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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
LOURIVAL CONFESSOR DE OLIVEIRA NETO ROCHA
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE ALTERAÇÕES CELULARES E
NUCLEARES EM UMA SÉRIE DE LEUCOPLASIAS ORAIS E SUA
ASSOCIAÇÃO COM O TABAGISMO
NATAL/RN
2018
Lourival Confessor de Oliveira Neto Rocha
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE ALTERAÇÕES CELULARES E NUCLEARES
EM UMA SÉRIE DE LEUCOPLASIAS ORAIS E SUA ASSOCIAÇÃO COM O
TABAGISMO
Trabalho apresentado no curso de
graduação de Odontologia da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, como requisito para avaliação da
disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso II.
Orientadora: Profa. Dra. Márcia Cristina
da Costa Miguel
NATAL/RN
2018
Catalogação da publicação na fonte. UFRN / Departamento de Odontologia
Biblioteca Setorial “Prof. Alberto Moreira Campos”
LOURIVAL CONFESSOR DE OLIVEIRA NETO ROCHA
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE ALTERAÇÕES CELULARES E NUCLEARES
EM UMA SÉRIE DE LEUCOPLASIAS ORAIS E SUA ASSOCIAÇÃO COM O
TABAGISMO
Trabalho apresentado no curso de
graduação de Odontologia da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, como requisito para avaliação da
disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso II.
Orientadora: Profa. Dra. Márcia Cristina
da Costa Miguel
BANCA EXAMINADORA
Profa. Dra. Márcia Cristina da Costa Miguel (orientadora)
UFRN
Profa. Dra. Lélia Maria Guedes Queiroz
UFRN
Profa. Dra. Patrícia Teixeira de Oliveira
UFRN
DEDICATÓRIA
“Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes;
porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”
Josué 1:9
AGRADECIMENTOS
A Deus seja toda Honra e Glória eternamente, pelo folego de vida e por
me dar a oportunidade de estar temporariamente como estrangeiro nessa
passagem terrena, chamada vida. Sem ele não estaria aqui. Sem o seu
consentimento eu não existiria.
A minha avó Idalina (in memoriam), por ter sido além de avó, mãe, pai,
irmã e amiga. Pelos dindins, pelos bolos, pelas trufas, pelos cachorros quentes
que a senhora vendia para poder cuidar de mim. Não consigo lembrar-me da
sua vida sem que meus olhos fiquem banhados por lágrimas de saudade e
gratidão. Minha alegria é saber que um dia estaremos juntos novamente!
A minha mãe, Luciene e ao meu Pa(i)dastro Januário, por todo amor,
esmero e zelo para que eu pudesse concluir meus estudos e me fazer vitorioso
na carreira acadêmica e também na vida. Pelo investimento em todas as áreas
e de todas as formas. Sem vocês nada disso teria acontecido.
Ao meu melhor amigo e companheiro de caminhada, Fernando. Ter
escolhido você para passar o resto da minha vida foi uma das melhores
decisões que tomei. Obrigado pela compreensão e companheirismo nos
momentos mais difíceis.
Aos meu tios Sebastião (Tião), Tia Nissinha, Tio Rogério, Tio Régio, Tia
Sônia e Tia Solange por acreditarem em mim e me ajudarem financeiramente
durante toda minha graduação. Essa vitória é de todos vocês. Anseio por poder
retribuir de alguma forma.
A professora Éricka Silveira por depositar em mim confiança, abrindo as
portas do saber e me iniciar nessa área tão complexa e, ao mesmo tempo,
bela, que é a patologia oral. Obrigado por todas os valiosos apontamentos que
tornaram esse trabalho possível.
A professora Márcia Miguel, por ter assumido a orientação desse
trabalho, quando na ausência de professora Éricka, por ocasião de seu pós-
doutorado. Obrigado por sua competência, compromisso, rigor técnico e
perspicácia em me guiar.
Ao doutorando Caio Barros, que se mostrou um verdadeiro Mestre
quando se trata em assessorar e ensinar. Obrigado pela paciência inesgotável
e por todas as vezes que me ajudou em todas as etapas desse processo. Seu
futuro será fabuloso! A doutoranda Mara Luana, por ter participado da
elaboração do trabalho.
Aos meus amigos e colegas de graduação que tornaram a tão intensa
rotina de graduação mais suave e menos cruciante. A minha dupla, Maria
Fernanda, que se tornou uma grande amiga que levarei pelo resto da minha
vida.
Aos meus amados irmãos, Vinícius, Ana Luiza e July. Vocês são os
melhores que eu poderia ter. Ver o amadurecimento de vocês me fortalece e
me dá alegria em continuar.
A minha querida avó Rita, pelos conselhos e cuidado pra comigo. Sua
sabedoria não pode ser aprendida em livros, artigos ou periódicos.
Aos meus estimados irmãos, amigos e liderança da Comunidade Cidade
Refúgio Natal, Igreja da qual faço parte. Obrigado por torcerem e orarem por
mim. Por chorarem e se alegrarem comigo.
Ao meu Pai, Reginaldo, por todo apoio financeiro e auxílio em minha
necessidades terrenas. Por todas as palavras de ânimo.
Aos meus sogros Natalice e Maurício e aos meus cunhados Miguel e
Sara. Obrigado por toda provisão e solidariedade e por me adotarem na
família.
A todos aqueles que contribuíram direta e/ou indiretamente nessa
jornada. Que O SENHOR abençoe a cada um!
A UFRN, que me tornou uma profissional da tão aclamada ciência
odontológica. Ao CNPq pelo apoio financeiro.
SUMÁRIO
RESUMO.......................................................................................... 10
ABSTRACT...................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO................................................................................. 12
2 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................... 13
3 RESULTADOS................................................................................. 15
4 DISCUSSÃO.................................................................................... 16
5 CONCLUSÕES................................................................................ 21
REFERENCIAS................................................................................ 22
APÊNDICES...................................................................................... 25
9
ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE ALTERAÇÕES CELULARES E
NUCLEARES EM UMA SÉRIE DE LEUCOPLASIAS ORAIS E SUA
ASSOCIAÇÃO COM O TABAGISMO.
