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JOEL MANOEL GOVEA JUNIOR
METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
INFRA-ESTRUTURA DE REDE TELEFÔNICA UTILIZANDO
ARMÁRIO ÓPTICO
Londrina2011
JOEL MANOEL GOVEA JUNIOR
METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
INFRA-ESTRUTURA DE REDE TELEFÔNICA UTILIZANDO
ARMÁRIO ÓPTICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica, da Faculdade Pitágoras Londrina, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica.
Orientador: Marcelo dos Santos Menegazzo
Londrina2011
JOEL MANOEL GOVEA JUNIOR
METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE
INFRA-ESTRUTURA DE REDE TELEFÔNICA UTILIZANDO
ARMÁRIO ÓPTICO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Elétrica, da Faculdade Pitágoras Londrina, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Elétrica.
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________________
OrientadorMarcelo dos Santos Menegazzo
____________________________________
Prof. bancaFernando Ciriaco Dias Neto
____________________________________
Prof. bancaRosangela Tonon
Londrina, 11 de Dezembro de 2011.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus por iluminar meu caminho e ser a razão de minha existência, minha família que sempre me ajudou e compreendeu a minha ausência pelos estudos.
AGRADECIMENTOS
À minha família, minha filha Giulia, minha esposa Telma e meus pais
Joel e Eloisa Helena, pelo carinho, pela ajuda, pela compreensão, por ter
aprendido muito e estar aprendendo com eles.
Aos professores da Pitágoras, ao Orientador Marcelo dos Santos
Menegazzo, por passarem todo o conhecimento necessário para a formação de
um Engenheiro Eletricista.
A todos os amigos de sala, que também me ajudaram muito nesta
caminhada.
“Se você espera certeza para fazer as coisas, provavelmente não fará grande coisa.”
Win Borden
GOVEA, Joel Manoel Junior. Metodologia para Elaboração de Projeto de Infra-estrutura de Rede Telefônica Utilizando Armário Metálico: 2011. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Faculdade Pitágoras Londrina, Londrina.
RESUMO
Este projeto de conclusão de curso demonstra passo a passo as diretrizes a serem seguidas para elaboração de um projeto de infra-estrutura de rede de telecomunicações utilizando um armário óptico, desde o levantamento de mercado até a conclusão do projeto. Um dos objetivos deste trabalho é mostrar a metodologia para se fazer um projeto, detalhado de forma simplificada por etapas. É visto como é feito a escolha da área de atendimento ou seção de serviço, levantamento de mercado, definição do centro de fios, canalização subterrânea, rede subterrânea, demanda para delimitação de área de caixa terminal, distribuição de rede, dimensionamento de cabos, centro de fios. Também são abordados assuntos como proteção mecânica (promec), proteção elétrica na rede aérea (protel), alimentação do armário com cabo de fibra óptica, previsão de custo, relação de material, cadastro, as built e projeto modelo.
Palavras-chave: Projeto, Telecomunicação, Rede, Infra-Estrutura.
GOVEA, Joel Manoel Junior. Título: subtítulo (em outra língua). 2011. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Elétrica) – Faculdade Pitágoras Londrina, Londrina.
ABSTRACT
This project seeks to demonstrate completion of course step by step guidelines to be followed for the preparation of a project infrastructure of telecommunications network using an optical cabinet, from the market survey to completion of the project. One of the goals of work is to show the methodology to do a project, detailed in a simplified form in stages. It will be seen as the choice is made the service area or section of service, market survey, defining the center of wires, underground cables, underground network, demand for delimitation of the area of terminal box, distribution network, cable size, center wires. Also covered are issues such as mechanical protection (promec), the overhead electrical protection (protel), closet with power fiber optic cable, expected to cost ratio of material, registration, and design the built model.
Key-Words: Design, Telecom, Networking, Infrastructure.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................14
1 ELABORAÇÃO DO PROJETO..............................................................................15
1.1 ESCOLHA DA ÁREA DE ATENDIMENTO OU SEÇÃO DE SERVIÇO.................................16
1.2 LEVANTAMENTO DE MERCADO................................................................................16
1.3 LEVANTAMENTO DE CAMPO....................................................................................19
1.4 DEMANDA..............................................................................................................21
1.5 ÁRMARIO DE DISTRIBUIÇÃO....................................................................................22
1.6 ÁREA DA SEÇÃO DE SERVIÇO.................................................................................23
1.7 ÁREA DE ATENDIMENTO DE CAIXA TERMINAL..........................................................24
1.8 DISTRIBUIÇÃO DE CABO METÁLICO.........................................................................26
1.9 ATENDIMENTO PREDIAL..........................................................................................28
1.10 CORDOALHA........................................................................................................29
1.11 PLANO DE CORTE................................................................................................29
2 PROJETO DE CANALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA.................................................31
3 REDE METÁLICA SUBTERRÂNEA......................................................................35
4 LICENÇAS.............................................................................................................36
5 PROTEÇÃO MECÂNICA.......................................................................................37
6 PROTEÇÃO ELÉTRICA (PROTEL).......................................................................39
6.1 CRITÉRIOS DE ATERRAMENTOS..............................................................................39
6.2 REGRAS BÁSICAS PARA ATERRAMENTO DE BLINDAGEM...........................................40
6.3 REGRAS BÁSICAS PARA ATERRAMENTO DE CORDOALHA.........................................41
6.4 RESEC..................................................................................................................42
7 ALIMENTAÇÃO DO ARMÁRIO.............................................................................43
7.1 PLANTA DE REDE ÓPTICA......................................................................................43
7
8 PREVISÃO DE CUSTO..........................................................................................46
9 AS BUILT(COMO CONSTRUÍDO).........................................................................47
10 CADASTRO.........................................................................................................48
11 ESTUDO DE CASO.............................................................................................49
11.1 LEVANTAMENTO DE MERCADO..............................................................................49
11.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DO ESTUDO DE CASO.................................................50
11.3 ELABORAÇÃO DO CUSTO......................................................................................52
CONCLUSÃO............................................................................................................56
REFERÊNCIA...........................................................................................................57
ANEXOS....................................................................................................................59
ANEXO 01Detalhamento de Cabos...........................................................................60
ANEXO 02 Tipo de Cabo Utilizado............................................................................61
ANEXO 03 Tabela de Esforço...................................................................................62
ANEXO 04 Layers para Projeto e AS Built................................................................63
ANEXO 05 Simbologia para Projeto .........................................................................64
ANEXO 06 Projeto Modelo........................................................................................67
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Residência de Luxo..............................................................................17
Figura 02 – Residência de Nível Alto.......................................................................17
Figura 03 – Residência de Nível Médio...................................................................17
Figura 04 – Residência Humilde..............................................................................17
Figura 05 – Residência Precária..............................................................................18
Figura 06 – Comércio Grande..................................................................................18
Figura 07 – Comércio Médio....................................................................................18
Figura 08 – Comércio Pequeno...............................................................................18
Figura 09 – Comércio Humilde................................................................................18
Figura 10 – Terreno Vago........................................................................................18
Figura 11 – Sentido da Escrita (MUB)......................................................................19
Figura 12 – MUB (Mapa Urbano Básico).................................................................20
Figura 13 – Bloco M10B de Conexão Automática...................................................23
Figura 14 – TAR 10 Pares com Proteção................................................................24
Figura 15 – Área de Caixa.......................................................................................25
Figura 16 – Simbologia para Anotação de Demanda de Serviço por Caixa............25
Figura 17 – Distribuição Ilustrativa do Cabo Metálico..............................................26
Figura 18 – Detalhamento de Tampões...................................................................33
Figura 19 – Detalhe de Base de Armário.................................................................34
Figura 20 – Detalhamento Construtivo de Dutos.....................................................34
Figura 21 – Distribuição Ilustrativa do Cabo............................................................35
Figura 22 – Nós e Segmentos.................................................................................42
Figura 23 – Lance de Cabo Óptico Aéreo................................................................43
Figura 24 – Cabo Óptico Auto Sustentável..............................................................45
Figura 25 – Reseq do Projeto do Estudo de Caso...................................................52
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Demanda de Clientes Utilizado no Estudo de Caso.............................22
Tabela 02 – Tipo de Caixas Subterrâneas...............................................................31
Tabela 03 – Aplicação de Caixas Subterrâneas no Projeto.....................................31
Tabela 04 – Tipos de Fibras Ópticas Utilizadas no Estudo de Caso........................44
Tabela 05 – Planilha de Contagem de Mercado......................................................49
Tabela 06 – Planilha de Ocupação de Caixas..........................................................50
Tabela 07 – Plano de Bobinas.................................................................................51
Tabela 08 – Planilha de Atividades e Materiais........................................................53
Tabela 09 – Previsão de Custo Total do Estudo de Caso........................................55
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line..........................................................14
DG – Distribuidor Geral..........................................................................................15
MUB – Mapa Urbano Básico .................................................................................19
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas..............................................19
FE – Fio Externo....................................................................................................24
TAR – Terminal de Acesso de Rede......................................................................25
KGF – Quilograma Força.......................................................................................29
CA – Corte Automático...........................................................................................30
MD – Mudança de Distribuição..............................................................................30
SD – Serviço Dependente......................................................................................30
SI – Serviço Independente.....................................................................................30
SS – Serviço Simultâneo........................................................................................30
TL – Transferência de Linha..................................................................................30
CC – Centra a Centro.............................................................................................32
PP – Parede a Parede...........................................................................................32
DER – Departamento de Estrada de Rodagem.....................................................36
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura..................................................36
RFFSA – Rede Ferroviária Federal S.A.................................................................36
ALL – América Latina Logística..............................................................................36
MARA – Manual de Rede de Acesso.....................................................................46
UR – Unidade de Rede..........................................................................................46
14
INTRODUÇÃO
Os armários de distribuição metálicos são mais antigos, a alimentação é
feita com um cabo metálico chamado primário que vem desde a central até o
armário, com a distribuição dos armários ou sessões de serviço este cabo primário
vai ficando cada vez mais longe da central, quanto mais longe maior a resistência do
material perdendo a qualidade na transmissão, com isso limitando cada vez mais o
atendimento de altas velocidades.
