UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP – DEPARTAMENTO DE … · 2012. 6. 6. · UNIVERSIDADE DE SÃO...
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP – DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA
Levantamento e análise faunística da artropodofauna de ocorrência na cultura do milho (Zea mays) e estudo do efeito de inseticidas
sobre organismos não alvos
Antonio Cesar dos Santos
Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Doutor em Ciências, Área: Entomologia
Ribeirão Preto – SP 2006
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP – DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA
Levantamento e análise faunística da artropodofauna de ocorrência na cultura do milho (Zea mays) e estudo do efeito de inseticidas
sobre organismos não alvos
Antonio Cesar dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Odair Aparecido Fernandes
Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como parte das exigências para a obtenção do título de Doutor em Ciências, Área: Entomologia
Ribeirão Preto – SP 2006
A minha esposa ANDRÉA, meu filho FELIPE e toda a minha
família, pelo apoio, carinho, dedicação e incansável ajuda sem
medir esforços
.
DEDICO e AGRADEÇO
1
AGRADECIMENTOS
- Ao Prof. Dr. ODAIR AP. FERNANDES, pelo apoio e orientação segura nos trabalhos realizados.
- A Dow AgroSciences Indl Ltda pela oportunidade, em especial aos Engº.
Agrônomos ELIAS MELOTTO (in memorian) e LUIS ANTONIO PAVAN pelo suporte .
- Aos funcionários da Estação Experimental de Mogi Mirim pela condução, manutenção e aplicação nas áreas dos ensaios. - Ao amigo EDSON CORBO pelo auxílio nas avaliações e coletas nos ensaios de Mogi Mirim. - A todos os amigos da GRAVENA LTDA pela colaboração na condução do ensaio de Jaboticabal e pelo auxílio na separação de todo o material coletado.
- Ao amigo GUSTAVO VILELA FRACASSO, por todo o auxílio prestado, principalmente pela ajuda direta na tabulação de dados e organização da literatura citada.
- Ao Dr. RAUL GUEDES pelas sugestões e fornecimento de referências
cruciais ao trabalho. - Ao Dr. ADENEY DE FREITAS BUENO por sugestões no texto. - Às funcionárias da BIBLIOTECA da FCAVJ-UNESP pela presteza e
correção da Literatura Citada. - A todos aqueles que colaboraram direta ou indiretamente na realização
deste e outros trabalhos.
ÍNDICE
1. RESUMO ........................................................................................ 1 2. INTRODUÇÃO ................................................................................ 2 3. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................ 5 3.1.Ordens e famílias de insetos, aranhas, ácaros e respectivas
funções e uso de bioindicadores.................................................... 5 3.1.1. Coleoptera ....................................................................... 6 3.1.2. Diptera ............................................................................. 7 3.1.3. Hemiptera ........................................................................ 9 3.1.4. Hymenoptera ................................................................... 10 3.1.5. Neuroptera....................................................................... 11 3.1.6. Dermaptera..................................................................... 11 3.1.7. Araneae .......................................................................... 12 3.1.8. Ácaros Oribatida .............................................................. 13 3.2. Levantamento da artropodofauna de ocorrência na cultura do
milho no Brasil................................................................................. 13 3.3. Impacto de inseticidas............................................................. 16 3.4. Utilização de índices faunísticos em ensaios de impacto......... 21 4. MATERIAS E MÉTODOS ................................................................ 23 4.1. Locais....................................................................................... 23 4.2. Tratamentos e desenho experimental utilizados ...................... 24 4.3. Avaliações................................................................................ 25 4.4. Identificação dos artrópodes .................................................... 26 4.5. Análise dos dados.................................................................... 27 4.5.1. Análise faunística............................................................. 27 4.5.2. Diversidade de espécies.................................................. 28 4.5.3. Similaridade entre os habitats.......................................... 29 4.5.4. Comparação do efeito dos tratamentos sobre os índices
obtidos............................................................................................. 29 5. RESULTADOS................................................................................. 31 5.1. Levantamento e análise faunística da artropodofauna
capturada através de armadilha tipo bandeja d’ água.................... 31 5.1.1. Levantamento da artropodofauna através de bandeja
d’água ............................................................................................. 31 5.1.2. Análise faunística da artropodofauna coletada através
de bandeja d’ água.......................................................................... 38 5.2. Levantamento e análise faunística da artropodofauna
capturada através de armadilha de solo (Pitfall) ............................ 51 5.2.1. Levantamento da artropodofauna através de armadilha
de solo............................................................................................. 51
5.2.2. Análise faunística da artropodofauna coletada através de armadilha de solo....................................................................... 57
5.3. Levantamento da artropodofauna através de avaliações visuais ............................................................................................. 68
5.4. Levantamento da artropodofauna através de avaliações destrutivas....................................................................................... 70
5.5. Análise conjunta das diferentes safras e locais....................... 73 5.6. Impacto dos inseticidas chlorpyrifos e spinosad sobre a
comunidade de artrópodes.............................................................. 94 5.6.1. Efeito sobre índices de diversidade ................................. 94 5.6.2. Análise de componentes principais por safra..................106 5.6.3. Análise de componentes principais: herbívoros e
predadores dentro de cada safra ................................................... 118 5.7. Impacto dos inseticidas chlorpyrifos e spinosad sobre
Spodoptera frugiperda e organismos não alvos............................. 124 5.7.1. Herbívoros ...................................................................... 124 5.7.2. Predadores ..................................................................... 139 5.7.3. Decompositores .............................................................. 149 5.7.4. Polinizadores .................................................................. 159 5.7.5. Função não determinada ................................................ 159 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 163 7. CONCLUSÕES ............................................................................... 165 8. SUMMARY...................................................................................... 166 9. LITERATURA CITADA.................................................................... 167
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1. RESUMO
Chlorpyrifos é um organofosforado de amplo espectro de ação e um dos mas
estudados inseticidas mundialmente. Spinosad é produzido através de um processo de
fermentação utilizando a bactéria Saccharopolyspora spinosa. Estudos têm
demonstrado alta seletividade de spinosad à maioria dos inimigos naturais. Entretanto,
informações sobre o impacto desses produtos sobre a comunidade de artrópodes é
escassa. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o impacto de spinosad e
chloropyrifos sobre a comunidade de artrópodes na cultura do milho. Os experimentos
foram conduzidos nos anos de 2002 e 2003. Os tratamentos (chlorpyrifos 240 g ia/ha e
spinosad 24 g ia/ha) foram pulverizados três vezes no decorrer das safras. A primeira
aplicação foi realizada por volta de 15 dias após a emergência da cultura e a última
pouco antes ou no início do florescimento. Foi utilizado o desenho de blocos
casualizados com quatro repetições. As armadilhas de solo (2/parcela) e bandeja
d’água (1/parcela) foram instaladas semanalmente nas parcelas. Amostras de solo
foram retiradas para contagem de ácaros. Os insetos foram também observados
visualmente em 50 – 100 plantas/parcela. Ainda, 10 plantas/parcela foram coletadas
para contagem dos indivíduos. Um total de 282 espécies nas ordens Coleoptera,
Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Isoptera, Lepidoptera, Neuroptera,
Odonata, Orthoptera, Thysanoptera, Blattodea e Araneae foram coletados. A
comunidade de artrópodes diferiu entre safras e locais. A riqueza e abundância dos
artrópodes estão mais relacionadas com a fenologia da cultura do que ao impacto dos
produtos. Em geral, não se observou efeito dos inseticidas na diversidade e riqueza,
embora chlorpyrifos possa causar impacto temporário na abundância dos artrópodes.
2
2. INTRODUÇÃO
O milho é mundialmente um dos mais importantes cereais (CHIANG, 1978). No
Brasil, a área plantada em 2005/2006 foi de 9,6 milhões de ha na primeira safra ou
safra de verão e 3,3 milhões de ha na segunda safra ou safrinha (CONAB, 2006)
O uso de inseticidas na cultura do milho tem se constituido até o momento, na
principal tática de controle de insetos herbívoros, principalmente Spodoptera frugiperda
(Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) (MICHEREFF FILHO et al., 2002a). Segundo VAN
DEN BOSCH & STERN (1962), o uso extensivo de produtos de largo espectro acaba
por ocasionar instabilidade ecológica aumentando populações de artrópodos
considerados pragas. Esta instabilidade é devida, em parte, à mortalidade dos inimigos
naturais. O uso intensivo e inadequado de inseticidas de amplo espectro pode resultar
na eliminação dos inimigos naturais, polinizadores e contaminação ambiental
(PIMENTEL & EDWARDS 1982). Os inseticidas aplicados na cultura do milho podem
afetar, além da S. frugiperda, um complexo de predadores, incluindo a tesourinha Doru
luteipes (Scuder) (Dermaptera: Forficulidae), o percevejo Orius sp. (Heteroptera:
Anthocoridae), formigas (Formicidae) e aranhas (Araneae), os quais são importantes
agentes naturais de controle de S. frugiperda (ANDREWS, 1988; CRUZ, 1995). Vários
outros inimigos naturais como Coccinellidae e Carabidae (Coleoptera), Chrysopidae
(Neuroptera), além de hymenópteros e dípteros predadores e parasitóides, exercem
também papel fundamental na manutenção das interações tritróficas no
agroecossistema do milho.
Vários estudos têm abordado os efeitos dos inseticidas sobre inimigos naturais
associados à cultura do milho (FALEIRO et al., 1995; CRUZ, 1997; SIMÕES et al.,
1998); entretanto tem-se restringido a uma ou pouca espécies, não levando em
3
consideração a influência de variáveis ambientais nas interações biológicas e que
podem afetar o impacto de inseticidas (BADJI et al., 2004).
Chlorpyrifos é um inseticida organofosforado com amplo espectro de ação
bastante utilizado em milho para controle de insetos herbívoros com destaque para
larvas de Lepidoptera. Os resultados dos efeitos do produto sobre inimigos naturais
predadores ou parasitóides é variável. Vários estudos citam efeitos negativos
(COCKFIELD & POTTER, 1983; MIZELL & SCHIFFAHAUER, 1990; PASINI &
FOERSTER, 1994; SANTOS, 1995; FRAMPTON, 1999; AL-DEEB et al., 2001;
FRAGOSO et al., 2001; MICHEREFF FILHO et al., 2002b; MÈNDEZ et al., 2002;
SILVA et al., 2006). Da mesma forma estudos verificaram que o produto não afetou
predadores (MORSE & BELLOWS, 1986; BELLOWS & MORSE, 1988; WANG et al.
2001), ácaros Oribatida (COCKFIELD & POTTER, 1983; WANG et al., 2001) e aranhas
(MÈNDEZ et al., 2002). Vários autores citam uma redução, mesmo que temporária, na
população de ácaros, formigas, aranhas e coleópteros que vivem na superfície de solo
após a aplicação (MACK, 1992; BRAMAN & PENDLEY, 1993; PEREIRA et al., 2004).
Estudos em condições tropicais têm sugerido que o impacto de inseticidas de amplo
espectro pode ser menor que o esperado (MICHEREFF FILHO et al., 2002 b,c). Apesar
de Chlorpyrifos ser um dos produtos mais utilizados na cultura do milho seu impacto
sobre artrópodos de solos em condições tropicais ainda é pouco conhecido
(MICHEREFF FILHO et al., 2004).
Spinosad é um novo produto pertencente à classe Naturalyte e que tem como
características, baixa toxicidade aos mamíferos e predadores em geral (ANÔNIMO,
2001). Estudos têm demonstrado baixa toxicidade a inimigos naturais predadores (VAN
DE VEIRE et al., 2002; STUDEBAKER & KRING, 1999; 2003; ELZEN, 2001; TORRES
et al. 1999; TORRES et al., 2002; MURRAY & LLOYD, 1997; BOYD & BOETHEL,
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1998; TILLMAN & MULROONEY, 2000; MUSSER & SHELTON, 2003; NASREEN et
al., 2003). O efeito sobre himenópteros parasitóides é variável sendo considerado
seletivo em alguns casos (MURRAY & LLOYD, 1997; HILL & FOSTER, 2000) e pouco
seletivo em outros (TILLMAN & MULROONEY, 2000; SUH et al., 2000; MASON et al.,
2002). Spinosad tem demonstrado seletividade também a ácaros predadores
(BYLEMANS & SCHOONEJANS, 2000). Alta mortalidade de Aleochara bilineata
(Gyllenhal) (Coleoptera: Staphylinidae) e Doru taeniatum (Dohrn) (Dermaptera:
Forficulidae) foi observada por CISNEROS et al. (2002) e MÉNDEZ et al. (2002).
Não são muitos os trabalhos na literatura brasileira sobre o levantamento da
entomofauna no agroecossistema do milho. A composição e densidade estimada da
fauna de artrópodos associados com o agroecossistema do milho são pouco
conhecidas nas condições neotropicais (MICHEREFF FILHO et al., 2002b; BADJI et al.,
2004). A maioria dos levantamentos e publicações como CRUZ et al. (1995) e
GASSEN (1996) se referem aos principais herbívoros e inimigos naturais. Da mesma
forma a literatura sobre o efeito de spinosad sobre artrópodos em geral nas condições
brasileiras é escassa. Poucos são também os estudos de impacto de inseticidas a
longo termo e/ou analisados através de índices faunísticos. Assim, o presente trabalho
teve por objetivos: 1) fazer o levantamento da artropodofauna de ocorrência no
agroecossistema do milho; 2) avaliar o efeito de inseticidas sobre a diversidade de
herbívoros, agentes de controle biológico e organismos não alvos em diferentes safras
(verão e safrinha) procurando determinar possíveis bioindicadores de impacto
ambiental.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. Ordens e famílias de insetos, aranhas, ácaros e respectivas funções e uso
de bioindicadores
Os insetos representam a maior parte da biodiversidade mundial em termos de
espécies. Das 1.7 x 106 espécies descritas até 1992, aproximadamente 45.000
eram vertebrados, 250.000 eram plantas e 950.000 eram insetos. Estima-se que de
todas as espécies do mundo, 64% são insetos. A ordem com maior diversidade é
Coleoptera com 300.000 espécies. Os insetos são, não apenas mais diversos
numericamente do que outros grupos, mas apresentam também várias funções:
herbívoros, predadores, parasitóides, decompositores, polinizadores (SPEIGHT et
al., 1999)
Indicadores ecológicos podem ser utilizados para se verificar condições do
ambiente e se obter um sinal antecipado de mudanças ambientais. Indicadores
ecológicos precisam capturar a complexidade do sistema, porém, serem simples o
bastante para que possam ser rotineiramente monitorados. Sensibilidade a
estresses ambientais está dentre as características exigidas para seleção de um
bom bioindicador (DALE & BEYELER, 2001). O uso de bioindicadores é um sistema
inovador na avaliação de distúrbios ambientais, seja poluição, contaminação
(PAOLETTI, 1999), ou ainda aplicação de agroquímicos e de outras práticas
agrícolas como fertilização e manejo do solo (PAOLETTI et al., 1991). Insetos
podem se tornar indicadores ecológicos para avaliação do impacto que venha a
ocorrer em uma região (SILVEIRA NETO et al., 1995).
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3.1.1. Coleoptera
Coccinellidae é taxonomicamente, uma das famílias mais conhecidas em
Coleoptera. São 490 gêneros e 4200 espécies descritas (IPERTI, 1999). A maioria
(90%) é de predadores e podem na falta de presas, alimentarem-se de substâncias
açucaradas, pólen e néctar extrafloral. Alguns coccinelídeos podem se desenvolver e
reproduzir alimentando-se apenas de pólen de milho (COTRELL & YEARGAN, 1998).
São predadores de pulgões que infestam milho e sorgo como Rhopalosiphum maidis
(Fitch) e Schizaphis graminum (Bond.) (SMITH, 1971; LOPEZ & TEETES, 1976;
WRIGHT & LAING, 1980; KRING & GILSTRAP, 1986; ELLIOT et al., 2002) e outros
pulgões em cereais de inverno como trigo (GASSEN, 1986; ELLIOT et al., 1999). Os
coccinelídeos são muito vulneráveis a mudanças ambientais e sensíveis a aplicação de
produtos químicos (IPERTI, 1999).
Os carabídeos são diversos e abundantes em agroecossistemas. São predadores
polífagos e têm papel importante no controle de herbívoros (LOVEI & SUNDERLAND,
1996; KROMP, 1999). Podem se alimentar de afídeos, ovos e larvas de
Chrysomelidae, Curculionidae e outros Coleoptera e larvas de Lepidoptera (KROMP,
1999). De acordo com LANG et al. (1999), carabídeos em conjunto com aranhas da
família Lycosidae, podem reduzir populações de Cicadellidae, Thysanoptera e
Aphididae em campos de milho. Os carabídeos podem em alguns casos serem
utilizados como bioindicadores (LOVEI & SUNDERLAND, 1996), porém estudos locais
são necessários ( KROMP, 1989; PEARCE & VENIER, 2006; VILLA-CASTILLO &
WAGNER, 2002). A família Carabidae não foi significativamente afetada pelo uso de
inseticidas (STINNER et al., 1988; HUMMEL et al., 2002). Por outro lado, BRUST
(1990) verificou que o uso de herbicidas pode reduzir afetar negativamente os
carabídeos, em alguns casos, devido efeito de repelência.
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A família Staphylinidae é uma das mais diversas em Coleoptera com cerca de
32.000 espécies conhecidas. É cosmopolita e está distribuída em todos os tipos de
ecossistemas formando um dos mais comuns e ecologicamente importantes
componentes da fauna do solo. Comunidades de Staphylinidae podem ser utilizadas
como bioindicadores ambientais e particularmente da influência humana em
ecossitemas (BOHAC, 1990).
Em relação a outros Coleoptera, a maioria das espécies de Chrysomelidae,
Elateridae, Scarabaeidae, Melyridae e Curculionidae, são herbívoras e em alguns
casos considerados prejudicais à cultura do milho (GASSEN, 1989; GASSEN, 1996)
3.1.2. Diptera
Diptera está entre os mais diversos grupos de organismos com 128 famílias e cerca
de 124.000 espécies descritas (VOCKEROTH, 2002). Dolichopodidae com 5100
espécies, Syrphidae com 5800 espécies, Asilidae com 5600 espécies e Tachnidae com
9200 espécies são as maiores famílias. Os hábitos alimentares dos Diptera têm um
profundo impacto nos ecossistemas. A maioria das larvas (cerca de 50%) são
detritívoras e contribuem para a decomposição de matéria orgânica. Outras são
predadores, parasitóides ou se alimentam de fungos e plantas, tanto na fase jovem
como na fase adulta. Alguns ainda atuam como polinizadores (VOCKEROTH, 2002).
Das 128 famílias, 42 incluem predadores tanto na fase larval, como na fase adulta
(BROOKS, 2002). Larvas de Dolichopodidae vivem no solo e são consideradas
predadoras de larvas de outros insetos de solo (FROUZ, 1999) e podem ser utilizadas
como bioindicadores, pois, podem representar umas das mais importantes partes da
macrofauna de solo em alguns ecossistemas (CURRY & MOMEN, 1988; SCHAEFFER
& SCHAUERMANN, 1990). As larvas predam principalmente insetos das famílias
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Scolytidae, Elateridae e Scarabaeidae (Coleoptera). Os adultos, também predadores
(SMITH & EMPSON, 1955), se alimentam de larvas de Diptera, Collembola, pulgões
(Aphididae), tripes (Thripidae), ácaros (Acari) e pequenas lagartas (Lepidoptera)
(BROOKS, 2002; BROOKS, 2005).
Pouco se sabe sobre a biologia de Micropezidae (MERRITT & JAMES, 1973).
SMITH (1978) citado por BROOKS (2002) observou hábitos de predação em adultos.
De acordo com OLDROYD (1964) citado por MERRITT & JAMES (1973), os adultos de
Micropezidae são predadores de pulgões. No entanto, MERRITT & JAMES (1973) não
concordam com tais observações já que, o aparato bucal em Micropezidae não é
modificado para predação. Larvas de Micropezidae podem atuar como decompositores
de material vegetal e de excrementos de animais (SAVAGE, 2002).
Os insetos da família Asilidae são predadores e as presas incluem artrópodos
capturados durante o vôo (BROOKS, 2002) e aranhas (GRIMM, 2006). A fase jovem é
predadora de larvas de Scarabaeidae (WEI et al., 1994; CASTELO & LAZZARI, 2004).
De acordo com SAVAGE (2002), larvas de Sciaridae e Stratiomyidae são
importante parte da fauna atuando como decompositores de material vegetal,
principamente folhas. Hermetia illucens (Linnaeus) (Stratiomyidae) foi observada em
polpa de café em decomposição (LARDÉ, 1990).
Algumas espécies de Sarcophaga são parasitóides de Acrididae (SKEVINGTON,
2002) e outros insetos (PAPE, 2005), mas a família Sarcophagidae aparentemente tem
sua principal função ecológica como decompositora de material vegetal e animal
(SKEVINGTON, 2002; PAPE, 2005).
Larvas de Syrphidae estão entre os principais predadores de afídeos (WEEMS,
1954; TENHUMBERG & POEHLING, 1995). Os adultos se alimentam basicamente de
pólen e néctar. Existem porém gêneros de Syrphidae cujos indivíduos podem ser
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fitófagos, micófagos e saprófagos (SOMMAGGIO, 1999). Allograpta sp. é
reconhecidamente uma espécie cujas larvas são predadoras de pulgões (GASSEN,
1986). O uso de Syrphidae como potencial bioindicador tem sido pouco estudado.
Teoricamente, os sirfídeos possuem características que os tornam bons indicadores
(SOMMAGGIO, 1999). São fáceis de encontrar na maioria dos ecossistemas terrestres
e a identificação, na maioria dos gêneros, não é difícil. Por outro lado o fato de serem
muito móveis e capazes de recolonizar rapidamente habitats sob estresse (após
aplicações de produtos químicos, por exemplo) é um obstáculo significativo para o uso
de Syrphidae como bioindicadores (SOMMAGGIO, 1999).
3.1.3. Hemiptera
Embora inclua alguns predadores (antocorídeos, nabídeos), a grande maioria das
espécies de Hemiptera é de herbívoros, em geral polífagos (FAUVEL, 1999). No caso
dos herbívoros, R. maidis frequentemente infesta a cultura do milho e algumas vezes
pode atingir altas densidades (ELLIOT et al., 2002). O dano à cultura em geral não é
sério, mas pode ocasionalmente reduzir a produção (FOOT, 1975). Os predadores de
R. maidis mais comuns são Geocoris (Lygaeidae), Orius (Anthocoridae), Scymnus
(Coccinellidae), além de outros coccinelídeos, crisopídeos, nabídeos, sirfídeos e
aranhas (LOPEZ & TEETES, 1976; MENDES et al., 2000). Orius insidiosus (Say) é
predador efetivo de afídeos em soja (RUTLEDGE & O’NEIL, 2005) além de importante
predador também de ovos de Helicoverpa zea (Bod.) (PFANNENSTIEL & YEARGAN,
2002). Em relação ao uso como bioindicadores, os insetos da família Anthocoridae em
geral são bastante móveis, possuem várias gerações num mesmo ciclo da cultura
(FAUVEL, 1999), o que são características desfavoráveis.
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Ainda nessa ordem, um dos cicadelídeos mais importantes no milho é D. maidis que
é um herbívoro que pode em algumas circunstâncias causar danos à cultura (GASSEN,
1996).
3.1.4. Hymenoptera
Formigas são importantes no funcionamento de ecossistemas principalmente pela
sua habilidade de manter ou restaurar a qualidade do solo em ambientes rurais e pelo
seu valor como bioindicadores da qualidade do solo (BRUYN, 1999). Solenopsis invicta
(Buren) é um predador generalista mas pode também causar danos em algumas
culturas (VOGT et al., 2001). MATLOCK & DE LA CRUZ (2003) compararam duas
áreas de banana, uma convencional e outra com poucas aplicações de químicos,
utilizando o índice de Shannon-Weiner e o índice de Equitabilidade bem como a
comparação da riqueza de espécies de formigas entre as áreas. Os autores não
observaram diferença significativa entre as mesmas. Ainda, os autores relataram que
as formigas foram menos sensíveis aos tratamentos químicos do que parasitóides
nesse estudo.
A maioria dos trabalhos sobre polinizadores como bioindicadores tem sido realizada
em nível de população, principalmente com abelhas melíferas. Recentemente o valor
de grupos de espécies de polinizadores como bioindicadores tem sido demonstrado
(KEVAN, 1999).
Espécies de Ichneumonidae e Braconidae são importantes parasitóides de S.
frugiperda, importante inseto desfolhador de gramíneas, nos EUA (PAIR et al. 1986
a,b.; RIGGIN et al., 1992; McCUTCHEON, 1991). No Brasil levantamentos
demonstraram alta taxa de parasitismo de S. frugiperda por Ichneumonidae e
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Braconidae (LUCCHINI & ALMEIDA, 1980; PATEL & HABIB, 1982; SILVEIRA et al.,
1987; VALICENTE, 1989; SILVA et al., 1997).
3.1.5. Neuroptera
Dentro de Neuroptera, Chrysopidae é a maior família, com aproximadamente 1.200
espécies e subespécies distribuídas em 86 gêneros e subgêneros (FREITAS, 2002).
De acordo com PRINCIPI & CANARD (1984) os crisopídeos têm sido relacionados
como predadores de pulgões, cochonilhas, cigarrinhas, mosca-branca, psilídeos, tripes,
ovos e larvas de Lepidoptera, ácaros e Diptera.
Em agroecossistemas, algumas espécies das famílias Chrysopidae e Hemerobiidae
são conhecidas como predadores principalmente de insetos sugadores sendo
Hemerobius relacionado como predador de afídeos (STELZL & DEVETAK, 1999).
FREITAS (2002) apresenta uma série de cultivos nos quais crisopídeos aparecem
como importantes predadores; porém, a cultura do milho não foi mencionada entre
elas.
3.1.6. Dermaptera
D. luteipes é encontrada no campo durante o ano todo (CRUZ & OLIVEIRA, 1997),
principalmente na fase inicial da cultura do milho, quando a ocorrência de S. frugiperda
é mais frequente. Ocorrem também nas espigas e pendões do milho podendo
alimentar-se de ovos ou larvas de outros insetos (REIS et al., 1988). Além da lagarta-
do-cartucho, D. luteipes pode predar também lagartas H. zea e pulgões (ALVARENGA
et al., 1995; ALVARENGA et al., 1996; CRUZ et al., 1995).
Em levantamento de insetos benéficos no agroecossistema do tomate, PROBST et
al. (1999) observaram a presença de Labidura riparia (Pallas) e comentam que essa
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espécie pode ser predadora de larvas de Coleoptera e Diptera, bem como de
Lepidoptera como Diatraea saccharalis (Fabr.) (BUENO et al., 1983; BUENO & BERTI
FILHO, 1987).
3.1.7. Araneae
Cerca de 40.000 espécies de aranhas são conhecidas no mundo. Todas são
predadoras e a grande maioria se alimenta principalmente de insetos, sendo
abundantes tanto em ecossistemas naturais como em agroecossistemas (MARC et al.,
1999). Vários estudos mostram uma sólida evidência de que aranhas têm um
importante papel no decréscimo de populações de pragas em agroecossistemas
(MARC et al., 1999; BOGYA & MARKÓ, 1999; AMALIN et al., 2001; SCHMIDT &
TSCHARNTKE, 2005). MANSOUR & HEIMBACH (1993) verificaram, por exemplo, que
aranhas podem reduzir substancialmente populações de pulgões em trigo. Lycosidae,
Salticidae, Oxyopidae, Araneidae e Linyphiinae entre outras, são comuns em
agroecossistemas (MARC et al., 1999; SCHMIDT & TSCHARNTKE, 2005). Araneae
parece ser mais sensível ao efeito de pesticidas do que muitos dos insetos fitófagos
(CROFT & BROWN, 1975, HUMMEL et al., 2002). Muitos estudos em todo o Mundo
têm demonstrado que o uso de produtos químicos diminui a diversidade e densidade
de aranhas (MARC et al., 1999; AMALIN et al., 2001). Testes de laboratório (BROWN
et al., 1983) e de campo (EPSTEIN et al., 2000) demonstraram que inseticidas
organofosforados podem ser tóxicos para aranhas, porém em alguns casos, o efeito é
pequeno ou apenas moderado (BAJWA & ALINIAZEE, 2001). Segundo FRAMPTON
(1999) aranhas da família Linhyphiidae são sensíveis ao uso de piretróides e
organofosforados e teria um grande potencial como bioindicador na detecção de
efeitos negativos de inseticidas em sistemas agrícolas
13
3.1.8. Ácaros Oribatida
Ácaros Oribatida são um dos grupos de artrópodos numericamente dominantes
no horizonte orgânico da maioria dos solos (BEHAN-PELLETIER, 1999; HASEGAWA,
2001). Existem cerca de 7000 espécies descritas, representando cerca de 1000
gêneros em mais de 150 famílias. Ácaros Oribatida exercem papel-chave na
fragmentação da matéria orgânica, na ciclagem de nutrientes e na formação da
microestrutura do solo (BEHAN-PELLETIER 1999). Podem se alimentar de fungos
(REEVES, 1998) e bactérias além de material vegetal em decomposição
(HARTENSTEIN, 1962) e podem servir também de alimento para outros organismos
(WALTER & PROCTOR, 1999). Em relação ao uso de Oribatida como bioindicadores,
estes artrópodes os mesmos apresentam características favoráveis como
desenvolvimento lento e baixa fecundidade (BEHAN-PELLETIER 1999) além da
riqueza de espécies e abundância em áreas agrícolas (MICHEREFF FILHO et al.,
2004). O efeito de inseticidas sobre esses organismos é, entretanto variável, sendo
pouco sensíveis ao uso de Chlorpyrifos, por exemplo (STARK, 1992; MICHEREFF
FILHO et al., 2004).
3.2. Levantamento da artropodofauna de ocorrência na cultura do milho no
Brasil.
Um levantamento de espécies de insetos fitófagos associados aos estilos-
estigma e espigas de milho na fase de grão-leitoso foi realizado por MATRANGOLO et
al. (1997). S. frugiperda e H. zea (Lepidoptera: Noctuidae) foram as lagartas
predominantes. Ocorreram também outros noctuídeos como Pseudaletia sequax
14
(Franclemont), Spodoptera dolichos (Frabricius), Anticarsia gemmatalis (Hueb.) e
Cirphus humidicola. Outros lepidópteros encontrados foram Thalesa citrina (Sepp.)
(Arctiidae) e Diatraea sp. Além destes, foram observados Lagria villosa (Fabr.)
(Coleoptera: Lagriidae), Chrysomelidae, Euxesta sp. (Diptera: Otitidae), Colopterus sp.
(Coleoptera: Nitidulidae), Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) (Hemiptera:
Cicadellidae), R. maidis (Hemiptera: Aphididae), Leptoglossus zonatus (Dallas)
(Hemiptera: Coreidae).
