Ventilação Mecanica

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Monitorização Respiratória Grupo: Andrey Alves Alba Meireles Desirée Louise Erick Pordeus Fernanda Carvalho Isaac Torres Jessica Cordeiro Pedro Freire

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Trabalho do 4º de medicina da UFPE sobre ventilação mecânica em anestesiologia

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Monitorização Respiratória

Grupo:Andrey Alves Alba MeirelesDesirée LouiseErick PordeusFernanda CarvalhoIsaac TorresJessica CordeiroPedro Freire

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Porque estudar monitorização respiratória?

• Ventilação e oxigenação inadequadas são as causas mais frequentes de complicações sérias em anestesia.

• Nos últimos anos uma gama imensa de aparelhagem nova surgiu (oximetria de pulso, capnógrafo, avaliação de funções musculares...)

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Como se dá a mecânica ventilatória espontânea?

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Ventilação Pulmonar• A atividade muscular causa mudanças no volume da cavidade torácica durante a respiração.

• Mudanças no volume da cavidade torácica causa mudanças nas pressões intrapulmonar e intrapleural, que permitem a movimentação do ar de região de alta pressão para região de baixa pressão.

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Falando-se em respiração mecânica...

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Falando-se em respiração mecânica...

Corrigir a hipoventilação

Melhorar a oxigenação e

transporte de O2

Reduzir o trabalho respiratório

Constataremos se: - A ventilação mecânica está fazendo seu

papel?- Que parâmetros eu posso identificar?

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Monitorizaçãoda oxigenação

• Hipoxemia grave não detectada

• Rotineiramente, gasometria arterial e oximetria de pulso

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Gasometria Arterial• Aparelhos para

gasometria arterial

• Três eletrodos: pH, PaCO2, PaO2

• Calcula bicarbonato, excesso de base, saturação arterial de oxigênio, hemoglobina e gradiente alveoloarterial

• Estabilizar o paciente 15 min (30min em paciente com DPOC)

• Coleta

• Erros na coleta e interferências no resultado

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Pressão Parcial de Oxigênio

• Grau de oxigenação do sangue

• Hipoxemia (PaO2 < 80mmHg)

• Diminuição da PaO2 com o avançar da idade

• Avalia capacidade de oxigenação do sangue arterial

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Saturação artéria de oxigênio

• Relação entre a oxi-hemoglobina e a hemoglobina total

• SaO2 normal (95 - 100%)

• SaO2 > 90% impossível prever PaO2

• PaO2 > 60mmHg SaO2 > 90%

• Avalia nível adequado de perfusão dos tecidos

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Saturação artéria de oxigênio

• Fatores que desviam a curva de dissociação para a direita

• Fatores que desviam a curva de dissociação para a esquerda

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Gradiente alveoloarterial de oxigênio

• Quantificar alterações nas trocas gasosas no pulmãoP (A - a) O2 = PAO2 - PaO2PAO2 = FiO2 (PB -PH2O) - (PaCO2/R)

Em que:

• PAO2 = pressão parcial de oxigênio alveolar;

• FiO2 = fração inspirada de oxigênio;

• R = quociente respiratório (relação entre produção de dióxido de carbono e consumode oxigênio, aproximadamente 0,8 em repouso);

• PB = pressão atmosférica;

• PH2O = pressão parcial de vapor de água;

• PaCO2 = pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial;

• PaO2 = pressão parcialde oxigênio no sangue arterial

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FiO2 de 21% 5-20mmHg

Valores > 20mmHg disfunção pulmonar

Hipoxemia com gradiente normal hipoventilação

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Oximetria de pulso

• Monitoração contínua não invasiva da saturação arterial

• Diferença no comprimento de ondas da O2-Hb e Hb

• Insensível em PaO2 elevado

• Situações que impedem a leiturabaixa perfusão periféricahipotermiamovimentação intensaluminosidade excessivapresença de esmalte nas unhas

• Precisão comprometida carboxi ou meta hemoglobina elevada

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FORMAS DE MONITORIZAÇÃO

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Formas de monitorização anestésica• Monitorização da Oxigenação:1. Avaliação da Oxigenação no Circuito Respiratório ( Analisador de Oxigênio )

2. Avaliação do Oxigênio junto as Vias Aéreas (Espectrômetro de massa, espectroscópio por luz infravermelha* )

3. Avaliação da Oxigenação no Sangue Arterial A. Invasiva: Gasometria arterial e Fluorescência óptica.B. Não invasiva: Monitorização transcutânea do oxigênio, Oximetria conjuntival,

Oximetria tecidual, Oximetria de pulso, saturação venosa mista.

