UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU · Análise da Matriz BCG Análise SWOT...
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A DIFICULDADE DE ABRIR UMA EMPRESA NO BRASIL
Por: Paula Orofino Costa
Orientador:
Prof. Sérgio
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A DIFICULDADE DE ABRIR UMA EMPRESA NO BRASIL
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato
Senso” em Finanças e Gestão Corporativa.
Por: Paula Orofino Costa
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AGRADECIMENTO
Agradeço a todos que estiveram comigo durante este
ciclo de minha vida. Aos antigos amigos, perto ou
distantes, assim como as novas amizades
conquistadas ao longo desta jornada.
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DEDICATÓRIA
Dedico este projeto a: Muca, Ninha e Gabriel.
Obrigada pela paciência, carinho e compreensão.
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RESUMO
O presente trabalho aborda o procedimento de abertura de empresas dentro do país,
assim como sua mortalidade.
Em um país em crescimento, visado por investidores mundiais, pelos mega eventos que
estão previstos, o Brasil busca o incentivo de micro e pequenos empresários de formarem
seus negócios e serem competitivos. Este projeto mostra algumas dessas dificuldades,
como burocracia por exemplo, e uma forma de se preparar para o desafio a ser
enfrentado.
Palavras chaves: empreendedorismo, micro empresas, novas empresas, empreendedor.
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METODOLOGIA
O trabalho tem como base principal a pesquisa bibliográfica, possibilitando, desta forma, a
consulta de livros e periódicos além de trabalhos acadêmicos de renomados autores que
abordam o tema descrito.
Como parte da metodologia, foram realizadas consultas ao SEBRAE RJ, órgão que
auxilia o micro e pequeno empreendedor nacional.
Como complemento, foi realizado consulta a alguns sites na internet, referente ao assunto
em questão.
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Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 10
Capítulo 1 - O que é necessário para iniciar as atividades em uma empresa? ................. 12
1.1 - Perfil do Empreendedor ......................................................................................... 12
1.2 - O Plano de Negócios ............................................................................................. 13
1.3 - Início da Burocracia: inscrevendo a nova empresa ................................................ 14
1.3.1. Natureza Jurídica .............................................................................................. 15
1.3.2. Junta Comercial e CNPJ .................................................................................. 15
1.3.3. Alvará de Funcionamento ................................................................................. 16
1.3.4. Inscrição Estadual ............................................................................................ 17
1.3.5. Previdência Social ............................................................................................ 17
1.3.6. Simples ............................................................................................................. 17
1.3.7. Custos burocráticos .......................................................................................... 18
1.3.8. Carga Tributária ................................................................................................ 20
Capítulo 2 – Iniciando as Atividades .................................................................................. 23
2.1 – A Gerência ............................................................................................................ 23
2.2 – Administração Financeira ...................................................................................... 23
2.3 – Captação de Clientes ............................................................................................ 24
2.4 – Um breve Plano de Marketing ............................................................................... 24
2.5 – Contratando Funcionários ..................................................................................... 25
Capítulo 3 – Mortalidade das Empresas no Brasil ............................................................. 28
3.1 – Perfil do Empreendedor ........................................................................................ 28
3.2 – Motivos mais freqüentes de mortalidade ............................................................... 29
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 31
Referências Bibliográficas ................................................................................................. 32
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INTRODUÇÃO
O empreendedorismo, além de uma palavra muito falada nos dias atuais, quase que um
modismo, é uma ideologia. Este ideal de empreendedor é uma quebra de paradigma,
iniciado principalmente por países desenvolvidos, onde os chefes de Estado entenderam
que, em uma economia cada vez mais globalizada é necessário abrir a economia para se
manter mais competitivo. A partir deste momento, estes chefes de Estado estudam meios
de conciliar a economia tradicional com esta “nova economia”.
O conceito de empreendedorismo, segundo o economista Schumpeter, explica que, para
acelerar o “desenvolvimento econômico” e os “ciclos econômicos” de uma sociedade com
economia estável, precisa-se de inovações. Estas inovações podem ser um novo produto/
bem, um novo método de produção (como utilizada por Henry Ford com sua produção em
massa e organização do trabalho por volta de 1905) ou a exploração/ criação de um novo
mercado. De acordo com Schumpeter, o empreendedor é o agente que provoca
desequilíbrio no sistema econômico, acabando com mercado de monopólio e
impulsionando a economia.
A partir da filosofia “schumpeteriana” vários especialistas desenvolveram outras teorias e
contribuições mostrando a importância do empreendedorismo na economia de uma
região, cidade e/ou país.
O Brasil está em um momento de crescimento acelerado da economia. De acordo com os
termos utilizados por muitos autores, o país está operando em regime tecnológico
empreendedor, onde há alta taxa de geração de empregos formais juntamente com
elevadas taxas de criação de novas empresas.