Dentre os predadores, MATRANGOLO (1995) verificou a ocorrência de D.
luteipes (Dermaptera: Forficulidae), Geocoris punctipes (Say) (Hemiptera: Lygaeidae),
O. insidiosus (Hemiptera: Anthocoridae) e os coccinelídeos Cycloneda saguinea
(Linnaeus) e Coccinella ancoralis (Germar) (Coleoptera: Coccinellidae). As famílias de
aranhas amostradas foram Thomisidae, Oxyopidae, Salticidae e Araneidae.
No sistema de consorciação soja-milho, estudando artrópodos no solo,
CIVIDANES (2002) relatou a ocorrência de espécies como Callida scutellaris (Chaud.),
Galerita sp., Lebia sp., Calosoma granulatum (Perty) (Coleoptera: Carabidae), várias
espécies de Formicidae, Staphylinidae, Acrididae, Gryllidae, Dermaptera e várias
famílias de Araneae dentre elas Lycosidae e Salticidae.
MICHEREFF FILHO et al. (2002b) encontraram 26 espécies de insetos
pertencentes a 17 famílias além de aranhas em experimento realizado na época de
emissão do pendão do millho. Os herbívoros mais representativos de acordo com os
autores foram S. frugiperda, D. maidis, Euxesta sp., D. speciosa, e o mirídeo
Sthenaridea carmelitana (Carvalho). Os predadores mais frequentes foram D. luteipes,
Orius sp., além de Crematogaster sp. e Pheidole sp. (Formicidae) e aranhas. Por
ocasião da emissão dos estilo-estigmas MICHEREFF FILHO et al. (2002c) verificaram
que os predadores mais abundantes em plantas de milho foram D. luteipes, Orius sp.,
15
Chrysoperla externa (Hagen), C. sanguinea, Geocoris sp., Crematogaster sp., Pheidole
sp. e Solenopsis saevissima (F. Smith). Já BADJI et al. (2004), através de avaliações
visuais observaram 23 espécies dos quais os herbívoros S. frugiperda, D. maidis e D.
speciosa e os predadores Orius sp., D. luteipes e C. sanguinea foram os mais
abundantes e frequentes.
Em um levantamento ralizado por PICANÇO et al., (2003) em 49 cultivares de
milho aos 32, 47 e 69 dias após a semeadura e observaram que D. maidis foi o
herbívoro mais abundante seguido por D. speciosa (Coleoptera: Chrysomelidae) e
lagartas de S. frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), sendo D. luteipes (Dermaptera:
Forficulidae), o inimigo natural de maior ocorrência.
Um levantamento da entomofauna na cultura do milho utilizando diversos tipos
de armadilhas (solo, bandeja d’água, cartão adesivo e rede de varredura) foi realizado
por FRIZZAS (2003) nas regiões de Barretos, SP e Ponta Grossa, PR no período de
1999 a 2001. Foram coletadas 409 espécies nas mais diversas ordens e famílias. Em
outro estudo, porém com armadilha luminosa, FRIZZAS et al. (2003) avaliaram a
comunidade de insetos durante o ciclo da cultura do milho nas regiões de Barretos, SP,
Ponta Grossa, PR, Capinópolis, MG e Santa Helena de Goiás, GO durante oito safras
agrícolas (1999-2001). Foram coletadas 390 espécies em todas as safras avaliadas.
De acordo ainda com os autores, o cálculo dos índices de riqueza, diversidade e
equitabilidade mostraram que a comunidade de insetos varia entre as safras e regiões
sendo que as safras de verão foram as que apresentaram as maiores quantidades de
espécimens coletados e os menores índices de equitabilidade quando comparado com
a safrinha e safra de inverno.
No caso de coleópteros de superfície do solo associados à cultura do milho
ARAÚJO et al. (2004) coletaram em um estudo espécies de Carabidae, Chrysomelidae,
16
Cicindelidae, Cucujidae, Lagriidae, Nitidulidae, Scarabaeidae. Scolytidae, Staphylinidae
e Tenebrionidae.
3.3. Impacto de Inseticidas
Predadores e parasitóides frequentemente apresentam maior mortalidade
devido ao uso de inseticidas do que suas presas ou hospedeiros herbívoros (CROFT &
BROWN, 1975), seja pela maior susceptibilidade ao inseticida, seja pelo fato de sua
fonte de alimento ser reduzida após a aplicação (PIMENTEL & EDWARDS, 1982).
Vários estudos têm abordado os efeitos dos inseticidas sobre inimigos naturais
associados à cultura do milho (FALEIRO et. al, 1995; CRUZ, 1997: SIMÕES et al.,
1998); entretanto tem-se restringido a uma ou pouca espécies, não levando em
consideração a influência de variáveis ambientais nas interações biológicas e que
podem afetar o impacto de inseticidas (BADJI et al., 2004).
Chlorpyrifos é um dos inseticidas mais utilizados mundialmente na agricultura
(RAFALIMANANA et al., 2002). É um inseticida organofosforado com amplo espectro
de ação bastante utilizado em milho para controle de insetos herbívoros com destaque
para larvas de Lepidoptera.
Efeitos negativos deste produto foram verificados sobre Carabidae (PASINI &
FOERSTER, 1994), vespas predadoras Brachygastra lecheguana Latreille, Polybia
paulista Ihering e Protopolybia exigua Saussure (FRAGOSO et al., 2001), D. luteipes
(MICHEREFF FILHO et al., 2002b), D. taeniatum e Orius spp. (MÈNDEZ et al., 2002).
O. insidiosus (AL-DEEB et al., 2001), Chrysoperla rufilabris (Burmeister) e C. sanguinea
(L.) (MIZELL & SCHIFFAHAUER, 1990), C. externa (SILVA et al., 2006), Coccidophilus
citricola Brèthes (SANTOS, 1995), Araneida e Staphylinidae (COCKFIELD & POTTER,
17
1983; FRAMPTON, 1999). Chlorpyrifos não apresentou efeitos negativos sobre Acari:
Oribatida (COCKFIELD & POTTER, 1983), Araneae (MÈNDEZ et al., 2002) e sobre o
coccinelídeo Cryptolaemus montrouzieri (Mulsant) (MORSE & BELLOWS, 1986;
BELLOWS & MORSE 1988).
Sobrevivência de D. luteipes de 71% após aplicação de chlorpyrifos foi
observada por REIS et al. (1988) e CAMPOS & GRAVENA (1984), trabalhando em
algodão, obtiveram uma sobrevivência de 52% na população de D. lineare após duas
aplicações de chlorpyrifos. O efeito de chlorpyrifos após duas aplicações num intervalo
de 3 dias por ocasião da emissão do pendão do milho foi de apenas uma redução
temporária na abundância de D. luteipes (MICHEREFF FILHO et al., 2002b). Através
de análise multivariada foi observado que a maior tendência na abundância da
comunidade dos artrópodos estava relacionada ao tempo e esta tendência poderia
estara associada à fenologia da cultura bem como mudanças climáticas ou a
combinação de ambos. As populações foram mais afetadas pelas variáveis ambientais
do que pela aplicação do inseticida (MICHEREFF FILHO et al., 2002b). No caso de
Orius sp., a redução na população foi observada 21 dias após a aplicação de
chlorpyrifos (MICHEREFF FILHO et al., 2002c). Esse efeito pode ter sido dado pela
redução na capacidade reprodutiva do predador devido efeito subletal do inseticida
após consumo de pólen e presas contaminadas. O maior efeito foi observado na
atividade de formigas durante o período entre a última aplicação e três semanas após.
A atividade de forrageamento de Crematogaster sp. foi drasticamente reduzida,
diferentemente do que aconteceu com Pheidole sp.
Em condições de laboratório, chlorpyrifos não foi repelente a Micromus
tasmaniae (Walker) (Neuroptera: Hemerobiidae) (HODGE & LONGLEY, 2000) e o
declínio de populações deste inseto após aplicações do produto se dá provavelmente
18
devido à mortalidade e não dispersão devido à repelência. Também em laboratório,
FITZGERALD (2004) obteve mortalidade maior que 50% quando da pulverização do
produto sobre C. carnea, entretanto, em condições de campo não se foi observado
efeito negativo sobre outros predadores como anthocorídeos.
Vários autores citam uma redução, mesmo que temporária, na população de
ácaros, formigas, aranhas e coleópteros que vivem na superfície de solo após a
aplicação (MACK, 1992; BRAMAN & PENDLEY, 1993; PEREIRA et al., 2004). No
entanto WANG et al. (2001) observaram que aplicações de chlorpyrifos não afetaram
as populações de Carabidae e ácaros Oribatida. O efeito de chlorpyrifos é rápido e
intenso em espécies suscetíveis, mas sua degradação é relativamente rápida no
ambiente (CRANE et al., 2003). Ácaros Oribatida não foram afetados pelo uso de
chlorpyrifos mesmo após duas aplicações consecutivas do produto (MICHEREFF
FILHO et al., 2004).
Spinosad é um novo produto pertencente à classe Naturalyte e foi classificado
pela Environmental Protection Agency - USA, como um produto de risco reduzido
baseado na sua baixa toxicidade aguda aos mamíferos, baixa toxicidade a peixes,
segurança para insetos benéficos e compatibilidade com programas de manejo
integrado de pragas (CLEVELAND et al, 2001), além de rápida degradação no solo
(THOMPSON et al., 2002). É utilizado no controle de herbívoros como larvas de
lepidópteros em geral, dípteros minadores de folhas e tripes (COPPING & MENN,
2000).
Spinosad pode ser tóxico para abelhas melíferas em aplicação tópica, no
entanto, os resíduos em folhas 3 horas após a pulverização já não apresentam efeito
negativo seja em laboratório ou campo (CLEVELAND et al., 2001). Abelhas
polinizadoras Bombus impatiens também não foram negativamente afetadas quando
19
expostas a pólen que recebeu aplicações de spinosad, entretanto, efeitos sub-letais
podem ocorrer (MORANDIN et al., 2005). Em condições de campo, STERK et al.
(2002) relatam não haver efeito sobre abelhas do gênero Bombus.
Estudos têm demonstrado baixa toxicidade à inimigos naturais da ordem
Hemiptera como Orius laevigatus (Fieber) (Van DE VEIRE et al., 2002), O. insidiosus
(STUDEBAKER & KRING, 1999; 2003), Geocoris punctipes (Say) (ELZEN, 2001),
Podisus nigrispinus (Dallas) (TORRES et. al. 1999; TORRES et al. 2002), Nabis
kinbergii (Reuter) (MURRAY & LLOYD, 1997), G. punctipes, Nabis capsiformis
(Germar), Nabis roseipennis (Reuter) e Podisus maculiventris (Say) (BOYD &
BOETHEL, 1998), coccinelídeos como Harmonia octomaculata (Fabricius) (MURRAY &
LLOYD, 1997), Hippodamia convergens (Guerin-Meneville), Coleomegilla maculata (De
Geer) e Harmonia axyridis (Dallas) (TILLMAN & MULROONEY, 2000; MUSSER &
SHELTON, 2003) e himenópteros parasitóides como Trichogrammatoidea bactrae
(Naganaja) (MURRAY & LLOYD, 1997) e Diadegma insulare (Cresson)
(Ichneumonidae) (HILL & FOSTER, 2000). Entretanto, spinosad demonstrou menor
seletividade para himenópteros como Bracon mellitor (Say), Cardiochilles nigricipes e
Cotesia marginiventris (Cresson) (TILLMAN & MULROONEY, 2000), Trichogramma
exiguum (Pinto & Platner) (SUH et al., 2000) e Encarsia formosa (Gahan) (JONES et
al., 2005). NASREEN et al. (2003) verificaram que spinosad foi seletivo a Chrysoperla
carnea, resultado este diferente do obtido por MEDINA et al. (2003). Spinosad tem
demonstrado seletividade também a ácaros predadores como Typhlodromus pyri
(Scheuten) (BYLEMANS & SCHOONEJANS, 2000) e Amblyseius cucumeris
(Oudeman) (JONES et al., 2005). Alta mortalidade de Aleochara bilineata (Gyllenhal)
(Coleoptera: Staphylinidae) e Doru taeniatum (Dohrn) (Dermaptera: Forficulidae) foi
observada por CISNEROS et al. (2001) e MÈNDEZ et al. (2002).
20
Embora haja um valor inestimável de ensaios de laboratório, ensaios de campo
podem demonstrar de forma mais acurada o efeito de pesticidas sobre espécies
benéficas (HASSAN et al., 1985). De acordo com STUDEBAKER & KRING (2002),
spinosad apresentou mortalidade de O. insidiosus significativamente maior em
condições de laboratório do que em campo.
WILLIAMS et al. (2003) levantaram as informações disponíveis na literatura
sobre o impacto de spinosad sobre inimigos naturais e utilizaram as escalas do IOBC
para ensaios de laboratório e campo que varia de um (não tóxico) a quatro (muito
tóxico) para classificação dos dados de mortalidade. No geral, 71% dos estudos de
laboratório e 79% dos estudos de campo sobre predadores resultaram em classe um.
Parasitóides da ordem Hymenoptera foram significativamente mais suscetíveis do que
insetos predadores com 78% dos estudos de laboratório e 86% dos ensaios de campo
com resultados variando de moderadamente tóxico a tóxico. No entanto, em todos os
experimentos houve rápida degradação dos resíduos de spinosad com baixa toxicidade
residual de 3 a 7 dias após a aplicação.
Vários autores têm estudado não somente a toxicidade aguda, mas também
efeitos subletais de spinosad sobre predadores. Não houve mudança no
desenvolvimento e parâmetros de reprodutivos de C. carnea (MEDINA at al., 2003) e
O. insidiosus (ELZEN, 2001). Entretanto, GALVAN et al. (2005) verificaram que o
produto reduziu a fertilidade do coccinelídeo H. axyridis por duas semanas após a
aplicação.
3.4. Utilização de índices faunísticos em ensaios de impacto
Índices de diversidade, abundância e dominância de espécies têm sido
utilizados para estudar o efeito de diversos sistemas de cultivo e intensidade de
21
aplicação de agroquímicos (OLFERT et al., 2002) além de comparar também o efeito
de tratamentos, seja de produtos químicos ou culturas transgênicas, em
agroecossistemas (ELLSBURY et al., 1998; STEVENSON et al., 2002; DIVELY &
ROSE, 2002; MEN et al., 2003; CANDOLFI et al., 2004; DIVELY, 2005; ROSE, 2005).
KROOS & SCHAEFER (1998) compararam diversos sistemas de cultivo e
intensidade de aplicação de inseticidas, fungicidas e herbicidas em trigo sobre
Staphylinidae. Em relação a comparação de áreas não tratadas e tratadas com
inseticidas verificaram que a não aplicação favoreceu apenas algumas poucas
espécies dominantes mas não teve efeito positivo na riqueza de espécies.
O efeito da rotação de culturas (milho, trigo e alfafa) bem como o efeito de
inseticidas sobre espécies de carabídeos foi estudado por ELLSBURY et al. (1998)
através do indíce de diversidade de Shannon-Weaver. Observou-se uma maior
abundância e riqueza de espécies na área com menor quantidade de inseticidas. Da
mesma forma, MEN et al. (2003) observaram diferença significativa na abundância e
riqueza de espécies quando compararam algodão transgênico expressando proteínas
de Bt, área tratada com inseticidas e área não tratada. As aplicações de inseticidas
reduziram a abundância total de herbívoros e inimigos naturais. Houve também um
decréscimo na abundância de espécies e diferenças significativas nos índices de
diversidade. Entretanto, BOGYA & MARKÓ (1999), utilizando índices de diversidade,
abundância, riqueza e dominância, concluiram não haver diferença entre diferentes
tipos de sistemas de controle de pragas em macieiras sobre a comunidade de aranhas
que vivem na superfície do solo.
No Brasil estudos utilizando-se índices faunísticos têm sido realizados em
ambientes não agrícolas (COSTA et al., 1993; DORVAL & PERES FILHO, 2001;
THOMAZINI & THOMAZINI, 2002; MULLER & ANDREIV, 2004; GUSMÃO & CREÃO-
22
DUARTE, 2004; URAMOTO et al., 2005), porém é escassa na literatura brasileira
informações em agroecossistemas. Um dos raros estudos foi desenvolvido por
FRIZZAS (2003) que estudo o efeito de milho geneticamente modificado sobre a
comunidade de insetos comparando o mesmo com milho convencional e milho
convencional tratado com inseticida.
23
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Locais
Quatro estudos foram conduzidos sendo três na Fazenda Experimental da Dow
AgroSciences Indl. Ltda situada no município de Mogi Mirim, SP, e outro em uma
propriedade no distrito de Córrego Rico em Jaboticabal, SP. A área de M. Mirim é
caracterizada por agricultura intensa por mais de 20 anos. No caso de Jaboticabal a
área foi recém cultivada sobre uma área anteriormente plantada com eucalipto.
O primeiro ensaio foi realizado em M. Mirim na safrinha de 2002 (ou segunda
safra, que é plantada de meados de fevereiro a início de março). O híbrido utilizado foi
o CO-9460 (Dow AgroSciences Ltda). O plantio se deu em 05/03/2002 e sa avaliações
foram realizadas dos 17 dias (22/03/2002) até 92 dias após o plantio (07/06/2002). O
segundo estudo, também em M. Mirim, foi iniciado em 20/11/2002 (safra de verão) com
o plantio do mesmo híbrido adotado na safrinha (CO-9460 - Dow AgroSciences Ltda).
As avaliações ocorreram dos 14 dias após o plantio (04/12/2002) até 105 dias após o
plantio (05/03/2003).
Em Jaboticabal o plantio foi realizado em 23/12/2002 (safra de verão) utilizando-
se o híbrido AG-450 (Agroceres) e as avaliações ocorreram dos 20 dias após o plantio
(13/01/2003) até 98 dias após o plantio (31/03/2003). O último experimento foi
conduzido de 06/03 (plantio) a 07/06/2003 (safrinha de 2003) também em Mogi Mirim,
SP. O híbrido semeado foi o AG-450 (Agroceres) e as avaliações foram realizadas de
22/03 a 20/06/2003 (16 a 104 dias após o plantio).
24
4.2. Tratamentos e desenho experimental utilizados
Em todos os experimentos realizados três tratamentos foram utilizados. Um
inseticida considerado de alto impacto (chlorpyrifos a 240 g i.a/ha) e utilizado como
tratamento positivo (HASSAN et al., 1985), outro considerado de baixo impacto
(spinosad a 24 g i.a/ha) e uma testemunha sem aplicação. Foi utilizado o delineamento
de blocos ao acaso com 4 repetições. As parcelas foram constituídas por uma área útil
de 625 a 952 m2 (25 X 25 m a 34 X 28 m), tamanho considerado adequado para
ensaios de impacto (PRASIFKA et al., 2005), e uma bordadura lateral de 4 linhas entre
parcelas e 2 m no fim de cada parcela. Os produtos foram aplicados com equipamento
comercial tratorizado utilizando-se um volume de 250 a 400 L / ha, dependendo do
estágio da cultura, seguindo as condições padrões de aplicação (HASSAN et al., 1985).
Foram realizadas três aplicações, sendo a primeira cerca de 15 dias após a
emergência, a segunda no intervalo de 10 a 15 dias após a primeira e uma terceira por
ocasião da emissão do pendão ou florescimento (entre 45 e 60 dias após a
emergência).
No primeiro ensaio em M. Mirim (safrinha de 2002), as aplicações foram
realizadas em 22/03, 06/04 e 16/04/2002. No segundo estudo, também em M. Mirim, as
pulverizações aconteceram em 05/12, 20/12/2002 e 25/01/2003. Em Jaboticabal
(verão 2002/2003) as aplicações foram realizadas em 13/01, 03/02 e 18/02/2003. No
último experimento, realizado em Mogi Mirim (safrinha de 2003) os produtos foram
pulverizados em 03/04, 19/04 e 24/05/03.
25
4.3. Avaliações
As avaliações foram realizadas semanalmente desde o estágio V2-V3 até o
estágio R4-R5 (RITCHIE, 1993). Foram utilizadas para coleta e observações:
1) uma armadilha colorida por parcela (bandeja d’àgua com fundo amarelo)
posicionada sempre no nível do topo da cultura (SOUTHWOOD, 1978; POWELL et al.,
(1996):
2) duas armadilhas de solo (Pitfall) por parcela;
3) avaliações visuais em 50-100 plantas por parcela;
4) coleta e dissecação de 10 plantas por parcela e;
5) coleta de 8 subamostras de solo perfazendo um total de 500 cm3 por parcela.
No caso das armadilhas tipo bandeja d’água e Pitfall utilizou-se alcool 70% como
preservativo. Em ambos os casos algumas gotas de detergente foi adicionada para
quebra da tensão superficial (POWELL et al., 1996).
Nas avaliações foram observados os seguintes parâmetros:
• Contagem de lagartas vivas de S. frugiperda: até a fase do pendoamento 10 plantas
/ parcela foram coletadas para contagem de lagartas (MICHEREFF FILHO et al.,
2002c)
• Contagem do pulgão do milho Rhopalosiphum maidis (Fitch) (Hemiptera: Aphididae)
e do tripes Frankliniella williamsi (Hood) (Thysanoptera: Thripidae) nas mesmas
plantas utilizadas para contagem da lagarta-do-cartucho (GRAVENA, 1978).
• Contagem de agentes de controle biológico e herbívoros através de observações
visuais (50-100 plantas) (LEWIS et al. 1997; MICHEREFF FILHO et al., 2002 a,b;
26
BADJI et al., 2004). No primeiro experimento (safrinha de 2002) foram observadas
50 plantas por parcela e nos seguintes, 100 plantas por parcela.
• Contagem de insetos coletados através de armadilha (bandeja) amarela (HASSAN
et al., 1985)
• Contagem de insetos e aranhas de ocorrência no solo realizado através de
armadilhas Pitfall (HASSAN et al., 1985; LEWIS et al., 1997).
• Contagem de ácaros de solo: oito sub-amostras por parcela perfazendo um total de
500 cm3 de solo foram coletadas na profundidade de 0-5 cm utilizando cilindros de
alumínio com 7,5 cm de diâmetro (FOX et al., 1999) e levadas para laboratório. As
amostras foram colocadas em funil de Berlese e permaneceram por três dias sob
luz intensa no intuito de se extrair os ácaros (Acari: Oribatida) (HARTENSTEIN,
1962; PEREIRA et al., 2004).
As armadilhas de solo e bandeja d’água foram mantidas no campo por um período de
quatro dias, quando então foram coletados os indivíduos capturados (COLL &
BOTTRELL, 1994).
4.4. Identificação dos Artrópodes
Todos os insetos e aranhas coletados foram acondicionados em recipientes
plásticos contendo alcool a 70% (MICHEREFF FILHO et al, 2002a; PEREIRA et al.,
2004.) Posteriormente, os espécimens coletados foram separados em morfoespécies
e contados. Os ácaros Oribatida foram separados e mantidos em solução de ácido
lático a 50%. Após a separação, os insetos foram montados em alfinetes
27
entomológicos. A identificação foi realizada com auxílio do Dr. Sinval Silveira Neto do
Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ-USP,
Piracicaba. Os insetos pertencentes às famílias Ichneumonidae e Braconidae foram
identificados pela Dra. Maria Angélica Penteado do Departamento de Biologia da
UFSCar. As aranhas foram identificadas conforme KANSTON (1972) até o nível
taxonômico de família.
4.5. Análise dos dados
4.5.1. Análise faunística
Os índices de freqüência, abundância, dominância e constância foram obtidos
através programa ANAFAU (SILVEIRA NETO et al., 2005) onde:
• Frequência (F) – porcentagem de indivíduos de uma espécie em relação
ao total de insetos coletados (SILVEIRA NETO et al., 1976). Classes de
frequência: Pouco frequente (pf), Frequente (f), Muito frequente (mf)
• Abundância (A) - refere-se ao número de indivíduos por unidade de
superfície ou volume e varia no espaço e no tempo (SILVEIRA NETO et
al., 1976). Foram estabelecidas as seguintes classes de abundância:
Rara (r), Dispersa (d), Comum (c), Abundante (a) e Muito abundante (ma)
• Dominância (D) – é a ação exercida pelos organismos dominantes de
uma comunidade. A dominância consiste na capacidade da espécie em
modificar, em seu benefício, o impacto recebido do ambiente, podendo
assim causar o aparecimento ou desaparecimento de outros organismos
28
(SILVEIRA NETO et al., 1976). Foi analisada pelo método de LAROCA &
MIELKE (1975) citado por SILVEIRA NETO et al., 1976.
• Constância (C) – porcentagem de espécies presentes nos levantamentos
efetuados (SILVEIRA NETO et al., 1976). As espécies foram separadas
em categorias, segundo a classificação proposta por BODENHEIMER
(1955) citado por SILVEIRA NETO et al. (1976):
a) Espécies constantes (w) = presentes em mais de 50% das coletas;
b) Espécies acessórias (y) = presentes em 25-50% das coletas;
c) Espécies acidentais (z) = presentes em menos de 25% das coletas.
4.5.2. Diversidade de espécies
A diversidade foi determinada pelo índice de Shannon, calculado através
do programa MVSP (MVSP versão 3.13 m, Kovach Computing Services, 1985-
2004). Esse índice reflete dois atributos básicos da comunidade: o número de
espécies e a equitatividade. Este índice varia ente 0 a aproximadamente 4,6.
Valores próximos de zero indicam que um ou poucos grupos taxonômicos
dominam a comunidade (baixa diversidade), ao passo que valores altos
significam que muitos grupos taxonômicos estão equitativamente distribuídos na
comunidade (DIVELY, 2005).
Também foi calculado o índice de Eqüitabilidade (E) que estima a
distribuição das espécies na amostra, verificando a homogeneidade da
ocorrência numérica das espécies.
29
Foi determinada ainda a riqueza de espécies, ou seja, número de
espécies (MAGURRAN, 1989) e abundância das espécies.
4.5.3. – Similaridade entre habitats
Para a determinação da similaridade entre os ambientes (safras, locais ou
tratamentos) estudados, optou-se pela determinação do Quociente de
Similaridade (QS) através da fórmula de SORENSEN (1948) citado por
SILVEIRA NETO et al., 1976:
QS = 2j :
a + b
onde:
a = número de espécies no habitat A;
b = número de espécies no habitat B;
j = número de espécies comuns aos dois habitats.
4.5.4. – Comparação do efeito dos tratamentos sobre os índices obtidos
Realizou-se a comparação dos tratamentos através de índices de diversidade
(ELLSBURY et al., 1998; STEVENSON et al., 2002; DIVELY & ROSE, 2002; MEN et
al., 2003; CANDOLFI et al., 2004; DIVELY, 2005; ROSE, 2005). De acordo com
BÜCHS et al. (2003), além do número de espécies, são necessários ainda para se
avaliar o impacto em agroecossistemas se determinar a abundância e diversidade além
da avaliação da dominância de espécies.
30
Os índices de diversidade, riqueza, abundância e equitabilidade foram
analisados através do test F e quando necessário submetidos ao teste de separação
de médias de Tukey. Para tanto as médias foram sumetidas ao teste de Bartlett de
homogeneidade de variância dos dados através do programa ARM7 (ARM7, revisão
7.2.2., Gylling Data Management, Inc.). Quando identificada a necessidade os dados
foram transformados em �X+0.5 ou Log X+1.
A partir da análise faunística determinou-se quais eram as espécies dominantes.
As espécies foram separadas em herbívoros, predadores, parasitóides, polinizadores e
de função indeterminada (BIRCH et al., 2004; HILBECK et al., 2006). Essas foram
submetidas a análise de componentes principais através do programa MVSP 3.13 e os
organismos dominantes submetidos então a ANOVA e teste de separação de médias
de Tukey através do programa ARM7 (ARM7, revisão 7.2.2., Gylling Data
Management, Inc.).
31
5. RESULTADOS
5.1. Levantamento e análise faunística da artropodofauna capturada através
de armadilha tipo bandeja d’água
5.1.1. Levantamento da artropodofauna através de Bandeja d’água
No primeiro experimento (milho safrinha), fevereiro a junho de 2002 no que diz
respeito a insetos coletados em bandeja o maior número de famílias (10) e espécies
(14) foi observado na ordem Coleoptera seguido pela ordem Diptera (8 famílias e 13
espécies) e Hemiptera (6 famílias e 11 espécies) (Figura 1). Capturou-se também
espécimens de Hymenoptera (4 famílias e 7 espécies), Lepidoptera (5 famílias e 6
espécies), além de Orthoptera, Neuroptera, Blattodea e Araneae
Em Coleoptera foram observadas três famílias de predadores (Coccinellidae,
Carabidae e Staphyllinidae), seis de herbívoros (Alleculidae, Chrysomelidae,
Elateridae, Lagriidae, Scarabaeidae e Scolytidae) e uma de decompositor (Nitidulidae).
No caso de Hemiptera as famílias foram predominantemente de herbívoros (Aphididae,
Cicadellidae, Coreidae, Lygaeidae e Pentatomidae) com uma família de predador
(Nabidae). Em Diptera, Syrphidae, Dolichopodidae e Asilidae são famílias de
predadores, Otitidae de herbívoros. Micropezidae é ainda pouco estudada e sua função
ainda não é bem clara (MERRITT & JAMES, 1973) e Sarcophagidae pode atuar como
parasitóide, mas parece ter sua função ecológica mais importante como decompositor
(SKEVINGTON, 2002). Em Hymenoptera pôde-se observar polinizadores (Apidae),
parasitóides (Ichneumonidae) e predadores (Sphecidae e Vespidae). Araneae foi
representada por Salticidae e Lycosidae.
32
A
B
Figura 1. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha tipo bandeja d’água. Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002.
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Alleculidae – 2Bolboceratidae - 3Carabidae – 1Chrysomelidae – 2Coccinellidae – 2Elateridae – 1Lagriidae – 1Nitidulidae – 2Scarabaeidae – 1Scolytidae – 1Staphylinidae – 2
Asilidae – 2Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 3Micropezidae – 1Otitidae – 1Sarcophagidae – 1Stratiomydae – 2Syrphidae – 3
Aphididae – 1Cicadellidae – 3Coreidae – 1Lygaeidae – 4Nabidae – 1Pentatomidae - 1
Apidae – 2Ichneumonidae – 2Sphecidae – 1Vespidae - 2
Hesperidae – 1Noctuidae – 2Pieridae – 1Pyralidae – 1Satiridae – 1
Acrididae - 1Tettigoniidae - 1Trigonidiidae - 1
Salticidae - 1Lycosidae - 1
Hemerobiidae - 1
Blattidae - 1
BANDEJA SAFRINHA 2002
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A ordem Diptera foi a que apresentou a maior abundância (66,6%) seguida por
Coleoptera (19,4%) e Hemiptera (9,95%) (Figura 1). As outras ordens (Hymenoptera,
Lepidoptera, Orthoptera, Neuroptera, Blattodea) e Araneae representaram 4,05% do
total de insdivíduos capturados em armadilha tipo bandeja d’água.
