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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – HABILITAÇÃO COMÉRCIO EXTERIOR
ANDRÉ LUIZ PEREIRA AZEVEDO
PRÁTICAS DE EXPORTAÇÃO DA EMPRESA PRIMOR
DOCES E CARAMELOS LTDA
São José 2005
ANDRÉ LUIZ PEREIRA AZEVEDO
PRÁTICAS DE EXPORTAÇÃO DA EMPRESA PRIMOR DOCES E CARAMELOS LTDA
Trabalho de Conclusão de Curso – projeto de aplicação –
apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de
Bacharel em Administração da Universidade do Vale do
Itajaí.
Professor Orientador: Amarildo Felipe Kanitz
São José
2005
ANDRÉ LUIZ PEREIRA AZEVEDO
PRÁTICAS DE EXPORTAÇÃO DA EMPRESA PRIMOR
DOCES E CARAMELOS LTDA
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final
pela Coordenação do Curso de Administração – Habilitação Comércio Exterior da
Universidade do Vale do Itajaí, em 25 Maio de 2005.
Prof (a). Luciana Univali – CE São José
Coordenador (a) do Curso
Banca Examinadora:
Prof. Amarildo Felipe Kanitz
Univali – CE São José Professor Orientador
Prof (a). Suzi Mary Hamilka Ipiranga
Univali – CE São José Membro
Prof. Júlio César Schimitt Neto
Univali – CE São José Membro
iii
Dedico este presente trabalho a meu avô, já falecido,
Abílio Furtado Pereira, que com muita garra e
determinação, teve toda a idéia de fundar a empresa,
investindo sempre para o bem da família, pois sem ele,
este momento único jamais teria sido concretizado.
iv
Agradeço a todos que estiveram presentes em mais uma
etapa vencida em minha vida, com apelo ao meu orientador
Amarildo Kanitz que acreditou em meu potencial, sempre me
incentivando e sempre me dizendo coisas construtivas. Agradeço
a minha tia Alzeni Furtado Pereira pela paciência e amor que
sempre me prestou nos momentos difíceis desta etapa, e a minha
tia Áurea e a minha avó Abertina Furtado Pereira, os quais
sempre me apoiaram com suas palavras de força e fé.
RESUMO
O presente trabalho trata do desenvolvimento de um estudo sobre as práticas de exportação
exercidas pela empresa Primor Doces e Caramelos Ltda. Para que os resultados fossem
alcançados, utilizou-se de diversas fontes de pesquisa como entrevistas, livros e informações,
onde foram coletados dados da própria empresa, que possibilitaram analisar todo o método
das exportações da empresa Primor Doces e Caramelos Ltda. Identificou-se a exportação da
empresa por produtos exportados e, também, a exportação da empresa por Continente e por
Produto. Foram analisados também os produtos comercializados nacionalmente e os
comercializados internacionalmente, para que se pudesse ter uma visão de todos os produtos
comercializados pela empresa. Para que se possa exportar em maior quantidade e,
solidifique-se como uma exportadora em ascensão no mercado internacional, serão
necessárias algumas mudanças no perfil da empresa visando aprimorar estrutura interna, a
qualificação do pessoal envolvido e eventualmente a contratação de outros funcionários para
funções específicas, assim como a instalação de equipamentos e sistemas que auxiliem na
gerência dos processos operacionais da exportação. Este trabalho teve por finalidade mostrar
que, para que uma empresa comece a exportar, leva tempo, mais não é impossível, basta
acreditar em seu potencial, e trabalhar para que as coisas se concretizem, visando sempre
melhorar.
Palavras-chave: Exportação, Suco de Laranja, Purê de Banana
ABSTRACT
This work refers to the development of a study about the practice of exportacion exerced for
the company Primor Doces e Caramelos Ltda. For that the results went achieved, utilized
itself of diverse spring of research, as interviews, books and information where they where
collected facts of the own company, that enabled to ascertain all the approach of the
exportacions of the own company Primor Doces e Caramelos Ltda. It identified himself the
exportacion of the company by products exported and, also, the exportacion of the company
by continent and by products. Also were analized the products that were trade nacionally and
the ones theese were trade internacionally, for that could have a vision of all of the products
traded by the company. For that him can export in bigger quantity and, solidify as an exporter
in ascent in the international market, it will be necessary some changes in the profile of the
company aiming at perfect the internal structure of the company, the qualification of the
personnels involved and eventually, the hire of others staffs for specific functions, as well as
the installation of equipment and systems that help in the manegement of the operational trials
of the exportacion. This work had the purpose to show that, for that a company begin it to
export, tappet time, but it is not impossible, sufficiency believe in his potencial, and work for
that the things itself happen, aiming at always improve.
Key-words: Exportacion, Orange Juice, Puree of Banana
Lista de ilustrações
FIGURA 1: EXPORTAÇÃO DA EMPRESA PRIMOR POR PRODUTO
EXPORTADO..........................................................................................................................23
FIGURA 2: EXPORTAÇÃO DA EMPRESA PRIMOR POR CONTINENTE E POR
PRODUTO................................................................................................................................24
Lista de tabelas
FIGURA 1: ORGANOGRAMA DA EMPRESA PRIMOR........................................17
FIGURA 2: ESQUEMÁTICO DAS EXPORTAÇÕES E FUNÇÕES DOS
FUNCIONÁRIOS COM FUNÇÕES PERTINENTES...........................................................19
QUADRO 1: DETALHAMENTO DOS PRODUTOS DA EMPRESA DESTINADOS
AO MERCADO NACIONAL..................................................................................................21
QUADRO 2: PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO MERCADO NACIONAL E
INTERNACIONAL..................................................................................................................22
SUMÁRIO Resumo .................................................................................................................................................................vii
Abstract ...............................................................................................................................................................viii
Lista de ilustrações ............................................................................................................................................... ix
Listas de tabelas..................................................................................................................................................... x
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................1
1.1 DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA ..............................................................1
1.2 OBJETIVOS..............................................................................................................2
1.2.1. Objetivo geral ...............................................................................................2
1.2.2. Objetivos específicos...................................................................................2
1.3 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................2
1.4 APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO......................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................4
2.1 FORMAS DE EXPORTAÇÃO .........................................................................................4
2.2 DOCUMENTAÇÃO.......................................................................................................5
2.3 FORMAS DE PAGAMENTO...........................................................................................6
2.4 ANÁLISE E DEFINIÇÃO DE MERCADOS .......................................................................7
2.5 BENEFÍCIOS DA EXPORTAÇÃO ...................................................................................8
2.6 ETAPAS DA EXPORTAÇÃO........................................................................................10
3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO..........................................................................................15
4 RESULTADOS DA PESQUISA .....................................................................................16
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .............................................................................16
4.2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA EMPRESA .....................................................................16
4.2.1 O processo de importação da empresa Primor .............................................18
4.2.2 Produtos comercializados e mercados de atuação.........................................20
4.2.3 Evolução das exportações:.............................................................................23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................25
6 REFERÊNCIAS ...........................................................................................................26
ANEXOS 28
1 INTRODUÇÃO
Estamos assistindo a inúmeras organizações iniciarem na atividade de exportação,
fruto da globalização, um processo que vem implementando novos conceitos para empresas
de pequeno, médio e grande porte. Além de gerar empregos, a exportação vem transformando
a economia mundial e fazendo com que muitas empresas tornem-se capacitadas para o
comércio entre países.
