UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM … · XXVIII Jornada Gaúcha de Radiologia...
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XXVIII Jornada Gaúcha de Radiologia
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO
Aluna: Marcela Padilha Facetto AzevedoOrientador: Prof. Dr. Evandro WatanabePrograma de Pós-Graduação em Enfermagem FundamentalLinha de Pesquisa: Doenças Infecciosas: problemática estratégias de enfrentamento
BIOSSEGURANÇA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE
VÁLVULAS ANTIRREFLUXO EM SISTEMAS DE INFUSÃO
NA RADIOLOGIA
➢ INTRODUÇÃO➢ Aumento da expectativa de vida – crescimento de exames
radiológicos;
➢ Garantir a BIOSSEGURANÇA
Fonte: https://pharmagirls.wikispaces.com/Biossegurança
RAZABONI, 2005; TUNARI; KATE; SOUZA; 2012.
Conjunto de
Ações
→ Prevenção MinimizaçãoEliminação
RISCOS
→ Inerente a prestação de
serviço
→ Visando a saúde do homem
➢ ExamesRadiológicos
→ Protocolos definidos
➢ INTRODUÇÃO
➢ Prevenir as ICS:
controle de contaminação de sistemas de infusão;
➢ ex: MRSA→ é uma ameaça importante;
➢ Responsável por infecções em ambientes hospitalares;
BRASIL, 2010a; CDC, 2011; LOFTUS et al., 2012; BRASIL, 2017; TORTORA, 2017; CARRARA; STRABELLI; EVERSON, 2017.
➢ INTRODUÇÃO
ASSIM, é de suma importância:
➢ Conhecer o funcionamento destas VARS;
➢ Na radiologia;
➢ RM e TC.
NETO, 2005; PERAZELLA; ROBY, 2007; FACINA, 2011.
Fonte: Nemoto, Tóquio, Japão.https://www.google.com.br/search?q=injetora+de+contraste+da+nemotoc
Fonte: A e B) Empresa Alko do Brasil Indústria e Comércio Ltda, Rio de Janeiro,RJ, Brasil (http://www.alkodobrasil.com.br); C) elaborada pela autora.
A
B
C
SISTEMAS DE INFUSÃO
TUBO CONECTOR 20cm de comprimento
➢ OBJETIVOS
GERAL:
➢ Investigar procedimentos associados ao uso de VARs em
exames radiológicos, com a finalidade de contribuir para
a biossegurança, controles da contaminação e do risco de
infecção em sistemas de infusão.
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
1) Realizar uma RI a respeito das VARs utilizadas na área da saúde
no que concerne os aspectos físicos, de funcionalidade e
microbiológicos, visando o controle da contaminação cruzada
e a segurança do paciente.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
A RI foi elaborada seguindo seis etapas:
1) Questão norteadora:
“Qual a confiabilidade das VARs utilizadas na área da saúde,
no que concerne aos aspectos físicos, de funcionalidade e
microbiológicos, visando à segurança do paciente?”
➢ MATERIAL E MÉTODOS
2) Seleção da amostra
Busca sistematizada:
➢ Bases: CINAHL, Lilacs, Web of Science, SCOPUS;
➢ Portal: PubMed;
➢ No mês de maio de 2017, por experts na temática.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
3) Como critérios de inclusão foram definidos:
➢ artigos publicados em qualquer idioma;
➢ sem delimitação de período;
➢ com o cruzamento de palavras-chave e descritores,
sendo separados por "OR" e/ou "AND".
➢ MATERIAL E MÉTODOS
4) Análise dos estudos incluídos na RI;
5) Interpretação dos resultados;
6) Síntese do conhecimento (RI).