Na safra de verão, novembro/2002 a fevereiro/2003, houve um incremento no
número de ordens e espécies (Figura 2). Além das ordens já citadas, capturou-se
também Dermaptera, Isoptera, Odonata e Thysanoptera. O número de famílias
capturadas aumentou de 10 para 12 em Coleoptera, 8 para 13 em Diptera, 7 para 10
em Hemiptera e 4 para 13 em Hymenoptera. No caso de Dermaptera não se capturou
indivíduos desta ordem na safrinha de 2002, porém 3 famílias (Forficulidae, Labiduridae
e Spongiphoridae) ocorreram entre novembro de 2002 e março de 2003.
A predominância de Diptera (78,33% dos indivíduos capturados) foi ainda mais
acentuada na safra de verão de 2002/2003 (Figura 2). Hymenoptera representou
8,82% dos indivíduos capturados, seguido por Coleoptera (6,27%) e Hemiptera
(3,31%). Todas as outras ordens somaram 3,27% do total de indivíduos capturados por
coleta. Houve também o aumento no número de famílias e espécies capturadas. Em
Coleoptera foram 12 famílias sendo Chrysomelidae, Carabidae e Scarabaeidae as que
apresentaram o maior número de espécies (12, 8 e 5, respectivamente). No caso de
Hemiptera, dez espécies de Cicadellidae foram capturadas. As famílias Formicidae e
Sphecidae (Hymenoptera) tiveram oito espécies capturadas em cada uma delas.
34
A
B
Figura 2. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha tipo bandeja d’água. Mogi Mirim, SP, novembro de 2002 a março de 2003.
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Alleculidae – 1Carabidae – 4Chrysomelidae – 7Coccinellidae – 4Curculionidae - 1Elateridae – 1Lagriidae – 1Melyridae – 1Nitidulidae – 3Scarabaeidae – 4Staphylinidae – 3
Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 3Drosophilidae – 1 Micropezidae – 1Muscidae – 1Otitidae – 1Richardiidae – 1 Sarcophagidae – 3Sciaridae – 1 Stratiomydae – 3Syrphidae – 3Tabanidae – 1Tephritidae - 1
Alydidae – 1 Aphididae – 1Cercopidae – 1 Cicadellidae – 10Coreidae – 1Cydnidae – 1 Lygaeidae – 3Pentatomidae – 2Reduviidae – 1Scutelleridae – 2
Andrenidae – 2Anthophoridae - 1Apidae – 3Braconidae – 1Formicidae – 8Hallictidae - 1Ichneumonidae – 3Megachilidae – 1Mutillidae – 4Pompilidae - 3Sphecidae – 8Tenthredinidae - 1Vespidae – 3
Noctuidae – 1
Acrididae – 2 Gryllidae – 1
Deinopidae – 1 Lycosidae – 1
Chrysopidae – 1 Hemerobiidae – 1
Blattidae – 1
Forficulidae – 1Labiduridae – 1Spongiphoridae – 1
Termitidae – 1
Libellulidae – 1
Thripidae – 1
BANDEJA VERAO 0203
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35
Na safrinha de 2003 a tendência foi a mesma apresentada no verão de
2002/2003, ou seja, Diptera foi a ordem que apresentou a maior quantidade de
indivíduos capturados (84,56%), seguido por Hymenoptera (7,23%), Coleoptera
(3,56%) e Hemiptera (3,4%) (Figura 3). Houve um decréscimo no número de ordens e
famílias capturadas quando se compara a safra de verão de 2002/2003 (Figura 2) com
a safrinha de 2003 (Figura 3).
Como observado anteriormente nas outras safras, em Jaboticabal as ordens que
apresentaram o maior número de famílias, espécies e indivíduos capturados foram
Coleoptera (13 famílias e 42 espécies), Diptera (13 famílias e 26 espécies), Hemiptera
(10 famílias e 19 espécies), Hymenoptera (14 famílias e 45 espécies) além de
Dermaptera com 3 famílias e 3 espécies e Orthoptera (4 famílias e 5 espécies) (Figura
4).
Apesar de apresentar a maior riqueza (número de espécies), Hymenoptera
representou 14,88% dos indivíduos capturados contra 66,63% no caso de Diptera
(Figura 4). Coleoptera apresentou número de famílias e espécies (13 e 42),
semelhantes aos de Hymenoptera (14 e 45) e foi responsável por 10,84% do total de
indivíduos capturados em bandeja d’água.
36
A
B
Figura 3. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha tipo bandeja d’água. Mogi Mirim, SP, março a junho de 2003.
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Alleculidae – 1Carabidae – 4Chrysomelidae – 7Coccinellidae – 4Curculionidae - 1Elateridae – 1Lagriidae – 1Melyridae – 1Nitidulidae – 3Scarabaeidae – 4Staphylinidae – 3Tenebrionidae – 1
Asilidae – 1 Dolichopodidae – 3Drosophilidae – 1 Micropezidae – 1Muscidae – 1Otitidae – 1 Sarcophagidae – 3Stratiomyidae – 2Syrphidae – 2Tephritidae - 1
Alydidae – 1 Aphididae – 1Cercopidae – 1 Cicadellidae – 13Coreidae – 3Cydnidae – 1 Lygaeidae – 3Mebracidae - 2Pentatomidae – 4Reduviidae – 1Scutelleridae – 1
Andrenidae – 1Anthophoridae - 2Apidae – 3Braconidae – 2Chalcididae – 1 Formicidae – 4Hallictidae - 2Ichneumonidae – 6Mutillidae – 1Pompilidae – 3Scollidae – 2 Sphecidae – 5Tenthredinidae - 1Vespidae – 2
Noctuidae – 3
Acrididae – 1Tettigonidiidae – 1 Henicidae – 1
Deinopidae – 1 Lycosidae – 1
Chrysopidae – 1 Hemerobiidae – 1
Forficulidae – 1Labiduridae – 1
BANDEJA SAFRINHA 2003
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37
A
B
Figura 4. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha tipo bandeja d’água. Jaboticabal, SP, dezembro de 2002 a março de 2003.
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Alleculidae – 1Carabidae – 4Chrysomelidae – 7Coccinellidae – 4Curculionidae - 1Elateridae – 1Lagriidae – 1Melyridae – 1Nitidulidae – 3Scarabaeidae – 4Staphylinidae – 3Tenebrionidae – 1
Asilidae – 1 Dolichopodidae – 3Drosophilidae – 1 Micropezidae – 1Muscidae – 1Otitidae – 1 Sarcophagidae – 3Stratiomyidae – 2Syrphidae – 2Tephritidae - 1
Alydidae – 1 Aphididae – 1Cercopidae – 1 Cicadellidae – 13Coreidae – 3Cydnidae – 1 Lygaeidae – 3Mebracidae - 2Pentatomidae – 4Reduviidae – 1Scutelleridae – 1
Andrenidae – 1Anthophoridae - 2Apidae – 3Braconidae – 2Chalcididae – 1 Formicidae – 4Hallictidae - 2Ichneumonidae – 6Mutillidae – 1Pompilidae – 3Scollidae – 2 Sphecidae – 5Tenthredinidae - 1Vespidae – 2
Noctuidae – 3
Acrididae – 1Tettigonidiidae – 1 Henicidae – 1
Deinopidae – 1 Lycosidae – 1
Chrysopidae – 1 Hemerobiidae – 1
Forficulidae – 1Labiduridae – 1
BANDEJA SAFRINHA 2003
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38
5.1.2. Análise faunística da artropodofauna coletada através de bandeja d’água
Na safrinha de 2002, foram coletadas 58 espécies em 8 coletas perfazendo um
total de 18466 (Tabela 1). O Índice de diversidade de Shannon (H’) foi 2,4861 e de
Margalef 5,803. O índice de uniformidade que mede a homogeneidade na ocorrência
numérica das espécies foi de 0,6123.
Do total de 58 espécies, 16 (27,58%) foram espécies acidentais, ou seja, que
ocorreram em menos de 25% das coletas. Outras 14 espécies (24,13%) foram
consideradas acessórias já que ocorreram entre 25 e 50% das coletas. As demais, 28
(48,27%) foram espécies constantes; aquelas que apareceram em mais de 50% das
coletas. Ainda, 40 das 50 espécies, ou seja, 68,96% foram consideradas raras (Tabela
1).
As espécies dominantes, segundo o método de LAROKA & MIELKE (1975)
citado por SILVEIRA NETO et al., 1976 foram:
1. Predadores: Lebia concina (Germar), Paedorus brasiliensis, Cycloneda
sanguinea, Condylostilus sp., Dolichopodidae sp.2, Syrphidae sp.1,
Syrphidae sp.5, Syrphidae sp.6 e Tropiconabis sp;
2. Parasitóide: Ichneumonidae – Ichneumoninae sp.3;
3. Herbívoros: Elateridae sp.3, Epitrix sp., Lagria villosa (Fabricius), Xyleborus
sp., Euxesta sp., Cicadellidae sp.15, R.maidis, Sonesimia grossa (Signoret),
Lygaeidae sp.4 e Trigonidiidae sp.1;
4. Polinizador: nenhuma espécie selecionada;
5. Decompositor: Nitidulidae sp.1 e Conotelus sp.;
6. Outros (função desconhecida): Taeniaptera sp.
39
TABELA 1. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha amarela (bandeja d’àgua) e análise faunística. Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Salticidae Salticidae sp.1 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.1 2 1 ND r PF ZBlattodea Blattidae Blattidae sp.2 16 4 D r PF WColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 10 1 D r PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 106 8 D d PF WColeoptera Chrysomelidae Diabrotica speciosa 32 3 D r PF YColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 1186 7 D ma MF WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 145 4 D c F WColeoptera Coccinellidae Eriopsis conexa 17 3 D r PF YColeoptera Elateridae Elateridae sp.3 76 7 D d PF WColeoptera Lagriidae Lagria villosa 70 6 D d PF WColeoptera Nitidulidae Conotelus sp. 14 4 D r PF WColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.06 1648 8 D ma MF WColeoptera Scarabaeidae Scarabaeidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Scolytidae Xyleborus sp. 223 8 D c F WColeoptera Staphylinidae Paederus brasiliensis 33 5 D r PF WColeoptera Staphylinidae Trichophya sp. 10 2 D r PF YDiptera Asilidae Asilidae sp.3 19 6 D r PF WDiptera Asilidae Asilidae sp.4 2 2 ND r PF YDiptera Calliphoridae Calliphoridae sp.1 7 2 D r PF YDiptera Dolichopodidae Condylostilus sp. 4427 8 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.2 1574 8 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.4 3 1 ND r PF ZDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 2012 8 D ma MF WDiptera Otitidae Euxesta sp. 2082 7 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 728 8 D ma MF WDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.3 4 2 ND r PF YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.1 1394 8 D ma MF WDiptera Syrphidae Syrphidae sp.5 37 5 D r PF WDiptera Syrphidae Syrphidae sp.6 11 4 D r PF WHemiptera Aphididae Rhopalosiphum maidis 1398 7 D ma MF WHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 172 8 D c F WHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.1 9 4 D r PF WHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.15 8 4 D r PF WHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 9 3 D r PF YHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.1 2 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.4 194 5 D c F WHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.5 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.7 12 2 D r PF YHemiptera Nabidae Tropiconabis sp. 33 6 D r PF WHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 1 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Apis mellifera 3 2 ND r PF YHymenoptera Apidae Apidae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.1 7 2 D r PF YHymenoptera Ichneumonidae Ichneumoninae sp.3 121 5 D c F WHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.1 8 2 D r PF YHymenoptera Vespidae Polistes versicolor 1 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.1 1 1 ND r PF ZLepidoptera Hesperidae Hesperidae sp.1 4 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 3 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 533 5 D a MF WLepidoptera Pieridae Ascia monuste orseis 1 1 ND r PF ZLepidoptera Pyralidae Elasmopalpus lignosellus 3 1 ND r PF ZLepidoptera Satiridae Satiridae sp.1 2 1 ND r PF ZNeuroptera Hemerobiidae Hemerobius sp. 5 3 ND r PF YOrthoptera Acrididae Acrididae sp.5 5 2 ND r PF YOrthoptera Tettigoniidae Neoconocephalus infuscatus 11 3 D r PF YOrthoptera Trigonidiidae Trigonidiidae sp.1 28 5 D r PF WNumero total de indivíduos => 18466 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 58 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.4861Número total de coletas => 8 Variancia H => V(H)= 0.0001*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.485970 ; 2.486200]
Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 5.8023Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.6123
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = ConstânciaD = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominantea = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundanteW = constante; Y = acessória; Z = acidental
40
Dentre estas Epitrix sp., Nitidulidae sp.1, Condylostilus sp., Dolichopodidae sp.2,
Syrphidae sp.1, Taeniaptera sp., Euxesta sp. e R. maidis além de S. frugiperda, foram
muito abundantes.
Na safra seguinte (novembro de 2002 a março de 2003) (Tabela 2), o número de
espécies coletadas (139) foi superior ao da safrinha de 2002 (58 espécies); entretanto
o número de indivíduos coletados foi inferior (7767 em novembro/2002 a março/2003 e
18466 na safrinha de 2002). O índice de diversidade de Shannon (H’) foi de 2,7882,
sendo próximo àquele estimado na safra anterior (2,4861). Uma grande diferença foi
observada no índice de diversidade de Margalef (alfa = 15,4058). Verificou-se um baixo
índice de uniformidade (E = 0,5650) devido ao reduzido número de espécies com
elevado número de indivíduos.
Das 139 espécies capturadas em armadilha tipo bandeja d’água no verão de
2002/2003, 97 (69,78%) foram espécies acidentais e 24 (17,26%) foram espécies
acessórias. As espécies constantes foram 18 e representaram 12,94% do total,
diferentemente da safrinha de 2002 na qual 48,27% foram de espécies constantes. As
espécies raras (71) representaram 51% do total (Tabela 2)
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém frequentes foram:
1. Predadores: L. concinna, Notiobia sp., Dolichopodidae sp.1, Dolichopodidae
sp.3, Formicidade sp.8, C. sanguinea, D. luteipes, Condylostilus sp.,
Syrphidae sp.3, Allograpta sp., Formicidae sp.4, Pompilidae sp.4, Sphecidae
sp.2 e Sphecidae sp.7;
2. Parasitóide: Ichneumonidae sp.5;
3. Herbívoros: Diabrotica sp., Maecolaspis occidentalis, Lagria villosa, Euxesta
sp., Elateridae sp.2, Cicadellidae sp.3, Cicadellidae sp.6, Cicadellidae sp.10,
Coreidae sp.1 e F. williamsi;
41
TABELA 2. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha amarela (bandeja d’água) e análise faunística. Mogi Mirim, SP, novembro/2002 a março/2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Deinopidae Deinopidae sp.3 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.1 11 3 D d PF ZBlattodea Blattidae Blattidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 4 1 ND d PF ZColeoptera Alleculidae Lobopoda sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Arthrostictus sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Calida scutellaris 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Carabidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Galerita bruchi 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 39 8 D c F WColeoptera Carabidae Notiobia sp. 42 7 D c F WColeoptera Carabidae Polpochila sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Selenophorus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma arcuata 9 3 D d PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma sp. 16 5 D d PF YColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.1 4 2 ND d PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.2 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.3 3 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 2 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 20 7 D c F WColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Lema sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 73 10 D c F WColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis perturbata 3 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Zatrephina sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Cicindelidae Megacephala brasiliensis 1 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Coccinellidae sp.1 3 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 29 4 D c F YColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 13 5 D d PF YColeoptera Curculionidae Curculionidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Curculionidae Listronotus bonariensis 5 2 ND d PF ZColeoptera Elateridae Conoderus sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 26 4 D c F YColeoptera Histeridae Omalodes sp. 4 2 ND d PF ZColeoptera Lagriidae Lagria villosa 65 7 D c F WColeoptera Nitidulidae Colopterus sp. 27 7 D c F WColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 58 5 D c F YColeoptera Scarabaeidae Ataenius sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 1 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 2 3 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Oxysternon palaemon 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 8 2 D d PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.2 5 2 ND d PF ZDermaptera Forficulidae Doru luteipes 22 5 D c F YDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 12 3 D d PF ZDermaptera Spongiphoridae Spongiphoridae sp.1 10 5 D d PF YDiptera Calliphoridae Phaenicia eximia 11 4 D d PF YDiptera Dolichopodidae Condylostylus sp. 67 5 D c F YDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.1 1606 13 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 2171 12 D ma MF WDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 401 9 D ma MF WDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 63 8 D c F WDiptera Muscidae Muscidae sp.1 792 8 D ma MF WDiptera Otitidae Euxesta sp. 196 8 D ma MF WDiptera Richardiidae Richardia sp. 1 1 ND r PF ZDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 256 11 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 1 1 ND r PF ZDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 81 9 D c F WDiptera Sciaridae Sciaridae sp.1 2 1 ND r PF ZDiptera Stratiomydae Hermetia illucens 37 7 D c F WDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 217 10 D ma MF WDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.5 5 2 ND d PF ZDiptera Syrphidae Allograpta sp. 123 4 D ma MF YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.2 35 3 D c F ZDiptera Syrphidae Syrphidae sp.3 17 5 D c F YDiptera Tabanidae Tabanidae sp.1 1 1 ND r PF ZDiptera Tephritidae Anastrepha fraterculus 1 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Alydus sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Aphididae Rhopasosiphum maidis 28 2 D c F Z
42
TABELA 2. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CHemiptera Cercopidae Mahanarva fimbriolata 2 2 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 38 4 D c F YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 38 4 D c F YHemiptera Cicadellidae Macugonalia leucomelas 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.7 8 3 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.8 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.9 9 4 D d PF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.10 88 5 D c F YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.11 5 1 ND d PF ZHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 6 3 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Lebaja sp. 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 18 5 D c F YHemiptera Cydnidae Cydnidae sp.1 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.6 3 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.1 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Pentatomidae sp.1 1 1 ND r PF ZHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 2 1 ND r PF ZHemiptera Scutelleridae Scutelleridae sp.1 2 2 ND r PF ZHymenoptera Andrenidae Oxaea flavescens 51 3 D c F ZHymenoptera Andrenidae Ctenioschelus goryi 1 1 ND r PF ZHymenoptera Anthophoridae Epicharis sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Apis mellifera 112 8 D ma MF WHymenoptera Apidae Trigona spinipes 7 4 D d PF YHymenoptera Apidae Trigona sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Braconidae - Agathidinae Alabagrus sp. 3 2 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Acromyrmex sp. 128 1 D ma MF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.3 26 3 D c F ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.4 53 5 D c F YHymenoptera Formicidae Formicidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 5 2 ND d PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.7 3 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.8 108 9 D a MF WHymenoptera Formicidae Ectatoma sp. 3 1 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Augochloropsis sp. 7 3 D d PF ZHymenoptera Ichneumonidae Trachysphyrus sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Enicospilus sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumoninae sp.5 52 6 D c F YHymenoptera Megachilidae Megachile sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.1 2 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.2 5 2 ND d PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.3 2 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Traumatomutilla quadripustulata 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 32 5 D c F YHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.2 2 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Ammophila sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.2 31 6 D c F YHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.3 2 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.4 7 3 D d PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.6 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 18 5 D c F YHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.8 2 2 ND r PF ZHymenoptera Tenthredinidae Tenthredinidae sp.1 2 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Agelaia pallipes 3 3 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.2 4 1 ND d PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.3 1 1 ND r PF ZIsoptera Termitidae Termitidae sp.3 2 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 21 4 D c F YLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 2 1 ND r PF ZNeuroptera Chrysopidae Chrysopidae sp.1 1 1 ND r PF ZNeuroptera Hemerobiidae Hemerobius sp. 2 1 ND r PF ZOdonata Libellulidae Libellulidae sp.1 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.3 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 7 3 D d PF ZOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 4 2 ND d PF ZThysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 156 5 D ma MF YNumero total de indivíduos => 7767 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 139 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.7882Número total de coletas => 13 Variancia H => V(H)= 0.0004 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.787746 ; 2.788626]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 15.4058
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.5650
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundanteD = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante W = constante; Y = acessória; Z = acidental
43
4. Polinizador: Apis mellifera (L.);
5. Decompositores: Colopterus sp., Hermetia illucens, Stratiomyidae sp.1,
Nitidulidae sp.2;
6. Outros: Taeniaptera sp.
Apenas Dolichopodidae sp.1, Dolichopodidae sp.3, Euxesta sp., Stratiomyidae sp.1,
Allograpta sp., Apis mellifera e Frankliniella williamsi foram espécies muito abundantes
(Tabela 2)
No caso da safrinha de 2003 (Tabela 3), 125 espécies foram coletadas, sendo que
93 (74,4%) foram espécies acidentais (<25% de presença nas coletas), 19 (15,2%)
foram espécies aleatórias (25-50% de presença) e apenas 13 (10,4%) foram espécies
constantes (>50% de presença nas coletas). Oitenta e três espécies (66,4%) foram
consideradas raras.
O índice de Shannon (H’) foi 2,2764 e o de Margalef 14,0529. A equitabilidade (E =
0,4715) foi inferior a das safras anteriores (Tabela 3). Pelo fato de haver poucas
espécies abundantes e 66,4% de espécies raras o valor do índice de equitabilidade foi
baixo.
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém freqüentes foram:
1. Predadores: L. concinna, Scymnus sp., Asilidae sp.2, Condylostilus sp.,
Dolichopodidae sp.1, Dolichopodidae sp.3, Syrphidae sp.3, Sphecidae sp.2,
Agelaia pallipes (Olivier) e Hemerobius sp.;
2. Parasitóide: Ichneumonidae sp.5;
3. Herbívoros: Diabrotica bivitulla (Kirk), Diabrotica sp., L. villosa, Euxesta sp.,
Alydus sp., S. grossa, Cicadellidae sp.3 e Orphullela sp.;
4. Polinizador: A. mellifera;
44
TABELA 3. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha amarela (bandeja d’àgua) e análise faunística. Mogi Mirim, SP, março a junho, 2003. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Deinopidae Deinopidae sp.3 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 4 2 ND r PF ZColeoptera Carabidae Calida scutellaris 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 21 4 D c F YColeoptera Carabidae Notiobia sp. 5 2 ND r PF ZColeoptera Carabidae Polpochila sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma arcuata 4 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.4 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 19 5 D c F YColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 14 4 D c F YColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 3 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Coccinellidae sp.1 2 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 8 3 D c F ZColeoptera Coccinellidae Hyperaspis sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 13 7 D c F WColeoptera Curculionidae Listronotus bonariensis 2 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 1 1 ND r PF ZColeoptera Lagriidae Lagria villosa 46 10 D ma MF WColeoptera Melyridae Astylus variegatus 16 3 D c F ZColeoptera Nitidulidae Colopterus sp. 22 5 D c F YColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 2 1 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.3 27 4 D ma MF YColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 2 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Cyclocephala malanocephala 2 2 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Leucothyreus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp.1 10 1 D c F ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 2 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.2 4 2 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.3 1 1 ND r PF ZColeoptera Tenebrionidae Epitragus sp. 3 1 ND r PF ZDermaptera Forficulidae Doru luteipes 5 3 ND r PF ZDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 1 1 ND r PF ZDiptera Asilidae Asilidae sp.2 16 5 D c F YDiptera Dolichopodidae Condylostylus sp. 2148 13 SD sa SF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 163 10 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.4 1744 14 SD sa SF WDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 1056 13 SD sa SF WDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 58 9 D ma MF WDiptera Muscidae Muscidae sp.1 13 5 D c F YDiptera Otitidae Euxesta sp. 333 11 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 94 10 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 52 5 D ma MF YDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 3 2 ND r PF ZDiptera Stratiomyidae Hermetia illucens 11 5 D c F YDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 36 8 D ma MF WDiptera Syrphidae Syrphidae sp.2 2 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Syrphidae sp.3 12 5 D c F YDiptera Tephritidae Anastrepha fraterculus 2 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Alydus sp. 28 5 D ma MF YHemiptera Aphididae Rhopasosiphum maidis 6 1 D d PF ZHemiptera Cercopidae Mahanarva fimbriolata 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 80 4 D ma MF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.4 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 4 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.7 10 3 D c F ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.8 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.9 7 1 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.10 2 2 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.11 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.12 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.13 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Macunogalia leucomelas 2 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 52 5 D ma MF YHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 2 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Phthia pieta 9 5 D c F YHemiptera Cydnidae Cyrtonemus sp. 1 1 ND r PF Z
45
TABELA 3. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CHemiptera Lygaeidae Geocoris sp. 2 2 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.6 1 1 ND r PF ZHemiptera Membracidae Cyphonia sp. 1 1 ND r PF ZHemiptera Membracidae Membracidae sp.1 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Dichelops melacanthus 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Nezara viridula 2 2 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Oebalus ypsilongriseus 1 1 ND r PF ZHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 8 2 D c F ZHemiptera Scutelleridae Scutelleridae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Andrenidae Oxaea flavescens 5 2 ND r PF ZHymenoptera Anthophoridae Ceratina sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Anthophoridae Epicharis sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Apis mellifera 246 7 D ma MF WHymenoptera Apidae Trigona sp. 2 2 ND r PF ZHymenoptera Apidae Trigona spinipes 3 1 ND r PF ZHymenoptera Braconidae - Agathidinae Alabagrus sp. 5 2 ND r PF ZHymenoptera Braconidae - Doryctinae Braconidae sp.1 3 2 ND r PF ZHymenoptera Chalcididae Chalcididae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp. 3 3 2 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.4 6 2 D d PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 4 2 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.8 1 1 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Hallictidae sp.1 2 1 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Augochloropsis sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Enicospilus sp. 3 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Trachysphyrus sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae - Cremastinae Ichneumonidae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae-Ichneumoninae Ichneumonidae sp.5 32 6 D ma MF YHymenoptera Ichnumonidae Epirhyssa sp. 7 2 D d PF ZHymenoptera Ichnumonidae - Ichneumoninae Ichneumonidae sp.4 1 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.2 2 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 9 3 D c F ZHymenoptera Scollidae Campsomeris sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Scollidae Scolia sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Ammophila sp. 5 2 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.8 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.2 56 8 D ma MF WHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.3 2 2 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 4 3 ND r PF ZHymenoptera Tenthredinidae Tenthredinidae sp.1 4 2 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Agelaia pallipes 72 4 D ma MF YHymenoptera Vespidae Vespidae sp.2 1 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 2 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 34 7 D ma MF WNeuroptera Chrysopidae Chrysopidae sp.1 1 1 ND r PF ZNeuroptera Hemerobiidae Hemerobius sp. 19 5 D c F YOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 6 4 D d PF YOrthoptera Tettigonidiidae Neoconocephalus infuscatus 1 1 ND r PF ZOrthoptera Henicidae Lutosa sp. 1 1 ND r PF ZNumero total de indivíduos => 6794 Característica da Comunidade
Número de espécies => 125 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.2764
Número total de coletas => 14 Variancia H => V(H)= 0.0004
Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.275885 ; 2.276877]
*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 14.0529 (2) Metodo de Sakagami e Larroca Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.4715
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
46
5. Decompositores: Colopterus sp., H. illucens, Stratiomyidae sp.1, Nitidulidae sp.3;
6. Outros: Taeniaptera sp.
As espécies L. villosa, Nitidullidae sp.3, Condylostilus sp., Dolichopodidae sp.1,
Dolichopodidae sp.3, Taeniaptera sp., Euxesta sp., Stratiomyidae sp.1, Alydus sp.,
S. grossa, Cicadellidae sp.3, A. mellifera, Ichneumonidae sp.5, Sphecidae sp.2, A.
pallipes foram muito ou superabundantes de acordo com a análise faunística
realizada.
Em Jaboticabal (dezembro de 2002 a março de 2003), obteve-se o maior
número de espécies capturadas (154) (Tabela 4). Destas, 108 (70,13%) foram
espécies acidentais e 23 (14,93%) foram espécies aleatórias. O mesmo número foi
observado para espécies constantes (14,93%). As espécies raras somaram 98, ou
seja, 63,63% do total. Também se obteve em Jaboticabal, SP, os maiores índices
de diversidade de Shannon (H’) (3,1524), de Margalef (18,6288), e de equitabilidade
(E = 0,6258) em comparação com as outras safras.
