VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - UFPA · 2015. 2. 20. · VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Segundo o texto...
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Segundo o texto do Guia de Vigilância Epidemiológica, o atual Sistema Único de Saúde
(SUS) incorporou o SNVE (Serviço Nacional de Vigilância Epidemiológica), definindo em texto
legal (Lei nº 8.080/90) a vigilância como:
“um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com
a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e
controle das doenças ou agravos”.
Além de ampliar o conceito, as ações de vigilância epidemiológica passaram a ser
operacionalizadas num contexto de profunda reorganização do sistema de saúde brasileiro,
caracterizado pela descentralização de responsabilidades e integralidade da prestação de
serviços.
Por sua vez, as profundas mudanças no perfil epidemiológico das populações, no qual se
observa declínio das taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e crescentes
aumentos das mortes por causas externas e doenças crônico-degenerativas têm propiciado a
discussão da incorporação de doenças e agravos não transmissíveis ao escopo de atividades da
vigilância epidemiológica.
Por propósito, a vigilância epidemiológica deve fornecer orientação técnica permanente para
os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de
controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica
ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se importante
instrumento para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde, bem
como a normatização das atividades técnicas correlatas.
Assim sendo, os indicadores epidemiológicos demonstram a realidade vivida no município
de Igarapé-Miri, em consequência dos seguintes fatores:
Crescimento demográfico desordenado;
Deficiência na infraestrutura de serviços de saneamento;
Desordenada atividade econômica;
Desemprego e a baixa renda da maioria da população;
Degradação ambiental;
Dificuldade de acesso e baixa oferta do serviço de saúde.
Tais fatores contribuem significativamente na exposição da população ao risco de
endemias, surtos epidêmicos e outras diversas enfermidades. Os indicadores epidemiológicos são
importantes para apoiar à gestão e análise da situação epidemiológica no município e assim
conhecer os problemas e possibilitar a busca de soluções. No exercício da sua função o gestor
necessita ter sempre à mão um conjunto de informações que subsidiem sua atuação.
Os indicadores em si e de forma isolada não configuram um diagnóstico, mas sua análise
possibilita que as equipes de saúde nos diversos níveis da SMS possam, a partir dessa
referência, produzir de forma rápida, uma síntese diagnóstica sobre a realidade epidemiológica,
assim como complementá-la se necessário, contribuindo para a superação dos problemas
identificados.
No município de Igarapé-Miri a Vigilância Epidemiológica é um dos componentes da
Vigilância em Saúde, sendo os demais: Vigilância Sanitária, Saneamento Ambiental, Imunização e
Endemias.
Para uma melhor dinâmica das atividades pertinentes, a Vigilância Epidemiológica, no
município de Igarapé-Miri, foi dividida na forma abaixo:
RECEPÇÃO (ATENDIMENTO AOS PACIENTES)
- Número de funcionários: 02
- Atividades executadas: Agendamento de exames, preenchimento das Fichas de
Notificação de Agravos do Sinan, preenchimento de formulário de exames de gestantes (pré-
natal), orientação aos pacientes sobre procedimentos para coleta, entrega de resultados de
exames, etc.
SALA DE COLETA/LABORATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO (LABEP)
- Número de funcionários: 03
- Atividades executadas: Coleta de material (sangue, linfa, raspado de pele, secreção
vaginal e uretral), recebimento de materiais (escarro, fezes), execução de procedimentos para
separação de material biológico (soro), análise de material biológico, diagnóstico dos materiais
analisados. Os funcionários deste seguimento também executam coletas externas de materiais
(de pacientes internados nos HMS e HAR, de pacientes de busca ativa nas residências, quando
da execução de ações intersetoriais e quando da notificação por parte dos ACS nas localidades).
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SALA DA COORDENAÇÃO)
- Número de funcionários: 05
- Atividades executadas: Coleta de dados (fichas de notificação e demais formulários)
nas unidades de saúde; processamento dos dados coletados (inserção de dados nos sistemas de
informação); análise e interpretação dos dados processados; digitação dos resultados de exames
efetuados no LABEP; envio de material (sorologia) para diagnóstico de agravos ao LACEN
(Laboratório Central do Estado); emissão de resultados de exames por meio do Sistema GAL;
investigação epidemiológica e encerramento dos casos notificados; envio do Teste do Pezinho ao
LAPAD/UEPA; agendamento de exames, consultas e acompanhamento para pacientes
portadores de doenças de notificação (agravos); emissão de D.O. e DNV para óbitos e
nascimentos ocorridos no domicilio, busca ativa de comunicantes de pacientes com resultado
positivo, investigação de óbitos: por causa mal definida, infantis e maternos.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Sistemas de Informação em Saúde (SIS) são um conjunto de mecanismos organizados de
coleta, processamento, análise e transmissão da informação com a finalidade de contribuir para o
planejamento, a organização e avaliação de serviços de saúde, assim como subsidiar a
formulação e implementação de ações e planos de saúde.
De acordo com a concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos principais
objetivos dos Sistemas de Informação em Saúde é possibilitar a análise da situação de saúde no
nível local, tendo como referência regiões homogêneas. Neste contexto, é necessário superar a
tendência à centralização, passando o nível local a ser responsável não apenas por prover o
sistema de informação em saúde com dados, mas também por sua organização e gestão,
incluindo a análise de dados de forma a gerar informações mais apropriadas para o planejamento
das ações em saúde.