➢ RESULTADOS
Foram encontradas 139 referências:
➢ 124 foram excluídas;
➢ 15 foram analisadas;
➢ Amostra final ficou com cinco artigos (3,6%);
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
2) Determinar a PM, em contra fluxo, dos DFs ÍNTEGROS das
VARs, com auxílio do equipamento HB-LT;
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: Crescent Design, San Diego, CA, Estados Unidoshttp://crescentdesign.com/standard-equipment/the-hydraulic-burst-leak-tester-hblt/
Fonte: elaborada pela autora
Fonte: elaborada pela autora
PRESSÃO
CONTRA-FLUXO
S.D.F
DF ROMPIDO
APÓS A PM
HB-LT
Hydraulic Burst-Leak Tester
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Total 100 amostras
➢ Das 100 amostras foram mensuradas a P. M de 50;
➢ Marca Patient-set®;
➢ Na Empresa Alko do Brasil;
n=50 amostrasPM dos DFs rompidos
Tubo com 20cm n=50 amostrasLiberação de bolhas
Fonte: elaborada pela autora
➢ RESULTADOS
0
100
200
300
400
500
600
700
800
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617181920212223242526272829303132333435363738394041424344454647484950
Pre
ssõ
es m
áxim
as (
psi
)
DFs das VARs dos Patient-set®Fonte: elaborada pela autora.
➢PM de 461 a 710 (595,44) psi
➢ DISCUSSÃO
➢ A P.S.H (hemorragia intracerebral aguda);
Sístole 220mmHg / 4,25psi;
➢ P.M para romper o DFs íntegros - 595,44psi (média);
➢ P. M de rompimentos é ~140 vezes a pressão máxima (Humana).
WHELTON et al., 2017
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
3) Avaliar a pressão máxima, em contra fluxo, dos DFs ROMPIDOS
das VARs, com auxílio do equipamento HB-LT;
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: Crescent Design, San Diego, CA, Estados Unidoshttp://crescentdesign.com/standard-equipment/the-hydraulic-burst-leak-tester-hblt/
Fonte: elaborada pela autora
Fonte: elaborada pela autora
PRESSÃO
CONTRA-FLUXO
SDF HB-LT
Total: 50 amostras
Hydraulic Burst-Leak Tester
DF ROMPIDO
➢ RESULTADOS
Fonte: elaborada pela autora.
➢PM de 0 a 135 (90,22) psi
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49
Pre
ssõ
es m
áxim
as (
psi
)
DFs das VARs dos Patient-set®
➢ DISCUSSÃO
➢ A P.S.H (hemorragia intracerebral aguda);
Sístole 220mmHg / 4,25psi;
➢ P.M para romper o DFs rompidos - 90,22psi (média);
➢ P. M de rompimentos é ~ 21 vezes a pressão máxima (Humana).
WHELTON et al., 2017.
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
4) Verificar por inspeção visual a funcionalidade das VARs, em
contra fluxo, mediante a liberação de bolhas de ar em um
recipiente com água, por meio de SAPCSH;
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
➢ Simulação Artificial Pressão
Corrente Sanguínea Humana
➢ O valor 10psi é ~ 2,35 vezes a PMH
➢ Tempo de 30s (punção e exame, 15s).
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Total de 50 amostras
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
Fonte: elaborada pela autora
LIBERAÇÃO DE BOLHA DE AR ?
➢ RESULTADOS
➢ Os Patient-set® não demonstraram falha na funcionalidade;
Ausência de bolhas de ARDF ROMPIDO
➢ DISCUSSÃO
➢ A pressão de 10psi exercida pelo compressor;
➢ Foi ~2,35 vezes a pressão sanguínea máxima (4,25psi);
➢ Mesmo nesta pressão as VARs não demonstraram falha;
➢ Ausência de liberação de bolhas;
WHELTON et al., 2017.
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
5) Identificar por inspeção visual a estrutura e integridade
das VARs;
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Total de 50 amostras;
➢ Lamina de bisturi (ao rubro);
➢ VARs separadas;
➢ Verificação dos DFs.
Fonte: elaborada pela autora.
Fonte A: https://www.freepik.com
A – Lam. Bisturi
➢ RESULTADOS
➢ Cortes transversais das VARs:
Fonte: elaborada pela autora.Fonte: elaborada pela autora.
POSICIONAMENTO DO DF
TRIÂNGULO X ANTEPARO (DOIS LÚMENS)
➢ RESULTADOS
➢ Cortes longitudinais das VARs:
Fonte: elaborada pela autora Fonte: elaborada pela autora
DUAS PARTES SIMÉTRICAS POSICIONAMETO DO DF
➢ RESULTADOS
Fonte: elaborada pela autora.