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém freqüentes foram:
1. Predadores: Deinopidae sp.3, L. concinna, D. luteipes, Spongiphoridae sp.1,
Dolichopodidae sp.1, Dolichopodidae sp.3, Formicidae sp.6, Formicidae sp.8,
Pompilidae sp.4, Syrphidae sp.3, Salpingogaster nigra, Sphecidae sp.7,
Staphylinidae sp.1.;
2. Parasitóide: nenhuma espécie selecionada
3. Herbívoros: Allecullidae sp.1, Diabrotica sp., Lema sp., Maecolaspis
occidentalis, Maecolaspis perturbata, Conoderus sp., Elateridae sp.2,
Canthidium sp.2, Euxesta sp., Coreidae sp.1, Cicadellidae sp.3 e Orphullela
sp.;
47
TABELA 4. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha amarela (bandeja d’água) e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Jaboticabal, SP, 2002-2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Deinopidae Deinopidae sp.1 1 1 ND r PF ZAraneae Deinopidae Deinopidae sp.246 1 1 ND r PF ZAraneae Deinopidae Deinopidae sp.3 13 5 D c F WAraneae Lycosidae Lycosidae sp.2 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.3 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.4 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.5 5 2 ND r PF ZBlattodea Blattidae Blattidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Alleculidae Lobopoda sp. 7 2 D d PF ZColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 13 4 D c F YColeoptera Bolboceratidae Bolbapium sp. 6 2 D d PF ZColeoptera Bolboceratidae Neothyreus sp. 5 1 ND r PF ZColeoptera Bolboceratidae Bolbapium sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Calida scutellaris 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Galerita bruchi 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 40 7 D a MF WColeoptera Carabidae Notiobia sp. 8 4 D d PF YColeoptera Carabidae Polpochila sp. 3 2 ND r PF ZColeoptera Carabidae Selenophorus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma arcuata 10 5 D c F WColeoptera Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 30 8 D c F WColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 7 2 D d PF ZColeoptera Chrysomelidae Lema sp. 22 5 D c F WColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 24 4 D c F YColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis perturbata 79 8 D ma MF WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 4 2 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Exochomus sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Hyperaspis sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Curculionidae Listronotus bonariensis 1 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Conoderus sp. 15 6 D c F WColeoptera Elateridae Elateridae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 37 6 D c F WColeoptera Lagriidae Lagria villosa 3 1 ND r PF ZColeoptera Melyridae Melyridae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Colopterus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 11 3 D c F YColeoptera Scarabaeidae Ataenius sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.2 30 7 D c F WColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.3 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Cyclocephala melanocephala 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Macraspis morio 5 2 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Onthophagus ranunculus 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp.1 5 3 ND r PF YColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp.2 2 1 ND r PF ZColeoptera Scolytidae Xyleborus sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Eulissus chalybaleus 1 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 10 3 D c F YDermaptera Forficulidae Doru luteipes 33 5 D c F WDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 6 1 D d PF ZDermaptera Spongiphoridae Spongiphoridae sp.1 81 3 D ma MF YDiptera Asilidae Asilidae sp.1 2 1 ND r PF ZDiptera Asilidae Asilidae sp.2 2 2 ND r PF ZDiptera Calliphoridae Phaenicia eximia 6 3 D d PF YDiptera Dolichopodidae Condylostylus sp. 2 1 ND r PF ZDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.1 518 10 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 792 9 D ma MF WDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 525 9 D ma MF W
48
TABELA 4. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 39 4 D a MF YDiptera Muscidae Musca domestica 3 1 ND r PF ZDiptera Muscidae Muscidae sp.1 144 7 D ma MF WDiptera Muscidae Muscidae sp.2 4 2 ND r PF ZDiptera Otitidae Euxesta sp. 153 6 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 118 8 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 1 1 ND r PF ZDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 25 3 D c F YDiptera Sciaridae Sciaridae sp.1 4 3 ND r PF YDiptera Stratiomyidae Hermetia illucens 13 5 D c F WDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 42 2 D a MF ZDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.2 4 2 ND r PF ZDiptera Syrphidae Allograpta sp. 6 1 D d PF ZDiptera Syrphidae Eristalis sp. 2 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Salpingosgaster nigra 12 3 D c F YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.252 3 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Syrphidae sp.3 27 3 D c F YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.4 7 1 D d PF ZDiptera Tachinidae Tachinidae sp.1 3 1 ND r PF ZDiptera Tephritidae Anastrepha fraterculus 1 1 ND r PF ZHemiptera Acanaloniidae Acalonia sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Alydus sp. 5 1 ND r PF ZHemiptera Berytidae Berytidae sp.1 4 1 ND r PF ZHemiptera Cercopidae Mahanarva fimbriolata 6 3 D d PF YHemiptera Cicadellidae Macugonalia leucomelas 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Scaphytopius sp. 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 14 4 D c F YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.4 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.5 2 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 6 3 D d PF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.14 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Hypselonatus sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 6 3 D d PF YHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 22 5 D c F WHemiptera Coreidae Coreidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Cydnidae Cyrtonemus sp. 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Geocoris sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 9 2 D d PF ZHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 7 1 D d PF ZHymenoptera Andrenidae Oxaea flavescens 4 1 ND r PF ZHymenoptera Anthophoridae Ceratina sp. 3 2 ND r PF ZHymenoptera Anthophoridae Epicharis sp. 4 3 ND r PF YHymenoptera Apidae Apis mellifera 8 1 D d PF ZHymenoptera Apidae Trigona sp. 3 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Trigona spinipes 5 2 ND r PF ZHymenoptera Braconidae Braconidae sp.1 15 2 D c F ZHymenoptera Formicidae Acromyrmex sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Atta sexdens 48 5 D ma MF WHymenoptera Formicidae Ectatoma sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.3 5 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.4 3 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 235 10 D ma MF WHymenoptera Formicidae Formicidae sp.7 3 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.8 52 9 D ma MF WHymenoptera Formicidae Formicidae sp.9 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.10 2 1 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Augochloropsis cupreola 2 2 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Augochloropsis sp. 51 6 D ma MF WHymenoptera Ichneumonidae Enicospilus sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Trachysphyrus sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.2 2 1 ND r PF Z
49
TABELA 4. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.4 1 1 ND r PF ZHymenoptera Megachilidae Megachile sp. 4 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.2 2 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.3 4 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 23 6 D c F WHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.1 2 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Scollidae Campsomeris sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Scollidae Scolia sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Ammophila sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.2 9 4 D d PF YHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.3 7 3 D d PF YHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.4 2 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.6 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 17 6 D c F WHymenoptera Tenthredinidae Tenthredinidae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Polybia sp.1 13 2 D c F ZHymenoptera Vespidae Polybia sp.2 3 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.3 1 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 5 3 ND r PF YLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 9 3 D d PF YLepidoptera Noctuidae Noctuidae sp.1 7 2 D d PF ZLepidoptera Pyralidae Elasmopalpus lignosellus 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 17 4 D c F YOrthoptera Acrididae Acrididae sp.4 1 1 ND r PF ZOrthoptera Tetigoniidae Neoconocephalus infuscatus 1 1 ND r PF ZOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 3 1 ND r PF ZOrthoptera Henicidae Lutosa sp. 1 1 ND r PF ZNumero total de indivíduos => 3689 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 154 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 3.1524Número total de coletas => 10 Variancia H => V(H)= 0.0008 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [3.151449 ; 3.153297]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 18.6288
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.6258Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
50
4. Polinizador: Augochloropsis sp.;
5. Decompositores: H. illucens, Nitidulidae sp.2;
6. Outros: Taeniaptera sp.
As espécies M. perturbata, Spongiphoridae sp.1, Dolichopodidae sp.1,
Dolichopodidae sp.3, Euxesta sp., Formicidae sp.6, Formicidae sp.8,
Augochloropsis sp. foram muito ou superabundantes.
Levando-se em consideração a coleta em bandeja nas quatro safras, as espécies
dominantes ou acessórias e frequentes que ocorreram na maioria dos ensaios foram:
• Predadores: L. concinna, Condylostilus sp., Dolichopodidae sp.1,
Dolichopodidae sp.3, Syrphidae sp.3, C. sanguinea, Sphecidae sp.2,
Sphecidae sp.7, D. luteipes e Formicidae sp.8;
• Herbívoros: Diabrotica sp., L. villosa, Euxesta sp., Maecolaspis sp., S.
grossa, Elateridae sp.2, Cicadellidae sp.3, Orphulella sp.;
• Polinizador: A. mellifera
• Parasitóide: Ichneumonidae sp.5;
• Decompositores: Colopterus sp., Nitidulidae sp.2, H. illucens, Stratiomyidae
sp.1;
• Outros (função não definida): Taeniaptera sp.
51
5.2. Levantamento e análise faunística da artropodofauna capturada através
de armadilha de solo (Pitfall)
5.2.1. Levantamento da artropodofauna através de armadilha de solo
Na safrinha de 2002 (Figura 5), Coleoptera e Diptera foram as ordens que
apresentaram o maior número de famílias (9 cada). Em Diptera, Dolichopodidae
apresentou o maior número de espécies (3). Foram capturados indivíduos de 4
famílias em Hemiptera, sendo Cicadellidae e Lygaeidae as com maior número de
espécies (3 cada). Em Hymenoptera foram 3 famílias, em Orthoptera 4 e Araneae 2.
Em Dermaptera e Lepidoptera capturou-se apenas 1 espécie em cada. Diptera foi
responsável por 60,18% do total de indivíduos capturados (Figura 5) seguida por
Coleoptera (20,52%), Hymenoptera (9,35%) e Dermaptera (3,71%). Hemiptera,
Lepidoptera, Orthoptera e Araneae somaram 6,25% dos indivíduos.
Como verificado na captura com armadilha d’água houve um aumento no número
de famílias e espécies na safra de verão 2002/2003 (Figura 6), quando comparado
com a safra anterior (março a junho de 2002) (Figura 5) . Em Coleoptera foram
capturados indivíduos em 15 famílias diferentes. Foram 41 espécies sendo Carabidae,
Scarabaeidae e Chrysomelidae as mais numerosas (8, 9 e 5, respectivamente).
Cicadellidae foi a família com maior número de espécies (6) em Hemiptera enquanto
Formicidae foi a com maior número em Hymenoptera (7).
52
A
B
Figura 5. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha de solo (Pitfall). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002.
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Alleculidae – 1 Carabidae – 1Chrysomelidae – 2Coccinellidae – 2Elateridae – 1Lagriidae – 1Nitidulidae – 2Scarabaeidae – 1Scolytidae – 1Staphylinidae – 2
Asilidae – 2Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 3Drosophilidae - 1Micropezidae – 1Otitidae – 1Sarcophagidae – 1Stratiomydae – 2Syrphidae – 2
Cicadellidae – 3Coreidae – 1Lygaeidae – 3Nabidae – 1
Formicidae – 1Ichneumonidae – 2Scelionidae - 1
Acrididae – 1Gryllidae – 1Tettigoniidae - 1Trigonidiidae - 1
Lycosidae – 1Oxyopidae - 1
Labiduridae - 1Noctuidae - 1
SOLO SAFRINHA 2002
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53
A
B
Figura 6. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha de solo (Pitfall). Mogi Mirim, SP, novembro de 2002 a março de 2003.
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Alleculidae – 2Bolboceratidae – 1 Carabidae – 8Chrysomelidae – 5Cicindelidae - 1 Coccinellidae – 3Curculionidae - 1Elateridae – 2Histeridae – 1 Lagriidae – 1Nitidulidae – 2Scarabaeidae – 9Scolytidae – 1 Staphylinidae – 3Trogidae – 1
Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 2Drosophilidae – 1 Micropezidae – 1Muscidae – 1Otitidae – 1Sarcophagidae – 3 Stratiomydae – 1Syrphidae – 1
Alydidae – 1 Aphididae – 1Cicadellidae – 6Coreidae – 3 Lygaeidae – 2Pentatomidae – 2Reduviidae – 1
Apidae – 2Braconidae – 1Chalcididae - 1Formicidae – 7Ichneumonidae – 2Mutillidae – 2Pompilidae - 2Sphecidae – 3
Noctuidae – 1
Acrididae – 2 Gryllidae – 1Henicidae – 1
Deinopidae – 1 Lycosidae – 1
Blattidae – 1
Forficulidae – 1Labiduridae – 1
Termitidae – 1
Libellulidae – 1
Thripidae – 1
SOLO VERAO 0203
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54
Também na armadilha de solo, Diptera foi a ordem com a maior abundância de
indivíduos (66,38%) (Figura 6). Em Dermaptera, representada por duas famílias foram
capturados 23,95% dos indivíduos. Apesar do grande número de famílias (15) e
espécies coletadas (41) Coleoptera representou 5,23%. Hemiptera com 7 famílias e 16
espécies, Hymenoptera com 8 famílias e 20 espécies e Orthoptera com 3 famílias e 4
espécies foram responsáveis por 1,25; 1,02 e 1,54% do total de indivíduos
capturados. Lepidoptera, Isoptera, Odonata, Blattodea e Araneae somaram apenas
0,64% do total (Figura 6).
Na safrinha de 2003 (Março a Junho de 2003) (Figura 7) a maior quantidade de
indivíduos capturados foi em Dermaptera (39,85%). Diptera, ordem predominante em
abundância em todas as coletas em bandeja e no solo nas duas primeiras safras
(Figuras 1 a 6), representou 13,96% do total de indivíduos capturados por coleta
(Figura 7). Orthoptera foi responsável por 11,67% dos indivíduos capturados.
Em Jaboticabal, SP, safra de dezembro de 2002 a março de 2003, Diptera (12
famílias e 19 espécies) foi novamente a ordem que apresentou a maior abundância de
indivíduos (67,41%). Em Coleoptera foram coletados indivíduos em 11 famílias e 39
espécies, que representaram 13,7% do total capturado. No caso de Orthoptera
(8,78%), 8 espécies representando 4 famílias foram observadas nas coletas.
Hemiptera, Hymenoptera e Araneae representaram 2,14; 1,86% e 1,4%, dos indivíduos
capturados respectivamente. O restante (0,75 %) foi coletado em Lepidoptera,
Isoptera, Mantodea e Blattodea (Figura 8).
55
A
B
Figura 7. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha de solo (Pitfall). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2003.
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Alleculidae – 1Bolboceratidae – 1 Carabidae – 7Chrysomelidae – 5Coccinellidae – 3Curculionidae - 1Elateridae – 1Histeridae – 1 Lagriidae – 1Nitidulidae – 3Scarabaeidae – 5Staphylinidae – 3
Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 1Micropezidae – 1Muscidae – 1Otitidae – 1Sarcophagidae – 3 Stratiomydae – 1
Alydidae – 2 Cicadellidae – 5Coreidae – 2Cydnidae – 1 Lygaeidae – 2Pentatomidae – 2Reduviidae – 1
Anthophoridae – 1 Apidae – 1 Braconidae – 1 Chalcididae – 1 Formicidae – 4Ichneumonidae – 4Mutillidae – 3Pompilidae - 2Sphecidae – 3Vespidae – 1
Noctuidae – 1
Acrididae – 2 Gryllidae – 1Henicidae – 1
Lycosidae – 2
Blattidae – 1
Chelisochidae – 1 Forficulidae – 1Labiduridae – 1
Termitidae – 1
Libellulidae – 1
Thripidae – 1
Hemerobiidae – 1
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56
A
B Figura 8. Ordens e respectivos números de famílias e espécies (A) e porcentagem de indivíduos (B) capturados em armadilha de solo (Pitfall). Jaboticabal, SP, dezembro de 2002 a março de 2003.
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Alleculidae – 2Bolboceratidae – 2Carabidae – 6Chrysomelidae – 10Coccinellidae – 3Elateridae – 3Lagriidae – 1Nitidulidae – 1Scarabaeidae – 8Scolytidae – 1 Staphylinidae – 2
Asilidae – 1 Calliphoridae – 1Dolichopodidae – 2Drosophilidae – 1 Micropezidae – 1Muscidae – 2Otitidae – 1Richardiidae – 1 Sarcophagidae – 3 Syrphidae – 4Tachnidae – 1 Tephritidae – 1
Alydidae – 2 Cicadellidae – 6Coreidae – 3 Pentatomidae – 1Reduviidae – 1
Apidae – 1Braconidae – 1Formicidae – 4Hallictidae – 1 Ichneumonidae – 2Megachilidae – 1 Mutillidae – 1Pompilidae – 2Scollidae – 1 Sphecidae – 5Vespidae - 2
Noctuidae – 3
Acrididae – 5 Gryllidae – 1Henicidae – 1Tettigoniidae – 1
Deinopidae – 2 Lycosidae – 6Oxyopidae – 1
Blattidae – 1
Chelisochidae – 1 Forficulidae – 1Labiduridae – 1Spongiphoridae -1
Termitidae – 1
Mantidae – 1
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57
5.2.2. Análise faunística da artropodofauna coletada através de armadilha
de solo
Na safrinha de 2002 foram coletadas 47 espécies e um total de 14563 indivíduos
em 8 coletas (Tabela 5). O índice de diversidade de Shannon (H’) foi de 2,4980 e o
índice de diversidade de Margalef foi 4,7985. O índice de uniformidade E foi igual a
0,6488.
Das 47 espécies capturadas na armadilha de solo durante a safrinha de 2002, 10
espécies (21,27%) foram acidentais e 15 (31,91%) espécies acessórias. As espécies
constantes foram 22 e representaram 46,82% do total. As espécies raras (28)
representaram 59,25% do total (Tabela 5)
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém freqüentes foram:
1. Predadores: L. concinna, Paedorus brasiliensis, Labidura xanthopus (Stal),
Syrphidae sp.1; Condylostilus sp.; Dolichopodidae sp.2;
2. Parasitóide: Ichneumonidae sp.3, Scelionidae sp.1;
3. Herbívoros: Epitrix sp., Elateridae sp.3, L. villosa, Xyleborus sp., Euxesta sp., S.
grossa, Lygaeidae sp.4, Gryllus assimilis (Fabricius), Trigonidiidae sp.1;
4. Polinizador: nenhuma espécie selecionada
5. Decompositores: Nitidulidae sp.1;
6. Outros: Taeniaptera sp.
Destas, Epitrix sp., Nitidulidae sp.1, Condylostilus sp., Dolichopodidae sp.2,
Taeniaptera sp., Euxesta sp. e Scelionidae sp.1, foram muito abundantes (Tabela 5).
Em relação a safra de verão de 2002/2003 (Tabela 6), verifica-se que as espécies
aleatórias foram 72,64% do total e as acessórias 13,20%. As espécies constantes (15)
representaram 14,15%. No que diz respeito a espécies raras (63), estas representaram
58
TABELA 5. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha de solo (Pitfall)) e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Lycosidae Lycosidae sp.7 6 2 D r PF YAraneae Oxyopidae Oxyopidae sp.2 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 106 8 D d PF WColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 1010 4 D ma MF WColeoptera Chrysomelidae Diabrotica speciosa 29 2 D r PF YColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 11 2 D r PF YColeoptera Coccinellidae Eriopsis conexa 13 3 D r PF YColeoptera Elateridae Elateridae sp.3 76 7 D d PF WColeoptera Lagriidae Lagria villosa 28 4 D r PF WColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.1 1560 6 D ma MF WColeoptera Nitidulidae Conotelus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichilum sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Scarabaeidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Scolytidae Xyleborus sp. 125 5 D c F WColeoptera Staphylinidae Paederus brasiliensis 16 4 D r PF WColeoptera Staphylinidae Trichophya sp. 10 2 D r PF YDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 540 5 D a MF WDiptera Asilidae Asilidae sp.3 15 4 D r PF WDiptera Asilidae Asilidae sp.4 1 1 ND r PF ZDiptera Calliphoridae Calliphoridae sp.1 5 2 ND r PF YDiptera Dolichopodidae Condylostilus sp. 3387 6 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.2 644 5 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.4 2 1 ND r PF ZDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 192 6 D c F WDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 2080 5 D ma MF WDiptera Otitidae Euxesta sp. 1512 5 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 488 5 D c F WDiptera Stratiomyidae Stratiomydae sp.3 3 2 ND r PF YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.1 431 6 D c F WDiptera Syrphidae Syrphidae sp.5 4 2 ND r PF YHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 72 4 D d PF WHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.1 6 3 D r PF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.15 3 2 ND r PF YHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 3 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.4 96 4 D d PF WHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.5 4 2 ND r PF YHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.7 6 1 D r PF ZHemiptera Nabidae Tropiconabis sp. 9 2 D r PF YHymenoptera Formicidae Solenopsis sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.1 3 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumoninae sp.3 93 4 D d PF WHymenoptera Scelionidae Scelionidae sp.1 1264 5 D ma MF WLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 440 3 D c F YOrthoptera Acrididae Acrididae sp.5 1 1 ND r PF ZOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 224 6 D c F WOrthoptera Tettigoniidae Neoconocephalus infuscatus 11 2 D r PF YOrthoptera Trigonidiidae Trigonidiidae sp.1 26 4 D r PF WNumero total de indivíduos => 14563 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 47 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.4980Número total de coletas => 8 Variancia H => V(H)= 0.0001 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.497823 ; 2.498112]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 4.7985
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.6488
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = ConstânciaD = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominantea = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundanteW = constante; Y = acessória; Z = acidental
59
TABELA 6. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha de solo (Pitfall)) e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, novembro de 2002 a março de 2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Deinopidae Deinopidae sp.3 2 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.3 4 3 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.1 33 7 D c F WAraneae Lycosidae Lycosidae sp.5 2 1 ND r PF ZAraneae Salticidae Salticidae sp.1 2 2 ND r PF ZBlattodea Blattidae Blattidae sp.1 10 3 D d PF ZColeoptera Alleculidae Lobopoda sp. 5 1 ND r PF ZColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 27 6 D c F YColeoptera Bolboceratidae Bolbapium sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Selenophorus sp. 22 5 D c F YColeoptera Carabidae Polpochila sp. 12 3 D d PF ZColeoptera Carabidae Lebia concinna 6 2 D r PF ZColeoptera Carabidae Notiobia sp. 47 10 D c F WColeoptera Carabidae Galerita bruchi 46 8 D c F WColeoptera Carabidae Calosoma granulatum 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Scaritodes sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Arthrostictus sp. 4 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 13 2 D d PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 46 9 D c F WColeoptera Cicindelidae Megacephala brasiliensis 2 2 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 12 4 D d PF YColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 2 2 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Coccinellidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Curculionidae Listronotus bonariensis 1 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 16 6 D d PF YColeoptera Elateridae Conoderus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Histeridae Omalodes sp. 23 3 D c F ZColeoptera Lagriidae Lagria villosa 51 5 D c F YColeoptera Nitidulidae Colopterus sp. 12 3 D d PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 3 2 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Cyclocephala malanocephala 2 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp. 15 3 D d PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 1 32 7 D c F WColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 2 182 10 D ma MF WColeoptera Scarabaeidae Coprophaneus ensifer 8 3 D r PF ZColeoptera Scarabaeidae Onthophagus ranunculus 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Oxysternon palaemon 27 3 D c F ZColeoptera Scarabaeidae Coprophaneus sp. 34 5 D c F YColeoptera Scarabaeidae Cyclocephala sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Scolytidae Xyleborus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 155 7 D ma MF WColeoptera Staphylinidae Eulissus chalyaeus 1 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.2 50 6 D c F YColeoptera Trogidae Omorgus persuberosus 1 1 ND r PF ZDermaptera Forficulidae Doru luteipes 52 5 D c F YDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 3930 14 SD sa SF WDiptera Calliphoridae Phaenicia eximia 330 10 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Condylostylus sp. 21 1 D c F ZDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 5067 14 SD sa SF WDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 3248 13 SD sa SF WDiptera Micropezidae Teniaptera sp. 1114 14 D ma MF WDiptera Muscidae Muscidae sp.1 42 3 D c F ZDiptera Otitidae Euxesta sp. 260 7 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 484 14 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 419 10 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 44 6 D c F YDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 1 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Allograpta sp. 7 2 D r PF Z
60
TABELA 6. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CHemiptera Alydidae Alydus sp. 4 2 ND r PF ZHemiptera Aphididae Rhopasosiphum maidis 13 2 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 7 2 D r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 2 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.7 14 2 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.9 7 2 D r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.10 11 3 D d PF ZHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 141 8 D ma MF WHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Phthia pieta 3 2 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.6 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Oebalus ypsilongriseus 1 1 ND r PF ZHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Apis mellifera 2 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Trigona spinipes 1 1 ND r PF ZHymenoptera Braconidae - Agathidinae Alabagrus sp. 3 1 ND r PF ZHymenoptera Chalcididae Chalcididae sp.1 11 2 D d PF ZHymenoptera Formicidae Ectatoma sp. 22 4 D c F YHymenoptera Formicidae Acromyrmex sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.4 5 2 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.7 2 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.8 95 6 D ma MF YHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumoninae sp.5 4 2 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Traumatomutilla quadripustulata 2 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Timulla sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 5 2 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.2 2 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.5 2 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 2 1 ND r PF ZIsoptera Termitidae Termitidae sp.1 1 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 12 5 D d PF YLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 7 3 D r PF ZOdonata Libellulidae Libellulidae sp.1 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.3 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 8 2 D r PF ZOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 245 14 D ma MF WOrthoptera Henicidae Lutosa sp. 2 1 ND r PF ZThysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 30 3 D c F ZNumero total de indivíduos => 16622 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 106 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.1481Número total de coletas => 14 Variancia H => V(H)= 0.0001 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.147969 ; 2.148328]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 10.8042
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.4606Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = ConstânciaD = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominantea = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundanteW = constante; Y = acessória; Z = acidental
61
59,43% do total de espécies capturadas através de armadilha de solo. O índice de
diversidade de Shannon (H’) (Tabela 6) foi de 2,1481, pouco inferior ao da safrinha de
2002 apesar de apresentar um número maior de espécies coletadas. O índice de
Margalef foi de 10,8042, superior ao da safra anterior. Considerando o índice de
uniformidade (0,4606) este foi inferior ao da safrinha de 2002. Algumas espécies como
Labidura xanthopus, Dolichopodidae sp.3 e Drosophilidae sp.1 foram superabundantes
enquanto houve uma grande porcentagem de espécies raras (59,43%) e dipersas
(10,37%).
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém frequentes foram:
1. Predadores: Lycosidae sp.1, Selenophorus sp., Notiobia sp., Galerita bruchi,
Staphylinidae sp.1, Staphylinidae sp.2, Doru luteipes, Labidura xanthopus,
Dolichopodidae sp.3, Ectatoma sp., Formicidae sp.8;
2. Parasitóide: nenhuma espécie selecionada
3. Herbívoros: Allecullidae sp.1, M. occidentalis, Lagria villosa, Canthidium sp.1,
Canthidium sp.2, Coprophaneus sp., Euxesta sp., Coreidae sp.1;
4. Polinizador: nenhuma espécie selecionada
5. Decompositores: nenhuma espécie selecionada;
6. Outros: Taeniaptera sp.
Destas, Canthidium sp.2, Staphylinidae sp.1, L. xanthopus, Dolichopodidae sp.3,
Taeniaptera sp., Euxesta sp., Coreidae sp.1, Formicidae sp.8 e G. assimilis foram muito
abundantes (Tabela 6).
Considerando a safrinha de 2003 (Tabela 7), observa-se que as espécies aleatórias
(66) representaram 70,96% do total e as acessórias 21,50%. As espécies constantes
(7) representaram 7,52% do total de espécies capturadas através de armadilha de solo.
62
TABELA 7. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha de solo (Pitfall) e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2003. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Lycosidae Lycosidae sp.3 3 3 ND r PF YAraneae Lycosidae Lycosidae sp.1 13 3 D ma MF YBlattodea Blattidae Blattidae sp.1 3 1 ND r PF ZColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 6 2 D c F ZColeoptera Balboceratidae Neothyreus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Calida scutellaris 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Calosoma granulatum 4 3 ND r PF YColeoptera Carabidae Galerita bruchi 14 5 D ma MF YColeoptera Carabidae Lebia concinna 11 2 D c F ZColeoptera Carabidae Notiobia sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Polpochila sp. 2 2 ND r PF ZColeoptera Carabidae Selenophorus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma arcuata 18 5 D ma MF YColeoptera Chrysomelidae Cerotoma sp. 19 5 D ma MF YColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 5 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.4 2 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 9 3 D c F YColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Coccinellidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Curculionidae Listronotus bonariensis 1 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 3 2 ND r PF ZColeoptera Histeridae Omalodes sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Lagriidae Lagria villosa 30 7 D ma MF WColeoptera Nitidulidae Colopterus sp. 5 2 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 3 2 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.53 3 2 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.1 2 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.2 15 3 D ma MF YColeoptera Scarabaeidae Coprophaneus sp. 8 1 D c F ZColeoptera Scarabaeidae Oxysternon palaemon 4 2 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp. 4 2 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Eulissus chalybaeus 36 6 D ma MF WColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 1 1 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.2 8 3 D c F YDermaptera Chelisochidae Chelisochidae sp.1 1 1 ND r PF ZDermaptera Forficulidae Doru luteipes 4 3 ND r PF YDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 623 9 SD sa SF WDiptera Calliphoridae Phaenicia eximia 41 3 D ma MF YDiptera Dolichopodidae Condylostylus sp. 10 3 D c F YDiptera Micropezidae Teniaptera sp. 68 6 D ma MF WDiptera Muscidae Muscidae sp.1 1 1 ND r PF ZDiptera Otitidae Euxesta sp. 62 6 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 25 3 D ma MF YDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 7 2 D c F ZDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 4 3 ND r PF YDiptera Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 2 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Alydus sp. 6 2 D c F ZHemiptera Alydidae Stenocoris filiformis 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Sonesimia grossa 23 5 D ma MF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 8 2 D c F ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 3 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.10 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.11 7 3 D c F YHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 7 3 D c F YHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 10 4 D c F YHemiptera Cydnidae Cyrtonemus sp. 10 1 D c F ZHemiptera Lygaeidae Geocoris sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Lygaeidae Lygaeidae sp.6 2 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Dichelops melacanthus 2 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Nezara viridula 1 1 ND r PF ZHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 6 1 D c F Z
63
TABELA 7. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CHymenoptera Anthophoridae Ceratina sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Apis mellifera 2 1 ND r PF ZHymenoptera Braconidae-Agathidinae Alabagrus sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Chacididae Chacididae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Ectatoma sp. 2 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.4 7 1 D c F ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Enicospilus sp. 40 2 D ma MF ZHymenoptera Ichneumonidae Trachysphyrus sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae-Ichneumoninae Ichneumonidae sp.4 4 2 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae-Ichneumoninae Ichneumoninae sp.5 16 4 D ma MF YHymenoptera Mutillidae Timulla sp. 3 2 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Traumatomutilla quadripustulata 1 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.2 3 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.2 2 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 7 1 D c F ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.2 5 2 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.3 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 1 1 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Agelaia pallipes 1 1 ND r PF ZIsoptera Termitidae Termitidae sp.2 8 1 D c F ZLepidoptera Noctuidae Agrotis ypsilon 47 6 D ma MF WLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 18 4 D ma MF YNeuroptera Hemerobiidae Hemerobius sp. 19 2 D ma MF ZOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 4 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.3 5 2 ND r PF ZOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 173 12 SD sa SF WOrthoptera Gryllotalpidae Scapteriscus vicinus 1 1 ND r PF ZOrthoptera Henicidae Lutosa sp. 1 1 ND r PF ZThysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 18 2 D ma MF ZNumero total de indivíduos => 1576 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 93 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.8385Número total de coletas => 12 Variancia H => V(H)= 0.0022 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.836096 ; 2.840811]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 12.4955
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.6262Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
64
As espécies raras (56) representaram 60,21%. O índice de diversidade de Shannon
(H’) (Tabela 7) foi de 2,8385, sendo numericamente superiorao obtido nas duas safras
anteriores. O mesmo se observa para os índices de Margalef (12,4955) e o índice de
uniformidade (0,6262).
