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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano 09 - Nº 92 – Maio – 2017
Uma experiência de féPágina 2
Saída 23/06 - 15h Chegada 26/06 - (manhã)
VAGAS LIMITADAS! Escritório Paroquial - (44) 3622 - 6595Informações:
No início dos anos oitenta, quando morava a nove quilômetros da cidade de Vera Cruz do Oeste, me recordo que todos os dias tinha que ir para o ginásio e ia de bicicleta, mas quando chovia tinha que ir a pé e por isso devia sair de casa ainda muito cedo, seis horas da manhã e, especialmente no tempo do inverno, estava ainda muito escuro e tinha que passar por um lugar, em que as pessoas diziam que era “assombrado”. Como estava sozinho e tinha que ir para o ginásio, eu passava nesse lugar rezando e a minha companheira nestes momentos era nossa Senhora Aparecida. Ainda me recordo como era importante para eu saber que ela ia me proteger de qualquer perigo, tinha uma fé indescritível (não que hoje eu não a tenha, mas era diferente, era uma fé sem muitas explicações). Minha fé em Cristo passava antes pela fé em Nossa Senhora Aparecida. Vivi essa experiência por muito tempo, ainda hoje, esse fato me emociona e me faz entender como é a fé que muitos demonstram ter em Nossa Senhora Aparecida.
Quando entrei no seminário em Irati, em fevereiro de 1984, um dos freis que nos acompanhava dizia, “se você quiser perseverar na vocação, não deixe de rezar o terço todos os dias”. Guardei esse conselho e passei a rezar o terço todos os dias e tenho certeza de que ainda hoje me ajuda. Nossa Senhora nos leva a Cristo e nos convida a ouvir a Cristo como podemos ver no Evangelho de são João 2, 1-11 onde ela age como intercessora porque intercede por aqueles (as) que pedem com fé e, como diz o prefácio da missa de nossa Senhora, “Escolhida entre todas as mulheres”, modelo de santidade e advogada nossa, ela intervém constantemente em favor de vosso povo. É muito natural a gente ter mais facilidade de pedir algo para a mãe do que para o pai. Quando precisávamos de dinheiro, sabíamos que o pai é que tinha o dinheiro (em quase todas as famílias era assim), mas pedíamos para a mãe e a mãe, então, comunicava ao pai o nosso desejo e, muitas vezes, recebíamos o que desejávamos. Mais ou menos assim acontece quando pedimos algo a nossa Senhora, que ela peça ao Filho em nosso favor, sabendo que Ele não vai negar
um pedido da mãe. Que neste mês de maio possamos fortalecer ainda mais nossa devoção a nossa Senhora com tantos títulos, inclusive, Nossa Senhora Aparecida que neste ano completa 300 anos de sua aparição. Que através de Maria possamos ir ao seu Filho nosso Senhor Jesus Cristo. Convido a cada um a recordar as experiências bonitas de fé que já vivenciou em relação a Nossa Senhora, isso faz enriquecer ainda mais a nossa espiritualidade e a nossa fé. Que Deus abençoe a todos e que a Mãe de Jesus derrame sobre todos as suas bênçãos! Paz e Bem!
INFORMATIVO PAROQUIAL
EDITORIAL
EXPEDIENTE
Composição e impressão: Gráfica Paraná – Umuarama - PR
Tiragem: 1500
Colaboradores:
Endereço Rua Cambé, 4240 – Cx. Postal 17 – CEP 87502-160 - Tel: (44) 3622 6595 - Fax: (44) 3622 6595 – Umuarama – PR
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Frei Fabiano Zanatta, OFMCap
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Pastorais e Movimentos da Paróquia São Francisco de Assis
Direção: Equipe: Augusto Gaioski
Marcela Hammerschmidt Baggio Violada
Revisão:
Maria de Fátima Silvestre Maia
Diagramação: João Paulo Topan Junqueira
Augusto Gaioski | Marcela Hammerschmidt Baggio Violada
Frei João José dos Santos, OFMCap
Rita Mércia Antoniassi
02
Capa:
Frei João José dos Santos, OFMCap
Henrique Silvio Oliveira