DF Rompido e Distendido
➢ DISCUSSÃO
➢ Presença de fendas nos DFs;
➢ Demais estruturas íntegras;
Fonte: elaborada pela autora
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
6) Analisar por inspeção visual a performance de colunas de ar
interpostas por água em conectores com VARs, em contra-fluxo,
com auxílio de SAPCSH.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
10 psi – 30s
ACOPLADO
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
Fonte: elaborada pela autora
Patient-set® (água)
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Total de 100 amostras:
➢ 50 e 50
➢ Inspeção visual, da performance de colunas de ar;
Fonte: elaborada pela autora
DF ROMPIDODF ÍNTEGRO
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Mensuração em cm:
➢ Tamanho inicial e final;
➢ Deslocamento;
➢ Calculamos a compressão;
➢ E se o líquido passava através das VARs
Patient-set® (água)
Fonte: elaborada pela autora
➢ RESULTADOS
➢ Não houve ≠ entre as dist. percorridaspelas colunas de ar;
➢ DFs íntegros: até 1,90cm;
➢ DFs rompidos: até 1,50cm.
a a
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
VRAs íntegras VRAs rompidas
Dis
tân
cia
(cm
)
Fonte: elaborada pela autora
Dist. (cm) colunas de ar (VARs)
➢ Profissionais da prática clínica - preencher por completo
o Patient-set®;
➢ Para evitarem (bolhas e/ou colunas de ar);
➢ Se houver podem migrar através dos conectores.
➢ DISCUSSÃO
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
7) Mensurar por inspeção visual e espectrofotometria a
distância da difusão de um contaminante (cristal violeta)
através de conectores com VARs, em contra-fluxo, por meio
de SAPCSH.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: elaborada pela autora
Tubo PU
Equipo multivia
Patient-set®
1mL sol. sal. a 0,85%
1mL de cristal violeta a 1%
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
Regulador de fluxo2h30min?????
➢ MATERIAL E MÉTODOSAlgodão e álcool 70%
➢10 fragmentos (1cm cada)
➢Alíquotas de 30µL (de cada cm)
➢Transferidas para o poço
PLACA DE 96 POÇOS
Fonte: elaborada pela autora.
Fonte: elaborada pela autora.
Fonte A: https://www.freepik.com
A – Lam. Bisturi
➢ RESULTADOS - visual
Fonte: elaborada pela autora.
0
5
10
15
20
25
30
35
0 0,5 1 1,2 1,5 2,2 3 3,5
Nú
mer
o d
e am
ost
as
Distância de difusão (cm)
DISTÂNCIA DE DIFUSÃO DO CRISTAL VIOLETA NO Patient-set ®
Inspeção
visual
31 (62%) não houve difusão
➢ RESULTADOS
Fonte: elaborada pela autora.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49
Dis
tân
cia
de
dif
usã
o (c
m)
Amostras
Inspeção visual Espectrofotômetro
Cristal Violeta – Visual X Espectrofotômetro
3,5cm (17,5% do Patient-set® - 20cm)
Comparação
Visual < Esp.
6,0cm (30% do Patient-set® - 20cm)
➢ DISCUSSÃO
➢ Cristal violeta a 1% - facilidade em detectá-lo
➢ Na literatura foram encontrados o Patent Blue ®, o azul de
bromofenol e corantes alimentícios;
➢ Além de radiomarcadores.
visual
espectrofotômetro
PHAC, 1996; CONA et al., 2012; VERMEULEN et al., 2015; NANDY et al., 2017.
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
8) Avaliar a eficácia das VARs, em contra fluxo, como barreira de
contaminação bacteriana, por meio de SAPCSH, em um
experimento bacteriológico.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Padronização do inóculo bacteriano;
➢ MRSA (ATCC 43300);
➢ Barreira de contaminação bacteriana;
➢ Seguindo princípios básicos de assepsia;
➢ Experimento em contra-fluxo.
