Tipos de Madeiras

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 MADEIRAS 

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    MADEIRAS

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    INTRODUO

    A madeira uma matria-prima importante e verstil em vrios setores da

    atividade humana, pois pode ser aplicada a diversas situaes. No Brasil a

    madeira um produto pouco valorizado como material de construo, embora seja

    encontrada em abundncia na natureza.

    Este trabalho apresentar inicialmente as vantagens e desvantagens do

    uso da madeira. Em seguida sero expostas suas caractersticas e propriedades,

    enfatizando as diferenas que existem entre as variedades existentes.

    A aplicao da madeira na construo civil tambm ser exposta, indicando

    a espcie de madeira brasileira que deve ser usada para os diferentes tipos de

    uso.

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    MADEIRA

    A madeira um dos produtos mais valiosos que as rvores oferecem.

    Constitui a maior parte do tronco arbreo, que se compe de duas pores

    fundamentais, uma viva e externa, o alburno, outra morta e interna, o cerne. Sob o

    aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita somente o cerne, em

    virtude das suas qualidades de resistncia, durabilidade e beleza.

    1. Vantagens e desvantagens

    Vantagens das madeiras Desvantagens da madeira

    Elevada resistncia mecnica(trao e compresso)

    Baixa massa especfica

    Boa elasticidade

    Baixa condutibilidade trmica

    Isolante dieltrico

    Baixo custo

    Encontra-se em grandeabundncia

    Facilmente cortada nas

    dimenses exigidas

    Material natural de fcil obteno

    e renovvel

    Grande diversidade de tipos

    Higroscopiscidade (absorve edevolve umidade)

    Combustibilidade

    Deteriorao

    Resistncia unidirecional

    Retratilidade (alterao

    dimensional, de acordo com a

    umidade e a temperatura) Ansitropia (estrutura fibrosa,

    propriedade direcional)

    Limitao dimensional

    (tamanhos padronizados)

    Heterogeneidade na estrutura

    2. Propriedades fsicas

    2.1. Umidade

    O teor de umidade a madeira tem uma grande importncia, pois influencia

    nas demais propriedades desse material.

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    A umidade considerada normal para a madeira de 15%, quando ela atinge

    a estabilidade com a umidade do ar.

    2.2. Retratilidade

    A retratilidade a perda de volume provocada pela reduo da umidade da

    madeira. varivel conforme o sentido das fibras. Para amenizar os efeitos da

    retratilidade, recomenda-se alm da secagem adequada, a impermeabilizao

    superficial, pintura ou envernizamento.

    2.3. Massa especfica

    A massa especfica real da madeira constante em todas as espcies, e

    igual a 1,5 g/cm. J a massa especfica aparente varia de espcie para espcie, eat mesmo numa mesma rvore.

    A massa especfica da madeira pode variar de acordo com a sua

    localizao no tronco e com o teor de umidade.

    2.4. Dilatao trmica

    A dilatao trmica que a madeira experimenta alterada pela retratilidade

    contrria, devido perda de umidade que acompanha o aumento da temperatura.

    2.5. Condutibilidade trmica

    A madeira mau condutor de calor. Varia segundo a essncia, o grau de

    umidade e tambm segundo a direo de transmisso do calor: maior

    paralelamente que transversalmente s fibras.

    2.6. Condutibilidade eltrica

    Quando a madeira est bem seca, ela praticamente um isolante. Quando

    tem um determinado grau de umidade, a resistividade eltrica depende da

    espcie, da massa especfica e da direo.

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    2.7. Dureza

    A dureza a resistncia que a madeira oferece penetrao de outro

    corpo. Trata-se de uma caracterstica importante em termos de trabalhabilidade, e

    na sua utilizao para determinados fins. Os diversos tipos de madeira

    apresentam variados graus de dureza. As madeiras de lei apresentam dureza alta,

    pois provm de rvores mais longevas, com o cerne bastante desenvolvido.

    3. Propriedades mecnicas

    As propriedades mecnicas dependem das propriedades fsicas da

    madeira, principalmente a umidade e o peso especfico.

    3.1. Aos esforos principais, exercidos no sentido das fibras, relacionadas

    com a coeso axial do material:

    Compresso: provoca a separao das fibras e ruptura por flambagem;

    Trao: produz contraes transversais, aumentando a aderncia das

    fibras;

    Flexo esttica: aplicao de uma fora no centro do vo de uma viga bi-

    apoiada, a ruptura se d nas fibras solicitadas; Flexo dinmica ou resilincia: capacidade da madeira de resistir aos

    choques;

    Cisalhamento: esforo que provoca deslizamento de um plano sobre o

    outro.

    3.2. Aos esforos secundrios, exercidos transversalmente s fibras,

    relacionadas com sua coeso transversal:

    Compresso: esforo de compresso no sentido normal s fibras, aps a

    fase das deformaes elsticas, a madeira pode sofrer esmagamento;

    Toro: tende a torcer um corpo em torno de um eixo;

    Fendilhamento: esforo de trao aplicado na extremidade de uma pea a

    fim de descolar as fibras.

