Tubulação de Aço e Esgoto
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLOGIA
TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL
Tubulações de Aço e Concreto
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Evolução Histórica do Sistemas de Saneamento
Sumérios instruções sobre o sistema de irrigação (4.000 a.C);
Na Índia, construção de galerias de esgoto (3.500 a.C);
Nippur, obras de abastecimento e drenagem no Vale Indo (3.200 a.C);
Uso de Tubos de Cobre no palácio do faraó Keóps (2.00 a.C);
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Evolução Histórica
1500 a.C. – Primeira tubulação de distribuição de água, na ilha de Creta
4 a 14 d.C. – Distribuição de água por tubos, Turquia.
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Evolução Histórica
100 d.C. – Aquedutos Romanos
Por volta de 50 dC, Roma possuía 10 aquedutos
totalizando 421.950 metros (87% enterrados, 2% em estruturas
baixas, 11% em arcos)
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Evolução Histórica
1237 – Primeiro sistema de abastecimento de água encanada de Londres, Inglaterra;
1455 – Primeira tubulação de ferro fundido no Castelo de Dillenburgh, Alemanha;
1652 – Adutora de ferro fundido em Boston, Estados Unidos;
1664 – Palácio de Versailles na França.
Adutora em ferro fundido com mais de 22 km
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Tubulação em Aço
Apresenta a menor relação custo/resistência mecânica;
Brasil – fabricação nos diâmetros de 150 a 2500 mm.
Fabricação com as Normas da ABNT e a Americana AWWA.
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Fabricação de Tubos de Aço
Tubos sem costura:
laminação, extrusão e fundição
Tubos com costura (soldados):
Resistência elétrica (ERW – Electric Resistance Welding)
Tubos espirais (SAWH – Helicoidal Submerged Arc Welding)
Tubos UOE (SAWL – Longitudinal Submerged Arc Welding)
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Fabricação SAW Longitudinal - UOE
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Fabricação SAW Espiral – Helicoidal Contínua
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Fabricação ERW Longitudional
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Ensaios
Destrutivos: Alargamento e Achatamento
Não Destrutivos: Radiográfico e Ultra-som
Outros Ensaios:
NBR 6154: Tubo de aço seção circular – ensaio de achatamento.NBR 6206: Tubo de aço seção circular – ensaio de alargamento.NBR 6338: Tubo de aço seção circular – ensaio de dobramento.NBR 6205: Tubo de aço seção circular – ensaio de flangeamento.
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Ensaios
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Aplicação dos Tubos de Aço
Usos Industriais;
Oleodutos;
Gasotudo;
Adutoras;
Irrigação;
Emissários;
ETA.
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Características das tubulações de aço
Resistência à pressão interna e externa. Facilidade de deformação (cuidados no transporte,
descarga e montagem)
Custo superior (material e instalação)
Pouca resistência à corrosão (necessita revestimentos)
Dificilmente apresenta vazamentos, são facilmente reparados
Necessita revestimento interno (auxiliar no escoamento)
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Tipos de tubos e suas características:
Tubos de aço Ponta e Bolsa Junta Elástica :USO: Captação, adução, estações de tratamento, linhas de recalque, distribuição e irrigação, dentre outros. Desenvolvido com alojamento do anel de vedação na bolsa, garantindo estanqueidade total e uma perfeita montagem por acoplamento deslizante
Vantagens: - Fácil montagem e manuseio, produtividade diária de assentamento, Menos
número de acoplamentos, resistência à impactos e
sobrepressões
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Tipos de tubos e suas características:
Tubos de aço Ponta e Bolsa junta Soldada :USO: Alternativas técnicas para viabilização de projetos onde juntas travadas e blocos de ancoragem são requeridos É formado por uma ponta lisa e uma bolsa expandida na extremidade do tubo ou conexões.Após centralização e o aclopamento, é feita uma solda circunferêncial de filete, pelo lado interno, ou externo e interno
Vantagens: Redução/eliminação dos
blocos de ancoragem, fácil centralização e montagem, estanqueidade perfeita e
permanente, menor número de acoplamentos, resistência à impactos e sobrepressões
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Tubos de Aço Biselados
Tipos de tubos e suas características:
USO: imensa gama de aplicações, adutoras de alta pressão, camisas metálicas para furos unidirecionais em travessias subterrâneas executadas por métodos não-destrutivo.Diâmetro entre 150 e 3.000mm, em aço carbono com costura, AWWA C 200 (ABNT – NB4 9797)
Vantagens: Absorve cargas de tração longitudinal,
estanqueidade perfeita e permanente, execução de
adutoras e emissários
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Conexões e peças especiais
Tipos de tubos e suas características:
A versatilidade do aço carbono permite o desenvolvimento de conexões e peças especiais de acordo com a concepção ideal do projeto, uma vez que não depende de matrizes para a sua fabricação. As peças especiais de aço também podem ser feitas no campo, com o corte e soldagem de seções de tubos e conexões. As conexões e peças especiais devem ser fornecidas com dimensões segundo AWWA C208 ou mediante apresentação do projeto.
