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PAINEL 3 – Tecnologia de Produção Orgânica de Tuberosas Tropicais
Professor: Dr. Silvio José Bicudo
V WORKSHOP SOBRE TECNOLOGIA EM AGROINDUSTRIA DE TUBEROSAS TROPICAIS
11/05/2007Botucatu-SP
PALESTRA 2 – Produção de Mandioca Orgânica
INTRODUÇÃO
�A espécie Manihot esculenta Crantz, a mandioca é seguramente originária da região, hoje conhecida como América do Sul, mais especificamente no território chamado de Brasil
INTRODUÇÃO
�A planta de mandioca é considerada como sendo planta rústica ou de cultivo simples
QUESTÃO DE MERCADO
MANDIOCA DE MESA – CURITIBA-PR
• ORGÂNICA, DESCASCADA EMBALADA A VÁCUO
• Preço Pago ao Produtor = R$ 0,90 kg -1
• CONVENCIONAL
• Preço Pago ao Produtor = R$ 3,00 a Caixa de 20 kg
MANDIOCA PARA A INDÚSTRIA DE FÉCULA
MANDIOCA ORGÂNICA ÁGIO DE 40%
• Mandioca orgânica = R$ 200,00 t -1
• Mandioca convencional = R$ 150,00 t-1
�Preço pago esta semana
TECNOLOGIA EMPREGADA
• Subsolagem, se necessário• Grade aradora• Grade niveladora
�Preparo de Solo
�Plantio, Espaçamento e Tratos Culturais
• Plantio mecanizado• Espaçamento 0,90 x 0,90 m• Controle manual do mato• Controle de pragas – Nim
Mandarová - Baculovirus
TECNÓLOGIA EMPREGADA
• Branca de Santa Helena (Fécula Branca) • Fibrinha
�Variedades Utilizada
�Produtividade de Mandioca
• Um ano = 70 t alq -1
• Um ano e meio = 90 a 120 t alq -1
INDÚSTRIA DE FÉCULA ORGÂNICA
• Apenas uma indústria processa 15.000 t por ano – 4 períodos ao longo do ano
• 2 a 3 fornecedores de raiz
� Rendimento
� Comercialização
• A fécula orgânica é vendida com ágio de 20 a 30%
• Toda fécula produzida pela indústria éexportada para os EUA.
ADUBAÇÃO DA CULTURA DA MANDIOCA
ADUBAÇÃO DA CULTURA DA MANDIOCA
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
BACTERIOSE DA MANDIOCA
�Importância
�Agente causal Xanthomonas axonopodis pv. manihotis
Bacilos da Xanthomonas campestris pv. manihotis
COLONIZACOLONIZA ÇÇÃOÃO
��EstômatosEstômatos
��Ferimentos (granizoFerimentos (granizo)
Invasão do tecido foliar pela Xantomonas
Sintoma da bacteriose, exudação de pus bacteriano na haste jovem
SINTOMATOLOGIA
Sintoma de bacteriose, queima dos folíolos
Mancha angular
Mancha angular
Sintoma de bacteriose, exudação de pus bacteriano na haste jovem
Sintoma de bacteriose, rebrota e nova incidência
Sintoma de bacteriose, manchas angulares e invasão de tecidos
Sintoma de bacteriose, desfolhamento precoce
Sintoma de bacteriose nas raízes
DISSEMINAÇÃO
�Através da chuva, ventos, insetos, etc.