01/05 At 6,8-15; Sl 118; Jo 6,22-29 02/05 At 7, 51-8,1ª; Sl 30; Jo 6, 30-35 03/05 1Cor 15,1-8; Sl 18; Jo 14,6-14 04/05 At 8,26-40; Sl 65; Jo 6,44-51 05/05 AT 9,1-20; Sl 116; Jo 6,52-59 06/05 At 9,31-42; Sl 115; Jo 6,60-69 07/05 At 2,14ª.36-41; Sl 22; 1Pd 2,20b-25; Jo 10,1-10 08/05 At 11,1-18; Sl 41; Jo 10,11-18 09/05 At 11,19-26; Sl 86; Jo 10,22-30 10/05 At 12,24-13,5ª.; Sl 66; Jo 12,44-50 11/05 At 13,13-25; Sl 88; Jo 13,16-20 12/05 At 13,26-33; Sl 2; Jo 14,1-6 13/05 At 13,44-52; Sl 97; Jo 14,7-14 14/05 At 6,1-7; Sl 32; 1Pd 2,4-9; Jo 14,1-12 15/05 At 14,5-18; Sl 113; Jo 14,21-26 16/05 At 14,19-28; Sl 144; Jo 14, 27-31a 17/05 AT 15,1-6; Sl 121; Jo 15,1-8 18/05 At 15,7-21; Sl 95; Jo 15,9-11 19/05 At 15,22-31; Sl 56; Jo 15,12-17 20/05 At 16,1-10; Sl 99; Jo 15,18-21 21/05 At 8,5-8,14-17; Sl 65; 1Pd 3,15—18; Jo 14,15-21 22/05 At 16,11-15; Sl 149; Jo 15,26-16,4a 23/05 At 16,22-34; Sl 137; Jo 16,5-11 24/05 At 17,15-22-18,1; Sl 148; Jo 16,12-15 25/05 At 18,1-8; Sl 97; Jo 16,16-20 26/05 At 18,9-18; Sl 46; Jo 16,20-23a 27/05 At 18,23-28; Sl 46; Jo 16,23b-28 28/05 At 1,1-11; Sl 46; Ef 1,17-20; Mt 28,16-20 29/05 At 19,1-8; V 67; Jo 16,29-33 30/05 At 20,17-27; Sl 67; Jo 17,1-11a 31/05 Sf 3,14-18 ou Rm 12,9-16b; Is 12,2-3; Lc 1,39-56
LITURGIA DIÁRIA maio 2017
Uma experiência de fé
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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL03
Dia: 25 de maio | Local: Matriz São Francisco de AssisMaioGrupo
07h às 08h
Setor 02, 17 e 1208h às 09h
09h às 10h
10h às 11h
11h às 12h
12h às 13h
13h às 14hSetor 01 e 03
Setores 06, 07
Setor 08
Setor 16, 18
Setores 19, 10
Setor 13
14h às 15h
Horário
Setor 1115h às 16h
16h às 17h Setor 14
Setores 09, 15
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Setores 04, 05
17h às 18h
GrupoHorário GrupoHorário
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PASTORAL DA CRIANÇAA paroquiana Célia, do Bairro Jabuticabeiras, Capela Nossa Senhora de Fátima, envia-nos algumas fotos do trabalho da Pastoral da Criança, lembrando o quanto esta pastoral é importante para a comunidade que precisa de mais colaboradores envolvidos para a continuidade
dos trabalhos desenvolvidos a partir dos ensinamentos da saudosa Zilda Arns. Célia cita uma frase de Dom Murilo Krieger: “o reino de Deus cresce quando uma pessoa decide se doar como voluntária para ajudar os irmãos mais necessitados”.
No dia 02 de abril, das 08:00 até as 12: horas, aconteceu, enfim, o encontro entre as Pastora is Catequética, do Batismo e Familiar. Este encontro já estava sendo almejado desde o ano anterior
através das propostas das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, atendendo as cinco urgências, sendo uma delas a integração cada vez mais cons is tente ent re es tas pastorais. Foi um encontro muito
abençoado e com várias propostas unificando o trabalho com a três pastorais. Que os Espirito Santo nos conduz nessa caminhada. Pastoral Catequética
Temas dos evangelhos dos domingos e
solenidades de maio
04
Saber é bom de mais
14/05/2017
21/05/2017
28/05/2017
07/05/2017
4º Domingo da Páscoa = Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo.
5º Domingo da Páscoa = Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
6º Domingo da Páscoa = Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
Domingo da Ascensão do Senhor = Jesus subiu ao céu, diante deles.
SOMOS O QUE COMEMOSDiácono Augusto Gaioski
Estava eu, certo dia, vendo algumas páginas da internet no meu computador e li um pequeno conto finlandês, segundo o qual um avô conversava com o seu neto. O avô ensinava ao neto que o ser humano carrega um lobo bom e um lobo mau dentro de si. O lobo bom, - dizia o avô – inspira a amizade, o serviço, a compaixão e o amor pelos outros. O lobo mau é o que provoca o rancor, a ira o ressentimento e a violência. Diante desse ensinamento, o neto perguntou-lhe “qual dos dois é o vencedor”. O avô então lhe respondeu que “é aquele que você alimentar mais.”
A história é interessante e faz-nos pensar muito em que fazemos no dia-a-dia. Um médico suíço, chamado Celso, há cinco séculos, dizia: “Somos o que comemos.” E a pergunta é “o que comemos?” Sentamo-nos diante da TV, diante do computador ou abrimos o nosso celular, e vamos engolindo tantas mensagens e tantas imagens diferentes, ora atrativas, ora repugnantes. Será que a frase do médico suíço não pode ser ampliada hoje? Não poderíamos dizer: “Somos aquilo que vemos, que lemos ou o que escutamos?”
Há pouco tempo, realizamos na nossa comunidade paroquia l uma formação sobre a “Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia”” do Papa Francisco na qual enfatizamos a educação da família. Vimos que a família é a primeira escola dos valores humanos, na qual se aprende o bom uso da liberdade. Porém alguns programas televisivos e outras f o r m a s d e c o m u n i c a ç ã o i n c i d e m
negativamente e enfraquecem valores recebidos na vida familiar.
