VANTAGENS COMPARATIVAS DO PARANÁ E DE SÃO … · vantagens comparativas do paranÁ e de sÃo...
Transcript of VANTAGENS COMPARATIVAS DO PARANÁ E DE SÃO … · vantagens comparativas do paranÁ e de sÃo...
VANTAGENS COMPARATIVAS DO PARANÁ E DE SÃO PAULO DE 1998 A 2013: APLICAÇÃO DA TEORIA CLÁSSICA DE COMÉRCIO
INTERNACIONAL
Hugo A. Murillo1 Valdelei P. Filho2
9. Comércio exterior paranaense Resumo
Este trabalho analisa o desempenho do comércio externo do Estado do Paraná e de São Paulo de forma a identificar o aproveitamento das vantagens comparativas no período de 1998 até 2013. São calculados os indicadores de: a) Vantagem Comparativa Revelada (Balassa, 1965,1977 e 1979); b) Contribuição do Saldo Comercial (Lafay, 1990) e; c) Taxa de Cobertura (Rocha & Leite, 2014). O Objetivo é identificar e comparar o desempenho dos setores produtivos onde os Estados mantiveram suas vantagens comparativas e observar se existem pontos fortes em ambas as economias.
O Paraná apresentou notavelmente vantagem comparativa em Objetos de arte, de coleção e antiguidades; Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria e Animais vivos e produtos do reino animal. São Paulo teve as suas principais vantagens comparativas em Armas e munições; suas partes e acessórios; Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcóolicos e vinagres, tabaco e seus sucedâneos manufaturados e Objetos de arte, de coleção e antiguidades.
Palavras-chaves: Vantagem Comparativa; Taxa de Cobertura; Contribuição do Saldo Comercial.
Abstract
This paper analyzes the performance of the external trade of the State of Paraná and
São Paulo in order to identify the exploitation of comparative advantage in the period 1998 to 2013. It’s calculated the indicators: a) Revealed Comparative Advantage (Balassa, 1965.1977 and 1979); b) Contribution of the Trade Balance (Lafay, 1990) and; c) Coverage Rate (Rock & Leite, 2014). The goal is to identify and compare the performance of the productive sectors where the States kept their comparative advantages and to observe if there are strengths in both economies.
The Paraná remarkably presented comparative advantage in Works of art, collectors' pieces and antiques; Wood charcoal wood; cork and articles thereof; articles of straw and plaiting materials and live animals and animal products. São Paulo had its main comparative advantages in Arms and ammunition; their parts and accessories; Prepared foodstuffs; beverages, spirits and vinegar, tobacco and their manufactured substitutes and Objects of art, collectibles and antiques.
Key-word: Comparative Advantage; Coverage Rate; Contribution of the Trade Balance.
1. Introdução
1 Docente do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: [email protected]. 2 Estudante de graduação do curso de Ciências Econômicas da UEM. E-mail: [email protected].
A economia paranaense se destaca na produção de cana-de-açúcar, soja, milho
mandioca, trigo, veículos automotores, alimentos e refino de petróleo. São Paulo é relevante
nacionalmente nos segmentos de metal-mecânica, sucroalcooleiro, automobilístico,
aeronáutica e de informática, limão, laranja e amendoim em casca.
O Paraná exportou principalmente para China, Argentina, Estados Unidos e
Alemanha. As importações advieram com destaque da Argentina, Nigéria, China e Alemanha.
Por outro lado, São Paulo vendeu mercadorias especialmente para EUA, Argentina, México,
Países Baixos (Holanda), Chile, Alemanha e Venezuela. As importações paulistas foram
realizadas, fundamentalmente dos Estados Unidos, Alemanha, China, Argentina e Japão no
período de 1998 a 2013.
Nesse contexto, torna-se relevante o estudo de ambos os Estados e de sua
importância para economia brasileira, sobretudo no comércio externo porque os maiores
volumes de escoamento da produção doméstica ocorrem pelos portos de Santos e
Paranaguá. Dessa forma, pretende-se identificar e comparar as principais vantagens
comparativas do Paraná e São Paulo de 1998 a 2013. A análise no período em questão
acontece principalmente por causa do processo de abertura da economia nacional na década
de 1990, que se intensifica ao longo do período, e da disponibilidade de dados mais
atualizados no site do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior
(MDIC).
As próximas seções são compostas pelo referencial teórico, metodologia, resultados
e análises e conclusão. No referencial teórico, expõe-se a teoria clássica da vantagem
comparativa de David Ricardo. A metodologia compreende a exposição e explanação das
fórmulas da vantagem comparativa revelada (IVCRi), ISC e TC. Resultados e discussão
representam a análise do comportamento do comércio exterior das duas unidades federativas,
bem como a comparação de suas vantagens comparativas ao longo do período. Por fim, faz-
se uma conclusão com os principais resultados obtidos.
2. Referencial teórico
A teoria Clássica de Economia Internacional teve nos trabalhos de Adam Smith e
David Ricardo uma das primeiras tentativas de analisar de modo sistemático o comércio
internacional.
Com a publicação de A Riqueza das Nações, em 1776, Smith mostra as diretrizes e
formas pelas quais o comércio ocorreria. Define que o comércio internacional pode ser
benéfico para os países, desde que haja transações comerciais entre os mesmos, com base
no princípio das Vantagens Absolutas. Krugman e Obstfeld (2010, pg. 25) apontam que uma
nação apresenta vantagem absoluta quando utiliza a menor quantidade de horas de trabalho
para produzir determinado bem ou uma escala de produção maior, se comparado a outro país.
Coronel & Dessimon (2014) afirmam que:
“O princípio das Vantagens Absolutas, conforme Salvatore (1999), postula que as nações deveriam especializar-se na produção da commodity a qual produzissem com maior vantagem absoluta e trocar parte de sua produção pela commodity que produzissem com menor desvantagem absoluta”. (Coronel & Dessimon, 2014, p. 3)
Assim, um país deve se especializar na produção de um bem em que apresente
vantagem absoluta, exportando o mesmo. Por outro lado, deveria importar o produto que
produz internamente com desvantagem absoluta. Nesse modelo, há somente um único fator
de produção, o trabalho.
Essa teoria não elucidava totalmente o padrão de comércio internacional, uma vez
que a inexistência de Vantagem Absoluta implicaria a não participação de determinada nação
do comércio internacional. Coronel & Dessimon (2014) ressaltam que “a Teoria das
Vantagens Absolutas não explicava totalmente as bases do comércio”.
Ricardo posteriormente publica Princípios de Economia Política, onde expõe a ideia
das Vantagens Comparativas e, com base nisso, realiza alguns progressos na teoria de Smith.
Defende que é possível tomar parte do comércio, mesmo sem a detenção de alguma
Vantagem Absoluta.