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Oximetria de pulso• Método simples, não invasivo e acurado para monitorização contínua do oxigênio

que é liberado aos tecidos. • Vantagens: Calibração permanente e a rápida resposta às alterações da saturação de

oxigênio. • Método de rotina da monitorização da oxigenação durante a anestesia e em Unidade

de Terapia Intensiva, no adulto e na criança.• Baseia-se na lei de Lambert - Beer, a qual estabelece que a concentração de uma

substância pode ser determinada pela absorção luminosa (I) de uma luz incidente (Io), de intensidade conhecida, que atravessa a substância em um determinado comprimento de onda.

I = Io. exp- E x C x A

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Oximetria de pulso

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Como funciona?Emite dois comprimentos de onda luminosa diferentes:

Infravermelha (940nm) e vermelha (660nm).O sensor do oxímetro de pulso é formado por uma fonte de luz,

constituída de dois diodos emissores de luz (LEDs), e de um fotodetector, colocado no lado oposto do sensor. Este último recebe a luz proveniente dos sensores e detecta a diferença entre a luz que foi absorvida pelas moléculas de hemoglobina.

O sangue venoso tem maior absorção pela luz vermelha, enquanto que o sangue arterial absorve melhor o comprimento de onda da luz infravermelha, podendo-se, desta forma, determinar o teor de saturação da oxi-hemoglobina.

A freqüência cardíaca é calculada por medição do intervalo de tempo entre a detecção dos picos da forma de onda do infravermelho. O inverso desta medida é mostrado como freqüência cardíaca.

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Ainda ficou complicado? • A HbO2(Oxihemoglobina) absorve menos luz vermelha do que a Hb(Hemoglobina

reduzida), por causa de sua cor vermelha, estando a transmissão desta luz aumentada. Já com a luz infravermelha, o oposto é verdadeiro, ou seja, a HbO2 absorve mais luz do que a Hb. Por isso, durante cada ciclo cardíaco, a luz absorvida pelo leito vascular varia de forma cíclica: durante a diástole, a absorção é determinada pelo sangue venoso, tecidos, ossos e pigmentos; já durante a sístole, a absorção ocorre, principalmente, pela maior massa de sangue arteriolizado que flui pelo leito vascular. O oxímetro de pulso determina a diferença entre a absorção ocorrida durante a diástole e o pico de absorção durante a sístole, ou seja, realiza a leitura da oximetria de pulso (SpO2), que é uma boa estimativa da saturação arterial de oxigênio (SaO2).

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Monitorização da ventilação

• Exame Físico• Radiografia dos campos pulmonares• Monitorização das trocas gasosas:1. Capnometria2. Pressão Transcutânea de Co2

Monitorização da função

Mecânica Pulmonar (Espirometria)

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Capnometria• Capnometria é a medida da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada

(mmHg, kPa ou vol %)• Capnometria digital se refere aos valores máximos de CO2 expirado (PETCO2) e

mínimos na inspiração (PiCO2).• Capnografia é a representação gráfica da curva da pressão parcial do CO2 na mistura

gasosa expirada e inspirada, em relação ao tempo (capnograma).

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Formas de medição• Espectrofotometria por luz infravermelha, espectrometria de massa e

espectrofotometria Raman.• A maioria dos capnógrafos utiliza a espectrometria por luz infravermelha.• Ao passar através do gás, a luz infravermelha é absorvida pelas moléculas com

consumo de parte de sua energia. Nesse método é feita uma comparação entre a quantidade de energia infravermelha absorvida e o referencial zero (amostra sem CO2), sendo a curva e a concentração do gás mostradas instantaneamente. A absorção é feita por todos os gases com mais de dois átomos diferentes na molécula; o CO2 é absorvido pela luz infravermelha de comprimento de onda de 4.260 nm. Infelizmente o óxido nitroso também apresenta praticamente a mesma absorção da luz infravermelha, no mesmo comprimento de onda, e por isso o capnômetro tem que apresentar um sistema de compensação para isso.

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• Os capnômetros são classificados em aspirativos (sidestream) e não-aspirativos (mainstream).

• No aspirativo, uma amostra de gás é continuamente aspirada das vias aéreas através de um tubo coletor e transportada para o corpo do aparelho, onde será analisada.

