Terra de gigantes
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TERRA DE GIGANTES
Em uma terra desconhecida, ela acorda, para um
mundo novo onde amor e ódio andam de mãos
dadas, dois irmãos lutam para encontrar o amor, pois
só ele conseguira liberta-los para uma vida normal.
Duas faces de
uma mesma
moeda.
Prolongo
Ao abrir meus olhos a chuva havia parado, mas eu estava em mundo diferente
do meu... Tudo começou com uma perseguição, éramos quatro crianças com
fome e frio, que durante um longo inverno lutaram por suas vidas, todos fomos
jogados na rua quando nosso orfanato foi fechado, então nos unimos para nos
manter com vida. Três meninos e eu... No inicio foi fácil era o fim do verão e
como ainda nos restavam alguns dias quentes, nós nos concentramos apenas
em conseguir comida, mas o verão se foi e o inverno chegou mais rigoroso de
que fora nos anos anteriores. Por dias buscamos por abrigo, e o encontramos em
uma velha catacumba abandonada... Eu sendo menina deveria ficar apavorada,
entretanto nunca fui de reclamar, os meninos pelo contrario... Lucio o mais
velho da turma com dezessete anos, teve que tomar uma decisão que acabou
me levando para esse local.
- Vamos ter que entrar em uma dessas casas bacanas, quando os donos
estiverem fora, não peguem nada de valor apenas suprimentos.
- E se nos pegarem? Protestou Gabriel.
- Eles não vão, um de nos vigia enquanto os outros pegam o que
precisamos e então todos damos o fora.
- Quem vigia? Quis saber Thomas.
- Você por ser o mais novo.
- Porque não ela?
- Porque Cassy é mais rápida e esperta que você meu amigo.
- Ela é uma garota! Disse irritado.
- Ela é apenas Cassy, sem mais discussões.
Ele ainda quis protesta, embora todos nós soubéssemos, que quando Lucio
dizia algo era para sempre, os anos de convivência nos ensinaram isso. Gabriel
e eu com dezesseis anos e Thomas com quatorze, o víamos como líder.
No dia marcado escolhemos uma casa aleatoriamente, por coincidência era a
mais sombria também...
- Parece abandonada. Comentou Thomas.
- Mais não esta.
- Quem vive em um local assim? Perguntou Gabriel.
- Alguém triste e solitário. Respondi.
- Espero que tenha comida.
- Terá. Garantiu Lucio.
Entrar na casa foi fácil, embora supuséssemos que ninguém estava em casa
nesse momento, nosso objetivo era a cozinha, onde haveria os suprimentos de
que necessitávamos tanto.
Algo não estava certo percebi assim que entrei na cozinha... Um velho estava
sentado à mesa com um sorriso diabólico nos olhos.
- É esta a moça?
- Sim. Disse Lucio sem me olhar.
- Peguem o que precisar e vão embora, mas ela fica.
- Você disse...
- Você quer a comida ou não?
Ele assentiu, não podia ser verdade, Lucio havia me vendido por comida,
maldito bastardo. Entretanto não havia ninguém na porta dos fundos, eu
calculei quanto tempo levaria se ela estivesse aberta para escapar, era minha
única chance, eu corri para ela e por sorte estava destrancada, o quintal levava
para a floresta, mas o que eu tinha a perder?
- Pegue ela. Disse o velho.
- Vamos atrás dela. Disse Lucio.
Continuei correndo ate que não sentia minhas pernas, agora tudo fazia sentido
porque Thomas tinha sido deixado para trás, ele seria contra o plano de Lucio,
eu sei que ele seria uma vez me contou que sua mãe era uma moça que foi
estuprada e o deixou no orfanato porque não conseguia esquecer o abuso
sofrido, ele odiava os homens que faziam isso para mulheres.
Meus passos ecoavam, eles não estavam longe, se eu desistisse agora meu
futuro não seria diferente do da mãe de Thomas. Meus pulmões reclamavam,
mas eu não ia desistir.
- Você é rápida. Dizia meu pai, ele morreu quando eu tinha sete anos.
- Mas sou pequena.
- Então se esconda.