Krugman e Obstfeld salientam que:
“Um país possui uma vantagem comparativa na produção de um bem se o custo de
oportunidade da produção desse bem em relação aos demais é mais baixo do que em outros. [...] O comércio entre dois países pode beneficiar a ambos, se cada qual exportar os bens em que possui uma vantagem comparativa”. (Krugman e Osbstfeld, 2010, pg. 22)
Dessa forma, uma nação é detentora de Vantagem Comparativa na produção de um
bem quando a mesma, em comparação a fabricação de outras mercadorias, apresenta menor
custo de oportunidade em tal localidade territorial do que nos demais países. A
especialização deve ocorrer na produção de um bem em que apresente Vantagem
Comparativa, exportando o mesmo. Por outro lado, deveria importar o produto que produz
internamente com Desvantagem Comparativa.
Segundo Maia (2001) e Gonçalves et al. (1998), a teoria das Vantagens
Comparativas não esclarece o comportamento do comércio internacional contemporâneo, já
que desconsidera a importância da tecnologia, diferenciação de produtos e os rendimentos
crescentes de escala. Além disso, supõe-se que haja somente um fator de produção, ausência
de custos de transporte, balança comercial em equilíbrio e que o comércio seja bilateral.
Coronel & Dessimon (2014) destacam que as hipóteses clássicas somente teriam
validade no comércio internacional se:
“a) concorrência perfeita nos mercados de bens e fatores; (b) imobilidade internacional dos fatores de produção; c) ausência de quaisquer custos adicionais, como fretes e seguros, incidentes sobre a operacionalização do comércio internacional; d) livre comércio, caracterizado pela inexistência de barreiras alfandegárias, tarifas e quaisquer outras restrição à importação”. (Coronel & Dessimon apud Ferrari Filho, pg. 4)
Posteriormente, elaboram-se outras teorias sobre o comércio internacional, com
destaque para o modelo HOS (Heckscher-Ohlin-Samuelson), onde se propôs a superar as
limitações dos modelos clássicos, como a análise do efeito do padrão comercial sobre a
distribuição de renda.
3. Procedimentos metodológicos
A fonte de dados básica é o Sistema Aliceweb, desenvolvido pelo Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mesmo, são adquiridas as
informações sobre exportação e importação para Paraná e São Paulo de 1998 a 2013, com
especificação de produtos com dois dígitos (SH 2). Estes foram agrupados respectivamente
em 21 seções, conforme a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM)3.
Segundo Rocha & Leite (2014), o índice de Vantagens Comparativas Reveladas
(IVCR ou VC) foi inicialmente desenvolvido por Balassa em 1965, com base na teoria Clássica
de VC de David Ricardo. Para calcular as VC’s, utiliza-se a fórmula:
𝐼𝑉𝐶𝑅𝑖 =𝑋𝑖/𝑋𝑝
𝑋𝑖𝑗/𝑋𝑗 (1)
Onde:
Xi = Valor da exportação paranaense do bem i por determinado setor;
Xp = Valor total da exportação do Paraná.
Xij = Valor total da exportação brasileira do bem i por determinado setor;
Xj = Valor total da exportação do Brasil.
Se o IVCRi > 0, existe vantagem comparativa para o bem i. Caso o IVCRi < 0, há
desvantagem comparativa para o bem i.
Para ratificar os resultados obtidos pela fórmula 1, calcula-se também o indicador de
Contribuição para o Saldo Comercial (ISC). Segundo Coronel & Dessimon (2014), o mesmo
foi esboçado por Lafay (1990) e representa uma comparação em relação ao saldo comercial
observado em cada produto com o saldo comercial teórico do mesmo. É calculado pela
seguinte fórmula:
𝐼𝑆𝐶𝑖𝑗 = 100
(𝑋+𝑀)/2 × [(𝑋𝑖 − 𝑀𝑖) − (𝑋 − 𝑀) ×
(𝑋𝑖+ 𝑀𝑖)
(𝑋+𝑀)] (2)
Onde:
Xi = Exportação do bem i por determinado setor;
Mi = Importação do bem i por determinado setor.
X = Exportação total de uma região ou país;
M = Importação total de uma região, estado ou país.
3 Para maiores detalhes, acesse: < http://www.comxport.com/ncm/pt.php>. O agrupamento dos setores se deu conforme as especificações deste site para os dados da Aliceweb com 97 produtos. O nome das 21 seções pode ser visualizado no mesmo endereço eletrônico.
Caso o ISCij > 0, o bem i é considerado uma vantagem comparativa. Se ISCij < 0, o
bem i é considerado uma desvantagem comparativa.
Ademais, afere-se a Taxa de Cobertura (TC), para que se estabeleça os pontos fortes
e fracos de determinada economia. Segundo Rocha & Leite (2014), pode ser mensurado por:
𝑇𝐶𝑖 = 𝑋𝑖
𝑀𝑖 (3)
Em que Xi se refere à exportação e Mi, às importações do produto i. Caso o IVCRi e
TCi > 1, diz-se que o produto i são pontos fortes da economia. Se IVCRi e TCi < 1, o produto
i constitui um ponto fraco da economia. Se houver vantagem comparativa e TC inferior a 100
ou vice-versa, considera-se o bem como um ponto neutro. Identificar tais pontos possibilita
encontrar os produtos com boas oportunidades de serem inseridos no mercado internacional.
4. Resultado e Discussões
Nesta seção, são apresentados um breve panorama do comércio exterior do Paraná
e São no período de análise nas subseções 4.11 e 4.12. São analisadas as vantagens
comparativas de São Paulo e Paraná em 4.2. Descreve-se também os indicadores ISC e TC
na mesma subseção.
4.11 Economia paulista
São Paulo apresenta uma economia muito diversificada e robusta. A atividade
industrial é caracterizada pela modernidade, diversificação e pujante base tecnológica,
produzindo bens com elevado valor agregado em distintos segmentos econômicos, conforme
destaca Brasil (2014b). De acordo com Brasil (2013), 36% da produção industrial brasileira é
realizada pelo estado.
Segundo Brasil (2014b), determinados setores possuem grande potencial para
atração de investimentos, destacando-se: tecnologia da informação e comunicação;
automotivo; aeroespacial e defesa; máquinas e equipamentos; serviços financeiros e petróleo
e gás natural.
A agropecuária paulista, por sua vez, representa 12% da produção doméstica no
setor. Segundo Brasil (2014a), ovos de galinha (24%)4, carne de frango (13,51%) e bovina
(11,33%), amendoim em casca (84,54%), limão (67,84%) e laranja (64,63%) constituem os
produtos de maior importância e participação na produção nacional. Ressalta-se que possui
como características a variedade e qualidade das mercadorias, além de destaque também na
fabricação de cana de açúcar, caqui, palmito e leite.
O comércio paulista compreende 28,5% dos estabelecimentos e 29,6% do pessoal
ocupado no Brasil. Segundo Brasil (2014c), o varejo representa o principal segmento
comercial no estado, abrangendo 47% de sua margem de comercialização e 72% dos postos
4 Os valores percentuais dentro dos parênteses se referem à participação dos produtos produzidos em São Paulo,
na produção total do Brasil.
de trabalho. O atacado tem mais de 63 mil estabelecimentos e conta com margem de
comercialização de 43%, representado principalmente por equipamentos e artigos de uso
pessoal e doméstico. O comércio de veículos, peças e motocicletas detém uma margem de
comercialização de 10% e emprega 9% do pessoal ocupado no Estado.