Com a comercialização externa, a empresa passa a integrar-se no cenário
internacional, buscando a melhor aceitação de seus produtos por parte dos compradores. Mas
a exportação não é uma atividade fácil, pois o produto, para ser aceito no mercado
internacional, deverá passar por vários estágios, até que possa estar adequado em termos de
especificações técnicas e aceitabilidade de preços, entre outros aspectos.
Contudo, para que a empresa possa obter um desempenho no mínimo satisfatório no
exterior, necessita adaptar-se a certos mecanismos e alterar seus padrões profissionais, assim
atendendo a todas as exigências que requer uma exportação.
O trabalho em questão abordará justamente o tema sobre a compreensão da prática de
exportação na empresa Primor Doces e Caramelos Ltda, visando demonstrar a importância
desta atividade exportadora e se a mesma, vem desenvolvendo as suas atividades de forma
planejada e estruturada para o melhor desempenho das exportações.
Nesse sentido, buscar-se-á elaborar um estudo de certa relevância, para que a empresa
tenha subsídios necessários para realizar exportações adequadamente e assim consiga alcançar
os resultados esperados.
1.1 Descrição da situação problema
Devido as exigências do mercado internacional, a empresa Primor Doces e Caramelos
Ltda vem encontrando atualmente dificuldades na área de exportação, exigindo a tomada de
ações que resultem em maior grau de profissionalização da exportação dos seus produtos.
Torna-se, portanto, necessário estudar a possibilidade de estruturar melhor a empresa para
prática de exportação.
2
1.2 Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
Compreender as práticas de exportação da empresa Primor com o intuito de promover
ações de melhorias na atividade exportadora.
1.2.2. Objetivos específicos
• Identificar a estrutura exportadora da empresa.
• Mostrar os mercados exportadores da empresa Primor.
• Apresentar os envolvidos no processo de exportação.
1.3 Justificativa
Para que a empresa consiga adaptar-se adequadamente na exportação, obtendo e
alcançando resultados satisfatórios, deve buscar melhor forma estrutural em sua organização.
Esse é o caso da empresa Primor Doces e Caramelos Ltda, que deseja melhorar seu
desempenho para poder se tornar uma exportadora contínua e bem sucedida, sendo que, seus
produtos agregam valores que são atraentes no mercado internacional.
Sobre os produtos que a empresa Primor comercializa, pode-se destacar e exemplificar
especificamente o Purê de Banana e o Suco de Laranja. Há um grande interesse no mercado
Alemão, por estes serem produtos orgânicos, sem agrotóxicos e de alta qualidade. Busca-se,
assim, uma melhor adequação da empresa na área de exportação para dar continuidade às
ações já empreendidas neste mercado, que é amplo e bastante atraente.
O presente trabalho visará identificar os meios necessários para que a empresa Primor
Doces e Caramelos Ltda passe a exportar de uma maneira mais bem estruturada e assim
consiga comercializar com sucesso seus produtos no exterior.
A escolha deste tema também se derivou do interesse particular do acadêmico nesta
área, e também pela importância deste estudo para a empresa, que buscará identificar os
mecanismos necessários para que se consiga resultados.
3
1.4 Apresentação geral do trabalho
O presente trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos, no qual o primeiro
apresenta a introdução, a descrição da situação-problema, os objetivos e a justificativa.
O segundo capítulo traz uma abordagem da parte teórica do tema que será
apresentado, onde será feita uma análise de como é importante para as empresas,
principalmente as pequenas e médias, estarem adequadas para exportar com sucesso, com
uma estrutura que seja ágil e eficiente.
Será também apresentado o método utilizado nesta pesquisa que resultou na análise
deste trabalho.
No terceiro capítulo será realizado uma apresentação da empresa: histórico e evolução,
produtos, mercados de atuação, objetivos estratégicos.
Serão diagnosticados também os problemas que a empresa possui no setor de
exportação, assim como os meios que poderá utilizar-se para obter melhorias significativas.
E por último vamos abordar as soluções propostas para a situação apresentada,
buscando descrever ações que venham a atender os objetivos propostos no presente trabalho.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pode-se dizer que o melhor caminho para uma indústria que possui um mercado
interno forte e ótima qualidade e variedade de produtos é a exportação. É o ato de exportar
que vai proporcionar maior status para a empresa e fazer com que ela fique conhecida
internacionalmente, gerando mais empregos, aumentando sua produção e trazendo melhores
resultados.
Desta forma busca-se realizar a exportação de forma eficiente, para que a empresa
profissionalize-se na exportação, adotando todos os mecanismos de uma empresa que ingressa
no mercado internacional.
Para Minervini (2001, p.7) “exportamos para onde possamos entrar de forma mais
rentável, com pouquíssimo custo e risco. Na prática, as empresas começam quase sempre de
forma casual, respondendo a pedidos das mais variáveis procedências ou participando de
feiras internacionais”.
2.1 Formas de Exportação
As formas de exportação podem ser definidas de duas categorias: Exportação direta e
Exportação Indireta.
Na operação direta, o fabricante emite a documentação de saída de seus produtos no
nome do importador, no país do importador, quer dizer, “entende-se por exportação direta
aquela operação de venda de produto feita pelo próprio fabricante diretamente ao importador,
cujo domicílio seja no exterior, sem que para a ocorrência dessa operação tenha havido
qualquer interveniência de empresa comercial no Brasil.”(GARCIA, 2001, p.134).
Uma outra maneira de se exportar é utilizar-se da exportação indireta, visando dispor
de outros meios para que se efetue a exportação. Uma alternativa é encontrar uma empresa
que disponibilize tais recursos, além de conhecimento no ramo para realizar a operação.
De acordo com Garcia (2001, p.135) “exportar de forma indireta, por conseguinte,
consiste em vender o produto no mercado interno, para fins específicos de exportação, a uma
empresa comercial comprometida a promover sua saída para o exterior”.
5
É através da interveniência que o fabricante/produtor poderá obter sucesso no mercado
internacional com seus produtos, analisando cuidadosamente a qualidade da empresa com que
vai-se negociar.
De acordo com Garcia (2001, p.35), “a interveniência no comércio da exportação pode
ser usada por diferentes tipos de empresas, cujo objeto social tenha previsto a exportação.”
