Tipos de Discursos
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TIPOS DE DISCURSOS
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CONCEITO DISCURSO consiste na forma de manifestao da VOZ (fala e pensamento) da PERSONAGEM.
Os TIPOS DE DISCURSO correspondem s opes do narrador para manifestar essa voz.
Os discursos so trs:DIRETO; INDIRETO; INDIRETO LIVRE.
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DISCURSO DIRETO Narrador d voz personagem de modo total. H reproduo fiel do falar/pensar da personagem.
Esse recurso cria efeito de realidade. verossimilhana.
H, geralmente, emprego de pontuao especfica (dois-pontos, aspas, travesso, etc.) e verbos de elocuo (dizer, pensar, falar, perguntar, etc.).
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DISCURSO DIRETOEXEMPLO:
J na primeira semana de aula, o professor disse aos alunos: Amanh, vocs entendero como somos tratados aqui!
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DISCURSO INDIRETO Narrador d voz personagem de modo parcial. H interferncia, mediao do falar/pensar da personagem.
Esse recurso cria efeito de afastamento, parcialidade.
H, geralmente, emprego de orao subordinada voz do narrador, atravs de conjuno especfica (que ou se).
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DISCURSO INDIRETOEXEMPLO:
J na primeira semana de aula, o professor disse aos alunos que, no dia seguinte, eles entenderiam como eram tratados naquele lugar!
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Transformaes:DIRETO INDIRETO
DIRETOINDIRETOPRONOMESVOCSELESTEMPOS VERBAISENTENDERO(fut. do presente)ENTENDERIAM(fut. do pretrito)MARCADORES TEMPORAISAMANHNO DIA SEGUINTEMARCADORES ESPACIAISAQUINAQUELE LUGARPESSOASOMOS (1)ERAM (3)ORAESPERODO PRPRIOSUBORDINADAS
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DISCURSO INDIRETO LIVRE Ocorre quando as vozes de narrador e personagem se confundem.
Esse recurso, geralmente, apresenta conflito interno, dvidas existenciais e insegurana.
H, geralmente, emprego de terceira pessoa (generalizando um conflito da personagem), tempos verbais prprios (pretrito imperfeito, futuro do pretrito, etc.) e pontuao marcando dvidas e conflitos (exclamaes, interrogaes).
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DISCURSO INDIRETO LIVREEXEMPLO: (Vidas Secas, Graciliano Ramos)
Fabiano orgulhava-se de ser um bicho. Um cabra. Cabra vivendo em terra alheia, cuidando de coisas alheias; ele entendia-se bem com a natureza. Sua vida seca e difcil o reduzira condio natural: era um bicho, grunhia como bicho, relacionava-se com a famlia como um bicho e era feliz assim. Recordava-se de seu antigo patro: seu Toms da bolandeira, homem culto, inteligente, s no sabia mandar. Imaginem, em vez de mandar, pedia. Era um absurdo. Pedir?! Isso l era jeito de tratar empregado?