São Paulo constitui um dos mais ricos do Brasil. Segundo Brasil (2014c), apresenta
um dos maiores PIB’s entre os estados brasileiros e o segundo PIB per capita da Federação,
tornando-se um dos principais pontos de crescimento da economia brasileira. Em 2011, teve
um PIB de R$ 1.349.465 milhões, ou 32,6% do PIB nacional.
É composta por um parque industrial diversificado, representado principalmente por
metal-mecânica, sucroalcooleira, automobilística, aeronáutica e de informática. São
relevantes também os setores de serviços, financeiro e agropecuário.
Dispõe de boa infraestrutura logística para investimentos, em virtude de boas
condições e da extensão de sua malha rodoviária, infraestrutura hidroviária, portuária e
aeroportuária. A interligação das mesmas gera uma eficiente estrutura de transporte
multimodal.
Segundo Oliveira (2010), a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo,
em setembro de 2010, passou a ser a segunda maior bolsa de valores do mundo, em termos
de seu valor de mercado.
A Balança Comercial (BC) paulista de modo geral foi deficitária no período de 1998
a 2013, ocasionado principalmente pelo maior crescimento das importações. Segundo MDIC
(2014), as importações expandiram 8,08% e as exportações, 7,81%. Todavia, na Figura 1,
observa-se que de 2002 até 2007 a BC foi superavitária.
Figura 1: Balança Comercial paulista e seus componentes de 1998 a 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Esse fato ocorre por causa da intensificação das aquisições externas por parte da
Argentina e Estados Unidos. De acordo com MDIC (2014), as exportações para o primeiro
aumentaram 4,34% e o último, 5,05% no período de superávit. O mesmo representa os anos
-40.000.000
-20.000.000
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
US
$
Exportação Importação Balança Comercial
em que se verificam as maiores taxas de crescimento das exportações para tais países. Entre
1998 a 2001, expandiram 1,07% as compras argentinas e 2,98% a dos americanos. Os dados
do Brasil (2014a) também apontam que os argentinos adquiram os produtos a uma taxa de
2,22% e os estadunidenses a 3,30% de 2008 a 2013. São Paulo ao longo do período de
análise vendeu mercadorias principalmente para EUA, Argentina, México, Países Baixos
(Holanda), Chile, Alemanha e Venezuela. Na Figura 2, verifica-se também a importância das
relações comercias com China, Bélgica e Rússia.
Figura 2: Principais países exportadores de mercadorias de São Paulo entre 1998 e 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Os dados de Brasil (2014a) apontam que a Argentina adquiriu notadamente Veículos
automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres; Suas partes e acessórios (38,34%);
Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes
(12,42 %); e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; Aparelhos de gravação
ou de reprodução de som; Aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som
em televisão, e suas partes e acessórios (11,54%) entre 1998 e 2013.
Segundo Brasil (2014a), os Estados Unidos compraram principalmente Aeronaves e
aparelhos espaciais, e suas partes (21,37%), Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,
aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (17,82%); e Máquinas, aparelhos e
materiais elétricos, e suas partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução de som;
Aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes
e acessórios (10,30%).
Brasil (2014a) ressalta que o México, por sua vez, destacou-se nas compras de
Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres; Suas partes e acessórios
(41,67%); Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e
suas partes (21,52%); e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; Aparelhos
Estados Unidos
18%
Argentina
14%
México
4%Países Baixos
(Holanda)
4%
Chile
3%Alemanha
3%
Venezuela
3%
China
3%
Bélgica
3%
Rússia
2%
Outros Países
43%
de gravação ou de reprodução de som; Aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens
e de som em televisão, e suas partes e acessórios (5,78%).
As importações paulistas foram realizadas, principalmente, por Estados Unidos,
Alemanha, China, Argentina e Japão no período de 1998 a 2013. A Figura 3 destaca também
a Nigéria, França, Coreia do Sul e Outros Países, que representaram cerca de 43%.
Figura 3: Principais países de origem das importações de São Paulo entre 1998 e 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Observa-se na Figura 1 que as importações se expandiram de forma rápida a partir
de 2008. Segundo MDIC (2014a), entre 2008 e 2013 cresceram 7,62% contra 4,29% das
exportações. No período de 1998 a 2001, as compras externas aumentaram 3,45% ao passo
que durante o período de superávit recuou ao patamar de 2,99%.
Os Estados Unidos, como exposto na Figura 3, compreendeu 21% das importações
paulistas. Segundo Brasil (2014a), destacaram-se na venda de Reatores nucleares, caldeiras,
máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (24,96%); Máquinas, aparelhos
e materiais elétricos, e suas partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução de som;
Aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes
e acessórios (13,13%) e Produtos químicos orgânicos (9,22%) para São Paulo durante o
período de análise.
As três principais mercadorias importadas foram as mesmas que as americanas. De
acordo com Brasil (2014a), esse Estado adquiriu da Alemanha notadamente Instrumentos e
aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia, medida ou controle de precisão;
Instrumentos e aparelhos médico-Cirúrgicos; suas partes e acessórios (4,09%) e Brinquedos,
jogos, artigos para divertimento ou para esporte; Suas partes e acessórios (2,75%).
Por fim, cabe ressaltar que se adquiriu majoritariamente Combustíveis minerais,
óleos Minerais e produtos da sua destilação; Matérias betuminosas; Ceras Minerais da Nigéria
(cerca de 99%).
4.12 Economia paranaense
Estados Unidos
21%
Alemanha
10%
China
10%
Argentina
5%Japão
5%
Nigéria
4%
França
3%
Coreia
do Sul
3%
Itália
3%
Reino Unido
3%
Outros Países
33%
O Paraná desempenha uma importante função na economia brasileira,
principalmente na produção de grãos. O PIB de tal unidade da federação cresce a uma taxa
de 3,5% a.a. Segundo o Brasil (2014), a agropecuária correspondia a 8,68% do valor
adicionado em 2011. A indústria representava 27,28% e comércio e serviços, 64,04%.
A agropecuária paranaense emprega avançadas técnicas agronômicas, gerando por
consequência elevada produtividade. Apresenta a maior produção de grãos, no país, além de
uma diversificada pauta agrícola. Segundo Brasil (2014), destaca-se na produção de cana-
de-açúcar, soja, milho mandioca e trigo. Em 2012, foi responsável por cerca de 48,4% do
plantio de trigo no país. Na pecuária, avicultura participou com 27,04% do total de abates a
nível nacional em 2013. Bovinos e suínos, por sua vez, representaram respectivamente 4,1%
e 19,7% do suprimento nacional de tais carnes.