C a b e - n o s r e fl e t i r s o b r e a comunicação que se estabeleceu na vida das famílias. Todos os dias assiste-se a um bombardeio de notícias violentas que destroem a paz e perturbam a educação das crianças e dos jovens. A tecnologia veio com o objetivo de facilitar a comunicação h u m a n a , e n t r e t a n t o , o s e u u s o indiscriminado vem carregado de vícios de todo o tipo. A obsessão pelo uso dos celulares, da internet, da TV e de tantos outros meios de comunicação, sem critério de escolhas, tem criado um individualismo profundo nos seus usuários que os afasta do diálogo e da convivência social. E isso tem interferido até na fé das pessoas: dá a impressão que cada uma tem o seu Deus particular e com Ele se ajeita. A participação comun i tá r ia , ass im, acaba sendo descartada da sua vida. E o compromisso familiar e comunitário perde a sua força. Daí a dificuldade que se tem de contar com muitas pessoas que não querem assumir responsabilidades comunitárias.
Jesus nos ensinou a comer em comunidade. Ele estava sempre no meio do povo. Comeu com eles e comeu com eles as suas dificuldades, as suas alegrias e tristezas, isto é, saiu de si mesmo para voltar-se às necessidades dos mais pobres e sofredores. Se agirmos como Ele, podemos cantar com Ele: “Dai vós mesmos de comer!” E o milagre vai acontecer! Se comermos o pão da vida, vida nós teremos! Se comermos o pão da morte, morte a teremos. Somos o que comemos!
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Via Sacra no setor 04C o m o c o m u n i d a d e a serviço do Reino de Deus, no dia 07/04, o setor 04 se reuniu para reviver a Paixão do Senhor Jesus realizando
a via sacra nas residências.
Neste importante momento de reflexão, meditamos nossas a t i tudes como missionários e refletirmos a
Paixão do Senhor Jesus que deu a sua vida para r e m i s s ã o d o s n o s s o s pecados.
SANTO FRANCISCANO Dia 18 de Maio - São Félix de Cantalício – OFMCap(1513 - 1587)Santo do Catolicismo, nascido em Cantalice, próximo a Rieti, Apulia, Itália, o pr imeiro f rade capuchinho a ser canonizado (1712). Filho de humildes camponeses, passou a infância no duro trabalho do campo. Sobrevivendo a um grave problema de saúde, voltou-se para a oração e, aos 27 anos, foi acolhido em um convento de capuchinhos em Città Ducale, Roma, na qualidade de irmão converso. Irmão leigo capuchinho, foi
enviado para Roma onde passou o resto da vida pedindo esmolas pelas ruas da cidade para a manutenção de seu convento. A todos os benfeitores, respondia invariavelmente Deo gratias, que quer dizer Graças a Deus. Foi, por isso apelidado de Frei Deo Gratias. Tinha um especial amor às crianças para as quais cantava improvisadas canções e que elas mesmas popularizavam. À noite v is i tava os pobres, os doentes,
confortando-os em suas adversidades. Nunca aprendeu a ler, mas tornou-se amigo de São Filipe Neri, de São Carlos Borromeu, e foi admirado por sua simplicidade de vida. Morreu em Roma no dia 18 de maio e, já no dia seguinte, o Papa Sixto V (1585-1590) mandou levantar sua vida para que pudesse b e a t i fi c á - l o . F O N T E : http://www.dec.ufcg.edu.br
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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL
PASTORAL DA PESSOA IDOSANo mês de Março, a liderança da
Pastoral da Pessoa Idosa realizou visita a diversos idosos e destacamos aqui a visita a dois aniversariantes com os quais foi celebrado esse momento tão importante, Maria Cândido Silva e Laurindo Hipólito, os quais relataram suas histórias de superação:
- A senhora Maria Cândido completou 100 anos de idade. Nasceu em Jacarezinho/PR, no dia 08/03/1917. Reside em Umuarama há 38 anos, atualmente mora no Parque das Jabuticabeiras com um dos filhos que tem necessidades especiais. Teve onze filhos de sangue e um do coração. Lúcida, gosta de contar suas histórias de vida para a líder Adelina Pinheiro de Souza que a visita mensalmente.
Locomove-se com auxílio de andador, mas isso não é motivo para desânimo. É capaz de fazer sua própria comida, lavar as louças e pequenos afazeres domésticos. - O senhor Laurindo Hipólito, visitado pela líder Maria Vadilene da Silva, morador da Rua José Honório Ramos é bastante ativo. O uso de cadeira de rodas não é impedimento para frequentar a missa regularmente aos domingos, a missa do apostolado da oração, na primeira sexta-feira do mês. Faz suas compras na feira do produtor às quartas-feiras. Encontra-se com os amigos com regularidade. Mora com a esposa e uma filha. Completou 85 anos de idade no dia 15/03/2017.