Lourival Confessor de Oliveira Neto Rocha (LCON Rocha)1, Caio César da
Silva Barros (CCS Barros)2, Maria Luiza Diniz de Sousa Lopes (MLDS Lopes)2,
Lélia Batista de Souza (LB Souza)3, Márcia Cristina da Costa Miguel (MCC
Miguel)3, Éricka Janine Dantas da Silveira (EJD Silveira)3.
1Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
2Estudante do Programa de Pós-graduação em Patologia Oral, Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
4Professora do Programa de Pós-graduação em Patologia Oral, Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil.
Corresponding author:
Éricka Janine Dantas da Silveira
Endereço: Av Senador Salgado Filho, 1787, Lagoa Nova, Natal-RN, Brazil
Code: 59056-000
Phone: 55-84-3215-4138 Email: [email protected].
10
RESUMO
Introdução: As desordens potencialmente malignas (DPM) podem preceder o
carcinoma de células escamosas oral (CCEO), dentre as quais a leucoplasia
oral (LO) é a mais comum. Ao longo dos anos, foram propostos diversos
sistemas de classificação que objetivam mensurar o potencial de
transformação maligna das DPM, no entanto há acentuada dificuldade de
implementação dos mesmos. Dessa forma, é importante realizar a análise
morfométrica do tecido alterado, a fim de verificar parâmetros quantitativos que
possam servir como indicadores fidedignos para essa aferição. Objetivo: O
presente estudo se propõe a avaliar morfometricamente parâmetros celulares e
nucleares associados à leucoplasias orais em seus diferentes graus de
alteração morfológica, relacionando de forma quantitativa as alterações
citológicas com o tabagismo. Metodologia: Foram analisados 33 lâminas com
diagnóstico histopatológico de leucoplasia oral, em pacientes tabagistas (15),
não tabagistas (9) e ex-tabagistas (9). Os casos, corados em hematoxilina e
eosina, foram escaneados e analisados levando em consideração os
parâmetros morfométricos de área celular (AC) e nuclear (AN), diâmetro celular
(DC) e nuclear (DN), e a razão (proporção) núcleo-citoplasma (R/C). Os dados
clínicos e histopatológicos foram submetidos a uma análise descritiva e
aplicação dos testes estatísticos não paramétricos ANOVA e Man-Whitney.
Resultados: Nosse estudo, não foi verificada diferença estatística significativa
nos parâmetros morfométricos avaliados em pacientes tabagistas e ex
tabagistas em relação aos não tabagistas. Conclusão: A análise
citomorfométrica das células da mucosa oral com leucoplasias orais parece
não ser um bom parâmetro para ser usado como ferramenta diagnóstica na
detecção e possível aferição do potencial de malignização dessas lesões.
Palavras chave: Carcinoma de células escamosas. Leucoplasia Bucal.
Tabagismo.
11
ABSTRACT
Introduction: Oral potentially malignant disorders (OPMD) may precede oral
squamous cell carcinoma (OSSC) which oral leukoplakia (OL) is the most
frequent. Over the years, several classification systems have been proposed to
measure the malignant transformation potential of the OPMD but there is a
marked difficulty in implementing them. Thus, it is important to perform the
morphometric analysis of the altered tissue in order to verify quantitative
parameters that can serve as reliable indicators for this admeasurement.
Objective: To evaluate morphometrically cellular and nuclear parameters
associated with OLs in their different degrees of morphological alteration,
quantitatively correlating cytological changes with smoking. Methodology:
Thirty-three cases diagnosed as OLs of smokers (15), non-smokers (9) and
former smokers (9) were analyzed. The hematoxylin and eosin-stained lamina
were scanned and analyzed taking into consideration the morphometric
parameters of cell (AC) and nuclear (AN) area, cell (DC) and nuclear (DN)
diameter, and nuclear-cytoplasm ratio (R/C). The clinical and histopathological
data were submitted to a descriptive analysis and application of non-parametric
statistical tests ANOVA and Man-Whitney. Results: In our study, no statistically
significant difference was observed in the morphometric parameters evaluated
in smokers and former smokers compared to non-smokers. Conclusion: The
morphometric analysis of oral mucosa cells with OL does not seem to be a
good parameter to be used as a diagnostic tool in the detection and possible
measurement of the malignant potential of these lesions.
Keywords: Carcinoma, Squamous Cell. Leukoplakia, Oral. Tobacco use
disorder.
12
1 INTRODUÇÃO
Dentre as neoplasias que acometem a região de cabeça e pescoço, o
carcinoma de células escamosas oral (CCEO) representa a maioria dos
casos(1,2). Ele pode surgir a partir a partir de desordens potencialmente
malignas (DPM) ou a partir da mucosa oral normal. A OMS em 2017 refere as
seguintes DPM: leucoplasia, eritroplasia, queilite actinica, fibrose submucosa,
líquen plano oral, candidose hiperplásica e deficiência de ferro. Dentre essas, a
leucoplasia oral (LO), também chamada de leucoplasia bucal, é a mais comum
(3,4). O diagnóstico da LO se dá por meio da exclusão de outras lesões
clinicamente semelhantes, mas que não possuem potencial de transformação
maligna (5).
Microscopicamente, a maioria das leucoplasias orais exibe mudanças
histológicas celulares e arquiteturais, que vão classifica-la desde hiperceratose
até displasia epitelial severa, carcinoma in situ ou CCEO (6). A displasia epitelial
é uma importante alteração, sendo a sua severidade apontada, por alguns
autores, como um indicador da malignização, se tornando assim, um sinal
importante da progressão de um epitélio normal para uma DPM, e
consequentemente, um possível CCEO (3). Entretanto, não há um consenso da
eficácia na gradação das displasias, pois a sua classificação em graus é
subjetiva e de fraca reprodutibilidade (7).
O diagnóstico e gradação de displasia epitelial oral é baseada na
combinação de mudanças arquiteturais e citológicas (8). A estratificação epitelial
irregular, perda da polaridade das células na camada basal, projeções epiteliais
bulbosas e em formato de gota, disceratose e formação de pérolas de ceratina
são algumas das principais alterações arquiteturais observadas na displasia (9).