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Conexões e peças especiais
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Revestimentos:
Estruturas e tubulações metálicas enterradas: estão sujeitas às ações
corrosivas de natureza eletroquímica ou eletrolítica.
Revestimentos: executados especificamente de acordo com a aplicação dos tubos e acessórios, seguindo normas e padrões internacionais, e proporcionando produtos com alto valor agregado, adequado ao mercado de saneamento no Brasil e em sintonia com as tendências mundiais de revestimento.
Os revestimentos podem ser: Internos ou Externos
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Revestimento Interno Cement Mortar – apropriado para a condução de água, é indicado para revestimento de tubulação PBJE até DN 700mm, conforme norma NBR 10515, da ABNT.Coal Tar Enamel Tipo I – apropriado para a condução de água, pode ser utilizado no revestimento de qualquer tipo de diâmetro do tubo, conforme norma NBR 12780, da ABNT
Poliuretano Puro sem solvente – apropriado para condução de água, pode ser utilizado no revestimento de qualquer tipo de diâmetro de tubo. Coal Tar Epoxi – apropriado para a condução de água, pode ser utilizado no revestimento de qualquer tipo ou diâmetro do tubo, conforme norma NBR 12309, da ABNT
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Revestimento Externo Polietileno Tripla-camada : Uma barreira protetora duradoura entre a superfície do tubo e o meio
ambiente
O revestimento é composto por primer epoxi, adesivo e polietileno/polipropileno:
Propriedades:Alta resistência química e mecânicaÓtima aderênciaExcelente flexibilidadeAlta resistência ao deslocamento catódicoBoa resistência à abrasão
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FBE – Fúsion Bonded Epoxy: Filme contínuo fundido e aderido diretamente à superfície metálica
Revestimento Externo
Pintura em pó a base de resina epoxy que é aplicado por bicos automatizados sobre o tubo aquecido a uma temperatura de 240ºC
PropriedadesAlta resistência químicaÓtima aderênciaExcelente flexibilidadeAlta resistência ao descolamento catódicoBoa resistência à abrasão
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Transporte, Armazenagem e Manuseio de Tubos de aço
Deve ser feita rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante no que se refere ao empilhamento máximo, ao manuseio e
exposição à agentes corrosivos ou ambientes
e condições desfavoráveis.
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Transporte: Caminhões adaptados para este tipo de serviço
O comprimento do veículo deverá ser suficiente para que os tubos fiquem totalmente apoiados.
As laterais deverão ser resistentes e reforçadas/caso as amarras das pilhas se desfaçam
Deverão ser obedecidos os limites de empilhamento, a capacidade de carga dos veículos e a legislação de trânsito em vigor.
Os tubos deverão ser contidos lateralmente e nas extremidades, de maneira a impedir qualquer deslocamento longitudinal nas arrancadas/frenagens.
Não provocar impactos e avarias aos tubos e conexões,evitar o manuseio violento e o contato dos mesmos com peças metálicas salientes.
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Armazenagem
Deverão ser armazenados de maneira adequada evitando-se danos provocados pela intempéries e evitar exposição a agentes corrosivos ou inadequados.
O local de estocagem deverá ser próximo do ponto de utilização; o tempo de estocagem deverá ser o inferior possível
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Tipos de Armazenagem Armazenagem do tipo “apoiado”, com bolsas em
sentido alternados.
Armazenagem do tipo “sobreposto”, com bolas em sentido alternados.
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Armazenagem
Conexões: Deverão ser armazenadas em tablados de
madeira, gavetas ou prateleiras, nunca amontoadas aleatoriamente
Não deverão ser misturados tubos de diferentes diâmetros em uma mesma pilha.