�Através de manivas contaminadas
forma sintomática
forma assintomática
Seleção de material de plantio
Sintoma de bacteriose, murchamento da folia e exudação no pecíolo
Sintoma de bacteriose, maniva contaminada e morte da planta
CONTROLE
SEMPRE PREVENTIVOSEMPRE PREVENTIVO
�VARIEDADES RESISTENTES
�MANIVAS SADIAS
CONDICONDIÇÇÕES AMBIENTAIS QUE ÕES AMBIENTAIS QUE FAVORECEM EPIDEMIASFAVORECEM EPIDEMIAS
�Suscetibilidade da variedade
�Temperaturas amenas
�Diferença temperatura noturna e diurna
�Chuvas e umidade relativa alta
�Solos de baixa fertilidade
CondiCondi çções ambientais que favorecem ões ambientais que favorecem hospedeirohospedeiro
�Resistência genética
�Temperaturas altas associadas a alta
umidade relativa
�Baixo potencial de inóculo
�Solos com alta fertilidade
CARACTERCARACTER ÍÍSTICAS DAS VARIEDADES STICAS DAS VARIEDADES RESISTENTESRESISTENTES
�Limitam o crescimento da bactéria na lâmina foliar
�Restringem o crescimento no sistema vascular
Controle da bacteriose, variedade resistente
Controle da bacteriose, variedade resistente
Sintoma de bacteriose, seca de haste e murchamento de folhas
Controle de bacteriose, seleção de material de plantio
Plantas voluntárias
Controle de bacteriose, rotação de culturas para controle de plantas voluntárias
QUESTÕES MAIS FREQQUESTÕES MAIS FREQÜÜENTESENTES
�Poda ou colheita�Cultura de tecidos�Inspeção visual�Variedades cultivadas�Compra de rama
AVALIAAVALIA ÇÇÃO FINALÃO FINAL
Em São Paulo a bacteriose é uma doença endêmica com com todas as condições favoráveis para tornar-se epidêmica
É totalmente controlável utilizando-se manivas sadias de variedades resistentes
SUPERALONGAMENTO
SINTOMASSINTOMAS
�Necroses nas nervuras e pecíolo das folhas
�Encrestamento dos folíolos
�Estiolamento
�Desfolhamento
Sintoma de superalogamento, verrugose no pecíolo e retorcimento foliar)
Retorcimento foliar
Alongamento dos internódios e retorcimento foliar
AGENTE CAUSALAGENTE CAUSAL
Sphaceloma manihoticola
�Fungo de epiderme�Produz giberelinas para induzir a formação de
tecido jovem�Possui grande variabilidade genética�Raças e ciclo sexual
CONDICONDIÇÇÕES PARA O APARECIMENTO ÕES PARA O APARECIMENTO DE EPIDEMIASDE EPIDEMIAS
�Hospedeiro suscetível�Tecido jovem�Água na forma líquida�Temperatura por volta de 23 graus
CONTROLECONTROLE
�Variedades resistentes
�Manivas sadias
MANDAROVÁ
CONTROLE CULTURAL
�Preparo do solo�Capinas mecânicas e manuais�Poda�Colheita�Variedade�Tamanho da gleba�Irrigação
CONTROLE FÍSICO
�Armadilha luminosa
CONTROLE BIOLÓGICO
�Parasitas de ovos�Parasitas de lagartas�Predadores de lagartas�Predadores de pupas e adultos�Causadores de doenças de lagartas
BACULOVÍRUS
BACULOVÍRUS
BACULOVÍRUS
40 LAGARTAS ha -1 -CONTROLE
BACULOV ÍRUS
Sintoma de bacteriose, rebrota e nova incidência
Exudação
BACTERIOSEBACTERIOSE
CONDICONDIÇÇÕES FAVORÕES FAVORÁÁVEISVEIS�� SOLOS BAIXA FERTILIDADESOLOS BAIXA FERTILIDADE
�� BAIXO VIGOR PLANTASBAIXO VIGOR PLANTAS�� TEMPERATURATEMPERATURA
�� AMENASAMENAS��DIFERENDIFERENÇÇAS NOTURNA/DIURNAAS NOTURNA/DIURNA
�� UMIDADE RELATIVAUMIDADE RELATIVA�� ALTA (multiplicaALTA (multiplica çção na folha)ão na folha)
BACTERIOSEBACTERIOSE
CONTROLE PREVENTIVO (SEMPRE)CONTROLE PREVENTIVO (SEMPRE)�� VARIEDADES RESISTENTESVARIEDADES RESISTENTES
�� IAC 12 (*IAC 14)IAC 12 (*IAC 14)�� IAC CAAPORAIAC CAAPORA�� BRANCA DE SANTA CATARINABRANCA DE SANTA CATARINA
�� MANIVASMANIVAS --SEMENTE DE ALTA SANIDADESEMENTE DE ALTA SANIDADE�� ROTAROTAÇÇÃO CULTURALÃO CULTURAL
REDUÇÃO DO PROBLEMA FITOSSANITÁRIO
� Seleção Rigorosa de maniva
� Inspeção periódica na área
� Culturas Intercaladas
� A cultura da mandioca é considerada complexa e pode se tornar sofisticada, porem a sua condição de planta “originária” do Brasil e a pouca interferência dos programas de melhoramento em sua estrutura genética, conferem a ela a categoria de planta adaptada naturalmente as nossas condições.
CONCLUSÃO
COLABORAÇÃO
�FRANSCICO RAFAEL DA SILVA PERIRA
�SIMÉRIO CARLOS SILVA CRUZ
OBRIGADO