Era isso me esconder... Poderiam ser horas, ou apenas minutos, eu não sei ao
certo, cai em um poço abandonado, simplesmente afundei...
O sol brilhava, eu estava na margem de um...
- Lago.
Mais como? Eu afundei... Será que eu morri? Então aqui era uma espécie de
céu? Ou cai direto no inferno? Mil perguntas passavam na minha cabeça, todas
mais assustadoras. Meus pensamentos foram interrompidos por passos muito
altos, estrondosos eu diria, eles se aproximavam em uma velocidade alarmante.
- Mais o que?
Na minha frente surge um touro branco, o mesmo com um olhar feroz... Eu já
estou de pé antes dele dar o primeiro passo, olho para todos os lados, vejo
muitas arvores... Esse local ao que me parece ativa minhas memorias, a muito
enterradas.
- Você é como um gatinho. Disse papai.
- Porque papai?
- Esta sempre subindo em arvores. Ele sorria.
Era isso subir em uma arvoreceria minha salvação, corri e subi na primeira que
encontrei porem seus galhos eram fracos e então cai, não havia tempo para
lamentar, ele me encarava, e eu podia jurar que ria, mas continuava avançando
para mim, então continuei a correr floresta adentro... Quando enfim consegui
sair da floresta, deparei-me com um campo aberto ocupado somente por uma
arvore gigante, era de certa forma bom e ruim ao mesmo tempo, eu o veria vir e
ele me viria uma moeda de duas caras. Ao passar pela arvore cai mais uma vez,
e nesse momento eu só fiquei parada no chão olhando para o céu enquanto o
touro continuava a vir.
Capitulo um
Era para ser somente outra patrulha, eu senti seu cheiro a quilômetros de
distancia, resolvi checar, não era sempre que uma fêmea adentrava em meu
território.
Ela estava sentada as margens, do lago, porém seu pensamento estava longe
dali, entretanto quando me viu levantou-se e me encarou... Seus olhos eram de
um castanho tão escuro que por um instante pensei esta olhando para uma
noite de escuridão. Tentei me aproximar porem ela correu, era rápida, pois logo
subiu em uma arvores, mas sua escolha não foi lá muito boa, a planta era do
tipo ornamental de galhos finos e então ela caiu, ri para ela. Quem era essa
jovem? E porque estava no meu território? Tentei chegar mais perto, entretanto
ela começou a correr feito loca, afinal de contas de que ela tinha medo? Não
devia deixá-la seguir mais adiante era o território de meu irmão e ele não seria
tão bom com ela como eu pretendia ser. Prossegui-la era fácil, mas não menos
cansativo. Quando chegamos a arvore sagrada ela enfim caiu e parou, será que
havia morrido?
- Quem é você? Disse me aproximando. Notei que ela não chorava apesar
deter os olhos marejados, sua perna sangrava. Ela não me respondia, foi
só então que eu percebi... Ela era mortal. Mas como? Ela estava com
medo? Sim e o pior era de mim. O jeito era mudar para minha forma
aparentemente mortal.
- Você esta bem? Fala minha língua? Sabe aonde esta? Lembra-se de quem
é?
- Você fala.
- Você também.
- Vai me matar?
- No momento não.
- Quem é você?
- Eu sou...
- Aron o que você achou na sua patrulha? Perguntou Georg que apareceu
do nada.
Em sua forma mitológica, ela o olhos e me encarou.
- O que você é?
- Um minotauro.
- Minotauro?
Quando eu ia respondê-la, ela desmaiou.
- Que bichinho você encontrou?
- Uma fêmea humana.
- Achei que estavam extintas.
- Eu também ate encontrá-la.
- O que vai fazer com ela?
- Poderia deixá-la aqui para morrer, ou levá-la para minha casa e descobrir
de onde veio e por quê?
- A segunda opção é melhor, além disso, não é feia.
- Georg se você encostar-lhe um dedo, eu farei com que lembre porque lhe
faltam dezenove, fui bem claro?
- Como agua. É melhor partimos estamos bem perto do território de
Davos.
- Você esta certo, mas terá que amara-la em minhas costas, pois senão o
fizer não terei como levá-la.
