Teoria e Pesquisa Em Comunicação Usp 2013
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISAEM COMUNICAO
REA DE CONCENTRAO IIESTUDOS DOS MEIOS E DA
PRODUO MEDITICA
REA DE CONCENTRAO III
INTERFACES SOCIAISDA COMUNICAO
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PROGRAMA DE PS-GRADUAO
EM CINCIAS DA COMUNICAO
www.pos.eca.usp.br
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Universidade de So PauloReitor Joo Grandino RodasVice-Reitor Hlio Nogueira da Cruz
Escola de Comunicaes e ArtesDiretora Prof Dr Margarida Maria Krohling KunschVice-Diretor Prof. Dr. Eduardo Henrique Soares Monteiro
Comisso de Ps-Graduao (CPG)Presidente Prof Dr Asa FujinoVice-Presidente Prof. Dr. Mrio Videira
CCP-PPGCOM-ECA/USPComisso Coordenadora do Programa de Ps-Graduaoem Cincias da Comunicao da USP
Membros TitularesProf. Dr. Eneus Trindade Barreto Filho CoordenadorProf Dr Elizabeth Nicolau Saad Corra Vice-coordenadoraProf Dr Maria Immacolata Vassallo de LopesProf Dr Mayra Rodrigues GomesRepresentante Discente:Isadora Ortiz de Camargo
Membros Suplentes
Prof Dr Maria Clotilde Perez Rodrigues Bairon SantAnnaProf. Dr. Luis Alberto de FariasProf. Dr. Paulo Roberto Nassar de OliveiraProf. Dr. Luciano Victor Barros MalulyRepresentante Discente:Stefanie Carlan da Silveira
SecretriasCludia Lima
Rosely Vieira de Sousa
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23 de agosto de 2013
Auditrio Paulo Emilio
Conferncia Movimentos Sociais, Comunicao
Comunitria e Mdia Alternativa: permanncias ereelaboraes em tempos de redes virtuais, coordenadapela professora e pesquisadora Cicilia Maria KrohlingPeruzzo, da Universidade Metodista de So Paulo, almda apresentao de trabalhos de alunos do programa.
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Secretaria da Comisso Coordenadora do ProgramaTelefone (11) 3091.4507E-mail [email protected]
Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, 443Cidade Universitria, ButantCEP 05508-020 So Paulo, SP Brasil
www.pos.eca.usp.br
Projeto grfico e preparaoValnei Andrade | eis estdio
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REA DE CONCENTRAO I
TEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO Epistemologia, Teoria e Metodologia da Comunicao Linguagens e Estticas da Comunicao
Comunicao e Ambincia em Redes Digitais
REA DE CONCENTRAO II
ESTUDOS DOS MEIOS E DA PRODUO MEDITICA Informaes e Mediaes nas Prticas Sociais
Consumo e Usos Miditicos nas Prticas Sociais
REA DE CONCENTRAO III
INTERFACES SOCIAIS DA COMUNICAO Comunicao, Cultura e Cidadania Polticas e Estratgias em Comunicao Comunicao e Educao
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Integrao foi a marca da IV Jornada Acadmica Discente do Programa de Ps-Graduao em Cincias da Comunicaoda Universidade de So Paulo (PPGCOM-USP),realizada no dia 23 de agosto de 2013, das 9 s 19 horas, nas dependncias da Escolade Comunicaes e Artes da Universidade de So Paulo.
A participao direta dos alunos na organizao do evento revelou uma novaatitude acadmica, de que seria possvel ampliar os espaos de convivncia, com a
possibilidade de troca de experincias, de um lado, entre os discentes (antigos e novos,mestrandos e doutorandos, alunos ou interessados) e, de outro, entre o corpo docentee discente administrativo.
Por iniciativa dos representantes discentes Ben-Hur Demeneck e Bianca Dreyer,e apoio da secretria Rosely Vieira de Sousa, foram realizadas reunies peridicas eabertas, sendo que algumas sugestes j foram implantadas, como a divulgao detodos os resumos e a escolha da convidada externa, que abriria o evento.
Os encontros possibilitaram ainda iniciar o planejamento da V Jornada Acadmica
Discente, a ser realizada em 29 de agosto de 2014, data escolhida pelos alunos.Novidades vm por a, com a formao de uma nova comisso organizadora, alm dapossibilidade de debate entre os discentes, por meio da leitura antecipada do resumoampliado.
Esta IV Jornada foi diferente e comeou no ritmo das manifestaes popularesocorridas no Brasil em 2013, com a conferncia da professora e pesquisadora daUniversidade Metodista de So Paulo, Cicilia Maria Krohling Peruzzo, que discorreusobre o tema Movimentos Sociais, Comunicao Comunitria e Mdia Alternativa:permanncias e reelaboraes em tempos de redes virtuais.
A empolgao foi tamanha que a organizao precisou quebrar o protocolo, com
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a abertura para o debate entre o pblico e a convidada, atividade no prevista nocronograma do evento. Seria o comeo de um dia especial, pautado pela eficincia dasnossas secretrias, Rosely Vieira de Sousa e Cludia Lima, que foram responsveis portoda logstica e acompanhamento do evento; da preocupao de nossos coordenadores,Adilson Odair Citelli e Eneus Trindade Barreto Filho, sempre atentos para com oscolegas; e da dedicao de nossos docentes e discentes, em especial, Beatriz Trezzi
Vieira, Carlos Augusto Tavares Junior, Isadora Ortiz de Camargo, Mara Ferreira Rovida,Nadini de Almeida Lopes, Neide Maria de Arruda, Patricia Guimares Gil, que assumiramo compromisso em prol de uma causa: a manuteno da credibilidade do primeiroprograma da rea de comunicao do Brasil, criado em 8 de janeiro de 1972.
Ser que vale a pena? a pergunta de alguns. E a resposta se d pelas 17mesas da Jornada, totalizando 143apresentaes, sendo 78 de Doutoradoe 65 de
Mestrado. Uma conquista acadmica, acrescida pela dedicao das pessoas que fazemo Programa de Ps-Graduao em Cincias da Comunicao da ECA-USP continuara ser um espao de formao de pesquisadores e docentes de destaque no cenrionacional e internacional.
Luciano Victor Barros Malulye Rosely Vieira de Sousa
Organizao
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NDICE
REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha Pesquisa 1EPISTEMOLOGIA, TEORIA E METODOLOGIA DA COMUNICAO
[01]TV CULT NO BRASIL: MEMRIA E CULTO S FICES TELEVISIVAS EMTEMPOS DE MDIAS DIGITAIS | 30
[02]MIGRANTES DA COMUNICAO: A BUSCA DE JORNALISTAS POR MAIOR
AUTONOMIA E LIBERDADE DE EXPRESSO NOS BLOGS | 31
[03]COMUNICAO E RACIONALIZAO DO TRABALHO: UMA INVESTIGAOA PARTIR DE DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELAS ENTIDADES FRANCESASCNOF E CEGOS, NAS DCADAS DE 1950 E 1960 | 32
[04]CENTRALIDADE DA ATIVIDADE DE COMUNICAO E DE TRABALHO:UM ESTUDO DA COMUNICAO EM FBRICAS RECUPERADAS POREXPERINCIAS AUTOGESTIONRIAS | 33
[05]EXPERINCIA COMUNICATIVA DA TELENOVELA BRASILEIRA EMECOSSISTEMAS MIDITICOS INTERATIVOS | 34
[06]DO JORNAL PARA O LIVRO: PERSPECTIVAS LITERRIAS PARA NARRATIVASIMPRESSAS SOBRE CINCIA | 35
[07]TELAS EM TODA PARTE: UM NOVO LUGAR DE PESQUISA DA RECEPO DETELENOVELA | 36
[08]OS NMEROS NO DISCURSO JORNALSTICO | 37
[09]TELENOVELA E TRANSMIDIAO: EXPLORAO METODOLGICA E ESTUDODE RECEPO COM OS USURIOS DAS MULTIPLATAFORMAS FICCIONAISTELEVISIVAS VISANDO CRIAO DE DIRETRIZES METODOLGICAS PARAPESQUISAS DE RECEPO TRANSMIDITICAS | 38
[10]O CONCEITO DE CLASSE NA COMUNICAO: HISTRIA, ATUALIDADE EMIDIATIZAO | 39
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[11]O LIVRO E O EDITOR NA DITADURA | 40
[12]ZUENIR VENTURA: MEMRIAS E MEDIAES CULTURAIS DURANTE ADITADURA MILITAR | 41
[13]O JORNALISTA COMO MEDIADOR (AUTOR) SOCIAL UM ESTUDO DOJORNALISMO NA CONTEMPORANEIDADE | 42
[14]HIP HOP PAULISTANO: NARRATIVA DE NARRATIVAS? | 43
[15]PONTO DE VISTA A(U)TORIZADO: COMPOSIES DA AUTORIA NODOCUMENTRIO BRASILEIRO CONTEMPORNEO | 44
[16]PERIDICOS CIENTFICOS EM COMUNICAO A CONSTRUO DOCAMPO | 45
[17]O EDITOR E SEUS LABIRINTOS: REFLEXOS DA CRISE DE PARADIGMAS DOJORNAL IMPRESSO | 46
[18]FUNO EDUCATIVA DA TELENOVELA BRASILEIRA: DO MERCHANDISINGSOCIAL AO SOCIOEDUCATIVA EM SALVE JORGE | 47
Ementa Linha Pesquisa 2LINGUAGENS E ESTTICAS DA COMUNICAO
[19]A ESTTICA GUITAR HERO | 52
[20]GAPE ARTE COMO A VIDA | 54
[21]FRAGMENTOS DA HISTRIA: O USO DA FOTOGRAFIA PARA ARECUPERAO E A PRESERVAO DA MEMRIA DE LONDRINA | 55
[22]EM BUSCA DE UMA ESTTICA DAS CMERAS ONIPRESENTES:RECONFIGURAES DISCURSIVAS DO TELEJORNALISMO FRENTE POPULARIZAO DOS DISPOSITIVOS DE REGISTRO DO REAL | 56
[23]DISCURSO, INTERDIO E LIBERDADE DE EXPRESSO: O POLITICAMENTECORRETO E SUAS ARTICULAES COM A COMUNICAO SOCIAL | 57
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[24]DISCURSO TELEVISUAL: O HIBRIDISMO DE LINGUAGENS NA CONSTRUODA NARRATIVA VISUAL DA MINISSRIE CAPITU | 58
[25]DO SAGRADO AO PROFANO: CMBIOS ESTTICOS DA FIGURA ANGELICALNA PUBLICIDADE | 59
[26]ERA UMA VEZ: RELAES DE SENTIDO EM ONCE UPON A TIME | 60