A competitividade cada vez maior no mercado de telecomunicações faz
com que as empresas busquem alternativas de melhoria em suas redes com novas
tecnologias, aumentando a eficiência de seus sistemas, e assim evitando a perda de
usuários para a concorrência.
Este projeto de conclusão de curso demonstra passo a passo as diretrizes
a serem seguidas para a elaboração de um projeto de rede estruturada de telefonia
fixa utilizando um armário óptico. Este projeto de conclusão de curso tem por
objetivo demonstrar um estudo de caso de uma área de atendimento real, o custo
desta obra, os equipamentos necessários para a transmissão, e assim conseguir
uma melhor eficiência no atendimento das altas velocidades de ADSL (Asymmetric
Digital Subscriber Line), voz e tv, em qualquer ponto dentro da área de seção de
serviço.
15
1 ELABORAÇÃO DO PROJETO
Para a elaboração de um bom projeto de rede telefônica deve-se fazer um
planejamento de rede, fixar objetivos, utilizar premissas de projeto, fazer previsão e
restrições orçamentais, levantamento e análise das várias alternativas possíveis,
seleção de uma ou mais alternativas.
O planejamento melhora a identificação das necessidades orçamentárias
da rede, minimizar despesas, melhorar a distribuição do capital e reduzir gastos com
engenharia.
Temos algumas definições a seguir que são de indispensável
conhecimento na elaboração do projeto.
Rede Telefônica: é o conjunto de cabos e fios que interliga uma central
de telefone com um ponto telefônico qualquer, seja um terminal de assinante, uma
central de comutação particular. As redes telefônicas estão classificadas em dois
grupos que são: rede externa e rede interna.
Rede Externa: é o conjunto de cabos e equipamentos telefônicos
destinados a interligar os assinantes a central telefônica. Está dividida em três tipos
diferentes, sendo rede rígida, rede flexível e rede múltipla. Todo o conjunto dessas
três redes e classificado em rede primária e rede secundária.
Rede Secundária: é aquela que vai do armário até o poste do assinante,
não devemos nos esquecer que no caso dos edifícios e condomínios o assinante
não possui um poste, mas um pequeno DG (Distribuidor Geral) na entrada do
prédio. Normalmente a rede primária está separada da secundária por uma rede
flexível.
Rede de Acesso: é o conjunto de cabos, antenas e acessórios desde o
ambiente do cliente até os equipamentos de transmissão (armário) que leva o sinal
até o ponto de comutação da operadora.
Armário: é o local onde estão instalados equipamentos de transmissão e
que serve de ponto de conexão entre os anéis de fibra e a rede de acesso metálica
também conhecida como rede externa.
16
1.1 ESCOLHA DA ÁREA DE ATENDIMENTO OU SEÇÃO DE SERVIÇO
Seção de Serviço ou área de cobertura é a área definida para
atendimento por um armário outdoor ou indoor, o tamanho desta área é
dimensionado pela relação entre o volume de demanda e a capacidade final do
armário, conforme estabelecido na fase de planejamento.
A escolha da área de atendimento ou seção de serviço é definida através
de uma visita na região pretendida para verificação do seu potencial de mercado, e
será delimitada em definitivo após o levantamento de mercado, que veremos a
seguir.
1.2 LEVANTAMENTO DE MERCADO
São as informações em desenhos com escalas 1:1000, dos imóveis e
logradouros existentes, com o objetivo de realizar o cadastramento de todo o
mercado e demanda, para um melhor elaboração do projeto telefônico. A
identificação dos mercados e sua numeração deverão ser cadastradas na planta
perpendiculares ao alinhamento predial, conforme endereço de correspondência, de
maneira que identifique para que frente de rua o mercado correspondente.
Essas transcrições para planta cadastral são necessárias para calcular o
mercado potencial, estimativa de crescimento da região, e a necessidade de futura
execução de projetos.
Em casos de residências, edifícios e condomínios cadastrar: número,
bloco, nome do edifício, tipo, quantidade de andares, quantidade de unidades,
existentes ou em construção.
O levantamento de mercado é o principal fator de sucesso para o
planejamento de uma área a ser atendida, é de suma importância a classificação do
mercado para que a meta de atendimento e vendas da área seja cumprida, quanto
mais preciso o levantamento melhor será o projeto, deve-se considerar todo e
qualquer tipo de mercado existente e em construção, este levantamento será
necessário para definição e planejamento da área de atendimento da seção de
serviço.
17
Lote: delimitação de um terreno.
Indicação de face de lote: numeração e atributos do lote.
Mercado: edifícios, casas, conjuntos, comerciais ou residenciais,
existentes ou em construção.
Classificação e nomenclatura dos mercados:
RA - Residência de Luxo: RB – Residência Nível Alto:
Renda acima de R$ 7.500,00 Renda de R$ 3.500,00 a R$ 7.500,00
Figura 01 – Residência de Luxo Figura 02 – Residência de Nível Alto
RC - Residência Nível Médio: RD – Residência Humilde
Renda de R$ 1.000,00 a R$ 3.500,00 Renda de R$ 550,00 a R$ 1.000,00
Figura 03 – Residência de Nível Médio Figura 04 – Residência Humilde
18
RE - Residência Precária: NA – Comércio Grande:
Renda até de R$ 550,00 Bancos, Hipermercados, Lojas
Figura 05 – Residência Precária Figura 06 – Comércio Grande
NB – Comércio Médio: NC - Comércio Pequeno:
Consultórios, farmácias, escritórios Lojas, bares, lanchonete
Figura 07 – Comércio Médio Figura 08 – Comércio Pequeno
ND – Comércio Humilde TA – Terreno Vago ou Baldio
Borracharias, botecos
19
Figura 09 – Comércio Humilde Figura 10 – Terreno Vago
1.3 LEVANTAMENTO DE CAMPO
São as informações em desenhos com escalas e padrões definidos pela
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), dos elementos e estruturas
existentes que possam ser utilizadas para consultas e elaboração do projeto.
Todos os levantamentos deverão ser feitos a partir de um MUB (Mapa
Urbano Básico) fornecido ou comprado na prefeitura da respectiva cidade, com
tamanho e formato normalizados conforme padrão ABNT.
O MUB pode ser composto por uma ou várias folhas, dependendo da
extensão da localidade a ser atendida. Geralmente representado em formato
A1(ABNT), é composto de logradouros (ruas, avenidas, vielas, becos, passagens,
etc.)
Figura 11 – Sentido da Escrita do MUB
O sentido da escrita serve como referência para manter um padrão na elaboração do projeto conforme mostrado na Figura 11.
20
Figura 12 – MUB (Mapa Urbano Básico)
Deverão ser levantados e medidos em tamanho, amarrações e
características, todos os elementos que possam ser utilizados ou interfiram na
construção da rede metálica, óptica e canalização subterrânea, como:
Postes das concessionárias de energia elétrica e outras concessionárias
de telecomunicações.
Nome de ruas, avenidas e praças.
Caixas e canalizações subterrâneas de outras concessionárias.
Caixas subterrâneas e canalização de entrada dos edifícios devem ser
levantadas, ou seja, sua dimensão e posicionamento devem ser indicados e
amarrados a pontos de referência.
Prédio que não possuir caixa de entrada, o levantamento deve informar
como o atendimento telefônico está sendo feito e de que forma o cabo poderá
chegar ao DG do prédio.
Casas que não dispõem de infra-estrutura para passagem e entrada de
fios drope, a planta de levantamento deverá indicar os locais por onde os fios
estejam entrando.
21
No atendimento aéreo, o levantamento deverá incluir a posteação
existente, indicando número e tipo de postes e equipamentos de energia neles
existentes.
Edifícios com frente para mais de uma rua, o levantamento deverá
determinar por qual será feita a entrada dos cabos telefônicos.
Prédios em construção, o levantamento deverá indicar a data prevista
para conclusão e entrega das obras.
Cadastro de aterramentos e equipamentos elétricos existentes de todas
as concessionárias.
Pontos de táxi devem ser cadastrados.
Obras de engenharia civil sendo: travessias de rodovias, travessias de
ferrovias, calçadões, viadutos, pontes, passagens subterrâneas, rodovias, acidentes
geográficos, rios e grandes massas de água.
1.4 DEMANDA
É a quantidade de serviços telefônicos estimados para aquisição de
consumidores conforme suas condições sócio econômicas. Estes dados visam
estimar local e quantidade de facilidades de rede que devem ser disponibilizadas,
para que lhes permitam a máxima eficiência na aplicação dos recursos disponíveis.
Média de linhas é a média de linhas por cliente de acordo com a
classificação da especificação do levantamento de demanda. A média de linhas é
fornecida pela área comercial baseada no histórico de vendas de cada localidade e
é obtida através do número de linhas dividido pela quantidade de mercados por
classificação.
O índice de penetração é o índice utilizado para elaboração do projeto de
rede externa, o índice de penetração de mercado é obtido para cada classificação
de mercado, multiplicando-se a média de linhas pelo índice de penetração, temos a
demanda projetada que será utilizada no projeto, conforme Tabela 01.
22
Tabela 01 – Demanda de Clientes Utilizado no Estudo de Caso
Demanda
Mercado Tipo Média de LinhaÍndice projetado
Índice de penetração Demanda projetadaResidencial RA 2 0,33 0,66Residencial RB 1,5 0,33 0,495Residencial RC 1 0,33 0,33Residencial RD 0,5 0,33 0,165Residencial RE 0 0 0Comércio NA 4 1 4Comércio NB 2,5 1 2,5Comércio NC 1 1 1Comércio ND 0 0 0
Tabela de demanda baseada na tabela utilizada pela concessionária de
telecomunicações Global Village Telecom.
1.5 ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO
Os armários são pontos de interface entre a rede primária e a rede
secundária. Está destinado a abrigar blocos de conexão que possibilitam a
interconexão dos cabos da rede primária, com os cabos da rede secundária.