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Manuseio Carga e descarga: deverão ser utilizados equipamentos mecânicos com
capacidade adequada Evitar balanços, choques com a carroceria do veículo ou com outras peças, contato
brutal com o chão e atritos (revestimento externo)
Poderão ser utilizadas cintas de lona ou nylon tipo “sling”
Na utilização de duas cintas, o equilíbrio será mantido através de um “balancim”
Conexões e peças não deverão, em hipótese alguma, ser arrastados ou rolados (pranchas de madeira, empilhadeiras ou guincho). Na descarga na frente de serviços, os tubos, conexões e peças deverão ser dispostos ao longo das valas do lado oposto à terra removida. Deverão ser evitadas descargas com lançamento ao solo, descargas sobre pedras, raízes ou outros.
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Tubulações de ConcretoHistórico
• Primeiramente as obras se destinavam mais à proteção, ao conforto e a ostentação, do que ao saneamento básico.
• No Brasil a iniciativa tomada no período do império, dotando a cidade do Rio de Janeiro de modelar serviço de esgotos, antes de Nova Iorque, Praga, Berlim e Buenos Aires e a obra de Saturnino de Brito
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Histórico
Período pré-1800
As primeiras canalizações com a finalidade de remover a água das chuvas junto com o esgoto.
Período de 1800 a 1880
Na década de 40, na Alemanha, houve o primeiro coletor de esgoto, onde as ligações domiciliares eram feitas diretamente à linha. A mais antiga informação de instalação de tubos de concreto para esgoto sanitário nos Estados Unidos refere-se a 1842 em Nova Iorque.
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HistóricoPeríodo de 1880 a 1930
Os avanços nesta época incluem a produção de tubos de concreto, o desenvolvimento de teorias hidráulicas, conceitos sobre cargas atuantes no tubo, e normas para materiais e ensaios.
Período posterior a 1930
Nos anos seguintes aos anos de depressão e segunda guerra mundial a produção de tubos de concreto cresceu de forma significativa. Somente nos Estados Unidos à produção anual dobrou para quatro milhões de toneladas/ano até 1950.
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Processo de Fabricação
SISTEMA POR GIRO COMPRESSÃO:
Para alta produção de tubos de concreto cumprindo as normas, este sistema se fundamenta em uma forte pressão radial exercida pelo cabeçal compactador, que esta montado sobre uma barra que faz movimentos simultâneos de giro e ascensão, enquanto a forma externa fica fixa. É o sistema mais eficaz e de maior produção para fabricar tubos de concreto, ponta e bolsa com junta rígida ou flexível, com ou sem armadura de aço.
![Page 34: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/34.jpg)
Processo de Fabricação
SISTEMA POR VIBRO COMPRESSÃO:
No tubo ponta e bolsa para junta rígida ou flexível, com ou sem armadura de aço, assegura uma adequada vibração, enquanto que a ponta se conforma por meio de um cabeçal de pressão hidráulica e de movimento giratório. O conjunto assegura uma perfeita formação da bolsa e um alto grau de compactação conseguindo um tubo de concreto de excelente qualidade.Ideal para a produção de tubos de concreto de grandes diâmetros e comprimentos maiores, de qualquer que seja a sua forma.
![Page 35: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/35.jpg)
Processo de Fabricação
SISTEMA VCR:
Produz desde tubos de concreto de seção circular ou retangular e cordões até elementos para proteção de encostas, trabalha por vibração de alta freqüência e pressão hidráulica. Com mínimo de peças móveis, somente um comando para todas as etapas da produção, com uma só forma externa, tudo em uma pequena superfície com uma fossa de trabalho abaixo do nível do solo que pode ser operada por um só operário..
![Page 36: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/36.jpg)
Juntas
As juntas de concreto, são utilizadas em sistemas de abastecimento de água, em linhas de grandes diâmetros devido ao seu baixo custo e à sua resistência às cargas externas, porém apresentam constantes vazamentos , com grande dificuldade de manutenção, no Brasil, ainda existem algumas adutoras com este material em operação.
![Page 37: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/37.jpg)
Tipos de Juntas
Juntas de areia e cimento;
É aplicada internamente e externamente aos tubos de concreto armado, de modo a preencher todos os espaços vazios entre a ponta e a bolsa dos tubos conectados.
Junto de borracha;
Os vazamentos são raros mas ocorrem quando foi feito um mau assentamento.
![Page 38: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/38.jpg)
Tipos de Juntas
Juntas de chumbo;
Os vazamentos ocorrem devido ao recalque do terreno ou má execução da junta.
Junta de Anel de Neoprene;
Tem sido utilizada para tubos de concreto armado, fibrocimento, cimento amianto e ferro fundido na construção de rede coletora de esgotos. O tubo apresenta um sulco anelar no interior da bolsa onde é colocado o anel de neoprene e efetuada a conexão.