• Já no não-aspirativo, o sensor de CO2 que contém a fonte de luz infravermelha e o fotodector é posicionado junto às vias aéreas, geralmente entre o tubo traqueal e o circuito respiratório; por isso, não há necessidade de se remover gás das vias aéreas, pois o CO2 será medido durante a passagem pelo sensor

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Fases do capnograma

a) linha basal inspiratória, b) linha ascendente do início da expiração, c) platô expiratório e d) linha descendente inspiratória. Indicação dos valores da pressão expirada final do CO2 (PETCO2) e pressão inspirada do CO2 (PiCO2)

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Mecanica ventilatória (Espirometria)• A medida dos volumes pulmonares pode ser bastante útil em pacientes na UTI ou na

Sala de Recuperação Pós Anestésica. • Medidas do volume corrente, da capacidade vital e do volume minuto dão

informações importantes sobre a ventilação do paciente. • Esses volumes podem ser medidos utilizando-se o espirômetro, o qual pode ser

incorporado ao ramo expiratório de sistema respiratório. • Os ventiladores de última geração já possuem pneumotacógrafos que realizam

medida contínua do volume corrente e do volume minuto, além de possuírem alarmes para valores fora da faixa de normalidade.

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• Em pacientes não intubados, a medida dos parâmetros ventilatórios não é facilmente obtida pelo espirômetro, pois requer o uso de intermediário, para ser colocado na boca do paciente, ou do auxílio de máscaras, além de ser necessária a colaboração do paciente. Por isso, essas medidas freqüentemente apresentam erros.

• Para contorná-los, foram desenvolvidos pletismógrafos que, através de bandas elásticas, colocadas ao redor do tórax e do abdome, são capazes de estimar o volume corrente, a freqüência respiratória, os tempos ins e expiratório, as alterações da capacidade residual funcional, bem como determinar a contribuição da caixa torácica e do abdome para as alterações dos volumes pulmonares

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Monitorização do sistema respiratório

Valores e curvas normais dos monitores

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OXIMETRIA DE PULSOMonitorização da oxigenação

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Oximetria de pulso

Dificuldade na avaliação dos valores absorvidos por se tratar de um líquido que flui de maneira pulsátil.

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Oximetria de pulso• Emitem, em uma extremidade, luz com dois comprimentos de onda

diferentes ( 600 nm, vermelha, e 940 nm, infravermelha ), que atravessam os tecidos e são transmitidos para a outra extremidade do , onde serão lidas.

• No trajeto pelo tecido, os dois comprimentos de onda são absorvidos pela oxi-hemoglobina e pela hemoglobina.

• Em razão da proporcionalidade de absorção de cada um dos comprimentos de onda emitidos, o aparelho calcula a porcentagem da hemoglobina do sangue arterial que se encontra saturada pelo oxigênio.

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Oximetria de pulso

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Oximetria de pulso

• Desoxiemoglobina absorve de forma máxima luz na faixa vermelha do espectro (600 a 750 nm), enquanto oxihemoglobina absorve na forma máxima na faixa infravermelha (850 a 1000 nm)

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Oximetria de pulso• A absorvência em relação a estes dois comprimentos de onda é utilizado

para estimar a saturação, o qual é derivado a partir da razão de oxihemoglobina para a soma de oxihemoglobina mais desoxiemoglobina

• Os fotodiodos são ligado e desligado várias centenas de vezes por segundo, de modo que a absorção de luz pela oxihemoglobina e deoxihemoglobina é gravado durante pulsátil e fluxo não pulsátil.

• Absorção durante o fluxo pulsátil relaciona-se com as características de sangue arterial mais tecido e o sangue venoso do fundo, enquanto que a absorção durante o fluxo não pulsátil é devido apenas para o tecido e o sangue venoso do fundo.

• A absorção em dois comprimentos de onda durante um fluxo pulsátil é dividido pela absorção durante o fluxo não pulsátil, e estas proporções são transmitidos a um algoritmo no microprocessador, para se obter um valor de saturação. O valor indicado é uma média calculada com base nos últimos três a seis segundos.

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Oximetria de pulso

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CAPNOGRAFIAMonitorização da ventilação

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Capnografia• No sistema infravermelho, um feixe de luz passa através do gás, a

luz absorve as moléculas consumindo parte da energia da mesma. • O sistema faz comparação entre a quantidade de energia

infravermelha absorvida e o referencial zero, mostrando instantaneamente a concentração do gás.