Os armários atuam como distribuidores gerais em pontos intermediários
da rede externa. Através destes dispositivos, qualquer par da rede de alimentação
que termine num armário pode ser ligado a qualquer um par da rede de distribuição
que derive do armário. Dessa forma, a rede de distribuição pode ter mais pares do
que a rede de alimentação, reduzindo substancialmente o custo dos cabos
alimentadores pela redução de sua capacidade.
Capacidade e Numeração do ARD (Armário de Distribuição) – Existem
várias, 1050, 1400, 2100, 3300 pares, sendo que nessa capacidade está incluso os
pares secundários e pares primários, a numeração do armário é seqüencial por
estação a partir do número 1.
Exemplo: A01/1400
23
Simbologia de Armário Óptico
ARD 1050 = 350 pares primários e 700 pares secundários.
ARD 1400 = 600 pares primários e 800 pares secundários.
ARD 2100 = 900 pares primários e 1200 pares secundários.
ARD 3300 = 1500 pares primários e 1800 pares secundários.
Os armários são instalados em bases a partir do nível da rua.
Os blocos terminais M10B são utilizados no armário para interligar a rede
primária com a rede secundária.
Figura 13 – Bloco M10B de Conexão Automática Fonte: http://www.bargoa.com.br/templates/bargoa/produto.asp?cadtop=Blocos de
Distribuição&cod_publicacao=2016&cod_canal=3
1.6 ÁREA DE SEÇÃO DE SERVIÇO
Para delimitar a área de seção de serviço é feito a contagem de todo
mercado existente dentro da mesma e multiplicado pela demanda projetada de
acordo com a tabela 01, não poderá exceder a quantidade de primário disponível no
armário, que é limitado pelo equipamento utilizado para a transmissão.
O centro de fios é o ponto central equidistante de todos os clientes dentro
da área de atendimento ou seção de serviço, no centro de fios deve ser projetado a
armário ou equipamento para otimização do custo dos cabos telefônicos devido a
distância, quanto mais fora do ponto ideal mais cabo será gasto no projeto, o ponto
de instalação dependerá das condições de uso das áreas públicas, bem como das
condições de locação das áreas necessárias a serem validadas pela área de
implantação.
24
1.7 ÁREA DE ATENDIMENTO DE CAIXA TERMINAL
É a menor área de atendimento de uma seção de serviço, as caixas
terminais devem ser projetadas com 10 ou 20 pares, prevendo no máximo 80% de
ocupação, conforme demanda projetada, limitando a distância de lançamento dos
FE’s (Fios Externos) em 4 lances entre postes ou 150 metros, as caixas devem ser
projetadas preferencialmente nos centros de fios de suas áreas de atendimento,
desde que não prejudiquem as rotas dos FE’s até o assinante.
A identificação das caixas terminais da rede secundária deve ser
identificada no mapa sempre com o número resultante da divisão do último par da
contagem de alimentação pelo algarismo 10, conforme exemplo a seguir:
A caixa terminal é um ponto intermediário entre a rede e o assinante final,
é constituída por um ou dois blocos de terminais, protegido por uma caixa plástica
ou de metal (não mais utilizada, porém ainda existem instaladas em alguns lugares).
Figura 14 – TAR 10 Pares com Proteção Fonte: http://www.bargoa.com.br/templates/bargoa/produto.asp?cod_publicacao
A01 – Número do Armário1 - Número da Caixa Terminal1 - 10 - Distribuição de Pares
25
Figura 15 – Área de Caixa.
Figura 16 – Simbologia para Anotação de Demanda de Serviço por Caixa.
Total da demanda é a soma dos clientes novos mais os clientes já
existentes como mostra na Figura 16, uma quantidade de 10 Residencias de Nível
Alto com demanda de projeto de 0,637 (10x0,637=6,37) + 0 existente = 6,37 total da
demanda.
O total de demanda é associado a caixa utilizada, no caso acima será
utilizada uma TAR (Terminal de Acesso de Rede) 10.
O máximo aconselhável em novos armários é 80% de ocupação, portanto
o total de uma caixa de 10 pares tem que ficar com 8 de demanda total, e para a
caixa de 20 pares o total de demanda é 16.
26
1.8 DISTRIBUIÇÃO DE CABO METÁLICO
Rota de cabos é a menor distância possível, dependendo do arruamento
e posteação, entre a caixa terminal e o armário, em nenhuma circunstância o cabo
deverá retornar no sentido inicial, para otimizar as condições técnicas de
transmissão, recomenda-se a utilização das caixas de emenda aérea para entrada
de apenas um cabo, deve ser projetado apenas um ponto de fixação na rede aérea
no posteamento da concessionária de energia e até 300 pares por cordoalha.
Após a definição do centro de fios e divisão da área em caixas terminais,
começa a ser feita a distribuição dos cabos.
A distribuição de cabos é feita para levar as dezenas corretas ao longo do
cabo e não misturar contagens. Para o lançamento de novos cabos devem ser
observadas as restrições das concessionárias de energia elétrica, como visto
anteriomente.
Contagem de pares é a distribuição dos pares ao longo do cabo, em
redes novas as menores contagens ficarão na ponta do cabo, devendo ser
distribuídas sequencialmente ao longo do cabo, ficando as contagens mais altas
próximas à lateral do armário.
A identificação dos cabos metálicos a partir dos armários será
representada conforme Figura 17.
Figura 17 – Distribuição ilustrativa do Cabo Metálico.
Fonte: arquivo pessoal, sem referência
O tipo de cabo CA ou CTP-APL significa Cabo Telefonico de Polietileno
com capa de fita de Alumínio Politenada Lisa, a identificação dos cabos metálicos
está representada conforme exemplo 1.
27
Exemplo 1: Anotação de Distribuição em Lance de Cabo Aéreo
A planta de rede metálica secundária aérea será desenhada em formato
A1, escala 1:1000 ou 1:500, devendo conter as seguintes informações:
Cabos aéreos propostos e existentes.
Não deve ser projetado mais de dois cabos por cordoalha e mais de duas
cordoalhas na mesma posteação.
Quando necessário corte ou poda de árvores e/ou vegetação, deve ser
realizado projeto específico (Inventário Florestal), conforme solicitação dos órgãos
competentes.
A disposição dos cabos metálicos na posteação deve seguir normas das
concessionárias detentoras da posteação.
A ocupação da rede deve ficar com no máximo de 80% por caixa de
distribuição e por armário.
Em imóveis com previsão de atendimento por mais de 4 linhas, deverá
ser projetado cabo com terminal de fachada ou caixa interna de edifício.
Em postes de uso mútuo os equipamentos da rede telefônica devem ficar
instalados conforme normas e padrões dos contratos vigentes. Na ausência dos
mesmos, os postes devem ser dimensionados de modo que os fios e cabos que
venham ser neles fixados tenham afastamentos mínimos, conforme especificado na
norma ABNT NBR-5410 (2004) – Instalações Elétricas.
Afastamento Vertical: (ALTURA)
- Passeios – 4,5 m
- Travessias de ruas – 5,0 m
- Rodovias e ferrovias – conforme norma em vigor das rodovias e
ferrovias.
28
Afastamento Horizontal ou Vertical:
- Rede até 600V – 60cm
- Rede de 600 a 15.000V – 1,2 m
- Rede de 15.000 a 35.000V – 1,8 m
Cabos de até 300 pares serão preferencialmente aéreos, em postes de
terceiros ou particulares. Quando isto não for possível, serão subterrâneos ou
enterrados.
Cabos acima 300 pares deverão ser subterrâneos ou enterrados.
Evitar paralelo entre caixas terminais (Duplicidade de contagem).
Evitar projetar caixas de 20 pares. Quando necessário estudar a
possibilidade de desmembramento da área em 2.
Em avenidas com posteação de ambos os lados, projetar rede em ambos.
Evitar travessias de ruas em diagonal com os cabos.
Nos cabos de ocupação de faixas de domínios de órgãos públicos,
atentar para as normas do mesmo.
1.9 ATENDIMENTO PREDIAL
Quando se tratar de projeto de cabo de entrada em edifício, o
levantamento deverá realizar as seguintes atividades:
Levantar a distância entre a caixa subterrânea de entrada do edifício e o
DG (Distribuidor Geral) do edifício.
Verificar a existência e a disponibilidade de dutos de entrada.
Medir a distância entre a caixa de entrada e o distribuidor geral,
informando a eventual necessidade de construção de duto novo.
Caso não possa ser evitada a quebra de pisos e paredes, detalhar o
trajeto a ser quebrado e especificar os tipos de revestimentos a serem substituídos.
Elaborar croquis detalhados do trajeto do cabo interno, desde a caixa de
entrada até o DG, fazendo todas as amarrações e cotando todas as distâncias.
Informar a existência e a quantidade de condutos vagos na prumada.
Verificar a disponibilidade de espaço para instalação de blocos terminais
no DG do edifício.
29
Elaborar croquis, posicionando os blocos terminais, cabos e anéis no DG
do prédio.
A planta de entrada de prédio será desenhada em formato A4, escala
1:50 dependendo da quantidade de informações poderá ser em outra escala e
formato.
Deverá ser elaborado projeto englobando o cabo de entrada entre a caixa
de entrada e o DG do edifício e layout de blocos terminais.
A identificação da caixa terminal interna, deverá ter a mesma identificação
da rede aérea incluindo apenas a letra P de predial, conforme exemplo a seguir:
1.10 CORDOALHA (MENSAGEIRO)
A cordoalha deverá ser representada no projeto em prolongamentos e
cruzamentos de cabos, é um cabo de aço utilizado para sustentação dos cabos
telefônicos na rede aérea. Na cordoalha que é feito o tensionamento da rede
telefônica e deve ser feita com a utilização do dinamômetro, pois deve ter uma
tração de 150 KGF (Quilograma Força), a mais utilizada para telefonia é a de 4,8
mm. Os materiais quando expostos à certas condições climáticas sofrem o efeito da
dilatação e retração, o cabo telefônico por ser composto de fios de cobres é um
destes materiais, basta observarmos em determinadas épocas do ano, os cabos
instalados no aéreo, apresentam uma catenária (Flecha) maior ou menor.