- Você é o líder você que manda.
- Vamos logo com isso.
Ele era um touro gigante, não podia ser? Sim podia, ela havia visto como ele
mudou deforma, onde ela havia ido parar? E onde ela estava agora, com certeza
não era a mesma grama na qual havia caído.
- Vejo que acordou. Era o mesmo jovem que a perseguiu na forma de
touro.
- Onde estou?
- Sou eu quem deve fazer as perguntas.
- Certo.
- Qual é o seu nome?
- Cassy.
- Cassy?
- Cassandra.
- Então Cassandra de onde você veio?
- Montreal.
- Montreal?
- Europa.
- Certo.
- Como chegou ate aqui?
- Não sei.
- Não minta!
- Bom eu estava correndo, então cai em um velho poço, eu afundei... E
acordei nas margens de um lago, depois um touro me perseguiu...
- Você esta me dizendo que fez uma passagem do seu mundo para o meu?
- Como assim meu mundo?
- Você esta em Milean a terra dos minotauros.
- Eu devo ter me afogado e você é só um louco que esta no mesmo
hospital, isso é só um sonho... Vou fechar os olhos e Lucio vai aparecer
na minha frente com os outros me pedindo desculpas e dizendo que era
apenas uma brincadeira.
Fechei os olhos e esperei, entretanto nada aconteceu.
- Não sei quem é Lucio, mas não é um sonho.
- Como isso pode ser possível?
- Não tenho ideia.
- Onde eu estou?
- Milean.
- Não, para onde você me trouxe?
- Minha casa.
- Sua casa?
- Sim.
- Você é casado? Seus pais moram aqui? Há alguém normal que possa
apenas me dizer que você é louco?
- Cassandra eu não sou louco, não sou casado, meus pais morreram a
muito, todos aqui são normais para esse mundo.
- Cassy! Não Cassandra, apenas Cassy.
- Mais esse é o seu nome certo?
- Sim, mas ninguém me chama assim há muito tempo.
- Por quê?
- Não faz muita diferença como te chamam quando você é órfão, você
só é mais um com quem alguém vai dividir o beliche.
- Você é órfã?
- Você por acaso é surdo?
- Não seja pertinente.
- Se vai me matar porque não o faz logo?
- E porque eu deveria matá-la?
- Você por acaso vai me violar?
- Violar?
Ela corou e então eu entendi o que ela queria dizer.
- Não!
- Por quê?
- Porque o que?
- Porque eu estou aqui? Porque você não vai me matar? E se você não vai
me violar o que quer comigo?
- Eu era quem deveria fazer as perguntas aqui. Respirei e respondi. Não
sei por que você esta aqui, não vou matá-la porque não me fez qualquer
mal, não vou violá-la porque se eu quisesse qualquer tipo de relação teria
varias fêmeas dispostas a me dar seu corpo de livre e espontânea
vontade.
Não nego que ela me atraia, mas do que deveria... Mas não posso confiar em
uma mulher que não sabe ou não diz como chegou aqui. Ela tentou levantar da
cama, mas estava sem roupas e sua perna machucada a impediram de levantar-
se.
- Minhas roupas e minha perna o que você fez?
- Sua perna estava muito ferida, e para limpara a ferida por isso eu
precisei retirar suas roupas que estavam molhadas, você ferida e
molhada poderia pegar uma infecção.
- Cai da arvore e... Porque eu tenho que ficar sem roupas?
- Um galho a perfurou, e eu já lhe disse você ficaria doente se usasse
aquelas roupas.
Ela se encolheu nas cobertas... Seus olhos me encaravam, era tão perturbador.
- Quantos anos tem Cassandra?
- Cassy.
- Cassy, quantos anos têm?
- Quase dezessete, na verdade era meu aniversario... Maldito Lucio.
- Quem é esse Lucio e o que ele lhe fez?
- Não é ninguém, ele me vendeu.
- O que diz é verdade?
- Porque eu mentiria? Não tenho nada a perder.
- Uma boa resposta.
Dezesseis anos, já podiam lhe tomar como esposa... Mas em que eu estou
pensando! Ela não é desse mundo. Meus pensamentos foram interrompidos por
Georg que como sempre adentrou no quarto sem bate.