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    4. Caractersticas das madeiras

    4.1. Cor

    A variao da cor natural da madeira devida impregnao de diversas

    substncias nas clulas e nas paredes celulares. A cor altera-se com o teor de

    umidade, normalmente escurecendo quando exposta ao ar, quando exposta ao

    sol, quando em contato com determinados metais ou quando atacada por certos

    fungos e bactrias.

    A cor das madeiras pode ser modificada artificialmente por meio de tinturas

    e descoloraes.

    4.2. CheiroO odor tpico que algumas madeiras apresentam deve-se presena de

    certas substncias volteis que se concentram principalmente no cerne.

    4.3. Gosto

    O gosto se origina das mesmas substncias que do cheiro s madeiras.

    4.4. GrO termo gr refere-se orientao dos elementos verticais constituintes do

    lenho em relao ao eixo da rvore. Em decorrncia do processo de crescimento,

    sob as mais diversas influncias, h uma grande variao natural do arranjo e

    direo dos tecidos axiais, originando vrios tipos grs:

    4.4.1 . Gr direita:

    Apresenta tecidos axiais orientados paralelamente ao eixo principal

    do tronco ou da pea de madeira. Tem alta resistncia mecnica, fcil

    desdobro e processamento, e no provoca deformaes quando feita a

    secagem da madeira.

    4.4.2 . Gr irregulares:

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    Madeiras cujos elementos axiais apresentam variaes de inclinao

    quanto ao eixo longitudinal do tronco ou peas de madeira. As grs podem

    ser formadas:

    Espiral ou torcida

    Entrecruzada ou orientada em diversas direes

    Ondulada ou crespa

    Inclinada ou de desvio angular

    4.5. Textura

    o efeito produzido na madeira pelas dimenses, distribuio e

    percentagem dos diversos elementos estruturais constituintes do lenho no seu

    conjunto.

    4.6. Brilho

    A face longitudinal radial sempre mais reluzente pelo efeito das faixas

    horizontais dos raios.

    4.7. Desenho

    o termo usado para descrever a aparncia natural das faces damadeira que resulta das vrias caractersticas macroscpicas: cerne, alburno,

    cor, gr, anis de crescimento e raios.

    5. Preservao da madeira

    A madeira pode ser deteriorada por agentes biolgicos, por reaes

    qumicas e muitos outros agentes.

    No decorrer de milhes de anos de evoluo, a natureza selecionou

    organismos que obtm alimento direta ou indiretamente da madeira. Entre eles, se

    incluem bactrias, fungos, insetos, moluscos e crustceos, que decompem a

    madeira para utilizar os seus constituintes como fonte de energia.

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    Os agentes fsicos e qumicos atuam em conjunto com os biolgicos na

    madeira, acelerando o processo de deteriorao. Destes agentes, os biolgicos

    so os de maior importncia, sendo os fungos os responsveis pela maior

    proporo de danos causados madeira.

    5.1. Fatores que afetam a preservao de madeiras

    Preservar uma madeira , em primeira anlise, proporcionar o aumento da

    sua resistncia frente aos organismos deterioradores, atravs de aplicao de

    preservantes qumicos. A seleo e a aplicao adequada de um produto

    preservante fundamental para conferir um aumento na durabilidade natural da

    madeira.

    Existem vrios agentes biolgicos responsveis pela degradao damadeira, entre eles microrganismos, insetos e xilfagos marinhos.

    Um produto qumico para ser utilizado como preservativo de madeira tem

    de satisfazer alguns requisitos:

    a) Eficincia: deve apresentar-se txico gama mais ampla possvel de

    organismos xilfagos. Deve ainda, para ser eficiente, permitir penetrao profunda

    e uniforme na madeira.

    b) Segurana: deve apresentar toxidez baixa em relao a seres humanose animais domsticos, alm de no aumentar as caractersticas de

    combustibilidade inerentes madeira.

    c) Permanncia ou resistncia lixiviao: deve ser insolvel em gua ou

    formar complexos insolveis por meio de reao qumica com os componentes da

    parede celular da madeira.

    d) Custo: a madeira tem que apresentar competitividade com outros

    materiais, dessa formas os preservativos devem ser eficientes e de baixo custo.

    5.2. Deteriorao da madeira

    A deteriorao da madeira pode ocorrer devido ao de agentes fsicos,

    qumicos e biolgicos. A madeira exposta ao tempo sofre deteriorao

    fotoqumica, por exemplo, promovida pela radiao ultravioleta que atua

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    principalmente sobre a lignina, causando alteraes significativas na colorao da

    madeira e na estrutura celulsica que vai sendo destruda em camadas que so

    levadas pela gua da chuva.