A informação é instrumento essencial para a tomada de decisões, ferramenta
imprescindível à Vigilância Epidemiológica, por ser o fator desencadeador do processo
“informação-decisão-ação”.
Entre os sistemas nacionais de informação em saúde existentes, alguns se destacam em
razão de sua maior relevância para a vigilância epidemiológica: o Sinan, o SIM e o Sinasc.
No Setor de Vigilância Epidemiológica de Igarapé-Miri, trabalhamos com os seguintes
sistemas de informação, que são instrumentos importantes à obtenção de dados para a
formulação dos indicadores epidemiológicos:
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN)
O Sinan é o mais importante sistema para a vigilância epidemiológica e foi desenvolvido
entre 1990 e 1993, tendo como objetivo coletar e processar dados sobre agravos de notificação
em todo o território nacional, desde o nível local até o nacional. O sistema é alimentado,
principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos constantes da lista
nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir
outros problemas de saúde de importância regional.
A entrada de dados é feita a partir de formulários padronizados, destacando-se a Ficha
Individual de Notificação (FIN) e Ficha Individual de Investigação (FII).
A FIN é preenchida para cada paciente suspeito de doença ou agravo de notificação
compulsória, e encaminhada pelas unidades assistenciais aos serviços responsáveis pela
informação e/ou vigilância epidemiológica. A FIN também é utilizada para a notificação negativa e
notificação de surtos.
A notificação negativa é a notificação da não-ocorrência de doenças de notificação
compulsória e é um importante elemento na avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica,
pois permite diferenciar situações em que os profissionais e o sistema de vigilância de uma
determinada área estão alerta para a ocorrência de tais eventos, mas eles não ocorreram,
daquelas em que a notificação não é feita apesar de o agravo ter ocorrido.
Sistemas de Informação
A FII é um formulário de investigação de casos para obtenção de informação mais
detalhada. São formulários específicos para cada tipo de agravo, cujo objetivo é a obtenção de
dados que possibilitam a identificação da fonte de infecção e dos mecanismos de transmissão da
doença. Além dessas fichas, o sistema também inclui planilha e boletim de acompanhamento de
surtos, e os boletins de acompanhamento de hanseníase e tuberculose. Atualmente o SINAN já
está na Versão 4.0, Patch 4.2, utilizando-se da nomenclatura de SINAN NET..
SISTEMA INFORMAÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – MONITORAMENTO
DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS (SIVEP-MDDA)
Sistema de informação que permite o monitoramento das doenças diarreicas agudas, com
inserção da quantidade de casos e também dos tratamentos aplicados.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM)
O SIM foi criado em 1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em 1991,
dispondo de dados informatizados a partir de 1979. Seu instrumento padronizado de coleta de
dados é a Declaração de Óbito (DO). O preenchimento da DO deve ser realizado exclusivamente
por médicos, exceto em locais onde não existam, situação na qual poderá ser preenchida por
agentes da Vigilância Epidemiológica, assinada por duas testemunhas. A obrigatoriedade de seu
preenchimento, para todo óbito ocorrido, é determinada pela Lei Federal n° 6.015/73. Em tese,
nenhum sepultamento deveria ocorrer sem prévia emissão da DO. Mas, na prática, sabe-se da
ocorrência de sepultamentos irregulares, em cemitérios clandestinos (e eventualmente mesmo em
cemitérios oficiais), o que afeta o conhecimento do real perfil de mortalidade. A análise dos dados
do SIM permite a construção de importantes indicadores para o delineamento do perfil de saúde
de uma região.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC)
Implantado oficialmente em 1990, o Sinasc inclui dados sobre gravidez, parto e condições
da criança ao nascer. O seu documento básico é a declaração de nascidos vivos (DNV),
padronizada nacionalmente.
A utilização dos dados deste sistema para o planejamento e tomada de decisões nas três
esferas de governo ainda é incipiente. Na maioria das vezes, como denominador para o cálculo de
taxas como as de mortalidade infantil e materna, por exemplo. Apesar disso, alguns indicadores
vêm sendo propostos − a grande maioria voltada à avaliação de risco da mortalidade infantil e a
qualidade da rede de atenção à gravidez e ao parto. Entre os indicadores de interesse para a
atenção à saúde materno-infantil, são imprescindíveis as informações contidas na DNV: proporção
de nascidos vivos de baixo peso, proporção de nascimentos prematuros, proporção de partos
hospitalares, proporção de nascidos vivos por faixa etária da mãe, número de consultas pré-natal
realizadas para cada nascido vivo, dentre outros.