- Aron nós temos problemas. Só então ele pareceu notar Cassy nua em
minha cama.
- O que aconteceu?
- Desculpe-me se você estava ocupado posso voltar depois. Sua resposta
só fez Cassy se encolher ainda mais.
- Diga o que houve e só então parta.
- Davos exige que lhe entregue a garota, ele diz que ela é sua por direito,
mas não acho que vá querê-la agora que você já a desposou.
- Davos o que? Cassy você o conhece?
- Não, pela milésima vez eu não conheço ninguém aqui, porque você não
acredita?
- Seria bom demais para ser verdade.
- O velho Morg quer vê-la.
- Mande-o entrar.
- Certo.
Ótimo pelo olhar de Georg ele estava pensando que eu a tinha ‘’marcado’’ como
minha isso o daria o que pensar.
- Aron, como esta hoje?
- Da mesma forma que estava ontem.
- Oh, certo e quem é a jovem que segundo Georg é sua?
- Eu não sou de ninguém.
- Ora além de jovem tem espirito, gostei dela.
- Olhe aqui você seu...
- Cassy! Morg deixe-a em paz, talvez você possa me dizer por que ela esta
aqui?
- Ah claro foi pra isso mesmo que eu vim vê-la.
- E então?
- Ela foi convocada.
- Para que?
- Um de vocês deve desposá-la, vejo que você é bem mais rápido de que
eu pensava bom ela é uma princesa perdida que retornou para casa.
- Eu sou o que?
- Você não recorda não é criança?
- Recorda o que?
- O céu azul e a grama sempre verde...
- Não...
- Alguém pode me responder o que esta acontecendo.
O velho estava certo... Eu lembrava não de tudo... Nós éramos importantes para
o povo que morava envolta, meu pai me olhava e dizia:
- O céu é azul e a grama verde...
- As nuvens brancas e a terra marrom.
Eu só observava enquanto eles me olhavam esperando uma resposta.
- As nuvens brancas e a terra marrom.
- Certo minha criança. Ele sorriu para mim.
- O que é certo Morg? Quem é ela?
- Ela meu jovem é uma princesa perdida.
- Isso você já disse, mas o que isso significa?
- Antes de essa terra ser o que é hoje... Nosso mundo era tranquilo,
pacifico ate que um jovem príncipe invejoso, traiu sua família...
- Salazar. Disse Cassy, mas não para nós era como se o mundo sumisse e
em seus olhos só lembranças e lagrimas que não foram derramadas.
- Isso, Salazar lembra-se dele?
- Tio Salazar, me trazia flores.
- Mas ele não era bom não é criança?
- Brancas... Envoltas em sangue... Mamãe descobriu e... Ele a matou... Eu
tinha quatro anos.
- Porque ele lhe trazia flores envoltas em sangue? Perguntou Morg.
- Ele dizia: uma rainha não recua quando vê sangue, não tenha medo de
nada e você vivera aos dias de chuva.
- Dias de chuva? Perguntei a ela.
- A guerra começou três anos depois, papai morreu na minha frente, eu
não recuei, não desviei o olhar, ele me olhou e disse: você vivera mais
que todos nós. É uma jovem corajosa, por isso vou salva-la. Ele morreu e
eu não fiz nada. Eu acordei em outro mundo, no que eles chamam de
hospital, minha casa pegou fogo, minha única família morreu, e então eu
estava no orfanato.
- Porque agora? Perguntei a Morg.
- Quando seu pai morreu você e seu irmão, vocês dividiram o reino em
dois, ela veio para unifica-lo, o irmão que ela escolher governara.
- Porque onde eu estou sou sempre uma moeda de troca?
- O que?
- Lucio ia me vender por comida, então caiu e acabo de volta ao meu
mundo, mas aqui vocês também querem algo em troca, fale-me o que
aconteceu depois que eu parti.
- Salazar governou, casou e teve dois filhos... Aron e Davos.
- Você e seu irmão?
- Sim.
- Gêmeos?
- Sim.
- Esta cada vez melhor.
- Você não precisa escolher agora.
- Claro que não.