Entretanto, a alteração individual das células epiteliais também se mostra como
um importante fator na determinação da displasia epitelial (10). Essas alterações
consistem da variação anormal no tamanho da célula e do núcleo, variação na
forma nuclear e celular, aumento da relação núcleo-citoplasma,
hipercromatismo nuclear e mitoses atípicas (9). Pesquisadores na área de
patologia bucal buscaram mensurar tais em medidas em certas lesões e/ou
enfermidades que acometem a cavidade oral, como CCEO e carcinoma
13
verrucoso (CV). No tocante a leucoplasias orais, alguns autores como Smitha
et al. (2011)(11) e Gupta et al. (2016)(12), mediram morfometricamente LOs cujo
diagnóstico histopatológico foi de displasia epitelial leve, moderada ou severa,
buscando relação entre elas. Vinheta et al. (2015)(13) analisou, juntamente com
a LO, casos de CCEO e CV. Nivia et al (2015)(14) fez um estudo semelhante,
incluindo em sua amostra grupos de pacientes fumantes e não-fumantes com e
sem LO, indivíduos com mucosa oral sadia e usuários de tabaco
diagnosticados com CCEO, buscando encontrar as diferenças morfometricas
nas células de todos os grupos. De forma geral, tais autores encontraram em
suas pesquisas diferenças citomorfométricas significativas entre os grupos
citados.
Deste modo, a avaliação dos parâmetros celulares e nucleares
presentes nas LO, como diâmetro e área nuclear e celular, em seus diferentes
graus de alteração morfológica e a sua relação com o tabagismo, parece ser
um parâmetro interessante a ser pesquisado na busca de ferramentas que
auxiliem o diagnóstico precoce de lesões com potencial de transformação
maligna. O presente estudo se propôs a avaliar morfometricamente parâmetros
celulares e nucleares associados às leucoplasias orais em seus diferentes
graus de alteração morfológica, relacionando de forma quantitativa as
alterações citológicas com o tabagismo.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Nº 2.414.350. A
presente pesquisa consiste em uma análise retrospectiva, descritiva e
comparativa das características morfométricas encontradas em 33 casos de
leucoplasia oral diagnosticados no Serviço de Anatomia Patológica da
Disciplina de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da UFRN, com
diagnósticos histopatológicos de hipercetarose, displasias epiteliais leve,
moderada ou severa em uma série de casos de pacientes não fumantes,
fumantes e ex-fumantes, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. O
grupo controle foi composto por 10 pacientes sem lesão com potencial de
14
transformação maligna, que tiveram como laudo histopatológico hiperplasia
fibro-epitelial. Foram incluídos na amostra os casos cujos prontuários
continham as informações necessárias para realização da pesquisa e aqueles
cujos espécimes apresentavam quantidade de material biológico suficiente
para análise morfológica. Foram excluídos da amostra pacientes portadores de
qualquer doença sistêmica de base que pudesse justificar o aparecimento de
lesões leucoplásicas, pacientes que não possuiam dados clínicos disponíveis o
suficiente para classifica-los nos grupos de não fumantes, fumantes e ex-
fumantes e casos que não possuíam quantidade suficiente de material
biológico para realização do estudo.
Os dados clínicos referentes ao gênero, idade, raça, hábitos dos
pacientes, localização das lesões, aspecto e presença de múltiplas lesões
foram obtidos através da análise de prontuários clínicos arquivados no serviço
de Diagnóstico Oral do Departamento de Odontologia da UFRN. Foram
incluídos na amostra, apenas casos de pacientes que apresentaram
diagnóstico clínico de leucoplasia oral, que não tenham sido submetidos a
nenhum tipo de tratamento prévio antes da obtenção do fragmento de biópsia
incisional para o diagnóstico. Os casos, que foram diagnosticados
histopatologicamente como hipercetarose ou displasias epiteliais leve,
moderada ou severa, foram divididos em três grupos distintos, a saber,
pacientes não fumantes (9), fumantes (15) e ex-fumantes (9).
Os espécimes teciduais dos casos selecionados, fixados em formol a
10% e incluídos em parafina, foram submetidos a cortes histológicos de 5 μm
de espessura, estendidos em lâminas de vidro e corados pela técnica
histoquímica da hematoxilina e eosina (HE).
A análise morfométrica realizada seguiu uma adaptação do método
proposto por Gupta et al. (2016)(12). As lâminas dos casos selecionados foram
escaneadas (Pannoramic MIDI, 1.15 SPI, 3D HISTECH®, Budapest, Hungary)
e então, com o auxílio do programa de visualização Pannoramic Viewer 1.15.2
(3DHISTECH®, Budapest, Hungary), em um aumento de 100x, foram eleitas e
fotografadas três áreas da camada parabasal e espinhosa, no qual as células
epiteliais se apresentem maiores, com seu contorno citoplasmático bem
definido e núcleo posicionado na região central da célula, assumindo assim,
que o plano do corte histológico passou no plano central da célula e do núcleo,
15
representando aproximadamente o tamanho real da célula. A camada basal foi
excluída, pois as células presentes no terço inferior do epitélio muitas vezes
não apresentam contorno celular e nuclear bem definidos. Células identificadas
como não queratinócitos, células inflamatórias e células em processo de
degeneração não foram analisadas.
Posteriormente, as células foram analisadas citometricamente com o
auxílio do software IMAGE J® 1.8.0, o qual foi configurado para que 1 pixel
fosse equivalente a 6,034 µm (Figura 01). Em cada campo, foram selecionadas
as 10 maiores células, com contornos citoplasmáticos mais nítidos. Os
parâmetros morfométricos observados foram: a área celular (AC) e nuclear
(AN), diâmetro celular (DC) e nuclear (DN), e a proporção núcleo-citoplasma
(N/C) que consiste na razão entre a AN e a AC (AN:AC) (Figura 02).
Os dados clínicos e histopatológicos e de acompanhamento foram
tabulados no programa Microsoft Excel® 2010 (Microsoft Corporation, USA) e
posteriormente exportados para o software SPSS for Windows (Statistical
Package for Social Sciences; IBM, USA), versão 20.0., no qual foram
submetidos a uma análise descritiva e aplicação dos testes estatísticos não
paramétricos ANOVA e Man-Whitney. Para avaliação da associação das
variáveis independentes utilizou-se o teste Qui-quadrado (p < 0,05).