    Apesar de ser inerte ao de muitos produtos qumicos, pode sofrer a

    ao destruidora de poluentes ao longo do tempo ou por aes diretas de

    produtos cidos, por exemplo. Contudo, so os agentes biolgicos, chamados de

    biodeterioradores, os merecedores de maior ateno, uma vez que tm sido os

    causadores dos maiores prejuzos utilizao da madeira. Os organismos que

    atacam a madeira, com uma conseqente degradao de sua qualidade so:

    Mofos: tanto o mofo como algumas outras classes de microorganismos

    no afetam a resistncia da madeira j que se alimentam dos contedos

    das cavidades celulares, e no das paredes das clulas. Manchas: podem ser ocasionadas por fungos cromgenos, tendo efeitos

    adversos sobre a madeira. Tambm podem ser originadas por

    mudanas qumicas, devido aos distintos materiais que se infiltram nas

    cavidades celulares, mas no afetam as caractersticas da madeira. As

    manchas tm uma penetrao tal que no podem ser retiradas da

    superfcie.

    Fungos destruidores: o grupo de organismos que muda as propriedadesfsicas e qumicas das paredes das clulas ou das cavidades celulares,

    e que afetam seriamente a resistncia da madeira, recebem o nome de

    fungos de fungos xilfagos. Estes fungos so os que produzem a

    decomposio da madeira.

    Insetos xilfagos: muitos insetos usam rvores como alimento,

    habitao, etc., transformando a madeira em verdadeiros labirintos

    ocultos.

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    6. Madeira transformada

    Transformao da madeira toda tecnologia de alterao da estrutura

    fibrosa orientada do material, com a finalidade de corrigir suas caractersticas

    negativas, possibilitando o aproveitamento do material de qualidade inferior.

    O uso da madeira tranformada apresenta uma srie de vantagens, tais

    como:

    Homogeneidade de composio e isotropia no comportamento fsico e

    mecnico;

    Possibilidades ampliadas de tratamentos de preservao;

    Possibilidade de melhoria de determinadas caractersticas fsicas ou

    mecnicas; Possibilidade de execuo de chapas de grandes dimenses;

    Aproveitamento integral do material lenhoso contido nas rvores

    Os tipos de madeiras transformadas:

    6.1. Madeira laminada compensada

    O compensado composto de um nmero mpar de lminas relativamentefinas, coladas umas s outras, dispostas alternadamente, de modo que as fibras

    de uma se cruzem ou fiquem a 90 com as fibras das outras, visando equilibrar

    tenses e reduzir riscos de empenamento. Os compensados podem ser

    fabricados s de lminas compensado laminado, ou fabricados com o miolo ou

    parte central macia compensado sarrafeado.

    A madeira compensada apresenta algumas vantagens: resistncia

    uniforme; eliminao de contrao e, conseqentemente, do aparecimento de

    fendas e empenamentos; obteno de chapas de tamanhos variados; melhor

    aproveitamento da madeira.

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    6.2. Madeira transformada reconstituda

    A madeira reconstituda formada pela reaglomerao da madeira reduzida

    a fibras. Essas fibras so unidas sob presso, sem a adio de ligante, apenas por

    intermdio da lignina que as fibras contm.

    Com a variao de presso, durante a fase produtiva, obtm-se placas com

    densidades diferentes. As placas mais leves (soft board) so usadas para

    isolamento trmico e tratamento acstico, e as mais pesadas (hard board), pelas

    caractersticas de resistncia, so empregadas principalmente como elementos

    estruturais.

    As vantagens que esse material apresenta so: homogeneidade;

    resistncia mecnica; durabilidade; permite ser cortado, furado, estampado,curvado, dobrado e colado; superfcie externa lisa e plana, tima para receber

    pintura e revestimento; qualidade e propriedades iguais em todas as direes

    relativas ao plano da chapa.

    6.3. Madeira transformada aglomerada

    formada pela reaglomerao de madeira reduzida a pequenosfragmentos, birutas (aparas de madeira), maravalhas (lascas e cavacos) ou flocos.

    As chapas de madeira aglomerada so homogneas (sem veios ou ns),

    fabricadas com partculas de madeira ou outros materiais, aglutinados por meio de

    uma resina e, em seguida, prensados sob altas temperaturas. Durante o processo

    de produo, so adicionados diversos produtos qumicos para evitar o mofo, a

    umidade, o ataque de insetos e aumentar a resistncia ao fogo.

    As vantagens do uso das madeiras aglomeradas so: permite revestimento

    de um ou dois lados; resistente flexo e ruptura, absoro de som e reteno

    de calor; posio sem direo definida das superfcies das partculas, aumentando

    a resistncia.

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    6.3.1. Aglomerado

    A chapa de aglomerado formada por trs camadas de densidades

    diferentes. Suas duas camadas externas so duras, densas, compactas, lisas,

    com espessuras iguais e de partculas finas. Sua camada interna menos densa

    e possui porosidade suficiente para absorver as tenses.