Dentre elas destacam-se:
a) empresa comercial exclusivamente exportadora;
b) empresa comercial de atividade mista (que opera tanto nas atividades de
mercado interno como da importação e da exportação);
c) cooperativas ou consórcios de fabricantes ou exportadores;
d) indústria cuja atividade comercial da exportação seja desenvolvida com
produtos fabricados por terceiros.
2.2 Documentação
Para que uma empresa possa exportar, ela necessita de uma documentação específica,
para que possa interagir com o meio e dar início ao processo de exportação, uma empresa
pode ter sucesso também na eficiência e qualidade de suas operações produtivas internas. Isso
requer uma série de documentação para que possa se iniciar todo o processo de exportação.
De acordo com Garcia (1997, p.111), “aconselha-se a criação de uma rotina que
possibilite um procedimento uniforme ao controle e acompanhamento dos documentos
concernentes a uma exportação, na qual se visa cumprir todas as exigências fiscais e
administrativas bem como uma arquivamento que permita sua rápida localização futura”.
Para que ocorra a exportação, são necessários alguns documentos que vão tornar
possível a operação.
Segundo Minervini (2001, p. 383), “os documentos para exportação que são variáveis
de país para país são os documentos de transporte, documentos relativos ao seguro, certificado
de origem, fatura comercial, lista de embalagem e certificado de qualidade”.
Não pode-se esquecer de mencionar a Fatura Pro Forma, que é o primeiro documento
e mais importante após o contrato de compra e venda. Cabe ao exportador emitir a Fatura Pro
Forma onde constará todos os detalhes da operação concluída.
6
Para Maluf (2000, p.144) a fatura Pro forma servirá para o importador providenciar os trâmites de Licenciamento de Importação em seu país, apresentar junto ao seu banco para o envio de pagamento antecipado, extrair dados para a abertura da Carta de Crédito e outros. A Fatura Pro Forma é muito utilizada no comércio exterior, porém não há um modelo para a mesma, pois as informações variam de país para país.
2.3 Formas de Pagamento
O exportador deve deixar explícito o modo pela qual deverá ser processado o
pagamento de uma operação comercial sendo de extrema importância para uma cotação
cumprir integralmente seus objetivos.
Ao se propor à venda de um produto ao exterior, deverá a empresa contar com perfeito
domínio das formas usuais para os pagamentos no exterior. (GARCIA 2001, p.61).
Garcia (2001, p.61) ainda destaca como produtos comerciais:
a) Pagamento Antecipado ou Remessa Antecipada ou mesmo Cheque;
b) Cobrança que poderá ser: à vista ou à prazo;
c) Carta de Crédito que também poderá ser à vista ou a prazo.
Será de extrema importância que o exportador analise todas as condições utilizadas na
exportação, para que possa estabelecer as formas de pagamento que serão utilizadas na
mesma.
Para o exportador, o pagamento antecipado é a possibilidade de melhor desempenho
em suas atividades, porém consiste no envio das divisas por parte do importador, previamente
o envio da mercadoria para o exterior.
Essa alternativa não é aconselhável para todos que desejam exportar, pois seu uso é
bem vindo somente para quem vende, já para o importador, apresenta grandes riscos forçando
essa operação a negociações de baixo valor.
De acordo com Garcia (2001, p.62) “não se pode pensar em fazer desta condição uma
regra para as vendas, corre-se o risco de poder marginalizar a empresa diante de seu intento”.
Para a cobrança, utiliza-se o oposto do pagamento antecipado. Nesta operação o
exportador envia a mercadoria, para daí, receber seu pagamento.
7
Na prática da cobrança, o exportador precisará conhecer com afinco as informações cadastrais do importador. Tendo em vista que essa condição de pagamento é bastante usada no comércio internacional, o exportador deve para diminuir seu risco, adotar procedimentos administrativos que possam efetuar um levantamento cadastral para que possa sobreviver com certa tranqüilidade em sua prática comercial. (GARCIA, 2001, p.62).
Na cobrança, o pagamento pode ser à vista ou a prazo. A única diferença é que na
cobrança à vista o exportador embarca a mercadoria, remetendo os documentos, via banco,
para o exterior. Já na cobrança a prazo, o exportador “providência” de acordo com o que pede
no pedido, a remessa do produto e a negociação dos documentos junto ao banco.
“A Carta de Crédito é um documento emitido por um banqueiro internacional de
primeira classe, no que ele se responsabiliza pelo pagamento da operação, na qual todas as
exigências contidas sejam satisfeitas.” ( Labatut, 1989, p.676).
Para Labatut ( 1989, p.676) “a Carta de Crédito é a modalidade de pagamento que
mais segurança oferece ao exportador”.
A Carta de Crédito também poderá ser à vista ou a prazo. Nesta operação o exportador
tem a garantia de negociar no caso, com importadores desconhecidos procurando condições
de pagamento que minimizem riscos de negociar com importadores, que por ventura, não
estejam cadastrados no Siscomex.
De acordo com Garcia (2001, p.65) a Carta de Crédito, quando revestida da cláusula
“irrevogável”, representa uma certa segurança para quem vende internacionalmente, uma vez
que já estiver caracterizada, não permitirá seu cancelamento nem nenhuma alteração sem que
haja expressado concordância dos três envolvidos na operação: o exportador, o importador e o
banco eminente.
Uma das vantagens de se utilizar o crédito irrevogável na negociação, é que o mesmo
não pode sofrer nenhuma alteração nem seu cancelamento sem que o exportador autorize, o
que traz confiabilidade para a negociação.
2.4 Análise e Definição de mercados
No Perfil de mercado, traça-se um plano que permite analisar o mercado de uma
maneira mais abrangente, dispondo de certas informações que vão coletar dados sobre o país
pela qual está se pesquisando.
8
Segundo Kotler (1998, p.31) “um mercado consiste de todos os consumidores
potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo específico, disponíveis e
habilitados para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo”.
Minervini (2001, p.7) as empresas usualmente exportam para:
• Mercados mais próximos
• Mercados em rápido crescimento
• Mercados mais similares culturalmente
• Mercados onde a competição é menos agressiva
• Mercados grandes
O termo mercado é usado principalmente por empresários para caracterizar vários
grupos de consumidores. Segundo Kotler (1998, p.31) “esses mercados podem ser definidos
como mercados de necessidades (como mercado de dietéticos), mercados de produtos (como
mercado de calçados), mercados demográficos (como mercado de jovens) e mercados
geográficos”.
Os mercados operam da seguinte maneira: primeiramente os fabricantes procuram os
mercados de recursos que seriam os mercados de matéria-prima, mercados de mão-de-obra,
mercados financeiros e outros. Esses mesmos compram os recursos e os transformam em bens
e serviços, para depois vendê-los como produtos acabados aos intermediários, que por sua
vez, revendem aos consumidores. Os consumidores têm sua própria profissão pela qual
recebem dinheiro para pagar os bens e serviços que compram. O governo, por sua vez, usa as
receitas de impostos para comprar bens dos mercados de recursos, de fabricantes e de
intermediários, usando esses bens e serviços para fornecer serviços públicos. Contudo, a
economia de todo o mundo consiste de complexos conjuntos de mercados inter-relacionados e
unidos através de processos de troca.