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém frequentes foram:
1. Predadores: Lycosidae sp.1, G. bruchi, C. sanguinea, Eulissus chalybaeus,
Staphylinidae sp.2, L. xanthopus, Condylostilus sp.;
2. Parasitóide: Ichneumonidae sp.5;
3. Herbívoros: Cerotoma sp., L. villosa, Canthidium sp.2, Euxesta sp., S. grossa,
Cicadellidae sp.11, Leptoglossus zonatus, Coreidae sp.1, Agrotis ipsilon
(Hufnagel), S. frugiperda, G. assimilis;
4. Polinizador: nenhuma espécie selecionada
5. Decompositores: nenhuma espécie selecionada;
6. Outros: Taeniaptera sp.
Apesar de várias espécies serem consideradas abundantes (Tabela 7), a
abundância dos indivíduos em relação as safras anteriores foi menor, com exceção de
L. xanthopus com 643 indivíduos foram capturados.
Em Jaboticabal (dezembro de 2002 a março de 2003) (Tabela 8), o número de
espécies capturadas em armadilha de solo (119) foi superior ao observado na safrinha
de 2002 (Tabela 5), safra de verão de 2002/2003 (Tabela 6) e da safrinha de 2003
(Tabela 7). O mesmo acontece com o índice de Shannon (H’) (2,9220), índice de
Margalef (13,1581) e o índice de equitabilidade (0,6114). Este último não foi maior
apenas quando comparado com a safrinha de 2003. A tendência em relação as
espécies aleatórias (65,54%), acessórias (19,32%) e constantes (15,12%) foi
65
TABELA 8. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha de solo (Pitfall) e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Jaboticabal, SP, dezembro de 2002 a março de 2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CAraneae Deinopidae Deinopidae sp.1 2 1 ND r PF ZAraneae Deinopidae Deinopidae sp.3 2 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.2 4 2 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.9 1 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.10 2 2 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.3 2 1 ND r PF ZAraneae Lycosidae Lycosidae sp.4 80 7 D c F WAraneae Lycosidae Lycosidae sp.5 6 2 D r PF ZAraneae Oxyopidae Oxyopidae sp.1 11 2 D r PF ZBlattodea Blattidae Blattidae sp.1 25 4 D d PF YColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 20 5 D d PF YColeoptera Alleculidae Lobopoda sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Balboceratidae Neothyreus sp. 4 2 ND r PF ZColeoptera Bolboceratidae Bolbapium sp. 13 2 D r PF ZColeoptera Carabidae Calosoma granulatum 1 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Galerita bruchi 31 5 D c F YColeoptera Carabidae Lebia concinna 12 4 D r PF YColeoptera Carabidae Notiobia sp. 15 4 D d PF YColeoptera Carabidae Polpochila sp. 2 1 ND r PF ZColeoptera Carabidae Selenophorus sp. 3 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma arcuata 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Cerotoma sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Chrysomelidae sp.1 2 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Colaspis sp. 3 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 3 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 31 1 D c F ZColeoptera Chrysomelidae Epitrix sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Lema sp. 3 2 ND r PF ZColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 10 4 D r PF YColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis perturbata 52 7 D c F WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 13 2 D r PF ZColeoptera Coccinellidae Hyperaspis sp. 3 1 ND r PF ZColeoptera Coccinellidae Scymnus sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Elateridae Conoderus sp. 9 2 D r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.1 7 2 D r PF ZColeoptera Elateridae Elateridae sp.2 34 7 D c F WColeoptera Lagriidae Lagria villosa 2 2 ND r PF ZColeoptera Nitidulidae Nitidulidae sp.2 56 5 D c F YColeoptera Scarabaeidae Ataenius sp. 1 1 ND r PF ZColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.1 55 5 D c F YColeoptera Scarabaeidae Canthidium sp.2 190 11 D ma MF WColeoptera Scarabaeidae Copraphaneus ensifer 37 5 D c F YColeoptera Scarabaeidae Onthophagus ranunculus 102 7 D c F WColeoptera Scarabaeidae Oxysternon palaemon 7 2 D r PF ZColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp.1 263 11 D ma MF WColeoptera Scarabaeidae Trichillum sp.2 18 2 D d PF ZColeoptera Scolytidae Xyleborus sp. 18 4 D d PF YColeoptera Staphylinidae Eulissus chalybaeus 4 2 ND r PF ZColeoptera Staphylinidae Staphylinidae sp.1 44 5 D c F YDermaptera Chelisochidae Chelisochidae sp.1 6 2 D r PF ZDermaptera Forficulidae Doru luteipes 101 8 D c F WDermaptera Labiduridae Labidura xanthopus 161 12 D ma MF WDermaptera Spongiphoridae Spongiphoridae sp.1 42 3 D c F YDiptera Asilidae Asilidae sp.1 3 2 ND r PF ZDiptera Calliphoridae Phaenicia eximia 853 10 D ma MF WDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.1 64 4 D c F YDiptera Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 1071 10 D ma MF WDiptera Drosophilidae Drosophilidae sp.1 1803 10 D ma MF WDiptera Micropezidae Taeniaptera sp. 157 9 D ma MF WDiptera Muscidae Musca domestica 1 1 ND r PF ZDiptera Muscidae Muscidae sp.1 39 5 D c F YDiptera Otitidae Euxesta sp. 512 8 D ma MF WDiptera Richardiidae Richardia sp. 4 1 ND r PF ZDiptera Sarcophagidae Euboettcheria sp. 524 10 D ma MF WDiptera Sarcophagidae Sarcophaga sp. 75 7 D c F WDiptera Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 156 6 D ma MF W
66
TABELA 8. Continuação.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CDiptera Syrphidae Allograpta sp. 1 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Salpingosgaster nigra 14 5 D d PF YDiptera Syrphidae Syrphidae sp.2 3 1 ND r PF ZDiptera Syrphidae Syrphidae sp.4 5 2 ND r PF ZDiptera Tachinidae Tachinidae sp.1 4 2 ND r PF ZDiptera Tephritidae Anastrepha fraterculus 1 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Alydus sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Alydidae Stenocoris filiformis 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.2 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.3 7 2 D r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.4 2 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.5 1 1 ND r PF ZHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.6 15 3 D d PF YHemiptera Cicadellidae Cicadellidae sp.8 1 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Coreidae sp.1 115 9 D a MF WHemiptera Coreidae Holhymenia sp. 2 1 ND r PF ZHemiptera Coreidae Leptoglossus zonatus 1 1 ND r PF ZHemiptera Pentatomidae Mormidea maculata 17 4 D d PF YHemiptera Reduviidae Reduviidae sp.1 3 1 ND r PF ZHymenoptera Apidae Trigona sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Braconidae Braconidae sp.1 2 1 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Atta sexdens 84 10 D c F WHymenoptera Formicidae Ectatoma sp. 3 2 ND r PF ZHymenoptera Formicidae Formicidae sp.6 17 3 D d PF YHymenoptera Formicidae Formicidae sp.7 1 1 ND r PF ZHymenoptera Hallictidae Augochloropsis sp. 3 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.4 1 1 ND r PF ZHymenoptera Ichneumonidae Ichneumonidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Megachilidae Megachile sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Mutillidae Mutillidae sp.2 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.1 1 1 ND r PF ZHymenoptera Pompilidae Pompilidae sp.4 7 4 D r PF YHymenoptera Scollidae Scolia sp. 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Ammophila sp. 3 3 ND r PF YHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.4 3 2 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.5 1 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.6 4 1 ND r PF ZHymenoptera Sphecidae Sphecidae sp.7 8 2 D r PF ZHymenoptera Vespidae Agelaia pallipes 2 2 ND r PF ZHymenoptera Vespidae Vespidae sp.2 1 1 ND r PF ZIsoptera Termitidae Termitidae sp.1 2 1 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 4 2 ND r PF ZLepidoptera Noctuidae Noctuidae sp.1 12 3 D r PF YLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 15 4 D d PF YMantodea Mantidae Mantidae sp.1 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.1 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.2 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.3 1 1 ND r PF ZOrthoptera Acrididae Acrididae sp.4 8 2 D r PF ZOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 83 12 D c F WOrthoptera Gryllidae Gryllus assimilis 572 10 D ma MF WOrthoptera Henicidae Lutosa sp. 22 4 D d PF YOrthoptera Tettigoniidae Neoconocephalus infuscatus 1 1 ND r PF Z
Numero total de indivíduos => 7847 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 119 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 2.9220Número total de coletas => 12 Variancia H => V(H)= 0.0003 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [2.921647 ; 2.922403]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 13.1581
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.6114Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = ConstânciaD = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominantea = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundanteW = constante; Y = acessória; Z = acidental
67
semelhante quando se compara com as outras safras. O número de espécies raras foi
79, ou seja, 66,38% do total de espécies capturadas através de armadilha de solo.
As espécies dominantes e constantes, ou acessórias porém frequentes foram:
1. Predadores: Lycosidae sp.1, G. bruchi, Staphylinidae sp.1, D. luteipes, L.
xanthopus, Spongiphoridae sp.1, Dolichopodidae sp.1, Dolichopodidae sp.3;
2. Parasitóide: nenhuma espécie selecionada;
3. Herbívoros: Canthidium sp.1, Canthidium sp.2, Coprophaneus ensifer (Etore) ,
Onthophagus ranunculus (Mannerheim), Trichilum sp.1, Euxesta sp., Coreidae
sp.1, G. assimilis, Orphulella sp.;
4. Polinizador: nenhuma espécie selecionada ;
5. Decompositores: Nitidulidae sp.2;
6. Outros: Taeniaptera sp.
As espécies muito abundantes dentre as acima foram: Canthidium sp.2, Trichilum
sp.1, L. xanthopus, Dolichopodidae sp.3, Taeniaptera sp. e G. assimilis.
Levando-se em consideração a coleta com armadilha de solo nas quatro safras as
espécies dominantes ou acessórias e frequentes que ocorreram na maioria dos
ensaios foram:
• Predadores: Lycosidae sp.1, G. bruchi, L. xanthopus, Staphylinidae sp.1,
Staphylinidae sp.2;
• Herbívoros: Canthidium spp., Coprophaneus sp., G. assimilis.;
• Decompositores: Nitidulidae spp.;
• Outros (função não definida): Taeniaptera sp.
68
5.3. Levantamento da artropodofauna através de avaliações visuais
Nas avaliações visuais realizadas durante a safrinha de 2002 (Tabela 9) os
insetos mais comumente observados (dominantes pelo método de LAROKA & MIELKE,
1975 citado por SILVEIRA NETO et al., 1976) foram os predadores Allograpta sp., D.
luteipes e Orius sp. e os fitófagos Astylus variegatus, D. speciosa e D. maidis. Em
número bastante reduzido (5 indivíduos) observou-se C. sanguinea que foi a única
espécie não dominante nas avaliações visuais (Tabela 9). D. luteipes foi muito
abundante e Allograpta sp. super abundante. Apesar de dominantes e freqüentes, D.
maidis e Orius sp. foram as únicas espécies acessórias (25-50% de presença nas
observações) na avaliação visual da safrinha de 2002 (Tabela 9).
TABELA 9. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação visual e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Coleoptera Chrysomelidae Diabrotica speciosa 254 12 D c F WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 5 1 ND r PF ZColeoptera Melyridae Astylus variegatus 422 6 D c F WDermaptera Forficulidae Doru luteipes 566 9 D ma MF WDiptera Syrphidae Allograpta sp. 1424 10 SD sa SF WHemiptera Anthocoridae Orius sp. 165 5 D c F YHemiptera Cicadellidae Dalbulus maidis 301 5 D c F Y
Numero total de indivíduos => 3137 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 7 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 1.5309Número total de coletas => 12 Variancia H => V(H)= 0.0002 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [1.530466 ; 1.531429]
Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.7452*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.7868Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
69
D. maidis foi da mesma forma uma espécie acessória na safra de verão de
2002/2003, sendo porém muito abundante (Tabela 10). Diabrotica sp., L. villosa e
Orius sp., como D. maidis, foram também acessórias. C. sanguinea na safra de verão
de 2002/2003 foi como na safra anterior (Tabela 9), uma espécie aleatória (Tabela 10).
D. luteipes, Euxesta sp. e Spongiphoridae sp.1 (Dermaptera) foram espécies
constantes sendo todas as espécies dominantes (Tabela 10).
TABELA 10. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação visual e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, dezembro de 2002 a março de 2003. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Dermaptera Forficulidae Doru luteips 236 10 D ma F WHemiptera Anthocoridae Orius sp. 12 3 D ma F YHemiptera Aphididae Rhopalosiphum maidis 6734 7 D ma MF WLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 506 8 D ma F WThysanoptera Thripidade Frankliniella williamsi 127 5 D ma F W
Numero total de indivíduos => 7615 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 5 Número total de coletas => 10 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 0.4750 Variancia H => V(H)= 0.0001
Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [0.474734 ; 0.475258]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.4475
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.2951Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
Da mesma forma que observado anteriormente, na safrinha de 2003 todas as
espécies foram dominantes (Tabela 11). D. maidis aparece mais uma vez como
espécie acessória (25-50% de presença nas observações). Ao contrário das safras
anteriores (Tabelas 9 e 10), C. sanguinea aparece como espécie constante na safrinha
de 2003 (Tabela 11). Diabrotica sp., L. villosa, D. luteipes, Euxesta sp. e Allograpta sp.
70
foram também espécies constantes (presença em mais de 50% das observações). Esta
última foi ainda, juntamente com D. maidis, espécies muito abundantes (Tabela 11).
Em relação a Jaboticabal (Tabela 12), C. sanguinea, D. luteipes e Orius sp.
foram espécies constantes e Allograpta sp., acessória. Estas mesmas espécies
ocorreram em Mogi Mirim (Tabelas 9, 10 e 11). A diferença entre as regiões fica por
conta de Lycosidae sp.8, não encontrada em Mogi Mirim e de L. concinna, não
observada visualmente mas capturada através das armadilhas de solo e bandeja
d’água naquela região.
Levando-se em consideração as avaliações visuais nas quatro safras as espécies
dominantes que ocorreram na maioria dos ensaios foram:
• Predadores: C. sanguinea, D. luteipes, Orius sp., Allograpta sp.;
• Herbívoros: Diabrotica sp., L. villosa, Euxesta sp., e D. maidis;
5.4. Levantamento da artropodofauna através de avaliações destrutivas
Nas avaliações em que as plantas foram dissecadas (Tabelas 13, 14 e 15) foi
possível se avaliar os herbívoros R. maidis, F. williamsi e S. frugiperda além dos
predadores Orius sp. e D. luteipes que é reconhecidamente um excelente predador de
S. frugiperda (REIS et al., 1988). Todas as espécies mencionadas foram dominantes
em todas as safras (Tabelas 13,14 e 15). Na safrinha de 2002 (Tabela 13) todas foram
muito abundantes e constantes. Já na safra de verão de 2002/2003, todas foram muito
abundantes, porém, Orius sp. foi espécie acessória (Tabela 14). A mesma Tendência
foi observada na safrinha de 2003 (Tabela 15) com a diferença de que neste caso F.
williamsi foi a espécie acessória (25-50% de presença nas observações).
71
TABELA 11. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação visual e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Coleoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 119 13 D d PF WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 124 11 D d PF WColeoptera Lagriidae Lagria villosa 700 11 D c F WDermaptera Forficulidae Doru luteips 202 17 D d PF WDiptera Otitida Euxesta sp. 1941 17 D c F WDiptera Syrphidae Allograpta sp. 3585 14 D ma MF WHemiptera Cicadellidae Dalbulus maidis 3391 8 D ma MF Y
Numero total de indivíduos => 10062 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 7 Número total de coletas => 17 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 1.4222 Variancia H => V(H)= 0.0001
Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [1.422078 ; 1.422373]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.6510
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.7309Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
TABELA 12. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação visual e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Jaboticabal, SP, dezembro de 2002 a março de 2003. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Araneae Lycosidae Lycosidae sp.8 34 8 D d PF WColeoptera Carabidae Lebia concinna 22 6 D d PF YColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 172 12 D c F WDermaptera Forficulidae Doru luteipes 2087 14 SD sa SF WDiptera Syrphidae Allograpta sp. 267 6 D a MF YHemiptera Anthocoridae Orius sp. 213 7 D c F W
Característica da ComunidadeNumero total de indivíduos => 2795 Número de espécies => 6 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 0.9020Número total de coletas => 14 Variancia H => V(H)= 0.0004 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [0.901189 ; 0.902745]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.6301
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.5034
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
72
TABELA 13. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação destrutiva e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2002. Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Dermaptera Forficulidae Doru luteipes 334 6 D ma F WHemiptera Anthocoridae Orius sp. 133 6 D ma F WHemiptera Aphididae Rhopalosiphum maidis 7888 6 D ma MF WLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 418 6 D ma F WThysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 1097 6 D ma F W
Numero total de indivíduos => 9870 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 5 Número total de coletas => 6 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 0.7298 Variancia H => V(H)= 0.0001*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [0.729632 ; 0.730058]
Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.4349Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.4535
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
TABELA 14. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação destrutiva e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, dezembro de 2002 a março de 2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F CColeoptera Chrysomelidae Diabrotica sp. 121 7 D d PF YColeoptera Chrysomelidae Maecolaspis sp. 238 9 D c F WColeoptera Coccinellidae Cycloneda sanguinea 56 4 D r PF ZColeoptera Lagriidae Lagria villosa 355 5 D c F YDermaptera Forficulidae Doru luteips 851 17 D ma MF WDermaptera Spongiphoridae Sponghiphoridae sp.1 1411 9 D ma MF WDiptera Otitidae Euxesta sp. 278 10 D c F WDiptera Syrphidae Allograpta sp. 272 4 D c F ZHemiptera Anthocoridae Orius sp. 41 6 D r PF YHemiptera Cicadellidae Dalbulus maidis 885 7 D ma MF Y
Numero total de indivíduos => 4508 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 10 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 1.8889Número total de coletas => 17 Variancia H => V(H)= 0.0001 Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [1.888569 ; 1.889262]*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 1.0697
Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.8203
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
73
TABELA 15. Espécies, total de indivíduos observados e número de observações através de avaliação destrutiva e análise faunística (dominância, abundância, frequência e constância). Mogi Mirim, SP, março a junho de 2003.
Ordem Família Espécie Nº Individuos Nº Coletas Dom A F C
Dermaptera Forficulidae Doru luteips 320 7 D ma F WHemiptera Anthocoridae Orius sp. 165 7 D ma F WHemiptera Aphididae Rhopalosiphum maidis 6367 5 D ma MF WLepidoptera Noctuidae Spodoptera frugiperda 753 7 D ma F WThysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 613 3 D ma F Y
Numero total de indivíduos => 8218 Característica da ComunidadeNúmero de espécies => 5 Número total de coletas => 7 Indice de Diversidade (Shannon-Weaner) => H = 0.8152 Variancia H => V(H)= 0.0001*Dominancia: (1) Metodo de Laroca e Mielke Intervalo de Confiança (P=0,005) H => [0.814926 ; 0.815443]
Indice de Diversidade (Margalef) => ALFA= 0.4438Indice de Uniformidade ou Equitabilidade => E = 0.5065
Dom = Dominância; A = abundância; F = frequência; C = Constância
D = dominante; ND = não dominante; SD = Superdominante
a = abundante; d = dispersa; r = rara; ma = muito abundante; sa = superabundante
W = constante; Y = acessória; Z = acidental
Levando-se em consideração as avaliações destrutivas nas quatro safras, as
espécies dominantes que ocorreram na maioria dos ensaios foram: 1) Predadores: D.
luteipes e Orius sp. e 2) Herbívoros: S. frugiperda, R. maidis, F. williamsi.
5.5. Análise conjunta das diferentes safras e locais.
Considerando-se todos os ensaios (safrinha de 2002, verão de 2002/2003 e
safrinha de 2003 em Mogi Mirim e verão de 2002/2003 em Jaboticabal), o número de
espécies coletadas foi 282 (Tabela 16). Este número é inferior ao de FRIZZAS (2003)
que foi de 409. Como métodos de coleta foram utilizados bandeja d’água, armadilha de
solo, observações visuais e destruição de plantas. No caso de FRIZZAS (2003) além
das armadilhas de solo e bandeja d’àgua foram utilizados ainda cartão adesivo e rede
de varredura, além da coleta em um maior número de safras. Esses fatores em
conjunto podem ter contribuído para a coleta de um maior número de espécies.
74
O número de espécies na safrinha de 2002 (75) foi o menor entre todas as safras
(Tabela 16). Houve uma maior semelhança em relação ao número de espécies entre a
safra de verão de 2002/2003 (166), safrinha de 2003 (153) e verão de 2002/2003 em
Jaboticabal (174). O maior índice de diversidade (3,263) foi observado em Jaboticabal,
e o menor na safrinha de 2002 (2,689) em M. Mirim, porém sendo muito semelhante
aos obtidos no verão de 2002/2003 (2,802) e na safrinha de 2003 (2,775) em M. Mirim
Tabela 16). O índice de Equitabilidade variou entre 0,552 e 0,632. Nos
agroecossistemas existe uma simplificação do sistema e algumas poucas espécies são
abundantes (SENGONCA, 1998), o que faz com que os índices de equitabilidade
sejam baixos. Monoculturas são exemplos extremos da simplificação de um ambiente
(ALTIERI, 1978). A redução na riqueza de espécies devido esta simplificação pode
acarretar problemas de desequilíbrio em agroecosssitemas (van EMDEN & WILLIAMS,
1974).
O número de espécies em comum foi variável. Através do quociente de similaridade
(Figura 9) observa-se que a similaridade entre a safrinha de 2002 e as outras safras e a
safra de verão de 2002/2003 em Jaboticabal, foi baixa (ao redor de 20%). Uma
similaridade maior (ao redor de 60%) foi observada entre a safra de verão de
2002/2003 em Jaboticabal e as safras de 2002/2003 e safrinha de 2003 em M. Mirim. O
maior quociente de similaridade foi obtido entre o verão de 2002/2003 e a safrinha de
2003 em M. Mirim (Figura 9). No que diz respeito a análise de agrupamento das safras
(Figura 10) a safrinha de 2003 e verão de 2002/2003 em M. Mirim e o verão de
2002/2003 em Jaboticabal formaram um grupo separado da safrinha de 2002 em
Jaboticabal. Um total de 38 espécies ocorreram em quatro safras e 52 espécies em 3
safras, ou seja, 90 das 282 espécies foram frequentes em relação a ocorrência na
safras avaliadas (Tabela 17).
75
TABELA 16. Espécies, total de indivíduos coletados, número de coletas em armadilha de solo (Pitfall) e armadilha tipo bandeja d’àgua nas diferentes safras. Ordem Família Gênero / Espécie
JaboticabalSafrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03 Total %Total
Araneae Araneae Araneae sp.1 0,14 0,14 0,001Araneae Araneae sp.2 0,25 0,25 0,002Deinopidae Deinopidae sp.1 0,27 0,27 0,002Deinopidae Deinopidae sp.2 0,27 0,27 0,002Deinopidae Deinopidae sp.3 1,05 0,07 1,12 0,010Lycosidae Lycosidae sp.1 6,77 6,77 0,057Lycosidae Lycosidae sp.2 0,27 0,27 0,002Lycosidae Lycosidae sp.3 0,26 0,25 0,27 0,77 0,007Lycosidae Lycosidae sp.4 2,48 1,15 3,63 0,031Lycosidae Lycosidae sp.5 0,17 1,00 1,17 0,010Lycosidae Lycosidae sp.6 1,38 1,38 0,012Lycosidae Lycosidae sp.7 0,75 0,75 0,006Lycosidae Lycosidae sp.8 2,43 2,43 0,021Oxyopidae Oxyopidae sp.1 0,92 0,92 0,008Oxyopidae Oxyopidae sp.2 0,25 0,25 0,002Salticidae Salticidae sp.1 0,13 0,13 0,001
Blattodea Blattidae Blattidae sp.1 0,78 0,25 2,18 3,21 0,027Blattidae Blattidae sp.2 2,00 2,00 0,017
Coleoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 1,25 2,20 0,79 2,97 7,21 0,061Alleculidae Lobopoda sp. 0,63 0,78 1,41 0,012Bolboceratidae Bolbapium sp. 0,10 1,68 1,78 0,015Bolboceratidae Neothyreus sp. 0,08 0,83 0,92 0,008Carabidae Arthrostictus sp. 0,38 0,38 0,003Carabidae Calida scutellaris 0,23 0,23 0,10 0,56 0,005Carabidae Calosoma granulatum 0,09 0,17 0,08 0,34 0,003Carabidae Galerita bruchi 6,30 0,08 2,68 9,07 0,077Carabidae Lebia concinna 26,50 3,70 2,67 6,57 39,44 0,335Carabidae Notiobia sp. 3,48 1,27 2,05 6,80 0,058Carabidae Polpochila sp. 0,98 0,48 0,47 1,93 0,016Carabidae Scaritodes sp. 0,09 0,09 0,001Carabidae Selenophorus sp. 1,70 0,17 0,35 2,22 0,019Carabidae Carabidae sp.1 0,08 0,08 0,001Chrysomelidae Cerotoma arcuata 1,23 1,08 1,08 3,39 0,029Chrysomelidae Cerotoma sp. 0,39 1,79 0,25 2,43 0,021Chrysomelidae Colaspis sp. 0,25 0,25 0,002Chrysomelidae Diabrotica bivitulla 1,61 0,21 0,35 2,17 0,018Chrysomelidae Diabrotica sp. 21,2 7,3 9,9 5,58 43,99 0,374Chrysomelidae Diabrotica speciosa 7,63 7,63 0,065Chrysomelidae Epitrix sp. 274,50 1,64 0,42 0,78 277,34 2,357Chrysomelidae Lema sp. 0,08 2,45 2,53 0,021Chrysomelidae Maecolaspis occidentalis 3,49 0,24 3,23 6,96 0,059Chrysomelidae Maecolaspis perturbata 0,15 12,23 12,39 0,105Chrysomelidae Maecolaspis sp. 14,0 14,00 0,119Chrysomelidae Zatrephina sp. 5,62 5,62 0,048Chrysomelidae Chrysomelidae sp.1 0,08 0,07 0,17 0,32 0,003Chrysomelidae Chrysomelidae sp.2 0,08 0,08 0,001Chrysomelidae Chrysomelidae sp.3 0,23 0,23 0,002Chrysomelidae Chrysomelidae sp.4 0,07 0,07 0,001Cicindelidae Megacephala brasiliensis 0,25 0,25 0,002Coccinellidae Coccinellidae sp.1 0,32 0,23 0,55 0,005Coccinellidae Cycloneda sanguinea 19,90 4,47 8,48 13,77 46,62 0,396Coccinellidae Eriopsis conexa 3,75 3,75 0,032Coccinellidae Exochomus sp. 0,20 0,20 0,002Coccinellidae Hyperaspis sp. 0,14 0,35 0,49 0,004Coccinellidae Scymnus sp. 3,06 1,32 0,18 4,56 0,039Curculionidae Curculionidae sp.1 0,08 0,08 0,001Curculionidae Listronotus bonariensis 0,47 0,23 0,10 0,80 0,007Elateridae Conoderus sp. 2,10 2,25 4,35 0,037Elateridae Elateridae sp.1 0,68 0,68 0,006Elateridae Elateridae sp.2 1,40 0,32 6,53 8,25 0,070Elateridae Elateridae sp.3 19,00 19,00 0,161Histeridae Omalodes sp. 1,96 0,08 2,04 0,017Lagriidae Lagria villosa 12,25 29,5 47,0 0,47 89,23 0,758Melyridae Astylus variegatus 35,2 1,1 36,31 0,308Melyridae Melyridae sp.1 0,10 0,10 0,001Nitidulidae Colopterus sp. 2,91 1,99 0,10 5,00 0,042Nitidulidae Conotelus sp. 1,88 1,88 0,016Nitidulidae Nitidulidae sp.1 401,00 401,00 3,407Nitidulidae Nitidulidae sp.2 4,69 0,39 5,77 10,85 0,092Nitidulidae Nitidulidae sp.3 2,18 2,18 0,019Scarabaeidae Ataenius sp. 0,08 0,28 0,36 0,003Scarabaeidae Canthidium sp. 1 2,33 1,25 4,68 8,26 0,070
Mogi MirimNúmero médio de insetos / coleta
76
TABELA 16. Continuação. Ordem Família Gênero / Espécie
JaboticabalSafrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03 Total %Total
Coleoptera Scarabaeidae Canthidium sp. 2 13,18 0,74 18,83 32,75 0,278Scarabaeidae Canthidium sp.3 0,10 0,10 0,001Scarabaeidae Coprophaneus ensifer 0,57 3,08 3,65 0,031Scarabaeidae Coprophaneus sp. 2,46 0,33 2,79 0,024Scarabaeidae Cyclocephala malanocephala 0,17 0,07 0,10 0,34 0,003Scarabaeidae Cyclocephala sp. 0,07 0,07 0,001Scarabaeidae Leucothyreus sp. 0,71 0,71 0,006Scarabaeidae Macraspis morio 0,50 0,50 0,004Scarabaeidae Onthophagus ranunculus 0,09 8,60 8,69 0,074Scarabaeidae Oxysternon palaemon 2,16 0,33 0,58 3,08 0,026Scarabaeidae Trichillum sp.1 0,38 1,06 0,31 22,42 24,16 0,205Scarabaeidae Trichillum sp.2 0,08 1,70 1,78 0,015Scarabaeidae Scarabaeidae sp.1 0,26 0,26 0,002Scolytidae Xyleborus sp. 43,50 0,09 1,80 45,39 0,386Staphylinidae Eulissus chalybaeus 0,09 0,08 0,43 0,60 0,005Staphylinidae Paederus brasiliensis 6,13 6,13 0,052Staphylinidae Trichophya sp. 2,50 2,50 0,021Staphylinidae Staphylinidae sp.1 11,67 3,14 4,67 19,48 0,165Staphylinidae Staphylinidae sp.2 3,93 0,95 4,88 0,041Staphylinidae Staphylinidae sp.3 0,07 0,07 0,001Tenebrionidae Epitragus sp. 0,21 0,21 0,002Trogidae Omorgus persuberosus 0,09 0,09 0,001
Dermaptera Chelisochidae Chelisochidae sp.1 0,08 0,50 0,58 0,005Forficulidae Doru luteipes 102,8 79,10 29,41 160,79 372,10 3,162Labiduridae Labidura xanthopus 67,50 281,67 51,99 14,02 415,18 3,528Spongiphoridae Spongiphoridae sp.1 83,00 11,60 94,60 0,804
Diptera Asilidae Asilidae sp.1 0,45 0,45 0,004Asilidae Asilidae sp.2 1,14 0,20 1,34 0,011Asilidae Asilidae sp.3 4,25 4,25 0,036Asilidae Asilidae sp.4 0,28 0,28 0,002Calliphoridae Calliphoridae sp.1 0,88 0,88 0,007Calliphoridae Phaenicia eximia 24,45 3,42 71,68 99,55 0,846Dolichopodidae Condylostilus sp. 976,75 125,05 12,48 0,20 1114,48 9,470Dolichopodidae Dolichopodidae sp.1 196,75 5,15 153,43 57,13 412,47 3,505Dolichopodidae Dolichopodidae sp.2 80,50 80,50 0,684Dolichopodidae Dolichopodidae sp.3 528,91 124,57 168,45 821,93 6,984Dolichopodidae Dolichopodidae sp.4 0,63 0,63 0,005Drosophilidae Drosophilidae sp.1 24,00 262,82 75,43 202,75 565,00 4,801Micropezidae Taeniaptera sp. 511,50 84,42 9,81 16,98 622,71 5,291Muscidae Musca domestica 0,38 0,38 0,003Muscidae Muscidae sp.1 63,95 1,01 17,65 82,61 0,702Muscidae Muscidae sp.2 0,40 0,40 0,003Otitidae Euxesta sp. 449,25 50,00 143,13 57,97 700,35 5,951Richardiidae Richardia sp. 0,08 0,33 0,41 0,003Sarcophagidae Euboettcheria sp. 152,00 54,28 8,80 55,47 270,55 2,299Sarcophagidae Sarcophaga sp. 9,40 0,55 6,35 16,30 0,139Sarcophagidae Sarcophagidae sp.1 29,99 4,30 15,50 49,79 0,423Sciaridae Sciaridae sp.1 0,15 0,40 0,55 0,005Stratiomyidae Hermetia illucens 2,85 0,79 1,30 4,93 0,042Stratiomyidae Stratiomyidae sp.1 0,07 0,17 4,20 4,44 0,038Stratiomyidae Stratiomyidae sp.2 0,40 0,40 0,003Stratiomyidae Stratiomyidae sp.3 0,88 0,88 0,007Stratiomyidae Stratiomyidae sp.4 16,69 2,57 19,26 0,164Stratiomyidae Stratiomyidae sp.5 0,38 0,38 0,003Syrphidae Allograpta sp. 118,7 19,0 210,9 19,75 368,30 3,129Syrphidae Eristalis sp. 0,20 0,20 0,002Syrphidae Salpingosgaster nigra 2,37 2,37 0,020Syrphidae Syrphidae sp.1 228,13 228,13 1,938Syrphidae Syrphidae sp.2 1,31 0,14 0,55 2,00 0,017Syrphidae Syrphidae sp.3 9,46 0,86 2,70 13,02 0,111Syrphidae Syrphidae sp.4 1,12 1,12 0,009Syrphidae Syrphidae sp.5 4,63 4,63 0,039Syrphidae Syrphidae sp.6 1,88 1,88 0,016Tabanidae Tabanidae sp.1 0,08 0,08 0,001Tachinidae Tachinidae sp.1 0,63 0,63 0,005Tephritidae Anastrepha fraterculus 0,08 0,14 0,18 0,40 0,003
Hemiptera Acanaloniidae Acalonia sp. 0,20 0,20 0,002Alydidae Alydus sp. 0,41 2,50 0,67 3,58 0,030Alydidae Stenocoris filiformis 0,08 0,08 0,17 0,001Anthocoridae Orius sp. 35,9 3,6 8,7 15,21 63,40 0,539Aphididae Rhopalosiphum maidis 1489,4 676,5 335,5 2501,45 21,255Berytidae Berytidae sp.1 0,40 0,40 0,003
Número médio de insetos / coletaMogi Mirim
77
TABELA 16. Continuação.