Além de todas as melhorias a favor, o Brasil está sofrendo várias mudanças nos últimos
tempos. O mundo está com os “olhos” voltados para o país, os maiores investidores estão
querendo investir em empresas no Brasil, pelo fato dessa economia boa, além dos
grandes eventos que estão programados até 2016, como os mega-eventos esportivos
(Copa do Mundo FIFA 2014, Jogos Olímpicos de 2016) e cada vez mais shows
internacionais, Rock in Rio 2011, entre outros. Fato é que o governo federal está
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empenhado na tentativa de conciliação citada mais acima, da economia tradicional, com a
presença de grandes empresas e indústrias, e a “nova economia”, onde é estimulada a
entrada de novas e pequenas empresas, estimulando, também a concorrência.
Apesar desta alavancagem na economia, a cultura brasileira ainda sofre com antigos
conceitos de ser ter uma economia tradicional e “estabilizada”. Muitas vezes inovação, em
qualquer seja pelo produto/serviço, novo mercado ou método de produção, é mal vista e
por conseqüência não recebe incentivos. O empreendedor, por ser uma estrutura
pequena, fica mais vulnerável à falta de incentivos.
O trabalho foi organizado em três capítulos além da introdução e sua conclusão sobre o
tema exposto. Nestes capítulos ficam definidos as etapas para abertura de uma nova
empresa, uma visão de como gerir a empresa após sua abertura e por fim, as taxas e
causas de mortalidades das empresas abertas. Desta forma, há uma tentativa de
evidenciar uma maior explicação do ponto de vista do empreendedor, para minimizar o
insucesso, estimulando, também, a pesquisa e o estudo antes de cada passo a ser
explorado pelo mesmo.
O presente trabalho foi elaborado a partir de leituras sobre o assunto em livros, revistas e
periódicos especialistas em administração e empreendedorismo, além de consultas ao
órgão que auxilia a micro e pequena empresa, o SEBRAE e centros de pesquisas, como
IGBE.
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Capítulo 1 - O que é necessário para iniciar as atividades em uma empresa?
Inicialmente quando se pensa em abrir um novo negócio precisa-se avaliar e estudar
todos as variáveis que possam afetar o novo empreendimento. Para isso especialistas
disponibilizam uma lista, ou um check list, com os principais pontos a ser estudado antes
do início das atividades.
1.1 - Perfil do Empreendedor
Muitos especialistas indicam que se avalie o perfil de uma pessoa empreendedora, pois
se a pessoa possui alguma das características indicadas a chance do negócio ter
continuidade e obter sucesso é maior. Essas características são, segundo o site do
SEBRAE:
- Identificar Oportunidades à curiosidade, atenção e sensibilidade para fazer
coisas novas, identificando as necessidades dos clientes;
- Inovação à transformação de idéias em ações que permitem a evolução do
negócio;
- Criatividade à desafia o “tradicional“ criando alternativas para o sucesso;
- Comprometimento à sacrificar o “pessoal“, assumindo todas as
responsabilidades de sucesso ou fracasso;
- Liderança à influenciar pessoas, estimulando e incentivando a equipe para
melhor atender os clientes;
- Metas e Objetivos à ter “traçado“ um plano de onde e quando quer alcançar o
objetivo final;
- Persistência à saber superar dificuldades, sem perder o foco central do
negócio;
- Visão Global à a satisfação dos funcionários implicam na satisfação dos
clientes. O empreendedor sabe que é uma relação cíclica;
- Atualização à sabe que sempre podemos aprender um pouco mais. Sempre
atento para informações internas e externas.
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- Organização à definir metas, planejar, aplicar e re-planejar, sempre de olho no
objetivo final. O empreendedor está sempre se organizando para atingir o
sucesso.
- Capacidade de Assumir Riscos Calculados à coragem, ousadia e controle,
saber arriscar e ter frieza, com riscos calculados, administrando-os.
Estas características visam traçar um perfil de pessoas que não tenham medo de arriscar,
de criar e que, acima de tudo, seja engajado com o novo empreendimento. Caso o
empreendedor não se dedique ao novo projeto, a tendência ao fracasso será maior. O
novo empreendedor não pode assumir como um novo emprego e sim como uma
oportunidade única.