3 RESULTADOS
Perfil da amostra
O perfil clinicopatológico dos pacientes encontra-se descrito na Tabela 1.
Dentre as 33 leucoplasias estudadas, a maioria (n=18; 54.5%) ocorreu em
indivíduos do sexo feminino. A idade média observada foi de 56.58 com desvio
padrão de 15.48, sendo que 17 pacientes (51.5%) apresentavam uma idade
até 56 anos. Com relação à cor da pele, houve predominância de pacientes
feodermas (n=16; 48.5%). Rebordo alveolar (n=8; 24.2%) e mucosa interna do
lábio (n=8; 24.2%) foram às localizações mais acometidas, seguidas da língua
(n=7; 21.2%). Quinze pacientes (45.5%) eram fumantes, enquanto 9 (27.3%)
eram ex-fumantes e 9 (27.3%) não-fumantes. A maioria dos pacientes não
16
consumia bebidas alcoólicas (n=29; 84.8%). No que diz respeito ao aspecto
clínico das lesões, 30 (90.9%) casos exibiam aspecto homogêneo e a presença
de lesões múltiplas foi observada em 13 casos (39.4%). A maioria dos casos
(n=16; 48.5%) foi classificada como lesões sem displasia epitelial. O grupo de
mucosa oral normal foi composto apenas por pacientes não-fumantes,
totalizando 10 casos, com diagnóstico histológico de hiperplasia fibro-epitelial.
Resultados morfométricos
A comparação dos parâmetros morfométricos estudados com relação à
variável tabagismo revelou que os valores foram similares entre pacientes
fumantes, não-fumantes e ex-fumantes (Tabela 2). A Tabela 3 detalha os
valores dos parâmetros morfométricos estudados comparados entre os
espécimes de mucosa oral normal e leucoplasias orais, sendo observada
ausência de significância estatística em todos os parâmetros analisados. No
que diz respeito à gradação histopatológica das leucoplasias orais, também
foram observados valores similares para todos os parâmetros morfométricos
estudados (Tabela 4).
4 DISCUSSÃO
O CCEO pode surgir a partir da mucosa oral normal ou a partir de
alterações prévias na mesma, denominadas de desordens potencialmente
malignas. Essas lesões clinicamente evidenciam mudanças pré-malignas na
mucosa oral e por isso fornecem a possibilidade para detecção e medidas
preventivas (15,16).
As desordens potencialmente malignas (DPM) são condições que
surgem antes do estabelecimento do CCEO e são definidas como tecidos
morfologicamente alterados nos quais o câncer pode ocorrer mais facilmente
do que na contra parte do tecido normal (4, 17). Dentre as DPM cita-se:
leucoplasia, eritroplasia, queilite actinica, fibrose submucosa, líquen plano oral,
cândida hiperplásica e deficiência de ferro (4,18). As leucoplasias orais (LO) são
as DPM mais comuns (2). Conforme Sangle et al (2016)(16), o diagnóstico
precoce de DPM e do CO pode melhorar a sobrevivência e mortalidade dos
17
pacientes. As LO são descritas como lesões brancas não removíveis a
raspagem, e seu diagnóstico é realizado por meio da exclusão de outras lesões
clinicamente semelhantes, mas que não possuem potencial de malignidade
como o leucoedema, morsicatio buccarum e a ceratose friccional (5,19).
Em nosso estudo foram analisados 33 casos de leucoplasia oral (LO). A
maioria (n=18; 54.5%) ocorreu em indivíduos do sexo feminino, achado
semelhante aos encontrados por Liu et al (2010)(20) e Maia et al (2016)(21). A
literatura aponta uma certa predileção pelo sexo masculino (5, 22), todavia a
nossa amostra foi composta majoritariamente por mulheres, que nos últimos
anos tem sido cada vez mais acometidas em decorrência de adoção de hábitos
considerados, no passado, como sendo estritamente masculinos, tais como
fumar e beber. A idade média observada foi de 56.58 com desvio padrão de
15.48, sendo que 17 pacientes (51.5%) apresentavam uma idade até 56 anos,
o que corrobora com a literatura que aponta a LO como sendo mais comum em
indivíduos acima de 40 anos, por volta da meia-idade ou entre as quinta e
sétima décadas de vida(5, 21, 22). Com relação à cor da pele, houve
predominância de pacientes feodermas (n=16; 48.5%), confrontando os
achados dos estudos de Silverman et al (1984)(23), Feller et al (1991)(24) e Maia
et al (2016)(21), em que 97%, 86% e 44,4% dos pacientes eram leucodermas,
respectivamente. A maior prevalência de feodermas nesse estudo pode ocorrer
em decorrência da variação étnica e cultural regional.
Com relação à localização, os hábitos e lugar de origem também
parecem influenciar no local de acometimento das lesões. Em nosso estudo o
rebordo alveolar (n=8; 24.2%) e mucosa interna do lábio (n=8; 24.2%) foram às
localizações mais frequentes, seguidas da língua (n=7; 21.2%). Nossos
achados corroboram, em parte, com os achados de Maia et al (2016)(21) que
apontaram o rebordo alveolar, junto com mucosa jugal, como os locais mais
acometidos. Todavia, em nosso estudo, lesões em mucosa jugal, se deram em
apenas 4 (12.1%) pacientes, confrontando os achados de Liu et al (2010)(20),
cujos sítios mais acometidos foram língua (51.4%) e mucosa jugal (32.6%).
A etiologia da LO é considerada multifatorial, mas o uso do tabaco é
considerado o fator mais envolvido, sendo uma lesão muito mais comum entre
fumantes do que entre não fumantes. O tabaco também é o fator de risco mais
fortemente relacionado a LO (2, 5, 9, 22, 25, 26). De nossa amostra, quinze pacientes
18
(45.5%) eram fumantes, nove (27.3%) eram ex-fumantes e nove (27.3%) não-
fumantes. O montante total somando fumantes e ex-fumantes corresponde a
72,8% dos casos. A vasta maioria dos pacientes não consumia bebidas
alcoólicas, (n=29; 84.8%), que junto com o cigarro também é apontado como
um fator de risco mais relacionado ao surgimento das LOs (2, 5, 22). No que diz
respeito ao aspecto clínico das lesões, 30 (90; 9%) casos exibiam aspecto
homogêneo e a presença de lesões múltiplas foi observada em 13 casos (39;
4%). As lesões não homogêneas são comumente associadas a um maior risco
de transformação maligna se comparadas às homogêneas (2, 19, 27).