    6.3.2. MDF

    O MDF (Medium Density Fiberboard) uma chapa de fibra de mdia

    densidade, na qual, por um processo de alta temperatura e emprego de presso,

    fibras de madeira so aglutinadas por resinas sintticas. Para a obteno das

    fibras, a madeira cortada em pequenos cavacos que, em seguida so triturados

    por equipamentos denominados desfibradores.O MDF possui consistncia e algumas caractersticas mecnicas que se

    aproximam s da madeira macia. A maioria de seus parmetros fsicos de

    resistncia so superiores aos da madeira aglomerada, caracterizando-se,

    tambm, por possuir boa estabilidade dimensional e grande capacidade de

    usinagem.

    A homogeneidade proporcionada pela distribuio uniformes das fibras

    possibilita ao MDF acabamentos do tipo envernizado, pinturas em geral ourevestimentos com papis decorativos, lminas de madeira ou PVC. Podem

    tambm ser executadas junes com vantagens em relao madeira natural, j

    que no possui ns, veios reversos e imperfeies tpicas do produto natural.

    6.3.3. OSB

    O OSB um painel estrutural, produzido a partir de partculas (strands) de

    madeira, sendo que a camada interna pode estar disposta aleatoriamente ou

    perpendicular s camadas externas. A diferenciao em relao aos aglomerados

    tradicionais se refere impossibilidade de utilizao de resduos de serraria na

    sua fabricao. Alm disso, possuem um baixo custo, e as suas propriedades

    mecnicas e fsicas se assemelham s da madeira slida, podendo substituir

    plenamente os compensados estruturais.

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    7. Principais usos da madeira

    Ainda que no seja empregada intensamente como material estrutural, a

    madeira na construo civil brasileira utilizada em vrios tipos de aplicao:

    7.1. Construo civil pesada interna

    Engloba as peas de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas

    e tbuas utilizadas em estruturas de cobertura, onde tradicionalmente era

    empregada a madeira de peroba-rosa ( Aspidosperma polyneuron).

    Nome popular Nome cientfico

    araracanga Aspidosperma desmanthum

    angelim-pedra Hymenolobium spp.

    angelim-vermelho Dinizia excelsa

    angico-preto Anadenanthera macrocarpa

    angico-vermelho Parapiptadenia rigida

    bacuri Platonia insignis

    bacuri-de-anta Moronobea coccinea

    cupiba Goupia glabra

    eucalipto-REucalyptus tereticornis, E. citriodora,

    E. saligna

    fava-orelha-de-negro Enterolobium schomburgkii

    faveira-amargosa Vatairea spp.

    garapa Apuleia leiocarpa

    goiabo Pouteria pachycarpa

    itaba Mezilaurus itauba

    jarana Lecythis jarana

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    maaranduba Manilkara spp.

    muiracatiara Astronium lecointei

    pau-amarelo Euxylophora paraensis

    pau-mulato Calycophyllum spruceanumrosadinho Micropholis guianensis

    pau-roxo Peltogyne spp.

    sapucaia Lecythis pisonis

    tanibuca Terminalia spp.

    tatajuba Bagassa guianensis

    timborana Piptadenia suaveolens

    uxi Endopleura uchi

    Obs.: R = madeira gerada em reflorestamento.

    7.2. Construo civil leve externa e leve interna estrutural

    Rene as peas de madeira serrada na forma de tbuas e pontaletes

    empregados em usos temporrios (andaimes, escoramento e frmas para

    concreto) e as ripas e caibros utilizadas em partes secundrias de estruturas de

    cobertura. A madeira de pinho-do-paran (Araucaria angustifolia) foi a mais

    utilizada, durante dcadas, neste grupo.

    Nome popular Nome cientfico

    angelim-pedra Hymenolobium spp.

    bacuri Platonia insignis

    bacuri-de-anta Moronobea coccineacambar Qualea spp.

    canafstula Peltophorum vogelianum

    cedrinho Erisma uncinatum

    eucalipto-R Eucalyptus grandis e E. saligna

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    garapa Apuleia leiocarpa

    jacareba Calophyllum brasiliense

    louro-canela Ocotea spp. ouNectandra spp.

    louro-vermelho Nectandra rubramarinheiro Guarea spp.

    pau-jacar Laetia procera

    quaruba Vochysia spp.

    rosadinho Micropholis guianensis

    tatajuba Bagassa guianensis

    tauari Couratari spp.

    taxi Tachigali spp.ou Sclerolobium spp.

    Obs.: R = madeira gerada em reflorestamento

    7.3. Construo civil leve interna, decorativa.

    Abrangem as peas de madeira serrada e beneficiada, como forros,

    painis, lambris e guarnies, onde a madeira apresenta cor e desenhos

    considerados decorativos. A referncia e a madeira de imbuia (Ocotea porosa).