[27]A FICO TELEVISIVA E A PRODUO DE SENTIDO DE IDENTIDADE NASCOMUNIDADES DE BRASILEIROS NO JAPO | 61
[28]BLOG DE PERSONAGEM: DISCURSO E DIALOGIA NA PRODUO DE
SENTIDOS ENTRE INTERNAUTAS E PERSONAGEM DA MINISSRIE AFINAL,O QUE QUEREM AS MULHERES? | 62
[29]ECOS DO SILNCIO: LIBERDADE DE EXPRESSO E REFLEXOS DA CENSURANO BRASIL PS-ABERTURA DEMOCRTICA | 63
[30]A ALTERIDADE NA FICO E NA GRANDE REPORTAGEM: UM ESTUDOSOBRE A FIGURAO DO OUTRO NA NARRATIVA TELEVISIVA BRASILEIRA |64
[31]DE HOGWARTS A PARAISPOLIS: LEITURAS DE HARRY POTTER ESTUDO DO DISCURSO E DA RECEPO DA OBRA NUM CONTEXTO DECAPITALISMO PERIFRICO | 65
[32]QUESTO DE GOSTO: O DISCURSO DA ARTE NO JORNALISMO CULTURALIMPRESSO | 66
[33]INSTITUIES, DISCURSOS E PRTICAS: UM ESTUDO DO JORNALISMO
INVESTIGATIVO NO BRASIL | 67
Ementa Linha de Pesquisa 3COMUNICAO E AMBINCIA EM REDES DIGITAIS
[34]CARTOGRAFIA DAS MOBILIZAES DIGITAIS BRASILEIRAS ABRINDO ACAIXA-PRETA DAS IDENTIDADES COLETIVAS E DA CULTURA DIGITAL | 72
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[35]ESTRATGIAS DE COMUNICAO NA CONTEMPORANEIDADE:A CONFIGURAO DE UMA ECOLOGIA DA COMUNICAOORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DA SOCIEDADE DIGITALIZADA | 73
[36]PRODUO DE SENTIDO NA CONVERGNCIA TV E SEGUNDA TELA | 74
[37]A LUDUSFERA DOS AMBIENTES DIGITAIS | 75
[38]O CONCEITO DE HIPERMDIA E A CASA FILOSFICA COMOPOSSIBILIDADE PARA A PRODUO DO CONHECIMENTO | 76
[39]CONTEDO JORNALSTICO PARA TABLETS: CARACTERSTICAS E PROPOSTAS
DE NARRATIVA NO DISPOSITIVO | 77
[40]DOS DADOS AOS FORMATOS O DESIGN DO SISTEMA NARRATIVO NOJORNALISMO DIGITAL | 78
[41]TV DIGITAL E HIPERMDIA: UMA NOVA LINGUAGEM, UMA NOVACOMUNIDADE | 79
[42]HYBRIS TECNOLGICA: COMUNICAO E AO EM REDE EM
ENCENAES ARTSTICAS DIGITAIS | 80
[43]COMUNICAO E POLTICA NAS REDES DIGITAIS | 81
[44]JORNALISMO PARA TABLETS: PERSPECTIVAS E PANORAMAS DO MODELODE INFORMAO MVEL DO THE NEW YORK TIMES E IMPRESSOSBRASILEIROS | 82
[45]A RODA EM REDE: AS TRANSFORMAES CULTURAIS DA CAPOEIRA NOS
AMBIENTES MIDITICOS DIGITAIS | 83
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REA DE CONCENTRAO IIESTUDOS DOS MEIOS E DA PRODUO MEDITICA
Ementa Linha de Pesquisa 1INFORMAES E MEDIAES NAS PRTICAS SOCIAIS
[46]SO PAULO EM REVISTA | 88
[47]RADIOJORNALISMO: COMPARTILHAMENTO E EXPRESSIVIDADES NOCIBERESPAO | 89
[48]DE BOLETIM A JORNAL SEM TERRA: HISTRIA, PRTICAS E PAPEL NA
CONSTITUIO DO MST | 90
[49]O EVANGELHO NO PODER OU O PODER NO EVANGELHO: UM OLHARCOMUNICACIONAL DO EVANGLICO NOS PROGRAMAS RELIGIOSOS DATELEVISO BRASILEIRA | 91
[50]DO PAPEL AO DIGITAL: COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS DESAFIAM AFUNO DO EDITOR DE LIVROS DE HISTRIA | 92
[51]A FOTOGRAFIA JORNALSTICA NA INSTNCIA DA IMAGEM AO VIVO | 93
[52]FONTES OFUSCADAS: MIDIATIZAO DE MULHERES ADULTAS EMSITUAO DE RUA | 94
[53]COMUNICAO, ALIMENTAO E SADE: DIRETRIZES PARA UMA NOVAABORDAGEM MIDITICA E PROMOO DA CIDADANIA A PARTIR DAANLISE TEMTICA DO MATERIAL DIDTICO DO PROJETO EDUCANDO COMA HORTA ESCOLAR (PEHE) | 95
[54]DILOGOS ENTRE A FALA E A ESCRITA NA PRODUO DE PERFISJORNALSTICOS EM AMBIENTES EDUCACIONAIS | 97
[55]RADIOJORNALISMO EM EMISSORAS CATLICAS: A EVANGELIZAO PELANOTCIA | 98
[56]TICA E JORNALISMO GLOBAL: O FUTURO DO JORNALISMO E DIANTE DEUMA DISSOLUO DO BINMIO ASSUNTO DE INTERESSE NACIONAL/ASSUNTO EXTERNO | 99
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[57]O PREDOMNIO DO ENTRETENIMENTO NO JORNALISMO ESPORTIVO: EMBUSCA DE NOVOS PBLICOS | 100
[58]O COTIDIANO JORNALSTICO: ORGANIZAO DO TRABALHO, PRTICAS,PRAZER E SOFRIMENTO | 101
[59]DIREITO INFORMAO EM EMISSORA PBLICA DE COMUNICAO:ANLISE DO TELEJORNAL REPRTER BRASIL | 102
[60]RADIORREPORTAGEM: REFERNCIAS PARA A PRTICA, O ENSINO E APESQUISA | 103
[61]AS NOTCIAS DA AMRICA LATINA NA MDIA ALTERNATIVA SOBRE AFORMAO DOS JORNALISTAS NA RADIOAGNCIA NP E NA AGNCIAPULSAR BRASIL | 104
Ementa Linha de Pesquisa 2CONSUMO E USOS MIDITICOS NAS PRTICAS SOCIAIS
[62]VISUAL COLOQUIAL VIRTUAL: O USO DE IMAGENS EM CONVERSAO NAS
REDES SOCIAIS | 108
[63]PROPAGANDA, CONSUMO E SEMITICA: POSSIBILIDADE DE RENOVAONO ENSINO DA PUBLICIDADE | 109
[64]A CULTURA FUTEBOLSTICA EM REDE: TRANSFORMAES TTICO-MENTAIS NA ERA TELEVISUAL | 110
[65]OS SIGNIFICADOS DA SETA: ANLISE DO SMBOLO GRFICO EM SISTEMAS
DE SINALIZAO, DE ESQUEMATIZAO E DE IDENTIDADES VISUAIS | 111
[66]PUBLICIDADE E ESPRITO DO TEMPO: PROPOSTA DE UMA METODOLOGIAPARA IDENTIFICAR TENDNCIAS DE COMPORTAMENTO E CONSUMO | 112
[67]A VISUALIZAO DA INFORMAO EM PORTAIS JORNALSTICOS:INTERFACES ENTRE COMUNICAO E DESIGN NA PRODUOINFOGRFICA | 113
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[68]PUBLICIDADE E POLIFONIA: DESCOMPASSOS ENTRE O ETHOS IDEALIZADONA PUBLICIDADE TRADICIONAL E O ETHOS EFETIVO NA CIRCULAOCONTEMPORNEA | 114
[69]DO BRASIL MARCA BRASIL. QUE PAS ESTE? | 115
[70]O CARTER MULTIDISCIPLINAR DA COMUNICAO VISUAL EM HOSPITAIS| 116
[71]IMAGEM, COMIDA E CULTURA JAPONESA NA CIDADE DE SO PAULO: ASDIMENSES MEDIATIZADORAS DO CONSUMO | 117
[72]AS REPRESENTAES DA CLASSE C NAS FAMLIAS DAS TELENOVELAS:ASPECTOS DE COMUNICAO E CONSUMO | 118
[73]MOBILIDADE, CONSUMO E IDENTIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTREANGOLA, BRASIL E PORTUGAL | 119
[74]VITRINES: EXPOENTES MARCRIOS DAS TENDNCIAS DE CONSUMO | 120
[75]O DISCURSO DOS PROSUMERS VS. A PROPAGANDA COMO INFLUNCIA NO
CONSUMO DE SMARTPHONES NO BRASIL | 121
[76]ALIMENTAO OU DIVERSO? A ESTTICA DA MIDIATIZAO PUBLICITRIADE ALIMENTOS INFANTIS E SUAS POSSIBILIDADES DE SENTIDOS NASPRTICAS DE CONSUMO E HBITOS ALIMENTARES DAS CRIANAS NACONTEMPORANEIDADE | 122
[77]A NEUROCINCIA NA COMUNICAO DE RISCOS: O USO DOELETROENCEFALOGRAMA (EEG) NA COMUNICAO DE RISCO | 123
[78]O HUMOR CHAPA BRANCA: UMA ANLISE DA FORMA DO LDICO NACOMUNICAO ORGANIZACIONAL (JORNAIS, REVISTAS, CARTILHAS,CARTAZES, FOLDERS E OUTROS MATERIAIS ILUSTRADOS) | 124
[79]CARTOGRAFIA DA COMUNICAO MARCRIA DE RED BULL NOS CIRCUITOSDE CONSUMO CULTURAL JOVEM DE SO PAULO | 125
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[80] COMPREENDENDO A PUBLICIDADE CONTRAINTUITIVA E SEUS EFEITOSNOS ESTERETIPOS PELA GROUNDED THEORY | 126
[81] OS EMERGENTES NAS GUAS DE NARCISO: NOVOS CONSUMIDORES DOBRASIL E SUAS REPRESENTAES NA PUBLICIDADE | 127
[82] ABERCROMBIE & FITCH: A NOVA FEBRE ENTRE OS BRASILEIROS EMODELO DE GESTO DE MARCA PS MODERNA | 128
[83] PUBLICIDADE MEDIATIZADA: PROCESSO CRIATIVO, CONSUMO E ACOMPLEXIDADE DA CIRCULAO DE SENTIDOS | 129
[84] ENUNCIAO DA RECEPO PUBLICITRIA: UM ESTUDO SOBRE DESEJO EPRTICAS DE CONSUMO DO SUJEITO RECEPTOR | 130
[85] GRAPHIC NOVELS E A LINGUAGEM DOS QUADRINHOS NO SETORCORPORATIVO | 131
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REA DE CONCENTRAO IIIINTERFACES SOCIAIS DA COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 1COMUNICAO, CULTURA E CIDADANIA
[86]ANIMAO E QUADRINHOS DISNEY: PRODUO CULTURAL NO INCIO DOSCULO XXI | 136
[87]O ANTROPOMORFISMO NOS QUADRINHOS ADULTOS: ARQUTIPOS EIMAGINRIO | 137
[88]OS QUADRINHOS COMO FONTE DE INFORMAO PARA O ESTUDO DAREALIDADE SOCIAL: O PENSAMENTO ANARQUISTA E O AUTORITARISMOEM V DE VINGANA E WATCHMEN | 138
[89]DE MARIA A MADALENA: SIMULAES DO FEMININO NAS HISTRIAS EMQUADRINHOS BRASILEIRAS DE HUMOR | 139
[90]O DISCURSO AUTOBIOGRFICO NOS QUADRINHOS: UMA ARQUEOLOGIADO EU NOS QUADRINHOS DOS EUA E DO BRASIL | 140
[91]QUADRINHOS E LITERATURA: AS ADAPTAES LITERRIAS DE CLSSICOSPARA QUADRINHOS E SEU USO SOCIAL NO SCULO XX, NA EDUCAO ENA FORMAO DO LEITOR | 141
[92]A CONSTRUO DA POLTICA DE COMUNICAO DO MST: ETAPAS PARA ACOMUNICAO EDUCADORA E CONTRA-HEGEMNICA | 142
[93]BOCA DO LIXO: EROTISMO, PORNOGRAFIA E PODER NO CINEMA PAULISTA
DURANTE A DITADURA MILITAR (19641985) | 143
[94]NOTCIAS CURIOSAS E NECESSRIAS DAS COUSAS DO BRASIL LIVROPROIBIDO: UMA DISCUSSO A RESPEITO DA PROIBIO DA PUBLICAOSOBRE O BRASIL SEGUNDO OS ASPECTOS DA CENSURA | 144
[95]O DOCUMENTARISTA COMO MEDIADOR NA PRTICA CIENTFICA | 145
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[96]ENTRE TELAS E ENXADAS, CAMPOS E CIDADES: A UNIVERSALIDADE DECLASSE NA COMUNICAO, ESPACIALIZAO E SOCIALIZAO POLTICADO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) | 146
[97]CIBERATIVISMO: AO POLTICA EM TEMPOS DE INTERNET | 148
[98]LIMITES E POTENCIALIDADES DE MOVIMENTOS ANTICAPITALISTASARTICULADOS EM REDES DIGITAIS | 149
[99]COMUNICAO E FEMINISMO: AS POSSIBILIDADES DA ERA DIGITAL | 150
[100]A RENNCIA FISCAL E OS ENTRAVES LIBERDADE DE PRODUO
ARTSTICA | 151
Ementa Linha de Pesquisa 2POLTICAS E ESTRATGIAS DE COMUNICAO
