Unidade II Módulo 3 – Planejamento Módulo 4 - Características do empreendedor Módulo 5 -...
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Unidade II
Módulo 3 – Planejamento
Módulo 4 - Características do empreendedor
Módulo 5 - Empreendedorismo Corporativo
Módulo 3 – Planejamento
Objetivo específico - Ao concluir este módulo, você vai ser capaz de elaborar um plano de
ação.
Planejar consiste em tomar três tipos de decisões:
Definir o objetivo – qual situação deverá ser alcançada,
Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para
atingir o objetivo,
Definir meios de execução – previsão dos recursos necessários para realizar o objetivo.
As decisões deste tipo que afetam o futuro da empresa no longo prazo são decisões de
planejamento estratégico.
O planejamento estratégico ira definir qual a direção que a empresa e a forma de competir
com outras empresas do mercado. É o processo de tomada de decisões. Toda
empresa tem que ter estratégia e planejamento estratégico.
Quando um empreendedor decide iniciar um negocio, a partir de uma idéia de produto ou
serviço, já esta fazendo planejamento estratégico:
A escolha de um negócio – base para o planejamento estratégico.
A empresa cresce conseqüentemente as práticas
de planejamento estratégico evoluem, sustentando assim seu desenvolvimento.
Processo de elaboração de um plano estratégico:
a) analise da missão e da situação estratégia;
onde estamos?b) analise externa: ameaças e oportunidades do
mercadoc) analise de pontos fortes e fracos da
empresasd) Definição da estratégia : para onde devemos
ir?
b) Analise externa
Quando um avião decola, independente de qual é o seu destino, o piloto tem em suas mãos um plano de vôo. Neste documento,
constam informações sobre a aeronave, o aeroporto de partida, o de destino, além da rota e das condições de vôo. Conhecer estes dados permite ao comandante traçar uma linha de ação clara que ajudará
a manter a segurança dos passageiros e da tripulação. Em uma empresa, o conceito é semelhante. Um bom planejamento permite
ao empreendedor guiar o seu negócio com mais segurança para alcançar bons resultados.
Em um empreendimento, um planejamento tem a mesma função que o plano de vôo em um avião. A leitura do cenário atual em que
vive a economia, a política o mercado que atua ou ira atuar é fundamental para a empresa que pretende trilhar um caminho mais
estável.
O plano não é uma garantia plena de sucesso. Como em um avião, no entanto, trabalhar com um planejamento claro reduz riscos.
c) Analise de pontos fortes e fracos da empresas
Nesta fase da analise devemos fazer uma revisão dos nossos prontos fracos e fortes, (sim é isto
mesmo, primeiro os seus pontos, pois você é um empreendedor) e se a empresa já existe, os pontos
da empresa. É a oportunidade de olharmos para dentro, fazendo assim uma analise sobre nossas
virtudes e defeitos. Tudo é importante. Esse momento é como se nos olhássemos no espelho,
relatando exatamente aquilo que está refletido nele. Após esta analise devemos sempre ter em mente a necessidade de sempre reler o que até
aqui foi escrito e verificar o que devemos adaptar e mudar, para atingir as nossas expectativas e
desejos.
Você poderá utilizar as “dicas” como instrumento de trabalho:
Ambiente Interno - * Preciso sentir-me seguro
Não se importe em correr riscos, ele faz parte do seu cotidiano, pois o planejamento adequado, ira diminuir estes riscos.
Simplesmente imagine uma viajem a praia, verifique quais os possíveis riscos ou “contratempo” que você poderá ter com o
seu veículo da sua casa ate o seu destino:
Você poderá utilizar as “dicas” como instrumento de trabalho:
Verifique sempre:
* os pneus;* seus documentos;
* o combustível, água e óleo do motor;* tenha sempre uma mapa do local onde você ira;
* lista de telefones úteis; * roupas que irá utilizar
Você esta vendo como é simples?
Lembre-se: - Identifique os benefícios que pode ter em caso de vitória
- Identifique o risco associado a cada meta, avalie a sua gravidade e as conseqüências do impacto. O planejamento não garante um
sucesso em sua viagem, porem ele irá ajudar a diminuir os riscos.
No Brasil 32 % dos novos empresários decidiram abrir seu próprio porque estavam desempregados ou insatisfeitos no emprego. Esse
é um dado que não tem muito a ver o espírito empreendedor.
Entre os empresários paulistas, 45% não procuram identificar seus clientes antes de abrir a empresa. (O motivo, entre os empresários que faliram: 16% achavam desnecessário, 14% alegaram falta de
experiência, 12% resolveram correr o risco e 8% nem sequer tinham pensado nesse assunto, isso sim é o que se pode chamar
de aventura.)
d) Definição de estratégias: para onde devemos ir?As pessoas são diferentes, pensam e agem diferentemente das
demais, sendo as organizações composta por pessoas, elas também pensam e agem diferentes das demais.