• O espectrômetro para uso médico utiliza analisador de gases, onde o gás é aspirado por poderoso vácuo, dentro do qual é bombardeado por feixe ionizante.

• Os íons são então expostos a campo eletrostático e a forte atração magnética define curvatura cujo raio representa a massa do íon.

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Capnografia• Os monitores de dióxido de carbono (CO2) vão medir a

concentração de gás, ou pressão parcial, usando uma das duas configurações: normal ou lateral.

• Dispositivos convencionais vão medir gás respiratório (neste caso CO2) diretamente a partir da via aérea, com o sensor localizado no adaptador das vias aéreas no centro do tubo endotraqueal - para pacientes intubados.

• Dispositivos de fluxo lateral vão medir gás respiratório via nasal ou cânula nasal-oral, aspirando uma pequena amostra do ar expirado através do tubo de cânula de um sensor localizado no interior do monitor - para pacientes intubados ou não.

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CapnografiaA capnograma consiste de quatro fases

• Fase 1 (ventilação do espaço morto, AB) representa o início da exalação, onde o espaço morto é eliminado da via aérea superior.

• Fase 2 (fase ascendente, BC) representa o rápido aumento da concentração de CO2 no fluxo de respiração como o CO2 a partir dos alvéolos atinge as vias aéreas superiores.

• Fase 3 (plateau alveolar, CD) representa a concentração de CO2 atingindo um nível uniforme em todo o fluxo de ar dos alvéolos com nariz. No ponto D, que ocorrem no final do planalto alveolar, representa a concentração máxima de CO2 no final da respiração tidal e é apropriadamente chamado o CO2 end-tidal (EtCO2). Este é o número que aparece no visor do monitor.

• Fase 4 (D-E) representa o ciclo inspiratório

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Capnografia

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Capnografia• Os pacientes com função pulmonar normal tem capnogramas

retangulares característicos e gradientes estreitas entre o alvéolo de CO2 (ou seja, EtCO2) e concentração de CO2 (PaCO2) de 0 a 5 mmHg (figura 1). Gás no espaço morto fisiológico é responsável por este gradiente normal.

• O gás alveolar (PACO2) é diluído por gás do espaço morto fisiológico, resultando em uma PETCO2 em média 3-5mmHg menor que a PACO2 e, portanto, que a PaCO2 em indivíduos normais. Essa diferença aumenta para 5-10mmHg durante a anestesia devido à vasodilatação provocada pelos anestésicos, que resulta em aumento da heterogeneidade V/Q.

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ESPIROMETRIAmonitorização da mecânica respiratória

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Espirometria

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Curva volume/tempo

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Curva fluxo/volume

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Escala para risco cirúrgico

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Classificação de risco cirúrgico• Baixo (0-3 pontos), com taxas de complicações de 6% e mortalidade de 2%;• Moderado (4-6 pontos), com taxas de complicações de 23% e mortalidade de

6%;• Alto (≥ 7 pontos), com taxas de complicações de 35% e mortalidade de 12%;

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

NA LINHA BASAL INSPIRATÓRIA- Reinalação de CO2- Alterações de aparelhagem

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

NA LINHA ASCENDENTE INSPIRATÓRIA- DPOC

- Crise asmática

- Obstrução mecânica ao escape de ar do aparelho

- Problemas com o tubo traqueal

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

NO PLATEAU EXPIRATÓRIO- Aumento da resistência expiratória, levando a:- Vazamento alveolar irregular- Contaminação da amostra com gás não alveolar- Diferenças na relação V/Q- Desaparecimento do plateau

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

NO PLATEAU EXPIRATÓRIO

- Movimentos respiratórios espontâneos- Oscilações cardiogênicas

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

NA FASE DESCENDENTE INSPIRATÓRIA

- Obstruções inspiratórias- Doenças pulmonares restritivas- Restrição à expansão torácica- (capnógrafo com tempo de resposta lento)

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

ELEVAÇÕES

Progressivas x Bruscas

Hipoventilação Administração de HCO3- Aumento do débito cardíaco Estados de hipermetabolismo (sepse, hipertermia) Desclampeamento vascular Liberação de torniquetes

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

REDUÇÕES Progressivas x Bruscas

Hiperventilação Parada cardiorrespiratória Hipertermia Embolia pulmonar maciça Hipoperfusão Desconexão do ventilador (vazamentos ou obstrução)

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ALTERAÇÕES NAS CURVAS DE MONITORIZAÇÃO