1.2 - O Plano de Negócios
Outro ponto inicial para abrir uma empresa seria a elaboração de um Plano de Negócio,
que é um estudo detalhado das “idéias“, as tornando possibilidades reais. Neste plano o
empreendedor é obrigado a estudar variáveis como o mercado, os fornecedores, os
possíveis clientes, quantos funcionários, os preços possíveis de aplicar, até quanto seria
necessário investir e em quanto tempo este negócio trará lucro. Este plano funciona como
um roteiro que o empreendedor precisa traçar, para evitar situações inesperadas ou
conseguir de situações difíceis da melhor forma, com menores perdas financeiras
principalmente. Em vários lugares onde se pode encontrar roteiros de como fazer um
Plano de Negócios, mas nada substituí um estudo do próprio empreendedor, e muita
força de vontade.
Basicamente um Plano de Negócios deve conter as seguintes explicações e estudos:
- Introdução
� explicar o que é o negócio;
� o que pretende vender e/ou comercializar (qual oportunidade analisada);
� quem irá gerenciar e administrar o negócio;
� missão e visão da empresa;
� forma (natureza) jurídica.
- Análise de mercado
� Estudo de possíveis clientes, perfil do consumidor, hábito de consumo;
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� Estudo de possíveis fornecedores;
� Estudo dos concorrentes, concorrência direta e indireta.
- Planejamento de Marketing (4 P’s: Preço, Praça. Produto e Promoção)
� Características dos principais produtos e serviços;
� Definição e estratégia de preço;
� Análise de localização do ponto de atendimento (sala comercial);
� Estratégias promocionais e divulgação para o público alvo, endomarketing.
- Planejamento Operacional
� Análise de capacidade produtiva;
� Passo a passo do processo operacional;
� Análise de necessidade de funcionários.
- Planejamento Financeiro
� Estimativa de Investimento;
� Capital de Giro
� Estimativa de custos variáveis, com matéria-prima, comercialização etc;
� Estimativa de custos fixos operacionais e administrativos;
� Estimativa de custo unitário e formação de preço para consumidor;
� Custo de depreciação;
� Análise de viabilidade, como ponto de equilíbrio (break-even point), taxa de
retorno de investimento (ROI), lucratividade, rentabilidade etc.
- Análise de Cenário
� Analisar diversos cenários, otimista, pessimista.
- Avaliação Estratégica
� Análise da Matriz BCG
� Análise SWOT (Força, Fraqueza, Oportunidade e Ameaça)
- Programação de execução do Plano formulado.
1.3 - Início da Burocracia: inscrevendo a nova empresa
Após escrever o Plano, já se tem uma idéia mais concreta da viabilidade de se abrir o
negócio, se precisa fazer alguma mudança e o mais importante o quanto se vai investir,
se vale a pena ou não e se será necessário empréstimo com terceiros. Posteriormente
este estudo, inicia a parte burocrática.
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1.3.1. Natureza Jurídica
Toda empresa que registra o CNPJ, ou seja, que “nasce” tem uma natureza jurídica. A
natureza jurídica é o tipo de sociedade que será registrada a empresa. Dependendo da
natureza jurídica, a empresa pode ter um regulamento diferente de outras.
As naturezas jurídicas podem ser várias, as mais comuns, entre as atividades com fins
lucrativos, estão citadas abaixo:
- Empresário Individual, é a empresa que tem apenas um empresário responsável;
- Sociedade Anônima, quando a empresa é de capital aberto, comercializando suas
ações na Bolsa de Valores. Tem obrigação de divulgar seus resultados e relatórios
contábeis;
- Sociedade Limitada, quando a empresa tem dois ou mais sócios. O capital é
fechado e não tem obrigação de divulgar seus resultados contábeis;
- Sociedade Simples,
No caso de uma empresa de consultoria ambiental a natureza jurídica teria que ser uma
sociedade simples.
1.3.2. Junta Comercial e CNPJ
Na Junta Comercial do estado no qual a empresa se inicia, juntamente com os
documentos dos sócios, além de um contrato social, previamente escrito para
oficialização da empresa.
No Contrato Social, que o empreendedor precisa entregar à Junta, precisa especificar
com muita atenção o objetivo da empresa e direitos e obrigações de cada sócio. Este é
um contrato, não só de existência da empresa, mas serve, na prática, para evitar ou
solucionar brigas entre sócios, exatamente em relação a direitos e obrigações. Por este
motivo, se faz necessário constar a cota de cada sócio, interesse da empresa.
Normalmente o Contrato Social deve constar a assinatura de um advogado responsável
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pela confecção do contrato, porém, há uma lei no Estatuto das Micro e Pequenas
Empresas que as dispensa de advogado para tal.
Antes de cadastrar a empresa, será realizada uma busca, para verificar se já há alguma
empresa com a mesma razão social. Caso a busca seja negativa, a Junta irá entregar um
número de inscrição, o Número de Identificação de Registro da Empresa (NIRE).
De posse do NIRE, a próxima etapa é cadastrar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica,
o CNPJ, através da internet, pelo site da Receita Federal. No cadastro deverá ser
especificado o tipo de atividade a ser exercido, por questão de tributação e de
fiscalização.