1.11 PLANO DE CORTE
O plano de corte é utilizado em casos de alívios de rede em armários
existentes, a seqüência de serviços deverá ser indicada nos projetos de rede
externa nos trabalhos de instalação e emenda de cabos, evitando desperdícios de
mão de obra e a interrupção indevida no funcionamento de linhas de assinantes
existentes.
O roteiro para a execução dos trabalhos considerará somente as
emendas que necessitem de corte e as caixas onde haverá transferência de linhas.
A01P11 – 10
A01 – Número do ArmárioP - Predial1 - Número da Caixa Terminal1 - 10 - Distribuição de Pares
30
Durante a elaboração da seqüência de serviço o projetista deve analisar o
projeto de forma global, a elaboração deverá ser das pontas dos cabos para os
laterais ou armários, na seqüência de serviço devem ter as seguintes atividades:
Contagem: é o grupo de pares de numeração contínua, dos cabos
telefônicos, determinados para efeito de distribuição dos mesmos.
Contagem Automática: é aquela originada por uma nova contagem no
cabo alimentador resultado de cortes ou mudança na contagem do mesmo.
Corte Automático: é o serviço que objetiva a transferência da
alimentação da caixa terminal, do cabo de distribuição ou do cabo alimentador
existente para outro cabo existente ou proposto e será identificado pela sigla CA.
Mudança de Distribuição: é o serviço que objetiva a transferência da
contagem de um cabo existente ou caixa terminal dentro de um mesmo cabo
alimentador ou cabo de distribuição e será identificado pela sigla MD.
Seqüência de Serviços: é a identificação e ordenação dos serviços a
serem executados num encadeamento lógico e contínuo na execução do projeto.
Serviço Dependente: trata-se do serviço que somente pode ser
executado após a execução de um ou mais serviços executados anteriormente e
será identificado pela sigla SD.
Serviço Independente: é o serviço que pode ser executado
independentemente da execução de outro serviço e será identificado pela sigla SI.
Serviço Simultâneo: é aquele que necessita ser executado ao mesmo
tempo em que outro serviço e será identificado pela sigla SS.
Transferência de Linhas: objetiva a transferência de linhas de um par de
uma caixa terminal para outro par de outra caixa terminal e será identificado pela
sigla TL.
31
2 PROJETO DE CANALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA
A canalização subterrânea deverá ser prevista na saída do armário até o
ponto onde os cabos sejam menores que 400 pares, nas subidas laterais, prédios
grandes, nas rotas de posteamento onde os cabos aéreos estejam saturados, nas
travessias de rodovias, ruas, ferrovias ou obras de engenharia onde não seja
possível projetar cabo aéreo, nos locais onde os códigos de obras ou o zoneamento
urbano não permita o lançamento de cabos aéreos. Recomenda-se manter um duto
livre para futuras manobras de cabos, projetar os lances com no máximo 250
metros, evitando curva devido ao coeficiente de atrito dos materiais, projetar as
caixas subterrâneas prevendo futuras ampliações da rede, otimizando desta forma
os investimentos.
Tabela 02 – Tipo de Caixas Subterrâneas
TIPOS
DimensõesNº
DUTOSCOMPRIMENTO LARGURA ALTURA
R1 60 35 50 1
R2 105 56 70 2
X2 120 100 100 4
R3E 120 120 100 6
REP 140 140 170 8
S3 180 120 130 8
S3P 190 140 170 8
P1 270 130 200 12
Fonte: ANATEL, 235-140-707, Especificação de Acessórios para Caixas Subterrâneas.
Tabela 03 – Aplicação de Caixa Subterrânea no Projeto Aplicação
Nº DUTOS
AC. RESIDENCIAL/PREDIAL 1
AC. RESIDENCIAL/REDE OPTICA E METALICA 2
ANEIS OPTICOS/REDE METALICA 4
ANEIS OPTICOS/REDE METALICA 6
ANEIS OPTICOS/REDE METALICA 8
SAIDA DE SWITCH/REDE METALICA PRIMARIA 8
ANEIS OPTICOS/REDE METALICA 8
SAIDA DE SWITCH/REDE METALICA PRIMARIA 12
A planta de canalização subterrânea deve ser desenhada em formato A1
e escala 1:500, e devera conter todas as informações do levantamento necessárias,
e algumas considerações para a elaboração do projeto, como:
32
Cadastro de estruturas de outras empresas, responsáveis por serviços de
água, esgoto, gás, energia, metrô, telecomunicações, etc,
Contendo o traçado da linha de dutos proposta, elaborado por meio de
triangulação e amarrado a pontos de referência permanentes, ou a estruturas
visíveis de outras concessionárias, tais como tampões e bocas-de-lobo.
Anotar as marcas no asfalto, referentes a canalizações recém-
construídas, porém evitá-las ao se fazer o projeto.
Devem ser lançados também linhas de outras concessionárias, acidentes
geográficos naturais, pontes e viadutos.
O desenho deve indicar tipo e quantidade de dutos, tamanhos de caixas
subterrâneas, subidas de laterais e bases de armários metálicos e ópticos.
Ao longo das linhas de dutos serão indicadas as distâncias centro a
centro (cc) e parede a parede (pp) entre caixas subterrâneas.
O desenho deverá indicar o tipo de pavimentação existente discriminado
por segmento, com respectiva metragem e eventuais informações sobre o solo e
subsolo, indicar largura de calçada, amarrações de esquina e distâncias da linha de
edificação até o centro da linha de dutos.
As caixas deverão ser amarradas à linha de edificação, a linha de meio-fio
ou a qualquer outro ponto de referência.
O desenho deverá conter detalhes das seções transversais dos dutos, em
escala 1:50, indicando a largura e profundidade da vala, formação dos dutos e tipo
de material de proteção dos mesmos.
Lances máximos de 250,00 m entre as caixas subterrâneas.
Deve ser previsto para cada poste com subida lateral um cano de ferro
galvanizado de 75mm de diâmetro.
Consultar código de obras ou posturas municipais que disciplinem a
execução de obras em vias públicas, normas emitidas por Órgãos Públicos ou
concessionários de serviços (Rodovias, Ferrovias, Prefeituras, Companhias de
energia elétrica, de água, esgoto, etc.) para verificar interferências, ocupação das
faixas de domínio, servidões ou travessias sob sua jurisdição.
Evitar travessias de ruas e de rodovias em diagonal.
Utilizar método não destrutivo, quando os órgãos públicos ou a própria
obra de engenharia exigir.
Prever recomposição do piso conforme original.
33
A planta de base de armário será desenhada em formato A3, escala
1:500, devendo conter as seguintes informações:
As bases deverão ser projetadas nos seguintes locais: jardins ou praças
públicas, na área interna de órgãos públicos e privados, em frente a edifícios, nas
divisas de lotes e locais onde haja possibilidade de estacionamento dos veículos de
operação e manutenção.
Não projetar bases em locais onde acarretem transtorno ao fluxo de
veículos ou pedestres, bem como nas proximidades de garagens ou postos de
gasolina e construções antigas sujeitas a demolições.
Devem ser projetadas em locais protegidos, onde o alinhamento predial,
guias e linhas de edificações estejam bem definidos.
Os tampões retangulares tipos R1 e R2 são indicados para instalação em
locais onde ocorre tráfego de pedestres ou de veículos leves, já o tampão circular
tipo R3 é indicado para instalação em frente a centrais telefônicas e em rua ou locais
sujeitos a tráfego pesado.
Figura 18 - Detalhamento de TampõesFonte: ABNT, Projeto 02:143.25-015, Tampões e grelhas de ferro fundido.
34
Figura 19 – Detalhe da Base do ArmárioFonte: arquivo pessoal, sem referência
Figura 20 - Detalhamento Construtivo de Dutos
35
3 REDE METÁLICA SUBTERRÂNEA
A planta de rede metálica secundária subterrânea ou enterrada será
desenhada em formato A1, sem escala, deverá ser elaborado projeto especificando
os cabos ópticos e metálicos que saem do armário, passando pelas caixas
subterrâneas até as subidas de laterais ou caixas prediais. Estes projetos deverão
ser apresentados, com as seguintes informações:
Armários ópticos e metálicos.
Caixas subterrâneas, cabos, armários de distribuição existentes e
projetados.
Tipo e numeração de caixas subterrâneas existentes e projetadas.
Tipos, capacidades e contagens de cabos.
Distâncias entre caixas subterrâneas parede-parede e centro-a-centro e
comprimentos de lances de cabos.
Quantidade e formações de dutos e furos a serem ocupados.
Representação de cabos e emendas dentro de caixas subterrâneas.
A Identificação e distribuição dos pares metálicos que saem dos armários
na rede subterrânea podem ser feitas conforme figura 21.
Figura 21 – Distribuição Ilustrativa do Cabo.
R3-E R3-E
CA-50-300A01,1-300
CA-50-100A01,1-100
CA-50-300A01,101-200 CA-50-300
A01,201-300
CC = 120,00 PP = 118,8
12,00
10,00
7/20
CA-50-300A01,1-300
36
4 LICENÇAS
Quaisquer serviços correlativos a implantação de cabos aéreos ou
subterrâneos, em travessias ou instalações ao longo de rodovias deverão ser
apresentados projetos dentro dos padrões exigidos pelos órgãos cedentes, para
obtenção das licenças necessárias, das quais cópias devem ser mantidas no local
de trabalho, para serem apresentadas sempre que solicitadas.
Prefeitura, concessionária de energia, DER (Departamento de Estrada de
Rodagem), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura), RFFSA (Rede
Ferroviária Federal S.A), concessionária de rodovias (pesquisar), concessionárias de
ferrovia ALL (América Latina Logística).
