Uso Do Pet Em Espumas
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Apresentação
O Uso do Poli-Etileno Tereftalato-PET
micronizado como componente na
formulação de espumas de poliuretano,
em substituição de parte do poliol e da
parte correspondente do isocianato, como
agente de diminuição de custo de
produção e de melhoria das propriedades
mecânicas, sem alteração dos processos
de produção.
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A Empresa
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TM-40-Pet Micronizado( D50 37microns)
TM COPPO –Copolímero Base PET
T’400- Poliol Poliéster Base PET
AC 200- Aditivo anti-rasgo
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O ESTUDO EM FOCO DIZ RESPEITO À INSERÇÃO DO POLI-ETILENO
TEREFTALATO, OU SIMPLESMENTE PET, MICRONIZADO, NA
FORMULAÇÃO DE ESPUMA DE POLIURETANO, COMO SUBSTITUTO DE
PARTE DO POLIOL E DO ISOCIANATO.
MUITOS TESTES E ANÁLISES PARA SE OBTER COMPONENTES
SUBSTITUTOS NA FORMULAÇÃO DE ESPUMAS DE POLIURETANO TEM
SIDO OBJETO DE MÉRITO POR MUITOS PESQUISADORES E EMPRESAS
SETORIAIS.
SABE-SE, CONTUDO, QUE A GRANDE MAIORIA DOS PRODUTOS
ENCONTRADOS, E APLICADOS COMO CARGA, OU NÃO SÃO VIÁVEIS
ECONOMICAMENTE, OU INTERFEREM NEGATIVAMENTE NAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS ESPUMAS.
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O Desenvolvimento
Assim, foi desenvolvida a formulação de espuma de poliuretano com um componente micro granulométrico( no caso o Pet),buscando manter os mesmos processos de produção.
Dessa forma o Pet micronizado em granulometrias de até 200 mesh, interage com o restante dos componentes convencionais passando a fazer parte da formulação e não sendo considerado carga, visto que mantém as propriedades mecânicas e elimina o teor de cinzas.
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O PET
Polímero termoplástico do grupo poliester,
obtido pelo processo de policondensação
em massa, composto pelos monômeros
tereftalato de dimetila, que é um sólido
com ponto de fusão de 140ºC, e o glicol
etilênico, líquido, com ponto de ebulição
de 197ºC
Preparado a 280ºC
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Plástico de Engenharia
Material termoplástico de alta resistência
mecânica, térmica e química, amplamente
utilizado como embalagem nas indústria
de refrigerantes gaseificados, águas,
sucos e alimentos. Tem também aplicação
na indústria têxtil como fibra, além de
grande uso na indústria automobilística
como artefatos .
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A Micronização
A micronização do Poli-Etileno Tereftalato-
PET se fez necessária para compatibilizar
a temperatura de fusão do mesmo, com a
temperatura máxima encontrada durante o
processo de expansão da espuma.
A granulometria ideal está entre 250 e 400
mesh, partículas maiores conferem um
toque áspero à espuma
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Para facilitar o processo de micronização
e possibilitar a interação entre o Pet e o
PU, foi necessário proceder à alteração de
alguns aspectos reológicos do Pet.
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Processos de fabricação
Não é necessário proceder alterações nos processos de fabricação.
No caso de máquinas de pressão, pode-se alterar a forma de alimentação e usar o Pet com granulometria abaixo de 40 microns.
O material nesta granulometria não oferece risco de abrasividade ao equipamento
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A Formulação
Na simples substituição de fração do poliol
e do isocianato, deve-se apenas ajustar a
fórmula de acordo com os métodos
normais de espumação, levando-se em
conta a temperatura ambiente e
particularidades dos demais
componentes.
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Tabela sugestiva de substituição de
poliol/isocianato por Pet micronizado
Densidade Substituir com até
De D7 até D17 10% de Pet
De D17 até D33 15%/20% de Pet
De D33 até D45 25% de Pet
De D45 até D80 30% de Pet
De D80 até D300 40% de Pet
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A tabela acima apenas sugere valores de
substituição, com base em estudos e
experimentos já realizados. Mas abre
espaço para que o formulador de espuma
encontre outros valores que melhor se
enquadre em sua fórmula.
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ESTUDO DE CASO
Bloco retangular de espuma com Pet
Processo de produção: Caixote Fórmula produção
Em partes(%) em Kg( fator 220)
Poliol......80 l76,000
Pet ........20 44,000
Àgua......2,8 6,l60
Silicone..0,93 2,046
Amina.....0,25 0,550
Estanho..0,21 0,462
TDI.........39,66 87,260
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Características do bloco
Medidas( em metros)
Comprimento.......... 5,20
Largura................... 1,90
Altura...................... 1,00
Outros:
Densidade.............. D30,1
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Propriedades mecânicas
Força indentação(dureza) ........310 N
Tensão Ruptura........................129 KPA
Tensão alongamento................236%
Tensão rasgo...........................680N/m
Resiliência................................44%
Teor cinzas..............................0,1%
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Imagem do bloco
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Comparativo entre resultados encontrados em bloco de espuma
padrão, espuma com carga, e espuma com Pet micronizado, na
resistência a tensão de ruptura (Kpa)-NBR 8515
0
20
40
60
80
100
120
140
Padrão
Pet
Carga
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Resistência ao alongamento (%)- NBR 8515
0
50
100
150
200
250
Padrão
Pet
Carga
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Resistência ao rasgamento (N/m)-NBR8516
0
100
200
300
400
500
600
700
Padão
Pet
Carga
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Resiliência (%)- NBR8619
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Padrão
Pet
Carga
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Teor de cinzas (%)- NBR 149161
0
2
4
6
8
10
12
14
Padrão
Pet
Carga
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Considerações finais
Assim, a formulação de espuma de poliuretano com Pet micronizado reológicamente adaptado, e na granulometria ideal, foi prevista visando obter um processo de produção de espuma poliuretana que desempenhe suas funções com a mesma eficiência e qualidade, demonstrando praticidade e versatilidade, com redução de custo de produção.