Ordem Família Gênero / EspécieJaboticabal
Safrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03 Total %TotalHemiptera Cercopidae Mahanarva fimbriolata 0,15 0,07 0,60 0,83 0,007
Cicadellidae Dalbulus maidis 25,1 52,1 199,5 276,61 2,350Cicadellidae Lebaja sp. 2,92 2,92 0,025Cicadellidae Macugonalia leucomelas 2,92 0,07 0,10 3,09 0,026Cicadellidae Scaphytopius sp. 0,10 0,10 0,001Cicadellidae Sonesimia grossa 30,50 0,16 0,73 31,39 0,267Cicadellidae Cicadellidae sp. 1 1,88 1,88 0,016Cicadellidae Cicadellidae sp. 2 0,14 0,08 0,23 0,002Cicadellidae Cicadellidae sp. 3 1,10 5,63 1,98 8,71 0,074Cicadellidae Cicadellidae sp. 4 0,27 0,27 0,002Cicadellidae Cicadellidae sp. 5 0,07 0,28 0,35 0,003Cicadellidae Cicadellidae sp. 6 0,22 6,38 1,85 8,45 0,072Cicadellidae Cicadellidae sp. 7 1,66 0,29 1,95 0,017Cicadellidae Cicadellidae sp. 8 6,77 0,07 0,08 6,92 0,059Cicadellidae Cicadellidae sp. 9 0,87 0,71 1,58 0,013Cicadellidae Cicadellidae sp. 10 1,23 0,32 1,55 0,013Cicadellidae Cicadellidae sp. 11 0,08 0,58 0,66 0,006Cicadellidae Cicadellidae sp. 12 0,07 0,07 0,001Cicadellidae Cicadellidae sp. 13 0,07 0,07 0,001Cicadellidae Cicadellidae sp. 14 0,10 0,10 0,001Cicadellidae Cicadellidae sp.15 1,38 1,38 0,012Coreidae Holhymenia sp. 0,17 0,17 0,001Coreidae Hypselonatus sp. 0,20 0,20 0,002Coreidae Leptoglossus zonatus 1,50 0,07 1,48 0,68 3,73 0,032Coreidae Phthia pieta 0,21 0,07 0,29 0,002Coreidae Coreidae sp. 1 11,47 0,73 11,78 23,98 0,204Coreidae Coreidae sp. 2 0,10 0,10 0,001Cydnidae Cyrtonemus sp. 0,90 0,10 1,00 0,008Cydnidae Cydnidae sp.1 0,08 0,08 0,001Lygaeidae Geocoris sp. 0,31 0,20 0,51 0,004Lygaeidae Lygaeidae sp.1 0,08 0,08 0,001Lygaeidae Lygaeidae sp.2 1,15 0,07 1,22 0,010Lygaeidae Lygaeidae sp.3 0,25 0,25 0,002Lygaeidae Lygaeidae sp.4 24,75 24,75 0,210Lygaeidae Lygaeidae sp.5 0,13 0,13 0,001Lygaeidae Lygaeidae sp.6 12,00 0,32 0,24 12,56 0,107Lygaeidae Lygaeidae sp.7 2,25 2,25 0,019Membracidae Cyphonia sp. 0,07 0,07 0,001Membracidae Membracidae sp.1 0,07 0,07 0,001Nabidae Tropiconabis sp. 5,25 5,25 0,045Pentatomidae Dichelops melacanthus 0,31 0,31 0,003Pentatomidae Mormidea maculata 0,13 1,15 0,07 2,32 3,66 0,031Pentatomidae Nezara viridula 0,15 0,15 0,001Pentatomidae Oebalus ypsilongriseus 0,07 0,07 0,14 0,001Pentatomidae Pentatomidae sp.1 0,08 0,08 0,001Reduviidae Reduviidae sp.1 0,24 1,07 0,95 2,26 0,019Scutelleridae Scutelleridae sp.1 0,15 0,07 0,23 0,002
Hymenoptera Andrenidae Ctenioschelus goryi 3,92 3,92 0,033Andrenidae Oxaea flavescens 0,08 0,36 0,40 0,83 0,007Anthophoridae Ceratina sp. 0,18 0,30 0,48 0,004Anthophoridae Epicharis sp. 0,15 0,14 0,40 0,70 0,006Apidae Apis mellifera 0,38 8,79 17,74 0,80 27,71 0,235Apidae Trigona sp. 0,62 0,21 0,38 1,22 0,010Apidae Trigona spinipes 0,08 0,14 0,50 0,72 0,006Apidae Apidae sp.1 0,13 0,13 0,001Braconidae Alabagrus sp. 0,46 0,52 0,98 0,008Braconidae Braconidae sp.1 0,21 1,67 1,88 0,016Chalcididae Chalcididae sp. 1 0,80 0,80 0,007Chalcididae Chalcididae sp. 2 1,15 1,15 0,010Formicidae Acromyrmex sp. 9,93 0,10 10,03 0,085Formicidae Atta sexdens 11,80 11,80 0,100Formicidae Ectatoma sp. 3,57 0,17 0,35 4,09 0,035Formicidae Solenopsis sp. 0,13 0,13 0,001Formicidae Formicidae sp.1 0,10 0,10 0,001Formicidae Formicidae sp.2 0,20 0,20 0,002Formicidae Formicidae sp.3 4,08 0,29 0,50 4,87 0,041Formicidae Formicidae sp.4 0,44 1,01 0,30 1,75 0,015Formicidae Formicidae sp.5 0,45 0,10 0,55 0,005Formicidae Formicidae sp.6 0,32 0,37 24,92 25,61 0,218Formicidae Formicidae sp.7 8,45 0,38 8,83 0,075Formicidae Formicidae sp.8 6,77 0,07 5,20 12,04 0,102Hallictidae Augochloropsis cupreola 0,54 0,14 0,20 0,88 0,007
Número médio de insetos / coletaMogi Mirim
78
TABELA 16. Continuação.
Ordem Família Gênero / EspécieJaboticabal
Safrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03 Total %TotalHymenoptera Hallictidae Augochloropsis sp. 0,14 5,35 5,49 0,047
Ichneumonidae Epirhyssa sp. 0,50 0,50 0,004Ichneumonidae Enicospilus sp. 0,08 0,22 0,10 0,40 0,003Ichneumonidae Trachysphyrus sp. 0,08 3,55 0,10 3,73 0,032Ichneumonidae Ichneumonidae sp.1 1,25 1,25 0,011Ichneumonidae Ichneumonidae sp.2 0,09 0,07 0,20 0,36 0,003Ichneumonidae Ichneumonidae sp.3 26,75 26,75 0,227Ichneumonidae Ichneumonidae sp.4 0,40 0,18 0,58 0,005Ichneumonidae Ichneumonidae sp.5 4,26 3,62 0,18 8,06 0,069Megachilidae Megachile sp. 0,08 0,48 0,56 0,005Mutillidae Timulla sp. 0,14 0,08 0,23 0,002Mutillidae Traumatomutilla quadripustulata 0,32 0,25 0,57 0,005Mutillidae Mutillidae sp.1 0,38 0,10 0,48 0,004Mutillidae Mutillidae sp.2 0,15 0,25 0,28 0,69 0,006Mutillidae Mutillidae sp.3 0,08 0,07 0,40 0,55 0,005Pompilidae Pompilidae sp.1 0,28 0,28 0,002Pompilidae Pompilidae sp.2 0,15 0,31 0,10 0,56 0,005Pompilidae Pompilidae sp.3 0,17 0,10 0,27 0,002Pompilidae Pompilidae sp.4 2,82 1,23 2,88 6,93 0,059Scelionidae Scelionidae sp.1 158,00 158,00 1,343Scollidae Campsomeris sp. 0,14 0,10 0,24 0,002Scollidae Scolia sp. 0,07 0,18 0,25 0,002Sphecidae Ammophila sp. 0,15 0,07 0,35 0,58 0,005Sphecidae Sphecidae sp.1 1,00 1,00 0,008Sphecidae Sphecidae sp.2 2,53 4,42 0,90 7,85 0,067Sphecidae Sphecidae sp.3 0,15 0,22 0,70 1,07 0,009Sphecidae Sphecidae sp.4 0,54 0,45 0,99 0,008Sphecidae Sphecidae sp.5 0,22 0,18 0,40 0,003Sphecidae Sphecidae sp.6 0,08 0,43 0,51 0,004Sphecidae Sphecidae sp.7 1,56 0,37 2,37 4,30 0,037Sphecidae Sphecidae sp.8 0,15 0,36 0,51 0,004Tenthredinidae Tenthredinidae sp.1 0,15 0,29 0,10 0,54 0,005Vespidae Agelaia pallipes 0,23 5,22 0,17 5,62 0,048Vespidae Polistes versicolor 0,13 0,13 0,001Vespidae Polybia sp.1 1,30 1,30 0,011Vespidae Polybia sp.2 0,30 0,30 0,003Vespidae Vespidae sp.1 0,13 0,13 0,001Vespidae Vespidae sp.2 0,31 0,07 0,18 0,56 0,005Vespidae Vespidae sp.3 0,08 0,10 0,18 0,002
Isoptera Termitidae Termitidae sp.1 0,07 0,17 0,24 0,002Termitidae Termitidae sp.2 0,67 0,67 0,006Termitidae Termitidae sp.3 0,15 0,15 0,001
Lepidoptera Hesperidae Hesperidae sp.1 0,50 0,50 0,004Noctuidae Agrotis ypsilon 1,50 1,50 0,013Noctuidae Helicoverpa zea 0,38 1,62 0,93 0,83 3,75 0,032Noctuidae Noctuidae sp.1 1,00 1,00 0,008Noctuidae Spodoptera frugiperda 191,3 51 46,1 61,44 349,86 2,973Pieridae Ascia monuste orseis 0,13 0,13 0,001Pyralidae Elasmopalpus lignosellus 0,38 0,10 0,48 0,004Satiridae Satiridae sp.1 0,25 0,25 0,002
Mantodea Mantidae Mantidae sp.219 0,08 0,08 0,001Neuroptera Chrysopidae Chrysopidae sp.1 0,08 0,07 0,15 0,001
Hemerobiidae Hemerobius sp. 0,63 0,15 2,94 3,72 0,032Odonata Libellulidae Libellulidae sp.1 0,15 0,15 0,001Orthoptera Acrididae Orphulella sp. 1,08 0,76 8,62 10,46 0,089
Acrididae Acrididae sp.1 0,08 0,08 0,001Acrididae Acrididae sp.2 0,08 0,08 0,001Acrididae Acrididae sp.3 0,17 0,42 0,08 0,67 0,006Acrididae Acrididae sp.4 0,77 0,77 0,007Acrididae Acrididae sp.5 0,75 0,75 0,006Gryllidae Gryllus assimilis 28,00 17,81 14,42 47,97 108,19 0,919Gryllotalpidae Scapteriscus vicinus 0,08 0,08 0,001Henicidae Lutosa sp. 0,17 0,15 1,93 2,25 0,019Tettigoniidae Neoconocephalus infuscatus 2,75 0,07 0,18 3,00 0,026Trigonidiidae Trigonidiidae sp.1 6,75 6,75 0,057
Thysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 182,8 26,87 33,8 243,50 2,0696034,3 2811,9 1642,1 1280,5 11768,80 100,000
Safra Index EquitabilidadeSafrinha 2002 2,689 0,623Verão 02/03 2,802 0,548Safrinha 2003 2,775 0,552Jaboticabal 3,263 0,632 174
Indíce de Diversidade de ShannonNumero de Espécies
75166153
Total de Indivíduos Coletados por data de amostragem =Número total de espécies em todas as safras = 282
Número médio de insetos / coletaMogi Mirim
79
Figura 9. Quociente de Similaridade (SORENSEN, 1948) entre as diferentes safras e locais. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, março de 2002 a junho de 2003
0,2460,193
0,606 0,612
0,241
0,702
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
A B C D E F
A = Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2002) - Verão, M. Mirim (NOV/02 a MAR/03)
B = Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2002) - Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2003)
C = Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2002) - Verão, Jaboticabal (NOV/02 a MAR/03)
D = Verão, M. Mirim (NOV/02 a MAR/03) - Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2003)
E = Verão, M. Mirim (NOV/02 a MAR/03) - Verão, Jaboticabal (NOV/02 a MAR/03)
F = Safrinha, M. Mirim (MAR/JUN 2003) - Verão, Jaboticabal (NOV/02 a MAR/03)
80
Figura 10. Análise de agrupamento das safras considerando-se todas as espécies amostradas através de armadilha de solo, bandeja d’água, avaliação visual e destruição de plantas. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003.
UPGMA
Euclidean
Safrinha 2002Verão 02/03Safrinha 2003Jaboticabal
1800 1500 1200 900 600 300 0
Safrinha 2003
Safrinha 2003
Verão 2002/03
Safrinha 2002
Jaboticabal 2002/03
Verão 2002/03
Safrinha 2002
Distância Euclidiana
PCA case scores
Axis 2
Axis 1
Safrinha 2002
Verão 02/03
Safrinha 2003
Jaboticabal
-5.3
-10.7
-16.0
5.3
10.7
16.0
21.3
26.7
-5.3-10.7-16.0 5.3 10.7 16.0 21.3 26.7
EigenvaluesAxis 1 Axis 2
Eigenvalues 1001,169 226,761 Percentage 72,572 16,437Cum. Percentage 72,572 89,010CP 1 = 72,572
CP
2 =
16,
437
81
Em Coleoptera, a maioria dos insetos das famílias Chrysomelidae, Elateridae,
Scarabaeidae, Melyridae e Curculionidae são herbívoros e considerados prejudicais à
cultura do milho (GASSEN, 1989; GASSEN, 1996). Chrysomelidae e Scarabaeidae
foram as famílias com o maior número de espécies (16 e 15, respectivamente)
coletadas nos quatro ensaios (Tabela 16). Chrysomelidae é uma família de herbívoros,
já os escarabeídeos apresentam hábitos alimentares diversificados, incluindo plantas
vivas, material orgânico, excrementos e outros insetos e animais em decomposição
(GASSEN, 1996). No caso de Chrysomelidae, Epitrix sp., Diabrotica sp. e Maecolaspis
sp., foram as espécies mais abundantes e que ocorreram nas quatro safras (Tabela
17). Diabrotica sp. e Maecolaspis sp. foram dominantes ou acessórias e frequentes nas
coletas com bandeja d’água e Diabrotica sp., dominante nas avaliações visuais.
Segundo GASSEN (1996), várias espécies de Diabrotica ocorrem nos
agroecossistemas onde se cultiva o milho, sendo que no Brasil predomina D. speciosa.
No período dos ensaios e espécies de Diabrotica foram coletadas, D. bivitulla, D.
speciosa e Diabrotica sp. sendo que D. speciosa predominou apenas na safrinha de
2002 em Mogi Mirim, SP.
Em relação a Scarabaeidae, Trichilum sp. foi uma das mais abundantes e
frequentes, no que diz respeito ao número de safras, juntamente com Canthidium sp. e
Coprophaneus sp. (Tabelas 16 e 17). Canthidium sp. e Coprophaneus sp. foram
dominantes ou acessórias e frequentes nas armadilhas de solo. Das espécies de
Scarabaeidae de ocorrência no milho, as mais comuns, principalmente no sul do Brasil,
são Cyclocephala flavipennis, Phyllophaga spp., Diloboderus abderus, Phytalus
sanctipauli e Ataenius sp. (GASSEN, 1996). Destas, apenas Ataenius sp. e
Cyclocephala sp. foram coletadas em Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, sendo pouco
abundantes.
82
TABELA 17. Espécies de ocorrência comum em pelo menos três dos quatro ensaios realizados em diferentes safras e regiões. Ordem Família Gênero / Espécie Número de Ocorrências Jaboticabal
(Safras) Safrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03Araneae Araneae Lycosidae spp. 4 x x x xColeoptera Alleculidae Alleculidae sp.1 4 x x x x
Carabidae Lebia concinna 4 x x x xChrysomelidae Diabrotica spp. 4 x x x xChrysomelidae Epitrix sp. 4 x x x xChrysomelidae Maecolaspis spp. 4 x x x xCoccinellidae Cycloneda sanguinea 4 x x x xElateridae Elateridae spp. 4 x x x xLagriidae Lagria villosa 4 x x x xNitidulidae Nitidulidae spp. 4 x x x xScarabaeidae Trichillum sp.1 4 x x x xStaphylinidae Staphylinidae spp. 4 x x x x
Dermaptera Forficulidae Doru luteipes 4 x x x xLabiduridae Labidura xanthopus 4 x x x x
Diptera Asilidae Asilidae spp. 4 x x x xDolichopodidae Condylostilus sp. 4 x x x xDolichopodidae Dolichopodidae sp.1 4 x x x xDrosophilidae Drosophilidae sp.1 4 x x x xMicropezidae Taeniaptera sp. 4 x x x xOtitidae Euxesta sp. 4 x x x xSarcophagidae Euboettcheria sp. 4 x x x xStratiomyidae Stratiomydae spp. 4 x x x xSyrphidae Allograpta sp. 4 x x x xSyrphidae Syrphidae spp. 4 x x x x
Hemiptera Anthocoridae Orius sp. 4 x x x xCicadellidae Cicadellidae spp. 4 x x x xCoreidae Leptoglossus zonatus 4 x x x xLygaeidae Lygaeidae spp. 4 x x x xPentatomidae Mormidea maculata 4 x x x x
Hymenoptera Apidae Apis mellifera 4 x x x xFormicidae Formicidae spp. 4 x x x xIchneumonidae Ichneumonidae spp. 4 x x x xSphecidae Sphecidae spp. 4 x x x xVespidae Vespidae spp. 4 x x x x
Lepidoptera Noctuidae Helicoverpa zea 4 x x x xNoctuidae Spodoptera frugiperda 4 x x x x
Orthoptera Acrididae Acrididae spp. 4 x x x xGryllidae Gryllus assimilis 4 x x x x
Coleoptera Carabidae Calida scutellaris 3 x x xCarabidae Calosoma granulatum 3 x x xCarabidae Galerita bruchi 3 x x xCarabidae Notiobia sp. 3 x x xCarabidae Polpochila sp. 3 x x xCarabidae Selenophorus sp. 3 x x xChrysomelidae Cerotoma arcuata 3 x x xChrysomelidae Cerotoma sp. 3 x x xCoccinellidae Scymnus sp. 3 x x xCurculionidae Listronotus bonariensis 3 x x xMelyridae Melyridae spp. 3 x x xNitidulidae Colopterus sp. 3 x x xScarabaeidae Canthidium sp. 1 3 x x xScarabaeidae Canthidium sp. 2 3 x x xScarabaeidae Coprophaneus spp. 3 x x xScarabaeidae Cyclocephala malanocephala 3 x x xScarabaeidae Oxysternon palaemon 3 x x xScolytidae Xyleborus sp. 3 x x xStaphylinidae Eulissus chalybaeus 3 x x x
Mogi Mirim
83
TABELA 17. Continuação Ordem Família Gênero / Espécie Número de Ocorrências Jaboticabal
(Safras) Safrinha 2002 Verão 02/03 Safrinha 2003 Verão 02/03Diptera Calliphoridae Phaenicia eximia 3 x x x
Muscidae Muscidae sp.1 3 x x xSarcophagidae Sarcophaga sp. 3 x x xSarcophagidae Sarcophagidae sp.1 3 x x xStratiomydae Hermetia illucens 3 x x x
Hemiptera Alydidae Alydus sp. 3 x x xAphididae Rhopalosiphum maidis 3 x x xCercopidae Mahanarva fimbriolata 3 x x xCicadellidae Dalbulus maidis 3 x x xCicadellidae Macugonalia leucomelas 3 x x xCicadellidae Sonesimia grossa 3 x x xCoreidae Coreidae sp.1 3 x x xReduviidae Reduviidae sp. 3 x x x
Hymenoptera Andrenidae Oxaea flavescens 3 x x xAnthophoridae Epicharis sp. 3 x x xApidae Trigona sp. 3 x x xApidae Trigona spinipes 3 x x xBraconidae Braconidae spp. 3 x x xFormicidae Ectatoma sp. 3 x x xHallictidae Augochloropsis cupreola 3 x x xIchneumonidae Enicospilus sp. 3 x x xIchneumonidae Trachysphyrus sp. 3 x x xMutillidae Mutillidae spp. 3 x x xPompilidae Pompilidae spp. 3 x x xSphecidae Ammophila sp. 3 x x xTenthredinidae Tenthredinidae sp. 3 x x xVespidae Agelaia pallipes 3 x x x
Isoptera Termitidae Termitidae spp. 3 x x xNeuroptera Hemerobiidae Hemerobius sp. 3 x x xOrthoptera Acrididae Orphulella sp. 3 x x x
Henicidae Lutosa sp. 3 x x xTettigoniidae Neoconocephalus infuscatus 3 x x x
Thysanoptera Thripidae Frankliniella williamsi 3 x x x
Mogi Mirim
.
84
Outras 12 espécies foram entretanto observadas (Tabela 16). Trichilum sp., que
ocorreu nas quatro safras, não foi relacionado em levantamentos realizados na cultura
do milho por FRIZZAS (2003) e FRIZZAS et al. (2003). Ainda em Coleoptera, espécies
de Elateridae e L. villosa ocorreram em todas as safras (Tabelas 16 e 17). L. villosa foi,
em geral, dominante nas coletas em bandeja d’água e nas avaliações visuais.
Dentre os predadores três famílias, Carabidae, Coccinellidae e Staphylinidae,
tiveram várias espécies coletadas sendo dez em Carabidae, seis em Coccinellidae e
seis em Staphylinidae (Tabela 16).
De maneira geral, L. concinna foi o carabídeo mais abundante, seguido por G.
bruchi e Notiobia sp., Selenophorus sp. e Polpochila sp. (Tabela 16), porém L. concinna
foi o único que ocorreu nos quatro levantamentos (Tabela 17). A grande maioria dos
carabídeos, com exceção de Arthrostictus sp., Scaritodes sp. e Carabidae sp.1,
ocorreram em duas safras em Mogi Mirim e também em Jaboticabal (Tabela 17). Nas
armadilhas de solo G. bruchi foi uma das espécies dominantes, já na coleta com
bandeja, L. concinna foi a predominante. Carabídeos são predadores polífagos e tem
papel importante no controle de herbívoros (LOVEI & SUNDERLAND, 1996; KROMP,
1999). Podem se alimentar de afídeos em cereais, ovos e larvas de Chrysomelidae,
Curculionidae e outros Coleoptera e larvas de Lepidoptera (KROMP, 1999) como S.
frugiperda (CRUZ, 1995). De acordo com LANG et al. (1999), podem reduzir
populações de Cicadellidae, Thysanoptera e Aphididae em campos de milho.
Staphylinidae é uma das famílias mais numerosas em Coleoptera e está distribuída
em todo o mundo e todos os tipos de ecossistemas formando um dos mais comuns e
ecologicamente importantes componentes da fauna do solo (BOHAC, 1999). Seis
espécies foram coletadas no decorrer dos ensaios sendo Staphylinidae sp.1 a mais
abundante, seguida por Staphylinidae sp.2, P. brasiliensis e Trichophya sp.. Apenas
85
Staphylinidae sp.1 e Eulissus chalybaeus, que foi pouco abundante, ocorreram em pelo
menos 3 safras e nas duas regiões (Tabelas 16 e 17). Staphylinidae sp.1 foi uma das
espécies dominantes ou acessória e frequente nas coletas com armadilha de solo.
Apenas recentemente levantamentos de espécies de Carabidae e Staphylinidae de
ocorrência no agroecossistema do milho foram realizados (CIVIDANES, 2002;
FRIZZAS, 2003; FRIZZAS et al., 2003; ARAÚJO, 2004). Existe ainda a necessidade
não só de se conhecer melhor as espécies, mas também suas principais presas na
cultura do milho.
Em Coccinelllidae, C. sanguinea foi a única espécie que ocorreu em todas as safras
e regiões, sendo a mais abundante. Scymnus sp. foi a segunda mais abundante
ocorrendo em 3 safras e nas duas regiões (Tabelas 16 e 17). Os coccinelídeos são
predadores de pulgões como R. maidis e S. graminum (SMITH, 1971; LOPEZ &
TEETES, 1976; WRIGHT & LAING, 1980; KRING & GILSTRAP, 1986; ELLIOT et al.,
2002) além de outros de ocorrência em cereais de inverno como trigo (GASSEN, 1986;
ELLIOT et al., 1999). C. sanguinea foi espécie dominante nas avaliações visuais.
Dolichopodidae, dentre as famílias de Diptera, foi uma das mais numerosas e
abundantes. Larvas de Dolichopodidae vivem no solo e são consideradas predadoras
de larvas de outros insetos de solo (FROUZ, 1999) e podem ser utilizadas como
bioindicadores, pois podem representar umas das mais importantes partes da
macrofauna de solo em alguns ecossistemas (CURRY & MOMEN, 1988; SCHAEFFER
& SCHAUERMANN, 1990). As larvas predam principalmente insetos das famílias
Scolytidae, Elateridae e Scarabaeidae (Coleoptera). Os adultos, também predadores
(SMITH & EMPSON, 1955), se alimentam de larvas de Diptera, Collembola, pulgões,
tripes, ácaros e pequenas lagartas (BROOKS, 2002; BROOKS, 2005).) Dolichopodidae
foi também uma das famílias que apresentou o maior número de indivíduos capturados
86
em campos de aveia ( FROUZ & PAOLETTI, 2000) e é também abundante em
lavouras de algodão (BASTOS & TORRES, 2003), trigo (GASSEN, 1986) e tomate
(MIRANDA et. al., 1998) infestadas por pulgões. A espécie Condylostilus sp. foi a mais
abundante na safrinha de 2002 em Mogi Mirim, seguida por Dolochopodidae sp.1. Já
Doclichopodidae sp.3 foi a mais abundante no verão de 2002/2003, em Mogi Mirim e
em Jaboticabal. Em milho existe apenas um relato de FRIZZAS (2003) de coleta de
Dolichopodidae. No Brasil nada se conhece a respeito do papel de espécies de
Dolichopodidae na cultura do milho. Pela frequência e abundância dessa família mais
estudos seriam necessários sobre a relação desses predadores e suas presas.
Micropezidae foi também abundante durante as coletas. Pouco se conhece sobre
espécies dessa família, não só no Brasil, mas em também em outras regiões onde
ocorrem. Hábitos de predação foram observados nesta família (SMITH, 1978 citado por
BROOKS, 2002 e OLDROYD, 1964 citado por MERRITT & JAMES, 1973). No entanto
MERRITT & JAMES (1973) não concordam com tais observações já que, de acordo
com os autores, o aparato bucal em Micropezidae não é modificado para predação.
Larvas de Micropezidae podem atuar como decompositores de material vegetal e de
excrementos de animais (SAVAGE, 2002). Taeniaptera sp. foi observada em todas as
safras e nas duas regiões, sendo espécie dominante nas coletas em bandeja.
Espécies de Asilidae foram coletadas no decorrer dos ensaios, porém sua
frequência em relação ao número de safras e abundância foram baixas, com exceção
de Asilidae sp.3 na safrinha de 2002 em Mogi Mirim. Adultos de Asilidae são
predadores de vários artrópodes (BROOKS, 2002) incluindo aranhas (GRIMM, 2006).
As larvas são predadoras de larvas de Scarabaeidae (WEI et. al., 1994; CASTELO &
LAZZARI, 2004) e são capazes de manter as mesmas em baixas populações (WEI et.
al., 1994). Na frequência e abundância em que foram encontrados nos ensaios é
87
provável que estejam auxiliando no controle biológico de herbívoros em milho, mas é
difícil dizer se seriam suficientes para manter baixa populações dos mesmos. Da
mesma forma como para Dolichopodidae e Micropezidae, também no caso de Asilidae,
haveria a necessidade de melhor se conhecer seu papel no agroecossistema do milho.
De acordo com SAVAGE (2002), larvas de Sciaridae e Stratiomyidae são
importante parte da fauna atuando como decompositores de material vegetal,
principamente folhas. Apenas uma espécie de Sciaridae foi coletada, ocorrendo no
verão de 2002/003 tanto em M. Mirim quanto em Jaboticabal (Tabela 16). Já
Stratiomyidae ocorreu em todas as safras e nas duas regiões estudadas (Tabela 17).
Hermetia illucens e Stratiomyidae sp.1 e sp.4 foram as mais abundantes.
Algumas espécies de Sarcophaga são parasitóides de Acrididae (SKEVINGTON,
2002) e outros insetos (PAPE, 2005), mas a família Sarcophagidae aparentemente tem
sua principal função ecológica como decompositora de material vegetal e animal
(SKEVINGTON, 2002; PAPE, 2005). As espécies Euboettcheria sp., que ocorreu em
todas as safras, Sarcophaga sp. e Sarcophagidae sp.1, que foram coletadas no verão
de 2002/2003 em M. Mirim e Jaboticabal e na safrinha de 2003 em M. Mirim, foram
abundantes nas safras e regiões onde ocorreram. A espécie Sarcophaga georgina
(Wiedemman) é citada na literatura como parasitóide de S. frugiperda (CRUZ, 1995).
Larvas de Syrphidae estão entre os principais predadores de afídeos (WEEMS,
1954; TENHUMBERG & POEHLING, 1995) e os adultos se alimentam basicamente de
pólen e néctar (SOMMAGGIO, 1999). Allograpta sp. é reconhecidamente uma espécie
cujas larvas são predadoras de pulgões (GASSEN, 1986). Essa foi a espécie de
Syrphidae de maior abundância, ocorrendo em todas as safras e locais avaliados
sendo dominante nas avaliações visuais. O uso de Syrphidae como potencial
bioindicador tem sido pouco estudado. Uma das características de Syrphidae que os
88
fazem bons indicadores é que são fáceis de encontrar na maioria dos ecossistemas
terrestres (SOMMAGGIO, 1999). Por outro lado o fato de serem muito móveis e
capazes de recolonizar rapidamente habitats sob stress (após aplicações de produtos
químicos, por exemplo) é um obstáculo significativo para o uso de Syrphidae como
bioindicadores (SOMMAGGIO, 1999).