37
5 PROTEÇÃO MECÂNICA
Na proteção mecânica são feitos todos os cálculos de esforço mecânico
na rede, é feita para verificar a necessidade de troca de postes ou prolongamento de
cordoalha.
No projeto de cabos deverão ser consideradas três situações:
Poste a ser instalado, quando necessário um novo poste este será de
concreto tipo duplo T.
Poste existente a ser utilizado.
Poste a ser substituído.
Para o dimensionamento da carga nominal do poste, esta deve ser
superior ao esforço necessário, porém o mais próximo possível deste, no caso de
previsão de ampliações futuras, dimensionar de acordo com as previsões, evitando
substituições futuras.
Catenária: é a curva formada pela cordoalha mais o cabo, entre dois
pontos de fixação, ou seja entre poses.
Flecha (f): é a distância entre o ponto mais baixo da catenária e a linha
reta que une os dois pontos de sustentação de um cabo.
Tensão Horizontal (H): é a componente horizontal do esforço a que está
submetida a cordoalha, em função de sua tração e o peso do cabo. O valor da
tensão horizontal, entre dois pontos consecutivos de fixação é constante em
qualquer ponto do lance.
Tensão inicial (Ho): é a tensão de esticamento da cordoalha, constante
ao longo da linha de postes.
Para flechas e tensões são adotadas as seguintes unidades:
Flecha (f) = m (metros).
Tensões (H;Ho) = Kgf (quilograma força).
Considerando os níveis de segurança e viabilidade técnica do projeto da
implantação ou uso mútuo de postes deverão ser considerados os cálculos de
esforços.
O cálculo de esforço mecânico, consiste em verificar a carga em Kgf
exercido no poste, que é a soma da tração da cordoalha mais o peso do cabo.
Nos finais e nos pontos de deflexão da rede normalmente os esforços são
maiores. Para algumas concessionárias podem ser entregues os cálculos feito por
38
programas computacionais, facilitando sua realização. Utiliza-se também tabelas de
esforços. O cálculo nada mais é que a soma de vetores que atuam em direções
opostas. Ao fazer a associação destes vetores encontramos uma resultante X, a um
ângulo Y, partindo de um ponto de referência 0. (Anexo 3 – Tabela de Esforço).
39
6 PROTEÇÃO ELÉTRICA (PROTEL)
De acordo com a resolução Anatel ABNT NBR 14306 (2010), é um
regulamento para certificação e homologação de redes externas metálicas de
telecomunicações quanto à proteção elétrica. O projeto de proteção elétrica de rede
aérea deverá levar em consideração os seguintes itens como:
A coordenação de isolamento tem por objetivo impedir que as descargas
elétricas originadas por faltas da rede de energia elétrica ou por descargas
atmosféricas atinjam o núcleo dos cabos telefônicos. Isto é obtido através da
instalação de isoladores com características apropriadas em pontos estratégicos da
rede, de forma que todas as sobretensões impostas à mesma sejam suportáveis.
A coordenação de sobrecorrentes tem por objetivo assegurar que uma
falta fase-terra que envolva a rede telefônica seja detectada pela proteção contra
sobrecorrentes da rede elétrica e que a energia dissipada na rede telefônica durante
o tempo de energização da falta seja suportável pelos condutores da mesma.
Vinculação e continuidade, por força do critério adotado para a
coordenação de isolamento da rede, nenhuma vinculação poderá ser feita entre
mensageiro e blindagem, sendo que estes condutores passam a ser circuitos
distintos. No entanto, é importante manter sempre a continuidade elétrica de cada
um dos circuitos (mensageiro e blindagem).
Cruzamentos com linhas de energia elétrica, os cabos telefônicos ou
linhas de fios deverão cruzar uma linha de transmissão de energia elétrica formando
um ângulo o mais próximo possível de 90º, de forma a minimizar o efeito indutivo
entre as linhas.
Os cabos telefônicos aéreos ou linhas de fios deverão cruzar uma linha
de transmissão de energia elétrica preferencialmente através de uma travessia
subterrânea (“dips”), com o objetivo de se evitar a possibilidade da queda de uma
fase da linha elétrica sobre a linha telefônica, não deverão ser projetados cabos
telefônicos em paralelo com cabos de energia elétrica com tensões a 34.5kV.
6.1CRITÉRIOS DE ATERRAMENTOS
Aterramento de mensageiro, para aterramento de cabo mensageiro a
40
idéia e fornecer uma resistência equivalente para a terra igual ou inferior a 13 Ohms
quando da implantação da rede. Esta resistência equivalente é função das
resistências de aterramento individuais, da resistência do mensageiro (ohm/km), e
da configuração da rede (número e localização de aterramentos). São com estes
três parâmetros que se tem de atuar para se obter a resistência equivalente da
forma mais eficiente possível, recomenda-se para tanto a utilização do software
RESEQ 4.0.
Aterramento de blindagem, a indução magnética é originada por
correntes nas linhas de energia elétrica as quais induzem tensões nas linhas
telefônicas. Essas correntes (e as tensões por elas induzidas) são usualmente de
frequência industrial e suas harmônicas ímpares superiores, cujas amplitudes
tendem a decrescer com o aumento da frequência, para fins de proteção
recomenda-se que os aterramentos de blindagem sejam projetados nas pontas dos
cabos aéreos, quando os mesmos tiverem mais de 500 metros de comprimento e
nas pontas de derivações dos cabos aéreos, quando as mesmas tiverem mais de
500 metros de comprimento e nos laterais de rede (emenda mais próxima), tal
procedimento minimizará o efeito da indução magnética nos cabos telefônicos.
Aterramentos próximos a instalações elétricas, devido às correntes de
campo/potencial de solo originados nestas instalações, recomenda-se que os
aterramentos sejam projetados com um afastamento mínimo de 250 metros destas
instalações.
Recomenda-se que entre os aterramentos de telecomunicações
(mensageiro e blindagem) mantenha-se uma distância mínima de 40 metros, bem
como os aterramentos das concessionárias de energia elétrica.
Aterramento do armário deve ter resistência inferior a 5 Ohms ou de
acordo com o fabricante.
6.2 REGRAS BÁSICAS PARA ATERRAMENTOS DE BLINDAGEM
Os cabos secundários terão suas blindagens aterradas nos seguintes
pontos:
No armário de distribuição.
Em qualquer final de cabo, cuja rota seja superior a 1000 metros.
41
No DG (Distribuidor Geral) e na extremidade do cabo, cuja rota seja
superior a 1000 metros.
Nenhum terra de blindagem deverá ficar a menos de 30 metros de um
terra de cordoalha de outras operadoras, o ideal é que fique entre 60 e 100 metros.
6.3 REGRAS BÁSICAS PARA ATERRAMENTOS DE CORDOALHA
Nenhum aterramento de cordoalha poderá ser projetado a menos de 20
metros de um aterramento da Copel ou TV a cabo (ideal que fique no mínimo 60
metros).
O primeiro aterramento de cordoalha de um lateral deverá ser projetado,
no mínimo 60 metros do armário de distribuição.
Em um lateral com mais de 1000 metros não poderá haver um
aterramento de cordoalha a menos de 60 metros do final do cabo, pois provocaria
interferência com o aterramento de blindagem.
Se um lateral tiver menos de 140 metros de comprimento, não necessário
aterrá-lo.
Se um lateral tiver entre 140 e 500 metros projetar um terra no ponto
médio.
6.4 RESEQ
O RESEQ é um programa que realiza o projeto dos sistemas de
aterramento da rede externa de telecomunicações com os critérios de projeto de
proteção elétrica na rede aérea, este programa projeta sistemas de aterramento
para o cabo mensageiro de forma a assegurar que, em qualquer ponto do mesmo, a
resistência equivalente para a terra seja igual ou inferior a um dado valor, executa
este projeto otimizando o número de pontos de aterramento necessários. A
utilização do programa reduz em cerca de três vezes o número de pontos de
aterramento necessários, quando comparado com a técnica tradicional de se
projetar aterramentos a intervalos regulares.
42
O RESEQ identifica a rede a partir de nós e segmentos. Um nó é um
ponto de referência da rede, visando demarcar início da rede, final da rede, ponto de
derivação ou ponto de aterramento. Estes são os pontos onde necessariamente
devem ser criados os nós. É importante observar que outros nós podem ser criados
visando dar mais flexibilidade ao RESEQ, desde que não se exceda o limite de 300
(trezentos) nós. O trecho de rede entre dois nós é chamado de Segmento.
Figura 22 – Nós e SegmentosFonte: Programa RESEQ
O limite para resistência equivalente, trata-se do valor máximo de
resistência equivalente permitido para qualquer nó. O valor máximo permitido para
cabo mensageiro é 13 0hms.
43
7 ALIMENTAÇÃO DO ARMÁRIO
A alimentação do armário é feito com cabo de fibra óptica. O anel
principal também chamado de backbone é aquele constituído por um cabo ou grupo
de fibras, que sai do central da operadora passa pelos principais pontos da
localidade interligando outras centrais, outras empresas de telecom (Interconexão),
corporativos e retorna à central. Deste anel deriva outros anéis, que denominam-se
sub-anéis.
Os sub-aneis são grupos menores de fibras ópticas derivadas do anel
principal que tem a função de alimentar os armários ópticos de distribuição, com o
sistema em anel o armário fica mais protegido em caso de acidente com a fibra.
A identificação dos cabos ópticos a partir da central, ou derivando de
qualquer emenda será representada conforme exemplo abaixo.
Figura 23 – Lance de Cabo Óptico Aéreo.Fonte: arquivo pessoal, sem referência
7.1PLANTA DE REDE ÓPTICA
A planta de rede óptica será desenhada em formato A1, escala 1:1000
devendo conter as seguintes informações:
Critérios de projeto:
Poderão ser projetados cabos ópticos subterrâneos em dutos,
44
diretamente enterrados ou aéreos. A decisão sobre tipo de instalação será tomada
pelo projetista conforme levantamento em campo.