![Page 39: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/39.jpg)
Normas Técnicas
No Brasil nos referenciamos às Normas Técnicas da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estas Normas visam:
Viabilizar o controle de qualidade dos tubos;
Garantir a confiabilidade e a segurança na sua utilização.
![Page 40: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/40.jpg)
Normas Técnicas
A NBR 8890/2007- Tubos de concreto, de secção circular,
para águas pluviais e esgotos sanitários:
Determina as metodologias para a execução do ensaio de caracterização do tubo de concreto
Nomeclatura
![Page 41: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/41.jpg)
Normas Técnicas
Tubos destinados a águas Pluviais:
PS1 E PS2 – Tubos SimplesPA1 E PA4 – Tubos Armados
Tubos destinados a condução de esgoto sanitário
ES – Tubo SimplesEA2 e EA4 – Tubos Armados
![Page 42: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/42.jpg)
Normas Técnicas
A NBR-15645/2009 - Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto
Estabelece os requisitos exigíveis para a execução de obras de esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais
NBR-9647/1986 - Projetos de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR-9814/1987- Execução de rede coletora de esgoto sanitário.
![Page 43: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/43.jpg)
Utilização
Uso de tubos de concreto:
Emissário e redes troncos de esgotamento sanitário;
Sistemas de Drenagem de águas pluviais; (galerias de águas pluviais)
é freqüente o uso desse tipo de tubulação em sistemas de drenagem de aeroportos, rodovias, campos de futebol
entre outros.
![Page 44: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/44.jpg)
Utilização
Uso de tubos de concreto:
Sistemas de Abastecimento de água
- os tubos de concreto foram utilizados em linhas de grandes diâmetros divido a seu baixo custo.
- Atualmente, os tubos de concreto são utilizados em obras de captação e em adutoras, conduzindo
água bruta até uma estação de tratamento.
![Page 45: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/45.jpg)
Utilização
Uso de tubos de concreto:
Outras aplicações:
Passagem de animais e pessoas;
Fossa séptica;
Poços de inspeção.
![Page 46: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/46.jpg)
Características das Tubulações de Concreto
Alta resistência e durabilidade;
Tubos de concreto com diâmetros superiores a 400 mm principal alternativa para obras de esgoto e águas pluviais vantagens na relação custo benefício,
Baixa resistência ao escoamento da água;
Os tubos de concreto simples são utilizados em condutos livres;
![Page 47: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/47.jpg)
Características das Tubulações de Concreto
Quando é necessário tubos de grandes diâmetros é interessante o emprego de concreto armado, pois os tubos para uma mesma resistência, são mais leves e geralmente mais baratos;
Os tubos de concreto armado são utilizados em condutos forçados como em condutos simples;
![Page 48: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/48.jpg)
Tubos rígidos X Tubos flexíveis
Tubo Flexível
(PVC e aço)
Tubo Rígido
(Concreto)
Compressão diametral
Compressão diametral
DEFORMAÇÃO SUPERIOR A 3%
DEFORMAÇÃO DE ATÉ 0,1%
![Page 49: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/49.jpg)
Tubos rígidos X Tubos flexíveis
Solo de Envolvimento
Lateral
SEL> TUBO
TUBO >SEL
Carga do Solo
Carga do Solo
DEFORMAÇÃO DO TUBO
![Page 50: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/50.jpg)
Vantagens
Alta resistência a cargas;
Alta durabilidade;
Ampla gama de tamanhos,
Baixa rugosidade;
Não sofre deformações;
Suporta cargas maiores que tubos flexíveis.
![Page 51: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/51.jpg)
Desvantagens
Apresentam constantes vazamentos quando mal instalados;
Dificuldades na manutenção quando existe vazamento; os flexíveis.
Estão sujeitos a corrosão (esgoto com temperaturas elevadas e havendo quantidades consideráveis de sulfatos, os quais vão gerar o ácido sulfúrico que ataca o cimento do concreto)
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Vantagens
Alta resistência a cargas;
Alta durabilidade;
Ampla gama de tamanhos,
Baixa rugosidade;
Não sofre deformações;
Suporta cargas maiores que tubos flexíveis.
![Page 53: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/53.jpg)
Desvantagens
Apresentam constantes vazamentos quando mal instalados;
Dificuldades na manutenção quando existe vazamento; os flexíveis.
Pode apresentar alto custo de transporte quando utilizadas tubulações de grande massa e grandes diâmetros.