1.3.3. Alvará de Funcionamento
O Alvará de Funcionamento é um documento emitido pela prefeitura que permite o
funcionamento da atividade registrada de funcionar em um determinado local. Toda sala
comercial precisa de um alvará para funcionar legalmente, seja um consultório da área de
saúde, seja uma consultoria, seja uma lanchonete. Para emissão de tal documento, se faz
necessário ir à Prefeitura ou na Administração Regional.
O primeiro passo para obter o alvará é fazer uma Consulta Prévia do local do
estabelecimento, para saber se a atividade pode ser exercida no local pretendido. Este
primeiro passo poderá ser realizado pelo site e a resposta virá por e-mail.
Atualmente no Rio de Janeiro, muitos estabelecimentos podem solicitar o alvará pelos
moldes do Alvará Já, no site da prefeitura. No e-mail de resposta da consulta prévia dirá
se o empreendimento está nos moldes do Alvará Já. Caso o empreendimento seja
aprovado, o empreendedor deverá preencher o e-RUCCA.
Após a aprovação da Consulta Prévia inicia a apresentação de documentos da empresa.
Os documentos necessários são:
- Formulário próprio da Prefeitura;
- Contrato Social (cópia);
- Cartão de CNPJ (cópia);
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- Laudo de vistoria, quando necessário.
1.3.4. Inscrição Estadual A inscrição estadual deve ser feita na Secretaria Estadual da Fazenda. Esta inscrição é o
meio de controle do Estado em questão fiscal, de tributos. Apenas alguns setores se faz
necessário ter a inscrição, caso contrário o empreendimento será isento desta inscrição.
Em alguns estados esta inscrição é feita pela internet. A documentação necessária é:
- Documento que comprove direito de uso do imóvel (contrato de locação, para
sala alugada, ou escritura do imóvel, para sala própria);
- Comprovante de contribuinte de ISS (para serviços);
- Cópia do contrato social;
- CNPJ;
- Alvará de Funcionamento;
- Endereço completo dos sócios;
- RG e CPF dos sócios.
1.3.5. Previdência Social
Toda empresa deverá se cadastrar na Previdência Social, mesmo que não haja
funcionários trabalhando, ou seja, mesmo que só os sócios estejam trabalhando. Será
obrigatório recolher os tributos de INSS dos sócios e funcionários.
A empresa terá um prazo máximo de até 30 (trinta) dias para efetuar sua matrícula, junto
à Receita Federal.
1.3.6. Simples
Os governos federais, estaduais e municipais fizeram um tipo de imposto simplificado que
se aplica a alguns setores e atividades empresariais, para incentivar a micro e pequena
empresa. Surgiu assim o Simples Nacional.
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O Simples é a união dos impostos, sendo recolhido em guia única. Outra vantagem do
Simples Nacional é o desconto de alguns tributos. Os tributos são:
- Imposto de Renda (IRPF);
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
- PIS;
- ICMS;
- Imposto sobre Serviço – ISS.
O Simples faz parte das vantagens contidas no Estatuto das Micro e Pequenas
Empresas. Para que a empresa seja inserida no Simples, esta não poderá ter receita
bruta maior que R$ 2.400.000,00 por ano. No caso de empresa de prestação de serviços,
apenas atividades se encaixam. No caso de empresa de consultoria ambiental não se
encaixa.
1.3.7. Custos burocráticos
Atualmente, para se abrir uma empresa, o empreendedor precisa investir uma quantia
muito elevada apenas para as obrigações burocráticas, além das despesas já estimadas
de instalações, capital social e início de fluxo de caixa.
Segue abaixo duas tabelas com cálculos estimados para a abertura de uma empresa, a
primeira no caso de compra do imóvel e a segunda no caso de aluguel da sala comercial
(sempre tratando de valores estimados):
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V a l o r ( R $ )
Investimento com Imóvel 60.000,00
Investimento com Equipamentos 10.200,00
- Computadores 5.200,00
- Mesas / Cadeiras 5.000,00
Materiais de Consumo e Utensilios 4.000,00
Serviços Terceirizados (contador + jurídico) 700,00
Gastos com abertura (burocracia) 800,00
Reserva para Gastos Não Previstos 1.500,00
Reserva para Capital de Giro 4.000,00
T O T A L 91.400,00
I n v e s t i m e n t o I n i c i a l
V a l o r ( R $ )
Investimento com Imóvel 3.000,00
Investimento com Equipamentos 10.200,00
- Computadores 5.200,00
- Mesas / Cadeiras 5.000,00
Materiais de Consumo e Utensilios 4.000,00
Serviços Terceirizados (contador + jurídico) 700,00
Gastos com abertura (burocracia) 800,00
Reserva para Gastos Não Previstos 1.500,00
Reserva para Capital de Giro 4.000,00
T O T A L 34.400,00
I n v e s t i m e n t o I n i c i a l
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Com estes custos elevados dificulta a abertura da empresa. Estes números são apenas
estimados, porém se o plano estiver bem estruturado, os cálculos financeiros bem
elaborados, para se ter um planejamento de qual o valor de ponto de equilíbrio deste
investimento, assim como uma idéia aproximada de quando terá o retorno deste
investimento.