2.5 Benefícios da Exportação
O volume de vendas para o exterior pode garantir uma dimensão industrial da
empresa, aumentando sua competitividade. Exportando, a empresa garante seu sustento,
mesmo as vendas para o mercado nacional estando em baixa. O mercado internacional é bem
9
mais exigente do que o nacional, elevando a qualidade de seus produtos, forçando a empresa a
estar sempre evoluindo.
Para Minervini (2001, p.5) “são vários os benefícios que atraem milhares de empresas
para o mercado internacional.:”
a) Necessidade de operar em um mercado de volumes que garantem uma
dimensão industrial da empresa (alcançando uma economia de escala que lhe dê
competitividade).
b) Pedidos casuais de importadores, que podem ser conhecidos através e uma
feira internacional ou uma missão no exterior.
c) Dificuldades de venda no mercado interno como é o caso da empresa Natuzzi,
dona da marca “Divani e Divani”, depois de anos de dificuldade procurando vender no
mercado interno italiano, lutando contra os grandes competidores, conseguiu achar
oportunidade de vendas nos Estados Unidos, começando no mercado exterior. Hoje, é o maior
fabricante mundial de sofás de couro!
d) Melhor aproveitamento das estações. Quem produz artigos para estação como
roupa de praia ou aquecedores, na baixa estação do mercado interno pode projetar-se para o
mercado do hemisfério oposto.
e) Possibilidade de preços mais rentáveis. Há produtos que o mercado interno não
valoriza de maneira suficiente, que no mercado externo, os preços podem ser muito mais
interessantes.
f) Melhor programação da produção. As mercadorias referidas ao mercado
externo podem concentrar-se em poucos modelos e grandes quantidades, Normalmente
acontece o contrário no mercado interno.
g) Prolongamento do ciclo de vida de um produto: Há casos onde os produtos
onde já alcançaram sua maturidade ou, inclusive, já estavam defasadas no mercado interno
são exportados para os mercados onde o nível tecnológico geral é inferior (por exemplo,
carros ou maquinarias).
h) Para diversificar riscos. Colocar parte da produção no mercado externo
amortiza os efeitos das periódicas ou eventuais crises.
i) Para melhorar a imagem com fornecedores, bancos e clientes. Uma empresa
que exporta obviamente adquire maior prestígio, status.
10
j) Para equilibrar-se contra a entrada de competidores no mercado interno. Com a
globalização presente na economia, é cada vez mais freqüente bater de frente com os
competidores na porta de casa. A exportação reduz o impacto da presença dos concorrentes.
k) Para uma estratégia de desenvolvimento da empresa. Se a exportação for
iniciada de maneira casual, como saída obrigatória derivada de uma crise que possa ocorrer no
mercado interno, há empresas que encaram a exportação como uma meta estratégica para
defender-se.
O comércio exterior pode propor várias vantagens para a empresa. De acordo com
Vazquez (1999, p. 21) “maior produção significa maiores vendas, maiores lucros, mais
impostos, mais assistência social e, nas pontas de produção e vendas, mais postos de
trabalho”.
2.6 Etapas da Exportação
Para se iniciar uma exportação, a primeira providência a ser tomada é por parte do
empresário que tem por obrigação registrar sua empresa no Siscomex (Sistema Integrado de
Comércio Exterior), na qual é ligada a rede Serpro e administrado pelo Ministério da Fazenda
e da Indústria, Comércio e Turismo.
Por volta de 1992, todas as operações de comércio exterior eram processadas e
controladas por vários órgãos que atuavam separadamente.
Através da necessidade por mais controle mediante as operações do Comércio Exterior
Brasileiro, juntamente com a política governamental, foram agregados diversos documentos
como a Guia de Exportação, Importação, Declaração de Exportação, Contratos de Câmbio,
etc.
De acordo com Vazquez (1999, p.144) o Siscomex permite os seguintes registros:
1. RE-Registro de Exportação: Imprescindível em todas as operações de
exportação
2. RV-Registro de venda: O Registro de Vendas é realizado diretamente pelo
exportador ou por seu representante legal, em terminal que é interligado ao Siscomex.
3. SD-Solicitação de despacho: A Solicitação de Despacho é efetuada pelo
despachante da empresa, que propicia colocar a operação apta para o desembaraço aduaneiro
de exportação.
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4. O Registro de Operações de Crédito (RC) espelha as informações de natureza
comercial, financeira e cambial, que caracterizam as vendas de mercadorias e serviços para o
mercado internacional, realizadas para pagamento em prazos superiores a 180 dias.
Além disso, é imprescindível que o exportador registre sua marca antes de colocar seu
produto no mercado, pois assim estará dificultando a utilização por parte de terceiros, sem
conhecimento do detentor da marca.
Segundo Vazquez (1999, p.146) “a marca pode ser uma representação visual ou
figurativa, através de símbolos ou letras que identifiquem de forma destacada o produto. A
palavra Brasil deverá constar da marca do exportador”.
Para que se desenvolva uma política de produto, Vazquez (1999, p.146) desenvolveu
três perguntas que irão auxiliar as vendas para o exterior.
1. Nossos produtos são bem vendidos em nosso país?
2. Nossos produtos serão bem vendidos no país x?
3. As vendas serão melhores, se fizermos algumas modificações no produto?
É muito importante que se observe os padrões de qualidade e outras especificações
que são de extrema importância para o mercado importador. Vão ter momentos em que o
exportador irá alterar a matéria-prima utilizada no produto até o rótulo na embalagem,
passando por mudanças no design.
A primeira procedência a ser tomada pelo exportador é fazer um estudo de mercado,
pois sem ele, o exportador não obtém dados necessários para que se efetue a exportação no
mercado a ser estudado.
Segundo Labatut (1990, p.720) “afirma que estudo de mercado é o levantamento de
todos os dados necessários a se permitir uma visão exata de qualquer possibilidade de venda
de um determinado produto no mercado estudado, e possibilita elaborar uma previsão de
vendas”.
Para Limas (2004, p.9) a finalidade adicional do estudo de mercado é determinar o preço mínimo e máximo de venda no mercado externo, as características da clientela e do consumidor, publicidade recomendável para o mercado onde se pretende atuar e também serviços e acessórios solicitados pelo consumidor estrangeiro, além de englobar um estudo de concorrência.
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Quando iniciada a negociação, o importador terá total liberdade para colher dados da empresa exportadora, tais como localização, experiências acumuladas em operações de exportação de seus produtos, expressão nos mercados em que opera, mercados abrangidos por suas operações, principais clientes e suas devidas expressões nos setores a que pertencem. (LIMAS, 2004, p.11).