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Foto após a missa celebrada pelo Frei Clemente em ação de graças pelo aniversário de 100 anos da senhora Maria Cândido Silva
SANTO FRANCISCANO
Dia 12 de Maio - São Leopoldo Mandic OFM Cap, herói dos confessionários. Aos dezesseis anos, decidiu servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cr is tãos ortodoxos na Igreja Católica. O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia), no ano de 1866, dentro de uma família croata que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos. E o Espírito Santo o encaminhou para
entrar na vida franciscana. Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o O r i e n t e e p r o m o v e r a comunhão dos cristãos.I n g r e s s o u n a O r d e m Franciscana em 1884 e, em 1890, já era sacerdote. Seu pedido a seus superiores era i n s i s t e n t e p a r a q u e o enviassem para essa missão de unificação, mas, dentro do d i s c e r n i m e n t o e d e s u a debilidade física, ele tinha que
obedecer e ir de convento em convento até que, em 1909, chegou a Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo. Com 76 anos, partiu para o Céu e hoje intercede por nós. São Leopoldo Mandic, rogai por nós! FONTE:
http://santo.cancaonova.com
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Após quarenta dias de dilúvio, Noé
saiu da arca e começou uma vida
nova. Após quarenta anos, o povo
deixou o deserto e entrou na Terra
Prometida. Após quarenta dias de
jejum, Jesus iniciou o anúncio do
Reino. Após quarenta dias, Jesus
avisa que concluiu sua obra, que
vai ao Pai, mas não deixará o seu
grupo órfão. “Estarei convosco
todos os dias até o final dos
t e m p o s ” ( M t 2 8 , 2 0 ) .
D i fe ren temente das ou t ras
quarentenas, aqui o depois é a
continuidade do presente. Não
haverá mais quarentenas. O Reino
começa por aqui. A ascensão do
Senhor é o momento em que o
Vencedor da morte, recebe a
r e c o m p e n s a d o P a i . M a s ,
poderíamos dizer ainda que a
festa da ascensão do Senhor é a
festa da responsabilidade dos
discípulos. A missão de Jesus
continua. Ide pelo mundo afora...
o tempo do treino da missão fora
concluído na última ceia com o
“fazei isto em memória de mim”,
que inclui a totalidade da doação
de Jesus, não apenas uma
presença congelada. O “ide pelo
mundo”, realiza o “estarei com
convosco todos os dias', através
dos sete sacramentos. E inclui o
básico, o “anunciar o evangelho
a todas as criaturas”. Há um só
evangelho para todos, como há
uma só fé, um só batismo, porque
há um só Cristo Aqui entra a questão da fé.
“Quem crer será salvo”. Que é crer?... O crer não é uma simples acolhida intelectual, mas uma adesão existencial, um colar a própria vida na de Cristo. Implica que eu renuncie minha leitura de valores do mundo quando estes se opõem justamente ao discurso de Jesus. Não posso crer em Cristo negando que ele me fale sua vontade. Ele se afirmou: “Eu sou a verdade”. Nós vivemos num mundo de individualismos, e o individual ismo é o terr i tór io explorado pelos donos do mundo para dominar, há uma promoção do individualismo em todas as frentes. Assim, o subjetivismo é a alma do mundo consumista. Isso vai na contra-mão do que é ser Igreja, comunidade, “nação santa, um povo adquirido por Deus” (cf I Pd 2,9). Importa lembrar que o discípulo de Jesus, missionário, necessariamente vive sua fé em comunidade, em íntima união ou comunhão das pessoas entre si e delas com a Trindade” (Doc.100).
Isso faz entender que a fé, a religião cristã, não é fruto de gosto pessoal, onde cada um constrói seu deus, à imagem das paixões
exasperadas pelos meios de comunicação social. O mundo atual nega o “Deus se fez homem”, para afirmar que o “homem se fez Deus”, e isso nos leva à cena do Paraíso, de Adão e Eva. A religião seria fruto do gosto pessoal, e certas tendências rel igiosas explicitam bem isso hoje.
A festa da ascensão de Jesus, não é o tempo de seu afastamento do mundo, mas de uma presença maior... como o sal se faz invisível no alimento, o Cristo atua pelos seus seguidores. A ascensão não é um compasso de espera, mas uma universalização da presença d o S e n h o r. O m i s t é r i o d a encarnação é o fundamento da fé. Deus entrou na história dos homens para se unir a cada homem e os homens entre si e com Deus. E este mistério se concretiza pela vida, testemunho, e ação de cada batizado.
O “venha a nós o vosso R e i n o ” é u m a o b r a e m andamento, é Cristo atuando no mundo pe los d i sc ípu los . A ascensão é o tempo da Igreja. Ide pelo mundo afora.... eu estarei convosco, vocês serão meus anunciadores, eu falarei por meio de vocês...
A fé é dinâmica. Crer em Cristo na eucaristia e acolhê-lo na comunhão implica deixar-se env ia r. I de pe lo mundo : a ascensão marca o tempo da Igreja.
voz da igreja
Frei Fabiano Zanatta, OFMCap
Ide pelo mundo...o Reino está próximo.
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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL
Nesta semana santa tive o prazer de observar o amadurecimento dos catequistas
em relação a Páscoa, de como eles prepararam seus catequizandos para viverem
esses momentos tirando o foco do ovo de chocolate. Alguns deram de presente o
pão, vinho (suco de uva) e a cruz pedindo para que ao chegarem em casa
explicasse aos pais o significado e repartir com os mesmos.