Não há receita de como e onde obter uma boa administração, mas, com certeza, existem formas de ação que podem contribuir
para encurtar o período de busca e torná-lo mais produtivo.
É fundamental que individualmente ou participando de grupos, disponha-se a buscar, com determinação, o maior número de
informações sobre as oportunidades de trabalho da sua cidade e região.
Lembre-se: “Informação é à base do conhecimento”.
Você percebeu que estamos falando em trabalho, porem não estamos pensando apenas em emprego, mas em todas as
formas de trabalho, isto é, você pode ser empregado, trabalhador autônomo ou dono de um negócio – o seu negócio.
É uma alternativa possível e deve ser considerada com muita atenção. Na cidade ou região onde você vive, talvez existam
oportunidades interessantes e promissoras de iniciar um auto-empreendimento. É preciso pesquisar e procurar conhecê-las!
A decisão de tocar seu próprio negocio deve ser clara. De inicio, é a sua decisão principal e é importante ter criatividade, organização e muita informação sobre as possibilidades
existentes em sua região. Estamos sempre buscando uma qualidade de vida melhor.
Módulo 4 - Características do empreendedor
Objetivo específico - Ao concluir este módulo, você vai ser capaz de apontar e descrever todas as possíveis característica do
empreendedor.A experiência brasileira - Apesar de ainda embrionário, o ensino de
empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil. A adoção do método de formação de empreendedores criado pelo consultor Fernando Dolabela é um exemplo (vide seu livro “O Segredo de
Luiza”). Outro exemplo é o programa Brasil Empreendedor, lançado pelo governo federal, cuja meta é capacitar mais de 2 milhões de
empresários. “Também a chegada de investidores estrangeiros está multiplicando o numero de incubadoras de empresas e cursos de empreendedorismo nas universidades (havia 2 incubadoras no
país em 1988, 27 em 1995 e hoje há mais de 200)”.
Alguns atributos caracterizam o empreendedor:
Primeiro sua capacidade de desenvolver uma
“visão”; Segundo sua capacidade de persuadir terceiros com
escopo de angariar recursos para concretizar sua idéia.
Algumas características comuns a todos os empreendedores:
Integridade – É uma qualidade do caráter, ligada à honestidade e à coerência entre princípios e atitudes, como base do compromisso com as pessoas e com o
negócio.
Liderança – É a capacidade de reunir as forças de um grupo em torno de um objetivo, transformando as pessoas em parceiros, estimulando seu crescimento e
dando exemplo para manter a motivação elevada.
Comunicação e relacionamento – É a capacidade de expressar de forma clara as
próprias idéias e emoções e também de ouvir os outros. Essas características auxiliam no
desenvolvimento da habilidade de conviver e interagir com as outras pessoas.
Senso administrativo – É a capacidade de agir para prevenir ou corrigir problemas decorrentes das variações do mercado,
reconhecendo e analisando, no dia-a-dia, mudanças na economia e no comportamento
dos clientes.
Visão de oportunidade – É o talento natural de estar sempre atento ao que acontece ao
redor. É ser capaz de identificar as necessidades dos clientes e transformar isso
em um negócio.
Motivação – É estar sempre disposto e entusiasmado para trabalhar em busca da
realização de objetivos.
Organização/planejamento – Todo empreendimento precisa ser organizado. É necessário
ter metas, planejar como alcançá-las e controlar os resultados. Acompanhar sistematicamente os custos,
as vendas e o desenvolvimento das metas faz parte do dia-a-dia do empreendedor. Quem não for capaz
de organizar-se tem poucas chances de ser um bom empresário.
Determinação/perseverança – É ser capaz de
enfrentar e superar as dificuldades sem se deixar abater, tendo claro que obstáculos podem surgir e
que vencê-los é a condição para atingir os objetivos.
Criatividade/inovação – É a capacidade de buscar soluções novas e adequadas para os
problemas, de estar o tempo todo procurando as melhores formas de atender os desejos do cliente, melhorando a qualidade e reduzindo
os custos.
Iniciativa – É a capacidade de, ao perceber um problema ou detectar uma oportunidade,
agir rapidamente para solucioná-lo ou aproveitá-la.
Riscos Abrir uma empresa é uma decisão que envolve mais riscos que a vida com carteira assinada. Mas que pode trazer em
troca a sensação de vitória que só as conquistas pessoais são capazes de proporcionar. Aos interessados, um aviso: 56%
dos pequenos e micro negócios fecham antes de completar cinco anos. O alto porcentual, divulgado pelo Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP), mostra que todo cuidado é pouco quando se trata de
montar um empreendimento. “Ninguém nasce empreendedor.