A maioria dos casos (n=16; 48.5%) foi classificada como lesões sem
displasia epitelial, tendo como laudo histopatológico hiperceratose. O acúmulo
de alterações genéticas e epigenéticas, causadas pela exposição aos fatores
de risco, pode promover a malignização da mucosa oral, resultando em uma
série de alterações clínicas e histológicas bem definidas (28). Dentre essas
alterações histológicas, a hiperceratose consiste no espessamento da camada
superficial de ceratina, podendo ou não estar associada à hiperplasia, porém
com preservação da estratificação (9, 25, 28).
A displasia é descrita como uma perturbação arquitetônica do epitélio
acompanhada por atipia citológica. Convencionalmente, a displasia é dividida
em graus, que vão de leve a severa (28). No quadro de displasia leve as
perturbações arquiteturais estão limitadas ao terço inferior do tecido epitelial,
nas camadas basal e parabasal, acompanhado de atipia celular. Na displasia
moderada essas perturbações se restringem ao terço médio e o grau de atipia
é variável. Na displasia severa mais de dois terços do epitélio apresentam
perturbações arquiteturais associadas a atipia (9, 25).
De forma geral, as perturbações arquiteturais mais frequentes consistem
em quadros de estratificação epitelial irregular, perda da polaridade das células
na camada basal, projeções epiteliais bulbosas e em formato de gota,
disceratose e formação de pérolas de ceratina. A atipia, por sua vez, é
manifesta quando na presença de alterações celulares individuais, como a
variação anormal no tamanho da célula e do núcleo, variação na forma nuclear
e celular, aumento da relação núcleo-citoplasma, hipercromatismo nuclear e
mitoses atípicas (9).
19
Para alguns autores a análise dessas alterações morfológicas é de
fundamental importância para aferição do potencial de transformação maligna
da LO, visto que em lesões que apresentam maior grau de displasia essa
transformação acontece com mais frequência. A avaliação histopatológica da
displasia epitelial oral (DEO) tem sido considerada por alguns autores como o
"padrão-ouro" para a predição da transformação maligna das lesões orais
potencialmente malignas, incluindo as LO (2, 11).
De acordo com Gadiwan et al (2014)(29) as características nucleares
refletem o potencial biológico das células e a sua morfometria configura-se
como uma ferramenta útil para diferenciar os graus de displasia. Embora
existam alguns parâmetros morfológicos que auxiliam no diagnóstico
histopatológico das LO, devido a subjetividade inter e intra observador,
nenhuma delas ainda é ideal para predizer a evolução clínica dessas lesões,
de maneira que a citomorfometria tem sido utilizada em algumas pesquisas e é
capaz de quantificar os parâmetros nucleares e celulares, e, assim, fornecer
uma base objetiva e concreta para classificação do potencial de malignização
das LO (11, 25).
Gupta et al (2016)(12) afirmam que o aumento das áreas nuclear e celular
nas células basais na leucoplasia oral indica que esses tecidos são mais
propensos a transformação maligna; e que, dessa forma, sua medida pode
fornecer um meio objetivo para avaliar o epitélio displasia e predizer sua
potencial malignidade.
Em nosso estudo, embora tenha ocorrido aumento discreto da média da
área celular de células com LO em relação a células da MON, não houve
diferença estatística entre os grupos de fumante, não fumante e ex fumante.
Também não foi verificada diferença significativa em relação área nuclear
(AN), diâmetro celular (DC), diâmetro nuclear (DN) e relação núcleo-citoplasma
(N/C).
Vinheeta et al (2015)(25) realizou um estudo morfométrico semelhante ao
nosso, utilizando análise de imagem por software computacional, no qual
avaliaou as diferenças celulares entre pacientes com Leucoplasia oral (LO),
carcinoma verrucoso (CV) e carcinoma de células escamosas oral (CCEO) em
relação a mucosa oral normal (MON) e concluíram que parâmetros como
diâmetro nuclear e celular, e área nuclear e celular aumentaram nos casos de
20
LO, CV e CCEO em relação a mucosa oral normal. O mesmo não foi verificado
em nossos resultados.
Smitha et al (2011)(11) realizaram um estudo morfométrico por meio de
análise de imagem com software computacional, em que avaliaram AC, NA,
RNC e perímetro nuclear e celular, área nuclear em células da camada basal
de laminas com diagnóstico clínico de LO. Todos os parâmetros mostraram-se
aumentados em relação a MON, diferentemente dos achados de nosso estudo.
Em estudo semelhante realizado por Gupta et al (2016)(12), foram avaliados
área celular (AC), área nuclear (AN) e a razão (proporção) núcleo-citoplasma
(N/C) em células da camada basal de MON, LO e CCEO. Os autores
verificaram aumento da AC em LOs em relação à mucosa oral normal.
Nivia et al (2015)(14) realizou um estudo morfométrico utilizando citologia
esfoliativa (papanicolau) em células de LO, CCEO e MON. Foram avaliadas
alterações citomorfométricas das células da mucosa bucal em indivíduos
normais (Grupo I), usuários de tabaco sem lesão (Grupo II), usuários de tabaco
com LO (Grupo III) e usuários de tabaco com CCEO (Grupo IV), usando um
sistema de análise de imagens semi-automatizado. A medida da AN (em μm2)
nos quatro grupos foi crescente, com o menor valor no grupo I e o maior no
grupo IV. A AC também se mostrou aumentada nos grupos II, III e IV em
relação ao grupo I. Em outro estudo semelhante conduzido por Khot et al
(2015)(30), em que também se utilizou citologia esfoliativa, os autores
analisaram células de indivíduos não fumantes, mastigadores de tabaco e
fumantes. Esse estudo apontou aumento da AC e AN em células da mucosa
bucal de fumantes em relação a células de indivíduos não fumantes. Esses
resultados diferem do presente estudo onde não foi verificada diferença, porém
deve-se ressaltar que esses últimos autores utilizaram citologia esfoliativa, o
que pode explicar, em parte, a diferença em relação a presente pesquisa.