Estão sujeitos a corrosão (esgoto com temperaturas elevadas e havendo quantidades consideráveis de sulfatos, os quais vão gerar o ácido sulfúrico que ataca o cimento do concreto)
![Page 54: Tubulação de Aço e Esgoto](https://reader033.fdocument.pub/reader033/viewer/2022061406/5571f2d249795947648d1d3b/html5/thumbnails/54.jpg)
Execução de obras Assegurar qualidade e resistência dos tubos desde a saída da fábrica, até o aterramento da vala após a execução da obra; Realizar cálculos de quantidades e orçamentos previamente para não atrapalhar o andamento da obra e prejudicar o resultado final.
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Estocamento na Fábrica Tempo mínimo de cura; Estocagem no pátio da fábrica; Preferência pela estocagem em pé; Estocar os tubos deitados limitando o número de pilhas obedecendo à carga previamente calculada.
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Carregamento Os tubos não devem ser submetidos à movimentação e esforços maiores dos calculados. empilhamento em camadas; cabos de aço para amarração. Proteção nas bordas dos tubos- evitar danos superficiais que possam afetar negativamente sua durabilidade e funcionamento. As tensões produzidas não superem 35% da resistência característica do concreto, nem a 50% da tensão máxima correspondente à carga de ruptura.
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Transporte O transporte dos tubos deve ser feito com todo o cuidado, de forma a não provocar avarias nos mesmos. Deve-se evitar, particularmente: Manuseio violento e colocação de tubos em balanço; Evitar contato dos tubos com peças metálicas salientes. Imobilidade transversal e longitudinal das peças;
Errado Correto
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Descarga Área próxima à area de utilização, plana e coberta se possível;Evitar o lançamento direto ao solo, ou amontoá-los, sem critérios uns sobre os outros. Carregar os tubos e nunca arrastá-los sobre o solo ou contra objetos duros ou pneus. Utiliza-se equipamentos e maquinários adequados como tratores, cabos de aço e cintas especiais.
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Instalação de Valas
A vala deve: permitir o acesso à montagem e compactação do terreno; ser estável, fazendo uso de escoramentos se necessário e respeitar um espaço entre a vala e o solo retirado do fundo desta (cerca de 90 cm); ser uniforme em toda sua parte cilíndrica; com o assentamento do tubo, as bolsas devem ser assentadas no sentido descendente das águas; o fundo das valas deve ser preparado com nichos para o alojamento das bolsas; o assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e alinhamento indicados no projeto;
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Acoplamento dos tubos
Verificar se as pontas e bolsas possuem danos que possam afetar a estanqueidade da rede. Limpar a ponta e a bolsa para eliminar quaisquer impurezas.Não apoiar durante a descida o tubo a ser acoplado no fundo da vala. O tubo deve entrar na vala entrando 15 mm para dentro do tubo já assentado. Alinhar e centralizar. Verificar se o anel está em contato com a bolsa do tubo em toda a sua circunferência. Depois executar o empuxe de um tubo contra o outro.
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Rejuntamento dos Tubos
Após a acoplagem dos tubos rígidos é procedida a execução das juntas coma argamassa de cimento e areia no traço de 1:4.
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Reaterro
O material de reaterro adequado deve ser colocado ao longo do tubo, compactando-se desde a parte debaixo tomando uma atenção especial com as laterais do tubo para que recebem uma atenção especial.O material será colocado em camadas de 20 cm até 30 cm acima da geratriz superior do tubo. Este solo não deverá ser jogado na vala diretamente sobre o tubo, antes de completar os 30 cm da geratriz superior do tubo. Outro cuidado a ser tomado é não se trabalhar com maquinário ou equipamento pesado sobre o tubo até que já tenha um reaterro de pelo menos 80 cm acima da geratriz superior.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. 8ª Ed. Atualizada. Editora Blucher, 1999. [2] ALAMBERT JÚNIOR, Nelson. Manual prático de tubulações para abastecimento de água. Rio de Janeiro, ABES, 1997. [3] TETSVAKI e outros. Construção de Sistemas de Distribuição de Água. São Paulo, CETESB, 1975, Vol. I. [4] WIENDEL, Wolfgang G. Tubulações Para Água. São Paulo - CETESB, 1973, Vol. I.. [5] Tenaris Confab. Disponível em:http://www.tenaris.com. Acesso em 09 de junho de 2009. [6] Associação Brasileira de Tubos e Concretos. Disponível em:http://www.abtc.com.br. Acesso em 09 de junho de 2009.