Todo Mundo precisa ter noções de gerenciamento antes de aventurar-se”, afirma Jose Luiz Ricca, diretor superintendente
do SEBRAE-SP.
Riscos
Causas para esta realidade:
Deficiências no planejamento.Falhas na gestão;Brigas entre sócios.
Respostas claras e antecipadas para algumas questões serão de extrema importância para as decisões do
empreendedor:1 – Definir claramente o seu ramo de negocio. Será que
esse tipo de negócio é o que você realmente deseja e para o qual tem mais vocação e capacidade?
2 – Que produtos ou serviços pretende comercializar? As
pessoas estão interessadas em comprar o que eu pretendo vender?
3 – O preço do produto/serviço que pretendo vender é o ideal?
4 – Qual é o número mínimo de produtos/serviços que devem ser comercializados para não levar a firma à
falência? 5 – Qual o local ideal para “tocar” o negocio?
6 - Quem serão os seus clientes?7 - Quem serão os seus eventuais concorrentes?
8 - Qual o preço de venda desses concorrentes e como eles atuam?
9 - De quanto dinheiro você vai precisar?
Módulo 5 - Empreendedorismo – Corporativo
Objetivo específico - Ao concluir este
módulo, você vai ser capaz de compreender como pode ser um intra-empreendedor, e
contribuir para aumentar a competitividade da empresa onde trabalha.
I - Definição - conceitoO Empreendedorismo Corporativo, ou seja,
aquele praticado dentro das organizações, e que foi “batizado” pelo professor americano
Guifford Pinchot III de Intrapreneurship, ou Intraempreendedorismo em português, não é
na verdade um fenômeno recente. Pelo contrário, nos últimos 100 anos diversas
empresas tiveram no comportamento empreendedor e na conseqüente geração de
inovações a base para o sucesso.
O empreendedorismo corporativo possui uma ampla gama de aplicações. É muito difícil
afirmar categoricamente que uma empresa é ou não intra empreendedora. Qualquer
funcionário que por iniciativa própria promove alguma mudança dentro ou fora do seu escopo
de trabalho, para o qual ele não e originalmente pago pode, a rigor, pode ser
considerado um empreendedor corporativo.
O conceito não se resume unicamente à criação e desenvolvimento de novos produtos,
ele indica qualquer norma de proposição de mudanças e melhorias na organização que, de alguma forma, se traduz em aumento de valor
para o cliente ou para o acionista.
(Hashimoto, 2006,pg. 8)
Alguns pontos para reflexão quanto ao conceito de empreendedorismo
corporativo: conforme Hashimoto:
* Uma boa idéia por si só não se transforma em resultado sem um estudo de viabilidade,
um planejamento de implementação, investimentos, ajustes e acompanhamento. O sucesso está diretamente relacionado com a
eficácia das ações.
* Muitas vezes um problema grave da organização serve como estopim para a
revisão de paradigmas e pressupostos que levam a um processo de ruptura e busca de
novos conceitos aumentarem a competitividade e a eficácia. Mais uma vez, o
valor do esforço pela necessidade de sobreviver.
* As empresas estão descobrindo que inovação é gerada por gente e não por
tecnologia. Iniciativas, equipes auto-geridas, liderança situacional, descentralização,
remuneração variável entre outras, são, na verdade, iniciativas que promovem o
empreendedorismo interno.
* Permitir que as pessoas tenham a liberdade de conduzir iniciativas pessoais e não só
ignorar os fracassos daí decorrentes, mas incentivar o erro como processo de
aprendizado não é fácil de implementar em nenhuma empresa.
* Há uma necessidade crescente de promover uma cultura interna de inovação como fonte
de competitividade, evidenciando que as cabeças pensantes dos departamentos de
P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) não estão dando conta da demanda por novidades e
melhorias nos produtos e serviços oferecidos ao mercado.
II - Aplicação Empresarial
Para que você tenha realmente a ajuda das pessoas, é preciso que isso seja recíproco. O
importante é usar novas maneiras de trabalhar com as pessoas adotando o
compartilhamento de idéias e objetivos. Isto é empowerment.
Empowerment' é uma abordagem de projeto de trabalho que objetiva a delegação de
poder de decisão, autonomia e participação dos funcionários na administração das
empresas.
Alguns fundamentos irão nos ajudar a entender melhor:
O que devemos fazer e propiciar dentro da
organização:i) delegação de responsabilidade
ii) liberdade para trabalhariii) atividade grupal
iv) auto - avaliação - empregado e empresa (Clima organizacional)