GERENCIADOR DE AMBIENTE LABORATORIAL (GAL)
O GAL é um sistema de gestão de laboratórios públicos e tem o objetivo de informatizar a
rede de laboratórios dos estados visando a descentralização dos pedidos de exames, a
rastreabilidade das amostras enviadas, o processo analítico, a notificação ao Sistema Nacional de
Agravos de Notificação (SINAN), a emissão de laudos em tempo real e a disponibilidade dos
indicadores epidemiológicos as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e ao Ministério da
Saúde.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO LABORATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO - SILABEP
Sistema de Informação criado para a emissão de resultados de exames executados no
LABEP, tais como: VDRL, Secreção Vaginal e Uretral, Exames de Pré-Natal (Hbsag, Hiv,
Toxoplasmose, e de testes rápidos de Leishmaniose Visceral, HIV.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO LABORATORIAL DE TUBERCULOSE - SILTB
Sistema que permite tanto o armazenamento dos dados de casos de tuberculose
registrados no “Livro de Registro de Baciloscopia e de Cultura para Diagnóstico e Controle da
Tuberculose” dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) e Unidades Laboratoriais,
bem como a avaliação da qualidade dos exames realizados.
Alguns sistemas de informação foram desmembrados da Vigilância Epidemiológica para as
demais coordenações com o intuito de um melhor gerenciamento de informações. São eles:
IMUNIZAÇÃO (SI-API, SI-EDI); ENDEMIAS (SIVEP-MALÁRIA, SISFAD, SISLOC).
FLUXOGRAMA DE COLETA E ENVIO DE DADOS DO SINAN NET
UNIDADE
BÁSICA DE
SAÚDE
CENTRO DE
ESPECIALIDADE HOSPITAIS
UNIDADES DE
SAÚDE (PSF´s)
FICHAS INDIVIDUAIS DOS AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA DE
IGARAPÉ-MIRI
6ª REGIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIGITAÇÃO DAS
NOTIFICAÇÕES NO
SINAN NET
INVESTIGAÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES
A população sob vigilância corresponde a todas as pessoas residentes no país. Cada
município deve notificar casos detectados em sua área de abrangência, sejam eles residentes ou
não nesse município.
As unidades notificantes são, geralmente, aquelas que prestam atendimento ao Sistema
Único de Saúde, incluindo as Unidades Básicas de Saúde/Unidades de Saúde da Família. Os
profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e
estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino, têm a obrigação de comunicar aos
gestores do Sistema Único de Saúde a ocorrência de casos suspeito/confirmados dos agravos
listados na LNDC.
As unidades notificantes enviam semanalmente as fichas de notificação/investigação à
Vigilância Epidemiológica, que envia os arquivos de transferência de dados, pelo menos uma vez
por semana, à regional de saúde (6ªRegional / Barcarena). Os municípios que não têm implantado
o processamento eletrônico de dados pelo Sinan encaminham as fichas de
notificação/investigação e seguem o mesmo fluxo descrito anteriormente. A SES envia os dados
para o Ministério da Saúde, por meio eletrônico, pelo menos uma vez por semana.
Dentro das prioridades da Vigilância Epidemiológica, destaca-se o controle de doenças de
notificação compulsória, onde se encontram agravos agudos e crônicos.
Tabela 1. Número de agravos notificados e confirmados por ano
AGRAVOS 2008 2009 2010 2011 2012 2013
N C N C N C N C N C N C
ACIDENTES P/ ANIMAIS PEÇONHENTOS
66 66 35 35 55 55 48 48 56 56 57 57
ATENDIMENTO ANTI-RÁBICO 202 202 290 290 323 323 258 258 236 236 327 327
CÓLERA 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0
COQUELUCHE 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
DENGUE 97 1 24 5 48 22 71 25 94 15 61 25
DOENÇA DE CHAGAS 24 0 71 1 81 9 266 15 145 5 176 5
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 0 0 8 0 8 0 3 0 4 0 1 0
FEBRE AMARELA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
FEBRE TIFÓIDE 10 0 26 1 16 0 20 0 7 0 9 0
GESTANTE HIV 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
INTOXICAÇÃO EXÓGENA 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
HANSENÍASE 43 43 54 54 32 32 32 32 36 36 35 35
HEPATITES VIRAIS 24 0 37 6 41 14 69 9 120 13 74 4
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
20 20 23 23 5 5 24 24 41 41 35 35
LEISHMANIOSE VISCERAL 43 9 85 15 111 26 141 19 80 13 85 15
LEPTOSPIROSE 1 0 0 0 6 0 10 4 10 2 7 1
MENINGITE 2 0 0 0 0 0 6 1 9 3 4 3
ROTAVÍRUS 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0
SÍFILIS EM ADULTOS 7 7 11 11 12 12 10 10 12 12 8 8
SIFILIS EM GESTANTE 8 8 13 13 8 8 5 5 7 7 6 6
TUBERCULOSE 11 11 23 23 11 11 7 7 10 10 12 12
VIOLÊNCIA DOM., SEXUAL E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2
TOTAIS............... 559 367 702 479 757 517 970 457 871 449 900 536
TOTAL GERAL..... 4.759 2.005
Fonte: SINAN
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NOTIFICADOS 559 702 757 970 871 900
CONFIRMADOS 367 479 517 457 449 536
559
702 757
970
871 900
367
479 517
457 449
536
0
200
400
600
800
1000
1200
CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
0 100 200 300 400 500 600
2008
2009
2010
2011
2012
2013
339
345
362
503
427
468
220
358
375
454
425
425
2008 2009 2010 2011 2012 2013
ZONA RURAL 220 358 375 454 425 425
ZONA URBANA 339 345 362 503 427 468
CASOS NOTIFICADOS SEGUNDO ZONA DE RESIDÊNCIA
EXAME POSITIVOS NEGATIVOS TOTAL REPETIÇÕES
HIV (TESTE RÁPIDO) 00 350 350 02
HIV SOROLOGIA 01 15 16 06
MICOLOGICO 15 14 29 00
ESCARRO 00 00 104 03
LINFA 04 30 34 01
L. T. A. 15 12 27 00
DOENÇA DE CHAGAS
04 176 180 00
LEISH. VISCERAL 07 25 32 01
DENGUE 24 26 50 00
DOENÇAS EXANT. 00 01 01 00
HEPATITES VIRAIS 04 29 33 00
FEBRE TIFOIDE 01 01 02 00
LEPTOSPIROSE 01 01 02 00
TOTAL....... 76 680 860 13
EXAME COLETAS
VDRL 445
SECREÇÃO VAGINAL 613
TOXOPLAMOSE 310
SECREÇÃO URETRAL 13
HEPATITE (HBSAG) 334
HIV 241
PPD 03
TOTAL....... 1.959
COLETA DE MATERIAIS PELO LABORATÓRIO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA JANEIRO A DEZEMBRO/2013
ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS Agravo de interesse nacional, todo acidente por animal peçonhento atendido na unidade
de saúde deve ser notificado, independentemente de o paciente ter sido ou não submetido à soroterapia.