Teve como resposta varias fotos como o pequeno repartindo
com a família, dividindo o pão como Jesus fez. Outros já
celebraram o lava pés juntamente com a família. Como
também representaram a santa ceia, onde os catequizandos
fizeram os apóstolos. O resultado foi o comparecimento em
grande quantidade na sexta feira santa na hora da vigília em
que estavam escalados. Parabéns catequistas. Pastoral
catequética
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Os desafios de envolver as crianças na e v a n g e l i z a ç ã o n ã o s ã o f á c e i s , c o n s i d e r a n d o q u e m u i t a s e s t ã o introduzidas em ambientes virtuais, com aparatos tecnológicos, em meio à globalização. Diante desse cenário, o Grupo de Canto Canarinhos de Jesus, busca desenvolver um trabalho com as crianças, onde elas assumem um papel de evangelizadoras através do canto e também de encenações preparadas para as missas.
No domingo de Páscoa, tivemos um momento muito especial, onde as crianças encenaram o evangelho anunciando a Ressurreição de Jesus!
GRUPO DE CANTO CANARINHOS DE JESUS - CRIANÇAS EVANGELIZANDO!
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DOMINGO DE RAMOS I
OS RAMOS DO "DOMINGO DE RAMOS""Hosana ao Filho de Davi!". - Os ramos significam a vitória!Esses ramos nos remetem à lembrança de que somos batizados e participantes da
Igreja católica. Os ramos que levamos para nossas casas após a bênção, na missa de Ramos, nos fazem lembrar que estamos
unidos a Cristo num caminho árduo de penitência e conversão, mas rumo à Ressurreição. - Pastoral Litúrgica.
DOMINGO DE RAMOS II Com muito entusiasmo e sob a luz do Espírito Santo, no dia 09/04, às 9h30, na Matriz São Francisco de Assis, o Grupo Sonho Jovem conduziu a liturgia da celebração solene do Domingo de Ramos. Após a bênção dos ramos, realizada no estacionamento da Igreja, seguiu-se
a procissão e, em seguida, a celebração da Santa Missa. Sendo a cerimônia inicial da Semana Santa, o Domingo de Ramos é celebrado pela Igreja com muito empenho em recordar os últimos dias da vida de Jesus Cristo, com sua
entrada triunfal em Jerusalém. A celebração de Ramos em nossa paróquia foi muito prestigiada, com a participação de muitas pessoas da comunidade, numa demonstração de fé e animação litúrgica. Gláucia - Grupo Sonho Jovem.
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RCC convida...
Dias 22 e 23 de julho.Mais informações no Grupo de Oração Maria AuxiliadoraToda terça-feira, a partir das 19h30.
Vem aí, retiro de Cura e Libertação
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Inaugurando o Tríduo Pascal de 2017, n o s s a c o m u n i d a d e p a r t i c i p o u fervorosamente, na Quinta-feira Santa, da celebração da Missa da Instituição da Eucaristia, tradicionalmente chamada de Missa do Lava-Pés. No espírito da Campanha da Fraternidade deste ano, os apóstolos foram representados por pessoas da comunidade que atuam em serviços e movimentos que tratam de preservar, cuidar ou recuperar o meio ambiente, tão degradado pela ação humana. A CF 2017 nos alertou sobre o abuso e o descaso do homem pelos biomas nos quais vive, e, insanamente, ignora que do equilíbrio desses ambientes depende a sua própria vida e existência. Após a celebração da Santa Missa, os fiéis puderam permanecer na Igreja em adoração ao Santíssimo. Diversos grupos participaram desse momento tão especial para a liturgia cristã, quando mergulhamos na vivência dos últimos momentos do Senhor Jesus rumo ao Calvário. A Sexta-feira Santa, também chamada de Sexta-feira Maior, iniciou com diversos paroquianos participando da Caminhada Penitencial, às 6h da manhã. Embora não faça parte da liturgia oficial da Sexta-Feira Santa, a caminhada penitencial é uma celebração da fé, alcançando muitas pessoas que, com seu caminhar, conseguem penetrar na mística da caminhada de Cristo Jesus neste mundo. Nosso povo foi da Igreja ao Bosque do Índio, com devoção, em oração, cantando,
rezando e meditando sobre os problemas reais que afetam a vida da comunidade, realizando cinco paradas para reflexão: - A cultura do descarte: como tratamos os resíduos que produzimos em nossa forma de viver e como isso impacta na natureza ao nosso redor; expectativas de ação e novas formas de se tratar o lixo produzido; - A arborização, elemento essencial para se recuperar áreas nas quais a ação humana deixou marcas profundas de destruição da vegetação nativa; sem as árvores não há vida, pois elas refrigeram os ambientes e renovam o oxigênio que precisamos para respirar; - A água, da qual s o m o s f e i t o s e s e m a q u a l n ã o sobrevivemos; como cuidar, valorizar, reutilizar, economizar; - A expansão urbana, como nos posicionamos, e, às vezes, sem saber, extrapolamos o limite de ocupação dos espaços destinados à preservação, cuidado, respeito com as demais espécies e com nossos próximos; - Por fim, a proposta de uma nova consciência ecológica, na esteira dos ensinamentos que há anos a Igreja vem nos apresentando através de diversas Campanhas da Fraternidade, culminado com a Encíclica Laudato Si' do Papa Francisco, que norteou toda a reflexão. Registramos com alegria o retorno dos Jovens da paróquia à participação da Caminhada Penitencial, com envolvimento na preparação e forte participação na caminhada. A Caminhada Penitencial teve como ponto alto o encerramento no