Nossos achados não foram os mesmos aos de outros estudos com
metodologia semelhante, talvez por que mais da metade de nossos casos
tenha como diagnóstico histopatológico a hiperceratose, compreendendo um
total de 16 casos. Microscopicamente a hiperceratose traz como maior
mudança tecidual o espessamento da camada de ceratina na camada córnea,
não possuindo de forma contundente características teciduais de displasia e
21
atipia. Tivemos 06 casos de DEL e 06 de DEM, e apenas 02 casos de DES,
conforme mostra a Tabela 01.
Embora, provavelmente pelo exposto no paragrafo anterior, nossos
achados não tenham apresentado diferenças significativas, alguns autores
apontam para a evidencia de que o tabaco atua sobre as células da mucosa
bucal, provocando aumento da área celular e nuclear em relação às células de
indivíduos não fumantes. Aumento esse que pode estar relacionado aos
possíveis mecanismos carcinogênicos relacionados a esse tão massivo fator
de risco, que tem sido fortemente relacionado a algumas desordens
potencialmente malignas, dentre as quais a leucoplasia oral é a principal.
5 CONCLUSÕES
Os resultados do presente estudo sugerem que nesta amostra o
tabagismo e a leucoplasia oral não produzem alterações citomorfométricas
definidas. Assim, a análise citomorfométrica das células da mucosa oral com
leucoplasia oral talvez não possa ser usada como uma ferramenta diagnóstica
eficaz na detecção e possível aferição do potencial de malignização dessas
lesões. No entanto, são necessários mais estudos, com amostras mais amplas,
que possam trazer mais informações sobre esse assunto.
22
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25
APÊNDICES
APÊNDICE I- FIGURAS E TABELAS
Figura 01. Captura da tela do programa IMAGE J®, utilizado em nosso trabalho, com caso de displasia epitelial
leve. Ao centro, janela de configurações programadoras da imagem.
Figura 02. Medidas analisadas pelo IMAGE J® em célula da camada espinhosa do caso demonstrado na figura
anterior. A – área celular, B- área nuclear, C- diâmetro celular, D – diâmetro nuclear.
A B C D
26
Tabela 1. Perfil clinicopatológico dos pacientes com leucoplasia oral.
Variáveis n %
Sexo
Masculino 15 45.5
Feminino 18 54.5
Faixa etária
< 56 anos 17 51.5
> 56 anos 16 48.5
Raça
Leucoderma 9 27.3
Feoderma 16 48.5
Melanoderma 5 15.2
Não informada 3 9.1
Tabagismo
Fumante
Não-fumante
Ex-fumante
Etilismo
Etilista
Não-etilista
15
9
9
5
28
45.5
27.3
27.3
15.2
84.8
Localização da lesão
Língua
Mucosa jugal
Rebordo alveolar
Palato duro
Palato mole
7
4
8
3
1
21.2
12.1
24.2
9.1
3.0
Mucosa interna do lábio
Trígono retromolar
8
2
24.2
6.1
Aspecto clínico
Homogêneo 30
90.9
Não-homogêneo 3 9.1
Lesões múltiplas
Sim
Não
13
20
39.4
60.6
Gradação histológica (OMS)
Sem displasia
Displasia epitelial leve
Displasia epitelial moderada
16
6
6
48.5
18.2
27.3
Displasia epitelial severa 2 6.1
TOTAL 33 100%
27
Tabela 2. Média e desvio padrão dos valores de cada parâmetro morfométrico de acordo com a variável tabagismo.
Tabagismo (n) Área celular Área nuclear Relação núcleo/citoplasma Diâmetro celular Diâmetro nuclear
Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p
Fumante (15) 253.14+18.06 258.80 0.819 66.92+3.61 66.70 0.796 0.27+0.01 0.26 0.936 21.53+0.92 21.90 0.922 9.96+0.31 10.10 0.244
Não-fumante (9) 236.86+8.35 236.20 64.22+2.11 67.60 0.27+0.01 0.27 21.13+0.54 21.00 9.52+0.19 9.50
Ex-fumante (9) 248.58+21.99 244.10 65.17+3.94 67.90 0.27+0.01 0.27 21.79+1.42 20.90 9.97+0.41 10.00
DP, Desvio padrão.
Teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis
Tabela 3. Média e desvio padrão dos valores de cada parâmetro morfométrico comparados entre leucoplasias orais e mucosa oral normal. Tecido
analisado
(n)
Área celular Área nuclear Relação núcleo/citoplasma Diâmetro celular Diâmetro nuclear
Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p
Leucoplasia
oral (33)
246.63+60.50 241.20 0.921 65.04+12.00 66.70 0.681 0.27+0.04 0.26 0.600 21.31+3.40 21.00 0.600 9.79+1.11 9.70 0.788
Mucosa oral
normal (10)
239.6+36.74 241.75 66.43+9.6 68.35 0.27+0.03 0.27 21.74+2.5 21.25 9.69+0.93 9.70
DP, Desvio padrão.
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney
28
Tabela 4. Média e desvio padrão dos valores de cada parâmetro morfométrico de acordo com o diagnóstico histopatológico das leucoplasias orais.
Diagnóstico
histopatológico (n)
Área celular Área nuclear Relação núcleo/citoplasma Diâmetro celular Diâmetro nuclear
Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p Média+DP Mediana p
Hiperceratose/DEL
(22)
254.63+62.95 258.70 0.276 65.26+11.54 65.25 0.954 0.26+0.03 0.26 0.359 21.82+3.41 22.15 0.152 9.86+0.97 9.75 0.516
DEM/DES (11) 230.62+54.48 228.00 64.60+16.45 67.60 0.29+0.05 0.29 20.29+3.30 20.30 9.65+1.40 9.50
DP, Desvio padrão; DEL, displasia epitelial leve; DEM, displasia epitelial moderada; DES, displasia epitelial severa.
