Teste4 10ºano 10-11-correcão

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1 TESTE A Escola Secundária de Ermesinde Geografia A10º Ano – Teste de Avaliação Ano Letivo 2011/2012 15 de março de 2012 Nome: _________________________________________________________ Nº: _________ Turma: I Encarregado de Educação: ____________________________________________________________ Classificação: _____________________ O Professor: ______________________ Recomendações Leia atentamente todo o enunciado. O teste é constituído por seis páginas, divididas em quatro grupos I, II, III e IV. Identifique claramente todas as respostas . Na sua elaboração deve ter em conta: a objectividade e a capacidade de síntese ; a coerência e a relevância das ideias; a correcção linguística (ortografia, pontuação, acentuação e construção frásica) e científica . nos itens de resposta aberta com cotação igual ou superior a 15 pontos , cerca de 10% da cotação é atribuída à comunicação em língua portuguesa . Durante o teste de avaliação deverá haver silêncio absoluto . Este teste terá a duração de sessenta minutos . Cotações: Grupo I Grupo II Grupo III Grupo II 1.1 10 pontos 1 25 pontos 3.2 25 pontos 1.1 10 pontos 1.2 10 pontos (1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5) (1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5) 1.2 10 pontos 2.1 10 pontos 1.3 10 pontos 2.2 10 pontos 1.4 10 pontos 2.3 10 pontos 2.1 10 pontos 2.4 10 pontos 3. 10 pontos 4. 10 pontos Total 200 pontos 4.1 5 pontos 5 15 pontos (5.1, 5.2, 5.3) Bom trabalho

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TESTE A 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escola Secundária de ErmesindeGeografia A‐ 10º Ano – Teste de Avaliação 

 

Ano Letivo 2011/2012                                                                                                            15 de março de 2012 

Nome: _________________________________________________________ Nº: _________ Turma: I 

Encarregado de Educação: ____________________________________________________________ 

Classificação: _____________________ 

O Professor:   ______________________

Recomendações 

‐ Leia atentamente todo o enunciado. 

‐ O teste é constituído por seis páginas, divididas em quatro grupos I, II, III e IV. 

‐ Identifique claramente todas as respostas. Na sua elaboração deve ter em conta: 

  ‐ a objectividade e a capacidade de síntese; 

  ‐ a coerência e a relevância das ideias; 

  ‐ a correcção linguística (ortografia, pontuação, acentuação e construção frásica) e científica. 

‐ nos  itens de  resposta aberta com cotação  igual ou  superior a 15 pontos, cerca de 10% da 

cotação é atribuída à comunicação em língua portuguesa. 

‐ Durante o teste de avaliação deverá haver silêncio absoluto. 

‐ Este teste terá a duração de sessenta minutos. 

Cotações: 

Grupo I    Grupo II     Grupo III    Grupo II 

1.1  10 pontos   1  25 pontos   3.2  25 pontos   1.1  10 pontos

1.2  10 pontos  (1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5)  (1.1, 1.2, 1.3, 1.4 e 1.5)  1.2  10 pontos

2.1  10 pontos                  1.3  10 pontos

2.2  10 pontos                 1.4  10 pontos

2.3  10 pontos              2.1  10 pontos

2.4  10 pontos 

3.  10 pontos 

4.  10 pontos        Total 200 pontos 

4.1    5 pontos 

5   15 pontos 

(5.1, 5.2, 5.3)  Bom trabalho 

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Grupo I 

1. Observe a imagem 1. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.1 Complete os espaços em branco de forma correta. 

1.2 Apresente uma definição de ciclo hidrológico. 

Processo de circulação contínua da água entre os oceanos, a atmosfera e os continentes, por efeito 

da energia solar, que permite a passagem da água de um estado físico a outro. 

2. Observe as  figuras 1 e 2. A Figura 1 representa a carta sinóptica de superfície de parte do Atlântico e da 

Europa, no dia 16 de Fevereiro de 2009. A Figura 2 reproduz uma imagem de satélite do mesmo dia. 

 

Açores  

Fig. 2 – Imagem de satélite, 16 de Fevereiro de 2009   

Fig. 1– Carta sinóptica de superfície, 16 de Fevereiro de 2009.                 

Imagem 1

Açore

D

A

C

B

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 2.1 Identifique o conjunto formado pelas  letras A, B e C, e cada um dos elementos desse conjunto, 

fazendo legenda. 