    Nome popular Nome cientfico

    angelim-pedra Hymenolobium spp.

    bacuri Platonia insignis

    cerejeira Amburana cearensis

    curupix Micropholis venulosa

    freij Cordia goeldianagrevlea - R Grevillea robusta

    guariba Clarisia racemosa

    louro-vermelho Nectandra rubra

    louro-canela Ocotea spp. ouNectandra spp.

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    macacaba Platymiscium ulei

    marinheiro Guarea spp.

    muiracatiara Astronium lecointei

    pau-amarelo Euxylophora paraensispau-roxo Peltogyne spp.

    rosadinho Micropholis guianensis

    tatajuba Bagassa guianensis

    vinhtico Plathymenia spp.

    Obs.: R = madeira gerada em reflorestamento

    7.4. Construo civil leve interna, de utilidade geral.

    Abrange as peas de madeira serrada e beneficiada, como forros, painis,

    lambris e guarnies, onde o aspecto decorativo da madeira no fator limitante.

    A referncia a madeira de pinho-do-paran ( Araucaria angustifolia).

    Nome popular Nome cientfico

    amesclo Trattinnickia spp.

    cambar Qualea spp.

    cedrinho Erisma uncinatum

    cedrorana Cedrelinga cateniformis

    cuningmia - R Cunninghamia lanceolata

    cupressus - R Cupressus lusitanica

    eucalipto- R Eucalyptus grandise E. aligna

    faveira Parkia spp.jacareba Calophyllum brasiliense

    marup Simarouba amara

    pinus- R Pinus spp.

    quaruba Vochysia spp.

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    tauari Couratari spp.

    taxi Tachigali spp.

    Obs.: R = madeira gerada em reflorestamento

    7.5. Construo civil leve em esquadrias

    Abrange as peas de madeira serrada e beneficiada, como portas,

    venezianas, caixilhos. A referncia a madeira de pinho-do-paran (Araucaria

    angustifolia).

    Nome popular Nome cientfico

    angelim-pedra Hymenolobium spp.bacuri Platonia insignis

    cedrinho Erisma uncinatum

    cedro Cedrela sp.

    freij Cordia goeldiana

    garapa Apuleia leiocarpa

    louro-canela Ocotea spp. ouNectandra spp.

    louro-vermelho Nectandra rubra

    marinheiro Guarea spp.

    pau-amarelo Euxylophora paraensis

    tauari Couratari spp.

    taxi Tachigali spp.

    7.6. Construo civil: assoalhos domsticosCompreende os diversos tipos de peas de madeira serrada e beneficiada

    usado em pisos (tbuas corridas, tacos, taces e parquetes). A madeira de

    referncia a: peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron).

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    Nome popular Nome cientfico

    angico-preto Anadenanthera macrocarpa

    angico-vermelho Parapiptadenia rgida

    bacuri Platonia insignisgarapa Apuleia leiocarpa

    goiabo Pouteria pachycarpa

    itaba Mezilaurus itauba

    macacaba Platymiscium ulei

    maaranduba Manilkara spp.

    Muiracatiara Astronium lecointei

    pau-amarelo Euxylophora paraensis

    pau-mulato Calycophyllum spruceanum

    pau-roxo Peltogyne spp.

    Tanibuca Terminalia spp.

    Tatajuba Bagassa guianensis

    Timborana Piptadenia suaveolens

    Uxi Endopleura uchi

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    8. As Madeiras Brasileiras

    Andiroba moderadamente resistente. Uso:

    estacas martimas; pontes, obras imersas em

    ambiente de gua doce, postes, dormentes

    ferrovirios; estrutura pesada de construo civil;

    embarcaes (quilhas, convs, costado, cavernas);

    cabos de ferramentas; cutelaria; caibros, ripas,

    esquadrias de portas, lambris, venezianas, batentes,

    caixilhos, rodaps, etc. Sua madeira de colorao

    pardo-avermelhada at uma tonalidade bem escura,de superfcie irregularmente lustrosa e spera.

    Textura variando de fina a mdia, gr geralmente

    direita, podendo eventualmente apresentar-se

    ondulada. Sem cheiro ou sabor perceptveis.

    madeira de mdia trabalhabilidade, fcil de laminar e

    com ligeira tendncia a rachar com pregos.

    Aroeira uso: carpintaria, marcenaria de luxo,

    compensado, cabos de ferramentas, artesanato,

    peas torneadas, tacos e tbuas de assoalhos,

    venezianas, marcos de portas e janelas, molduras,

    rodaps, lambris, escadas, mveis, puxadores,

    carrocerias, barris, tonis, rguas.

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    Angelim uso: peas de decorao para

    exteriores e interiores,escadas, pisos, vigas.

    Construo civil e naval, dormentes, estacas, tacos de

    assoalhos, vigamentos, etc. Madeira dura, de cor

    castanha avermelhada clara, gr irregular, aspecto

    fibroso, textura grosseira, com cheiro e gosto

    indistintos. Apresenta-se resistente ao ataque de

    fungos e cupins.

