Trabalho de a.p

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História e evolução da higiene corporal Trabalho realizado por: José Baptista nº11 Nuno Almeida nº17 Ricardo Santos nº20 Samuel Ferreira nº22 Escola E. B. 2 /3 Padre António Luís Moreira Grupo 1: Os Cientistas

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História e evolução da higiene corporal

Trabalho realizado por: José Baptista nº11

Nuno Almeida nº17 Ricardo Santos nº20 Samuel Ferreira nº22

Escola E. B. 2 /3 Padre António Luís Moreira

Grupo 1: Os Cientistas

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Índice

1- Introdução; 2- Definição de Higiene; 3- História da Higiene;

4- A evolução da Higiene; 5- Mitos sobre a higiene;

6- A Higiene de hoje em dia 7- Conclusão; 8- Bibliografia;

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1- Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre a higiene corporal. Iremos abordar a evolução da higiene desde a antiguidade até aos dias de hoje, bem como, a sua importância no nosso bem estar e no bem estar dos outros. Enunciamos também, algumas crenças ou mitos que cresceram em torno da falta de higiene, nomeadamente na idade média.

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2-Definição de higiene

Higiene - é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças.

Com o uso de desinfectante e outros métodos de limpeza conservamos a nossa saúde.

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3- História da higiene No mundo greco-romano, o banho

era uma acção realizada de forma colectiva em termas construídas para que os gregos e os romanos pudessem cuidar do seu corpo.

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3- História da Higiene (cont)

Na Idade Média, o banho, era considerado prejudicial. As pessoas geralmente tomavam apenas dois ou três banhos por ano.

No dia de tomar banho quem tinha prioridade de usar a água limpa, ou seja a primeira água, era o chefe da família, e assim sucessivamente os banhos eram tomados, a começar pelo pai, mãe, filhos, e por último os bébés.

O cheiro dos corpos impregnava todas as casas. As roupas eram lavadas somente duas ou três vezes por ano, devido à raridade das mesmas e ao alto custo do sabão.

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3- História da higiene (cont) Para retirar a sujidade acumulada na

pele, estes povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil.

O strigil consistia numa espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele, depois o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.

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3- História da Higiene (cont)Em consequência disto, as pessoas

cheiravam mal, eram sujas e viviam cheias de pulgas, piolhos e insectos. Os dentes não eram lavados, a maior parte das pessoas já não tinha dentes.

Quando vemos em fotos antigas, lacaios a abanar as pessoas, não era pelo calor, mas sim para dispersar os odores fétidos que eram exalados das bocas e das partes íntimas.

Nas áreas urbanas, os excrementos corporais e a água usada no banho eram atirados pela janela. O esgoto era a céu aberto o que obviamente propiciava a proliferação do mau cheiro e de doenças altamente contagiosas e infecciosas.

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3-História da higiene (cont)

As roupas de cama eram sujas, e às vezes dormiam na mesma cama, quatro ou seis pessoas.

Devido a tanta falta de higiene e a muitas vezes manterem animais de grande porte, dentro de casa, a proliferação dos ratos era também grande. Estes factores contribuíam para uma elevada taxa de mortalidade infantil. 1/3 das crianças morria antes de completar um ano de idade.

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4-A evolução da higiene A higiene pessoal, tal como é conhecida

hoje na maioria dos países, só se estabeleceu em efetivo no século XIX. Antes disso, as pessoas não apenas toleravam a sujeira como ainda, muitas vezes, se compraziam com ela. A evolução dos cuidados íntimos deu-se aos trancos, com pequenos avanços seguidos de longos recuos.

O cristianismo representou um retrocesso na história da higiene, no entanto o teólogo Tertuliano e os santos Agostinho e João Crisóstomo, ainda frequentavam a casa de banho.

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4-A evolução da higiene (cont)Uma vez perdida, a prática de lavar o corpo todos os dias demoraria séculos para se restabelecer e em alguns países europeus ainda não se restabeleceu. O banho foi no máximo uma moda episódica – cavaleiros que voltaram das cruzadas, por exemplo, trouxeram o hábito do banho quente, muito comum entre os muçulmanos, que eram bastante mais asseados que os cristãos.

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4-A evolução da higiene (cont) As mulheres deveriam manter as unhas,

os dentes e a pele limpos e sobretudo, deveriam zelar pela limpeza. O prestígio do banho, porém, parece ter sido apenas literário. O cristão europeu médio lavava o rosto e as mãos antes da refeição e esfregava os dentes com paninhos e assim se resumia a sua higiene pessoal.

A transição para a era moderna não trouxe nenhuma melhora higiénica – pelo contrário, o progressivo aumento das cidades gerou catástrofes sanitárias. Em Londres, Paris ou Lisboa, a disposição de lixo e de dejectos humanos era feita na rua.

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5- Mitos sobre a HigieneOs médicos certa vez recomendaram banhos ao Rei Sol como forma de terapia para as convulsões que ele sofria, mas interromperam esse tratamento quando o monarca se queixou de que a água lhe dava dor de cabeça. Acreditava-se então no poder de cura da imersão em água para certas doenças.Contraditoriamente, porém, também se atribuíam perigos ao banho: lavar o corpo todo abriria os poros, facilitando a infiltração de doenças. Ironicamente, as práticas precárias da higiene pessoal facilitaram epidemias europeias, como a peste e a cólera. Outra crença curiosa do mesmo período diz respeito ao poder purificador da roupa: acreditava-se que o tecido "absorvia" a sujidade do corpo. Bastaria, portanto, trocar de camisa todos os dias para se manter limpo. Já no século XIX, o rei português D. João VI, mostrava-se descrente até da troca de camisas, que ele literalmente deixava apodrecer no corpo.

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6-A higiene de hoje em dia Foi só no século XIX, com a propagação

da água canalizada e do esgoto e com o desenvolvimento de uma nova indústria da higiene, principalmente nos Estados Unidos, que o banho foi reabilitado. O sabão, conhecido desde a Antiguidade, mas por muito tempo considerado um produto de luxo, foi industrializado e popularizado. Em 1877, a Scott Paper, companhia americana pioneira na fabricação de papel higiénico, começou a vender o seu produto em rolos, formato que se mostra até hoje inalterado. O século XX prosseguiria com a expansão da higiene. Os desodorizantes modernos datam de 1907 e a primeira escova de dentes plástica é dos anos 50.

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6-A higiene de hoje em dia (cont)Alguns cientistas já

levantaram a hipótese de que a superprotecção com que as crianças hoje em dia são educadas está a debilitar as suas resistências imunológicas e a aumentar a incidência de doenças alérgicas. A história dos séculos sujos que nos precederam pode ser uma lição moderadora: a humanidade, afinal, sobreviveu a toda essa imundície. As vantagens de viver na era do desodorizante e do fio dental mentolado são auto-evidentes, mas convém lembrar sempre a frase de Henry J. Temple, nobre inglês da virada do século XVIII para o XIX: "Sujeira é só matéria fora do lugar".

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7- Conclusão Com este trabalho ficamos a saber qual a evolução ao longo dos tempos

da importância da higiene corporal.Aprendemos que na idade média havia falta de higiene o que provocava a proliferação de certas doenças, no entanto, o excesso de produtos higiénicos que se verifica muitas vezes na actualidade também podem provocar outro tipo de doenças.Em suma, devemos ter cuidados higiénicos moderados.