Depois de feitos todos estes procedimentos, será providenciada a Faturas Comercial,
um dos principais documentos utilizados nas negociações envolvendo exportação. De acordo
com Garcia (1997, p.121) “será através da Fatura Comercial que o importador terá todos os
detalhes relativos a operação, em termos de especificação do produto comercializado: suas
quantidades, valores, número de volumes, local de origem e de destino e todos os demais
elementos necessários à perfeita caracterização da operação”.
É muito importante que a Fatura Comercial seja emitida de acordo com o idioma do
país do importador, mas, se não houver possibilidade de fazê-lo, estará de acordo também sua
emissão em inglês.
Depois do recebimento da Fatura Comercial, que esta é entregue ao banco com no
mínimo três vias originais, é dado início à outra etapa da exportação, na qual efetua-se a
contratação de câmbio. Conforme Garcia (1997, p.98) “o câmbio, que quer dizer troca, tem
um sentido especial nas operações de exportação, dada a necessidade que o exportador tem de
converter, em moeda nacional, as diferentes moedas ou divisas recebidas ao vender seus
produtos ou serviços para o exterior.
De acordo com Limas (2004, p. 14) “o câmbio é representado por um contrato que tem
de um lado o exportador e de outro lado o banco credenciado a desenvolver essas operações”.
As operações de câmbio são compostas por três etapas:
- Contratação:consiste na assinatura de um contrato junto a um banco autorizado a
operar em câmbio pelo Banco Central do Brasil. Implica em assumir o compromisso de
negociar com o banco as divisas originadas da operação de exportação. A atual legislação
oferece ao exportador dois períodos bem definidos em que ele poderá efetuar a contratação:
antes do embarque da mercadoria para o exterior ou após o embarque da mercadoria para o
exterior.
- Negociação de Câmbio:a negociação do câmbio é a etapa onde o exportador deverá
providenciar o conjunto de documentos exigidos, comprobatórios da operação cambial e
também de outros a ele ligados, quando solicitado pelo importador. Os documentos devem ser
apresentados no prazo fixado pelo contrato. Os documentos utilizados para a negociação do
13
câmbio, como regra geral, são os seguintes: Fatura Comercial ou Comercia Invoice,
Conhecimento de Embarque ou Bill of Lading (BL), saque cambial ou título de crédito da
operação, apólice ou certificado de seguro, fatura consular ou visto consular (obrigatória
somente quando a exportação é efetuada para países que exigem), Certificados original da
Carta de Crédito (quando a operação for efetuada através dessa modalidade de pagamento) e
outros documentos que venham a ser exigido especificamente pelo importador. Esses
documentos devem ser entregues pelo exportador ao banco autorizado a operar o câmbio.
- Liquidação: É a fase onde o contrato de câmbio é liquidado, quando efetuado o
pagamento por parte do importador.
O registro da mercadoria ocorre antes de ser emitida a Nota Fiscal e também, antes do
desembaraço da mercadoria para o exterior, no loca aonde está situado o exportador com
destino ao local de saída para o exterior.
No momento em que for despachada a mercadoria vai ser emitido um documento pelo
transportador que recebe o nome de Conhecimento de Embarque. De acordo com Garcia
(2001, p. 118) “no momento de embarque da mercadoria ocorre sua assinatura, atestando que
o produto foi efetivamente embarcado ou, se for o caso, recebido para embarque”.
Para Garcia ( 2001, p. 118) “Este documento assinado pelo transportador ou seu
agente, atesta a transferência de propriedade e de posse da mercadoria, representando o
comprovante de sua saída para o exterior”.
No preenchimento deste documento o exportador deverá ter muito cuidado para que
não ocorra nenhum erro, pois deverá ser preenchido corretamente de acordo com as normas
impostas pelo importador.
Segundo Garcia ( 2001, p. 122) a citada conferência deve concentrar-se nos seguintes
elementos:
a) nome do importador;
b) nome do consignatário ( se a operação assim o exigir);
c) porto (ou local) de destino da mercadoria;
d) nome do exportador;
e) detalhamento completo da mercadoria e respectivos pesos;
14
f) declaração do prepaid para as operações nas quais o frete houver sido pago pelo
exportador, ou collect, quando deverá ser pago no exterior;
g) valor do frete;
h) local de sua emissão e respectivas datas de sua assinatura;
i) outras declarações eventualmente exigidas pela Carta de Crédito, como é o caso do
clean on board ou shipped on board, e não apenas received for shipment.
Diante do referencial teórico aqui apresentado, conseguimos perceber a importância do
mesmo para a o desenvolvimento desta pesquisa.
Sendo assim no próximo capítulo damos início ao contexto da pesquisa.
15
3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO
A metodologia utilizada proporcionou a investigação e informações junto a empresa,
utilizando-se de questionários, entrevistas pessoais e observação direta.
A pesquisa realizada foi de caráter descritiva e exploratória com posicionamento
qualitativo
A pesquisa exploratória teve como objetivo dar ênfase na descoberta de práticas ou
diretrizes que precisam modificar-se para a elaboração de alternativas que possam ser
substituídas (Oliveira, 2001).
A pesquisa descritiva foi importante e adequada para a coleta dos dados. De acordo
com Paes de Barros (1986, p. 91) “na pesquisa descritiva não há interferência do pesquisador,
quer dizer, ele não manipula o objeto de pesquisa. Esta pesquisa procura descobrir a
freqüência com que um fenômeno ocorre, sua natureza, característica, causas, relações e
conexões com outros fenômenos”.
Para Oliveira (2001, p.118) “pesquisar quer dizer planejar cuidadosamente uma
investigação de acordo com as normas da Metodologia Científica, tanto em termos de forma
como de conteúdo”.
Sendo assim para a busca e compreensão do tema, seguimos procedimentos que nos
levaram a elaboração de questionários e entrevistas semi-estruturadas para a informação
necessária e a busca do entendimento do assunto tratado.
Segundo Bervian (1977, p.106) “o questionário é o meio mais usado para a coleta de
dados, pois possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja”. O questionário se refere a
uma maneira de obter respostas às questões, por uma fórmula que o próprio informante
preenche.
De acordo com Marconi (1991, p. 190) “a observação direta intensiva é realizada
através de duas técnicas: observação e entrevista. Na observação direta extensiva realiza-se
através do questionário, do formulário, de medidas de opinião e atitudes e de técnicas
mercadológicas”.
Neste contexto é que vamos apresentar o resultados deste estudo.
16
4 Resultados da Pesquisa
4.1 Caracterização da Empresa
A empresa Primor Doces e Caramelos Ltda caracteriza-se por ser uma empresa
familiar, de pequeno para médio porte, na qual vem se adaptando e se especializando em criar
novos meios para sobreviver no mercado que está cada vez mais competitivo.