    Balsa uso: brinquedos, isolante trmico e

    acstico, aeromodelismo, artesanato folclrico.

    Madeira de fcil trabalhabilidade.

    Cedro uso: esculturas, contraplacados,

    compensados, laminados, esquadrias, obras internas,

    carpintaria, tbuas, embarcaes leves, molduras

    para quadros, obras de entalhe, instrumentos

    musicais, construo civil, como venezianas, rodaps,

    guarnies, forros, lambris, construo naval, como

    acabamentos internos decorativos. Sua cor varia do

    bege-rosado-escuro at o castanho-avermelhado;

    superfcie lustrosa, com reflexos dourados; cheiro

    caracterstico, agradvel; textura grosseira; gr direita

    ou pouco ondulada. A resistncia natural contra

    fungos e insetos pequena. De fcil trabalhabilidade,

    tanto com instrumentos manuais ou mecnicos.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Cedrinho baixa resistncia ao ataque de

    cupins, etc. Uso: mveis, construo leve, paletes,

    compensados decorativos, chapas, caixas,

    engradados, construo civil e naval, tabuados,

    carpintaria, acabamento, divisrias, forros (lambris),

    assoalhos. Possui textura mdia, brilho ausente e

    cheiro impercepvil. Fcil de aplainar, serrar e lixar.

    Apresenta superfcie de acabamento ruim.

    Cerejeira uso: painis decorativos,

    esculturas, gravuras, mveis, painis, balces,

    molduras, rodaps, peas torneadas, tanoarla,

    acabamento interno, lambris, esquadrias. muito boa

    de se trabalhar e moderadamente durvel quando

    exposta s intempries.

    Cumaru resistente a fungos e insetos. Uso:

    pontes, construo pesada, portos, estacas

    martimas, obras imersas em ambientes de gua

    doce, vigamentos, carpintaria, trelias, lambris,

    molduras, tacos, tbuas para assoalho, mveis,

    carroceria de caminho, cutelaria, utenslios

    domsticos, tanoaria, escadas externas e internas,

    assoalhos, cabos de ferramentas, etc. Superfcie

    pouco a medianamente lustrosa, de aparncia cerosa,

    odor parecido com o da baunilha. A madeira de

    Cumaru pode ser classificada como de alto peso

    especfico, baixa retratibilidade e alta resistncia

    mecnica.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Faieira uso: artigos decorativos, embalagens

    para presente, mveis, utenslios domsticos,

    construo civil, torneados, etc. No corte radial possui

    largas faixas e contrastadas de aspecto bastante

    singular; textura grossa, brilho moderado e cheiro

    imperceptvel. Fcil de aplainar, dando um

    acabamento regular; no torno, possui regular

    trabalhabilidade e acabamento bom; na broca,

    regular para trabalhar, acabamento bom.

    Freij uso: carpintaria, armrios, decorao,

    lambris, painis, molduras, coberturas, pisos e forros

    de embarcaes, chapas compensadas para partes

    internas de mveis, construo naval, forros e

    divisrias, etc. De fcil serragem, aplainamento e

    colagem. Superfcie de acabamento lisa. A madeira

    de Freij pode ser classificada como de peso mdio,

    baixa retratibilidade e mdia resistncia mecnica.

    Goiabo baixa resistncia a fungos e cupins.

    Uso: mveis, artigos domsticos e decorativos,

    lminas, torneados, construo civil, tacos, chapas,

    etc. O goiabo uma madeira pesada, de cor amarela

    plida, textura fina e gr direita, com cheiro indistinto.

    A madeira no durvel, com baixa resistncia ao

    ataque de fungos e cupins. De difcil trabalhabilidade.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Imbuia uso: contraplacado, pisos, prateleiras,

    objetos decorativos, etc. Cerne muito varivel, indo do

    pardo-claro-amarelado ao pardo-escuro-avermelhado,

    normalmente com a presena de veios mais escuros,

    paralelos ou ondulados; superfcie irregularmente

    lustrosa e lisa e odor caracterstico e agradvel. A

    madeira de Imbuia apresenta massa especfica e

    resistncia mecnica mdias, com retratibilidade

    volumtrica baixa. considerada de boa durabilidade

    natural.

    Ip altamente resistente a fungos e cupins.

    Uso: construo civil e naval, dormentes, mveis de

    luxo, objetos torneados, ebanisteria, tacos, assoalhos,

    cabos de talheres, instrumentos musicais, portas,

    molduras de janelas, etc. Cerne pardo-acastanhado

    ou pardo-claro, geralmente uniforme, sendo comum

    apresentar reflexos esverdeados. Superfcie poucolustrosa, medianamente lisa ao tato; textura de fina a

    mdia, uniforme; cheiro imperceptvel. A madeira

    muito pesada e dura, com alta resistncia mecnica e

    baixa retratibilidade volumtrica. resistente ao

    ataque de insetos e ao apodrecimento.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Jacarand uso: painis decorativos,

    armrios, mveis de luxo, peas torneadas,

    revestimento fino, caixas, estojos entalhados, cabos

    de talheres, etc. Madeira de cor vermelha escura,

    textura mdia, com cheiro agradvel. Madeira durvel,

    resistente ao ataque de fungos. De difcil

    trabalhabilidade, mas apresenta excelente

    aplainamento, furao, torneamento e lixamento. O

    acabamento considerado bom.