Existe uma ficha específica de investigação do Sinan que se constitui instrumento fundamental para o estabelecimento de normas de atenção ao paciente e distribuição de soros antipeçonhentos, de acordo com as características regionais na ocorrência dos acidentes.
0
20
40
60
8065
35 55 48 56 57
CASOS NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
2008 65
2009 35
2010 55
2011 48
2012 56
2013 57
ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
0
10
20
30
40
50
60
2008 2009 2010 2011 2012 2013
SERPENTE 57 35 48 37 47 52
ARANHA 2 0 2 5 2 3
ESCORPIÃO 7 0 5 6 7 2
OUTROS 0 0 0 0 2 0
57
35
48
37
47 52
2 0 2 5
2 3 7
0 5 6 7
2 0 0 0 0 2 0
Tipo de acidente
ATENDIMENTO ANTI-RÁBICO HUMANO
A raiva humana é uma das doenças infecciosas mais antigas e letais que acompanham a
trajetória humana. É uma zoonose viral transmitida somente por mamíferos, geralmente apresenta
100 % de letalidade (somente três casos de cura no mundo).
Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme
avaliação, receber vacinação ou soro-vacinação ou, ainda, acompanhamento durante o período
de observação animal.
Todo caso humano suspeito de raiva é de notificação individual, compulsória e imediata
aos níveis municipal, estadual e federal.
2008
202
2009
290 2010
323
2011
258
2012
236
2013
327
NOTIFICADOS / CONFIRMADOS
200820092010201120122013
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Canina 168 245 277 223 177 251
Felina 11 14 16 12 20 15
Quiróptera (morcego) 6 20 18 13 24 45
Primata (macaco) 16 10 11 7 12 10
Herbívoro Doméstico 0 0 0 0 0 2
Outra 1 1 1 3 2 4
ESPÉCIE DE ANIMAL AGRESSOR
DENGUE
Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como
se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou
síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o
ser humano e constitui sério problema de saúde pública no mundo.
Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio
ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito
vetor.
Fonte: Sinan
Observamos que houve um aumento no que se refere à detecção da positividade dos
casos notificados evidenciando uma melhora na triagem dos pacientes.
Fonte: Sinan
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NOTIFICADOS 97 24 48 71 94 61
CONFIRMADOS 1 5 22 25 15 25
1 5 22 25 15 25
97
24
48
71 94
61
0
20
40
60
80
100
120
DENGUE - CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
0
2
4
6
8
10
12
20082009
20102011
20122013
0 1
1
8
5
7
0 1
0
8
2
6
0
2
0
5
2
8
1
0
4
1 2
3
0 0
1
0 1
0
0 1
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 1
0 1
0 0
2 2
1
0
0 0
11
0 0
0
0 0
4
0 0
0
CASOS POSITIVOS POR MÊS X ANO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Podemos observar que o período de maior positividade, em nosso município, apresenta-se
entre os meses de novembro a abril.
DOENÇA DE CHAGAS AGUDA
Doença infecciosa, causada por protozooário flagelado, de curso clínico crônico, que se
caracteriza por fase inicial aguda, com sinais ou sintomas quase sempre inespecíficos, quando
presentes, e que pode evoluir para a fase crônica, com comprometimento cardíaco (cardiopatia
chagásica) ou digestivo (megaesôfago e megacólon). Outras manifestações clínicas são bastante
raras, como a meningoencefalite chagásica.