Fonte: elaborada pela autora
Cabine de Segurança Biológica Classe II
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
Fonte: elaborada pela autora
➢A alça de níquel;
➢Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢Cultura recente de MRSA;
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
➢ A alça de níquel;
➢ Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢ Cultura recente de MRSA;
➢ Inóculo bacteriana;
➢Transferido para o tubo de ensaio;
➢10ml de sol. sal. O,85% e pérolas de vidro;
Fonte: elaborada pela autora
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
➢ A alça de níquel;
➢ Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢ Cultura recente de MRSA;
➢ Inóculo bacteriana;
➢ Transferido para o tubo de ensaio;
➢ 10ml de sol. sal. O,85% e pérolas de vidro;
➢Homogeinização do inóculo;
➢Em um agitador de tubos;
➢Por 1min; Fonte: elaborada pela autora
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
➢ A alça de níquel;
➢ Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢ Cultura recente de MRSA;
➢ Inóculo bacteriana;
➢ Transferido para o tubo de ensaio;
➢ 10ml de sol. sal. O,85% e pérolas de vidro;
➢ Homogeinização do inóculo;
➢ Em um agitador de tubos AP-56;
➢ Por 1min; Fonte: elaborada pela autora
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
➢ A alça de níquel;
➢ Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢ Cultura recente de MRSA;
➢ Inóculo bacteriana;
➢ Transferido para o tubo de ensaio;
➢ 10ml de sol. sal. O,85% e pérolas de vidro;
➢ Homogeinização do inóculo;
➢ Em um agitador de tubos AP-56;
➢ Por 1min; Fonte: elaborada pela autora
➢Transferência para uma cubeta de quartzo;
➢ Padronização do inóculo (108UFC/mL);
➢ MATERIAL E MÉTODOS➢ Foi realizada conforme o esquema a seguir:
➢ A alça de níquel;
➢ Coletar o inóculo bacteriana (placa de Petri);
➢ Cultura recente de MRSA;
➢ Inóculo bacteriana;
➢ Transferido para o tubo de ensaio;
➢ 10ml de sol. sal. O,85% e pérolas de vidro;
➢ Homogeinização do inóculo;
➢ Em um agitador de tubos AP-56;
➢ Por 1min;
➢ A padronização do inóculo (Aprox. 108UFC/mL);
➢ Foi realizada após a transferência para uma cubeta de quartzo;
➢ Espectrof.
➢ Abs(0,120 a 0,150);
➢ Ƴ = 625nmFonte: elaborada pela autora
➢ MATERIAL E MÉTODOS
Regulador de fluxo
Tubo PU
Equipo multivia
Patient-set®
Fluid Thioglycollate Medium
Fonte: elaborada pela autora.
1,0mL de Muller Hinton Brothe MRSA (106UFC/mL)
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ 50 sistemas de infusão + controles (+ e -);
➢ Pressão de 10psi por 30s e permaneceu por 2h30min;
➢ Retirada a pressão, após decorrer o tempo;
➢ E o meio de cultura da seringa foi transferido para os tubos de
ensaio;
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ Tubos incubados a 370C por até 14 dias;
➢ Avaliados diariamente quanto a turvação;
➢ A confirmação da contaminação por MRSA, após semeadura
com Mannitol Salt Agar por esgotamento e incubação a 370C
por 24h.
➢ RESULTADO
➢ Ausência de crescimento da bactéria padrão MRSA nas 50 amostras;
➢ Crescimento de MRSA nos três controles positivos;
➢ Ausência de crescimento microbiano nos três controles negativos;
➢ DISCUSSÃO
➢ Uma (50%) VAR da Merit Medical System® apresentou falha;
➢ VARs, em contra fluxo, apresentaram contaminação:
- S. epidermidis: 5 (50%);
- S. aureus: 1 (10%).
PHAC, 1996; ELLGER et al., 2011
➢ DISCUSSÃO
➢ Nesta pesquisa, a eficácia das VARs como barreira
de contaminação bacteriana foi evidenciada;
➢ OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
9) Elaborar um POP para direcionar a prática adequada do
manuseio dos conectores com VARs, visando a biossegurança,
controles da contaminação e do risco de infeção dos sistemas
de infusão em radiologia.