Desde que foi fundada, a empresa sempre tentou deixar suas plantações de frutas o
mais natural possível, mas devido à falta de informação e, também de tecnologia, eram
utilizados os conhecimentos que se obtinha em décadas passadas. Com o passar dos anos, a
empresa foi adquirindo conhecimento e aprimoramento tecnológico para colocar em prática
sua metodologia, conseguindo, através de muita pesquisa, adquirir produtos de linha orgânica.
Neste contexto à empresa Primor Doces e Caramelos Ltda foi se especializando,
implementando novos mecanismos para tornar-se uma empresa que utiliza produtos orgânicos
em toda linha de produção, gerando em todo o seu mix produtos de altíssima qualidade com a
missão de satisfazer o cliente. .
4.2 Histórico e evolução da empresa
A empresa veio a desenvolver suas atividades na cidade de Tijucas, Santa Catarina,
em 1945, o casal Abílio e Albertina Pereira, iniciou a fabricação de produtos derivados de
frutas, balas, doces e principalmente purê de banana e de goiaba. Em 2003, com quase 60
anos, a Primor continua uma empresa familiar que participa ativamente da comunidade onde
foi fundada, gerando muitos empregos e estabilidade para diversas famílias na região,
trabalhadores que tem participado das visões dos fundadores da empresa.
Desde o início de suas operações, a Primor vem produzindo frutas de acordo com a
filosofia de seus fundadores, que em todo o processo de produção deverá ser de maneira mais
natural possível, sem a utilização de adubos químicos e pesticidas. Este cuidado com a
qualidade dos produtos oferecidos aos clientes destacou a empresa, que atualmente, para
garantir melhor sabor dos produtos, mantém ao máximo o teor de seus componentes, como a
vitamina C e o maior número de fibras, tendo toda a linha de produção trabalhando em um
conceito de produtos minimamente processados.
17
O crescimento no mercado da empresa Primor ao longo dos anos e da ascensão de
seus produtos no mercado nacional deve-se a muitos fatores. Dois destes fatores ajudaram a
decidir especificamente o caminho da empresa rumo a exportação: em 1982 com a introdução
do envase asséptico em tambor de aço; e em 1985, com o envase asséptico em bag-in-box1.
Estas tecnologias aumentaram a extensão da vida dos produtos, ao mesmo tempo em que
mantiveram a qualidade, permitindo que fossem armazenados e mantidos estáveis sem o
auxílio de qualquer aditivo químico.
Na década de 90, os conceitos e a prática da produção Orgânica e Biodinâmica foram
adotados na empresa. Uma dessas conquistas se concretizou em 1999, com a certificação
Biodinâmica para o Purê de Goiaba. Todo este esforço em busca da qualidade em seus
produtos proporcionou a empresa no ano de 2003, a obter a certificação Biodinâmica para o
Purê de Banana, sendo a primeira indústria brasileira ser reconhecida mundialmente.
A busca da empresa para consolidar-se no mercado interno e externo, diante das
adversidades tem se demonstrado ao longo de quase 60 anos de experiência, onde, preço,
produto com qualidade e inovação tem marcado os passos de sua trajetória.
Por ser uma empresa ascensão no mercado, torna-se importante compreender como a
mesma esta constituída em seu o corpo administrativo, representada aqui pela figura 1.
FIGURA 1
ÁREA DE ATUAÇÃO RESPONSÁVEL ATRIBUIÇOES
Diretor comercial João Carlos Pereira
Fechamento de contratos Contato com cliente Autorização para compra matéria-prima Participação em feiras
Diretor industrial José Luiz Pereira
Controle de produtividade Controle de qualidade Manutenção Autorização para compra de equipamentos Participação em feiras
Diretor comércio exterior Rômulo Roberto Pereira Fechamento de contratos Contato com cliente Participação em feiras
Financeiro Surai Tomazoni Furtado Graziela Furtado
Cobrança Contas a pagar Vendas
Compras Giane Tomazoni Compras matéria-prima; embalagens; aditivos; manutenção.
Atendimento Cyntia Martins Operadora de telemarketing Fonte: Dados da Pesquisa
1 É uma tecnologia que permite embalar a mercadoria dentro de um saco, não permitindo a entrada de bactérias e assim aumentando o tempo de vida útil do produto.
18
Podemos perceber que o quadro acima nos faz entender que a organização
administrativa, tem sido relevante para ascensão, crescimento e posicionamento no mercado.
Mesmo sendo uma empresa constituída com a base familiar, a mesma buscou caminhos para
melhor estruturação frente às dificuldades do mercado.
4.2.1 O processo de exportação da empresa Primor
Diante do contexto e do objetivo desta pesquisa vamos aqui neste momento, ressaltar a
importância do mercado externo para empresa Primor Doces e Caramelos Ltda, destacando
todo o seu processo de exportação. A Empresa se destaca, onde veremos a seguir,
comercializando internacionalmente os seguintes produtos: Purê de Banana, Purê de Goiaba,
Suco de Laranja, estes nas qualidades Convencionais, Orgânicos e Biodinâmicos em formato
próprio para uso industrial. Em menor escala, possui uma linha variada de produtos para o
consumo direto do consumidor.
Segundo o responsável pela realização das atividades de exportação, o processo se faz
pela empresa da seguinte forma: Para os produtos de uso industrial a exportação é direta pela
empresa Primor para a cliente, sendo que o pagamento é feito pelo nosso representante lá fora.
Para os produtos de uso direto pelo consumidor a exportação é feita para os distribuidores.
Desta forma a empresa Primor vem conquistando mercados na medida em que seus
produtos vão ganhando força no mercado internacional. Seus atuais mercados são os Estados
Unidos da América, Canadá, União Européia e Oceania.
Para o bom desempenho nestes mercados a empresa vem utilizando de forma
satisfatória em sua atividade exportadora, os mecanismos usuais de comércio, como correio,
fax, telefone e e-mail, podendo ocorrer até visitas pessoais, caso o porte do negócio ou a
oportunidade assim o permita. A comunicação é chave na atividade comercial, pois através
desta as negociações se dão de forma rápida e coerente, facilitando e antecipando a
consolidação de um negócio segundo os relatos apresentados pelo responsável do setor
comercial.
Para melhor entendimento e compreensão sobre o processo de exportação que ocorre
na empresa Primor, vamos apresentar a sistematização do processo de exportação, aqui
representado pela figura 2.
19
FIGURA 2 - QUADRO ESQUEMÁTICO DA EXPORTAÇÃO NA EMPRESA PRIMOR*
PASSO FUNCIONÁRIO FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Prospecção Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
A prospecção inicia-se pelo interesse do próprio cliente ou por contato inicial do funcionário. Este procura ativamente por novos clientes, buscando aumentar a possibilidade de vendas da empresa.