Em relação a Dermaptera duas espécies, D. luteipes e Labidura xanthopus, foram
as mais abundantes, ocorrendo em todas as safras e nas duas regiões. De acordo com
CRUZ & OLIVEIRA (1997), D. luteipes é encontrada no campo durante o ano todo,
principalmente na fase inicial da cultura do milho, quando a ocorrência de S. frugiperda
é mais frequente mas é encontrada também nas espigas e pendões do milho podendo
alimentar-se de ovos ou larvas de outros insetos (REIS et al., 1988) como Helicoverpa
zea e pulgões de modo geral (ALVARENGA et al., 1995; ALVARENGA et al., 1996;
CRUZ et al., 1995). D. luteipes foi espécie dominante em todos os tipos de avaliações
(bandeja, visual e destrutiva) com exceção da coleta em solo.
Entre os insetos capturados no solo, o predador L. xanthopus foi um dos mais
abundantes. Em levantamento de insetos benéficos no agroecossistema do tomate,
PROBST et al. (1999) observaram a presença de L. riparia e comentam que a mesma
pode ser predadora de larvas de Coleoptera e Diptera, além de Lepidoptera como
Diatraea saccharalis (BUENO et al., 1983; BUENO & BERTI FILHO, 1987). L.
xanthopus, apesar de sua abundância e frequêncaia observada nos ensaios não é
citada entre os principais predadores de ocorrência na cultura do milho (CRUZ, 1995;
PINTO et al., 2004).
Embora inclua alguns predadores (antocorídeos, nabídeos), a grande maioria das
espécies de Hemiptera é de herbívoros, em geral polífagos (FAUVEL, 1999). No caso
dos herbívoros, R. maidis frequentemente infesta a cultura do milho e algumas vezes
89
pode atingir altas densidades (ELLIOT et al. 2002) como foi o caso nos levantamentos
realizados em M. Mirim onde, em geral, foi muito abundante. O mesmo não foi
observado em Jaboticabal. R. maidis é fonte de alimento para predadores como
Geocoris, Orius, Scymnus, além de outros coccinelídeos, crisopídeos, nabídeos,
sirfídeos, aranhas (LOPEZ & TEETES, 1976; MENDES et al., 2000) e também para D.
luteipes (ALVARENGA et al., 1995; ALVARENGA et al., 1996). O pulgão pode ser um
bom bioindicador na cultura do milho. Em situações de estresse como plantio
continuado (safra e safrinha) e áreas com aplicações de inseticidas de amplo espectro
utilizados para o controle de S. frugiperda, tem-se observado populações maiores de
pulgões que, livre de seus inimigos naturais, reproduzem-se rapidamente (GASSEN,
1996). Segundo MAJER (1983), bioindicadores não são apenas aqueles que indicam
um ambiente particular devido sua presença ou ausência, mas também são aqueles
em que a abundância pode ser alterada devido a perturbações.
Várias foram as espécies de Cicadellidae, Coreidae, Lygaeidae e Pentatomidae
coletadas nas áreas. Cicadellidade foi a família que apresentou o maior número de
espécies, algumas dominantes como D. maidis e S. grossa. A primeira é citada por
diversos autores (GASSEN, 1996; MATRANGOLO et al., 1997; MICHEREFF FILHO et
al., 2002b; PICANÇO et al., 2003; FRIZZAS, 2003; BADJI et al., 2004) como herbívoro
associado à cultura do milho.
Dentre Hemiptera predadores, as espécies observadas foram Geocoris sp. e Orius
sp. Este último foi o hemíptero predador de maior abundância e presente em todas as
safras e locais. Orius sp. foi espécie dominante nas avalições visuais e destrutivas.
Neste tipo de avaliação o predador foi encontrado dentro do cartucho juntamente com
tripes e pulgões. Várias espécies de Orius são citadas como predadoras efetivas de
afídeos (RUTLEDGE & O’NEIL, 2005), ovos de H. zea (OATMANN, 1966;
90
PFANNENSTIEL & YEARGAN, 2002) e tripes (KIMAN & YEARGAN, 1985;
FUNDERBURK et al., 2000; GITONGA et al., 2002). Em relação ao uso como
bioindicadores, os Anthocoridae em geral são bastante móveis e possuem várias
gerações num mesmo ciclo da cultura, que são características desfavoráveis (FAUVEL,
1999)
Em relação a Hymenoptera, poucas foram as epécies polinizadoras observadas nos
ensaios. Apis mellifera foi a mais comum e abundante delas. Outras espécies como
Epicharis sp., Trigona sp., Trigona spinipes (Fabr.) e Augochloropsis cupreola
(Cockerell) foram pouco abundantes mas sempre presentes em quase todas as safras.
A maioria dos trabalhos sobre polinizadores como bioindicadores têm sido realizados
com abelhas melíferas, entretanto utilização de grupos de espécies de polinizadores
como bioindicadores tem sido estudada (KEVAN, 1999).
Formigas são importantes no funcionamento de ecossistemas principalmente pela
sua habilidade de manter ou restaurar a qualidade do solo em ambientes rurais e pelo
seu valor como bioindicadores da qualidade do solo (BRUYN, 1999). Atta spp. e
Acromyrmex sp., espécies encontradas nos ensaios em M. Mirim e Jaboticabal, são
espécies desfolhadoras (GASSEN, 1996). Espécies da família Formicidae foram em
geral mais abundantes no verão, seja em M. Mirim ou Jaboticabal. Ectatoma sp.,
Formicidae sp.3 e Formicidae sp.7 foram mais abundantes em M. Mirim e Formicidae
sp.6 em Jaboticabal. Formicidae sp.8 foi semelhante em termos de abundância nos
dois locais (Tabela 16). De acordo com ANDERSEN (1997) e ROCHA (2004), formigas
são bons bioindicadores uma vez que respondem as mudanças do ambiente. O
número de espécies de formigas em geral foi menor que o coletado em outros estudos
como MICHEREFF et al. (2004). Este estudo foi conduzido em condições de plantio
direto, sem revolvimento de solo, diferentemente dos ensaios conduzidos em M. Mirim
91
e Jaboticabal onde se adotou o cultivo convencional com revolvimento de solo pré-
plantio. Entre esses dois locais o número de espécies foi 11 em Jaboticabal e 8 em M.
Mirim, sendo também maior a abundância em Jaboticabal. A área de M. Mirim é uma
área caracterizada por agricultura intensa por mais de 20 anos e Jaboticabal por ser
uma área anteriormente plantada com eucalipto. De acordo com ALI et al. (1986)
práticas culturais como manutenção de restos de cultura ou revolvimento de solo,
podem afetar a abundância de S. invicta em cana-de-açúcar. Formigas devem ser
consideradas como um importante grupo da fauna de solo; entretanto existe a
necessidade de experimentos específicos para se testar a hipótese de que elas
possam ser utilizadas como bioindicadores (BRUYN, 1999). Como exemplo, MATLOCK
& DE LA CRUZ (2003) compararam duas áreas de banana, uma convencional e outra
com poucas aplicações de químicos em geral e verificaram que formigas foram menos
sensíveis aos tratamentos químicos do que parasitóides no mesmo estudo.
Espécies de Ichneumonidae e Braconidae são importantes parasitóides de S.
frugiperda (LUCCHINI & ALMEIDA, 1980; PATEL & HABIB, 1982; SILVEIRA et al.,
1987; VALICENTE, 1989; SILVA et al., 1997). O número de espécies bem como a
abundância de Ichneumonidae foi maior do que Braconidae em ambos os locais.
(Tabela 16). Mesmo dentro da família Ichneumonidae a abundância variou entre as
espécies e safras. Ainda entre os parasitóides, Scelionidae foi a família de maior
abundância na safrinha de 2002, e ocorreu somente nesta safra.
Foram coletadas várias espécies de Pompillidae, Sphecidae e Vespidae. (Tabela
16). Pompillidae sp.4 foi a mais abundante dentre os Pompillidae. Sphecidae foi mais
abundante do que Vespidae, sendo a espécie Sphecide sp.7 a mais abundante.
Vespas são encontradas em agroecossistemas alimentando-se principalmente de
lagartas (GASSEN, 1986).
92
No caso de Neuroptera apenas duas espécies, Chyrsopidae sp. 1 e Hemerobius
sp., foram observadas nos ensaios. Ambos foram pouco abundantes, entretanto
Hemerobius sp. teve uma abundância maior que Chrysopidae sp.1, principalmente na
safrinha de 2003 em M. Mirim (Tabela 16). Em agroecossistemas algumas espécies
das famílias Chrysopidae e Hemerobiidae são conhecidas como predadores
principalmente de insetos sugadores sendo Hemerobius relacionado como predador de
afídeos (STELZL & DEVETAK, 1999), porém, dentre os vários cultivos mencionados
por FREITAS (2002) onde crisopídeos são importantes predadores, o milho não figura
entre elas.
De acordo com GASSEN (1996), G. assimilis ocorre mais comumente em áreas de
hortaliças e esporadicamente em lavouras extensivas. Entretanto, entre os insetos
capturados no solo, G. assimilis, foi abundante e ocorreu em todas as safras e nas
duas regiões (Tabelas 16 e 17). Ainda segundo o mesmo autor, os grilos são onívoros
e podem eventualmente, além de se alimentar de plantas jovens, predar outros insetos
e alimentar-se de sementes. YOSHIMURA et al. (2005) verificaram que G. bimaculatus
poderia funcionar como um organismo indicator na detecção de poluentes químicos em
ambientes terrestres.
Outro herbívoro abundante foi F. williamsi (Tabela 16). O mesmo foi observado
apenas nas avaliações destrutivas. Tripes são fonte de alimento principalmente para o
predador Orius sp. (KIMAN & YEARGAN, 1985; FUNDERBURK et al., 2000; GITONGA
et al., 2002)
As espécies de aranhas são todas predadoras e a grande maioria se alimenta
principalmente de insetos, sendo abundantes tanto em ecossistemas naturais como em
agroecossistemas (MARC et al., 1999) e podem exercer papel importante no
decréscimo de populações de herbívoros (MARC et al., 1999; BOGYA & MARKÓ,
93
1999; AMALIN et al., 2001; SCHMIDT & TSCHARNTKE, 2005). As famílias de aranhas
coletadas foram Lycosidae, Oxyopidae, Salticidae e Deinopidae (Tabela 16), sendo
Lycosidae a que apresentou o maior número de espécies. Lycosidae, Salticidae,
Oxyopidae, Araneidae e Linyphiinae entre outras, são comuns em agroecossistemas
(MARC et al., 1999; SCHMIDT & TSCHARNTKE, 2005). De acordo com LANG et al.
(1999), aranhas da família Lycosidae em conjunto com carabídeos, podem reduzir
populações de Cicadellidae, Thysanoptera e Aphididae em campos de milho. Em
relação a bioindicação, Araneae parece ser mais sensível ao efeito de pesticidas do
que muitos dos insetos fitófagos (CROFT & BROWN, 1975, HUMMEL et al., 2002).
94
5.6. Impacto dos inseticidas chlorpyrifos e spinosad sobre a comunidade de
artrópodes
5.6.1. Efeito sobre índices de diversidade
O índice de diversidade obtido a partir das coletas em bandeja d’água (Figura
11) variou entre 1,0 e 2,5 sendo que na safra de verão de 2002/2003 obteve-se os
maiores índices aos 14 e 59 dias após o plantio. Diferença estatística significativa foi
observada em apenas 6 (13,63%) do total de avaliações (44), sendo que em 5
(11,36%) a área tratada com chlorpyrifos apresentou índice de diversidade inferior ao
da testemunha. Em duas avaliações (4,54%) a área tratada com o inseticida spinosad
mostrou um índice de diversidade inferior ao da área não tratada.
Quando se compara os índices de diversidade obtidos a partir das coletas em
armadilha de solo (Figura 12), observa-se que na maioria das avaliações não há
diferença significativa entre os tratamentos. Na safrinha de 2003 se observou o maior
número de avaliações (3 num total de 14 - 21,42%) nas quais as áreas tratadas com os
inseticidas spinosad e chlorpyrifos apresentaram índice inferior ao obtido na área
testemunha.
Os índices de diversidade obtidos a partir das avaliações visuais (Figura 13)
foram inferiores aos obtidos nas coletas com bandeja d’àgua e armadilha de solo.
Diferença significativa foi observada apenas na safrinha de 2003. Em apenas uma das
avaliações o índice de diversidade na área tratada com chlorpyrifos foi inferior aos
índices obtidos na área não tratada e na área tratada com spinosad.
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98
Em relação à riqueza de espécies considerando-se os três métodos de
amostragem, bandeja d’àgua (Figura 14), armadilha de solo (Figura 15) e avaliação
visual (Figura 16), poucas foram as datas nas quais se obteve diferença significativa
entre os tratamentos. Em 10 (6,5%), no total de 152 avaliações, verificou-se diferença e
das 10, em apenas 3 (1,97% do total) a diferença foi verificada nas primeiras
avaliações, após uma das aplicações. Esses resultados indicam que tanto spinosad
como chlorpyrifos praticamente não interferem no número de espécies de uma
determinada área mesmo após as aplicações. KROOS & SCHAEFER (1998)
comparando a intensidade de aplicação de inseticidas, fungicidas e herbicidas em trigo
sobre Staphylinidae e verificaram que a não aplicação favoreceu apenas algumas
poucas espécies dominantes, mas não teve efeito positivo na riqueza de espécies. Já
no que diz respeito a abundância (Figuras 17, 18 e 19) um número maior de avaliações
(14) com diferença significativa foi observado. Neste caso a diferença na abundância
entre tratamentos se dá principalmente após uma ou outra aplicação sendo mais
notável o efeito do inseticida chlorpyrifos, mas também observado com spinosad.
Todavia esse efeito negativo dos inseticidas na abundância tem uma duração que varia
de 3 a 10 dias, como verificado, por exemplo, nas avaliações visuais (Figura 19). O
efeito de chlorpyrifos é rápido e intenso em espécies suscetíveis, mas sua degradação
é relativamente rápida no ambiente (CRANE et al., 2003). Redução temporária na
abundância população de formigas, aranhas e coleópteros que vivem na superfície de
solo após a aplicação de chlorpyrifos foi observada por diversos autores (MACK, 1992;
BRAMAN & PENDLEY, 1993; WANG et al. (2001); PEREIRA et al., 2004).
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0,0
5).
102
ELLSBURY et al. (1998) e MEN et al. (2003) observaram diferença significativa
na abundância e riqueza de espécies (herbívoros e inimigos naturais) quando
compararam área tratada com inseticidas e área não tratada. Além do decréscimo na
abundância de espécies houve também diferenças significativas no índice de
diversidade. No entanto, BOGYA & MARKÓ (1999), utilizando índices de diversidade,
abundância, riqueza e dominância, concluiram não haver diferença entre diferentes
tipos de sistemas de controle de pragas em macieiras sobre a comunidade de aranhas
que vivem na superfície do solo. Ainda, MICHEREFF FILHO et al. (2002b), verificaram
que a abundância dos artrópodes na cultura do milho foi mais afetada pelas variáveis
ambientais do que pela aplicação do inseticida chlorpyrifos.
Em geral os maiores valores dos índices de diversidade, riqueza e abundância,
foram observados entre 50 e 80 dias dias após o plantio nas avaliações visuais (Figura
13). Essa mesma tendência foi observada nas coletas com bandeja d’àgua (Figura 11)
e armadilha de solo (Figura 12). Esse período coincide com início de emissão do
pendão e o período de florescimento do milho e indica que em estudos de impacto seja
de agroquímicos ou de milho transgênico contendo proteínas de Bacillus thuringiensis,
essa época deve obrigatoriamente ser considerada nas avaliações.
103
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5).
106
5.6.2. Análise de componentes principais por safra
Relizando-se a comparação entre as safras verifica-se que existe um
agrupamento dos tratamentos por safra (Figura 20) evidenciando o maior efeito das
safras do que dos tratamentos em si. O componente principal 1 foi responsável por
60,021% e o componente principal 2 por 22,853% da variabilidade total. As safras do
verão de 2002/2003 e da safrinha de 2003 em Mogi Mirim formaram um grupo mais
próximo e as duas foram agrupadas com a safra de verão de 2002/2003 de
Jaboticabal. A safrinha de 2002 em Mogi Mirim foi discrepante en relação as safras já
mencionadas. Não houve discrepância em relação aos tratamentos estudados.
Em relação às espécies das famílias Carabidae, Coccinellidae e Staphylinidae
(Figura 21), observa-se a mesma tendência do agrupamento por safras não havendo
discrepância entre os tratamentos. Essa mesma tendência de agrupamento foi
observada nas famílias Chrysomelidae, Elateridae e Scarabaeidae (Figura 21),
Nitidulidae e outras famílias de Coleoptera (Figura 22).
No caso de Diptera, os tratamentos foram também agrupados de acordo com as
safras sendo mais evidente esse agrupamento em Asilidae, Sciaridae e Stratiomyidae,
e Dolichopodidae e Micropezidae. (Figura 23) do que em Syrphidae (Figura 24).
Das espécies de Hymenoptera parasitóides (Figura 25), Scelionidae sp.1 foi
predominante na safrinha de 2002 que formou um grupo distinto das outras espécies e
safras. Houve um agrupamento dos tratamentos e das safras acontecendo o mesmo
no caso de Sphecidae, Vespidae e Pompilidae e dos polinizadores.
A espécie D. maidis foi a predominante em Cicadellidae e R. maidis entre outras
famílias de herbívoros de Hemiptera (Figura 26). Em ambos os casos, e principalmente
em Cicadellidae, fica bastante claro o agrupamento dos tratamentos e safras,
107
mostrando que não houve efeito dos tratamentos na abundância desses insetos. Houve
também agrupamento dos tratamentos no caso de Orius, Geocoris e Tropiconabis
(Figura 27).
Não se observa discrepância entre os tratamentos também no caso de
Orthoptera (Figura 27), Dermaptera e Araneae (Figura 28).
A análise de componentes principais mostrou em geral um agrupamento dos
tratamentos dentro das safras estudadas, não havendo discrepância entre os
tratamentos mas, em alguns casos, entre safras. Por se tratar de análise exploratória
tendências podem ser observadas, porém, análises posteriores (univariadas) devem
ser realizadas para confirmação dos resultados.
108
A
B
Figura 20. Análise de agrupamento (A) e de Componentes Principais (B) considerando-se todas as safras e espécies amostradas através de armadilha de solo, bandeja d’água, avaliação visual e destruição de plantas. M. Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad; Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
UPGMA
Euclidean - Data square-root transformed
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Distância Euclidiana
PCA case scores
Axis 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-4.8
-9.6
-14.5
4.8
9.6
14.5
19.3
24.1
CP 1 = 60,021
CP
2 =
22,8
53
b
109
Figura 21. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Carabidae (A), Coccinellidae (B) e Staphylinidae (C) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-0.3
-0.7
-1.0
-1.4
-1.7 0.3
0.7
1.0
1.4
1.7
Calida scutellaris
Galerita bruchi
Lebia concinna
Notiobia sp.
Polpochila sp.
Selenophorus sp.
Vector scaling: 2,14
CP 1 = 69,928
CP
2 =
16,0
53
Carabidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-0.2
2
-0.4
3
-0.6
5
-0.8
7
0.22
0.43
0.65
0.87
1.08
Coccinellidae sp.1
Cycloneda sanguinea
Eriopsis conexa
Exochomus sp.
Hyperaspis sp.
Scymnus sp.
Vector scaling: 1,16
CP 1 = 59,232
CP
2 =
24,8
58
Coccinellidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.4
-0.7
-1.1
-1.4
-1.8 0.4
0.7
1.1
1.4
1.8
Eulissus chalybaeus
Paederus brasiliensis
Staphylinidae sp.1
Staphylinidae sp.2
Trichophya sp.
Vector scaling: 1,98
CP 1 = 79,832
CP
2 =
12,5
37
Staphylinidae
A
B
C
110
Figura 21. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Chrysomelidae (A), Elateridae e Scarabaeidae (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-1.6
-3.1 1.6
3.1
4.7
6.2
7.8
Diabrotica sp.
Diabrotica speciosa
Epitrix sp.
Maecolaspis occidentalis
Maecolaspis perturbata
Maecolaspis sp.
Vector scaling: 6,28
CP 1 = 83,868
CP
2 =
9,76
3
Chrysomelidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.7
-1.5
-2.2
-3.0
-3.7 0.7
1.5
2.2
3.0
Conoderus sp.
Elateridae sp.2
Elateridae sp.3
Omalodes sp.
Canthidium sp. 1
Canthidium sp. 2
Copraphaneus ensifer
Coprophaneus sp.
Onthophagus ranunculus
Oxysternon palaemon
Trichillum sp.2
Trichilum sp.1
Vector scaling: 5,34
CP 1 = 68,793
CP
2 =
18,0
08
Elateridae e Scarabaeidae
A
B
111
Figura 22. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Nitidulidae (A), e outras famílias de Coleoptera (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-1.6
-3.2
-4.8 1.6
3.2
4.8
6.4
8.0
Colopterus sp.
Conotelussp.
Nitidulidae sp.3
Nitidulidae sp.1
Nitidulidae sp.2
Vector scaling: 5,68
CP 1 = 97,096
CP
2 =
2,12
9
Nitidulidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-0.7
-1.4
-2.1
-2.9
-3.6 0.7
1.4
2.1
2.9
3.6
Bolbapium sp.
Lagria villosa
Astylus variegatus
Xyleborus sp.
Vector scaling: 4,81
CP 1 = 61,345
CP
2 =
33,9
49
(Allecullidae, Bolboceratidae, Curculionidade, Histeridae, Lagriidae, Melyridae, Scolytidae, Trogidae,
Tenebrionidae)
A
B
112
Figura 23. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Asilidae, Sciaridae e Stratiomyidae (A), Dolichopodidae e Micropezidae (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab-0.4
-0.8
-1.1
-1.5
-1.9 0.4
0.8
1.1
1.5
1.9
Asilidae sp.2
Asilidae sp.3
Hermetia illucens
Stratiomyidae sp.1
Vector scaling: 1,83
CP 1 = 75,423
CP
2 =
10,4
98
Asilidae, Sciaridae, Stratiomyidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-3.3
-6.6
-10.
0
3.3
6.6
10.0
13.3
16.6
Condylostilus sp.
Dolichopodidae sp.1
Dolichopodidae sp.2
Dolichopodidae sp.3
Taeniaptera sp.
Vector scaling: 16,35
CP 1 = 86,058
CP
2 =
11,0
41
Dolichopodidae, Micropezidae
A
B
113
Figura 24. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Syrphidae (A) e de espécies de Hymenoptera polinizadores (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 JabTest Safra 02/03 Jab
-1.2
-2.3
-3.5 1.2
2.3
3.5
4.7
5.8Allograpta sp.
Syrphidae sp.2
Syrphidae sp.3
Syrphidae sp.5
Syrphidae sp.6
Vector scaling: 4,89
CP 1 = 93,565
CP
2 =
4,19
3
Syrphidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.6
-1.1
-1.7 0.6
1.1
1.7
2.2
2.8
Oxaea flavescens
Apis mellifera
Augochloropsis sp.
Vector scaling: 2,41
CP 1 = 69,951
CP
2 =
16,0
47
Andrenidae, Apidae, Anthophoridae, Hallictidae,Tenthredinidae
A
B
114
Figura 25. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Hymenoptera parasitóides (A) e predadores (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-1.1
-2.2 1.1
2.2
3.3
4.5
5.6
Braconidae sp.1
Alabagrus sp.
Ichneumonidae sp.1
Ichneumonidae sp.5Trachysphyrus sp.
Ichneumonidae sp.3
Epirhyssa sp.
Scelionidae sp.1
Vector scaling: 4,78
CP 1 = 91,430
CP
2 =
3,77
2
Braconidae, Ichneumonidae,Chalcididae,Scelionidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.4
-0.7
-1.1
-1.5 0.4
0.7
1.1
1.5
1.8Pompilidae sp.2
Pompilidae sp.4
Sphecidae sp.8
Sphecidae sp.1
Sphecidae sp.2
Sphecidae sp.7
Agelaia pallipes
Vespidae sp.2
Vector scaling: 2,30
CP 1 = 57,186
CP
2 =
30,8
32
Sphecidae, Vespidae, Pompilidae
A
B
115
Figura 26. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Cicadellidae (A) e de outros Hemiptera (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-1.6
-3.2
-4.8 1.6
3.2
4.8
6.4
8.0
Cicadellidae sp.3Cicadellidae sp.6Cicadellidae sp.10
Dalbulus maidis
Sonesimia grossa
Vector scaling: 6,75
CP 1 = 85,005
CP
2 =
9,60
5
Cicadellidae
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03 Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-2.4
-4.9
-7.3
-9.8
-12.
2
2.4
4.9
7.3
9.8
12.2Rhopalosiphum maidis
Coreidae sp.160
Lygaeidae sp.552
Vector scaling: 10,29
Lygaeidae sp.4
Coreidae sp.1
CP 1 = 94,367
CP
2 =
3,62
3
Aphididae, Coreidae, Lygaeiadae, Reduviidae, Pentatomidae
A
B
116
Figura 27. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Hemiptera predadores (A) e de Orthoptera (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02
Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.4
-0.7
-1.1 0.4
0.7
1.1
1.4
1.8
Orius sp.
Geocoris sp.
Tropiconabis sp.
Vector scaling: 1,86
CP 1 = 60,104
CP
2 =
31,4
71
Orius, Geocoris, Tropiconabis
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.4
-0.8
-1.3
-1.7 0.4
0.8
1.3
1.7
2.1
Acrididae sp.3
Acrididae sp.5
Orphulella sp.
Neoconocephalus infuscatus
Gryllus assimilis
Lutosa sp.
Vector scaling: 2,35
CP 1 = 69,951
CP
2 =
16,0
47
Orthoptera
A
B
117
Figura 28. Análise de componentes principais considerando-se as espécies de Dermaptera (A) e de Araneae (B) nas diferentes safras e tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, novembro de 2002 a junho de 2003 (Chlorp = chlorpyrifos; Spin = spinosad;Test = testemunha; Jab = Jaboticabal). As elipses referem-se aos agrupamentos baseados no dendograma.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02
Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03
Chlorp Safrinha 03
Test Safrinha 03
Spin Safra 02/03 Jab
Chlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-1.8
-3.6
-5.3 1.8
3.6
5.3
7.1
8.9
Chelisochidae sp.1
Doru luteipes
Labidura xanthopus
Spongiphoridae sp.1
Vector scaling: 9,32
CP 1 = 79,349
CP
2 =
19,2
27
Dermaptera
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
Spin Safrinha 02Chlorp Safrinha 02Test Safrinha 02
Spin Safra 02/03
Chlorp Safra 02/03
Test Safra 02/03
Spin Safrinha 03Chlorp Safrinha 03Test Safrinha 03 Spin Safra 02/03 JabChlorp Safra 02/03 Jab
Test Safra 02/03 Jab
-0.4
-0.8
-1.1
-1.5 0.4
0.8
1.1
1.5
1.9
Deinopidae sp.3
Deinopidae sp.4
Lycosidae sp.2Lycosidae sp.12
Lycosidae sp.4
Lycosidae sp.5
Lycosidae sp.7
Oxyopidae sp.1
Oxyopidae sp.2
Araneae sp.1
Lycosidae sp.8
Vector scaling: 2,37
CP 1 = 67,765
CP
2 =
14,2
64
ARANEAE
A
B
118
5.6.3. Análise de componentes principais: herbívoros e predadores dentro
de cada safra
Para análise de componentes principais levando-se em consideração os
herbívoros e predadores utilizou-se os dados das avaliações visuais, por se tratar do
método no qual se observou a maior abundância dos organismos em estudo.
Em relação aos herbívoros (Figuras 29, 30 e 31) observa-se em todos os casos,
o agrupamento dos tratamentos e respectivas datas de avaliação. Em nenhum dos
casos houve discrepância entre os tratamentos.
Na safrinha de 2002 (Figura 29), D. maidis e A. variegatus foram os herbívoros
que obtiveram os maiores valores e os que mais contribuíram na distribuição ao longo
dos eixos. Já no verão de 2002/2003 (Figura 30), além de D. maidis, L. villosa, Euxesta
sp. e Maecolaspis sp. foram importantes na distribuição, assim como D. maidis e
Euxesta sp. na safrinha de 2003 (Figura 31). Observando-se as datas de avaliação
verifica-se que há a formação de grupos definidos separando as primeiras e as últimas
avaliações. Na fase inicial da cultura do milho (primeiras avaliações), D. maidis foi o
herbívoro predominante. Outros herbívoros como A. variegatus e L. villosa estiveram
mais relacionadas as avaliações na época de florescimento (avaliações intermediárias,
e Euxesta sp. aparece sempre correlacionada às avaliações finais.
119
Figura 29. Análise de componentes principais: herbívoros observados através de avaliações visuais na safrinha de 2002. Mogi Mirim, março a junho de 2002; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-L = avaliações 1 a 12. DALBMA = D. maidis, ASTYVA = A. variegatus, DIABSC = D. speciosa.
Figura 30. Análise de componentes principais: herbívoros observados através de avaliações visuais no verão de 2002/2003. M. Mirim, dez/2002 a mar/2003; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-P = avaliações 1 a 17. DALBMA = D. maidis, LAGRVI = L. villosa, DIABSP = Diabrotica sp., MAECOSP = Maecolaspis sp., EUXESP = Euxesta sp.
PCA case scores
Axis 2
Axis 1
1-A2-A3-A1-B2-B3-B
1-C2-C3-C
1-D
2-D
3-D
1-E
2-E
3-E
1-F
2-F
3-F
1-G2-G
3-G
1-H
2-H3-H
1-I2-I
3-I
1-J
2-J3-J1-K
2-K3-K
1-L
2-L3-L
-0.2
-0.5
-0.7
-1.0
-1.2
0.2
0.5
0.7
1.0
1.2DIABSC
ASTYVADALBMA
Vector scaling: 1,43
CP 1 = 66,551
CP
2 =
28,5
12
Visual Safrinha 2002 - Herbívoros
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-C 2-C3-C
1-D2-D
3-D1-E
2-E3-E1-F
2-F
3-F
1-G
2-G3-G
1-H2-H3-H
1-I 2-I
3-I1-K
2-K
3-K
1-L
2-L
3-L
1-M2-M
3-M1-N
2-N3-N
1-P2-P3-P
-0.4
-0.7
-1.1 0.4
0.7
1.1
1.4
1.8
LAGRVI
EUXESP
DIABSPDALBMA
MAECOSP
Vector scaling: 1,65
CP 1 = 68,264
CP
2 =
22,
023
Visual Verão 2002/2003 - Herbívoros
120
Figura 31. Análise de componentes principais: herbívoros observados através de avaliações visuais na safrinha de 2003. M. Mirim, março a junho de 2003; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-M = avaliações 1 a 15. DALBMA = D. maidis, LAGRVI = L. villosa, DIABSP = Diabrotica sp., EUXESP = Euxesta sp.