Fonte: Sinan
Fonte: Sinan
0
50
100
150
200
250
300
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CONFIRMADOS 0 1 9 15 5 5
NOTIFICADOS 24 71 81 266 145 176
0 1 9 15 5 5
24 71 81
266
145 176
DOENÇA DE CHAGAS CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
0 2 4 6 8 10
2008
2009
2010
2011
2012
2013
0
0
6 5
0
1
0
1
3 10
5
4
2008 2009 2010 2011 2012 2013
ZONA RURAL 0 1 3 10 5 4
ZONA URBANA 0 0 6 5 0 1
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Patologia infectocontagiosa que se acompanha de quadro cutâneo determinado pela ação
direta do micro-organismo ou por seus produtos tóxicos. Dentre as doenças exantemáticas
existentes destacamos aqui:
RUBÉOLA - É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta
contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância
epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e malformações congênitas como
cardiopatias, catarata e surdez, denominada síndrome da rubéola congênita (SRC) quando a
infecção ocorre durante a gestação.
SARAMPO - É uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e
extremamente contagiosa. A viremia causada pela infecção provoca uma vasculite generalizada,
responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas, inclusive pelas perdas
consideráveis de eletrólitos e proteínas, gerando o quadro espoliante característico da infecção.
Além disso, as complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo,
particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano.
FEBRE AMARELA
Doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores, que possui dois ciclos
epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior importância epidemiológica,
por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas.
0
5
10
2008 2009 2010 20112012
2013
0 0 0 0 0 0
0
8 8 3 4
1
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CONFIRMADOS 0 0 0 0 0 0
NOTIFICADOS 0 8 8 3 4 1
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
0
0,5
1
2008 2009 2010 2011 2012 2013
0 0 0 0 0 0
1
0 0 0 0 0 NOTIFICADOS
CONFIRMADOS
FEBRE TIFÓIDE
Doença bacteriana aguda, de distribuição mundial, associada a baixos níveis
socioeconômicos, principalmente, com situações de precárias condições de saneamento, higiene
pessoal e ambiental. Com tais características, praticamente encontra-se eliminada em países
onde estes problemas foram superados. No Brasil, a febre tifóide ocorre sob a forma endêmica,
com superposição de epidemias, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, refletindo as
condições de vida de suas populações.
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NOTIFICADOS 10 26 16 20 7 9
CONFIRMADOS 0 1 0 0 0 0
10
26
16
20
7 9
0 1
0 0 0 0 0
5
10
15
20
25
30
FEBRE TIFÓIDE CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
HANSENÍASE
Doença crônica granulamatosa, proveniente de infecção causada pelo
Mycobacteriumleprae. Este bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta
infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade), propriedades estas que não
são função apenas de suas características intrínsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua
relação com o hospedeiro e grau de endemicidade do meio, entre outros. O domicílio é apontado
como importante espaço de transmissão da doença, embora ainda existam lacunas de
conhecimento quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente aqueles
relacionados ao ambiente social. O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente
relacionado ao poder imunogênico do Mycobacterium leprae. A hanseníase parece ser uma das
mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e
procedem da Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença. A
melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram
significativamente esse quadro e, hoje, a hanseníase tem tratamento e cura.
A hanseníase é doença de notificação compulsória em todo o território nacional, sendo
objeto de atuação na saúde pública devido à sua magnitude, e potencial incapacitante e por
acometer a faixa etária economicamente ativa. Seu potencial incapacitante deve ser combatido
com PQT/OMS adequada e instituição de técnicas de prevenção de incapacidades.
No Brasil, apesar da redução na taxa de prevalência observada, de 19 para 4,52 doentes
em cada 10 mil habitantes, no período de 1985 a 2003, a hanseníase ainda constitui problema de
saúde pública que exige uma vigilância resolutiva. Desde 1985, o país vem reestruturando suas
ações voltadas para este problema. Em 1999, ratificou o compromisso de eliminar a hanseníase
até 2005, quando se objetiva alcançar o índice nacional de menos de um doente em cada 10 mil
habitantes e, até 2010, sustentar os níveis de eliminação nos estados e conquistá-los em cada
município.
2008 43
2009 54
2010 32
2011 32
2012 36
2013 35
HANSENÍASE CASOS NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
2008
2009
2010
2011
2012
2013
0
5
10
15
20
25
30
35
2008 2009 2010 2011 2012 2013
PB 18 23 11 11 12 11
MB 25 31 21 21 24 24
18
23
11 11 12 11
25
31
21 21 24 24
HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
HEPATITES VIRAIS
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com
tropismo primário pelo fígado, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e
laboratoriais distintas.
A distribuição das hepatites virais é universal, sendo que a magnitude varia de região para
região, de acordo com os diferentes agentes etiológicos. No Brasil, esta variação também ocorre.
As hepatites virais têm grande importância para a saúde pública e para o individuo, pelo
número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e
crônicas.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CURA 36 43 32 29 29 3
TRANSF. MESMOMUNICIPIO
3 5 0 2 1 1
TRANSF. OUTROMUNICIPIO
1 1 0 0 1 0
ÓBITO 2 0 0 0 0 1
ABANDONO 1 5 0 1 1 0
EM TRATAMENTO 0 0 0 0 4 30
36
43
32 29 29
3 3
5
0 2 1 1 1 1 0 0 1 0
2 0 0 0 0 1 1
5
0 1 1 0 0 0 0 0
4
30
HANSENÍASE TIPO DE SAÍDA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A leishmaniose tegumentar americana – LTA é uma doença infecciosa, não-contagiosa,
causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e
mucosas; é primariamente uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o homem, o
qual pode ser envolvido secundariamente.