Negociação Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
A negociação é a fase onde se discutem quantidades e preços. Esta pode estender-se por um longo período, onde chega-se a uma condição aceitável para ambas as partes.
Venda Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
Após acordado valores e prazos, inicia-se a etapa de concretização da venda. São então assinados contratos e/ou documentos que satisfaçam as necessidades de ambas as partes.
Documentação I Surai Tomazoni Assistente Do
Diretor Financeiro
Este funcionário responsabiliza-se pela aquisição e envio dos documentos necessários para o início das exportações.
Documentação I Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
É feita a revisão e autorizada a movimentação dos documentos.
Logística I Surai Tomazoni Assistente Do
Diretor Financeiro
Acertam-se valores e prazos dos envios de carga, conforme requisitado pelo cliente na fase de negociação.
Logistica II Surai Tomazoni Assistente Do
Diretor Financeiro
Ordena a preparação da carga a ser enviada e organiza o embarque da mesma.
Logistica II Carlos A. De Jesus
Assistente De Logística
Prepara a carga a ser enviada, utilizando-se da embalagem propícia para o tipo de transporte e identificação coerente de saída dos produtos para o cliente, bem como o carregamento da mesma no container.
Logística II Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
Procede-se com a revisão e autorização da saída da carga.
Documentação II Surai Tomazoni Assistente Do
Diretor Financeiro
Providencia e organiza a documentação após o embarque da carga, para a retirada da carga no porto de destino pelo cliente.
Documentação II Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
Novamente revisa-se e autoriza-se a saída da documentação.
Acompanhamento Rômulo R. Pereira
Dir. De Comércio Exterior
É realizado acompanhamento junto ao cliente do andamento da exportação.
Câmbio Surai Tomazoni Assistente Do
Diretor Financeiro
Conforme estipulado na etapa das negociações, procede-se a liquidificação do câmbio com o BACEN, após ser informado sobre a chegada dos valores.
FONTE: Dados da pesquisa *Sendo o mesmo para todos os produtos e mercados; função dos funcionários com as funções pertinentes
Segundo o responsável pelas atividades de exportação, a empresa se destaca,
proporcionando ao cliente informações pertinentes dos produtos, mesmo que em muitas vezes
o cliente já tem conhecimento do mesmo. Definido então o interesse e as necessidades do
cliente em potencial iniciam-se os procedimentos de negociação de preços e condições. Estes
sendo concluídos inicia-se o procedimento de exportação, que inclui todos os documentos
expressos nas condições impostas pelo cliente, sendo estes, certificações e documentos legais
20
de caráter financeiro e governamental, geralmente permissões e regulamentações
governamentais.
De um modo geral todo o processo das exportações são feitas da mesma maneira,
independente do produto e por ser uma empresa de pequena para médio porte. Esta se vale de
ajuda de empresas que terceirizam processos como preenchimento e submissão de
documentos como DDE e RE, sendo estes os despachantes. No caso da Primor a empresa que
realiza este serviço é a SS Comissária, localizada em Itajaí. Parte do processo é realizado por
um funcionário da empresa que tem a função de organizar e remeter os documentos para o
aceite do cliente e retirada da carga.
A atividade exportadora da empresa tem como referência o ano de 1991, onde
começou com pequena escala para o mercado dos Estados Unidos da América e Europa. Ao
passar uma década mais precisamente em 2002 é que a empresa realmente iniciou as
exportações com um volume maior nas exportações tendo como principal cliente a União
Européia.
Frente às estratégias, investimentos locados na capacidade produtiva e no ambiente
exportador, a empresa no ano de 2004, conseguiu um volume total na marca de 1700
toneladas métricas por produto, ano recorde de produtos exportados pela empresa desde seu
ingresso no mercado internacional.
4.2.2 Produtos comercializados e mercados de atuação
A empresa Primor Doces e Caramelos Ltda. possui uma linha variada de produtos
incluindo Balas e Polpas de Frutas. A Primor também possui uma linha bem diversificada de
Doces de Frutas. Sua linha também abrange a Goiabada Cascão, Purê de Banana e Purê de
Goiaba, além do Suco de Laranja, que é voltado para a exportação.
Os canais de distribuição no Brasil são supermercados, mini-mercados, distribuidoras,
atacados e varejo. A Primor vem comercializando seus produtos nos seguintes estados: Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Acre e
Rio Grande do Norte.
No mercado externo, a Primor Doces e Caramelos Ltda. têm exportado Purê de
Banana e Purê de Goiaba e Suco de Laranja destinados ao mercado europeu, alem, de outros
produtos, como balas, doces e goiabada, que são comercializados para os Estados Unidos.
21
Os quadros 1 e 2 a seguir, apresentam, respectivamente, o detalhamento dos produtos
da empresa destinados ao mercado nacional e internacional.
QUADRO 1 - DETALHAMENTO DOS PRODUTOS DA EMPRESA DESTINADOS AO MERCADO NACIONAL
PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO MERCADO NACIONAL EMBALAGEM
BALA DE BANANA PACOTE DE 1KG E 200 GR.
BALA DE GOIABA PACOTE DE 1KG E 200 GR.
BANANITA CAIXA COM 24 UNIDADES DE 30 GRAMAS CADA
DOCE DE ABÓBORA COM CÔCO POTE DE 400 G
DOCE DE AMORA POTE DE 400 G
DOCE DE BANANA POTE DE 400 G
DOCE DE GOIABA POTE DE 400 G
DOCE DE LARANJA POTE DE 400 G
DOCE DE LEITE BRANCO C/ CÔCO POTE DE 400 G
DOCE DE MARACUJÁ POTE DE 400 G
DOCE DE MORANGO POTE DE 400 G
DOCE DE UVA POTE DE 400 G
GOIABADA CASCÃO CAIXA COM 700 GRAMAS
GOIABADA CASCÃO TABLETES COM 7 KG
PURÊ DE BANANACONVENCIONAL TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG
PURÊ DE GOIABA ORGÂNICO TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG
SABORES DIVERSOS STARVAC COM 5 KG
SABORES DIVERSOS TAMBORES ASSÉPTICOS COM 270 KG
FONTE: Dados Da Pesquisa
22
QUADRO 2 – PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL
PRODUTOS COMERCIALIZADOS NO MERCADO NACIONAL E
INTERNACIONAL
EMBALAGEM PRODUTO
NACIONAL E INTERNACIONAL
BALA DE BANANA PACOTE DE 1KG E 200 GR. NACIONAL EINTERNACIONAL
BALA DE GOIABA PACOTE DE 1KG E 200 GR. NACIONAL
BANANITA CAIXA COM 24 UNIDADES DE 30 GRAMAS CADA NACIONAL
DOCE DE ABÓBORA COM CÔCO POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE AMORA POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE BANANA POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE GOIABA POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE LARANJA POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE LEITE BRANCO C/ CÔCO POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE MARACUJÁ POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE MORANGO POTE DE 400 G NACIONAL
DOCE DE UVA POTE DE 400 G NACIONAL
GOIABADA CASCÃO CAIXA COM 700 GRAMAS NACIONAL E INTERNACIONAL
GOIBADA CASCÃO COM 7 KG NACIONAL
SABORES DIVERSOS STARVAC COM 5 KG NACIONAL
PURÊ DE BANANA CONVENCIONAL
TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG NACIONAL
PURÊ DE BANANA ORGÂNICO TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG INTERNACIONAL
PURÊ DE BANANA BIODINÂMICO
TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG INTERNACIONAL
PURÊ DE GOIABA ORGÂNICO TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG
NACIONAL E INTERNACIONAL
PURE DEGOIABA BIODINÂMICO
TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG INTERNACIONAL
SABORES DIVERSOS TAMBORES ASSÉPTICOS COM 270 KG NACIONAL
SUCO DE LARANJA TAMBORES ASSÉPTICOS COM 225 KG INTERNACIONAL
FONTE: Dados Da Pesquisa
23
4.2.3 Evolução das exportações:
Diante da a atuação da empresa Primor no mercado, vamos apresentar através do
gráfico 1, os produtos exportados no período que compreende desde de 1998 até 2004. Entre
os produtos exportados estão Purê de Banana, Purê de Goiaba e outros (como Balas de
Banana e Goiabada Cascão).