[101]COMUNICAO PARA O DESENVOLVIMENTO DA TICAORGANIZACIONAL: DESAFIOS, ESTRATGIAS E RESULTADOS EM QUATROORGANIZAES BRASILEIRAS | 156
[102]A INFLUNCIA DAS NARRATIVAS COTIDIANAS COMO (DES)ESTMULOPARA A PARTICIPAO POLTICA | 158
[103]A COMUNICAO NAS AUTARQUIAS DE FISCALIZAO DEPROFISSIONAIS DA REA DA SADE: INTERESSE PBLICO OU INTERESSESPRIVADOS? | 159
[104]PATROCNIO CULTURAL: UMA NARRATIVA DA ORGANIZAO | 160
[105]COMUNICAO PBLICA E JOGO DE ESTRATGIAS COMUNITRIAS:PRTICAS INSTITUCIONAIS E CAPITAL SOCIAL EM TORNO DE POLTICAS DEDESENVOLVIMENTO LOCAL NO BRASIL | 161
[106]AVALIAO E MENSURAO DE RESULTADOS EM COMUNICAO O PONTO DE VISTA DAS EMPRESAS FORNECEDORAS DE SERVIOS DECOMUNICAO | 162
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[107]GESTO MERCADOLGICA DE FACULDADES NO BRASIL: O ESTUDODE CASO DA AVALIAO DE RETORNO DE INVESTIMENTOS EMCOMUNICAO NA FACULDADE NOSSA CIDADE CARAPICUBA / SP | 163
[108]COMUNICAO POLTICA E ELEIES NA ERA DIGITAL. A CONQUISTADA CONFIANA MEDIADA PELAS INTERFACES COMUNICACIONAIS DOCAPITAL SOCIAL E DA DELIBERAO NO CENRIO DAS REDES SOCIAISON-LINE | 164
[109]A COMUNICAO NOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NOESTADO DE SO PAULO | 165
[110]REPUTAO NO CONTEXTO DO CAPITALISMO EM TRANSIO ASINTERPRETAES DO LOCAL | 166
[111]MICRONARRATIVAS AFETIVAS COMO ESTRATGIA DE COMUNICAOORGANIZACIONAL | 167
[112]POLTICA EXTERNA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL: AS INTER-RELAES ENTRE GOVERNO, SOCIEDADE E COMUNICAO | 168
[113]O ENTRELAAMENTO DA COMUNICAO INTEGRADA: UM ESTUDO DECASO NA FIAT DO BRASIL | 170
[114]CAPITAL SOCIAL E CIRCULAO DE INFORMAO POLTICA ON-LINE:UMA ANLISE DO TWITTER DE HUGO CHVEZ | 171
[115]ESTRATGIAS E POLTICAS DE COMUNICAO NA GESTO DA MARCARIO E SEUS EFEITOS NO ADENSAMENTO DO TERRITRIO | 172
[116]ESTRATGIAS DE RELACIONAMENTO DAS ORGANIZAES COM AIMPRENSA PARA O FORTALECIMENTO DA REPUTAO CORPORATIVA | 173
[117]GESTO INTERCULTURAL NAS ORGANIZAES E O PAPEL DACOMUNICAO E DAS RELAES PBLICAS INTERNACIONAIS | 174
[118]CONTROVRSIAS NA EDUCAO A DISTNCIA: A IMPLANTAO DAMODALIDADE NA USP | 175
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[119]O PROCESSO DE COMUNICAO DAS INSTITUIES/EMPRESASPBLICAS BRASILEIRAS POR MEIO DAS REDES SOCIAIS DIGITAIS | 176
[120]O PAPEL DA COMUNICAO NO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE NASEMPRESAS VAREJISTAS DE GRANDE PORTE DO ESTADO DE SO PAULO |177
[121]LEI DE ACESSO INFORMAO: INTERFACES PARA A COMUNICAOPBLICA, POLTICAS E ESTRATGIAS PARA COMUNICAOORGANIZACIONAL NO SETOR PBLICO E PROCESSOS DE ACCOUNTABILITY| 178
[122]NARRATIVAS E MANIFESTAES DOS PBLICOS NA DEFINIO DASPOLTICAS DE RELAES PBLICAS | 179
[123]A INTERAO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO NOALINHAMENTO DAS MELHORES PRTICAS EMPRESARIAIS | 180
Ementa da Linha de Pesquisa 3COMUNICAO E EDUCAO
[124] PRTICAS EDUCOMUNICATIVAS EM AMBIENTES EDUCACIONAIS:ESTRATGIAS COMUNICACIONAIS PARA UM NOVO DESIGN DIDTICO |184
[125] NARRATIVAS DE JOVENS EM VULNERABILIDADE SOCIAL AS OFICINASDE COMUNICAO DOS CENTROS DA JUVENTUDE DA PREFEITURA DESANTOS | 185
[126] EDUCOMUNICAO SOCIOAMBIENTAL | 186
[127] MEMRIA DIGITAL TRANSMDIA DO NCLEO DE PESQUISA PARA NOVASTECNOLOGIAS DE COMUNICAO APLICADAS EDUCAO ESCOLA DOFUTURO USP | 187
[128] O FUTURO HOJE: UM ESTUDO DA FORMAO EM RADIOJORNALISMONA ERA DA CONVERGNCIA DAS MDIAS | 188
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[129]CIBERESPAO: O DESIGN, A ARTE E A INTERATIVIDADE NAS INTERFACESDA COMUNICAO E EDUCAO COMO COLABORAO EM PESQUISASNO AMBIENTE VIRTUAL | 189
[130]O USO DE NOVAS REDES E TECNOLOGIAS MVEIS COMO ESTRATGIA DEEDUCAO, ENGAJAMENTO E EMPODERAMENTO | 190
[131]REFLEXES ACERCA DOS PILARES NORTEADORES DA GRADUAO EMRELAES PBLICAS: NOVAS PERSPECTIVAS CURRICULARES PERMEADASPOR FUNDAMENTOS DA COMUNICAO DIGITAL | 191
[132]INTERATIVIDADE E LITERACIAS EMERGENTES EM CONTEXTOS DE
INCLUSO DIGITAL: UM ESTUDO NETNOGRFICO NO PROGRAMAACESSASP | 192
[133]ABERTAS PARA BALANO: COMO SO DEFINIDAS E CONSTRUDAS ASPROGRAMAES DAS EMISSORAS COMUNITRIAS DA CIDADE DE SOPAULO | 193
[134]LITERACIAS DIGITAIS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE PROFESSORES:UMA ABORDAGEM NETNOGRFICA DOS CURSISTAS DO PROGRAMA
REDEFOR-USP | 194
[135]EDUCOMUNICAO E POLTICAS PBLICAS: OS DESAFIOS E ASCONTRIBUIES PARA O PROGRAMA MAIS EDUCAO | 195
[136]LITERACIAS DIGITAIS E DOCNCIA DO ENSINO SUPERIOR: USOS EMEDIAES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO NOENSINO DE COMUNICAO | 197
[137]RDIO: A BUSCA DE PROCESSOS PARTICIPATIVOS E NOVAS LINGUAGENS| 198
[138]A FORMAO PROFISSIONAL ALM DOS MUROS DA ESCOLA | 199
[139]PRTICA DE INTERVENO EDUCOMUNICATIVA NA FORMAO DEPROFESSORES: LEITURA AUDIOVISUAL | 200
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[140]A EDUCAO SUPERIOR NO DISCURSO MIDITICO: IMAGENS DEEXCELNCIA E DEMOCRATIZAO NOS EDITORIAIS DA FOLHA DE S.PAULO| 201
[141]A EDUCOMUNICAO NOS CENTROS DE PESQUISA DO PAS UMMAPEAMENTO SOBRE A PRODUO ACADMICA COM NFASE CONTRIBUIO DA ECA/USP NA CONSTRUO DO CAMPO | 202
[142]COMUNICAO E EDUCAO AMBIENTAL NA CONSTRUO DESENTIDOS URBANOS | 203
[143]EDUCOMUNICAO E ESPAOS DE EDUCAO FORMAL: A
RESSEMANTIZAO DO CONCEITO | 204
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 1:Epistemologia, Teoria e Metodologia daComunicao
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 1: Epistemologia, Teoria e Metodologia da Comunicao
Estudo do campo da comunicao como produo terica inter e transdisciplinar. Re-flexo epistemolgica e metodolgica sobre o discurso comunicacional. Anlise dacomunicao como conceito e como processo social e intersubjetivo historicamentecompreendido. Investigao de sua estrutura lgica e implicaes ticas, filosficas esociolgicas. Crtica dos paradigmas, modelos, teorias, mtodos e tcnicas atravs dosquais os objetos da comunicao so estudados. Crtica metodolgica em comunica-o, englobando metodologias quantitativas e qualitativas, mtodos e tcnicas de pes-quisa emprica, tais como: etnografia, historiografia e histria oral em comunicao,mtodos e tcnicas de anlise do discurso meditico. Enfim, contribuir para a definioda comunicao como rea de conhecimento, para a elaborao de novas linguagenstericas e para seu desenvolvimento metodolgico atravs de crtica epistemolgica.
Mesa Linha de Pesquisa 1: Epistemologia, Teoria e Metodologia da Comunicao
Coordenao PPGCOM-ECA/USP
Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de LopesProf Dr Sandra Lucia Amaral de Assis ReimoProf Dr Roseli Aparecida Fgaro Paulino
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[01] TV CULT NO BRASIL: MEMRIA E CULTO SFICES TELEVISIVAS EM TEMPOS DE MDIAS
DIGITAISNvel Doutorado
Discente: Clarice Greco Alves
Orientadora: Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Resumo
O presente projeto de pesquisa, ainda em desenvolvimento, visa compreenso doconceito de TV Culte as aplicaes do termo fico televisiva brasileira. O tema, poucoaprofundado no Brasil, importante para pensarmos a histria cultural e a criao deuma memria coletiva acerca das fices televisivas nacionais. A partir das noes deTV Cult, surgidas nos Estados Unidos e Inglaterra a partir da dcada de 1980, o termopassou a ser atribudo a diversos filmes e fices. No Brasil, as telenovelas e sries ca-
racterizam-se por sua peculiaridade e latinidade, distanciando-se das definies maisutilizadas no cenrio internacional. Portanto, faz-se necessrio identificar outros aspec-tos que fazem com que um programa televisivo se torne um Culte investigar a presenadeles nas fices brasileiras. Para isso, importante a constituio de um quadro tericoque possa proporcionar um conhecimento dos termos e usos do conceito em suas diver-sas expresses. Pautado em linhas tericas que definem o Culta partir da memria e docomportamento de fs, e no atual contexto comunicacional das mdias digitais, o estudoprope uma anlise de comunidades de indivduos que se renem para assistir e comen-tar a fico, a fim de compreender as fundamentaes do termo e aplic-las ao contexto
nacional. As manifestaes dos fs sero analisadas a partir de fices que componhamcorpussignificativo para anlise. Essa escolha se dar com base nas produes que ob-tiverem maior dedicao da audincia, a partir de manifestao nas redes sociais. Serespecialmente analisado o caso de Avenida Brasil, pois foi certamente uma telenovelaque marcou o pas e trouxe cnones que conquistaram um pblico fiel, o que h algumtempo no acontecia de forma to intensa com uma telenovela.
Palavras-chave
Fico televisiva; TV Cult; Memria; Fs; Comunidades virtuais.