A atividade industrial se configura sobretudo pelos segmentos de veículos
automotores (20,9%)5, alimentos (19,6%) e refino de petróleo (17,4%). Segundo Brasil (2014),
os demais segmentos produtivos comportam 29,3% do valor de transformação industrial do
Paraná. Máquinas, equipamentos e caminhões constituem 9,6% da produção nacional. A
indústria atinge todo o território do Estado, estando dispersa espacialmente de forma
descentralizada. A região metropolitana de Curitiba tem 30% do parque industrial. Ademais,
Ponta Grossa, Maringá e Londrina possuem várias indústrias de transformação de produtos
primários.
Brasil (2014) aponta que serviços teve bom desempenho, em 2011, quando foi
responsável por 64,04% do valor adicionado no Paraná. Contribuíram para este resultado os
ramos de comércio, a administração pública e atividades imobiliárias.
Mantovani (2003) destaca que o Paraná detém uma economia baseada na
agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, mandioca), na indústria (agroindústria,
indústria automobilística, papel e celulose) e no extrativismo vegetal (madeira e erva-mate).
Segundo Mantovani (2003), são relevantes as plantações de cana-de-açúcar (26,5 milhões
de toneladas), milho (12,2 milhões de toneladas), soja (8, 3 milhões de toneladas), a mandioca
(4,5 milhões de toneladas), o trigo (2 milhões de toneladas), o algodão (167 mil toneladas) e
a laranja (1,4 bilhão de frutos). O rebanho bovino se constitui de 9,5 milhões de cabeças; o
suíno, 4,2 milhões; e o ovino, 570 mil. A avicultura dispõe de 125 milhões de aves.
Contém relevantes jazidas de calcário, além da extração de gás natural, água mineral
e ínfima produção petrolífera. IBGE (2014) aponta que a atividade industrial se configura
sobretudo pelos segmentos de veículos automotores (20,9%), alimentos (19,6%) e refino de
petróleo (17,4%). Os demais segmentos produtivos comportam 29,3% do valor de
5 Os valores em parênteses representam a participação percentual de cada atividade industrial no valor de transformação industrial do Paraná em 2011.
transformação industrial do Paraná. Máquinas, equipamentos e caminhões constituem 9,6%
da produção nacional.
Apresenta aproximadamente 261,2 mil quilômetros de rodovias. Ademais, conta com
importantes rodovias federais que cortam os seus limites geográficos. O tráfego de caminhões
nas mesmas é caracterizado pela intensidade e grande quantidade. A rede ferroviária percorre
cerca de 2.250 quilômetros. (Mantovani, 2003)
De acordo com a Revista Amanhã (2011), o Estado conta com relevantes empresas
em seu território. Cabe destacar a Vivo, o HSBC, a Copel, a América Latina Logística, a
Renault, a Coamo, a Klabin, a Itaipu Binacional, a GVT e a Kraft Foods. Ressaltam-se também
a O Boticário, Positivo Informática, Sanepar, Batavo e o Grupo J. Malucelli.
A BC paranaense foi predominantemente superavitária de 1998 a 2013. Na Figura 4,
percebe-se que isso ocorreu entre 2001 e 2010. Todavia, os anos remanescentes
apresentaram comportamento contrário. Segundo dados do Brasil (2014b), ocorreu sobretudo
por causa do crescimento das importações de 4,45% sobrepujar os 3,56% das exportações
durante os anos deficitários.
Figura 4: Balança Comercial paranaense e seus componentes de 1998 a 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Em contrapartida, períodos de saldos positivos foram marcados por taxas de
crescimento de 5,49% das importações frente aos 6,68% das exportações. Ao longo de todo
o período, a primeira aumentou 10,97% e a última, 10,24%.
Segundo Brasil (2014b), exportou-se principalmente para China, Argentina, Estados
Unidos e Alemanha. Na Figura 5, percebe-se que Países Baixos, França, Paraguai e Outros
Países tiveram importante participação nas vendas externas do Paraná.
-5.000.000
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
US
$
Exportação Importação Balança Comercial
Figura 5: Principais países exportadores de mercadorias do Paraná entre 1998 e 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria
Destaca-se que Outros Países engloba sobretudo o Irã, Japão, Itália, Reino Unido,
Coreia do Sul e México.
Brasil (2014a) ressalta que a China comprou de forma expressiva Sementes e frutos
oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e
forragens (74,71%), Gorduras e óleos animais ou vegetais; Produtos da sua dissociação;
Gorduras alimentares elaboradas; Ceras de origem animal ou vegetal (10,81%) e Carnes e
miudezas, comestíveis (3,04%).
Segundo Brasil (2014a) a Argentina sobressaiu-se nas aquisições de Veículos
automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres; Suas partes e acessórios (50,45%),
Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes
(14,61%) e Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão (10,14%).
Os Estados Unidos adquiriram majoritariamente os mesmos produtos supracitados
para os argentinos. Por outro lado, as importações destinaram-se com maior intensidade para
Argentina, Nigéria, China e Alemanha, como mostra a Figura 6. Os dados de Brasil (2014a)
sustentam que a participação de Outros Países com cerca de 33% é composta notavelmente
por Espanha, Rússia, Japão, Chile e Israel. Representam em conjunto 10,13% das aquisições
paranaenses no exterior.
China
12%Argentina
9%
Estados Unidos
8%
Alemanha
7%Países Baixos
(Holanda)
6%França
3%Paraguai
3%
Rússia
3%
Arábia Saudita
2%
Espanha
2%
Outros Países
45%
Figura 6: Principais países de origem das importações do Paraná entre 1998 e 2013. Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria
Segundo Brasil (2014a), comprou-se de maneira relevante Veículos automóveis,
tratores, ciclos e outros veículos terrestres; Suas partes e acessórios (53,27%), Combustíveis
minerais, óleos Minerais e produtos da sua destilação; Matérias betuminosas; Ceras Minerais
(5,90%) e Cereais (5,73%) da Argentina.
A Nigéria vendeu praticamente os Combustíveis minerais, óleos Minerais e produtos
da sua destilação; Matérias betuminosas; Ceras Minerais, que representaram 99,99% das
aquisições da Unidade Federativa, conforme dados de Brasil (2014a).
O mesmo aponta que adquiriu-se Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,
aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (27,88%), Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos, e suas partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução de som; Aparelhos de
gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios
(21,60%); e Produtos químicos orgânicos (9,79%) da China. As demais mercadorias
abrangeram cerca de 41% do montante integral que de lá proveio.
4.2 Indicadores do Comércio Exterior de São Paulo e Paraná
Os indicadores da vantagem comparativa revelada (VCR), apresentados na Tabela
1 e 2, representam a dinâmica da especialização e competitividade das economias
paranaense e paulista no período de 1998 a 2013. Conforme enunciado na metodologia, se
o indicador for superior ao zero, isso significa que determinada seção detém Vantagem
Comparativa.