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney
29
APENCIDE II – PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA E
PESQUISA
30
31
32
33
34
APENCIDE III - NORMAS DO JORNAL BRASILEIRO DE MEDICINA E
PATOLOGIA LABORATORIAL
O Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial ( JBPML), continuação
do Jornal Brasileiro de Patologia, de periodicidade bimestral (fevereiro, abril,
junho, agosto, outubro e dezembro), é o órgão oficial da Sociedade Brasileira
de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), da Sociedade Brasileira
de Patologia (SBP) e da Sociedade Brasileira de Citopatologia (SBC). É indexado
no Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no
Periodica e no Chemical Abstracts e é integrante da base de dados Scientific
Electronic Library Online (SciELO). Destina-se à publicação de trabalhos
científicos que contribuam para o desenvolvimento da área de Medicina
Laboratorial e aceita as seguintes categorias: artigos originais, de revisão, de
atualização, experimentais, relatos de caso, comunicações breves e cartas aos
editores. Os trabalhos podem ser submetidos nos idiomas português, inglês ou
espanhol, mas o texto completo será publicado apenas em inglês, com resumo
em português ou espanhol.
ANÁLISE DOS TRABALHOS
O manuscrito recebido será enviado para, pelo menos, dois avaliadores
independentes, pares científicos, de renome e com conhecimento específico na
área contemplada pelo artigo. Após análise pelos avaliadores, o editor-chefe do
JBPML entrará em contato com o autor principal comunicando os passos a
serem seguidos na aceitação do trabalho para publicação ou sua eventual
rejeição.
ÉTICA
Estudos realizados com seres humanos, incluindo órgãos e/ou tecidos
isoladamente, bem como prontuários clínicos ou resultados de exames clínicos,
deverão estar de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde. Quando pertinente, o trabalho deverá ter aprovação do comitê de ética
da instituição onde foi realizada a pesquisa, em consonância com a Declaração
de Helsinki, atualizada em 2008.
Nos trabalhos experimentais envolvendo animais, devem ser respeitados os
princípios éticos de experimentação animal do Colégio Brasileiro de
Experimentação Animal (COBEA) e as normas estabelecidas no Guide for Care
and Use of Laboratory Animals (Institute of Laboratory Animal Resources,
Commission on Life Sciences, National Research Council, Washington,
D.C., atualizada em 2011). As drogas e substâncias químicas eventualmente
utilizadas na realização do trabalho devem ser identificadas com precisão. Não
devem ser utilizados nomes ou iniciais do paciente nem informados nomes
comerciais, de empresas e/ou registros de hospitais.
35
RESPONSABILIDADE DA AUTORIA E CONFLITO DE INTERESSES
De acordo com as diretrizes elaboradas pelo International Committee of Medical
Journal Editors (ICMJE), atualizada em 2013, a autoria deve ser validada para:
a) concepção e projeto do trabalho ou aquisição, análise e interpretação dos
dados; b) redação inicial do artigo ou revisão crítica do seu conteúdo; c)
aprovação final da versão para publicação; d) responsabilidade para todos os
aspectos do trabalho, garantindo que questões relacionadas à acurácia ou
integridade de qualquer parte do trabalho sejam adequadamente investigadas e
analisadas. Todos os autores listados no artigo devem preencher os quatro
critérios de validação de autoria para serem designados como tal. Os
participantes do trabalho que não preencherem os quatro critérios devem ser
incluídos na secção de Agradecimentos (Acknowledgements). O autor principal
deve especificar a contribuição de cada um nas diferentes etapas do estudo.
Do mesmo modo, o autor principal deve declarar ou negar a existência de
possíveis conflitos de interesse. Caso exista algum conflito, ele deve ser
especificado como nota no final do artigo.
RESUMOS E UNITERMOS
Independentemente do idioma no qual o trabalho foi escrito, devem constar
dois resumos: um em português (Resumo) e outro em inglês (Abstract). Os
resumos devem identificar os objetivos, os procedimentos e as conclusões do
trabalho (máximo de 250 palavras para artigos originais, artigos de revisão e
artigos de atualização; e máximo de 100 palavras para relatos de caso e
comunicações breves). Caso o trabalho tenha sido escrito em espanhol, deverá
haver um resumo também nesse idioma.
Os unitermos, palavras que representam o assunto tratado no trabalho, devem
ser em número de três a seis, utilizando o vocabulário controlado Descritores
em Ciências da Saúde (DeCS) da BIREME, acrescidos de outros termos, quando
necessário. Devem ser apresentados em português e inglês. Caso o trabalho
tenha sido escrito em espanhol, deverá haver descritores também nesse
idioma.
AGRADECIMENTOS
Devem ser breves, diretos e dirigidos apenas à pessoa ou à instituição que
contribuiu substancialmente para a elaboração do trabalho. Devem ser incluídos
após as conclusões e antes das referências bibliográficas.
ESTRUTURA DO TEXTO
Artigos originais
São contribuições destinadas a divulgar resultados de pesquisa original que
possam ser replicados. Os artigos podem conter até 4 mil palavras. A sua
estrutura formal deve seguir o esquema de apresentação do texto para esse
tipo de artigo: Introdução, Objetivos, Material e Método, Resultados, Discussão,
Conclusões e Referências Bibliográficas.
36
O uso de subtítulos é recomendado, particularmente na Discussão. Implicações
clínicas e limitações do estudo devem ser claramente apontadas. Sugere-se o
detalhamento do tópico Material e Método. Para esses artigos, exige-se a
apresentação de resumos estruturados em português e inglês, com cabeçalhos
obedecendo à apresentação formal do artigo: Introdução, Objetivos, Material e
Método, Resultados, Discussão, Conclusões e Referências. O Abstract (resumo
em inglês) deve ser precedido pelo título em inglês. As referências
bibliográficas devem aparecer no final do texto, obedecendo às normas
especificadas a seguir
Comunicações breves
São relatos curtos que devem apresentar: 1) dados de estudos preliminares
com achados sugestivos que garantam uma investigação mais definitiva; 2)
estudos de replicação; e 3) estudos negativos de tópicos importantes. Esses
artigos devem ter até 1.500 palavras, incluir resumo não estruturado e, no
máximo, uma tabela ou figura, além das referências bibliográficas.
Artigos de revisão
Serão aceitos apenas mediante convite.