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[02] MIGRANTES DA COMUNICAO: A BUSCADE JORNALISTAS POR MAIOR AUTONOMIA E
LIBERDADE DE EXPRESSO NOS BLOGSNvel Doutorado
Discente: Cludia do Carmo Nonato Lima
Orientadora: Prof Dr Roseli Aparecida Figaro Paulino
Resumo
O nosso objeto de estudo so os jornalistas blogueiros. A partir desse grupo, pre-tendemos comprovar a hiptese de que jornalistas esto migrando para os blogs embusca de maior autonomia e liberdade de expresso. O principal critrio de escolha paraselecionar os profissionais a serem analisados foi o histrico da carreira; especificamen-te aqueles que j possuam uma trajetria consolidada no meio tradicional (impresso,radiofnico, televisivo), e que migraram para os blogs, conseguindo manter a visibilidade
e reputao. O grupo representativo para demonstrar as mudanas que esto ocorren-do no jornalismo contemporneo em decorrncia das novas tecnologias. Os jornalistaspassaram a utilizar o blog no s como novo meio de sobrevivncia profissional, mastambm como ferramenta para a denncia, trazendo tona problemas como patru-lhamento, controle, cerceamento financeiro e censura. Problemas que no so novos,mas que esto provocando novos debates na sociedade em torno do atual significadoda liberdade de expresso. Alm disso, tais problemas fizeram com que os jornalistasblogueiros se destacassem na mdia, por fazerem, em alguns casos, jornalismo contrahegemnico e alternativo, diferenciado da mdia tradicional.
Palavras-chave
Comunicao; Jornalistas; Blogs; Jornalistas blogueiros; Liberdade de expresso.
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[03] COMUNICAO E RACIONALIZAO DOTRABALHO: UMA INVESTIGAO A PARTIR DE
DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELAS ENTIDADESFRANCESAS CNOF E CEGOS, NAS DCADAS DE1950 E 1960
Nvel Doutorado
Discente: Claudia Nociolini Rebechi
Orientadora: Prof Dr Roseli Aparecida Figaro Paulino
Resumo
Nosso principal propsito apresentar o percurso e os resultados de nossa investi-gao realizada em acervos franceses, como parte integrante de nosso estudo de douto-rado em andamento. Ao longo de estgio de pesquisa realizado no Centre de RecherchesSociologiques et Politiques de Paris (CRESPPA) do CNRS, entre agosto de 2012 e julho de2013, desenvolvemos uma pesquisa com o objetivo de levantar e analisar determinadomaterial francs difusor de prescries de comunicao, sobretudo de relaes pblicas,nas relaes de trabalho em empresas, nas dcadas de 1950 e 1960. Mais especifica-mente, nossa ateno esteve direcionada aos documentos produzidos pelas entidadesfrancesas: Comit National de lOrganisation Franaise (CNOF) e a Commission GnraledOrganisation Scientifique (CEGOS). Tal investigao foi valiosa para melhor compreen-dermos o objeto de nossa pesquisa de doutorado no Brasil, haja vista que constatamosconvergncias significativas entre as prescries de relaes pblicas identificadas no
material francs e no material brasileiro; este ltimo produzido pelo Instituto de Orga-nizao Racional do Trabalho (IDORT), no mesmo perodo. Ao final, compreendemos queo discurso do IDORT quanto s prescries de comunicao para empresas e de relaespblicas no se tratava de um caso isolado e fazia parte de um movimento mundial daracionalizao do trabalho.
Palavras-chave
Comunicao e trabalho; Racionalizao do trabalho; CNOF; CEGOS; IDORT.
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[04] CENTRALIDADE DA ATIVIDADE DECOMUNICAO E DE TRABALHO: UM
ESTUDO DA COMUNICAO EM FBRICASRECUPERADAS POR EXPERINCIASAUTOGESTIONRIAS
Nvel Doutorado
Discente: Jlio Arantes Azevedo
Orientadora: Prof Dr Roseli Aparecida Figaro Paulino
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relaes de comunicao em ambien-tes de fbricas recuperadas e/ou ocupadas, geridas pelos trabalhadores sob o modelo daautogesto. Nossas hipteses se fundamentam na perspectiva de que a comunicao,assim como o trabalho, tem uma dimenso ontolgica, ainda que este ocupe a posiode fundante do ser social. Esta dimenso ontolgica faz com que a comunicao sejaconstitutiva tanto das relaes de produo, quanto do prprio processo produtivo. Nos-so recorte se faz sobre as fbricas autogestionadas, anteriormente organizadas sob aforma de sociedades de capital (empresas capitalistas). O que nos interessa verificarcomo se do as relaes de comunicao em uma situao onde as relaes de produoj no ocorrem sob o modelo hierarquizado tradicional de empresas capitalistas, bemcomo de que forma a comunicao funciona no modelo autogestionado. Optamos poruma perspectiva multidisciplinar apoiada no materialismo histrico. Isso inclui o estudo
das condies objetivas de realizao da comunicao e nosso recurso aos estudos emeconomia poltica; o estudo da dimenso subjetiva e simblica e nosso aporte anlisedo discurso de linha pecheuxtiana; assim como filosofia e teoria de Marx e outrosautores que seguem o seu pensamento.
Palavras-chave
Comunicao; Trabalho; Autogesto; Fbricas recuperadas.
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[05] EXPERINCIA COMUNICATIVA DATELENOVELA BRASILEIRA EM ECOSSISTEMAS
MIDITICOS INTERATIVOSNvel Doutorado
Discente: Ligia Maria Prezia Lemos
Orientadora: Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Resumo
O projeto aborda a fico televisiva brasileira, especificamente a telenovela, a partirde um olhar para a linguagem da fico em mltiplas plataformas como uma experi-ncia dinmica e complexa que alcana sentido a partir da soma das condies sociaise tecnolgicas de nossa poca. Estudar a telenovela, hoje, no Brasil, alm reiterar suaimportncia histrica e profundamente imbricada com a identidade do pas, verifi-car que sua insero em um contexto de mltiplas plataformas e em um ambiente de
convergncia das mdias, possibilita que esse produto da indstria cultural experimentenovas possibilidades de expanso, fragmentao e ressignificao. A simultaneidade dasopes interativas tecnolgicas organiza, portanto, uma nova fico televisiva. Nossoobjeto engloba a complexa conjuno de fatores que configura experincias que en-sejam uma reflexo terica hbrida em termos de Epistemologia, Teoria e Metodologiada Comunicao. Refletimos sobre as atuais experincias comunicativas da telenovelabrasileira em sistemas e redes comunicativas que se interpenetram em ecossistemas mi-diticos nascidos da pessoalidade das relaes, da inter e da transdisciplinaridade, umarealidade em que todos se tornaram mais permeveis: emissor, mensagem e receptor.
A criao do outro nossa criao. E todos temos o compromisso de ser participantesativos nesse processo.
Palavras-chave
Telenovela brasileira; Fico televisiva; Ecossistemas miditicos; Comunicao; Ml-tiplas plataformas.
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[06] DO JORNAL PARA O LIVRO: PERSPECTIVASLITERRIAS PARA NARRATIVAS IMPRESSAS
SOBRE CINCIANvel Doutorado
Discente: Luiz Fernando Dal Pian Nobre
Orientadora: Prof Dr Sandra Lucia Amaral de Assis Reimo
Resumo
Na busca pelo fortalecimento do debate pblico sobre Cincia, Tecnologia e Inovao(CT&I), no Brasil, pesquisadores tm abandonado o confinamento de seus laboratriospara se comunicar diretamente com a sociedade, principalmente por meio da publicaode livros. Alguns deles tm se apresentado como legtimos porta-vozes de importantesreas do conhecimento. A pesquisa de doutorado prope uma reflexo crtica sobre opapel do cientista enquanto divulgador da CT&I e sobre as possibilidades de aproxima-
o com a sociedade por meio das mdias escritas. Para executar o estudo, esto sendoutilizadas ferramentas metodolgicas da Anlise de Discurso. Resultados parciais reve-lam uma tendncia ao uso de recursos artstico-literrios na busca pela popularizaoda cincia; que o discurso fortemente pautado em fontes legtimas que lhes conferemautoridade; e que as cenografias constitudas auxiliam a reafirmar a cincia como cam-po privilegiado de construo de conhecimento acerca dos fenmenos da natureza.
Palavras-chave
Literatura cientfica; Ensaios curtos; Acontecimento cientfico; Anlise de discurso;Relao cincia-sociedade.
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[07] TELAS EM TODA PARTE: UM NOVO LUGARDE PESQUISA DA RECEPO DE TELENOVELA
Nvel Mestrado
Discente: Neide Maria de Arruda
Orientadora: Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Resumo
Este trabalho o resultado de uma investigao sobre o processo de recepo datelenovela brasileira exibida por uma nova categoria de mdia digital mvel a out ofhome no transporte pblico da cidade de So Paulo. Buscou-se identificar os tipos deexperincias, comunicativa, cultural, esttica e social que emergem nesse novo lugar deassistncia da teledramaturgia brasileira. Pretendeu-se ainda compar-la com a experi-ncia tradicional do espectador e do f que recepciona a telenovela no conforto de suacasa. Por meio da observao etnogrfica e da coleta de dados primrios, procurou-seconhecer como se d a relao entre essa mdia digital mvel e suas audincias; salien-
tando que essa nova forma de produo da telenovela (de fato, ps-produo) exibidade forma condensada, sem udio e com legenda. A tentativa de compreender o papelexercido pelos meios de comunicao televisivos no cotidiano da sociedade contempor-nea nos levou necessidade de repensar a recepo do modo tradicional, dentro de casapara este momento em que ela acontece em outra plataforma, como narrativa transm-dia. Nossa pesquisa trouxe resultados interessantes, entre outros, os de que, nesse novolugar de recepo da telenovela, a mesma utilizada como recurso comunicativo, poisinmeros passageiros do transporte coletivo compartilham e interagem sobre variados
temas que fazem parte do contexto social e que esto inseridos nas novelas.
Palavras-chave
Recepo; Narrativa transmdia; Mdia digital mvel; Telenovela brasileira; Novoslugares/espaos de comunicao.
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[08] OS NMEROS NO DISCURSOJORNALSTICO
Nvel Mestrado
Discente: Olivia Horta Bulla Piedade
Orientadora: Prof Dr Roseli Aparecida Fgaro Paulino
Resumo
Pretende-se compreender como o jornalista usa os nmeros como argumento quesimula um sentido de verdade no texto. A anlise ir considerar as reflexes do discursoda Anlise de Discurso Crticapara verificar a utilizao dos nmeros nas matrias refe-rentes s manifestaes sociais contra o aumento da tarifa de transporte pblico em SoPaulo, em junho de 2013, e seus desdobramentos em outras esferas no Brasil. A partirda observao das rotinas de trabalho e suas prticas produtivas, pretende-se entendercomo o jornalista usa os nmeros no texto para sustentar um discurso ideolgico. Paratanto, pretende-se fazer um estudo de caso, recortando a anlise no tema apresentando
e utilizando a tcnica de coleta conhecida como observao participante. A partir daanlise qualitativa, pretende-se confrontar o material coletado pelo pesquisador com aseleo de matrias publicadas no veculo de comunicao, de modo a observar a funoreguladora dos discursos na vida social. Dessa forma, a pesquisa est inserida no debatesobre linguagem e produo de sentido em Comunicao e trata da racionalizao doprocesso produtivo, tendo, portanto, como paradigma cientfico a dialtica e o materia-lismo histrico, que veem a razo como instrumentos de apreenso da realidade.
Palavras-chave
Nmeros; Trabalho; Anlise do Discurso Crtica; Marxismo; Protestos sociais.