O conjunto representa uma perturbação frontal. 

A – Depressão ou Baixa  pressão  

B – Frente Fria 

C – Frente Quente 

 

2.2 Identifique o centro barométrico assinalado pela letra D. Justifique a resposta. 

Anticiclone ou alta pressão. Os valores da pressão atmosférica  são mais altos no centro do que na 

periferia. Na imagem de satélite pode‐se observar a atmosfera sem nuvens e é uma situação comum 

no  inverno  a  influência  de  anticiclones  térmicos  formados  sobre  a  Europa  Ocidental  e  sobre  a 

Península Ibérica. 

 

2.3 Apresente duas das razões explicativas da fraca nebulosidade originada pelo centro barométrico 

que, no dia 16 de Fevereiro de 2009, influenciava o estado do tempo em Portugal Continental. 

A resposta deve apresentar duas das seguintes razões explicativas da fraca nebulosidade originada 

pelo centro barométrico que, no dia 16 de fevereiro de 2009,  influenciava o estado do tempo em 

Portugal continental, ou outras consideradas relevantes: 

• movimento descendente do ar num anticiclone; 

• ocorrência de aquecimento adiabático da massa de ar descendente; 

• redução da humidade relativa da massa de ar à medida que desce; 

• baixa humidade relativa da massa de ar. 

 

2.4 Mencione duas características do estado do  tempo associadas à passagem de uma  frente  fria, 

como a que, no dia 16 de Fevereiro de 2009, se está a aproximar do arquipélago dos Açores. 

A  resposta  deve mencionar  duas  das  seguintes  características  do  estado  do  tempo  geralmente 

associadas à passagem de uma frente fria, como a que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava 

o estado do tempo no arquipélago dos Açores, ou outras consideradas relevantes: 

• existência de céu nublado; 

• formação de nuvens de desenvolvimento vertical; 

• ocorrência de aguaceiros; 

• descida da temperatura. 

 

 

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3.  Explique  a  diferença  entre  os  totais  anuais  de  precipitação  que,  em  Portugal  Continental,  se 

registam no Norte litoral e no Alentejo, considerando: 

a) a influência da latitude; 

b) as características do relevo. 

A  resposta  deve  explicar  a  diferença  entre  os  totais  anuais  de  precipitação  que,  em  Portugal 

continental, se registam no Norte litoral e no Alentejo litoral, considerando: 

• a  influência da  latitude, mais elevada no Norte  litoral do que no Alentejo  litoral,  faz com que 

aquela região esteja um maior número de vezes sob a influência das perturbações da frente polar. 

Assim,  devido  à  localização  de  Portugal  continental  na  faixa  de  oscilação  dessas  perturbações, 

registam‐se maiores quantidades de precipitação e maior número de dias de precipitação no Norte 

litoral  do  que  no  Alentejo  litoral.  Por  sua  vez,  esta  região,  localizada  mais  a  sul,  não  é  tão 

frequentemente  afetada  pelas  perturbações  da  frente  polar,  registando,  por  isso,  um  número 

menor de dias  com precipitação e menores quantidades de precipitação, o que origina menores 

totais anuais; 

• as características do relevo que, por apresentar maiores altitudes, vales abertos orientados SW‐

NE e ser mais acidentado no Norte  litoral do que no Alentejo  litoral, favorecem a penetração das 

massas  de  ar  e  a  formação  de  chuvas  orográficas.  A  existência  da  chamada  «barreira  de 

condensação», conjunto de serras, como a de Montemuro, Marão e Alvão, que se dispõem com 

orientação SSW‐NNE, obriga à subida do ar marítimo, o que origina a ocorrência de precipitação 

orográfica. No Alentejo  litoral, as baixas altitudes e o  relevo pouco acidentado não  favorecem a 

ocorrência  deste  tipo  de  chuvas,  e  serras,  como  a  de  Grândola,  não  atingem  altitude 

suficientemente elevada para se criarem condições propícias a um significativo reforço orográfico 

das precipitações. 

 

4. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações.  