B o s q u e d o Í n d i o , o n d e a comunidade franciscana recolheu aproximadamente 100 sacos de 100 litros de LIXO.Durante todo o dia, desde a madrugada , também fo ram realizados diversos momentos de vigília e oração, até às 14 horas, na expectativa e na meditação do momento que estava por vir, a Celebração da morte do Senhor Jesus, realizada às 15 horas, que contou com enorme participação
d a c o m u n i d a d e p a r o q u i a l . E s s a celebração é tradicionalmente muito frequentada até por pessoas que, no restante do ano, ficam um tanto longe das ce leb rações domin i ca i s . Embora celebremos a morte de Jesus, é importante registrar que Ele está Vivo, sempre, Ressuscitou uma única vez e para sempre. Mas, a meditação de sua dor, de seus passos de sofrimento rumo à cruz, de sua entrega definitiva, traz-nos uma força incomparável para, dentro em pouco, glorificarmos a Deus por Sua Vitória. Imprescindível registrar o quanto de emoção se passa na narrat iva do Evangelho da Paixão, na procissão do beijo, na expectativa do que está por chegar. Olhar e se aprox imar da humanidade de Jesus, traduzida na morte, parece fortalecer nosso coração para com E l e c e l e b r a r s u a D i v i n d a d e n a Ressurreição. A Vigília Pascal, realizada no Sábado Santo, às 20h, foi celebrada em clima de alegria, festa e muita dedicação por parte daqueles que se envolveram nos trabalhos da liturgia. Uma grande equipe envolvida: leitores, salmistas, cantores, diáconos, ministros, coroinhas, acólitos, freis. E a Ressurreição do Senhor, que traz a nós Vida Nova, se desdobra em celebração da Luz, da Palavra e da Comunhão. Com a Igreja cheia, a comunidade experimentou reviver toda a narrativa da vinda do Senhor Jesus, sua experiência e sua entrega na Cruz, culminando com sua Vitória sobre a morte, com o sepulcro vazio. Cristo Ressuscitou Aleluia! Aleluia!
TRÍDUO PASCAL
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Saber é bom de mais
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Ave, Maria (alegra-te, Maria).A saudação do anjo Gabriel abre a
oração da Ave-Maria. É o próprio
Deus que, por intermédio de seu
anjo, saúda Maria. Nossa oração
ousa retomar a saudação de Maria
com o olhar que Deus lançou sobre
sua humilde serva, alegrando-nos
com a mesma alegria que Deus
encontra nela. “Cheia de graça, o
Senhor é convosco”. As duas
palavras de saudação do anjo se
esclarecem mutuamente. Maria é
cheia de graça porque o Senhor está
com ela. A graça com que ela é
cumulada é a presença daquele que
é a fonte de toda graça. “Alegra-te,
filha de Jerusalém… o Senhor está
no meio de ti” (Sf 3,14.17a). Maria,
em quem vem habitar o próprio
Senhor, é em pessoa a filha de Sião,
a Arca da Aliança, o lugar onde
reside a glória do Senhor: ela é “a
morada de Deus entre os homens”
(Ap 21,3).Cheia de graça, e toda dedicada
àquele que nela vem habitar e que
ela vai dar ao mundo.Bendita sois vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus. Depois da saudação do anjo,
tomamos nossa a palavra de Isabel.
“Repleta do Espírito Santo” (Lc
1,41), Isabel é a primeira na longa
série das gerações que declaram
Maria bem-aventurada: “Feliz
aquela que creu…” (Lc 1,45): Maria
é “bendita entre as mulheres”
porque acreditou na realização da
palavra do Senhor. Abraão, por sua
fé, se tornou uma benção para
“todas as nações da terra” (Gn 12,3).
Por sua fé, Maria se tornou a mãe
dos que creem, porque, graças a
ela, todas as nações da terra
recebem Aquele que é a própria
benção de Deus: “Bendito é o fruto
do vosso ventre, Jesus”.Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por
nós… Com Isabel também nós nos
admiramos: “Donde me vem que a
mãe de meu Senhor me visite?” (Lc
1,43). Porque nos dá Jesus, seu
filho, Maria é Mãe de Deus e nossa
Mãe; podemos lhe confiar todos os
nossos cuidados e pedidos: ela reza
por nós como rezou por si mesma:
“Faça-se em mim segundo a tua
palavra” (Lc 1,38). Confiando-nos à
sua oração, abandonamo-nos com
ela à vontade de Deus: “Seja feita a
vossa vontade”.Rogai por nós, pecadores, agora e
na hora de nossa morte. Pedindo a
M a r i a q u e r e z e p o r n ó s ,
reconhecemo-nos como pobres;
pecadores e nos dirigimos à “Mãe de
miser icórdia” , a Toda Santa.