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[09] TELENOVELA E TRANSMIDIAO:EXPLORAO METODOLGICA E ESTUDO
DE RECEPO COM OS USURIOS DASMULTIPLATAFORMAS FICCIONAIS TELEVISIVASVISANDO CRIAO DE DIRETRIZESMETODOLGICAS PARA PESQUISAS DERECEPO TRANSMIDITICAS
Nvel Doutorado
Discente: Patricia Bieging
Orientadora: Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Resumo
Este projeto parte da linha dos Estudos Culturais e se prope a realizar um Estudo de
Recepo com jovens 14 a 18 anos com o objetivo de pesquisar o que pensam, comose sentem e o que os motivam a participar ativamente das plataformas transmiditicasdas telenovelas, as quais sero o meio para se chegar aos sujeitos da pesquisa. O atualcenrio transmiditico apresenta um universo ficcional muito mais amplo e possibilitaa continuidade do contedo em outras mdias atravs da elaborao de novos aconte-cimentos. Alm de ser uma forma de complementao dos contedos gerados para astelenovelas ou seriados, a transmidialidade tambm traz uma nova forma de acompa-nhamento ficcional, deixando o pblico transitar livremente entre os meios. Desta forma,a horizontalizao do contedo faz com que o espectador consiga se situar no contextodo enredo ficcional independente de qual mdia este acompanhe a narrativa. Pretende-se assumir e criar mtodos de pesquisa no convencionais, levando em considerao atransformao dos espaos interativos e participativos.
Palavras-chave
Telenovela; Transmdia; Estudos de recepo; Metodologia; Fico.
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[10] O CONCEITO DE CLASSE NACOMUNICAO: HISTRIA, ATUALIDADE E
MIDIATIZAONvel Doutorado
Discente: Rafael do Nascimento Grohmann
Orientadora: Prof Dr Roseli Aparecida Figaro Paulino
Resumo
Com a circulao dos discursos sobre a nova classe mdia, h um (re)-emergenteinteresse na temtica das classes sociais. Alm disso, h uma midiatizao das classessociais. Elas esto nos institutos de pesquisa, nas revistas, nas novelas, nos aplicativosde celular, nas redes sociais, nos blogs, na moda, na publicidade, como uma explosode classes midiatizadas capazes de dotar de sentido e significado as interaes e asprticas de consumo dos sujeitos. No entanto, observa-se uma insuficincia terica e
metodolgica neste tema nas pesquisas em Comunicao no Brasil. O projeto, ento,pretende investigar a relevncia, a abrangncia e os limites do conceito de classe socialcomo mediao da comunicao na contemporaneidade. Para isso, pretende: a)discutira histria e a atualidade conceito de classe em suas diversas vertentes tericas e suarelao com o campo da comunicao; b)a partir de trs eixos centrais (representaesde classe na mdia; estudos de recepo e economia poltica da comunicao), fazeruma genealogia do conceito no campo da Comunicao do Brasil; c)a partir dos trseixos elencados, empreender um esforo de pensar e analisar a atualidade do conceitode classe com a midiatizao das classes, as novas tecnologias, o trabalho digital e as
lutas de classe na internet.
Palavras-chave
Comunicao; Classe; Campo; Conceito; Midiatizao.
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[11] O LIVRO E O EDITOR NA DITADURA
Nvel Doutorado
Discente: Ana Caroline Silva de Castro
Orientadora: Prof Dr Sandra Lucia Amaral de Assis Reimo
Resumo
O presente artigo integra reflexes sobre a produo editorial e o papel do editordurante os anos de chumbo do regime militar, usando como objeto de anlise um pro-cesso formado no Superior Tribunal Militar contra editores do livro Fundamentos daFilosofia, do sovitico marxista Afasaniev, em especial nio Silveira, diretor da editoraCivilizao Brasileira. A metodologia de anlise primou pela criao de duas categoriasque se evidenciaram na leitura sistemtica dos documentos oficiais: o papel do livro ea figura do editor. Durante a leitura do processo, pode-se perceber que tanto o livro,quanto o editor suscitam discusses e opinies divergentes dentro da Justia Militar.H aqueles que defendem que o livro uma arma perigosa como veculo de informao
sobre doutrinas e filosofias diferentes das adotadas pelo regime militar e que o editordeve ser responsabilizado por publicar tais obras. Enquanto outros argumentam que olivro serve como difusor de cultura e material de apoio de estudo e que cabe ao editortomar decises comerciais sobre o que publica ou no. No sentido de compreender opapel do editor, foi realizada tambm a leitura de cartas de diversos intelectuais, escri-tores e editoras que foram mandadas em defesa do nio Silveira e que se tornaram partedos anexos do processo em questo. Por meio desta leitura pode-se perceber a rede desociabilidade do editor, sua permeabilidade e influncia no mercado editorial no Brasile no mundo.
Palavras-chave
Livro; Editor; Mercado editorial; Ditadura; Rede de sociabilidade.
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[12] ZUENIR VENTURA: MEMRIAS EMEDIAES CULTURAIS DURANTE A DITADURA
MILITARNvel Doutorado
Discente: Felipe Quintino Monteiro Lima
Orientadora: Prof Dr Sandra Lucia Amaral de Assis Reimo
Resumo
A pesquisa tem o objetivo de compreender e analisar a produo do jornalista ZuenirVentura em uma perspectiva de repensar as memrias sobre a ditadura militar brasileira(1964-1985). Trabalharemos com a hiptese de o jornalista, como atuante na imprensa eprximo de segmentos da sociedade (polticos, artistas, entre outros), ter atuado no pro-cesso da tessitura da histria, na construo da memria por meio das suas narrativas ena mediao cultural. A partir dessa trajetria, observada nas relaes entre os campos
da cultura, poltica e comunicao, podero ser notados os temas desenvolvidos, as in-terlocues de Zuenir, modos de produo da imprensa e a historicidade das publicaes.Para este trabalho, o corpus vai ser composto por documentos produzidos pela polciapoltica, textos jornalsticos e o livro 1968: o ano que no terminou.
Palavras-chave
Zuenir Ventura; Jornalismo; Memrias; Mediao; Ditadura militar.
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[13] O JORNALISTA COMO MEDIADOR (AUTOR)SOCIAL UM ESTUDO DO JORNALISMO NA
CONTEMPORANEIDADENvel Doutorado
Discente: Mara Ferreira Rovida
Orientadora: Prof Dr Cremilda Celeste de Araujo Medina
Resumo
A amplificao das especializaes profissionais uma das caractersticas da so-ciedade capitalista. Seja nos processos histricos observados em pases onde tal mo-delo econmico-social se encontra em grau avanado de desenvolvimento , seja emsituaes mais recentes, percebe-se a intensificao do processo de diviso social dotrabalho o que influencia as relaes sociais. Se, por um lado, os indivduos ou gruposesto cada vez mais especializados, por outro, h um aumento da interdependncia. O
socilogo francs mile Durkheim, ao observar tal dinmica, expe como uma de suaspreocupaes centrais compreender como tal organizao social, to propensa disper-so, apresenta uma espcie de coeso. Apesar das disputas e conflitos que se acirramcom o desenvolvimento do capitalismo, este tipo de sociedade ainda preserva espaosde dilogo. Nesse sentido, a comunicao surge como um dos meios utilizados para queessa interao social acontea o que possibilita, em alguma medida, o desenvolvimentoda chamada solidariedade orgnica. Assim, prope-se estudar nesta pesquisa de que for-ma um ator social contemporneo, o jornalista, pode contribuir para o dilogo entre asdiversidades a ponto de facilitar a solidariedade entre os indivduos de diferentes grupos
sociais. Como cenrio de pesquisa de campo foi escolhido o espao do trnsito em SoPaulo, e sua cobertura radiofnica.
Palavras-chave
Jornalismo; Solidariedade social; Diviso do trabalho; Rdio; Trnsito.
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[14] HIP HOP PAULISTANO: NARRATIVA DENARRATIVAS?
Nvel Doutorado
Discente: Marcos Antonio Zibordi
Orientadora: Prof Dr Cremilda Celeste de Arajo Medina
Resumo
A pesquisa sobre hip hoppaulistano procura caracterizar cinco tipos de narrativasque predominam nesta manifestao cultural cujos registros na capital paulista co-mearam h quarenta anos. Tratamos da narrativa sonora resultante do trabalho doscriadores de bases musicais (djs) que compem narrativas ps-modernas com base emcolagens e pardias; da narrativa das letras de rap (sigla para ritmo e poesia, emingls), com tnus pico e narradores hericos; da narrativa impactante dos grafitese pichaes, lirismo de formas, cores, tipologias e figuras; da narrativa dramtica dadana (break), cujos narradores so os personagens de apresentaes em trs atos, de
comeo (em p), meio (no cho) e fim (congelando algum movimento, com permanecerpor alguns segundos parado com as pernas para o ar); a quinta narrativa o chamadoconhecimento, que se refere aos saberes ligados cultura hip hop, espcie de narrativadas narrativas.
Palavras-chave
Cultura; Hip hop; Rap; Break; Grafite.
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[15] PONTO DE VISTA A(U)TORIZADO:COMPOSIES DA AUTORIA NO DOCUMENTRIO
BRASILEIRO CONTEMPORNEONvel Doutorado
Discente: Mariana Duccini Junqueira da Silva
Orientadora: Prof Dr Rosana de Lima Soares
Resumo
Aspecto central no documentrio brasileiro contemporneo, a valorizao da ex-perincia do outro faz com que voltemos os olhos ao homem comum, s expressesindividuais, s formas particulares com que os indivduos ordenam seu estar no mundo.Estruturados por um encontro entre sujeitos, esses filmes podem apresentar uma com-posio da alteridade que no se reduza s configuraes de um indivduo tpico, assimcomo s de um outro absolutizado.
Instiga-nos, nas formas dessa relao, apreender um ponto de vista que se autorizano documentrio como espao de autoria: ao mesmo tempo em que se inscreve na cena,organiza discursivamente o filme, pela distribuio das formas de ver e ouvir o outro.
A anlise da autoria considera condicionantes histricos que compreendem o do-cumentrio como gnero discursivo, ao mesmo tempo em que suscita a investigao deefeitos de singularidade apreensveis nos filmes, remetentes a um espao de autor.
Sob conformaes estticas especficas, delineia-se esse lugar implicado a uma de-terminao tica que se estabelece quando os sujeitos tornam-se interdependentes: no
encontro com o outro, faz-se do prprio sujeito um outro.Propomos uma anlise inter-relacionada dos documentrios Ns que aqui estamos
por vs esperamos, Santiagoe Pacific; A pessoa para o que nasce; Estamirae Garapa;Santo forte, A falta que me faze O cu sobre os ombros.
Palavras-chave
Documentrio brasileiro contemporneo; Ponto de vista; Autoria; Gneros discursi-
vos; Alteridade.
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[16] PERIDICOS CIENTFICOS EMCOMUNICAO A CONSTRUO DO CAMPO
Nvel Doutorado
Discente: Renata Carvalho da Costa
Orientadora: Prof Dr Sandra Lucia Amaral de Assis Reimo
Resumo
O estudo faz uma anlise da passagem do impresso para a plataforma digital e dis-cute os recursos desta plataforma que so utilizados ou poderiam ser pelos peridicosque constituem o corpus do trabalho. O corpus composto pelos cinco peridicos cien-tficos brasileiros on-line da rea de Comunicao com melhor qualificao WebQualis sistema de avaliao de peridicos da Capes (Coordenao de Aperfeioamento dePessoal de Nvel Superior), ou seja, classificados como A2 no trinio 2010-2012. So eles:E-Comps (Associao Nacional dos Programas de Ps-Graduao em Comunicao);Famecos (PUC-RS); Galxia (PUC-SP); Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Inter-
disciplinares da Comunicao) e MATRIZes (USP).
Palavras-chave
Peridicos cientficos; Cincias da comunicao; Webqualis; Impresso, On-line.