Observa-se que São Paulo possui desvantagem comparativa nas seções V
(Produtos minerais), VI (Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas), VII
(Plástico e suas obras; Borracha e suas obras), XVI (Máquinas e aparelhos, material elétrico
e suas partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução de som, de imagem e de som em
televisão e suas partes e acessórios), XVIII (Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia,
de cinematografia; Instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios;
Argentina
12%
Nigéria
11%
China
11%
Alemanha
9%Estados Unidos
8%
França
5%
México
3%
Itália
3%
Suécia
3%
Paraguai
2%
Outros Países
33%
Artigos de relojoaria; Instrumentos musicais; suas partes e acessórios; Instrumentos musicais;
suas partes e acessórios) e XX ao longo de todo o período de análise.
O grupo XX (Mercadorias e produtos diversos) teve comportamento instável. Entre
1998 e 2004, o indicador diminuiu cerca de 5,56%, indo de – 0,47 a – 0,04. Isso significa que
as exportações cresceram a uma taxa superior ao das importações das mercadorias
contempladas na mesma. A primeira expandiu-se 5,48% contra 3,22% da última. Todavia, a
situação se modifica a partir de 2005, quando as compras do exterior passam a ampliar-se a
magnitudes maiores que a das vendas. As aquisições externas aumentaram 5,30% e as
exportações, 3,04% de 2005 a 2013.
Verifica-se que houve circunstâncias semelhantes com os agrupamentos
supracitados no parágrafo anterior e com as mesmas fontes de geração. Em contrapartida,
algumas seções se consolidaram como Vantagem Comparativa no transcorrer do tempo,
como a I (Animais vivos e produtos do reino animal), II (Produtos do Reino Vegetal), X (Pastas
de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; [...]; Papel ou cartão e suas obras), XIII
(Obras de pedra, gesso, cimento, [...]) e XV (Metais comuns e suas obras), embora
eventualmente voltem a situação inicialmente apresentada. A I sofre tal modificação sobretudo
por causa da expansão das vendas para China, que se ampliaram 8,56%.
Por outro lado, o Paraná destaca a V (Produtos minerais), VI (Produtos das indústrias
químicas ou das indústrias conexas), VII (Plástico e suas obras; Borracha e suas obras) e
XVIII (Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia; Instrumentos e
aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios; Artigos de relojoaria; Instrumentos
musicais; suas partes e acessórios; Instrumentos musicais; suas partes e acessórios) como
principais Desvantagens Comparativas. Todas também possuem o mesmo enquadramento
em São Paulo.
O grupo XVIII sofreu uma redução até 2006, quando tornou a crescer a taxa de
4,33%. As exportações do mesmo passou a aumentar 3,45% e a importação, 4,77% como
ressaltam os dados de Brasil (2014a). A VI diminuiu até 2007. Isso aconteceu por causa das
aquisições por parte dos americanos de tal categoria de produtos. Isso representou
aproximadamente 18,44% das relações comerciais com os Estados Unidos de 1998 a 2007.
Entretanto, o Estado se ressalta nas categorias I, II (Produtos do Reino Vegetal), III
(Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares
elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal), IV, VIII (Peles, couros, [...]; Artigos de
correeiro ou de seleiro; Artigos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes; Obras de tripa), IX
(Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; Cortiça e suas obras; Obras de espartaria ou
de cestaria), XIV e XXI (Objetos de arte, de coleção e antiguidades) nas Vantagens
Comparativas. A XXI cresceu cerca de 5,34% no período, principalmente entre 1998 e 2001.
A I (Animais vivos e produtos do reino animal), IV (Produtos das indústrias
alimentares; Bebidas líquidos alcoólicos e vinagres; Tabaco e sucedâneos manufaturados) e
XIV (Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes,
metais preciosos [...]; Bijuterias; Moedas) tiveram uma evolução temporal parecida, embora
numa inferior proporção. Em conjunto, expandiram em média 3,56%.
São Paulo teve as suas principais vantagens comparativas na IV, XIX e XXI. A XIX
(Armas e munições; suas partes e acessórios) aumentou 4,39% ao longo do período.
Segundo Brasil (2014a), isso se verifica em concomitância com o progresso quantitativo de
crescimento das exportações para Argentina, que passou de 8,67% em 1998 para 14,71%
em 2013. As outras duas seções estão em situação semelhante a do Paraná.
Tabela 1: Índice IVCR de São Paulo entre 1998 e 2013
Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Tabela 2: Índice IVCR do Paraná entre 1998 e 2013
Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Seção I -0,40 -0,05 -0,03 0,23 0,42 0,69 0,77 0,74 0,62 0,62 0,62 0,53 0,51 0,47 0,44 0,41
Seção II -0,11 0,05 -0,09 -0,18 -0,18 -0,30 0,12 0,09 0,09 0,03 0,03 -0,03 -0,01 0,12 0,20 0,17
Seção III -0,65 -0,39 -0,38 -0,13 0,13 0,13 0,16 0,09 -0,21 -0,22 -0,32 -0,40 -0,50 -0,41 -0,25 -0,29
Seção IV 0,73 0,80 0,77 0,81 0,84 0,86 0,88 0,89 0,91 0,90 0,89 0,89 0,89 0,82 0,84 0,86
Seção V -0,91 -0,80 -0,67 -0,58 -0,65 -0,52 -0,64 -0,46 -0,49 -0,50 -0,56 -0,70 -0,79 -0,84 -0,71 -0,82