Nota-se que em 1998 as exportações da empresa Primor eram relativamente baixas, e
que até 2001, foram aumentando gradativamente. Percebe-se que ano de 2003, a empresa
teve um aumento significativo em suas exportações, especialmente com o Purê de Banana.
Estas exportações foram regionalizadas por continentes, visto que os distribuidores
exclusivos da empresa revendiam os produtos para os diversos países de cada continente.
GRÁFICO 1
01836547290
108126144162180198216234252270288306324342360378396414432450468486504522540558576594612630
Tone
lada
s
Exportação da Empresa Primor por Produto Exportado Exportação da empresa Primor por Produto Exportado (1998 a 2004)
Purê de Banana 18 36 36 54 108 252 612
Purê de Goiaba 0 18 36 18 36 90 252
Outros 18 18 18 18 18 18 18
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Purê de Banana Purê de Goiaba Outros
24
O gráfico 2 apresenta a exportação da empresa Primor para seus mercados
consumidores e também por produtos exportados. Pode-se notar no gráfico que os produtos
começam a ser exportado no ano de 1998, ainda que em volume reduzido. Com a conquista
de novos mercados, a empresa passa a aumentar o volume das exportações, chegando a
atingir a marca de 252 toneladas com o produto Purê de Banana para o mercado europeu.
Dentre os produtos exportados estão o Purê de Banana, o Purê de Goiaba e outros como
Balas de Banana e Goiabada Cascão.
GRÁFICO 2
01836547290
108126144162180198216234252270288306324342360378396414432450468486504522540558576594612630
Tone
lada
s
Exportação da Empresa Primor por Continente e por Produto
América - Outros América - Purê de Banana Europa - Purê de Banana Europa - Purê de Goiaba
América - Outros 18 18 18 18 18 18 18
América - Purê de Banana 18 0 0 0 0 0 0
Europa - Purê de Banana 0 18 36 54 108 252 612
Europa - Purê de Goiaba 0 18 36 18 36 90 252
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Exportação da empresa Primor por Continente e por Produto (1998 a 2004)
25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o término desta pesquisa, conhecemos de forma mais aprofundada a realidade da
empresa desde sua formação, atuação no mercado nacional e internacional. Percebemos
também de forma mais clara todo o processo e organização dos setores da empresa para a
realização de exportações, como por exemplo os setores de produção e armazenagem para
atender o mercado externo foco deste estudo.
Sendo assim o estudo investigativo realizado foi de extrema importância,
principalmente pelo conhecimento obtido na área de exportação. O que podemos notar é que a
empresa mesmo possuindo mercados já consolidados e desenvolvendo a prática de exportação
com seriedade, a mesma deverá buscar e estimular ações visando o profissionalismo desejado,
pois possui uma linha de produtos de ótima qualidade, podendo atingir novos mercados
internacionais, o que demonstra a evolução da empresa Primor Doces e Caramelos Ltda. no
ramo da exportação ao longo dos últimos anos.
Apesar do pleno êxito nas exportações o que podemos observar na prática é que a
empresa tem possibilidades de adicionar seu processo interno que facilitaria a coordenação
das atividades de exportação e que certamente irá resultar em uma nova postura dentro da
empresa em vários setores, proporcionando-lhes melhorias para seu melhor desempenho no
mercado internacional.
E também como sugestão para o aprimoramento em suas atividades objetivando
aumentar as vendas, é necessário algumas mudanças visando o aperfeiçoamento da sua
estrutura interna, a qualificação do pessoal envolvido e eventualmente, a contratação de
outros funcionários para funções específicas, assim como a instalação de equipamento e
sistemas que auxiliem na gerência dos processos operacionais da exportação.
Este processo de aperfeiçoamento interno irá requerer tempo e investimentos da
empresa. Tudo leva a crer que, com o sucesso que a empresa vem obtendo nas exportações,
será viável conseguir os recursos necessários para sua maior profissionalização, conseguindo
assim ampliar seus negócios no mercado internacional.
6 Referências
BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia ciêntifica para uso de estudantes universitários. 2º
ed. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1977.
CERVO, Amado Luiz. Metodologia Ciêntífica. 4º ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
GARCIA, Luiz Martins. Exportar: rotinas e procedimentos, incentivos e formatação de
preços. 6º ed. São Paulo: Aduaneiras, 1997.
_______ . _______ 8º ed, São Paulo: Aduaneiras, 2001.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 5º ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 1998
LABATUT, Ênio Neves. Teoria e prática de comércio exterior. 3º ed. São Paulo:
Aduaneiras, 1989.
LIMAS, Alice. Desenvolvimento de um plano de exportações de softwares. Trabalho de
conclusão de causo. Univali 2004.
_______ . _______ 3º ed. São Paulo: Aduaneiras, 1990.
MALUF, Sâmia Nagib. Administrando o comércio exterior no Brasil. 1º ed. São Paulo:
Aduaneiras , 2000.
MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia ciêntífica. 3º ed. São Paulo:
Atlas, 1985.
MINERVINI, Nicola. O exportador. 3º ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia ciêntífica. 3º ed. São Paulo: Pioneira,
2001.
PAES DE BARROS, Aidil Jesus. Fundamentos da metodologia. São Paulo: Makron
Books, 1986.
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 4º ed.. São Paulo: Editora
Atlas S.A, 1999.
ANEXOS
Apêndice(s) (opcional): texto ou documento elaborado pelo autor, complementar ao
seu trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de
travessão e respectivo título (Ex.: APÊNDICE A – Roteiro de entrevista).