8/17/2019 Teste de Avaliação de Língua Portuguesa

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TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

 

GRUPO I

Lê, atentamente, o texto e responde às perguntas de forma clara ecompleta. Escreve com letra bem le!vel e constrói as frasescorretamente.

Te"to

O meu avô, homem alto e magro, de cara larga, ossuda e umtanto avermelhada, olhos claros e quase sempre tristes, tinha ocostume de levantar as sobrancelhas espessas quando dizia algumacoisa importante. sso fascinava!me e por isso me desgostava ver!lhe,por vezes, as pingas da sopa presas no bigode pendente para cadalado da boca. "#o ligava com ele, sempre t#o apurado, com o cabelofarto, penteado cuidadosamente. $Limpa a boca, avô%, dizia eu.$Ora,ora,% respondia ele, um pouco embara&ado.

' avó contrastava com a (gura esguia e imponente do avô.)aixa, muito baixa mesmo, tinha a cara mi*da sulcada de rugas e

usava o cabelo branco rigidamente penteado para cima da cabe&a,onde o +untava num puxo redondo, apertado. referia vestidosescuros, que protegia nas lidas dom-sticas com um avental corde cinza.

u, a +ulgar pelas velhas fotogra(as, n#o passava duma meninafr/gil, de cabelo louro, de fei&0es infantilmente lisas. "ada maisdescubro que valha a pena destacar.

1iv2amos os três numa pequena casa com uma varanda deitadasobre a rua, coberta com vinha. 'li minha avó passava as tardes de

1er#o a fazer meia ou a costurar. 'o certo n#o me recordo secosturava, mas suponho que sim, o que se ia passando na rua. 3#oacostumada estava a fazer meia que nem precisava de olhar. 'li/s, asmeias eram sempre pretas, infalivelmente pretas, fossem para elaprópria, para o avô ou para mim. or isso eu, apesar de t#o pequenaainda, tinha de andar sempre de meias pretas. sso arreliava!me,porque as crian&as com quem convivia n#o usavam meias pretas equeria ser igual a elas. 4heguei a falar à avó nessa minha m/goa,mas respondeu!me5

 6 "#o digas tolices, 7ose. 8e as outras crian&as n#o usammeias pretas - porque as m#es n#o sabem ser pr/ticas e económicas.

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9uas palavras que, cedo, aprendi a detestar5 pr/tico eeconómico. :;<

 =uando o sol entrava de manh# pelas três +anelas da sala devisitas eu (cava encantada com as paredes claras e alegres.

'conchegava!me no cadeir#o fofo, deixava estar assim, durante unsmomentos, imóvel, para depois pegar num dos /lbuns, com as suascapas de mar(m e letras >oreadas que diziam, segundo o avô meexplicava $?lbum%. "um, havia fotogra(as de pessoas de fam2lia,que, com poucas exce&0es, se apoiavam numa mesa oval e sorriamcordialmente. @savam tra+es de corte antiquado e chap-us quefaziam lembrar fantochadas de 4arnaval. Logo na primeira folha oretrato da bisavó Aatarina, m#e do avô.

! Lindo nome, Aatarina, dizia o avô. =ueria que fosses tamb-mAatarina, mas a tua m#e tem preferência pelos nomes que est#o namoda. u tinha um nome que estava na moda, o que me agradava.

Bas o avô, teimosamente, chamava!me com frequência Aatarina e eu, talvez por compreender o que havia nisso de intimidade entrenós os dois, gostava.

'o virar as folhas de cartolina detinha!me sempre na fotogra(ada minha m#e. ra bonita, a minha m#e5 a testa alta, os olhosgrandes, a tran&a a contornar!lhe a cabe&a como uma coroa e umablusa de gola engomada com a rendinha a tocar!lhe nas orelhas, o

que real&ava o pesco&o alto. mbora eu estranhasse n#o viver comela e com o meu pai, como os meus irm#os, isso n#o chegava aentristecer!me. 3inha o meu avô.

 lse Losa,O Mundo em que vivi , d. 'frontamento, CDEF

 

C.ndica de entre as a(rma&0es que se seguem as #$e se a%e#$amao e"certo #$e leste5

a< O narrador - participante.

b< O narrador relembra factos do seu passado.

c

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(. labora a descrio poss2vel do espa&o f2sico em que vivem aspersonagens.

).O avô e avó eram muito diferentes um do outro. Hisicamente, quecontraste se evidenciaI

*.O protagonista d/!nos alguns tra+os '!s,cos da crian&a que foi.

*.&.m que se fundamenta para o fazerI

*.(.O retrato que nos d/ - pormenorizadoI Gusti(ca a tua opini#o.

-.9o passado, o protagonista guarda na memória recorda&0esdiversas e n#o apenas as que o (zeram feliz.

-.&.xplica o facto que ter/ contribu2do para detestar, desde ainfJncia, as palavras Kpr/tico e económico.

-.(.O /lbum est/ associado a momentos de felicidade. xplicaporquê.

.9os sentimentos abaixo referidos, seleciona aqueles que o narradormanifesta em relao ao av/ . Gusti(ca a tua escolha comtranscri&0es do texto.

Or$l0o1 c$mpl,c,%a%e1 ,n%,'eren+a.

2 . 7egista a frase que na tua opini#o revela a importJncia do avô nasua vida.

 

GRUPO II

&.4lassi(ca os t,pos %e s$3e,to nas frases seguintes5

a4 ' avó contrastava com a (gura esguia e imponente do avô.

54 referia vestidos escuros.c4  scureceu cedo, ho+e.

%4 les n#o viviam comigo.

e4 ' +ovem Lu2sa costumava visitar!nos.

'4 9izem que a crise vai durar muito tempo.

4 O avô e a avó eram a minha companhia.

04 "o dia seguinte, choveu.

,4 4ontam!se muitas histórias de fadas.

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 34 Ontem, eu e o avô fomos passear.

(. 4lassi(ca mor'olo,camente as palavras que constituem os$3e,to nas frases das al2neas

a41 e4 e ,4 .

). 'nalisa s,ntat,camente as frases que se seguem5

a4 ' casa era enorme.

b< O avô comprou um /lbum.

c4 'gradeci!lhe a prenda.

%4 4ontinuo feliz.

e4 les assistiram ao espet/culo.

'4 O Go#o est/ adoentado.

GRUPO III

labora o retrato de um familiar que tenha tido particular relevo natua infJncia. "#ote esque&as de identi(c/!lo, caracteriz/!lo f2sica epsicologicamente e de explicar porque motivo - importante para ti