Entregamo-nos a ela “agora”, no
hoje de nossas vidas. E nossa
confiança aumenta para desde já
entregar em suas mãos “a hora de
nossa morte”. Que ela esteja então
presente, como na morte na Cruz de
seu Filho, e que na hora de nossa
passagem ela nos acolha como
nossa Mãe, para nos conduzir a seu
Filho, Jesus, no Paraíso.AnimaçãoHenrique S Oliveira – OFS (FONTE: http://www.franciscanos.org.br)
Com a consciência da importância da Semana Santa na religiosidade cristã católica, a Pastoral Litúrgica se empenhou em animar os envolvidos nas celebrações. Focados no planejamento do Tríduo Pascal, até fotografaram a reunião realizada com as equipes de liturgia e animação na preparação, para interiorização do mistério a ser celebrado e uma preparação espiritual para os serviços litúrgicos da semana santa. Dedicação, foco e muita disposição deram o tom às celebrações que atraíram os paroquianos além de muitos visitantes que nessa época confraternizam com familiares e amigos. Que Cristo Ressuscitado acolha nossas ações e fortaleça cada vez mais a nossa fé. Aleluia! Aleluia!
PASTORAL LITÚRGICA
1º Tema: Vamos refletir a oração da Ave Maria!Devoção Franciscana a Maria
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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL
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A nossa compreensão é muito
limitada diante dos planos de Deus,
por isso, muitas vezes as perguntas
afligem o coração das pessoas, sem
que elas encontrem uma resposta
adequada para as suas inquietações.
O s a l m o 7 6 ( 7 7 ) a p r e s e n t a
exatamente essa situação, onde o
salmista se encontra desesperado
diante da incompreensão dos planos
de Deus para Ele. A questão
vocacional muitas vezes oferece a
mesma pergunta: “O que Deus quer
nos dizer através do declínio das
vocações?”.“Quero clamar a Deus em
alta voz” (Sl 76,2), tantas pessoas
buscam Deus para explicar a sua
situação, e por vezes não conseguem
ouvir a sua resposta. Os consagrados
e s a c e r d o t e s s e c o l o c a m a
disposição de Deus para serem
instrumentos, que transmitem a
mensagem e comunicam o amor de
Deus. Os consagrados não são
profissionais que atendem o povo,
eles são pais e irmãos que acolhem e
cuidam daqueles que mais precisam,
não com explicações, mas com a
própria presença de Deus. “Eu reflito sobre os tempos
de outrora” (Sl 76,6), diante da
dificuldade, todos nós temos a
vontade de olhar para trás e pensar
que no passado era melhor do que o
presente. Nunca a sociedade esteve
tão avançada na questão de
informação, tecnologia e meios de
transporte eficientes, contudo, isso
não ajudou a resolver a imaturidade,
não aproximou as pessoas, e não
diminuiu a ansiedade das pessoas.
O s p r o b l e m a s a t u a i s s ã o
proporcionalmente conformes às
condições que temos de resolvê-los.
Diante da facilidade ao acesso de
informação, muitas pessoas são
totalmente ignorantes ao lidar com
conflitos e ideias diferentes das suas;
diante al ta tecnologia, muitas
pessoas ainda morrem de fome e de
frio, e diante da facil idade de
locomoção, nunca se sentiu tanta
ausência das pessoas queridas.O s c o n s a g r a d o s s ã o
aqueles que buscam ver o mundo de
um jeito diferente, e apresentar ao
mundo a proposta do amor. Ninguém
se torna um sacerdote ou consagrado
para “fazer faculdade”, ou para ter
carro ou celular, muito menos para
viajar. Se o desejo de amar a servir a
Deus através das pessoas, então a
c h a m a d a v o c a ç ã o e s t á s e
apagando, “Onde está o teu tesouro
ai está o teu coração” (Mt 6,21). Não
vale a pena trocar a vida por dinheiro
ou fama. Deus é o único capaz de
ensinar o que é o amor verdadeiro
capaz de fazer a vida realmente valer
a pena.“São santos ó Senhor
vossos caminhos” (Sl 76,14), essa é a
exclamação de quem entende o que
são os planos de Deus para nós.
Muita gente pensa que ser livre é “não
ter que dar satisfação para ninguém”,
mas esse é o melhor jeito para se
tornar escravo da própria vontade.
Um dos aprendizados mais doloridos
para amadurecer, é entender que
nem sempre podemos fazer o que
queremos. A vida está repleta de
momentos em que precisamos
sacrificar nossa vontade, pelo nosso
bem, ou pelo bem das outras
pessoas.Todas as pessoas tem o
direito de escolher o que irão fazer
com a sua vida, mas sem dúvida, os
sonhos de Deus são mais santos e
mais perfeitos do que os nossos
sonhos. Vocação é o caminho que
Deus sonhou para cada pessoa.