Folga técnica de cabo para emenda de 25m por ponta de cabo.
Para cabo subterrâneo a distância entre caixas deverá ser
preferencialmente de 200m e no máximo de 250 m.
A instalação aérea de cabos de fibra óptica é idêntica aos cabos
metálicos, a não ser pelo uso de materiais de emenda próprios e necessidade de
folga técnica de cabo óptico.
A folga técnica recomendada é de 10% do comprimento do cabo óptico
aplicado, distribuindo esta folga técnica de 40m a cada 400 m. As folgas podem ser
deixadas em caixas subterrâneas ou em postes, ficando a critério da operadora. As
folgas devem ser previstas levando em consideração as distâncias citadas
anteriormente e pontos que tenham previsão futura de atendimento.
Preferencialmente o lançamento de cabo óptico auto-sustentável,
podendo ser usado o processo de lançamento de cabos ópticos em cordoalhas em
casos específicos.
Na construção de laterais, deverá ser verificado o posicionamento do
cabo em relação à fachada de prédios, possibilidade de ocorrência de acidente de
trânsito, locais de enchentes e o afastamento em relação à transformadores elétricos
e outros dispositivos que possam trazer transtornos na instalação ou manutenção
futura.
O posicionamento do lateral em poste deve sempre que possível ser
colocado no sentido inverso ao fluxo do tráfego local e preferencialmente no lado
interno da calçada.
Na determinação de comprimentos de lances de cabos, levar sempre em
consideração os comprimentos nominais de bobinas e tensões máximas de
puxamento.
Tipos de cabos utilizados para o projeto do estudo de caso.
Tabela 4 – Tipos de Fibras Ópticas Utilizadas no Estudo de Caso.
45
Fonte: http://www.metrocable.com.br(junho/2011)
Figura 24 – Cabo Óptico Auto Sustentável.Fonte: http://www.metrocable.com.br(junho/2011)
46
8 PREVISÃO DE CUSTO
A previsão de custo deve ser elaborada através da planilha MARA
(Manual de Rede de Acesso), que abrange todas as atividades de serviços técnicos
especializados, construção e manutenção de rede com todos os métodos
construtivos, é utilizado a UR (Unidade de Rede) como referência para os
quantitativos.
Todas atividades são separadas por classes:
Classe G – mão-de-obra empregada nas atividades de construção,
demolição e manutenção de canalização subterrânea;
Classe L – mão-de-obra empregada nas atividades de instalação, retirada
e manutenção de linhas de postes, cabos aéreos, subterrâneos e enterrados de
qualquer tipo/capacidade e equipamentos associados;
Classe C – mão-de-obra empregada nas atividades referentes à
implantação, manutenção e serviços correlatos em emendas de cabos multipares;
Classe F – mão-de-obra empregada nas atividades referentes à
implantação, manutenção e serviços correlatos em emendas de cabos ópticos;
Classe B – mão-de-obra empregada nas atividades referentes à
instalação, retirada, manutenção e substituição de linhas, fios, aparelhos telefônicos
e equipamentos associados;
Classe S – mão de obra empregada nas atividades enquadradas como
serviços técnicos especializados, tais como elaboração de cadastro, projeto, MUB,
registros, etc.
Para a elaboração das atividades a serem executadas, materiais, e
elaboração de custo utilizar planilha de modelo, baseada na planilha utilizada pela
operadora de telefonia Global Village Telecom (Anexo 08).
47
9 AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO)
O AS BUILT é a atualização do cadastro conforme executado, esta
atualização é feita no projeto após a execução da obra, os serviços executados são
todos pintados para diferenciar do projetado. A empresa responsável pela execução
deverá reservar uma cópia da última emissão de cada desenho de construção para
se utilizar como base, todas as informações de projeto deverão ser cuidadosamente
conferidas como construído.
As linhas representando cabos e dutos construídos exatamente de acordo
com o projeto deverão ser traçadas em linha vermelha.
Capacidades de cabos, contagens e outras indicações que tiverem sido
confirmadas, deverão ser colocadas entre parênteses, em vermelho.
Os itens eliminados e designações alteradas deverão ser anulados com
um “X” em vermelho e os acréscimos, novas capacidades, novas medidas, novas
distribuições, deverão ser totalmente desenhados em vermelho.
No AS BUILT devem ser atualizados, nomes de ruas, endereços de
terminais e de imóveis, tipos e capacidades de cabos, contagens, posicionamentos
de concentradores, armários de distribuição, caixas terminais, pedestais e limites de
atendimento de caixas de distribuição.
Devem constar trechos onde a rede não tiver sido implantada por falta de
autorização de acesso, de licença de construção, ou por outro motivo, o motivo para
a não implantação da rede e a data da ocorrência.
48
10 CADASTRO
O desenho para o cadastro tem grande importância para futuros projetos
como alívio de rede ou expansão de área, o cadastro deve seguir rigorosamente as
atualizações do AS BUILT, devendo refletir sempre a realidade de campo.
As plantas deverão conter os seguintes dados:
Legenda, seção do desenho onde constam os símbolos e as definições
utilizados no projeto. A legenda será colocada na parte superior da faixa da direita.
Indicação do norte, seta indicando o norte verdadeiro que deverá ser
desenhada no canto superior direito de todos os desenhos, ao lado da legenda.
Título, colocado na parte inferior da faixa, nome dos responsáveis pela
elaboração e aprovação do projeto e escala do desenho.
Quadro de revisão, contendo os números das revisões, desenhado dentro
da tabela de revisões. O quadro de revisão terá 20mm x 20mm, de forma que os
números das revisões sejam escritos em um tamanho que permita sua leitura à
distância.
Deve seguir os layers (Anexo 4) e simbologias (Anexo 5).
49
11 ESTUDO DE CASO
No estudo de caso foi feito um projeto para um atendimento de uma área
real, situado na cidade de Rolândia, Jardim Nobre, com todas as premissas desta
metodologia para elaboração de projeto de infra-estrutura de rede telefônica,
primeiro foi escolhido a área a ser atendida e feito uma visita no local para ver seu
potencial.
11.1 LEVANTAMENTO DE MERCADO
Após a visita na área pretendida foi delimitado a seção de serviço e
iniciado o levantamento de mercado, cadastrando todo o mercado potencial no
mapa urbano básico da cidade contendo todos arruamentos, logradouros e lotes
atualizados , e cadastrado todo o posteamento existente. Na contagem do mercado
foi encontrado um montante de aproximadamente 926 possíveis clientes comerciais
e residenciais dentro seção de serviço, aplicando os índices de demanda projetada
(Tabela 01), chegou-se em uma demanda de 431,25 clientes, foi utilizado como
base a tabela de demanda da concessionária de telecom Global Vilage Telecom.
50
Tabela 05 – Planilha de Contagem de Mercado.11.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO DO ESTUDO DE CASO
Com todos os dados de mercado e poste em mãos foram delimitadas as
áreas de caixa terminal utilizando a demanda de projeto conforme Tabela 01, feito a
distribuição de cabos e caixas, cao escolhido o centro de fios para a instalação do
armário. Com o anteprojeto pronto, foi elaborada a planilha de ocupação de caixas
conforme Tabela 06.
CIDADE: ROLANDIA
ARMÁRIO: A01 - JD. NOBRE
LATERAL: 1-300 LATERAL: 301-600
1 11 21 31 41 517,27 7 7,125 6,775 7,59 7,92
2 12 22 32 42 529,095 7,686 8,775 7,29 8,415 8,91
3 13 23R
33 43 537,74 6,6 6,93 7,095 7,92
4 14 24R
34 44 549,24 6,27 7,27 9,58 6,6
5 15 25R
35 45 55
6,435 9,075 8,435 12,725 6,6
6 16 26R
36 46 567,415 8,91 7,93 6,93
7 17 27 37 47 579,9 6,26 27,76 6,27 7,105 7,095
8 18 28 38 48 586,6 8,415 7,26 7,27 7,26
9 19 29 39 49 596,6 8,415 7,26 8,765 9,9
10 20 30 40 50 607,26 8,59 8,892 6,765 7,775 5,775
0 0 0 0 0 0
77,555 77,221 52,552 72,185 76,32 74,91
Quantidade de pares: 600
EXISTENTES: 0 PREVISTOS: 431
TOTAL: 431 OCUPAÇÃO: 73,83%Tabela 06 – Planilha de Ocupação de Caixas.
O levantamento de campo contemplou a parte de canalização
51
subterrânea, alocação da base do armário, rede subterrânea e a medidas em
distância entre lances de postes da concessionária de energia elétrica nas rotas de
cabo metálico e óptico.
Com as informações de campo foi feito o plano de bobinas, que são os
lances de cabo entre as emendas, conforme Tabela 07.
QUADRO DE BOBINAS - REDE METÁLICA QUADRO DE BOBINAS - REDE ÓPTICA
CIDADE: Rolandia CIDADE: Rolandia
ARMÁRIO: A01 - Jd. Nobre ANEL, SUB-ANEL
50x300 50x200 50x100 50x50 50x30 50x20CFOA-SM-AS-80G-12
Lance 1 179 251 200 134 119 149 Lance 1 942
Lance 2 107 75 640 119 81 Lance 2 40
Lance 3 135 136 63 85 Lance 3 672
Lance 4 120 79 68 290 Lance 4
Lance 5 140 150 250 Lance 5
Lance 6 256 160 Lance 6
Lance 7 110 123 Lance 7
Lance 8 142 Lance 8
Lance 9 372 Lance 9
Lance 10 143 Lance 10
Lance 11 156 Lance 11
Lance 12 126 Lance 12
Lance 13 85 Lance 13
Lance 14 119 Lance 14
Lance 15 153 Lance 15
Lance 16 114 Lance 16
Lance 17 166 Lance 17
Lance 18 Lance 18Lance 19 Lance 19
Lance 20 Lance 20
Lance 21 Lance 21
Lance 22 Lance 22
Lance 23 Lance 23
TOTAL 179 358 1036 1139 369 2714 TOTAL 1654 1654Tabela 07 – Plano de Bobinas.