No que diz respeito aos predadores (Figuras 32, 33, 34 e 35), também observa-
se em todos os casos, o agrupamento dos tratamentos e respectivas datas de
avaliação não havendo discrepância entre tratamentos, com exceção do tratamento 2
(chlorpyrifos) na décima primeira avaliação (avaliação K) da safra de verão de
2002/2003, entretanto, faz-se necessária uma análise de variância para verificação de
diferença entre os tratamentos.
Os predadores Allograpta sp. e D. luteipes foram os que apresentaram os
maiores valores na safrinha de 2002 (Figura 32), verão de 2002/2003 (Figura 33) e
verão de 2002/2003 em Jaboticabal (Figura 34) e Allograpta sp. e C. sanguinea na
safrinha de 2003 (Figura 35). Além dessas, Orius sp. foi importante na safra de verão
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-A2-A3-A
1-B
2-B
3-B
1-C 2-C3-C
1-D2-D 3-D1-E
2-E
3-E
1-F
2-F
3-F
1-G 2-G
3-G
1-H
2-H3-H
1-I2-I3-I
1-J2-J3-J1-K2-K
3-K1-L
2-L3-L
1-M
2-M
3-M
-0.5
-0.9
-1.4
-1.8 0.5
0.9
1.4
1.8
2.3
DIABSP
DALBMA
EUXESP
LAGRVI
Vector scaling: 2,18
CP 1 = 90,742
CP
2 =
6,2
59
Visual Safrinha 2003 – Herbívoros
121
em Jaboticabal (Figura 34). Na maioria dos casos houve uma relação entre as
avaliações intermediárias (florescimento) e a presença dos predadores, exceção a D.
luteipes na safrinha de 2002 (Figura 32) em que sua maior ocorrência esteve
relacionada as avaliações iniciais (ciclo vegetativo da cultura) e Orius sp. em
Jaboticabal (Figura 34), relacionada as avaliações no final de florescimento.
Por se tratar de análise exploratória tendências são observadas, porém, de
modo geral as variações na abundância das espécies estiveram mais relacionadas a
fenologia da planta do que ao efeito dos produtos propriamente dito. MICHEREFF
FILHO et al. (2002 b), também, através de análise multivariada, indicaram que a maior
tendência na abundância da comunidade dos artrópodos estava relacionada ao tempo
e esta tendência poderia estara associada a fenologia da cultura bem como mudanças
climáticas ou a combinação de ambos ou seja, as populações foram mais afetadas
pelas variáveis ambientais do que pela aplicação do inseticida chlorpyrifos.
122
Figura 32. Análise de componentes principais: predadores observados através de avaliações visuais na safrinha de 2002. M. Mirim, março a junho de 2002; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-L = avaliações 1 a 12. DORULU = D. luteipes, ALLOSP = Allograpta sp., ORIUSP = Orius sp., CYCLSA = C. sanguinea.
Figura 33. Análise de componentes principais: predadores observados através de avaliações visuais na safra de verão de 2002/2003. M. Mirim, dez/2002 a mar/2003; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-L = avaliações 1 a 12. DORULU = D. luteipes, ALLOSP = Allograpta sp., ORIUSP = Orius sp., CYCLSA = C. sanguinea., SPONSP1 = Spongiphoridae sp.1
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-A2-A3-A
1-B
2-B3-B
1-C
2-C 3-C
1-D
2-D
3-D
1-E2-E3-E
1-F
2-F3-F
1-G
2-G3-G
1-H2-H3-H
1-I2-I3-I1-J
2-J
3-J1-K
2-K3-K
1-L2-L3-L-0
.4
-0.9
-1.3 0.4
0.9
1.3
1.8
2.2
CYCLSA
ORIUSP
DORULU
ALLOSP
Vector scaling: 2,02
CP 1 = 72,530
CP
2 =
16,
963
Visual Safrinha 2002 - Predadores
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-C2-C3-C1-D2-D3-D1-E 2-E3-E1-F2-F3-F1-G2-G3-G1-H2-H3-H
1-I2-I3-I
1-J
2-J3-J
1-K
2-K
3-K1-L
2-L
3-L
1-M
2-M
3-M1-N
2-N3-N
-0.6
-1.2 0.6
1.2
1.8
2.3
2.9
ORIUSP
ALLOSP
DORULU
SPONSP1
CYCLOSA
Vector scaling: 2,81
CP 1 = 81,572
CP
2 =
12,
643
Visual Verão 2002/2003 - Predadores
123
Figura 34. Análise de componentes principais: predadores observados através de avaliações visuais na safra de verão de 2002/2003. Jaboticabal, dez/2002 a mar/2003; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-L = avaliações 1 a 12. DORULU = D. luteipes, ALLOSP = Allograpta sp., ORIUSP = Orius sp., CYCLSA = C. sanguinea.
Figura 35. Análise de componentes principais: predadores observados através de avaliações visuais na safrinha de 2003. M. Mirim, março a junho de 2003; 1= spinosad , 2= chlorpyrifos, 3= testemunha; A-L = avaliações 1 a 12. DORULU = D. luteipes, ALLOSP = Allograpta sp., CYCLSA = C. sanguinea.
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-B 2-B3-B1-C 2-C3-C 1-D2-D 3-D1-E2-E3-E
1-F2-F 3-F
1-G2-G
3-G
1-H2-H
3-H
1-I
2-I
3-I
1-J
2-J3-J
1-K2-K 3-K
1-L
2-L3-L
1-M2-M 3-M
1-N2-N3-N
1-O
2-O3-O
1-P2-P3-P
-0.2
-0.5
-0.7
-1.0
-1.2 0.2
0.5
0.7
1.0
1.2DORULU
ALLOSP
ORIUSP
CYCLSA
Vector scaling: 1,18CP 1 = 71,016
CP
2 =
16,
983
Visual Jaboticabal Verão 2002/2003 - Predadores
PCA case scores
Axi
s 2
Axis 1
1-D2-D
3-D
1-E2-E 3-E1-F
2-F
3-F
1-G
2-G3-G1-H
2-H3-H
1-I2-I3-I
1-J
2-J3-J
1-K
2-K
3-K
1-L 2-L3-L1-M
2-M
3-M
-0.4
-0.7
-1.1
-1.4 0.4
0.7
1.1
1.4
1.8
CYCLSA
DORULU
ALLOSP
Vector scaling: 1,49
CP 1 = 86,935
CP
2 =
8,3
08
Visual Safrinha 2003 – Predadores
124
5.7. Impacto dos inseticidas chlorpyrifos e spinosad sobre Spodoptera frugiperda
e organismos não alvo
5.7.1. Herbívoros
A lagarta-do-cartucho é o alvo principal das aplicações dos inseticidas
chlorpyrifos e spinosad na cultura do milho. Em geral, os dois inseticidas apresentaram
efeito negativo sobre S. frugiperda, reduzindo o número de larvas diferindo
significativamente da área não tratada principalmente no período entre 3 e 7 dias após
cada aplicação (Figura 36). A infestação, expressa em número de lagartas / 10 plantas,
foi em todas as safras, maior no período até 30 dias após o plantio decrescendo a
seguir. A partir de 45-50 dias a infestação foi nula na maioria das safras estudadas
(Figura 36).
O mesmo não se observa no caso do pulgão R. maidis (Figura 37). Com
exceção da última avaliação da safrinha de 2002, não se observou diferença
significativa entre os tratamentos no decorrer de todo o período dos ensaios. Ao
contrário de S. frugiperda, a população do pulgão foi praticamente nula até cerca de 35
dias após o plantio aumentando até a fase próxima a emissão do pendão. O fato dos
inseticidas não ter afetado a população dessa espécie é interessante, uma vez que
preserva uma das fontes de alimentos para outros artrópodes predadores e
parasitóides tais como D. luteipes, Allograpta sp., C. sanguinea, Aphidius sp., entre
outros.
O tripes, F. williamsi, ocorre em épocas mais secas principalmente no milho de
safrinha, como pôde ser observado nos experimentos (Figura 38). A abundância deste
herbívoro foi no entanto, baixa em todas as épocas. Diferenças significativas não foram
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128
verificadas na maioria das avaliações. Os tripes em geral são fontes de alimento para
Orius spp.
Outro herbívoro constante nos ensaios foi D. maidis. A maior abundância desse
cicadelídeo ocorreu no período compreendido entre a emergência das plantas e 40-45
dias após o plantio (Figura 39), ou seja, na fase vegetativa da cultura. Em nenhuma
das avaliações foi observada diferença significativa entre os tratamentos.
Nas avaliações visuais foram ainda observados adultos dos coleópteros A.
variegatus (Figura 40), Maecolaspis sp. (Figura 41), D. speciosa (Figura 42), e L. villosa
(Figura 43). Em todos os casos a maior abundância ocorreu no período entre 50 e 80
dias, coincidindo com a fase de florescimento. Em relação a Maecolaspis sp. e L.
villosa (Figuras 41 e 43), houve efeito negativo dos tratamentos chlorpyrifos e spinosad
após a terceira aplicação na safra de verão de 2002/2003, sendo mais pronunciado o
efeito do inseticida chlorpyrifos.
Em relação a Euxesta sp., em todas as safras o período entre 60 e 90 dias após
o plantio (espigamento, grão leitoso) foi aquele no qual houve a maior abundância do
herbívoro (Figura 44), coincidindo com observações de LINK et al. (1984). Ainda, o
maior número de indivíduos foi observado na época da safrinha (2002 e 2003). Efeito
dos inseticidas, no qual houve a redução da abundância, foi observado após a terceira
aplicação na safra de verão de 2002/2003 e safrinha de 2003. Entretanto, aos 86 dias
após o plantio na safra de verão de 2002/2003, chlorpyrifos é o tratamento que
apresenta o maior número de indivíduos (5,0), diferindo da testemunha e de spinosad.
Os tratamentos chlorpyrifos e spinosad não mostraram efeito sobre a espécie
Lygaeidae sp.4, que ocorreu apenas na safrinha de 2002 (Figura 45). Também Epitrix
sp. ocorreu apenas na safrinha de 2002, sendo coletado tanto em bandeja d’àgua
quanto em armadilha de solo (Figura 46). Apesar das aplicações terem sido realizadas
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130
Figura 40. Número de adultos de Astylus variegatus / 100 plantas (±EPM) (contagem visual) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002. (*) = Datas na quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
Figura 41. Número de adultos de Maecolaspis / 100 plantas (±EPM) (contagem visual) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002. (*) = Datas na quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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132
Figura 43. Número de adultos de Lagria villosa / 100 plantas (±EPM) (contagem visual) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 45. Número de adultos de Lygaeidae sp.4 (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 46. Número de adultos de Epitrix sp. (±EPM) coletados em bandeja d’àgua (A) e armadilha de solo (B) em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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135
até 44 dias após o plantio, um menor número de indivíduos foi observado no
tratamento com chlorpyrifos entre 76 e 85 dias na armadilha de solo e entre 85 e 94
dias na bandeja d’àgua, havendo inclusive diferença significativa entre o efeito de
chlorpyrifos e dos outros tratamentos (spinosad e testemunha). Larvas de Epitrix sp.
vivem no solo (FRANÇA & RITSCHEL, 2002) e podem ter sido afetadas pela aplicação
do produto ou ainda, o menor número de indivíduos a partir de 71 dias após o plantio
pode ter se dado pelo menor número de adultos observado aos 56 e 65 dias após o
plantio (15 e 24 dias após a terceira aplicação) devido a aplicação.
Dentre os herbívoros capturados no solo, espécies de Coleoptera e G. assimilis
(Orthoptera: Gryllidae) foram os mais comuns. A espécie Xyleborus sp. (Coleoptera:
Scolytidae) ocorreu apenas na safrinha de 2002 e teve sua abundância negativamente
afetada pelo inseticida chlorpyrifos aos 71 dias após o plantio (24 dias após a terceira
aplicação) (Figura 47). Por outro lado não afetou negativamente os escarabaeídeos
Coprophaneus sp. (Figura 48), Trichillum sp.1 (Figura 49) e Canthidium sp.2 na safra
de verão de 2002/2003 em Jaboticabal (Figura 50). Efeito negativo foi observado na
safra de verão de 2002/2003 em Mogi Mirim aos 52 dias após o plantio (13 dias após a
segunda aplicação). No caso de spinosad, somente aos 42 dias após o plantio (20 dias
após a primeira aplicação), em Jaboticabal, se observou efeito negativo do produto.
A espécie G. assimilis ocorreu em todas as safras sendo mais abundante na
safrinha de 2002 e na safra de verão de 2002/2003 em Jaboticabal (Figura 51). Em
geral, não houve efeito dos produtos, com exceção dos 7 dias após a aplicação (65
dias após o plantio) em Jaboticabal, na qual chlorpyrifos reduziu significativamente a
abundância dessa espécie.
136
Figura 47. Número de adultos de Xyleborus sp. (±EPM) coletados em armadilha de solo em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
Figura 48. Número de adultos de Coprophaneus sp. (±EPM) coletados em armadilha de solo em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 49. Número de adultos de Trichilum sp.1 (±EPM) coletados em armadilha de solo em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
A
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Figura 50. Número de adultos de Canthidium sp. (±EPM) coletados em bandeja d’àgua (A) e armadilha de solo (B) em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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139
5.7.2. Predadores
A tesourinha D. luteipes apresentou em geral dois picos de abundância sendo o
primeiro na fase inicial (vegetativa) do milho até 30-40 dias após o plantio (Figura 52).
Nesta fase se alimenta principalmente de larvas de S. frugiperda podendo
ocasionalmente se alimentar de outras presas como é o caso dos pulgões. O segundo,
e maior, pico foi na época do florescimento enter 50 e 70 dias após o plantio, onde
provavelmente alimenta-se principalmente de pólen. A abundância foi maior na safra de
verão. Considerando-se os quatro experimentos, verificou-se diferença significativa do
efeito dos produtos em relação a área não tratada em logo após seis das doze
aplicações (Figura 52). Houve diferença entre a área testemunha e a área tratada com
spinosad em duas ocasiões e entre a área testemunha e a área tratada com
chlorpyrifos em seis ocasiões indicando que este último causa um maior impacto
negativo sobre o predador. Entretanto o impacto de ambos os inseticidas foi observado
apenas logo após as aplicações, visto que, em geral, verificou-se uma recuperação no
número de indivíduos por volta de 7 dias após as pulverizações. Efeitos negativos da
aplicação de chlorpyrifos sobre sobrevivência de D. luteipes foi observada por REIS et
al. (1988) e CAMPOS e GRAVENA (1984) logo após a aplicação do produto. O efeito
de chlorpyrifos após aplicações no milho foi de apenas uma redução temporária na
abundância de D. luteipes (MICHEREFF FILHO et al., 2002 b,c). No caso de spinosad
são escassos os estudos publicados sobre D. luteipes. Alta mortalidade de Doru
taeniatum foi observada por CISNEROS et al. (2001) e MÈNDEZ et al. (2002) após
aplicações com spinosad.
Na safra de verão de 2002/2003 houve a ocorrência com grande abundância de
uma espécie de Spongiphoridae (Dermaptera) predominantemente na época de
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141
florescimento (Figura 53). Verificou-se diferença significativa entre os tratamentos Aos
1 e 4 dias após a aplicação (66 e 69 dias após o plantio) que indica efeito negativo do
produto chlorpyrifos. Houve também uma redução na abundância causada pela
aplicação de spinosad, não havendo, entretanto, diferença significativa no número de
indivíduos na área testemunha e tratada com spionosad. Relatos na literatura sobre a
ocorrência dessa espécie na cultura do milho são escassos, principalmente no Brasil.
A ocorrência de Orius sp. foi pequena na fase inicial da cultura (Figura 54),
sendo maior nas safrinha de 2002 e 2003 do que no verão de 2002/2003. Esse fato
coincide com a maior ocorrência de tripes também nas safrinhas já que nesta fase da
cultura o predador foi observado dentro do cartucho das plantas onde também havia o
tripes. Orius é importante predador de várias espécies de tripes (VAN DE VEIRE et al.,
2002). Por outro lado, um outro pico de abundância ocorreu entre 56 e 78 dias após o
plantio na safrinha de 2002 e entre 77 e 98 dias após o plantio em Jaboticabal (Tabla
60), ou seja, a partir do florescimento, época de ocorrência de H. zea. O. insidiosus é
predador de ovos de H. zea (PFANNENSTIEL & YEARGAN, 2002). Não se verificou
diferença significativa entre os tratamentos, com exceção da avaliação dos 32 dias
após o plantio (2 dias após a segunda aplicação), na safrinha de 2002, na qual foi
maior o número de Orius sp. na área com spinosad e na testemunha do que na área
tratada com chlorpyrifos (Figura 55). Estudos têm demonstrado baixa toxicidade de
spinosad à inimigos naturais da ordem Hemiptera como O. laevigatus (VAN DE VEIRE
et al., 2002), O. insidiosus (STUDEBAKER & KRING, 1999; 2003; ELZEN, 2001).
O sirfídeo Allograpta sp., foi constante em todas as safras e regiões foi também
(Figura 56). No verão de 2002/2003, em Mogi Mirim e Jaboticabal, a ocorrrência e
conseqüentemente maior abundância ficou restrita a época do florescimento. Nestas
142
Figura 53. Número de adultos e ninfas de tesourinhas Spongiphoridae (Dermaptera) / 100 plantas (±EPM) (contagem visual) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002 / 2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0,05); (�) = Datas de aplicação.
Figura 54. Número de adultos e ninfas de Orius sp. / 10 plantas (±EPM) (contagem em plantas dissecadas) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002 / 2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 55. Número de adultos e ninfas de Orius sp. / 10 plantas (±EPM) (contagem visual) sob diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002 / 2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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145
duas safras apesar de uma menor abundância nas áreas tratadas com chlorpyrifos e
com spinosad após a terceira aplicação, não foi observada diferença significativa entre
os tratamentos (Figura 56). Foi mais evidente o efeito do inseticida chlorpyrifos após a
segunda e terceira aplicações na safrinha de 2003.
As espécies de Dolichopodidae estiveram entre os mais abundantes (Figuras 57,
58 e 59) e ocorreram em todas as safras. Com exceção de uma única avaliação (86
dias após o plantio na safrinha de 2003), não houve diferença significativa entre os
tratamentos mostrando que estas espécies são pouco afetadas pela aplicação de
ambos os químicos. Apenas no experimento conduzido por FRIZZAS (2003) há relato
do estudo do efeito de agroquímicos sobre a comunidade de insetos de ocorrência no
milho, incluindo indivíduos dessa família, mas não há a comparação do efeito dos
químicos especificamente sobre indivíduos da família Doplichopodidae.
Vários outros predadores ocorreram durante os experimentos, porém, foram
menos abundantes. A joaninha C. sanguinea foi frequente no verão de 2002/2003 em
Jaboticabal e na safrinha de 2003 em M. Mirim, porém foi pouco abundante em ambas
as áreas. No geral não foi afetada pela aplicação dos inseticidas chlorpyrifos e
spinosad (Figura 60). O efeito apresentado por chlorpyrifos sobre coccinelídeos é
variável sendo pouco seletivo a C. sanguinea (MIZELL & SCHIFFAHAUER 1990) e C.
citricola (SANTOS, 1995) ou não apresentando efeito negativo sobre C. montrouzieri
(MORSE & BELLOWS, 1986; BELLOWS & MORSE 1988). Em relação a spinosad
estudos têm demonstrado baixa toxicidade à H. octomaculata (MURRAY & LLOYD,
1997), H. convergens, C. maculata e H. axyridis (TILLMAN & MULROONEY, 2000;
MUSSER & SHELTON, 2003).
146
Figura 57. Número de adultos de Condilostylus sp. (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 59. Número de adultos de Dolichopodidae sp.2 (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação. Figura 60. Número de adultos de Cycloneda sanguinea (±EPM) / 100 plantas (contagem visual) em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Praticamente não se verificou efeito negativo de chlorpyrifos e spinosad sobre os
carabídeos L. concinna e Notiobia sp. (Figuras 61 e 62), Staphylinidae sp.2 (Figura 63),
Formicidae sp.6 (Figura 64), Lycosidae sp.4 ( Figura 65). Vários autores citam uma
redução, mesmo que temporária, na população de ácaros, formigas, aranhas e
coleópteros que vivem na superfície de solo após a aplicação (MACK, 1992; BRAMAN
& PENDLEY, 1993; PEREIRA et al., 2004). Efeitos negativos deste produto foram
verificados sobre Araneida e Staphylinidae (COCKFIELD & POTTER, 1983;
FRAMPTON (1999) e Carabidae (PASINI & FOERSTER, 1994), no entanto WANG et
al. (2001) observaram que aplicações de chlorpyrifos não afetaram populações de
carabídeos. Essas variações de resultados podem se dar por diversos fatores como
dose do produto utilizada, por exemplo.
Não se verificou também efeito dos produtos sobre himenópteros predadores como
Agelaia pallipes (Vespidae) e Sphecidae sp.2 (Figura 66). Outros autores, entretanto,
observaram efeitos negativos da aplicação de chlorpyrifos sobre vespas predadoras
como B. lecheguana, P. paulista e P. exigua (FRAGOSO et al., 2001).
No solo o predador mais abundante foi L. xanthopus, que ocorreu em todas as
safras estudadas (Figura 67). Não houve efeito negativo de chlorpyrifos e spinosad
sobre esta espécie.
5.7.3. Decompositores
As espécies de decompositores mais abundantes foram Nitidulidae sp.1 na
safrinha de 2002 (Figura 68) e Stratiomyidae sp.1 no verão de 2002/2003 (Figura 69).
No caso de Nitidulidae sp.1, não se observa efeito negativo de chlorpyrifos e spinosad
nas avaliações com armadilha de solo, ao contrário, a maior abundância foi verificada
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Figura 62. Número de adultos de Notiobia sp. (±EPM) coletados em bandeja d’àgua (A) e em armadilha de solo em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Figura 64. Número de indivíduos de Formicidae sp.6 (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
Figura 65. Número de indivíduos de Lycosidae sp.4 (±EPM) coletados em aramadilha de solo em diferentes tratamentos. Jaboticabal, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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Jabo ticabalVerão 2002/ 2003
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Figura 66. Número de adultos de Agelaia pallipes (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
Figura 67. Número de indivíduos de Sphecidae sp.2 (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
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156
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Figura 70. Número de indivíduos de Stratiomyidae sp.1 (±EPM) coletados em bandeja d’àgua em diferentes tratamentos. Mogi Mirim, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
nesses tratamentos aos 56 e 71 dias após o plantio (entre 25 e 30 dias após a terceria
aplicação). Na bandeja d’água, porém, a maior abundância foi verificada na
testemunha aos 71 dias após o plantio, havendo inclusive diferença significativa entre
os tratamentos.
Não se verificou diferença significativa quando se avaliou o efeito de chlopryirfos
e spinosad sobre Stratiomyidae sp.1 (Figura 69).
Ácaros Oribatida foram coletados para avaliação do efeito de chlorpyrifos e
spinosad nas safras de verão de 2002/2003 em M. Mirim e Jaboticabal (Figura 70). Em
apenas duas (<10%) das 22 avaliações houve diferença significativa na abundância.
Em M. Mirim, aos 80 dias após o plantio, a área tratada com spinosad mostrou um
número significativamente menor de indivíduos do que chlorpyrifos e a testemunha. Por
outro lado, em Jaboticabal, aos 57 dias após o plantio, spinosad foi o tratamento que
apresentou a maior abundância.
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Figura 71. Número de indivíduos de ácaros (Oribatida) (±EPM) / 500 cm³ de solo em diferentes tratamentos. Mogi Mirim e Jaboticabal, SP, 2002/2003. (*) = Datas nas quais houve diferença significativa (Tukey P = 0.05); (�) = Datas de aplicação.
Ácaros Oribatida são pouco sensíveis ao uso de chlorpyrifos (STARK, 1992;
WANG et al., 2001; MICHEREFF FILHO et al., 2004). São organismos que vivem no
horizonte orgânico dos solos (BEHAN-PELLETIER, 1999; HASEGAWA, 2001), sendo
provavelmente pouco afetados, como demonstrado nos ensaios, por aplicações foliares
em que se utiliza um baixo volume de calda. Estudos com aplicações via Pivô Central
em que se utiliza um mínimo de 30.000 L de água / ha e mais de 90% deste volume
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159
atinge o solo seriam necessários para comprovação da não sensibilidade desses
ácaros ao produto.
5.7.4. Polinizadores
A abundância de espécies polinizadoras foi baixa nos ensaios. Em geral, as
parcelas tratadas com chlorpyrifos foram aquelas que apresentaram o menor número
de indivíduos de A. mellifera e Andrenidae sp.1 na safra de verão de 2002/2003 (Figura
72).
5.7.5. Função não-determinada
A espécie Taeniaptera sp. (Diptera: Micropezidae) foi frequente e abundante nas
três safras em M. Mirim tanto nas armadilhas de solo como nas badejas d’àgua
(Figuras 73 e 74). Ocorreu também em Jaboticabal, mas foi pouco abundante. Não se
verificou efeito de chlorpyrifos e spinosad sobre esta espécie na maioria das
avaliações. Pouco se conhece sobre esta espécie e não se sabe ao certo sua função
ecológica não só no agroecossitema do milho, mas também em outros ecossistemas.
As larvas podem atuar como decompositores de material vegetal e de excrementos de
animais (SAVAGE, 2002). Dada a frequência e abundância desta espécie estudos são
necessários para melhor entendimento da interação de Taeniaptera sp. em
agroecossistemas.
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163
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos dos efeitos de inseticidas e outros agroquímicos têm focado apenas
alguns inimigos naturais e os principais herbívoros considerados pragas e são
realizados em geral em laboratório ou no campo, mas são de curta duração. Poucos,
porém, são os estudos de impacto de produtos sobre a comunidade de artrópodes e
que levam em consideração fases ou mesmo o ciclo total da cultura. Dada a
importância do papel que várias espécies de herbívoros não-alvo, predadores,
parasitóides, polinizadores e decompositores exercem em agroecossistemas, faz-se
necessário o estudo do impacto de estratégias de controle sobre a comunidade de
artrópodes. O efeito na abundância sobre herbívoros não-alvos é tão importante quanto
o efeito sobre predadores, pois outros herbívoros além do alvo das aplicações podem
ter papel fundamental nas interações tritróficas, como é o caso dos pulgões
(Hemiptera: Aphididae), entre outros. Ainda, vários foram os insetos abundantes em
todas as safras como, por exemplo, espécies de Dolichopodidae (Diptera), Taeniaptera
sp. (Diptera: Micropezidae), Labidura xanthopus (Dermaptera: Labiduridae). Outros
foram menos abundantes porém frequentes como é o caso por exemplo de espécies
de Carabidae (Coleoptera), Staphylinidae (Coleoptera), Asilidae (Diptera). Existe,
também nesses casos, a necessidade de um melhor conhecimento do papel desses
organismos e outros e suas interações no agroecossistema do milho.
O levantamento do maior número possível de espécies de ocorrência em uma
área, no intuito de se observar o efeito de estratégias de controle de herbívoros
considerados pragas, é um processo dispendioso em termos de tempo e custo. Com o
surgimento de novas tecnologias, como novos produtos com modos de ação
diferenciados e as plantas transgênicas inseticidas, existe a necessidade de se
164
estabelecer uma metodologia de análise do impacto que seja confiável, porém que seja
menos onerosa e que apresente resultados mais rapidamente. A determinação de
espécies bioindicadoras é fundamental na facilitação desse processo. Em não havendo
bioindicadores ainda determinados, aquelas espécies que foram observadas na maioria
das safras poderiam ser utilizadas na avaliação de impacto de estratégias de controle
e/ou práticas agrícolas sobre comunidades de artrópodes. Ainda, devido a variação dos
índices de diversidade, riqueza e abundância de acordo com o método de amostragem
há a necessidade de utilização de diversos métodos para estudos de impacto.
Nos ensaios foram realizadas três aplicações, número que é considerado média
para produtores de grãos. Todavia, em áreas de produção de sementes, o número
pode variar de 10 até mais de 20 aplicações em uma única safra. Assim, há a
necessidade de se conhecer o impacto que este tipo de manejo, ou seja, inúmeras
aplicações, causa sobre a comunidade de artrópodes visto que na condição de 3
aplicações com spinosad e chlorpyrifos não houve efeito negativo pronunciado sobre
os parâmetros estudados. Ainda, a grande maioria dessas aplicações em área de
produção de sementes, é realizada com equipamento tipo Pivô Central no qual o
volume de água utilizado é muito grande e a maior parte da água contendo produtos
atinge o solo. Também se faz importante o conhecimento do impacto nestas condições,
pois ao atingir e penetrar no solo pode haver efeito negativo ou não, desses e de outros
produtos, sobre a comunidade de artrópodes que habitam esse ambiente. Em
aplicações foliares não se observou efeito negativo em ácaros Oribatida, por exemplo.
165
7. CONCLUSÕES
• Existem diferenças na comunidade de artrópodes entre diferentes safras e locais,
sendo, porém, as espécies predominantes semelhantes em todas as situações;
• A ocorrência dos artrópodes, em geral, está relacionada à fenologia da cultura,
sendo a época de florescimento a que apresenta a maior abundância e riqueza de
espécies, embora esses índices sejam afetados pelo método de amostragem
utilizado;
• O inseticida spinosad não causa impacto significativo sobre a diversidade, riqueza e
abundância de espécies não-alvo;
• O inseticida chlorpyrifos não causa impacto significativo sobre a diversidade e
riqueza de espécies não-alvo, porém pode causar uma redução na abundância por
um período de até uma semana;
166
8. SUMMARY
Chlorpyrifos is an organophosphate insecticide known as a broad-spectrum
product. Spinosad product is produced through a fermentation process using the
bacterium Sacchalopolyspora spinosa. Studies have shown spinosad to be harmless to
most of natural enemies. Despite that, information on the pesticides effect on arthropod
community is scarce. Thus, this work aimed at evaluating the impact of both spinosad
and chlorpyrifos on the maize arthropod community. Experiments were carried out in
2002 and 2003. Treatments (chlorpyrifos at 240 g ai/ha and spinosad at 24 g ai/ha)
were sprayed three times using a tractor sprayer. The first application ocurred at 15
days after crop emergence and the last one ocurre prior to blooming phase. A RCB
design with four replications was used. Pitfall traps (2/plot) and yellow water traps
(1/plot) were placed in the field on a weekly basis to collect soil insects and spiders. Soil
samples were also taken to count soil mites. Insects were visually observed on 50 – 100
plants/plot. Also, 10 plants/plot were cut and taken to the laboratory for insect counting.
A total of 282 species in Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera,
Isoptera, Lepidoptera, Neuroptera, Odonata, Orthoptera, Thysanoptera, Blattodea and
Araneae were collected. The arthropod community differed amonggrowing seasons and
sites. Richness and abundance of arthopods were more related to crop stage than to
the product effects. In general no effect of the insecticides was observed on arthropod
diversity and richness, although chlorpyrifos can cause a short-term impact on
arthropod abundance.
167
9. LITERATURA CITADA
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