- Você é cabeça dura.
- Morg conte-me tudo.
- Certo, Aron queria tornar o reino em um lugar pacifico novamente e
após a morte de seu pai, pensou que conseguiria, mas Davos como seu
pai antes dele queria algo que não era seu, então para evitar mais uma
guerra Aron dividiu o reino em dois, de um lado ele governa, do outro
Davos.
- Quem é o velho sábio de Davos?
- Cletos.
- Maldito bastardo, como ainda esta vivo?
- Você o conhece?
- Uma princesa nunca esquece o carrasco de sua mãe ele a matou
enquanto eu olhava tudo, Salazar disse-me que se eu falasse meu pai
seria o próximo. Não fiz nada em sua frente, mas contei ao meu pai o que
ele havia feito.
- Então o rei o bani-o.
- Mais ele voltou três anos depois, com um exercito de...
- Minotauros. Terminei por ela.
- Sim.
- Bem é melhor deixá-la descansar.
- Não, mas comida eu não irei recusar.
Sai e fui buscar comida para ela, minha prima...
Capitulo dois
Eu estava em casa. Em um reino fragmentado pela ganancia, Aron era meu
primo, Davos também. Dois reinos e dois homens, entretanto eu sou apenas
uma, eles me querem como esposa e o que eu quero?
Aron entrou no quarto novamente sem comida, ele estava diferente.
- Como esta?
- Como fome.
- Este meu irmão passa tanto tempo sozinho que não sabe mais como
tratar uma mulher.
- Davos.
- Vejo que já sabe quem eu sou.
- Esperava que você não fosse tudo que me disseram, mas percebo que
eles foram ate gentis ao te descreverem.
- Mulher tola, eu vou possuí-la e então o reino será meu.
- Não.
Quando eu voltava com a comida para Cassy, ouvi seus gritos a porta estava
trancada, foi então que eu senti o cheiro dele.
- Davos!
Coloquei a comida em uma mesa de flores e me transformei, parti para a porta.
Davos estava ensina de mim o lençol havia sido arrancado dos meus braços e
ele me beijava, era repugnante saber que ele estava feliz com o meu ódio. A
porta caiu ele pareceu nem notar, der repente ele parou e foi arrancado de cima
de mim, e arremessado na parede por um Aron nu e furioso.
- Maldito, o que ia fazer com ela?
- Fazer o que você não seria capaz.
- Ela deve escolher um lado.
- Você e o seu moralismo.
- Você vai sair daqui antes que eu te mate e esqueça que compartilhamos
os mesmos pais.
- Eu vou mais voltou por ela, e então terminaremos o que começamos.
- É o que veremos.
Ele emanava raiva, Davos partiu escoltado por cinco homens que eu nunca
tinha visto, Aron me observava, foi então que eu lembrei que estava nua e ele
também.
- Venha comigo. Ele disse
- Para onde?
- Venha.
Eu estava com medo, me abaixei para pegar a coberta mais ele me parou.
- Você não vai precisar mais disso.
- O que vai fazer comigo?
- Cassy eu não sou ele.
- Eu só quero saber...
Ele me pegou nos braços e me carregou ate um quarto no fim do corredor, e
abriu a porta sem me colocar no chão, entramos e ele ainda me tinha nos braços,
nos dirigimos para a cama era enorme, ele me sentou e se voltou para a porta
fecho ela e então me olhou de cima abaixo me fazendo corar.
- Eu devia ter adivinhado que ele iria tentar isso.
- Posso vestir algo?
- Porque você tem vergonha de esta assim na minha frente?
- Porque eu sou uma moça e você um rapaz.
- Esqueça isso, deixe-me ver onde ele a machucou.
Ele se aproximou e me olhou mais de perto, me tocou, e diferentemente de
Davos suas mãos eram quentes.
Ela estava coberta de nódoas negras.
- Davos é um animal, eu devia telo matado.
- Ele é seu irmão.
- Você esta defendendo ele?
- Não. Só estou dizendo que ele é seu irmão.
- Meu irmão ou não, ele não devia tê-la feito isso.
- Aron vai passar...
Ele se aproximou... E me beijou...