Uso racional de medicamentos

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FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA Prof. Esp. Francisco J. G. Figueiredo Curso de Medicina - UFCG

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FARMACOLOGIA CLÍNICAAPLICADA

Prof. Esp. Francisco J. G. Figueiredo

Curso de Medicina - UFCG

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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Professor Esp. Francisco Figueiredo

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QUAL A JUSTIFICATIVA ?

Medicamento de Mercado

Medicamento de Primeira Escolha

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DEVEMOS OBSERVAR

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Em Semiologia

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Farmacologia Integrada

• Remédio X Medicamento• “Conhecimento popular” farmacoterápico e

evidência científica comprovada.• “Mens sana in corpore sano?”

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SE LIGA NESTES “SINAIS”

• França, 1975 a 1984: Dos 508 novos produtos farmacêuticos lançados nesse período, 70% não ofereciam vantagens terapêuticas.

• EUA (FDA), 1981 a 1988: De 348 novos medicamentos, só 3% representaram contribuição importante em relação aos tratamentos já existentes.

• Canadá (PMPRB), 1990 a 2003: De 1.147 patenteados, apenas 5,9% foram considerados realmente inovadores.

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Óia o tamain do pobrema

• 15% da população consomem mais de 90% da produção farmacêutica.

• 50-70% das consultas médicas geram prescrição medicamentosa.

• 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente.

• 75% das prescrições com antibióticos são errôneas.• Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam

corretamente seus medicamentos.

• Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999; 13 (2): 61-64.

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Só uma visão geral• O número médio de medicamentos por prescrição foi de 2,3 (OMS

indica até 2 medicamentos/prescrição).• 40% das prescrições continham antiinfecciosos.• 8% das prescrições continham medicamentos injetáveis.• 80% dos pacientes com febre, em qualquer idade, receberam

prescrição de antipirético.• 30% (+ 28%) das crianças com menos de 5 anos apresentando

diarréia• receberam prescrições de antibióticos.

• OPAS, OMS, Ministério da Saúde. Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil: estrutura, processo e resultados. Brasília: OPAS/Brasil; Ministério da Saúde, 2005.

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VISÃO DE MERCADO

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“Existe uso racional quando ospacientes recebem os medicamentos

apropriados à sua condição clínica, emdoses adequadas às suas necessidadesindividuais, por um período de tempoadequado e ao menor custo possível

para eles e sua comunidade.”

OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de

Medicamentos, Nairóbi, 1985.

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EFICÁCIA – SEGURANÇA - CONVENIÊNCIA - ACESSO

• Definir o problema• Especificar os objetivos terapêuticos• Realizar levantamento dos grupos adequados• Priorizar medicamentos “eleitos” em

evidências científicas• Escolher medicamento.

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Erros de prescrição Seleção incorreta do medicamento prescrito, doses, forma farmacêutica, quantidade, via de administração, concentração, frequência de administração ou instruções de uso; prescrições ilegíveis ou prescrições que induzem a erros que podem alcançar o paciente.

Erro por omissão Não administrar uma dose prescrita a um paciente antes da seguinte dose programada, se houver.

Hora de administração

errada

Administração da medicação fora do período de tempo pré-estabelecido no horário programado de administração.

Medicamento não prescrito

Administração ao paciente de um medicamento não prescrito.

Erro de dose Administração ao paciente de uma dose maior que a prescrita, ou administração de dose duplicada.

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Forma farmacêutica errada

Administração ao paciente de um medicamento em uma forma farmacêutica diferente da prescrita.

Preparação errada do medicamento

Medicamento incorretamente manipulado ou formulado antes da sua administração.

Erro na técnica de administração

Procedimento ou técnica inapropriada na administração de um medicamento.

Medicamento deteriorado

Administração de um medicamento vencido, ou que a integridade física ou química tenha sido adequada.

Erro de monitorização

Não ter sido revisado o tratamento prescrito para verificar sua idoneidade e detectar possíveis problemas, ou não ter utilizado os dato clínicos ou analíticos pertinentes para avaliar adequadamente a resposta do paciente à terapia prescrita.

Falta de cumprimento do

paciente

Cumprimento inadequado do tratamento prescrito pelo paciente.

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“Escolher um bem maior nunca é um sacrifício.”