1.3.8. Carga Tributária
Uma forma de movimentar a economia de um país, sem depender de grandes
monopólios, é o incentivo ao pequeno empreendedor. Atualmente, porém, um grande
vilão do novo empresário é a carga tributária. Infelizmente o problema não é só no Brasil e
sim no mundo. Como o governo brasileiro e investidores estão começando a tratar novos
empreendedores como um futuro da economia há um aumento significativo de novas
empresas sendo criadas.
Como dito anteriormente, há uma série de faixas no qual o novo CNPJ poderá ser
inserido e, assim, alterando a carga de imposto aplicada a esta empresa. Segue abaixo
as mais importantes para a apresentação deste projeto:
Micro e Pequena Empresa
Caso o micro ou pequeno empreendedor manter sua empresa na legalidade, estima-se
uma carga tributária de aproximadamente 57%, reunindo os impostos citados abaixo,
para o caso de uma empresa de serviço:
- Federal
� Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) – 1,5%
� Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – 9%
� PIS/PASEP – 0,65%
� COFINS – 3%
� INSS – 20%
- Estadual
� ICMS – 18%
- Municipal
� ISS – 5%
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Optante SIMPLES Nacional
Como já citado anteriormente, o Governo Federal busca formas de incentivos ao micro e
pequeno empreendimento. Uma das formas de incentivo fiscal encontrada foi o Simples
Nacional, onde se agrupam os principais impostos. Com o SIMPLES Nacional a empresa
tem a vantagem da redução de alguns percentuais, além da facilidade de pagar em um
único formulário, em uma única data de vencimento. A empresa, com o SIMPLES
Nacional, tem uma redução tributária média de 20%, podendo chegar até 30%.
O incentivo fiscal do governo federal é para as menores empresas. Com este ideal, o
SIMPLES tem uma política de desoneração de carga tributária inversamente proporcional
ao faturamento da empresa. O que significa isso? Quanto menor é seu faturamento, maior
será a desoneração, chegando a até 30% da redução de impostos. Porém, conforme a
empresa vai crescendo e aumentando seu faturamento, automaticamente sua carga
tributária também irá aumentar.
Segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, a renúncia fiscal do governo com o
SIMPLES Nacional é em torno de R$ 29 bi / ano. Outro dado importante é frisar que a
quantidade de empresas optantes pelo SIMPLES em 2006 era de aproximadamente
1.330.000 empresas e em 2010, até julho do ano corrente, já haviam mais de 3.900.000
empresas optantes pelo SIMPLES. Importante lembrar que o SIMPLES é uma opção
partindo da avaliação do empresário, contendo vantagens e desvantagens.
Empreendedor Individual
O Empreendedor Individual é uma outra modalidade no qual o governo federal incentiva
pequenos empreendedores a saírem da ilegalidade, iniciando seu negócio com CNPJ.
Como o Empreendedor Individual é o próprio empresário, com no máximo um empregado,
a carga tributária sobre este CNPJ será mínima.
Ao contrário das outras modalidades de CNPJ, o Empreendedor Individual têm seus
tributos fixos. Não há custo para a abertura da empresa, somente o registro gratuito. Os
outros impostos ficam distribuídos da seguinte forma:
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- INSS.................... R$ 56,10
- ISS....................... R$ 5,00
- ICMS.................... R$ 1,00
O pagamento destes impostos são realizados com guias impressos na própria internet,
facilitando seu pagamento.
O Empreendedor Individual tem que ter em mente sua faixa máxima de faturamento.
Caso seu faturamento superar R$ 36.000,00 / ano, automaticamente seu CNPJ sofrerá
uma atualização, indo para micro e pequena empresa (outro estatuto, outras regras),
aumentando a carga tributária.
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Capítulo 2 – Iniciando as Atividades
Após verificar todos os passos iniciais de burocracia e cadastros em órgãos dos governos
federais, estaduais e municipais, a nova empresa terá um passo importante: iniciar as
atividades para clientes e fornecedores, ou seja, começar de verdade.