Seção VI -0,58 -0,58 -0,57 -0,58 -0,54 -0,52 -0,53 -0,47 -0,44 -0,46 -0,53 -0,51 -0,53 -0,51 -0,54 -0,59
Seção VII -0,35 -0,27 -0,29 -0,28 -0,23 -0,15 -0,18 -0,15 -0,16 -0,20 -0,30 -0,26 -0,31 -0,27 -0,28 -0,39
Seção VIII 0,58 0,67 0,76 0,83 0,83 0,88 0,89 0,83 0,82 0,84 0,70 0,55 0,59 0,46 0,47 0,41
Seção IX 0,52 0,69 0,66 0,69 0,74 0,83 0,86 0,86 0,80 0,73 0,66 0,61 0,50 0,37 0,28 0,41
Seção X -0,11 0,01 0,01 0,12 0,22 0,41 0,33 0,36 0,27 0,25 0,17 0,25 0,16 0,17 0,20 0,23
Seção XI -0,37 -0,22 -0,23 -0,13 -0,07 0,10 0,09 0,03 -0,08 -0,17 -0,29 -0,37 -0,41 -0,51 -0,60 -0,64
Seção XII 0,13 0,49 0,60 0,54 0,51 0,56 0,61 0,46 0,38 0,23 -0,01 -0,19 -0,17 -0,33 -0,39 -0,47
Seção XIII -0,07 0,14 0,17 0,10 0,34 0,44 0,45 0,39 0,36 0,30 0,10 0,08 -0,05 -0,17 -0,25 -0,24
Seção XIV 0,34 0,43 0,29 -0,05 0,33 0,43 0,32 0,19 0,31 0,29 0,43 0,54 0,37 0,57 0,68 0,37
Seção XV -0,05 -0,02 0,01 0,01 0,16 0,18 0,21 0,22 0,23 0,14 0,00 0,00 -0,14 -0,17 -0,08 -0,23
Seção XVI -0,46 -0,40 -0,36 -0,37 -0,25 -0,16 -0,18 -0,12 -0,12 -0,22 -0,31 -0,38 -0,42 -0,43 -0,43 -0,51
Seção XVII 0,35 0,38 0,49 0,56 0,60 0,62 0,62 0,62 0,62 0,57 0,46 0,38 0,31 0,32 0,34 0,25
Seção XVIII -0,76 -0,68 -0,70 -0,70 -0,66 -0,68 -0,70 -0,70 -0,71 -0,75 -0,78 -0,79 -0,79 -0,76 -0,78 -0,80
Seção XIX 0,55 0,80 0,87 0,71 0,97 0,91 0,87 0,91 0,93 0,88 0,89 0,91 0,83 0,85 0,89 0,89
Seção XX -0,47 -0,37 -0,25 -0,21 -0,16 -0,01 -0,04 -0,08 -0,17 -0,20 -0,31 -0,35 -0,48 -0,49 -0,40 -0,60
Seção XXI -0,89 -0,60 0,25 -0,15 -0,47 0,74 0,76 0,66 0,88 0,63 0,76 0,91 0,82 0,77 0,27 0,74
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Seção I 0,59 0,77 0,73 0,89 0,88 0,93 0,92 0,91 0,90 0,91 0,91 0,89 0,87 0,88 0,87 0,87
Seção II 0,41 0,43 0,39 0,59 0,61 0,62 0,83 0,74 0,72 0,67 0,59 0,59 0,69 0,77 0,72 0,70
Seção III 0,91 0,83 0,87 0,94 0,96 0,98 0,98 0,95 0,91 0,87 0,84 0,71 0,68 0,58 0,56 0,67
Seção IV 0,87 0,95 0,94 0,95 0,93 0,93 0,92 0,89 0,90 0,90 0,90 0,90 0,87 0,87 0,85 0,86
Seção V -0,95 -0,94 -0,96 -0,93 -0,75 -0,95 -0,92 -0,86 -0,85 -0,81 -0,90 -0,85 -0,92 -0,80 -0,76 -0,92
Seção VI -0,71 -0,67 -0,70 -0,71 -0,70 -0,62 -0,69 -0,60 -0,61 -0,68 -0,77 -0,63 -0,64 -0,69 -0,71 -0,73
Seção VII -0,87 -0,91 -0,91 -0,91 -0,81 -0,67 -0,63 -0,62 -0,58 -0,62 -0,73 -0,74 -0,82 -0,86 -0,87 -0,88
Seção VIII 0,92 0,89 0,83 0,80 0,77 0,82 0,76 0,88 0,89 0,90 0,85 0,75 0,80 0,76 0,69 0,81
Seção IX 0,79 0,93 0,90 0,93 0,96 0,95 0,94 0,95 0,93 0,93 0,88 0,89 0,88 0,86 0,93 0,93
Seção X 0,10 0,20 0,04 0,18 0,30 0,44 0,40 0,42 0,43 0,44 0,44 0,38 0,30 0,21 0,15 0,16
Seção XI -0,11 -0,11 -0,18 -0,22 -0,38 -0,01 0,11 0,35 0,34 0,16 0,22 0,08 -0,02 -0,26 -0,18 -0,06
Seção XII 0,16 0,37 0,57 0,69 0,67 0,68 0,64 0,59 0,40 0,46 -0,14 -0,76 -0,79 -0,79 -0,80 -0,45
Seção XIII 0,19 0,13 0,07 0,00 0,07 0,14 0,25 0,15 0,25 0,05 -0,32 -0,36 -0,53 -0,68 -0,69 -0,71
Seção XIV 0,27 -0,27 0,00 0,00 -0,35 0,58 0,23 0,54 0,36 0,16 0,83 0,94 0,89 0,86 0,87 0,87
Seção XV -0,50 -0,50 -0,59 -0,48 -0,26 -0,02 0,03 0,14 -0,05 -0,19 -0,36 -0,45 -0,66 -0,68 -0,66 -0,57
Seção XVI -0,48 -0,53 -0,56 -0,60 -0,27 -0,11 0,03 -0,04 -0,01 -0,22 -0,37 -0,52 -0,54 -0,60 -0,60 -0,59
Seção XVII -0,77 -0,66 -0,05 0,09 0,29 0,35 0,38 0,57 0,29 0,12 0,02 -0,13 -0,14 -0,34 -0,36 -0,31
Seção XVIII -0,79 -0,69 -0,65 -0,72 -0,73 -0,77 -0,72 -0,76 -0,66 -0,68 -0,71 -0,80 -0,74 -0,81 -0,80 -0,82
Seção XIX 0,00 0,00 0,00 -1,00 -1,00 -1,00 -0,67 0,97 0,12 0,92 0,98 -0,27 0,80 0,92 0,58 0,84
Seção XX 0,06 0,19 0,14 0,06 0,19 0,33 0,42 0,44 0,44 0,32 0,30 0,15 0,05 -0,04 -0,11 -0,18
Seção XXI -0,98 -0,99 -0,21 0,64 0,72 0,97 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99 0,98 0,88 0,98 0,96 0,99
Para ratificar os resultados obtidos com o IVCR, calcula-se também o indicador de
Contribuição para o Saldo Comercial (ISC) para o Paraná e São Paulo, como destacado pelas
Tabelas 3 e 4. Segundo Coronel & Dessimon (2014), representa uma comparação em relação
ao saldo comercial observado em cada produto com o saldo comercial teórico do mesmo.
No Paraná, ressalta-se que houve um comportamento semelhante ao descrito na
tabela 2 nas vantagens comparativas. As seções I, II, III, IV, VIII, IX, XIV e XXI cresceram em
média 3,23%.
Cabe ressaltar que os maiores valores observados ocorrem com a II (Produtos do
Reino Vegetal), III (Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação;
gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal) e IV (Produtos das
indústrias alimentares; Bebidas líquidos alcoólicos e vinagres; Tabaco e sucedâneos
manufaturados). Progrediram em torno de 4,55%, sobretudo em decorrência do fluxo de
trocas comerciais com seus principais parceiros.
São Paulo também obteve uma situação parecida com a da Tabela 1 nas Vantagens
Comparativas. Os grupos IV (Produtos das indústrias alimentares; Bebidas líquidos alcoólicos
e vinagres; Tabaco e sucedâneos manufaturados), XIX (Armas e munições; suas partes e
acessórios) e XXI (Objetos de arte, de coleção e antiguidades) se ampliaram em média 2,46%.
A IV sofreu redução até 2005, quando passa a ter fases de decrescimento e outras de queda.
As exportações desses produtos para os Países Baixos (Holanda), que é o seu principal
destino, aumentaram 5,47%.
