Vírus 2017

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Profª: Alessandra Vieira

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Profª: Alessandra Vieira

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• Descobertos por Ivanovsky em 1892 ao estudar a doença do mosaico do tabaco;

• Ivanovsky filtrou um extrato de folhas do tabaco infectadas para isolar a bactéria, que para sua surpresa “passou” pelo filtro;

• Com o avanço do microscópio, na década de 50 foi verificado que os vírus eram diferentes de bactérias e outros seres

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São entidades acelulares;

Consiste em material genético (DNA ou RNA) e Capsídeo (maioria formados por proteínas);

São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, só conseguem reproduzir dentro de uma célula hospedeira;

Não possuem metabolismo próprio;

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Entre as hipóteses sobre o surgimento dos vírus podemos citar três principais:

Derivaram de pequenos seres unicelulares que parasitavam células maiores. Durante a evolução teriam perdido todos os genes que não fossem estritamente fundamentais ao parasitismo.

Surgiram de fragmentos de material genético (DNA ou RNA) derivado de genes de outros organismos.

Teriam evoluído das estruturas pré-célulares formadas por ácidos nucleicos e proteína, assim como as próprias células, que podiam se autorreplicar.

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São considerados sistemas biológicos, por apresentar ácidos nucleicos e utilizar o mesmo sistema de codificação genética dos outros seres vivos;

A combinação do ácido nucleico e do capsídeo, chama –se Nucleocapsídeo viral;

Alguns vírus possuem um envelope viral (membrana lipoproteica) que engloba o nucleocapsídeo que é obtido da célula hospedeira durante o processo de replicação. Esses vírus possuem proteínas específicas.

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Herpes;

Catapora ou Varicela

Mononucleose.

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ESTRUTURA DOS VÍRUS

Envelope

Capsídeo

Ácido Nucléico

Matriz Protéica

Nucleocapsídeo

Vírion = partícula viral completa e infecciosa

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A partícula viral completa recebe o nome de Vírion e este tem grande diversidade de formas e tamanhos.

Simetria Helicoidal: (o nucleocapsídeo é enrolado como uma espiral).

Exemplos: Mosaico do tabaco e raiva.

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Icosaedro (20 faces, cada uma com a forma de um triângulo equilátero );

Exemplos: Febre amarela, poliomielite, resfriados e bacteriófago.

Obs: o bacteriófago é um vírus que infecta bactérias.

Complexa

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Ciclo Lisogênico

O DNA do vírus se

incorpora no DNA de uma

célula mas não interfere

no metabolismo da célula

hospedeira, que continua

reproduzindo

normalmente,

transmitindo o DNA viral

às células descendentes.

Ciclo Lítico

O DNA viral passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira e a faz várias cópias que se transcrevem em RNAmvirais. Com essa reprodução exagerada ocorre uma lise ( destruição) na célula, liberando os novos vírus que podem infectar outras bactérias e assim sucessivamente.

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Parasitas específicos:

São parasitas altamente

específicos, capazes de só

parasitar um tipo de célula

, ou órgão, ou espécie.

Causam doenças com a

gripe, AIDS, caxumba,

sarampo, dengue,

catapora,hepatite,...

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Em alguns casos existem outras peculiaridades tais como a infecção pelo HIV. O RNA do vírus serve como um molde para a síntese de uma molécula de DNA mediada por uma enzima transcriptase reversa. A molécula de DNA, em seguida, permanece como parte do cromossomo da célula hospedeiro por período indeterminado, e, daí, codifica as moléculas de RNA mensageiro para a síntese de enzimas e de componentes virais.

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Com objetivo de “curar” certas doenças como a

diabetes, se tenta colocar um gene ou genes

saudáveis no vírus.

O vírus infecta a célula alvo que assimila gene

e começa a fabricar as proteínas ou hormônios

que faltam ao organismo.

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A transmissão do vírus pode ser vertical, ou seja, de mão para filho, ou horizontal, de uma pessoa para outra.

A taxa ou a velocidade de transmissão de infecções virais depende dos fatores como densidade populacional, número de indivíduos suscetíveis (os que não estão imune), qualidade dos cuidados com a saúde, entre outros.

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As abordagens mais eficazes para as doenças virais são as vacinas, que proporcionam imunidade preventiva à infecção, e as drogas antivirais, que interferem de forma seletiva na replicação viral.

Antibióticos causam efeitos tóxicos nas células hospedeiras.

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VACINAS x SOROS

Imunização ativa Imunização passiva

NOÇÕES DE IMUNOLOGIA

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Príon é um agente infeccioso que, assim como os vírus, é acelular, mas não possui ácidos nucleicos e é composto somente de proteína.

O processo de infecção por príons ocorre quando uma forma da proteína com conformação anormal, denominada príon “scrapie” entra em contato com a proteína príon celular, presente na membrana das células de uma variedade de tecidos de mamíferos.

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Curiosidades

Bem antes do câncer

Infecções e consumo excessivo de carne vermelha podem facilitar o surgimento de tumores

Carlos Fioravanti Edição Impressa 175 - Setembro 2010

Episódios banais da vida como um herpes labial ou os sábados de comilança na churrascaria podem ter sérias consequências décadas mais tarde. Infecções causadas por vírus, bactérias ou parasitas, tanto quanto o consumo elevado de carnes vermelhas, podem favorecer o desenvolvimento de tumores, às vezes por mecanismos ainda não conhecidos. O virologista alemão Harald zur Hausen fez esse alerta com a autoridade de quem descobriu a ligação entre a infecção causada pelo papiloma vírus humano (HPV) e o câncer de colo de útero e, por essa razão, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2008. Sua apresentação marcou o início do funcionamento do Centro Internacional de Pesquisa e Ensino (Cipe) do Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo, no dia 5 de agosto. [...]

http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4233&bd=1&pg=1&lg=