1. F ‐ Num centro barométrico de altas pressões o ar é descendente e divergente. 

2. V ‐ A pressão atmosférica considerada normal é igual a 1013 mbar. 

3. F ‐ A representação da pressão atmosférica faz‐se através de linhas isobáricas ou isóbaras. 

4. F ‐ A pressão atmosférica varia na razão inversa da altitude. 

5. V ‐ O anticiclone dos Açores é de origem dinâmica. 

6. V ‐ Os centros de baixas pressões associam‐se a céu nublado e a precipitação. 

7. F ‐ Os ventos de oeste sopram das altas pressões subtropicais para as baixas pressões subpolares. 

8. V ‐ Os grandes desertos do Mundo localizam‐se numa cintura em torno dos trópicos. 

9. F ‐ No Inverno, no hemisfério norte, as massas de ar têm tendência a deslocar‐se para sul. 

10. V ‐ As massas de ar que se deslocam no hemisfério norte sofrem um desvio para a direita. 

4.1 Corrija as afirmações falsas. 

 

 

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Na zona temperada do norte formam‐se, na frente polar, perturbações que dão origem a famílias de 

depressões barométricas que, no inverno, afetam, com frequência, o estado do tempo em Portugal. 

 

A figura 1 representa, em corte vertical, a posição relativa dos diferentes setores de uma perturbação 

da frente polar.  

5.1  A  passagem  das  superfícies  frontais,  em  Portugal,  na  situação  que  a  figura  1  representa,  é 

acompanhada, em regra, por precipitação com características diferentes. Assim,... 

A.  a  superfície  frontal  quente  origina  queda  de  neve  e  a  superfície  frontal  fria  origina  queda  de 

saraiva e de granizo. 

B. a superfície frontal quente origina chuva miudinha e a superfície frontal fria origina aguaceiros 

mais ou menos intensos. 

C. a superfície  frontal quente origina aguaceiros mais ou menos  intensos e a superfície  frontal  fria 

origina chuva miudinha. 

D. a superfície frontal quente origina queda de saraiva e de granizo e a superfície frontal fria origina 

queda de neve. 

 

5.2  A  costa  ocidental  de  Portugal  continental,  em  regra,  é  atingida  em  primeiro  lugar  pelo  setor 

anterior das perturbações da frente polar porque a progressão das depressões barométricas se faz de  

A. este para oeste, por a atmosfera não acompanhar o movimento de rotação da Terra. 

B. norte para sul, devido à diferente inclinação dos raios solares ao longo do ano. 

C. sul para norte, devido ao défice de energia solar das regiões equatoriais. 

D. oeste para este, em consequência do movimento de rotação da Terra. 

 

5.3  O  esquema  que 

representa  a  variação 

mais  frequente  da 

temperatura  num  lugar 

sujeito  à  passagem  de 

uma  perturbação  da 

frente  polar  é  o  que  se 

encontra  identificado 

pela letra... 

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Grupo II 

Na figura 1 está representada a distribuição da precipitação total registada em Portugal continental 

durante o mês de janeiro de 2008. 

 

1.1 As maiores quantidades de precipitação 

registaram‐se, de acordo com a figura 1, na 

área que se localiza entre os... 

A. 41º N a 42º N e os 7º 30’ O a 9º O. 

B. 40º N a 41º N e os 7º 30’ O a 9º O. 

C. 40º N a 41º N e os 6º30’ O a 8º O. 

D. 41º N a 42º N e os 6º30’ O a 8º O. 

 

1.2  A  diferença  de  precipitação  entre  o 

extremo norte e o extremo sul de Portugal 

continental, em janeiro de 2008, foi... 

A. igual ou inferior a 100 mm. 

B. entre 101 mm e 150 mm. 

C. entre 151 mm e 199 mm. 

D. igual ou superior a 200 mm. 

 

1.3  Os  valores  de  precipitação  registados 

no mês de  janeiro em Portugal continental 

devem‐se,  sobretudo,  à  ocorrência  de 

chuvas... 

A. ciclónicas e convectivas. 

B. orográficas e ciclónicas. 

C. convectivas e frontais. 

D. frontais e orográficas. 

 

1.4 A diferença entre os valores de precipitação  registados no noroeste e no nordeste de Portugal 

continental deve‐se, entre outras razões, à... 

A. maior ocorrência de chuvas orográficas nas montanhas localizadas a noroeste. 

B. menor profundidade dos vales da bacia do rio Douro, na região nordeste. 

C. maior frequência da passagem das perturbações da frente polar, no nordeste. 

D. menor penetração dos ventos de norte, na região noroeste. 

 

1.5 A  produção  de  eletricidade,  em  Portugal  continental,  a  partir  de  recursos  hídricos  está muito 

condicionada pelas condições climáticas, na medida em que... 