É de extrema importância tratar e acompanhar os casos confirmados e conhecer a
evolução clínica dos mesmos, conforme normas técnicas, visando reduzir a forma grave da
doença (forma mucosa) e evitar deformidades.
0
50
100
150
2008 2009 20102011
20122013
0 6 14 9 13
4
24 37 41 69 120
74
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CONFIRMADOS 0 6 14 9 13 4
NOTIFICADOS 24 37 41 69 120 74
HEPATITES VIRAIS CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS
0
2
4
6
8
10
12
14
2008 2009 2010 2011 2012 2013
HEPATITE A 0 5 11 7 13 4
HEPATITE B 0 0 3 1 0 0
HEPATITE C 0 1 0 1 0 0
0
5
11
7
13
4
0 0
3 1
0 0 0 1 0
1 0 0
HEPATITES VIRAIS CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA X ANO
LEISHMANIOSE VISCERAL
A Leishmaniose Visceral (LV) foi primariamente uma zoonose, caracterizada como doença
de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de
médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas
do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica.
É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de
peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir
para óbito em mais de 90% dos casos.
2008 20
2009 23
2010 5
2011 24
2012 41
2013 35
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA CASOS NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ZONA URBANA
ZONA RURAL0
5
10
15
20
25
2008 20092010
20112012
2013
7 8
3 8
19
12
13 15
2
16
22 23
2008 2009 2010 2011 2012 2013
ZONA URBANA 7 8 3 8 19 12
ZONA RURAL 13 15 2 16 22 23
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA CASOS - ZONA RURAL X ZONA URBANA
LEPTOSPIROSE É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um
processo inaparente até formas graves. Trata-se de zoonose de grande importância social e
econômica por apresentar elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e
perdas de dias de trabalho, bem como por sua letalidade, que pode chegar a até 40% dos casos
mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e
alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência
do agente causal no ambiente, facilitando a eclosão de surtos.
Algumas profissões facilitam o contato com as leptospiras, como trabalhadores em limpeza
e desentupimento de esgotos, garis, catadores de lixo, agricultores, veterinários, tratadores de
CONFIRMADOS
NOTIFICADOS0
50
100
150
2008 2009 2010 20112012
2013
9 15 26 33
13 15
43
85 111
141
80 85
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CONFIRMADOS 9 15 26 33 13 15
NOTIFICADOS 43 85 111 141 80 85
0
5
10
15
20
25
30
2008 2009 2010 2011 2012 2013
ZONA URBANA 0 2 7 6 5 6
ZONA RURAL 9 13 19 27 8 27
0 2
7 6 5 6 9
13
19
27
8
27
animais, pescadores, magarefes, laboratoristas, militares e bombeiros, dentre outras. Contudo, em
nosso meio, a maior parte dos casos ainda ocorre entre pessoas que habitam ou trabalham em
locais com más condições de saneamento e expostos à urina de roedores.
SÍFILIS
A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de
agudização e períodos de latência. A sífilis adquirida é uma doença de transmissão
predominantemente sexual e aproximadamente um terço dos indivíduos expostos a um parceiro
sexual com sífilis adquirirá a doença.
A sífilis congênita é consequente à infecção do feto pelo Treponema pallidum, por via
placentária, em qualquer momento da gestação. Sua ocorrência evidencia falhas dos serviços de
saúde, particularmente da atenção ao pré-natal, pois o diagnóstico precoce e tratamento da
gestante são medidas relativamente simples e bastante eficazes na prevenção desta forma da
doença. A taxa de óbito (aborto, natimorto, óbito neonatal precoce) é elevada, estimada de 25% a
40% dos casos.
0
5
10
2008 2009 2010 2011 20122013
0 0 0
4
2 1
1 0
6
10 10
7
2008 2009 2010 2011 2012 2013
CONFIRMADOS 0 0 0 4 2 1
NOTIFICADOS 1 0 6 10 10 7
LEPTOSPIROSE CASOS NOTIFICADOS X CONFIRMADOS
TUBERCULOSE
A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil que, juntamente com outros 21
países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais da doença. Estima-se que cerca de
um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, sob risco,
portanto, de desenvolver a enfermidade.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. A fala, o
espirro e, principalmente, a tosse de um doente de tuberculose pulmonar bacilífera lança no ar
gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo. As gotículas mais pesadas
depositam-se rapidamente no solo, enquanto que as mais leves podem permanecer em
suspensão por diversas horas. Somente os núcleos secos das gotículas (núcleo de Wells), com
diâmetro de até 5μ e com 1 a 2 bacilos em suspensão, podem atingir os bronquíolos e alvéolos e
aí iniciar sua multiplicação. Em sua maioria, as gotículas médias são retidas pela mucosa do trato
7
11
12 10
12
8
SÍFILIS EM ADULTOS NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
2008 2009
2010 2011
2012 2013
2008 8
2009 13
2010 8
2011 5
2012 7
2013 6
SÍFILIS EM GESTANTES NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
200820092010201120122013
respiratório superior e removidas dos brônquios através do mecanismo mucociliar. Os bacilos
assim removidos são deglutidos, inativados pelo suco gástrico e eliminados nas fezes. Os bacilos
que se depositam nas roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersarão em
aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença.