Muitos padres e religiosos não
deveriam ter abraçado essa vocação,
pois não são felizes; do mesmo
modo, muitos pais e mães de família
não deveriam ter seguido esse
caminho, pois também não são
felizes. A vocação é um convite para
viver um estado de vida que realize
plenamente cada pessoa.“ C o m o u m r e b a n h o
conduzistes vosso povo” (Sl 76,21),
Deus é amoroso e sedutor. Diante de
todo o desespero do salmista Deus o
conduz a reconhecer que ele está
sendo amorosamente guiado e
protegido pelo pastor que é o próprio
Deus. Deus até pode permitir que as
ovelhas se recusem a seguir seu
caminho, mas Ele nunca desiste de ir
atrás das suas ovelhas. Deus sopra
ao nosso ouvido a todo o momento,
palavras tão amorosas e sagradas
que somente ele pode dizer, e apenas
aquela pessoa pode ouvir. Abraçar a
vocação é colocar em prática o
chamado de Deus, para que as
outras pessoas entendam o amor de
Deus através das nossas obras.Santa Clara escreveu no
seu testamento, “Dentre tantos
benefícios que recebemos de Deus, o
maior deles é a nossa vocação”.
Cuidar da nossa vocação é um dever
muito importante. Por isso: “Deus
parou de chamar pessoas para a vida
c o n s a g r a d a e s a c e r d o t a l ? ”
Absolutamente não, porém, muitas
vezes acredita-se que o plano de
Deus é maior que nossas forças, e
isso, é uma prova de autenticidade da
vocação, pois Deus escolheu o que é
considerado fraco para manifestar a
sua força (Cf. 1 Cor. 1,25). O desejo
de conhecer já é um chamado de
Deus, não temos o direito de jogá-lo
fora.
Será que Deus se esqueceu de nos mandar vocações?
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Paz e Bem! MEU DEUS E MEU TUDO! Paz e Bem!
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eSPAÇO JOVEM
Aconteceu, nos dias 7, 8 e 9 de abril, o XIX Retiro do GANG, na chácara São Francisco de Assis. Esse encontro contou com 59 novos adolescentes que vieram para experimentar um encontro forte e verdadeiro com Deus através de formação e vár ios momentos de espiritualidade, além dos momentos de relaxamento e interação. Para que tudo corresse como previsto, cerca de 100 outros adolescentes, já membros do GANG, trabalharam durante todo o final de
semana em diferentes funções. A coordenação do encontro ficou a cargo do trio Mari Vilela, Felipe Renzi e Jéssica Okada, que mandaram muito bem! A cozinha, mais uma vez foi chefiada pela nossa querida Sandra Rogoni, que contou com o reforço da Magali. Gostaríamos de agradecer a todos que colaboraram conosco: membros do GANG, familiares, palestrantes, encontristas, freis, em especial ao Frei Kleber que esteve a maior parte do tempo
conosco, enfim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para mais esse retiro. Sem dúvida é uma grande graça termos tantos adolescentes buscando a Igreja. Agora contamos com a participação dos novos membros, com o incentivo das famílias e com as orações de todos para que consigamos realizar um bom trabalho de evangelização com eles, por eles e em consequência por toda a sociedade. Paz e bem! Coordenação do GANG.
21 MARÇO 2017 REDACAO PAPA FRANCISCO
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 21 Mar. 2017).- O Papa Francisco enviou uma mensagem aos jovens, indicando que a Igreja e a sociedade precisam deles, da sua coragem, dos seus sonhos e ideais, para derrubar os muros de quem está imóvel. E invitou os jovens a deixar a sua marca no mundo e na Igreja, dando como exemplo a Virgem Maria.
“Como a jovem de Nazaré, vocês podem melhorar o mundo, para deixar um sinal que marque a história”, indica o Papa, na v i d e o m e n s a g e m a r e s p e i t o d a celebração da próxima Jornada Mundial da Juventude em Panamá.
O Papa convidou assim os jovens a cultivar uma relação de familiaridade e
amizade com Maria, “como uma mãe”.
“Vocês abrem caminhos que nos levam para um mundo melhor, mais justo, menos cruel e mais humano”, disse. A Virgem Maria não é uma jovem-sofá, mas deixa-se desafiar por Deus, porque a fé é o “coração” da sua história.
Indicando o Magnificat Francisco disse: “O seu cântico ajuda-nos a compreender a misericórdia do Senhor como motor da história, tanto a história pessoal de cada um de nós como a da humanidade inteira”.
Depois do Sínodo dos Bispos de 2018, sobre o tema 'Os jovens, a fé e o discernimento vocacional', vai ser a próxima edição internacional das
Jornadas Mundiais da Juventude, en 2019 no Panamá
Uma “verdadeira experiência de Igreja” não é como um “flashmob” em que se marca um encontro e depois cada segue o seu caminho, indica o Papa.
“A Igreja traz consigo uma longa tradição, que se transmite de geração em geração, enriquecendo-se ao mesmo tempo com a experiência de cada indivíduo. Também a vossa história encontra o seu lugar dentro da história da Igreja”.
O Papa conclui com uma oração à Virgem Maria, pedindo que ajude todos a “cantar as maravilhas que o Senhor realiza”.
MENSAGEM DE FRANCISCO PARA A PRÓXIMA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
UMA “VERDADEIRA EXPERIÊNCIA DE IGREJA” NÃO É COMO UM “FLASHMOB” EM QUE SE MARCA UM ENCONTRO E DEPOIS CADA SEGUE O SEU CAMINHO
GANG