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[17] O EDITOR E SEUS LABIRINTOS: REFLEXOSDA CRISE DE PARADIGMAS DO JORNAL
IMPRESSONvel Doutorado
Discente: Renato Essenfelder Abraho Filho
Orientadora: Prof Dr Cremilda Celeste de Araujo Medina
Resumo
Com o advento e a popularizao da internet e especialmente das ferramentasde elaborao e compartilhamento de contedos , os jornais impressos viram a verbapublicitria destinada a eles encolher na ltima dcada e passaram a experimentar umacrise em seu modelo de negcios. A crise comercial-financeira, por sua vez, trouxe tona uma segunda crise que j se desenrolava havia mais tempo: a crise de paradigmasdo jornalismo praticado nos meios impressos na sociedade contempornea. Esta tese se
concentra justamente nesta crise, investigando, com o apoio de autores da comunica-o social, do jornalismo, da sociologia, da economia e da histria, como os editores dejornal impresso enxergam o seu papel e o papel desses veculos na atualidade, em umcenrio marcado pela instantaneidade da informao. A bibliografia sobre o tema foiconfrontada com as opinies de 11 editores seniores dos principais jornais paulistanos,entrevistados nesta pesquisa, que explicitam em seus relatos angstia em relao aocenrio atual de incertezas na atividade e conscincia de que h uma transformao deparadigmas em curso na rea.
Palavras-chave
Crise de paradigmas; Edio epistemologia do jornalismo; Internet; Jornal impresso.
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[18]FUNO EDUCATIVA DA TELENOVELABRASILEIRA: DO MERCHANDISING SOCIAL
AO SOCIOEDUCATIVA EM SALVE JORGENvel Mestrado
Discente: Silvia Terezinha Torreglossa de Jesus
Orientadora: Prof Dr Maria Immacolata Vassallo de Lopes
Resumo
A presente pesquisa busca observar a articulao entre merchandising social e fun-o educativa na telenovela brasileira como geradora de pautas para a imprensa e detemas de conversao nas redes sociais da internet. Entre as redes sociais, escolhemoso Facebook como local de anlise das conversaes sobre os temas sociais. Para isso,realizamos um estudo de caso da telenovela Salve Jorge, de autoria de Gloria Perez,transmitida pela Rede Globo, por meio de uma metodologia que aborda tanto a recepo
a partir dos contedos emitidos pela televiso, passando pela repercusso na imprensa,como pelos posts no Facebook. A recepo foi vista de acordo com o que Martn-Bar-bero definiu como operadores perceptivos e suas destrezas discursivas. Um aspecto quemerece destaque que os temas sociais aparecem mais constantemente tratados namdia hegemnica como jornais, revistas e tv, do que nas redes sociais, demonstrandoque a conversao nesses locais nem sempre pautada pelos discursos correntes dosprodutores oficiais de contedo.
Palavras-chaveTelenovela brasileira; Fico televisiva; Merchandising social; Explorao metodol-
gica; Funo educativa da telenovela.
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 2:
Linguagens e Estticas da Comunicao
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 2: Linguagens e Estticas da Comunicao
Estudo das conexes entre a generalidade histrica dos fatos e a singularidade daproduo do discurso polissmico, considerado na arte, no cotidiano e na indstriacultural. Indagao sobre o conceito de representao e de imagem. Pesquisa tericasobre os conceitos de autor, pblico, mensagem, repertrio, cdigos verbais e no-ver-bais, e dispositivos. Investigao das conexes das linguagens e ambientes mediticoscom a histria cultural, tendo em vista a noo de conhecimento e de construo de
identidades.Anlise dos gneros discursivos nas diferentes formas de manifestao humana emseus contextos espao-temporais, considerando noes tais como: intertextualidade,transmidialidade, hipertextualidade, polissemia, dialogismo.
Mesa Linha de Pesquisa 2: Linguagens e Estticas da Comunicao
Coordenao PPGCOM-ECA/USPProf Dr Maria Cristina Palma Mungioli
Prof Dr Mayra Rodrigues GomesProf. Dr. Boris KossoyProf. Dr. Victor Aquino Gomes Correa
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[19] A ESTTICA GUITAR HERO
Nvel Doutorado
Discente: Affonso Celso de Miranda Neto
Orientador: Prof. Dr. Victor Aquino Gomes Correa
Resumo
Nosso projeto busca investigar o conceito guitar hero como uma esttica particu-lar compartilhada dentro da comunidade do rock. Os guitarristas so responsveis porcompor e executar os sons distinguveis do gnero, o que os coloca na posio mtica dedeuses e heris. A emergncia desse discurso na cultura popular se d no fim dos anos1960 com a formao dos Power trios, grupos que tinham como solista e improvisadorum guitarrista cujas caractersticas principais eram o virtuosismo instrumental e o sen-timento (feeling) na execuo da guitarra eltrica.
Na gnese do rock e dos heris da guitarra esto os inventores, empresrios e m-sicos, criadores do instrumento mais vendido no mundo. As marcas pioneiras Gibson,
Fender, Rickenbacker e Gretsh mantm uma longa tradio na indstria musical, e soto celebradas quanto os artistas que ajudam a promover. A maioria dos guitarherostem sua imagem cultural associada a um modelo especfico dessas empresas. Assim,na essncia dessa prtica est o vnculo tecnolgico e industrial congregado por seusparticipantes e entusiastas.
Na msica popular, a guitarra possui uma capacidade comunicacional complexaatrelada a um conjunto abrangente de experincias materiais e simblicas. Na comuni-dade de entusiastas do rock, identificamos o compartilhamento de uma grande quanti-
dade de signos, desde poder, tecnologia, liberdade, rebeldia e sexualidade. Estes valorese hbitos so formadores da viso de mundo dos seus participantes, de modo que seurelacionamento com o instrumento e seus signos transforma e determina sua maneirade perceber e agir na realidade.
O estudo do fenmeno guitar hero iniciar com a articulao das teorias estticas esemiticas com os discursos e prticas produzidos pelos msicos a respeito da guitarraeltrica como objeto de arte e consumo. Ela um elemento fundamental nesse proces-so e est inserida no segundo nvel da trade rock/guitarra/guitarrista, subjacente a
qualquer interpretao sobre esse universo. Nossa tarefa aqui ser analisar as diversasrepresentaes da guitarra eltrica dentro da esfera especfica de amantes do rock e
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suas diversas vertentes. Primeiro, discutiremos sua ubiquidade na dimenso de smbolo,com informaes histricas sobre sua fora representacional na indstria do rock, e dosdiversos usos e apropriaes que sua ascenso desencadeou ao longo do tempo. A seguir,abordaremos a anlise semitica da guitarra enquanto cone, evidenciando seu carteresttico primordial como um objeto de arte para ser apreciado e adorado. Finalmente,discutiremos a relao da guitarra como um ndice que se refere ao trabalho dos guitar-ristas que as transformaram em cone do rock atravs de suas apropriaes particulares,articulando um novo sentido a sua existncia.
A esttica tecnolgica mostrar o vnculo inexorvel dos guitar heros com os equi-pamentos eletrnicos. Nesta seo, discutiremos a relao dos guitarristas com as prin-cipais marcas de guitarra, bem como abordar como esse culto aos msicos se refletena comunidade do rock atravs de uma devoo fervorosa ao objeto guitarra eltrica.
A criao da guitarra eltrica se formou dentro de um processo simbitico em que in-ventores, guitarra e guitarristas esto associados dentro de um contnuo dinmico que altamente vantajoso para todos os envolvidos. O desenvolvimento do instrumentofoi marcado por uma adequao tcnica e fsica do artefato experincia prtica dosmsicos. Nesse processo, articulamos anlise semitica o smbolo homo faber paracaracterizar esses primeiros produtores e msicos que modificaram para sempre a pai-sagem sonora do mundo.
Palavras-chave
Guitar hero; Guitarra eltrica; Esttica; Semitica e consumo.
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[20] GAPE ARTE COMO A VIDA
Nvel Mestrado
Discente: Carina Gonzalez Sousa
Orientador: Prof. Dr. Victor Aquino Gomes Correa
Resumo
Partimos neste estudo de uma reflexo que levanta uma hiptese de um diagrama depensamento de um universo em que, segundo o idealismo objetivo de Peirce, matria emente no se separam como substncias estranhas, exibindo processos lgicos e criati-vos, realizando assim sua insero no mundo, fazendo-se cognoscvel em uma lgica queestabelece um continuo que pode ser observado pelas categorias presentes na Fenome-nologia de Charles Sanders Peirce (1839-1914), onde a Arte, nesse universo constitudopor uma nica substncia, a idealidade, reconhece sua gnese nas formas do desenho domundo que encontra na sua coreografia, os ecos da musica do cosmo, abrigando nessasformas o prprio corpo da escultura da mente inserida, fazendo-se ouvida.
Palavras-chave
Peirce; Fenomenologia; Semitica; Arte.
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[21] FRAGMENTOS DA HISTRIA: O USO DAFOTOGRAFIA PARA A RECUPERAO E A
PRESERVAO DA MEMRIA DE LONDRINANvel Doutorado
Discente: Maria Luisa Hoffmann
Orientador: Prof. Dr. Boris Kossoy
Resumo
Esta pesquisa pretende recuperar aspectos pouco conhecidos da Histria de Londri-na, entre 1930 e 1950, por meio de pesquisa bibliogrfica e de campo realizada juntoaos pioneiros habitantes da regio. A anlise de documentos fotogrficos da poca, as-sociada histria oral, possibilita a obteno de dados relevantes. Nesta linha, pretendedecifrar segundo metodologia de desmontagem das imagens fotogrficas, propostapor Boris Kossoy as mltiplas realidades implcitas nos documentos de forma a produ-
zirem sentido. Na reunio dos relatos e histrias individuais e coletivas espera preencherlacunas na Histria da cidade bem como contribuir para fixao de sua memria noperodo assinalado.
Palavras-chave
Fotografia; Histria de Londrina; Histria oral; Memria; Iconologia.
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[22] EM BUSCA DE UMA ESTTICA DASCMERAS ONIPRESENTES: RECONFIGURAES
DISCURSIVAS DO TELEJORNALISMO FRENTE POPULARIZAO DOS DISPOSITIVOS DEREGISTRO DO REAL
Nvel Doutorado
Discente: Maura Oliveira Martins
Orientador: Prof. Dr. Victor Aquino Gomes Correa
Resumo
Tendo em vista um novo cenrio em que os dispositivos de registro do real adquiremonipresena na vida cotidiana, o jornalismo se encontra em um perodo de readequaode seu modus operandi. Pretende-se investigar as reconfiguraes do produto jornalsti-co em razo da ubiquidade de cmeras, que oferecem um material inesgotvel e cercadode uma expectativa de autenticidade. Desse modo, o que se observa a consolidaode uma esttica precria, por ser escassa de recursos agradveis de sentido, mas que sesustenta em uma promessa de veracidade por trazer fachada um registro que seriada esfera do privado. Assim, intenta-se compreender de que forma o telejornalismo seapropria desse contedo, no intuito de observar as disputas de sentido geradas entre osdiscursos do jornalismo e demais instituies simblicas, a partir da normatizao dogestual emitido pelos sujeitos em cena. Tem-se como hiptese que tal fenmeno refleteum panorama no qual os espectadores esto cada vez mais letrados midiaticamente e
crticos aos meios de comunicao de massa, o que insta os veculos jornalsticos a pen-sarem readequaes ao seu produto de modo a contemplar essa audincia.
Palavras-chave
Telejornalismo; Dispositivos de registro do real; Gestual; Esttica; Representao doeu na vida cotidiana.
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[23] DISCURSO, INTERDIO E LIBERDADEDE EXPRESSO: O POLITICAMENTE CORRETO
E SUAS ARTICULAES COM A COMUNICAOSOCIAL
Nvel Mestrado
Discente: Nara Lya Simes Caetano Cabral
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
A pesquisa aborda o politicamente correto no escopo da comunicao e das m-dias. Por politicamente correto, referimo-nos a uma tendncia que se aplica a vrioscampos prescrevendo formas de expresso ou conduta, com o objetivo de combateratitudes discriminatrias, sobretudo no que diz respeito s questes tnicas, de gneroe sexuais. A primeira dimenso do objeto de pesquisa que pretendemos investigar diz
respeito aos valores e discursos que se vinculam temtica do politicamente corretono Brasil. J a segunda dimenso, considerando que as verdades fixadas por prticasdiscursivas correspondem realizao de poder, diz respeito s regulaes determinadaspelo discurso politicamente correto. Metodologicamente, partimos da anlise discursivade matrias jornalsticas sobre a temtica em foco publicadas no jornal Folha de S.Paulo,entre 1988 e 2012, de modo a mapear os discursos circulantes que compem o debatesobre o politicamente correto no pas, inclusive a posio da prpria imprensa. poss-vel observar que, no debate pblico, o politicamente correto remete a discusses sobreas fronteiras da liberdade de expresso na contemporaneidade: de um lado, esto osdefensores do politicamente correto como um caminho para a civilidade; de outro, haqueles que apontam que o politicamente correto representa uma forma de cerceamen-to da liberdade da expresso.