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ POP precisa ser detalhado, para atingir uma uniformidade;
➢ Necessário capacitação e reciclagem;
➢ Tem a finalidade de padronizar a maneira como será realizado;
NUNES, 2007; BARBOSA, 2011
➢ MATERIAL E MÉTODOS
➢ elaborado e validado para a utilização e manuseio dos Patient-set®, visando a biossegurança;
➢ Seis profissionais da enfermagem / radiologia;
➢ Cinco pesquisadores da área da enfermagem.
NUNES, 2007; BARBOSA, 2011
Validado 11 peritos:
➢ RESULTADOSCONSTA:
➢ Identificação do paciente, assinatura do TCLE, cuidados com
o paciente (admin. do contraste e punção venosa) e outros;
➢ HM; EPIs e descarte adequado do material e dos resíduos;
➢ Checar a administração do contraste e registrar o procedimento.
➢ RESULTADOSDESTACAM-SE:
➢ Preenchimento:
➢ Mantê-lo com a seringa conectada;
➢ Puxar o êmbolo da seringa - verificar o travamento da VAR;
Fonte: elaborada pela autora
• SF esterilizada,• Retirada de todo o AR
(conforme nosso exp.);
Seringa
CONCLUSÃO
1) CONCLUSÃO
➢ Pesquisas experimentais precisam ser bem delineadas;
➢ Ter rigor metodológico;
➢ Para sanar as lacunas acerca da segurança das VARs;
➢ Tomada de decisão adequada na prática clínica.
➢ Manuscrito submetido para periódico científico nacional
Fonte: elaborada pela autora
ACOPLADO
2) CONCLUSÃO
Fonte: elaborada pela autora
PRESSÃO
CONTRA-FLUXO
Fonte A: Crescent Design, San Diego, CA, Estados Unidoshttp://crescentdesign.com/standard-equipment/the-
hydraulic-burst-leak-tester-hblt/
A
APÓS A PM ➢ Média: 595,44psi
➢ ~140x PMH
Hydraulic Burst-Leak Tester
DF ROMPIDO
ACOPLADO
3) CONCLUSÃO
APÓS A PMPRESSÃO
CONTRA-FLUXO
Fonte A: Crescent Design, San Diego, CA, Estados Unidoshttp://crescentdesign.com/standard-equipment/the-
hydraulic-burst-leak-tester-hblt/
➢ Média: 90,22psi ➢ ~21x PMH
A
DF ROMPIDO
Hydraulic Burst-Leak Tester
Fonte: elaborada pela autora
Fonte: elaborada pela autora
Ausência de bolhas de AR
4) CONCLUSÃO10 psi – 30s
ACOPLADO
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
➢ Os Patient-set® com DFs rompidos não demonstraram falha na funcionalidade.
DF ROMPIDO
DF Rompido e Distendido
➢ Estrutura e Integridade das VARs (INSPEÇÃO VISUAL).
5) CONCLUSÃO
➢ As VARs dos Patient-set® demonstraram DFs rompidos, entretanto as demais estruturas continuaram íntegras.
Fonte: elaborada pela autora
Fonte: elaborada pela autora
Patient-set® (água)
ACOPLADO
6) CONCLUSÃO
10 psi – 30sColuna de Ar
➢ A coluna de ar pode ser comprimida e se deslocar através dos Patient-set® com DFs íntegros e rompidos.
DF ROMPIDO
DF ÍNTEGRO
Tubo PU
Equipo multivia
Patient-set®
Fonte: http://www.ferrarinet.com.br/aac1010016
Regulador de fluxo2h30min
7) CONCLUSÃO
1mL sol. sal. a 0,85%
1mL de cristal violeta a 1%
20cm (tubo)
➢ A técnica de mensuração por absorbância (6cm - 30%) foi mais sensível do que por inspeção visual.
Fonte: elaborada pela autora
Regulador de fluxo
Tubo PU
Equipo multivia
Patient-set®
Fluid Thioglycollate Medium
➢ As VARs dos Patient-set® mostraram eficácia como barreira de contaminação bacteriana.
10psi – 2h30min
8) CONCLUSÃO
Fonte: elaborada pela autora
9) CONCLUSÃO
➢ Um POP foi ELABORADO e VALIDADO;
➢ Recomendação ORIGINAL;
➢ Disponibilizada a todos os profissionais da área.