Para tal, é preciso organizar a empresa, definir trabalhos e cargos, para não haver
conflito. Segundo a Teoria Clássica da Administração, desenvolvida por Fayol, “a divisão
do trabalho conduz à especialização e à diferenciação das tarefas (...). A Idéia básica era
de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que
aquelas com pouca divisão de trabalho.”1
2.1 – A Gerência
Para iniciar as atividades, a empresa precisa se organizar. Para isso deve contar com
pessoas qualificadas para gerenciar a empresa no dia-a-dia.
Citando uma frase de Henry Fayol, o gestor “é a pessoa a quem compete a interpretação
dos objetivos propostos pela organização e atuar, através do planejamento, da
organização, da liderança ou direção e do controle ou verificação, a fim de atingir os
referidos objetivos”.
2.2 – Administração Financeira
A gestão financeira é responsável pelas análises, planejamento e decisões tomadas pela
empresa, em outras palavras é o setor da empresa responsável por analisar os números
de resultado e planejar uma meta dentro da realidade. O financeiro da empresa tem que
manter as cobranças e recebimentos atualizados, minimizando atrasos, além de analisar
os dados (números de resultados) e dar um parecer em relação à situação interna e
externa. É esta área que planeja as metas de vendas, metas de controles internos
(riscos), contratações e/ou demissões, entre outros.
1 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração, Rio de Janeiro, Ed. Campus, p. 56
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2.3 – Captação de Clientes
O novo empreendimento encontrará uma barreira no início para a captação de novos
clientes. O motivo desta barreira é o desconhecimento do mercado em relação a esta
nova empresa. Por mais que a empresa que está entrando faça e aplique um bom plano
de promoção e divulgação, os clientes não têm certeza e garantias que a empresa
honrará com suas promessas, que prestará um bom serviço, afinal não há histórico da
mesma. Para isso, é importante que o Plano de Negócios esteja bem coerente, o
mercado deve ser bem estudado, suas tendências e necessidades. Além disso é
necessário criar estratégias de preço, focar em um nicho de mercado, pois quanto mais
restrito tiver seu foco, melhor atende às necessidades do cliente. Desta forma o cliente
fica satisfeito. A satisfação do cliente não serve apenas para sua fidelização, mas também
para uma divulgação boca-a-boca (buzzmarketing).
No caso de uma empresa de consultoria ambiental, poderíamos focar em empresas que
estão sofrendo maior pressão por parte dos clientes e por parte do poder público. Por
exemplo, uma construtora civil precisa de um relatório de impacto ambiental para
regularizar o projeto e iniciar sua obra, as empresas e escolas fornecerem educação e
conscientização ambiental aos funcionários, entre outros.
2.4 – Um breve Plano de Marketing
A empresa, independente de seu tempo de funcionamento, deverá sempre manter
atualizado um pequeno plano de marketing para que não perca seu foco.
As empresas confiam no plano já realizado, ou na missão da empresa apenas. Um erro
comum entre os profissionais atualmente, mas que poderia ser evitado, já que pode levar
a empresa a fechar suas portas. As empresas, de qualquer setor, deverão estar sempre
se atualizando, criando pesquisas de mercado, pesquisa interna. O mercado está em
constante mudança, de forma dinâmica, e a empresa que não acompanha esta mudança
acaba perdendo resultado.
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O setor do empreendimento em questão, ligado à problemas ambientais, precisa de uma
atenção maior, por ser um assunto moderno e pouco explorado ainda. Para isso, os
profissionais devem procurar estar sempre atualizado e a gestão precisa estar antenada à
tendência de seu público-alvo.
Segue abaixo alguns tópicos que a gerência deverá manter atualizada, com pesquisa
interna e externa:
- Pesquisa de Mercado
- Diagnóstico da situação interna da empresa
� Estrutura
� Indicadores de desemprenho atual
� Mix Marketing (Preço, Praça, Produto, Promoção)
� Pontos Fortes e Fracos da empresa
- Diagnóstico da situação externa
� Estudo macroambiente (econômicos, políticos, tecnológicos, etc)
� Ameaças e Oportunidades da empresa em relação ao mercado
- Definições (ou re-definições) estratégicas
- Definição (ou re-definição) das metas
- Plano de ação
- Plano de resultados
- Método de avaliação e controle
2.5 – Contratando Funcionários
Uma avaliação primária é realizada para organizar a empresa. De acordo com o Plano de
Negócio, quantos funcionários deverá ter a empresa? A empresa deverá iniciar com os
três sócios. Após a empresa for ganhando mercado, a tendência será de aumentar o
quadro de funcionários (colaboradores). A princípio a empresa contará com duas pessoas
como freelancer para alguns projetos, já que a atividade requer especialista em assuntos
diversos, onde os sócios não têm a qualificação para emitir determinados relatórios
específicos.