Palavras-chave
Politicamente correto; Discurso; Interdio; Liberdade de expresso; Jornalismo.
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[24] DISCURSO TELEVISUAL: O HIBRIDISMO DELINGUAGENS NA CONSTRUO DA NARRATIVA
VISUAL DA MINISSRIE CAPITUNvel Mestrado
Discente: Rafaela Bernardazzi Torrens Leite
Orientadora: Prof Dr Maria Cristina Palma Mungioli
Resumo
A pesquisa objetiva analisar a narrativa televisual da minissrie Capitu, exibida pelaRede Globo em 2009, com direo de Luiz Fernando Carvalho, a partir da produode sentido dos elementos cnicos que caracterizam os protagonistas dessa produo Capitu, Bento e Escobar. Constituindo parte do imaginrio do receptor do cdigo vi-sual, atrelado s representaes dos matizes emocionais que caracterizam a ao e amotivao das personagens. O carter dialgico do discurso e o hibridismo das lingua-
gens presentes na minissrie sero analisados com base no quadro terico da Anlise doDiscurso (AD), dos estudos de linguagem e esttica de Bakhtin e dos estudos de imagemde Aumont, assim como sistema cultural de signos de Baudrillard e os apontamentosclassificatrios das cores de Farina, Bastos e Perez. possvel identificar as associaesafetivas das personagens e como ao longo das fases da vida jovem e adulta as coresforam tornando-se mais presentes nas vestimentas e maquiagem, com tonalidades maisescuras conforme o andamento da obra audiovisual.
Palavras-chaveNarrativa; Caracterizao; Capitu; Minissrie; Televiso.
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[25] DO SAGRADO AO PROFANO: CMBIOSESTTICOS DA FIGURA ANGELICAL NA
PUBLICIDADENvel Mestrado
Discente: Tatiana Anchieschi Gomes Mazzei
Orientador: Prof. Dr. Victor Aquino Gomes Correa
Resumo
Desde o surgimento do que conhecemos hoje por publicidade e propaganda sempreforam utilizados artifcios para que se pudesse chamar a ateno dos consumidores.Prova disso so os diferentes apelos usados pela rea da comunicao como forma debuscar o aumento das vendas de inmeros produtos e servios, fossem eles destinadosao pblico final ou o chamado trade. Um destes apelos, que vem tornando-se cada vezmais usual, justamente a utilizao da figura destes seres ditos celestiais como forma
de agregar adjetivos positivos s campanhas publicitrias. Este artigo visa abordar oscmbios estticos pelos quais vem passando a figura angelical na propaganda desde ofinal do sculo XIX e incio do sculo XX, bem como a maneira acredita-se profana comque vem sendo divulgada nos dias atuais.
Palavras-chave
Esttica; Publicidade; Anjos; Sagrado; Profano.
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[26] ERA UMA VEZ: RELAES DE SENTIDO EMONCE UPON A TIME
Nvel Doutorado
Discente: Fernanda Elouise Budag
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
Propomos estudar a narrativa da srie Once upon a timeda perspectiva dos estudosda linguagem, com foco na problematizao das conexes textuais/discursivas por elaoperadas. O supracitado universo ficcional de nosso interesse, uma srie norte-ameri-cana, insere em sua trama elementos de contos clssicos. Ou seja, faz uso de inmerasreferncias que fazem parte do imaginrio universal de contos de fada, ao mesmo tempoem que mescla essas referncias introduzindo novas relaes entre os contos originais, eainda prope uma transposio para o contexto real e atual. Imediatamente justificamosassim nosso problema de pesquisa: numa srie que opera elos com outras narrativas,
questionamos justamente como isso ocorre. A partir de uma abordagem qualitativa, emtermos metodolgicos procederemos primeiramente com um levantamento bibliogr-fico, em que executamos uma discusso de diversos conceitos da anlise de discurso sobretudo interdiscurso, intertexto, dialogismo, heterogeneidade e polifonia a fim deidentificarmos operadores analticos que serviro de base para a segunda etapa meto-dolgica, de anlise do corpus.
Palavras-chave
Comunicao; Linguagem; Narrativa; Anlise de discurso; Memria discursiva.
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[27] A FICO TELEVISIVA E A PRODUO DESENTIDO DE IDENTIDADE NAS COMUNIDADES
DE BRASILEIROS NO JAPONvel Mestrado
Discente: Helen Emy Nochi Suzuki
Orientadora: Prof Dr Maria Cristina Palma Mungioli
Resumo
A pesquisa pretende investigar a questo da identidade a partir da produo desentidos e da ressignificao das tramas das telenovelas brasileiras em comunidadesbrasileiras no Japo. O quadro terico se baseia nos Estudos Culturais, na Anlise doDiscurso(AD) e nos estudos de Bakhtin. Empregando mtodos de natureza qualitativacom pesquisa etnogrfica em campo, pretende-se analisar aspectos da recepo da te-lenovela brasileira, enfatizando a produo dos sentidos de identidade brasileira a partir
do discurso televisual.
Palavras-chave
Fico televisiva; Telenovela; Produo de sentidos de identidade; Comunidade debrasileiros no Japo.
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[28] BLOG DE PERSONAGEM: DISCURSO EDIALOGIA NA PRODUO DE SENTIDOS ENTRE
INTERNAUTAS E PERSONAGEM DA MINISSRIEAFINAL, O QUE QUEREM AS MULHERES?
Nvel Mestrado
Discente: Issaaf Santos Karhawi
Orientadora: Prof Dr Maria Cristina Palma Mungioli
Resumo
A dissertao teve o objetivo de compreender como so produzidos sentidos entreos polos da produo e da recepo da minissrie Afinal, o que querem as mulheres?(TV Globo, 2010). Para isso, analisa os discursos do blog de Andr Newmann (MichelMelamed), protagonista da trama. Tal anlise torna-se interessante uma vez que no bloghavia espao disponvel para comentrios dos internautas, alm de ter sido mantido pelo
prprio ator Michel Melamed. Os discursos foram analisados com o intuito de entendera relao dialgica estabelecida entre ator-personagem e telespectadores-internautas.Buscou-se, ainda, desvelar o ethos discursivo desses interlocutores e, assim, observarcomo os falantes se constituem e se enunciam nesse processo dialgico. Como eixoparadigmtico; os estudos de Linguagem de Bakhtin ao lado do aporte terico-meto-dolgico da Anlise do Discurso de linha francesa. Ao fim da pesquisa observou-se queos telespectadores-internautas passam a participar e construir mtua e dialogicamentea correia discursiva do blog. Por parte da produo, h uma busca pela posio ativo-responsiva do internauta determinante para considerar o blog no apenas um produtotransmiditico feito para constar, mas para possibilitar a produo de sentidos paraalm da narrativa televisiva. E mais especialmente, dar forma e voz ao telespectador-internauta.
Palavras-chave
Minissrie; Transmidiao; Blog de personagem; Dialogia; Ethosdiscursivo.
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[29] ECOS DO SILNCIO: LIBERDADE DEEXPRESSO E REFLEXOS DA CENSURA NO
BRASIL PS-ABERTURA DEMOCRTICANvel Doutorado
Discente: Ivan Paganotti
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
A pesquisa avalia os reflexos da censura depois da abertura democrtica brasileirade 1988. A transio democrtica brasileira insere-se em um contexto de superao dosestados autoritrios que ainda se encontra incompleto em diversos lugares do mundo e, em algumas instncias, at mesmo dentro dessas democracias recentes. A persis-tncia de prticas anteriores reorganizao do estado democrtico de direito evidenciacontradies que foram ignoradas negligenciadas durante a abertura, mas que preci-
sam ser finalmente enfrentadas. Uma dessas contradies que se destaca no cenriobrasileiro o conflito entre liberdade de expresso e diferentes definies legais quepretendem delimitar esse direito, ou os princpios e valores com que colide como odireito privacidade, defesa da imagem, privacidade, pluralidade, defesa da infnciaou da imagem coletiva de grupos minoritrios, historicamente perseguidos ou alvo depreconceito. Para avaliar essas contradies, pretende-se analisar processos jurdicosque tratem cerceando, ponderando ou garantindo a liberdade de expresso, de formaa avaliar valores, agentes, instncias e argumentos mobilizados para a delimitao daliberdade de expresso.
Palavras-chave
Censura; Liberdade de expresso; Democracia; Direito; Abertura.
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[30] A ALTERIDADE NA FICO E NAGRANDE REPORTAGEM: UM ESTUDO SOBRE
A FIGURAO DO OUTRO NA NARRATIVATELEVISIVA BRASILEIRA
Nvel Doutorado
Discente: Jos Augusto Mendes Lobato
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
O presente projeto busca examinar os processos de construo discursiva da alteri-dade no dispositivo audiovisual brasileiro. Para isso, recorre-se a dois gneros televisivos o jornalismo e a fico seriada a fim de observar de que modo enunciados a respeitode paisagens e mundos culturais exgenos so construdos. Com base em referenciaisdos estudos de linguagem, do campo do jornalismo, da comunicao audiovisual e dos
estudos culturais, a perspectiva deste trabalho a de que cabe ao discurso da televisoemoldurar determinados aspectos e caractersticas do outro que tornado visvel no es-pao miditico; inclusive o outro que compe a prpria comunidade simblica nacional(alteridade sociocultural ou contra narrativa de identidade). Como objetos especficos deestudo, foram eleitos o programa de grande reportagem Globo Reprtere a telenovelaCordel Encantado, ambos da Rede Globo de Televiso. O jogo de oposies, a demarcaode fronteiras culturais e o embate estranhamento-identificao so alguns dos proce-dimentos que podem ser identificados e operacionalizados de modo mais ou menossemelhante em ambos os gneros.
Palavras-chave
Jornalismo; Fico seriada; Representaes; Identidade; Alteridade.
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[31] DE HOGWARTS A PARAISPOLIS:LEITURAS DE HARRY POTTER ESTUDO DO
DISCURSO E DA RECEPO DA OBRA NUMCONTEXTO DE CAPITALISMO PERIFRICO
Nvel Mestrado
Discente: Marco Polo Ribeiro Henriques
Orientadora: Prof Dr Maria Cristina Palma Mungioli
Resumo
O projeto visa compreender como as matrizes culturais universais presentes na obraliterria Harry Potter dialogam com leitores brasileiros inseridos num contexto de desi-gualdade social, especificamente os jovens moradores da comunidade Paraispolis, naperiferia da cidade de So Paulo. Para tanto, a metodologia de investigao tentar umaaproximao com o mapa das mediaes de Jess Martn-Barbero: analisar a srie de
livros Harry Potter enquanto fato da comunicao e da cultura contemporneas em suatotalidade, relacionando as apropriaes realizadas pelos leitores de baixa renda com ocontexto e os processos de produo em que a obra foi concebida.
O processo de atribuio de sentido pelos leitores situado no eixo da recepo domapa conceitual de Barbero em que operam as mediaes da socialidade e da ritualida-de ser estudado segundo os conceitos de codificao/decodificao de Hall; astciase tticas dos receptores, de Michel de Certeau; e dos pressupostos tericos fornecidospela Sociologia da Leitura e pela Esttica da Recepo.