A. o aumento do número de dias sem sol faz diminuir a produção de energia solar. 

B. a redução da velocidade do vento reduz a produção de energia eólica. 

C. a variação inter e intra‐anual da precipitação afeta a produção de energia elétrica. 

D. a variação da temperatura ao longo do ano faz diminuir a quantidade de precipitação. 

 

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Grupo III 

Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial. 

Os gráficos termopluviométricos representam os regimes térmico e pluviométrico de duas estações 

localizadas no território continental português. 

1.1 Os regimes térmico e pluviométrico representados nos gráficos são característicos de um clima: 

A. Marítimo.    B. Pré‐desértico.  C. Mediterrânico.  D. Continental. 

 

1.2  As  características  dos  regimes  térmicos  e  pluviométricos  representados  permitem  associar  os 

gráficos 

A e B, respetivamente, às seguintes estações meteorológicas: 

A. Faro e Porto. 

B. Bragança e Penhas Douradas. 

C. Coimbra e Guarda. 

D. Viana do Castelo e Vila Real. 

 

1.3 O fator geográfico que mais influencia o clima em Portugal: 

A. Ventos de oeste.  B. Proximidade do norte de África.    C. Altitude.    D. Latitude. 

 

1.4 Face às características do clima, os rios portugueses caracterizam‐se por um regime: 

A. Regular, sem alteração anual do caudal. 

B. Permanente, com oscilação do caudal nas estações mais marcadas do ano (Verão e Inverno). 

C. Temporário, desaparecendo na estação do ano mais seca. 

D. Irregular e com carácter torrencial. 

 

1.5 Para regularização dos caudais e aumento das reservas hídricas, muito contribui a: 

A. Impermeabilização dos solos. 

B. Construção urbana em áreas de linhas de escoamento superficial. 

C. Construção de barragens. 

D. Destruição da cobertura vegetal junto às linhas de água. 

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Grupo IV 

1. Observe o mapa da  figura 1, que representa a divisão climática para Portugal. Observe ainda os 

gráficos termopluviométricos 1, 2 e 3. 

  Fig.1      Gráfico 1       Gráfico 2      Gráfico 3 

                                  

1.1 Compare os gráficos 1 e 2, quanto à variação das temperaturas registadas durante o ano. 

  No que diz respeito ao gráfico 1, podemos afirmar que as temperaturas ao longo de todo o 

ano são mais elevadas do que no gráfico 2, apresentam‐se amenas no Inverno e no Verão 

quentes, logo, uma Amplitude Térmica Anual é moderada.  

  Já  em  relação  ao  gráfico  2  a  temperatura  média  é  mais  baixa  que  no  gráfico  1.  As 

temperaturas apresentam‐se amenas no Verão e no Inverno, logo uma pequena Amplitude 

Térmica Anual. 

 

1.2 Indique qual dos dois gráficos corresponde ao Sul. Justifique a sua resposta. 

Gráfico 1, devido aos valores de precipitação ao longo do ano que são mais baixos e os valores da 

temperatura mais elevados ocorrendo mesmo 5 meses secos. 

 

1.3 Indique, relativamente aos gráficos 2 e 3, o que apresenta menor amplitude térmica anual. 

Gráfico 3 

1.4 Identifique o domínio climático correspondente, respetivamente, às regiões dos gráficos 2 e 3. 

Gráfico 2 ‐ Clima temperado mediterrâneo, com grande influência atlântica: 

Gráfico 3 ‐ Clima de montanha 

s i L

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2 “O regime de precipitação do clima português carateriza‐se por apresentar mais chuvas no período 

frio.” 

2.1 Indique, quanto ao  regime de precipitação, a característica mediterrânea que mais se evidencia, 

em todo o território português. 

Em Portugal  a precipitação ocorre por  influência dos  centros de baixas pressões  associadas  à 

frente  polar  (chuvas  frontais),  do  relevo  (chuvas  orográficas)  e  dos  centros  de  baixas  pressões 

formados sobre a Península Ibérica (chuvas convectivas). A distribuição da precipitação anualmente 

é  irregular,  verificando‐se  um  período  seco  estival,  de maior  duração  no  sul.  Para  além  disso  há 

meses com maior concentração da precipitação, nomeadamente nos meses de inverno. 

 

 

 

Bom Trabalho   O professor Carlos Ferreira