➢ REFERÊNCIAS• BARBOSA, C. M.; MAURO, M. F. Z.; CRISTÓVÃO, S. A. B.; MANGIONE, J. A. A importância dos procedimentos
operacionais padrão (POPs) para os centros de pesquisa clínica. Revista da Associação Médica Brasileira. v.57, n.2, p. 134-5. 2011.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília, DF: ANVISA, 2009. 105p.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção de Corrente Sanguínea. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Efeitos Adversos - UIPEA. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços. Agosto, 2010a.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: ANVISA, 2017.
• CARRARA, D.; STRABELLI, T. M. V.; UIP, D. E. Controle de infecção: a prática no terceiro milênio. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 435 p.
• CDC - Center for Disease Control and Prevention. Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
• Cona, M. M.; BAUWENS, M.; ZHENG, Y.; COUDYZER, W.; LI, J.; FENG, Y.; WANG, H.; CHEN, F.; VERBRUGGEN, A.; OYEN, R.; NI, Y. Study on the Microbial Safety of an Infusion Set for Contrast-Enhanced Imaging. Investigative Radiology. v.47, n.4, 2012.
• ELLGER, B.; KISKI, D.; DIEM E, VAN, D. H. I.; FREISE, H.; VAN, A. H.; HINDER, F.; FRIEDRICH, A. W. Non-return valves do not prevent backflow and bacterial contamination of intravenous infusions. The Journal of Hospital Infection. v.78, n.1, p. 31-5, 2011.
➢ REFERÊNCIAS• EMANEINI, M.; JABALAMELI, F.; RAHDAR, H.; LEEUWEN, W. B. V.; BEIGVERDI, R. Nasal carriage rate of methicillin
resistant Staphylococcus aureus among Iranian healthcare workers: a systematic review and meta-analysis. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. v.50, n.5, p. 590-7, 2017.
• LEE, A. S.; HUTTNER, B.; HARBARTH, S. Prevention and Control of Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus in Acute Care Settings. Infectious Disiase Clinicis of North America. v.30, n.4, p.931-52, 2016.
• LOFTUS, R. W.; PATEL, H. M.; HUYSMAN, B. C.; KISPERT, D. P; KOFF, M. D.; GALLAGHER, J. D.; JENSEN, J. T.; ROWLANDS, J.; REDDY, S.; DODDS, T. M.; YEAGER, M. P.; RUOFF, K. L.; SURGENOR, S. D.; BROWN, J. R. Prevention of intravenous bacterial injection from health care provider hands: The importance of catheter design and handling patient safety. Anesthesia & Analgesia. v.115, n.5, p. 1109-19, 2012.
• NANDY, P.; YOUNG, M.; HAUGEN, S. P.; KATZENMEYER-PLEUSS, K.; GORDON, E. A.; RETTA, S. M.; WOOD, S. C.; LUCAS, A. D. Evaluation of one-way valves used in medical devices for prevention of cross-contamination. American Journalof Infection Control. v.45, p. 793-8, 2017.
• NETO, A. S. A. Radiologia, o Radiologista e as demais especialidades. Radiologia Brasileira. v.38, n.2. São Paulo, 2005.• NUNES, S. M. D. D. B. Procedimentos Operacionais Padronizados e o Gerenciamento de Qualidade em Centros de
Pesquisa. Medicina Farmacêutica. Revista da Associação Médica Brasileira. v.53, n.1, p. 1-12. 2007. • PERAZELLA, M. A.; RODBY, R. A. Gadolinium use in patients with kidney disease: A cause for concern. Seminars in
dialysis Journal. v.20, p. 179-85, 2007.• PHAC - Public Healh Agency of Canada. Canada Comunicable Disease Report. Preliminary report: biosafety analysis of
one-way backflow valves for multiple patient use of low osmolar intravenous contrast solution. v.22, n. 4. 1996.
➢ REFERÊNCIAS• RAZABONI, A. M. Conceitos de biossegurança desafia profissionais a mudarem comportamento em respeito à vida.
Revista Unisaúde. p. 12-13, 2005.• TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto alegre: Artmed, 2017. 935 p.• TUNARIU, N.; KAYE, S. B.; SOUZA, N. M. Functional imaging: what evidence is there for its utility in clinical trials of
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