Com as distâncias dos cabos, foi feito a proteção elétrica da rede,
projetado os aterramentos de blindagem a cada 500 metros usando as regras
básicas e para aterramento de cordoalha foi usado o programa Reseq para obter
uma maior precisão no calculo da resistencia equivalente da rede, projetando os nós
e seguimentos de no máximo 300 metros conforme Figura 25.
52
Figura 25 – Reseq do Projeto do Estudo de Caso.
O projeto todo foi digitalizado no software AutoCAD utilizando os layers
conforme Anexo 04 e simbologias de projeto do Anexo 05 e assim finalizando o
projeto.
11.3 ELABORAÇÃO DO CUSTO
Para a elaboração do custo foi utilizado a planilha de atividades (serviço)
e materiais baseado no manual de rede de acesso da concessionária de
telecomunicações Global Vilage Telecom, de acordo com suas classes e itens
conforme Tabela 08. A previsão de custo para a rede e transmissão está resumido
na Tabela 09.
O custo total para a implantação deste projeto de rede foi de
R$415.240,90, considerando a quantidade de usuários o custo por linha será de
R$962,87, não está sendo considerado o custo de manutenção da rede, custo de
engenharia e custo instalação dos serviços solicitados pelos clientes, considerando
somente o custo de infra-estrutura de rede.
53
Tabela 08 – Planilha de Atividades e Materiais.
ITEM DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO QUANTIDADE MATERIAL
01.0102 CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHA DE 2 (DOIS) DUTOS. 17,80 DUTO PEAD SEMI-FLEX CORRUG 110MM
01.0105 CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DE LINHA DE 5 (CINCO) DUTOS. 2,50 DUTO PEAD SEMI-FLEX CORRUG 110MM
01.0302PERFURAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE 02 DUTOS SEM ROMPIMENTO DA PAVIMENTAÇÃO (MND), COM FORNECIMENTO DOS DUTOS E PEAD. 17,00
DUTO PEAD PN6 LISO P/TRAVES. MND 110MM
02.0106CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DE CAIXA SUBTERRÂNEA EM CONCRETO SIMPLES, ARMADO E OU CAIXA PRÉ-MOLDADA TIPO “S3”. 1,00
03.0201CONSTRUÇÃO/INSTALAÇÃO DE BASE PARA ARDO EM AMBIENTE INTERNO (EX.: HALL, CORREDORES, GARAGEM DE EDIFICAÇÕES) OU EXTERNO (EX.: PASSEIO, PRAÇA, TERRENO DE ESCOLAS/OUTROS).
1,00
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 2536,00 CABO CA XDSL 50x20
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 369,00 CABO CA XDSL 50x30
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 1139,00 CABO CA XDSL 50x50
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 998,00 CABO CA XDSL 50x100
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 323,00 CABO CA XDSL 50x200
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 144,00 CABO CA XDSL 50x300
12.0102INSTALAÇÃO DE CABO AÉREO ADICIONAL AO EXISTENTE, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE RETENSIONAMENTO DA CORDOALHA. 178,00 CABO CA XDSL 50x20
13.0101INSTALAÇÃO DE CABO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE ATÉ 300 PARES, INCLUSIVE CABO ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE. 38,00 CABO CA XDSL 50x100
13.0101INSTALAÇÃO DE CABO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE ATÉ 300 PARES, INCLUSIVE CABO ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE. 35,00 CABO CA XDSL 50x200
13.0101INSTALAÇÃO DE CABO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE ATÉ 300 PARES, INCLUSIVE CABO ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE. 35,00 CABO CA XDSL 50x300
13.0104 INSTALAÇÃO DE CORDOALHA (PROTEL) QUANDO EXECUTADO ISOLADAMENTE.949,00
14.0301 CONJUNTO DE ATERRAMENTO. 16,00
14.0401 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TUBO DE SUBIDA LATERAL 5,00 CURVA LONGA 90º GRAUS 100MM PVC
21.0107 INSTALAÇÃO, ABERTURA E FECHAMENTO DE CONJUNTO DE EMENDA AÉREA DIRETA OU DERIVADA.46,00
CONJ. DE EMENDA CEANS-1 BARGOA
21.0107 INSTALAÇÃO, ABERTURA E FECHAMENTO DE CONJUNTO DE EMENDA AÉREA DIRETA OU DERIVADA.7,00
CONJ. DE EMENDA CEANS-2 BARGOA
21.0201CONEXÃO MECÂNICA, DIRETA OU DERIVADA, DE CONDUTORES DE QUALQUER TIPO E DIÂMETRO EM CABO FUNCIONAL OU MORTO. 1600,00
21.0205 DESLIGAMENTO/ISOLAMENTO DE PAR. 50,00
22.0101FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CAIXA TERMINAL, DE QUALQUER TIPO, CAPACIDADE PARA 10 PARES, COM OU SEM PROTEÇÃO, EM POSTES E FACHADAS.
51,00
54
22.0102FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CAIXA TERMINAL, DE QUALQUER TIPO, CAPACIDADE PARA 20 PARES, COM OU SEM PROTEÇÃO, EM POSTES E FACHADAS. 1,00
22.0104INSTALAÇÃO/RETIRADA DE BLOCO ATÉ 10 PARES COM OU SEM SUPORTE DE FIXAÇÃO, QUALQUER TIPO, COM OU SEM COTO, EM ARMÁRIO, POSTE, FACHADA, E/OU DG DE ASSINANTE.
60,00
22.0201 LIGAÇÃO DE BLOCOS TERMINAIS, EM REDE MORTA OU FUNCIONANDO. 600,00
12.0101INSTALAÇÃO DE CABO ESPINADO, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, COM CORDOALHA. 95,00
CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS-80G-12FO
12.0102INSTALAÇÃO DE CABO AÉREO ADICIONAL AO EXISTENTE, QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, INCLUSIVE RETENSIONAMENTO DA CORDOALHA.
995,00
CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS-80G-12FO
12.0103 INSTALAÇÃO DE CABO ÓPTICO AUTO-SUSTENTÁVEL. 444,00 CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS-80G-12FO
31.0105INSTALAÇÃO DE CONJUNTO DE EMENDA COM CABOS (CABO SUBTERRÂNEO/ AÉREO) ATÉ 36 (TRINTA E SEIS) FIBRAS COM OU SEM DERIVAÇÕES.
3,00CONJ. EMENDA ÓPT. FOSC - 100 P/ 24 FO
31.0201 CONEXÃO DE FIBRAS ÓPTICAS, UTILIZANDO CONECTOR MECÂNICO/FUSÃO, EM CABO MORTO/FUNCIONANDO.24,00
32.0301 TERMINAÇÃO/EMENDA DE FIBRA (FUSÃO). 12,00
13.0105 INSTALAÇÃO DE CABO INCLUSIVE ÓPTICO DE QUALQUER TIPO E CAPACIDADE, EM DUTO OCUPADO.120,00
CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS-80G-12FO
52.0101 PROJETO DE CANALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA. 0,02
53.0101 PROJETO DE BASE DE ARMÁRIO ÓPTICO. 1,00
54.0101 PROJETO DE REDE ÓPTICA PRIMÁRIA. 0,12
55.0101 PROJETO DE REDE METÁLICA PRIMÁRIA. 0,11
56.0101 PROJETO DE REDE METÁLICA SECUNDÁRIA AÉREA. 5,69
56.0102 PROJETO DE READEQUAÇÃO ELÉTRICA 7,22
59.0101 PROJETO DE REDE ÓPTICA. 1,53
60.0101 SERVIÇOS ESPECIAIS "CLASSE S". 100,00
Tabela 09 – Previsão de Custo Total do Estudo de Caso.Cidade: Rolândia Armário - A01 - Jd. Nobre
Descrição de Custos UR (R$) Quantidade em UR Preço Total R$
55
1 - EMPREITEIRA CONTRATADA
Classe mão de obra G 22,00 521,32 R$ 11.468,95
Classe mão de obra L 21,00 2.579,04 R$ 54.159,84 Classe mão de obra C 20,89 771,88 R$ 16.124,57 Classe mão de obra F 23,00 149,16 R$ 3.430,68
Classe mão de obra S 21,00 434,01 R$ 9.114,26
TOTAL GERAL DE SERVIÇO R$ 94.298,31
Quantidade Relação de Materiais Utilizados Custo Unitário Custo Total R$
1.036,00 CABO CTP-APL XDSL 50x100 PARES 13,76 14.255,16
2.714,00 CABO CTP-APL XDSL 50x20 PARES 3,64 9.878,66
358,00 CABO CTP-APL XDSL 50x200 PARES 26,65 9.541,77
369,00 CABO CTP-APL XDSL 50x30 PARES 5,15 1.898,51
179,00 CABO CTP-APL XDSL 50x300 PARES 38,47 6.886,61
1.139,00 CABO CTP-APL XDSL 50x50 PARES 7,95 9.051,73
1.654,00 CABO ÓPTICO CFOA-SM-AS-80G-12FO 2,37 3.915,62
46,00 CONJ. DE EMENDA CEANS-1 BARGOA 17,86 821,43
7,00 CONJ. DE EMENDA CEANS-2 BARGOA 19,59 137,11
3,00 CONJ. EMENDA ÓPT. FOSC - 100 P/ 24 FO 248,43 745,30
5,00 CURVA LONGA 90º GRAUS 100MM PVC 22,34 111,72
17,00 DUTO PEAD PN6 LISO P/TRAVES. MND 110MM 13,46 228,84
48,10 DUTO PEAD SEMI-FLEX CORRUG 110MM 4,08 196,46
5,00 CURVA LONGA 90º GRAUS 100MM PVC - 111,72
TOTAL GERAL DE MATERIAL R$ 57.780,65
TOTAL GERAL DE ADEQUAÇÃO ELÉTRICA R$ 60.439,77
QUANT. PRÉDIOS CTP A CABEAR Custo Unitário R$ 1.177,32 R$ 1.177,32
Equipamento Preço Porta (R$) Quant. Total
Modem ADSL 2+ 50 340 R$ 17.000,00
COMBO - SUPC4 COMBO 113,96 360 R$ 41.023,80
Armário ILIS - 194 48.300,00 1 R$ 48.300,00
Rede IP (por assinante ADSL) 134,55 431 R$ 57.991,05
ECI-SDH 37.230,00 1 R$ 37.230,00
CUSTO TOTAL DO PROJETO R$ 415.240,90
56
CONCLUSÃO
Este projeto de conclusão de curso mostra como deve ser elaborado um
projeto de infra-estrutura de rede Telecom, as ferramentas, normas e procedimentos
a serem seguidos, desde o levantamento de mercado até a elaboração do custo,
podendo ser usado como base para outros alunos de Engenharia Elétrica /
Telecomunicações.