O agrupamento XIX foi exportada sobretudo para Alemanha, respondendo por
7,09%. As importações do mesmo, por sua vez, representaram 1,98% das aquisições
paulistas no exterior. Teve uma evolução positiva ao longo do período de análise,
compreendida por 1,09%.
Tabela 3: Índice ISC do Paraná de 1998 a 2013
Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria.
Tabela 4: Índice ISC de São Paulo de 1998 a 2013
Fonte: Brasil (2014a). Elaboração própria
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Seção I 6,86 9,45 7,83 9,02 8,54 8,67 9,32 12,11 9,75 12,04 14,07 15,73 14,81 14,22 13,86 14,16
Seção II 31,47 25,87 24,55 25,63 23,62 22,33 18,17 11,13 13,28 18,05 21,32 25,71 25,67 28,35 31,49 33,01
Seção III 10,66 10,78 4,89 4,74 5,85 6,76 5,72 4,38 5,37 6,33 8,51 4,68 4,16 5,81 5,05 3,86
Seção IV 33,54 27,08 22,34 21,05 18,04 15,94 13,93 13,31 17,94 17,86 20,61 24,90 23,69 23,89 23,28 22,23
Seção V 7,11 9,72 17,35 12,71 6,65 5,14 4,19 5,68 14,49 15,85 23,44 13,76 15,73 17,04 17,65 10,74
Seção VI 11,80 13,16 15,62 12,59 10,70 9,76 9,97 8,46 11,50 15,28 24,40 16,47 16,11 20,54 21,68 25,38
Seção VII 4,25 6,52 7,65 6,75 3,96 2,55 2,23 2,86 3,47 3,99 4,53 5,10 6,35 6,91 7,67 7,64
Seção VIII 1,92 1,92 2,03 1,64 1,55 0,84 0,62 0,75 1,06 1,17 0,78 0,95 1,44 1,53 1,52 1,78
Seção IX 8,25 12,33 11,59 9,71 10,15 9,74 10,88 9,86 10,51 8,65 6,17 5,08 4,94 4,05 4,32 4,62
Seção X 5,95 6,05 6,56 4,52 3,40 3,11 2,79 3,11 3,99 3,87 4,21 4,59 4,79 4,57 4,67 4,69
Seção XI 3,42 2,64 2,74 2,55 2,32 1,67 1,47 1,23 1,85 1,74 1,72 2,00 2,21 2,56 2,24 1,87
Seção XII 0,18 0,17 0,25 0,22 0,18 0,12 0,12 0,11 0,11 0,15 0,19 0,67 0,77 0,69 0,62 0,23
Seção XIII 1,46 1,50 1,52 1,23 1,04 0,80 0,77 0,76 0,96 0,93 1,02 1,08 1,28 1,28 1,14 1,23
Seção XIV 0,01 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,01 0,02 0,03 0,03 0,07 0,19 0,14 0,11 0,15 0,17
Seção XV 3,27 4,03 6,04 4,36 3,15 2,97 3,16 4,06 4,99 5,39 5,63 6,01 7,51 6,46 5,84 5,91
Seção XVI 32,44 35,31 35,39 40,17 23,43 21,61 21,55 23,51 27,08 28,38 29,42 29,93 35,89 35,07 32,66 33,97
Seção XVII 30,10 23,62 37,31 32,41 22,91 17,30 13,48 21,54 21,77 27,31 28,12 26,32 31,22 32,99 33,42 31,72
Seção XVIII 2,80 3,36 2,59 2,63 1,98 1,46 1,11 1,44 1,56 1,57 1,64 1,88 1,93 1,98 1,92 2,24
Seção XIX 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,06 0,00 0,01 0,04 0,03 0,04
Seção XX 1,09 1,42 1,93 1,58 1,25 1,18 1,20 1,16 1,46 1,45 1,48 1,44 1,67 1,65 1,63 1,71
Seção XXI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,05 0,04 0,04 0,05 0,04 0,04 0,04
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Seção I -0,57 0,36 0,39 1,18 2,07 3,63 4,74 4,00 2,63 3,06 3,59 3,21 3,29 3,21 2,69 3,13
Seção II 0,61 1,20 0,23 -0,35 -0,88 -1,60 0,24 -0,04 -0,04 0,03 0,41 0,26 0,51 1,21 1,67 2,08
Seção III -0,56 -0,18 -0,13 -0,01 0,09 0,06 0,08 -0,01 -0,20 -0,17 -0,20 -0,25 -0,28 -0,19 -0,07 -0,03
Seção IV 15,34 17,03 11,23 14,34 15,58 14,62 13,35 13,92 17,44 15,62 15,28 22,40 23,11 22,09 20,95 21,81
Seção V -5,34 -5,27 -5,63 -5,22 -6,44 -6,91 -9,37 -6,68 -8,68 -9,35 -9,28 -7,77 -9,22 -12,20 -7,93 -12,81
Seção VI -10,05 -12,97 -11,45 -12,85 -15,52 -16,90 -16,29 -14,31 -11,83 -11,51 -11,54 -12,63 -11,24 -9,52 -11,04 -9,74
Seção VII -1,41 -1,31 -1,69 -1,85 -2,70 -2,49 -2,76 -2,97 -2,87 -2,45 -2,30 -1,77 -1,93 -1,09 -1,40 -1,53
Seção VIII 0,86 0,76 1,03 1,22 1,31 1,37 1,43 1,22 1,35 1,54 0,97 0,62 0,87 0,60 0,65 0,70
Seção IX 0,37 0,45 0,37 0,34 0,41 0,45 0,42 0,43 0,36 0,31 0,26 0,20 0,13 0,11 0,10 0,17
Seção X 0,74 1,13 1,00 1,27 1,22 2,01 1,29 1,26 0,85 1,08 1,18 1,78 1,52 1,59 1,50 1,84
Seção XI -0,89 -0,36 -0,41 -0,10 -0,27 0,17 0,09 -0,23 -0,49 -0,51 -0,48 -0,73 -0,75 -0,97 -1,49 -1,32
Seção XII 0,33 0,49 0,66 0,59 0,47 0,50 0,58 0,38 0,24 0,16 0,05 -0,07 -0,02 -0,09 -0,16 -0,18
Seção XIII 0,32 0,64 0,69 0,43 0,84 1,09 0,97 0,69 0,58 0,60 0,36 0,33 0,17 0,01 -0,19 0,03
Seção XIV 0,24 0,32 0,24 0,03 0,17 0,22 0,13 0,04 0,12 0,17 0,32 0,37 0,26 0,37 0,62 0,24
Seção XV 1,89 1,35 1,56 1,13 1,84 1,52 2,06 1,56 1,71 1,64 1,19 1,13 0,07 0,06 0,91 0,25
Seção XVI -14,69 -15,22 -14,19 -16,68 -13,51 -11,26 -11,94 -12,42 -12,34 -12,59 -11,88 -14,97 -14,62 -14,05 -15,35 -13,41
Seção XVII 16,32 14,75 19,48 20,44 18,89 17,46 19,20 17,99 16,23 17,26 16,75 12,89 12,87 12,74 12,88 12,67
Seção XVIII -3,05 -2,88 -3,32 -3,82 -4,04 -4,04 -4,21 -4,68 -4,81 -4,69 -4,52 -4,97 -4,45 -3,57 -4,05 -3,61
Seção XIX 0,07 0,07 0,12 0,08 0,69 0,18 0,11 0,12 0,12 0,16 0,20 0,36 0,29 0,21 0,25 0,31
Seção XX -0,52 -0,34 -0,17 -0,16 -0,22 -0,08 -0,13 -0,26 -0,39 -0,37 -0,37 -0,44 -0,62 -0,59 -0,59 -0,74
Seção XXI -0,01 0,00 0,00 0,00 -0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,01 0,02 0,06 0,02 0,06 0,04 0,15
Percebe-se que os grupos IV, XXI representam as semelhanças de ambos os
Estados nas Vantagens Comparativas. No entanto, diferem pelas seções I, II, III, VIII, IX e
XIV. As mesmas expandiram em média 3,34% enquanto produtos de exportação e 4,23% nas
importações.