2008 11
2009 23
2010 11
2011 7
2012 10
2013 12
TUBERCULOSE CASOS NOTIFICADOS/CONFIRMADOS
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2008 209
2009 244
2010 252
2011 258
2012 237
2013 262
ÓBITOS - NÚMERO ABSOLUTO
2008 2009
2010 2011
2012 2013
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2008 2009 2010 2011 2012 2013
HOSPITAL 130 133 149 144 122 143
DOMÍCILIO 51 84 75 81 82 64
VIA PÚBLICA 15 19 20 21 23 39
OUTROS 13 8 8 12 10 16
130 133 149 144
122
143
51
84 75 81 82
64
15 19 20 21 23 39
13 8 8 12 10 16
ÓBITO POR LOCAL DE OCORRÊNCIA
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2008 2009 2010 2011 2012 2013
MASCULINO 124 151 158 154 133 166
FEMININO 85 93 94 104 104 96
124
151 158 154
133
166
85 93 94
104 104 96
ÓBITOS POR SEXO
FETAL
INFANTIL (0…
1 ANO E +0
50
100
150
200
250
20082009
20102011
20122013
15 20 16
11 14
17
25 17 23
17 20
23
169 207 213 230
203 222
2008 2009 2010 2011 2012 2013
FETAL 15 20 16 11 14 17
INFANTIL (0 A -1 ANO) 25 17 23 17 20 23
1 ANO E + 169 207 213 230 203 222
ÓBITOS POR TIPO
0
5
10
15
20
25
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NEONATAL PRECOCE 10 10 15 11 8 12
NEONATAL TARDIA 6 0 3 0 3 6
PÓS-NEONATAL 9 7 5 6 9 5
MORTALIDADE INFANTIL 25 17 23 17 20 23
10 10
15
11
8
12
6
0
3
0
3
6
9 7
5 6
9
5
25
17
23
17
20
23
0
5
10
15
20
25
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Nº ÓBITOS INFANTIS 25 17 23 17 20 23
TX. MORTALIDADE 19,14 13,19 17,14 12,01 16,56 19,49
25
17
23
17
20
23
19,14
13,19
17,14
12,01
16,56
19,49
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NEONATAL PRECOCE 16 10 18 11 11 18
TX. MORTALIDADE 12,25 7,75 13,41 7,77 9,1 15,25
16
10
18
11 11
18
12,25
7,75
13,41
7,77 9,1
15,25
0
1
2
3
4
5
6
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NEONATAL TARDIA 6 0 3 0 3 6
TX. MORTALIDADE 4,59 0,00 2,24 0,00 2,48 5,08
6
0
3
0
3
6
4,59
0,00
2,24
0,00
2,48
5,08
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2008 2009 2010 2011 2012 2013
PÓS-NEONATAL 9 7 5 6 9 5
TX. MORTALIDADE 6,89 5,43 3,73 4,24 7,45 4,24
9
7
5 6
9
5
6,89
5,43
3,73 4,24
7,45
4,24
0 2
4
1
2008 2009 2010
2011 2012 2013
CAUSA (CAP CID10) 2008 2009 2010 2011 2012 2013
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 10 6 10 14 5 12
II. Neoplasias (tumores) 17 19 18 27 17 14
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 0 1 2 0 1 1
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 3 2 3 10 11 6
V. Transtornos mentais e comportamentais 2 1 1 0 0 0
VI. Doenças do sistema nervoso 2 4 1 2 1 0
IX. Doenças do aparelho circulatório 35 31 38 52 28 32
X. Doenças do aparelho respiratório 13 11 16 21 19 21
XI. Doenças do aparelho digestivo 5 7 5 8 4 8
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1 0 0 0 0 0
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 0 0 0 2 0 0
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 2 4 5 10 2 3
XV. Gravidez parto e puerpério 0 2 5 2 1 0
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 28 28 30 21 22 34
XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 5 5 8 5 5 3
XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 55 88 74 43 80 70
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 31 34 36 41 41 58
Total................ 209 243 252 258 237 262
2008 1306
2009 1289
2010 1342
2011 1415
2012 1208
2013 1180
2008 2009 2010
2011 2012 2013
1205
1198
1247
1320
1125
1132
101
91
95
95
83
48
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2008 2009 2010 2011 2012 2013
DOMICÍLIO 101 91 95 95 83 48
HOSPITAL 1205 1198 1247 1320 1125 1132
NASCIDOS VIVOS POR LOCAL DE OCORRÊNCIA
2008 2009 2010 2011 2012 2013