    Jatob muito resistente a fungos e cupins.

    Uso: construo civil, estacas, carroaria, postes,

    tonis, ebanisteria, dormentes, mveis finos,

    laminados, assoalhos, tanoaria, vigamentos, cabos de

    ferramentas, arcos de instrumentos musicais,

    construo de pianos, compensados, etc. Superfcie

    pouco lustrosa, textura lisa a grossa, gr normalmente

    reversa. Gosto e odor indistintos. A madeira de Jatobpode ser classificada como de alto peso especfico,

    baixa retratibilidade e alta resistncia mecnica.

    Possui alto peso especfico, baixa retratibilidade e alta

    resistncia mecnica. Difcil a moderadamente fcil de

    trabalhar, pode ser desenrolada, aplainada, colada,

    parafusada e pregada sem muitos problemas.

    Apresenta resistncia para tornear e faquear. Oacabamento agradvel.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Maaranduba resistente ao ataque de fungos

    e cupins subterrneos. Resiste bem umidade. Uso:

    ar livre, trabalhos hidrulicos, tacos, objetos

    decorativos, cabos de ferramentas, mveis,

    implementos agrcolas, instrumentos musicais, tacos

    para assoalhos, peas torneadas, dormentes,

    construo civil e naval, cais para embarcaes,

    torneados, chapas, etc. Cerne vermelho-arroxeado,

    com tendncia a se tornar vermelho-escuro com o

    tempo, distinto do alburno que castanho-claro;

    textura fina e uniforme, brilho mdio, gr usualmentedireita; cheiro e gosto imperceptveis. A madeira de

    Maaranduba muito pesada, com alta retratibilidade

    volumtrica e resistncia mecnica de mdia a alta.

    Possui alta durabilidade natural e tendncia a rachar

    se pregada ou parafusada sem furao prvia.

    Macacaba usos: mveis, tacos, tbuas para

    assoalhos, instrumentos musicais, escadas, postes,

    cruzetas de transmisso eltrica, dormentes

    ferrovirios, carrocerias de caminho, quilhas, convs,

    cabos de ferramentas, utenslios domsticos,

    brinquedos, marchetaria, escultura, entalhe, molduras,

    tacos de bilhar, etc. Madeira pesada, de cor castanha

    avermelhada e textura mdia, com cheiroimperceptvel. durvel e resistente ao ataque de

    fungos e cupins. Apresenta bom acabamento.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Mogno uso: construo naval, decorao,

    interior, exterior, contraplacados, marcenaria,

    caixotaria, compensados, esquadrias, embarcaes

    leves, instrumentos musicais, etc. Cerne de colorao

    pardo-avermelhada ao castanho claro, escurecendo

    para um castanho uniforme e intenso. Superfcie

    brilhante, textura mdia e uniforme, lisa, sem cheiro

    distinto. Possui baixa retratibilidade e peso especfico

    e resistncia mecnica mdias. Madeira fcil de

    trabalhar, com a obteno de superfcies lisas na

    maioria das operaes com mquinas.

    Pau-amarelo resistncia muito boa ao ataque

    de fungos, cupins e insetos de madeira seca. Uso:

    tacos, cabos de ferramentas, portas, marcenaria de

    luxo, tbuas, portas, ebanisteria, mveis, dormentes,

    objetos torneados, construo naval, assoalhos,pontes.

    Pau-darco uso: dormentes, postes, pontes,

    obras imersas, estruturas pesadas, pilares,

    vigamento, estruturas de telhado, tacos, tbuas de

    assoalho, escadas, quilhas, convs, carroceria de

    caminho, cabos de ferramentas, utensliosdomsticos.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Peroba uso: interiores, decorao, pisos,

    painis, entalhes, esquadrias, mveis, peas

    torneadas, cabos de ferramentas, tacos, tbuas para

    assoalhos, vages, carrocerias, etc.

    Peroba rosa usos: construo civil, como

    vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas,

    venezianas, portas, portes, rodaps, molduras,

    tbuas e tacos para assoalhos, degraus de escadas,mveis pesados, carteiras escolares, produo de

    folhas faqueadas, construo de vages, carrocerias,

    dormentes, frmas para calcados. Amarela a amarelo-

    rosado, pesada dura e durvel, muito utilizada em

    peas que exigem resistncia e em marcenarias.

    Produz boa lenha.

    Pinho uso: construo civil, mveis, etc.

    Cerne e alburno pouco diferenciados, branco-

    amarelado, uniforme; superfcie lisa ao tato;

    medianamente lustrosa; cheiro pouco intenso e

    agradvel de resina; textura fina e uniforme.