A análise da evolução das relações de comércio internacional e da vantagem
competitiva pode ser auferida pela identificação dos pontos fortes da economia. São os que
possuem ao mesmo tempo uma taxa de cobertura e Vantagem Comparativa Revelada maior
que a unidade. As mercadorias que apresentam desvantagem comparativa revelada e,
concomitantemente, taxa de cobertura inferior à unidade são avaliados como pontos fracos.
Conforme os dados das Tabelas 1 e 2 e o indicador de Taxa de cobertura, as seções são
classificadas como “forte, fraco e neutro”.
Ambos os Estados apresentaram nenhumas das classificações anteriormente
mencionadas. Os cálculos foram refeitos, mas se obteve os mesmos valores. Em
contrapartida, quando se observa o cálculo para os produtos que compõem cada uma das 21
categorias, encontra-se alguns resultados. Dessa maneira, em virtude da agregação que foi
realizada para produzir-se este trabalho, teve implicações na identificação dos dados
relevantes no indicador de Taxa de Cobertura.
5. Considerações finais
Observa-se que São Paulo possui desvantagem comparativa nas seções V, VI, VII,
XVI, XVIII e XX ao longo de todo o período de análise. O Paraná, por sua vez, destaca a V,
VI, VII e XVIII como principais desvantagens comparativas. Desse modo, diferem somente
pela categoria XX.
Entretanto, o Paraná se ressalta nas categorias I, II, III, IV, VIII, IX, XIV e XXI nas
vantagens comparativas. São Paulo teve as suas principais vantagens comparativas na IV,
XIX e XXI. Percebe-se que os grupos IV, XXI representam as semelhanças de ambos os
Estados nas vantagens comparativas. No entanto, diferem pelas seções I, II, III, VIII, IX e XIV.
As mesmas expandiram em média 3,34% enquanto produtos de exportação e 4,23% nas
importações.
Ambos os Estados apresentaram nenhumas das classificações relacionadas ao
indicador de Taxa de Cobertura.
O Paraná exportou principalmente para China, Argentina, Estados Unidos e
Alemanha. As importações advieram com destaque da Argentina, Nigéria, China e Alemanha.
São Paulo vendeu mercadorias principalmente para EUA, Argentina, México, Países Baixos
(Holanda), Chile, Alemanha e Venezuela. As importações paulistas foram realizadas,
principalmente, por Estados Unidos, Alemanha, China, Argentina e Japão no período de 1998
a 2013.
Referências
BRASIL (2013). Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contas Regionais do Brasil – 2011. Disponível em: < ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2011/contas_regionais_2011.pdf> Acessado em: 06/2014. BRASIL (2014). Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: < www.ibge.gov.br/>. Acessado em: 07/2014. ______________. Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC). Sistema Aliceweb. Disponível em: < http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/>. Acessado em: 05/2014a. ______________. Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC). Balança Comercial: Unidades da Federação. Disponível em: < http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1076>. Acessado em: 07/2014b. ______________. Investe São Paulo (ISP). Setores de negócio. Disponível em: <http://www.investe.sp.gov.br/por-que-sao-paulo/economia-diversificada/pib/.>. Acessado em: 07/2014a. ______________. Investe São Paulo (ISP). Economia diversificada - Indústria. Disponível em: <http://www.investe.sp.gov.br/por-que-sao-paulo/economia-diversificada/industria>. Acessado em: 07/2014b. ______________. Investe São Paulo (ISP). Economia diversificada - Comércio. Disponível em: <http://www.investe.sp.gov.br/por-que-sao-paulo/economia-diversificada/comercio/>. Acessado em: 07/2014c. ______________. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Anuário estatístico do Paraná. Disponível em: <http://www.ipardes.pr.gov.br/anuario_2012/index.html>. Acessado em: 07/2014. CORONEL, Daniel Arruda & DESSIMON, João Armando. VANTAGENS COMPARATIVAS REVELADAS E ORIENTAÇÃO REGIONAL DA SOJA BRASILEIRA EM RELAÇÃO À CHINA. Disponível em: < http://online.unisc.br/seer/index.php/cepe/article/view/302/238>. Acessado em: 06/2014. GONÇALVES, Reinaldo et al. A nova economia internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1998. KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. Revisão técnica: Rogério Mori, Paulo Gala; [tradução de Eliezer Martins Diniz]. 8ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. MAIA, Jaime de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. São Paulo: Atlas, 2001. MANTOVANI, Ana Margô (2003). Paraná: Economia (em português). Laboratórios de Informática Unilasalle. Disponível em: http://www.labin.unilasalle.edu.br/infoedu/siteinfoedu103/trabalhos/sitescc/geo/htms/pp.html Acessada em: 11 de julho de 2014. OLIVEIRA, Maria Angélica (2010). Economia e Negócios. “Bovespa se torna a 2ª maior do mundo em valor de mercado”. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia-e-
negocios/noticia/2010/09/bovespa-se-tornou-2-maior-do-mundo-em-valor-de-mercado.html>. Acessado em: 07/2014. Revista Amanhã (2011). 500 Maiores do Sul do Brasil (em português). Site Oficial da Revista. Disponível em: <http://www.amanha.com.br/grandes20anos/?b=1&nome=&setor=&estado=PR&cidade>. Acessada em: 06/2014. ROCHA, Luiz Eduardo de Vasconcelos & LEITE, Wilson Teixeira de Andrade. TRANSFORMAÇÕES RECENTES DO AGRONEGÓCIO MINEIRO: UMA ANÁLISE DE INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PERÍODO DE 1996 A 2006. Disponível em: < http://www.sober.org.br/palestra/6/305.pdf>. Acessado em: 05/2014. SALVATORE, Dominick. Economia Internacional. Rio de Janeiro. Livros Técnicos Científicos (LTC), 1999.