NENHUMA 57 73 69 70 66 44
1-3 VEZES 286 213 163 146 145 117
4-6 VEZES 712 750 665 656 461 335
7 E + 240 242 436 540 536 684
NÃO INFORMADA 11 11 9 3 0 0
57 73 69 70 66 44
286 213 163 146 145 117
712 750
665 656
461
335 240 242
436
540 536
684
11 11 9 3 0 0 0
100
200
300
400
500
600
700
800
NASCIDOS VIVOS CONSULTAS PRÉ-NATAL
2008 2009 2010 2011 2012 2013
VAGINAL 840 692 706 734 514 600
CESÁRIO 466 597 636 679 694 580
840
692 706
734
514
600
466
597 636
679
694
580
0
150
300
450
600
750
900
NASCIDOS VIVOS TIPO DE PARTO
Nascidos Vivos - Brasil
FREQUÊNCIA POR ANO DO NASCIMENTO SEGUNDO PESO AO NASCER
Peso ao Nascer(6) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
0g a 999g 5 6 5 3 1 4 24
1000g a 1499g 8 4 12 13 4 7 48
1500g a 2499g 90 100 96 81 81 75 523
2500g a 2999g 350 381 299 379 286 269 1.964
3000g a 3999g 798 752 879 879 783 780 4.871
4000g e mais 50 40 48 57 53 45 293
ignorado 5 6 3 3 0 0 17
Total 1.306 1.289 1.342 1.415 1.208 1.180 7.740
MASCULINO
FEMININO0
100200300400500600700800
2008 2009 2010 20112012
2013
639 638 680 674
594 564
667 651 662 741
614 615
2008 2009 2010 2011 2012 2013
MASCULINO 639 638 680 674 594 564
FEMININO 667 651 662 741 614 615
NASCIDOS VIVOS - BRASIL
FREQUÊNCIA POR ANO DO NASCIMENTO SEGUNDO FX. ETÁRIA DETALHADA (MÃE)
Fx. Etária Detalhada 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
11 0 0 0 1 0 0 1
12 0 0 1 1 1 0 3
13 5 5 6 7 4 7 34
14 17 18 17 15 13 12 92
15 32 37 38 32 23 34 196
16 63 68 65 61 54 55 366
17 89 82 74 122 76 75 518
18 84 89 112 117 105 101 608
19 122 106 104 117 95 78 622
20 118 122 118 98 99 94 649
21 100 93 97 114 92 88 584
22 106 102 88 106 81 96 778
23 84 94 101 84 82 82 527
24 73 69 77 95 75 62 451
25 57 79 78 79 75 55 423
26 61 56 53 54 37 63 324
27 45 57 57 63 37 44 303
28 45 32 47 31 38 46 239
29 40 34 30 41 27 43 215
30 31 33 42 27 28 20 181
31 22 23 30 32 29 25 161
32 29 16 21 22 27 25 140
33 22 12 22 24 20 16 116
34 7 11 16 10 25 13 82
35 11 9 8 17 12 5 62
36 10 6 12 13 13 12 66
37 9 9 6 5 9 8 46
38 8 5 5 8 8 7 41
39 4 6 5 4 5 8 32
40 3 5 2 4 4 1 19
41 1 3 6 3 4 1 18
42 3 2 1 1 3 1 11
43 1 3 1 1 2 2 10
44 1 0 0 5 2 0 8
45 2 2 1 0 2 0 7
46 0 0 0 0 1 0 1
47 0 1 1 0 0 0 2
48 1 0 0 0 0 1 2
50 0 0 0 0 0 0 0
52 0 0 0 1 0 0 1
Total 1.306 1.289 1.342 1.415 1.208 1.180 7.740
Nascidos Vivos - Brasil
RESIDENTES EM IG.MIRI SEGUNDO MUNICÍPIO DE OCORRÊNCIA DO NASCIMENTO
Município Ocorrência 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
150010 Abaetetuba 0 6 22 27 29 21 105
150080 Ananindeua 0 0 0 0 1 0 1
150130 Barcarena 1 0 1 0 1 0 3
150140 Belém 114 51 87 90 127 78 547
150170 Bragança 1 0 0 0 0 0 1
150210 Cametá 4 5 1 2 3 1 16
150240 Castanhal 0 0 0 0 0 1 1
150330 Igarapé-Miri 1.183 1.225 1.230 1.292 1.045 1.077 7.052
150400 Limoeiro do Ajuru 1 0 1 3 2 0 7
150442 Marituba 1 0 0 1 0 1 3
150470 Moju 1 1 0 0 0 0 2
150520 Oeiras do Pará 0 0 0 0 0 0 0
150800 Tomé-Açu 0 0 0 0 0 1 1
172100 Palmas 0 1 0 0 0 0 0
Total 1.306 1.289 1.342 1.415 1.208 1.180 7.740
Nascidos Vivos - Brasil
NASCIDOS EM IGARAPÉ-MIRI SEGUNDO MUNICÍPIO RESIDÊNCIA
Município Residência 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
150010 Abaetetuba 2 3 12 16 23 42 98
150080 Ananindeua 0 0 0 0 1 1 2
150110 Bagre 0 0 0 0 0 0 0
150120 Baião 0 0 0 0 0 3 3
150130 Barcarena 0 0 0 2 4 3 9
150140 Belém 0 0 1 0 1 3 5
150210 Cametá 0 1 0 1 1 1 4
150330 Igarapé-Miri 1.291 1.280 1.316 1.388 1.156 1.104 7.535
150400 Limoeiro do Ajuru 0 0 1 1 0 2 4
150460 Mocajuba 1 0 0 0 1 0 2
150470 Moju 12 5 12 7 18 20 74
150580 Portel 0 0 0 0 1 0 1
150795 Tailândia 0 0 0 0 2 1 3
Total 1.306 1.289 1.342 1.415 1.208 1.180 7.740