Avaliações críticas sistematizadas da literatura sobre determinado assunto,
devem incluir conclusões e ter até 5 mil palavras. A organização do texto, com
exceção de Introdução, Discussão e Conclusão, fica a critério do autor. Para
esses artigos, exige-se um resumo estruturado no idioma do texto e outro em
inglês. Uma lista extensa de referências bibliográficas deve aparecer no final do
texto.
Relatos de caso
São trabalhos de observações clinicolaboratoriais originais, acompanhados de
análise e discussão. Devem conter até 1.500 palavras. A estrutura deve
apresentar, no mínimo, os seguintes tópicos: Introdução, Relato(s) dos(s)
caso(s) e Discussão. Incluir um resumo não estruturado no idioma do texto e
outro em inglês.
Cartas aos editores
Inclui cartas que visam a discutir artigos recentes publicados na revista ou a
relatar pesquisas originais ou achados científicos significativos. Cartas breves,
com no máximo 500 palavras (incluindo referências, sem tabelas ou figuras),
serão consideradas se estiver explícita a frase “para publicação”.
REFERÊNCIAS
As referências bibliográficas devem aparecer no final do artigo, e ser
numeradas sucessivamente pela ordem em que são mencionadas pela primeira
vez no texto. Devem seguir as normas do Estilo Vancouver. Os títulos dos
periódicos deverão ser referidos na forma abreviada de acordo com o Index
Medicus (List of Journals Indexed in Index Medicus). Se a lista de referências
não seguir a norma adotada, os trabalhos serão imediatamente rejeitados, sem
revisão de conteúdo.
37
Os autores devem certificar-se de que as referências citadas no texto constam
da lista de referências com datas exatas e nomes de autores corretamente
grafados. A exatidão das referências bibliográficas é de responsabilidade dos
autores. Comunicações pessoais, trabalhos inéditos ou em andamento poderão
ser citados, quando absolutamente necessários, mas não devem ser incluídos
na lista de referências bibliográficas; apenas mencionados no texto ou em nota
de rodapé. A lista de referências deve seguir o estilo dos exemplos abaixo.
Exemplos: Artigos de periódicos (um só autor)
Fry PH. O significado da anemia falciforme no contexto da ‘política racial’ do governo brasileiro 1995-2004. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2005; 12: 347-70. PubMed PMID: 16353330.
Artigos de periódicos (até seis autores) Barbosa AJA, Queiroz DM, Mendes EN, Rocha GA, Lima GF Jr, Oliveira CA. Immunocytochemical identification of Campylobacter pylori in gastritis and
correlation with culture. Arch Pathol Lab Med. 1988 May; 112(5): 523-5. PubMed PMID: 3282485.
Artigos de periódicos (mais de seis autores)
Rocha GA, Queiroz DM, Mendes EN, et al. Indirect immunofluorescence determination of the frequency of anti-H. pylori antibodies in Brazilian blood donors. Braz J Med Biol Res. 1992; 25(7): 683-9. PubMed PMID: 1342599.
Artigo de periódico on-line Polgreen PM, Diekema DJ, Vandeberg J, et al. Risk factors for groin wound infection after femoral artery catheterization: a case-control study. Infect
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Livros no todo (dois autores) Eyre HJ, Lange DP. Informed decisions: the complete book of cancer diagnosis,
treatment, and recovery. 2nd ed. Atlanta: American Cancer Society; 2002. Capítulos ou parte de livro editado por outro autor
Mendeenhall WM. Treatment of head and neck cancer. In: DeVita VT Jr,
Lawrence TS, Rosenberg SA , editors. Cancer: principles and practice of oncology. 9th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 2011. p. 729-80.
Parte de livro em meio eletrônico São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: São Paulo (Estado). Entendendo
o meio ambiente. São Paulo; 1999. v. 1. Disponível em: http://www.bdt.org/sma/entendendo/atual/htm.
Evento em meio eletrônico
Christensen S, Oppacher F. An analysis of Koza's computational effort statistic for genetic programming. In: Foster JA, Lutton E, Miller J, Ryan C, Tettamanzi AG, editores. Genetic programming. EuroGP 2002: Proceedings of the 5th
European Conference on Genetic Programming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale, Ireland. Berlin: Springer; 2002. p. 182-91.
Tese ou dissertação
Silva MAL. Estudo da identificação de haplótipos e a relação com as manifestações clínicas em pacientes com doença falciforme. 2008. [dissertação]. Programa de pós-graduação em Ciências Médicas, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; 2008.
38
Citações no texto Devem ser identificadas por algarismos arábicos (números-índice). Podem
também ser acrescentados o nome do autor e o ano. As referências com mais de um autor devem conter o sobrenome do autor seguido da expressão et al., como, por exemplo, Higashi et al.
Tabelas e figuras
As tabelas deverão ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos
e encabeçadas por seu título, recomendando-se a não repetição dos mesmos
dados em gráficos. Na montagem das tabelas, seguir as normas de
apresentação tabular estabelecidas pelo Conselho Nacional de Estatística e
publicadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
1993).
As ilustrações (gráficos, fotografias, desenhos etc.) deverão ser numeradas
consecutivamente com algarismos arábicos e citadas como figuras. Devem ser
suficientemente claras para permitir sua produção. Os gráficos deverão vir
preparados em programa processador de gráficos. Deverão ser indicados os
locais aproximados no texto onde as ilustrações serão intercaladas como
figuras.
O GNPapers aceita a importação de tabelas, imagens e gráficos em arquivo
eletrônico nos seguintes formatos: jpg, gif, psd, tif e png, e com resolução de
no mínimo 300 dpi.
O direito à privacidade do paciente não deve ser infringido. Imagens que
eventualmente permitam a identificação pessoal somente poderão ser utilizadas
com consentimento por escrito do paciente ou responsável, quando da
submissão do manuscrito
Abreviações e nomes de medicamentos
As abreviações devem ser indicadas no texto no momento de sua primeira
utilização. Empregar o nome genérico de medicamentos e indicar a fonte de
componentes não disponíveis para prescrição.
As unidades de medida, inclusive suas abreviaturas, devem ser expressas no
sistema métrico decimal e, quando o autor assim o desejar, também no
Sistema Internacional (SI) entre parênteses.
Contato com a secretaria do JBPML
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
Tel.: +55 (21) 3077-1400
e-mail: [email protected]