A partir das informações coletadas nas normas e padrões de elaboração
de projeto para infra-estrutura de telecomunicações, foi elaborado um projeto em
uma área real a ser atendida, obtendo assim dados mais concretos para o estudo de
caso, adotando todas as premissas contidas neste Projeto de Conclusão de Curso
para sua execução. O projeto ficou com uma distância de cabo metálico máxima de
900 metros do armário até o final da rede, possibilitando uma melhor transmissão de
dados, tecnicamente esta é a vantagem de se utilizar um armário óptico comparando
ao armário metálico que sua alimentação é feita com cabo metálico que sai da
central, assim é possível fazer um melhor atendimento aos clientes em qualquer
ponto dentro da seção de serviço com altas velocidades, financeiramente o custo é
alto, neste estudo de caso a implantação deste projeto ficou em R$415.240,90, é um
investimento à longo prazo, se considerar a ocupação total dos 600 pares
disponíveis e um gasto em média para os serviços de ADSL, TV e voz de R$210,00
por cliente, o retorno sobre o investimento se dará em aproximadamente 3 anos, não
está sendo considerado o custo de manutenção da rede, custo de engenharia e
custo instalação dos serviços solicitados pelos clientes, considerando somente o
custo de infra-estrutura de rede.
Concluiu-se que a implantação do armário óptico melhora a qualidade dos
serviços, como já citado anteriormente, o projeto é viável e importante para o
atendimento de altas velocidades.
57
REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, disponível em www.abnt.org.br, acessado em mar 2011.ABNT, Projeto 02:143.25-015, Tampões e grelhas de ferro fundido - especificações e ensaios.ANATEL, 235-140-707, Especificação de Acessórios para Caixas Subterrâneas.ANATEL - Agencia Nacional de Telecomunicações, disponível em www.anatel.gov.br, acessado em junho 2011.ANATEL, 235-600-002, Princípios para Projeto de Proteção Elétrica da Rede Externa de Telecomunicações.ANATEL, 235-600-501, Aceitação de Proteção Elétrica da Rede Externa - PROTEL.ANATEL, 235-610-603, Projeto e Proteção Elétrica na Rede Aérea.ANATEL, 235-610-604, Projeto e Proteção Elétrica na Rede Subterrânea ou Diretamente Enterrada.ANATEL, 565-001-800, Sinalização de Obras e Serviços.ANATEL, 565-270-304, Procedimento de Instalação de Cabo Óptico Aéreo Auto-sustentado.ANATEL, 565-660-300, Instalação de Ferragens e Cordoalhas em Postes.http://sistemas.anatel.gov.br/sdt/PraticasTelebras/01075.pdf, acessado em junho 2011
Bargoa, catálogo de vendas, disponível em www.bargoa.com.br, acessado em maio 2011.
FERRARI, A.M. Telecomunicações - evolução e revolução. São Paulo: Editora Érica, 1997, cap. 3.
Furukawa, catálogo de vendas, disponível em www.furukawa.com.br, acessado em maio 2011.
http://www.furukawa.com.br/_php/downloadIndireto.php?numeracao=1240&idioma, acessado em outubro 2011.
http://www.metrocable.com.br
KELLER, Alexandre. Asterisk na prática. São Paulo: Novatec, 2009, 312 p. ISBN 978-85-7522-183-9.
Redes de Acesso em Telecomunicações: Metálicas, Ópticas, Hfc, Estruturadas, Wireless, Xdsl, Wap, Ip, Satélites. São Paulo: Makron Books, 2001. 167p.
TELEBRAS - Telecomunicações Brasileiras S.A., disponível em www.telebras.com.br acessado em mar 2011.
58
Telecomunicações: Convergência de Redes e Serviços. São Paulo: Érica, 2003. 254p.
www.teleco.com.br, acessado em maio 2011.
59
ANEXOS
60
ANEXO 01
Detalhamento de Cabos
Fonte:http://www.furukawa.com.br/_php/downloadIndireto.php?numeracao=1240&idioma
61
ANEXO 02
Tipos de Cabos Utilizados
Fonte:http://www.furukawa.com.br/_php/downloadIndireto.php?numeracao=1240&idioma
62
ANEXO 03
Tabela de Esforço
Fonte:http://www. sistemas.anatel.gov.br/sdt/PraticasTelebras
63
ANEXO 04
Layers para Projeto e AS BUILT
DESCRIÇÃO COR PENA ESTILO TAMANHOCABO EXISTENTE AZUL 0,3 CONTÍNUO CABO PROJETADO VERMELHO 0,6 CONTÍNUO TEXTO MERCADO VERDE 0,2 ROMANS 1,5RUAS BRANCO 0,3 ROMANS 3TEXTO MEDIDAS AEREO/SUBT VERDE 0,2 ROMANS 1,5POSTE AZUL 0,2 ROMANS CORDOALHA CIANO 0,2 ROMANS CANALIZAÇÃO EXISTENTE AZUL 0,3 PONTILHADO CANALIZAÇÃO PROJETADA VERMELH0 0,6 PONTILHADO ARMÁRIO EXISTENTE AZUL 0,3 CONTÍNUO ARMÁRIO PROJETADO VERMELHO 0,6 CONTÍNUO CX SUBTERRÂNEA AZUL 0,2 CONTÍNUO TEXTO CABOS AÉREO/SUBT VERDE 0,2 ROMANS 1,5LIMITE DE CX EXISTENTE VERDE 0,2 PONTILHADO LIMITE DE CX PROJETADO VERDE 0,3 PONTILHADO TEXTO DE ARMÁRIO AÉREO/SUBT VERMELHO 0,6 ROMANS 3
64
ANEXO 05
Simbologias para Projeto
SÍMBOLOGIA DENOMINAÇÃO LAYER COR ESPESSURA
Abrigo AbrigoVermelho/
Verde0.20
Armário de Distr-Óptico
ArdVerde/
Vermelho0.20
Atendimento Cx. Terminal
AtencxterVerde/
Vermelho0.20
Aterramento AterraVerde/Marron
0.20
Bloqueio Aéreo BloqVerde/
Vermelho0.20
Cabo telefônico Aéreo
CbtelaerVerde/
Vermelho0.20
Cabo telefônico enterrado
CbtelentVerde/
Vermelho0.20
Caixa Sub em rede Aérea
CxsubtVerde/
Vermelho0.20
Cálculo de Esforço
CalcesfVerde/
Vermelho0.20
Classificação do Imóvel
Clasmov Magenta 0.20
Controle de Transmissão
Transcol Branco 0.20
Cordoalha em cruzamento Aéreo – 1
Derivação T
Cordocruz1T
Verde/Vermelho
0.20
Cordoalha em cruzamento Aéreo – 2
Derivação T
Cordocruz2T
Verde/Vermelho
0.20
Cordoalha Poste a Poste
CordoppVerde/
Vermelho0.20
Cx.Interna Pred.Aérea
CxinprarVerde/
Vermelho0.20
Cx.terminal Aérea
CxtearVerde/
Vermelho0.20
65
Demanda armário
Demaop Vermelho 0.20
Demanda cx Terminal
Demterm Vermelho 0.20
Demanda Imóvel
Demimovel
Vermelho 0.20
Divisa de Lote Divlote Magenta 0.15
Emenda Áerea/Sub
EmendaVerde/
Vermelho0.20
Lance de cabo Metálico
LcaboVerde/
Vermelho0.20
Lance de cabo Óptico
LcaboptVerde/
Vermelho0.20
Limite Seção de Serviço
Sserv Amarelo 0.20
Numeração Quadra
Numequad
Vermelho 0.10
Pé de Galinha PegalinhaVerde/
Vermelho0.20
Pingação Existente
Pingação Branco 0.20
Poste Próprio PosteproVerde/
Vermelho0.20
Poste substituir Postesub Magenta 0.20
Poste Terceiros Posterc Branco 0.20
Sequência de Seção de Serviço
Seqserv Vermelho 0.20
Subida e Descida de
LateralSulat
Verde/Vermelho
0.20
Subida e Descida de
LateralSublat
Verde/Vermelho
0.20
Tirante a Contraposte
TiranconVerde/
Vermelho0.20
66
Tirante Âncora TiranancVerde/
Vermelho0.20
Tirante Poste a Poste
TiranposVerde/
Vermelho0.20
Cabo telefônico enterrado
CbtelentVerde/
Vermelho0.20
Lance de cabo Óptico
enterrado
Lcabopten
Verde/Vermelho
0.20
Lance de Duto LandutVerde/
Vermelho0.20
Canalização Subterrânea
Cansubterr
Verde/Vermelho
0.20
Cx Subterrânea-Canalização Subterrânea
CxsubterVerde/
Vermelho0.20
Cx de Terceiros Cxterc Verde 0.20
Duto Lateral DutlatVerde/
Vermelho0.20
Pedestal de Armário
ArmpedVerde/
Vermelho0.20
Derivação de Duto
Derivdut Vermelho 0.20
BueiroInterfquad
raBranco 0.20
Boca de LoboInterfquad
raBranco 0.20
Formação de Dutos
Formdut Branco 0.20
Reserva Técnica
Restec Branco 0.20
0