A pesquisa emprica de natureza qualitativa partir da elaborao de estratgia paraa formao de grupos focais (de leitura) com moradores de Paraispolis, seguida pelaseleo de perfis tpicos para a realizao de entrevistas em profundidade e histria devida.
Palavras-chave
Estudos Culturais; Estudos do Discurso; Estudos de Recepo; Filosofia da Lingua-gem; Sociologia da Leitura.
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[32] QUESTO DE GOSTO: O DISCURSO DA ARTENO JORNALISMO CULTURAL IMPRESSO
Nvel Mestrado
Discente: Natlia Favrin Keri
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
A pesquisa tem como objetivo levantar os discursos construdos pelos jornais diriossobre artes plsticas, de forma a verificar quais representaes os textos empregam aoabordar este tipo de produo cultural. Desta forma, procura estudar a confluncia entreos campos comunicacional e esttico nos dias atuais, com investigao sobre os fen-menos da construo do gosto. A experincia esttica contempornea ocorre em meioaos apelos da indstria cultural, da comunicao de massas e dos desenvolvimentos tec-nolgicos. Por meio da anlise dos discursos dos textos publicados sobre artes plsticasno caderno Ilustrada do jornal Folha de S.Paulo e no Segundo Caderno de O Globo,
o estudo pretende investigar o processo de mediatizao de um gosto geral, ao mesmotempo em que detecta os limites e as caractersticas deste gosto, expressas pelo textojornalstico. Desta forma, o estudo da produo meditica sobre a arte conduz compre-enso da prpria difuso dos conceitos estticos contemporneos, alm de seus critriosde promoo e de excluso de modalidades de produo e mesmo de artistas.
Palavras-chave
Jornalismo; Anlise do discurso; Artes plsticas; Gosto; Linguagem.
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[33] INSTITUIES, DISCURSOS E PRTICAS:UM ESTUDO DO JORNALISMO INVESTIGATIVO
NO BRASILNvel Mestrado
Discente: Seane Alves Melo
Orientadora: Prof Dr Mayra Rodrigues Gomes
Resumo
Propomos a investigao dos discursos sobre o jornalismo investigativo no Brasil,que buscam definir as concepes e as prticas legtimas da especialidade. Buscamosresponder questes quanto autonomia dessa especialidade na esfera do jornalismo,quanto aos critrios de consagrao de jornalistas como jornalistas investigativos equanto s prticas que distinguem o jornalismo investigativo de outras especialidades.
Palavras-chave
Jornalismo investigativo; Discursos; Representao; Campo; Capital social.
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 3:
Comunicao e Ambincia em Redes Digitais
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REA DE CONCENTRAO ITEORIA E PESQUISA EM COMUNICAO
Ementa Linha de Pesquisa 3: Comunicao e Ambincia em Redes Digitais
Foco nas reflexes epistemolgicas e nos recortes terico-metodolgicos decorrentesda insero do fenmeno da comunicao em ambincias de redes digitais sustentadaspelas tecnologias digitais de informao e comunicao (TICs). Ocupa-se, tambm, dareflexo sobre o campo da comunicao em suas interdisplinaridades e complexidadesdecorrentes dos impactos das TICs. So temas dessa linha de pesquisa, os diversosfenmenos da comunicao em redes; os estudos de convergncia miditica e conse-
quentes impactos na sociabilidade, nas organizaes e na cultura; os estudos voltados construo de sentido nas linguagens transmediticas e hipermediticas; a anlisedos processos de sociabilidade e subjetividade decorrentes das relaes comunica-cionais humanas, ps-humanas e nas novas formas de habitar. So, ainda, objetos deestudo desta linha os processos transversais de comunicao digital em seus diferentescampos de aplicao como a Educao, o Jornalismo, os Meios Audiovisuais e as Orga-nizaes; os mapeamentos e anlises setoriais de impacto das TICs; as anlises sobreformas inovadoras de territorialidades e organizao da produo do conhecimento,entre outros.
Mesa Linha de Pesquisa 3: Comunicao e Ambincia em Redes Digitais
Coordenao PPGCOM-ECA/USPProf Dr Elizabeth Nicolau Saad CorraProf. Dr. Massimo Di Felice
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[34] CARTOGRAFIA DAS MOBILIZAESDIGITAIS BRASILEIRAS ABRINDO A CAIXA-
PRETA DAS IDENTIDADES COLETIVAS E DACULTURA DIGITAL
Nvel Doutorado
Discente: Andr Figueiredo Stangl
Orientador: Prof. Dr. Massimo Di Felice
Resumo
Os movimentos sociais representam uma parte da realidade social na qual as rela-es sociais ainda no esto estabilizadas em estruturas sociais, por isso a ao coletiva(Melucci) um espao privilegiado para observar as associaes. As mobilizaes podemser caixas-pretas recm-abertas e o elemento central de sua controvrsia a formaode uma identidade coletiva. Os coletivos se diferenciam pela atuao atribuda aos ac-
tantes, assim, a presente pesquisa tenta descrever as possveis distines entre as mobi-lizaes organizadas por brasileiros (junho 2013) e outras mobilizaes organizadas emoutros contextos (como a primavera rabe, o movimento #15mna Espanha, o occupywall street nos EUA). Tendo como base a teoria do ator-rede (TAR) desenvolvida BrunoLatour, a pesquisa realiza uma cartografia das controvrsias dos atores, humanos eno-humanos, seguindo os rastros deixados nas redes da cultura digital.
Palavras-chave
Ativismo digital; Identidade coletiva; Cartografia das controvrsias; Cultura digital;Teoria ator-rede.
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5/23/2018 Teoria e Pesquisa Em Comunicao Usp 2013
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[35] ESTRATGIAS DE COMUNICAO NACONTEMPORANEIDADE: A CONFIGURAO
DE UMA ECOLOGIA DA COMUNICAOORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DASOCIEDADE DIGITALIZADA
Nvel Mestrado
Discente: Bianca Marder Dreyer
Orientadora: Prof Dr Elizabeth Nicolau Saad Corra
Resumo
Este projeto apresenta como objeto de estudo a configurao de uma ecologia dacomunicao organizacional no contexto da sociedade digitalizada. Para dar conta detal objeto, caracteriza-se como uma pesquisa do tipo qualitativa com estratgia de es-tudo de multicasos e levantamento exploratrio. O recorte terico-metodolgico partede uma abordagem interdisciplinar e est concentrado nos estudos da cibercultura e dasnovas mdias os chamados new media studies para que os seguintes objetivos sejamatendidos: Conhecer o estado da comunicao organizacional nas empresas atualmentee mapear algumas tendncias que se apresentam descrevendo exemplos de projetosou aes de comunicao de destaque na rede; Realizar uma pesquisa de campo comas organizaes para entender quais so as dificuldades encontradas por elas para de-senvolverem seus processos de comunicao na sociedade digitalizada e verificar se osprofissionais de comunicao compreendem a lgica de funcionamento da sociedade
com indivduos conectados; Apresentar a configurao de uma ecologia da comunicaoorganizacional no contexto da sociedade digitalizada.
Palavras-chave
Comunicao organizacional; Comunicao digital; Ecologia; Sociedade; RelaesPblicas.
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[36] PRODUO DE SENTIDO NACONVERGNCIA TV E SEGUNDA TELA
Nvel Mestrado
Discente: Daniele Cristine Rodrigues
Orientadora: Prof Dr Elizabeth Nicolau Saad Corra
Resumo
Com a popularizao dos mobiles cada vez mais as pessoas assistem aos programasde TV enquanto usam essas plataformas para acessar a web, funcionando como se-gunda tela na busca por informaes sobre a atrao ou para compartilhar opinies. Apesquisa em desenvolvimento quer compreender como essa convergncia de mltiplastelas interfere na produo de sentido das mensagens e na experincia de comunicao.E com base nessas discusses, pensar em formas de explorar de modo eficaz e interes-sante a Second Screen, no intuito de enriquecer o processo comunicativo aos agentessociais envolvidos.
Palavras-chave
Segunda tela; Redes sociais digitais; Web; Televiso e Internet.
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[37] A LUDUSFERA DOS AMBIENTES DIGITAIS
Nvel Doutorado
Discente: Dris Sathler de Souza Larizzatti
Orientador: Prof. Dr. Srgio Bairon Blanco SantAnna
Resumo
Investigao filosfico-terica, de abordagem interdisciplinar, que objetiva proporpremissas criao de ambientes digitais em hipermdias conceituais, como comuni-cao integrada, visando compreenso inaugural de conceitos. A partir de contribui-es temticas, inspiradas em vrias reas do saber e fazer, apresentar nexos tericosno conclusivos, possveis lacunas e rupturas epistemolgicas cientficas, como frutosde uma reflexo sistemtica centrada no processo criador de ambincias digitais inte-rativas. Para tanto, objetiva-se a construo do metaconceito Ludusfera, vista comoesfera ldica (Spielraum, espao de jogo/Spiel) de integrao de experincias estticas,conhecimento cientfico e cotidiano hipermiditico, sob a perspectiva da fenomenologia
hermenutica heidegger-gadameriana, com nfase na circularidade da compreenso.
Palavras-chave
Ludusfera; Jogo; Ambiente digital; Hipermdia.
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[38] O CONCEITO DE HIPERMDIA E A CASAFILOSFICA COMO POSSIBILIDADE PARA A
PRODUO DO CONHECIMENTONvel Doutorado
Discente: rica Masiero Nering
Orientador: Prof. Dr. Srgio Bairon Blanco SantAnna
Resumo
Este trabalho uma reflexo inicial da pesquisa de doutorado realizada e visa adesenvolver uma anlise da obra hipermiditica A Casa Filosfica. A hipermdia umareconstruo em 3D da casa construda em Viena pelo arquiteto Paul Engelmann paraMargaret Stonborough, irm do filsofo Wittgenstein, que se envolveu com a construodessa casa que se tornou smbolo de mudanas marcantes na sua filosofia. Partimos doconceito de hipermdia de Arlindo Machado (1997) que desenvolve a ideia de labirinto
e suas possibilidades para a produo cientfica do conhecimento em hipermdia. Sobreessa noo, realizamos a anlise de A Casa Filosfica, para a qual utilizaremos a me-todologia desenvolvida na pesquisa de mestrado (Nering, 2011), que considera nveis deconhecimento (Bairon, 2004), interatividade (Schulmeister, 2001), navegao (Landow,2006) e hibridismo (Santaella, 2005).
Palavras-chave
Comunicao; Comunicao Digital; Hipermdia; Produo do Conhecimento; Casa
Filosfica.
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[39] CONTEDO JORNALSTICO PARATABLETS: CARACTERSTICAS E PROPOSTAS DE
NARRATIVA NO DISPOSITIVONvel Doutorado
Discente: Stefanie Carlan da Silveira
Orientadora: Prof Dr Elizabeth Nicolau Saad Corra
Resumo
Este trabalho tem como objeto emprico de pesquisa os produtos jornalsticos des-tinados para serem consumidos em tablets. Quer-se verificar o pressuposto de que aspublicaes atuais no refletem a totalidade dos potenciais oferecidos pelas plataformasmveis digitais. Defende-se a necessidade de atualizao das teorias que apresentam ascaractersticas do jornalismo digital, na medida em que estas no versam acerca da mo-bilidade e das ampliaes do jornalismo diante da cultura da convergncia. Desta forma,
a proposta aqui apresentada mostra-se indo ao encontro dos temas que dizem respeitoaos estudos da convergncia miditica e seus impactos nas organizaes; aos estudosvoltados construo de sentido nas linguagens transmediticas e hipermediticas; eaos processos da comunicao digital no campo do jornalismo. O desenvolvimento datecnologia e a insero das narrativas jornalsticas na rede digital tornam mais complexoo processo de produo do contedo e o de formao do sentido. Os dispositivos mveisdigitais possuem uma lgica prpria de funcionamento diferente daquela que corres-ponde, por exemplo, aos computadores pessoais. De acordo com o estudo dos meios, asplataformas mveis devem ser consideradas novos meios, onde a produo de contedo,
o consumo e os modelos de negcio segu