Supervisão pedagógica princípios e práticas
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Professor Ulisses Vakirtzis
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Ao superpoder orientador e controlador contrapõe-se uma concepção mais pedagógica da supervisão concebida como uma co-construção, com os professores, do trabalho diário de todos na escola. O Supervisor passa, assim, a ser parte integrante do coletivo dos professores, e a supervisão realiza-se em trabalho de grupo. (Isabel Alarcão)
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s 1.Abordagem Artesanal: consiste em
colocar o aprendiz de professor junto do mestre professor. O professor experiente transmite o seu conhecimento não o relacionando as teorias de aprendizagem.
2.Abordagem comportamentalista: consiste em demonstrar em modelos e técnicas enquadrados por teorias científicas, o que os professores devem aprender a dominar, numa racionalidade técnica.
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s 3.Abordagem clínica: observa a sala de
aula como espaço clínico no qual se observa, se diagnostica e se experimenta, recebendo ajuda do colega professor supervisor.
4.Abordagem reflexiva: essa abordagem alicerça a metodologia formativa na reflexão como forma de desenvolver um conhecimento profissional contextualizado e sistematizado numa permanente dinâmica interativa entre ação e o pensamento.
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s 5.Abordagem ecológica: considera as
dinâmicas sociais e, sobretudo, a dinâmica do processo sinergético da interação entre o sujeito e o meio que o envolve.
6.Abordagem dialógica: valoriza o papel do diálogo na construção do conhecimento profissional e no respeito as diferenças colocando supervisores e professores como parceiros.
Componentes básicos de
organizações aprendentes
(Peter Senge) 1. Domínio Pessoal
2. Modelos Mentais
3. Visão Partilhada
4. Aprendizagem em Grupo
5. Pensamento Sistêmico
DOMÍNIO PESSOAL É entendido como a capacidade de “saber o
que se quer”, de conceber o que se deseja
e de ser capaz de criar condições que
encorajem os membros da organização a
caminhar no sentido que se traçou.
(Equilíbrio pessoal, proatividade, aceitação
do seu papel na mudança e na inovação)
MODELOS MENTAIS Uma organização que se pensa tem de
possuir a capacidade de continuamente
refletir, clarificar e aprofundar as ideias que
seus membros, e ela própria no conjunto
dos seus membros, detêm sobre o mundo e
o modo como essas ideias influenciam as
ações e as decisões tomadas pela
organização.
VISÃO PARTILHADA
Implica a construção coletiva de visões
para o futuro e de princípios e linhas
orientadoras da sua implementação,
enquadradores de empenho e do
sentido de responsabilidade de cada
um de seus membros.
APRENDIZAGEM EM GRUPO
Capacidade de pensar em conjunto,
favorecer o diálogo e de pensamento
coletivo de modo que a inteligência e a
competência desenvolvidas no grupo
sejam superiores à soma dos talentos
individuais.
PENSAMENTO SISTÊMICO Capacidade de se ter a visão do conjunto e de
se compreenderem as inter-relações das
partes entre si e delas no conjunto do todo.
Esta é a disciplina ( a quinta) que permite aos
grupos ver mais longe, para além das
perspectivas individuais. É a ela que se deve a
percepção das possibilidades e das
estratégias de mudança.
O Pensamento estratégico exige da ação
supervisora:
i. Acuidade visual (realmente ver o que
aconteceu);
ii. Reconhecimento do valor desses dados;
iii. Ligar esses dados a uma visão estratégica;
iv. Integrar isso a ação prática;
v. Monitoramento contínuo dos resultados.
Percebe-se a necessidade de um
supervisor que faça parte do
coletivo da escola, que se integre
na política da escola em cuja
definição, aliás, deve ter
participado. É preciso dar lhe uma
missão, uma voz, uma ação.
É necessário que o
supervisor participe
ativamente do processo de
formação dos educadores da
unidade educacional.
“Nenhum homem é uma ilha, um todo, completo em si mesmo; todo homem é o pedaço de um continente, uma parte do conjunto; (...) a morte de qualquer homem me diminui, porque pertenço ao gênero humano, à humanidade; assim, nunca mandes perguntar por quem os sinos dobram: eles dobram por ti.”
John Donne (1624)