Tanto para os freelancers quanto para os funcionários posteriormente contratados, deverá
ser utilizado o processo de recrutar e selecionar.
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Por ser uma área muito específica, para recrutamento, no caso da empresa de
consultoria, seria por meio de indicação ou anúncios em faculdade ou em revistas
especializadas.
O método de seleção indicado seria por meio de entrevista com os sócios, principalmente
o sócio ligado à atividade específica. Nesta entrevista deverá ser avaliados a experiência,
conhecimento e comprometimento do profissional.
É de extrema importância manter um ambiente de trabalho produtivo, porém prazeroso.
Estimular funcionários com feed-backs, elogios e críticas quando necessários. Dar voz ao
funcionário para sugestões de melhoria.
Além de estimular a atualização de funcionários e colaboradores, com palestras,
congressos, cursos da área. Como já mencionado, a área ambiental é muito recente e
pouco explorada, tendo, portanto, muita coisa nova.
2.6. Nova Gestão
Atualmente o Brasil e o mundo estão cada vez mais preocupados com os problemas
sócio-ambientais, talvez por uma questão de preocupação pelo futuro ou pela imagem
atribuída. Sem se importar pela motivação, o fato é que uma empresa com uma gestão
ambiental está cada vez mais em alta, cada vez mais bem vista, além de alguns
incentivos cedidos pelo governo.
Para isso, as novas empresas, micro e pequenas, para se manterem competitivas no
mercado deverão estar atentas aos problemas sócio-ambientais do entorno onde está
inserida.
Como o foco de empreendimento pretendido é uma empresa de consultoria no setor
ambiental, muitas decisões a serem tomadas já serão ponderadas nesta área. Porém,
para as outras empresas mais diversas possíveis, como uma padaria, uma construtora ou
até mesmo um consultório médico, já precisam pensar de forma sócio-ambiental, uma
forma de conseguir seu desenvolvimento financeiro sem agredir a sociedade e o
ambiente ao seu redor.
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Com os paradigmas pré-existentes em nossa sociedade é um pouco complicado pensar
em desenvolvimento empresarial, desenvolvimento de uma nação, ao mesmo tempo
pensar nos danos à sociedade e ambiente. Por isso há uma corrente na tentativa de
romper com este paradigma, protegendo o mundo sustentável, onde é possível uma
convivência harmônica entre desenvolvimento corporativo e o ambiente.
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Capítulo 3 – Mortalidade das Empresas no Brasil
A taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas no Brasil é muito grande. Grande
parte destas empresas não sobrevive ao primeiro ou segundo ano de vida em atividade.
Há vários motivos para o encerramento de atividades de uma empresa, mas os principais
motivos são clássicos. Não há estudo atualizado sobre o assunto, porém os estudos
realizados até 2005 revelam sempre os mesmos problemas enfrentados em vários
estados do Brasil.
3.1 – Perfil do Empreendedor
Ao contrario do perfil do empreendedor que teria maiores chances de ter sucesso em abrir
um novo negócio ou expandir um negócio já existente, pesquisas revelam o perfil traçado
de um empreendimento que não tem sucesso, encerrando suas atividades em menos de
cinco anos.
De acordo com publicações realizadas pelo SEBRAE dos principais estados brasileiros,
pode-se notar um perfil como citado abaixo:
- Empresário individual.
Normalmente o empresário individual não tem com quem dividir as tarefas mais
importantes. Mesmo que tenha um funcionário de confiança em um cargo alto, há tarefas
que são do proprietário.
- Empreendedores sem experiência.
O novo empreendedor pode ter vontade de que seu negócio dê certo, porém há certos
momentos em que a experiência ajuda a solucionar pequenos obstáculos do dia-a-dia.
Com experiência pode-se evitar um problema maior no futuro.
- Empreendedores que não se dedicam exclusivamente.
Há empreendedores que abrem um negócio, porém não se dedica em tempo integral ao
novo projeto. Este pode ser um erro fatal, já que um novo projeto, um novo negócio exige
tempo disponível, vontade de vencer obstáculos.
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3.2 – Motivos mais freqüentes de mortalidade
Os motivos de uma empresa fechar suas portas são vários, porém há alguns que são
mais freqüentes, de acordo com vários estudos realizados.
Os cinco principais problemas enfrentados são:
- Deficiência no Planejamento prévio:
Como já dito antes, o planejamento prévio, ou o Plano de Negócios, não é só um roteiro a
ser respondido. É um modo de estudar o mercado a ser descoberto. Entender como os
possíveis clientes pensam, para oferecer o melhor. Analisar concorrentes, fornecedores
etc. Sem um estudo profundo sobre o mercado que irá atuar, não há como prever
obstáculos, podendo, na maioria das vezes, sendo fatal a empresa.