    Densidade, resistncia mecnica e retratibilidade

    mdias e boa trabalhabilidade.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Sucupira durvel e resistente ao ataque de

    fungos e cupins de madeira seca. Uso: interior,

    exterior, pisos, escadas, cabos de ferramentas,

    construo civil e naval, mveis, tacos para

    assoalhos, bilhar, tanoaria, dormentes, estacas,

    carpintaria, postes, laminados, esquadrias, lambris,

    vigas, caibros, ripas, dormentes, etc. Cerne de

    tonalidade chocolate (recm-cortada) ao marrom-

    escuro (aps secagem), com alburno estreito e

    acinzentado. Textura entre mdia e grossa. Superfcie

    irregularmente lustrosa, de aspecto fibroso eentrelaado, ligeiramente spera ao trato. Madeira

    com cheiro imperceptvel. Madeira pesada, dura e

    compacta. Alta resistncia mecnica e mdia

    retratibilidade. considerada como sendo resistente

    ao apodrecimento. Moderadamente difcil de

    trabalhar, de fcil serragem e com dificuldade no

    aplainamento. Perfurao prvia recomendada paraevitar rachamento na aplicao de pregos. Recebe

    bom acabamento.

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    8.1. Classificao das madeiras brasileiras quanto durabilidade:

    8.1.1. Madeiras de Alta Durabilidade

    NomeResist.Mec.

    Exterior Interior Aproveitamento Mveis

    Acapu Alta S SDecks, portas, janelas,

    divisrias, forros,estruturas, pisos

    S

    Angelim-vermelho

    Alta S S

    Divisrias, batentes,estruturas, pisos,

    decks, forros,esquadrias, rodaps

    N

    Angico-preto Alta S S Esquadrias, estruturas,

    pisos, batentes

    S

    Angico-vermelho

    Mdia S S

    Divisrias, batentes,decks, pisos,

    estruturas, lambris,esquadrias

    S

    Aroeira doSerto

    Alta S S Pisos N

    Brauna Alta S SBatentes, decks,

    esquadrias, divisrias,lambris, pisos

    N

    CabreuvaVermelha Alta S S

    Divisrias, batentes,

    decks, pisos,estruturas, lambris,esquadrias

    S

    Cumaru Mdia-alta S S

    Divisrias, batentes,decks, pisos,

    estruturas, lambris,esquadrias

    S

    Cumbaru Mdia-alta S SDivisrias, batentes,

    pisos, estruturas,lambris

    N

    Cupiuba Mdia S S

    Divisrias, batentes,

    decks, pisos,esquadrias, lambris S

    Faveiro Mdia-alta S S

    Divisrias, batentes,pisos, estruturas,

    esquadrias N

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    Ip Alta S S

    Divisrias, batentes,pisos, estruturas,

    lambris, esquadrias,forros

    N

    Itaba Mdia-alta S S

    Divisrias, batentes,

    decks, pisos,estruturas, lambris,esquadrias, forros

    S

    Jarana Alta S N Estruturas N

    Oiti Mdia-alta S N Estruturas N

    Pau-roxo Alta S S

    Divisrias, batentes,decks, pisos,

    estruturas, lambris,esquadrias, forros

    N

    Pinho de

    RigaAlta S S Esquadrias S

    TaiuvaMdia Alta S S

    Divisrias, batentes,decks, pisos,

    estruturas, lambris,esquadrias, forros

    S

    S sim; N no; Resist. Mec. - Resistncia Mecnica = Esforo

  • 5/26/2018 Tipos de Madeiras

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    8.1.2. Madeiras de Mdia Durabilidade

    Madeira Resist.Mec.

    Exterior Interior Aproveitamento Mveis

    Cabreuva Mdia S S Batentes, esquadrias,estruturas, divisrias,pisos, decks

    N

    Cabreuvavermelha

    Alta S S

    Batentes, esquadrias,estruturas, divisrias,lambris, pisos, decks,

    forros

    S

    Canifistula Alta S S Batentes, esquadrias,estruturas, divisrias, pisos

    N

    Garapa Alta S S Esquadrias, estruturas,pisos

    N

    Jatob Alta S SBatentes, esquadrias,estruturas, divisrias,lambrispisos, decks,

    forros

    S

    Maaranduba Alta S S Esquadrias, estruturas,pisos N

    Peroba deCampos

    Mdia S S

    Batentes, esquadrias,estruturas, divisrias,lambris, pisos, decks,

    forros

    S

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    9. Referncias Bibliogrficas

    SILVA, Moema Ribas. Matrias de Construo. So Paulo: Pini, 1985.

    Madeira na Arquitetura, Construo e Mobilirio. Associao Brasileira de

    Desenhistas de Interiores e Decoradores. So Paulo: Editora Projeto, 1988.

    http://www.fazfacil.com.br/Madeira.htm

    http://www.remade.com.br