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Complicações da anestesia relacionadas ao sistema respiratório

1 - Laringoespamo2 - Broncoespamo3 - Broncoaspiração4 - Pneumotórax e derrame pleural

Índice de morbimortalidade: •7,6% a 10,6% durante o ato operatório•3,1% a 5,9% na sala de recuperação pós-anestésica

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Laringoespamo

•Reflexo de fechamento glóticoou ausência de inibição, de forma intensa e prolongada, impedindo passagem de ar para os pulmões

•Causa mais comum de obstrução de vias aéreas após a extubação traqueal

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PrevençãoA lidocaína a 2% por via tópica ou venosa (1 mg.kg-1) duranre a extubação traquealAnestesia transtraqueal da laringe quando se planeja intubar o paciente acordado

Ao extubar: 1) não estimular o paciente durante a extubação (técnica no touch) ; 2) retirar a cânula com o paciente completamente consciente, evitando fazê-lo entre o estado anestesiado e acordado; 3) evitar retirar a cânula no momento da tosse ou de apneia reflexa; 4) desinsuflar o balonete apenas no momento da extubação5) Uso de propofol e magnésio

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Tratamento-OXIGENIO A 100%-Aprofundar a anestesia (propofol ou sevoflurano)-Retirar o agente desencadeante-Succinilcolina e VPPI-IOT, Traqueostomia ou cricotireoidotomia

• Podem reverter o reflexo: nitroglicerina 4 μg.kg-1.min-1 e doxapram1,5 mg.kg-1 (potente estimulante dos centros respiratórios superiores)

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BroncoespasmoA maioria ocorre no pós operatório imediatoQuase a totalidade ocorre após anestesia geral com IOT

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Profilaxia: -A melhor medida é tratar o paciente afim de torná-lo assintomático-Valores de VEF1 e PFE normais ou o mais próximo possível do seu melhor valor prévio pessoal- ITR e cirurgia eletiva: postergar 2 a 3 semanas após a cura clínica

* Aerossois de anestésicos locais podem causar broncoconstricção (lidocaína e bupivacaína)

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Tratamento

-broncodilatadores (aminofilina 5mg/kg EV)-isoproterenol ou adrenalina-hidrocortisona (100mg EV)

EXTUBAÇÃO COM PACIENTE ANESTESIADO

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Broncoaspiração

- Complicação de baixa incidência porém devastadora

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Prevenção:- Jejum pré-operatório - Acidez gástrica e estímulo ao esvaziamento gástrico Drogas como antieméticos e bloqueadores da bomba de protóns estão indicados apenas em pacintes de risco

- Sonda nasogástrica- apenas em pacientes de risco - Manobra de Sellick: Realizada em pacientes com estômago cheio Aumenta o tônus do EEI

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- Correto posicionamento do paciente - dorso elevado 30º em relação ao restante do corpo evitará a regurgitação

- Previsão de Intubação Traqueal Difícil- Intubação com o paciente acordado é a forma mais segura Leve sedação: atropina ou escolpolamina, e realizar anestesia tópica na orofaringe com lidocaína spray (10%). Bloqueio do nervo glossofaríngeo e laríngeo superior pode ser útil

* Pode-se utilizar succinilcolina

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Tratamento• IOT e ventilação com O² a 100%• Ventilação com PEEP• Manter a hemodinamica• Broncodilatadores e corticoides se necessários

Antibiotico profilatico? NÃO

ATB: pneumonite aspirativa e falha na resolução do quadro 48h após a aspiração

Broncoscopia: pacientes sob suspeita de aspiração de material sólido que cause obstrução de vias aéreas

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Pneumotórax hipertensivo

Pneumotórax simples pode se transformar em

hipertensivo quando é instituída a ventilação mecânica com pressão

positiva.

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O pneumotórax hipertensivo é extremamente grave, podendo levar ao óbito, sendo considerado urgência cirúrgica.

Tratado com drenagem de tórax previamente à intubação orotraqueal e ventilação com pressão positiva.

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Hemotórax80% não precisa de intervenção cirúrgica , indicada apenas:

• Na presença de hipotensão arterial persistente à reposição volêmica,

•Sangramento superior a 300 ml.h-1por quatro horas •Hemorragia maciça contínua maior que 2000ml

• Hemotórax à esquerda com alargamento de mediastino

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Referências bibliográficas 1. UpToDate2. The New England Journal Of Medicine3. SAESP4. Guia de Anestesiologia e Medicina Intensiva