- Deficiência na Gestão Empresarial:
O empreendedor deve estar preparado para gerir uma empresa, não apenas em teoria,
como na prática. Se o empreendedor não é do ramo de gestão ou administração e não
possui experiência nesse ramo, não adianta ser especialista no foco da empresa, no
operacional. Caso o empreendedor não possua tal experiência, haverá necessidade de
um funcionário, ou sócio, de confiança para exercer a atividade de gestor.
- Insuficiência de política de apoio
A carga tributária ainda está muito alta para um micro ou pequeno empreendedor.
- Conjuntura econômica
A conjuntura econômica é o problema quando a empresa tem poucos clientes, ou seja,
baixo consumo, e a concorrência é elevada. Se a empresa não oferecer um diferencial
atrativo a concorrência pode ser esmagadora. Novamente, com o plano de negócios esta
problemática pode ser minimizada, ou até solucionada.
- Problemas pessoais de sócios-proprietários
Há problemas pessoais que podem causar o encerramento das atividades de uma
empresa. Os mais comuns são:
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� brigas entre sócios;
� problemas de saúde;
� sucessão familiar.
O governo está cada vez mais investindo em micro e pequenas empresas, como uma
forma de girar mais a economia do país. Além disso, existem instituições que auxiliam a
abertura de uma empresa, como instituições financeiras propõem uma taxa de juros mais
acessível e o SEBRAE com consultorias, cursos e pesquisas. Com todas essas
facilidades a taxa de mortalidade já diminuiu para 18,7% no estado do Rio de Janeiro e
22% no Brasil.
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CONCLUSÃO
O Brasil está passando por um momento de crescimento acelerado da economia, também
pelo fato do país ser sede de vários eventos esportivos, incluindo os dois mais
importantes no mundo, que são a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos
Mundiais de 2016, além de eventos um pouco menores, mas também importantes, como
os Jogos Militares 2011.
Com todos esses eventos somados a uma economia que já estava crescendo pode-se
notar um crescimento de investimentos particulares e incentivos do governo para abertura
de novas empresas, micro e pequenas. No Rio de Janeiro as pesquisas são menos
freqüentes, mas em São Paulo no mês de maio as micro e pequenas empresas tiveram
um crescimento no faturamento de mais de 10%, o maior em 12 anos. Segundo estudos
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47% das empresas atuais no país
são micro e pequenas empresas.
Conclui-se, portanto, a macroeconomia brasileira está favorável à abertura de novas
empresas. Tem-se o governo estimulando com incentivos como o Simples e, em alguns
casos, pode ser solicitada a facilidade do micro-crédito, em que o governo dá formas de
pagamento facilitadas ao novo empreendedor, se comprovado com o Plano de Negócios,
que o novo empreendimento é viável e rentável. Sendo assim, pode-se dizer que para
abrir uma nova empresa no Brasil ainda é difícil, porém este cenário de dificuldade está
sendo modificado.
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Referências Bibliográficas
Livros:
- KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª edição, São Paulo, SP.
- BEDÊ, Marco Aurélio (coordenador). Sobrevivência e Mortalidade de Empresas
Paulistas – de 1 a 5 anos. São Paulo, SP. SEBRAE, 2004.
- CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração – Edição
compacta. 2ª edição revista e atualizada. Ed. Campus, 2000. Rio de Janeiro, RJ.
Apostilas e Teses:
- CASTANHAR, José Cezar. Economia Solidária: Perspectivas de Desenvolvimento
no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. FGV, 2010.
- CASTANHAR, José Cezar. Tese de Doutorado: Empreendedorismo e
Desenvolvimento Regional no Brasil: Uma análise da relação entre a criação de
empresas e o desenvolvimento regional ao longo do tempo e de estratégias de
empreendedores selecionados. Escola de Gestão ISCTE. Lisboa, Portugal, 2007.
Sites:
- Perfil do Empreendedor.
http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/3CEEB6EBDE20889903256D520059A359/$File/36_1_
arquivo_Empreendedor.pdf
Acesso em 26/abril/2010 às 0h30.
- SEBRAE – Quero Abrir um Negócio
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/formalize-sua-
empresa/registre/registro-de-empresas/integra_bia?ident_unico=14
Acesso em 03/maio/2010 às 20h43.
- Receita Federal – Cadastro Específico INSS
http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/defaultCEI.htm
Acesso em 17/maio/2010 às 17h55
- Knoow.net
http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/indicegestao_g.htm
Acesso em 05/julho/2010 às 19h05
33
- Portal EXAME
http://portalexame.abril.com.br/pequenas-empresas/noticias/pequenas-empresas-sao-47-
industrias-ibge-574516.html
Acesso em 18/julho/2010 às 21h35