Stylus 15 - Varios

7/27/2019 Stylus 15 - Varios

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associação fóruns do campo lacaniano

revista de psicanálise

st y lus

S R J º 15 . 1-156 2007



Comissão de Gestão da AFCLD: Antonio QuinetSá: Rosane Melo

: Elisabeth Rocha Miranda

Comissão de Publicação de StylusAndréa Hortélio FernandesAlba Abreu Lima

Andréa Brunetto ()Daniela Scheinkman-Chatelard

Maria Helena Martinho

Assessoria de EdiçãoVera Pollo

IndexaçãoINDEX Psi Periódicos (BVS-Psi)

www.bvs.psi.org.br

Editoração EletrônicaAndré da S. Cerqueira

Imagem CapaComposição

FotolitosCromoarte Fotolito Digital

ImpressãoEditora UFMS

Conselho Editorial

Ana Laura Prates Pacheco (EPFCL)

Andréa Fernandes (EPFCL/UFBA)

Ângela Diniz Costa (EPFCL)

Ângela Mucida(EPFCL/Nw P)

Angélia eixeira (EPFCL/UFBA)

Bernard Nominé (EPFCL-F)

Clarice Gatto (EPFCL/F)

Christian Ingo Lenz Dunker (EPFCL/USP)

Daniela Scheinkman-Chatelard (EPFCL-UB)

Edson Saggese (IPUB/UFRJ)

Eliane Z. Schermann (EPFCL)

Elisabete Tamer (D S-P)

Eê C K (P/N-RN)

Gabriel Lombardi (EPFCL/U. B A)

Graça Pamplona (EPFCL)Helena Bicalho (EPFCL/USP)

Henry Krutzen (P/N-RN)

Kátia Botelho (EPFCL/PUC-M)

Luiz Andrade (AFCL/UFPB)

Marie-Jean Sauret (U. M)

Nina Araújo Leite (UNICAMP)

Raul Albino Pacheco Filho (PUC-SP)

Sônia Alberti (EPFCL-UERJ)

Vera Pollo (EPFCL-PUC/RJ, UVA)

© 2007, A F L (AFCL) , á

, j f , .

FICHA CAALOGRÁFICA

STYLUS : revista de psicanálise, n. 15, novembro de 2007

Rio de Janeiro: Associação Fóruns do Campo Lacaniano.

17 x 24 cm.

Resumos em português e em inglês em todos os artigos.

Periodicidade semestral.

ISSN 1676-157X

1. Psicanálise. 2. Psicanalistas - Formação. 3. Psiquiatria social. 4. Psicanálise lacaniana.

Psicanálise e arte. Psicanálise e literatura. Psicanálise e política. CDD : 50.195

StylusR Pá

Associação Fóruns do Campo LacanianoR G, 66 - 2º A - Bf - CEP 22281-020 - R J/RJ - B

fj@f..



S R J º 15 2007 3

sumário7 Editorial: A B

ensaios11 C G: Família e inconsciente25 E F S: Lavoura Arcaica: Uma família, um complexo de amor e cinzas35 F C R: A transmissão da neurose nas relações familiares em “Cem anos de

solidão”

trabalho crítico com os conceitos

45 B N: O sintoma e a estrutura familiar 57 A L P P: A infância generalizada na sociedade contemporânea: o que pode

o dispositivo psicanalítico frente ao dispositivo de infantilidade?73 M B: Variações do fim da análise e sua incidência na formação dos analistas

direção do tratamento91 A A L: A dimensão trágica da escolha do sujeito101 M V B: A criança: marca de que interesse?111 C P A: Um sujeito entre o desejo e a devastação

entrevista121 A L P P S F L I: A relação entre os

Fóruns e a Escola.

resenhas137 A R: Modalidade do gozo, J A P ().141 H S M: Comédias familiares: Rei Édipo, Príncipe Hamlet, Irmãos

Karamázovi, J G.



S R J º 15 2007 5

contents7 Editorial: A B

essays11 C G: Family and unconscious25 E F S: Lavoura arcaica: A family, a complex of love and ashes 35 F C R: Te transmition of neurosis in the family relationships in “A Hundred

Years of Solitude”

critical paper with the concepts45 B N: Symptom and familiar structure57 A L P P: Te generalized childhood in the contemporaneous society: what

can the psychoanalytical device facing the childlike device?73 M B: Variations of the end of the analysis and its incidence in the analysts

formations.

the direction of the treatment91 A A L: Te tragical dimension by the subject choice101 M V B: Te Child: marc of what interest?111 C P A: A subject between desire and devastation

interview121 A L P P S F w L I:the relationship between

the forums and the School.

reviews137 A R: Modalidade do gozo, J A P ().141 H S M: Comédias familiares: Rei Édipo, Príncipe Hamlet, Irmãos

Karamázovi, J G.



S R J º 15 2007 7

Editorial

E S VIII E E- F C L-B,

ê , Aj. E f , F , f fí.

F - á ; , “R F-”, 1908, fi - . , L, “O f”, fí

. N , -fi j. A á - , f .A â jfi Aj, , , - á. P ú fí .

I- ú fê -

f , f CG. E á fí , fí - f- - . fi B N: fí f -á , í. E “O f” ‘ ’ f fí .

A f -. A f á B, F C R f f-, “C ”. E F S, “L A: fí, -”, R N, A A fl fí fl.

A L P P

j R J



Fí I8

, - . A f “C”, fi “P Í”, f -

á .E , M B f . C , - AA, AN, NA NN. S fi á fl C L f ê.

Aá, , , A L- P S F fi L I, , S P fê.

ê , í, j à á f. A A L - j - f j .M V B “A : -?” -, f í.

A ê í f , , ê á-. C P A, OC L, , á, f. N - “”. I fí j j .

A -

. O j H S M J G “C f: R É, PíH, I Ká”. E A R “M ”, J A P.

S F L f fí, S, ú, . C- fí , ú .

Andréa Brunetto



ensaios



S R J º 15 . 11-24 2007 11

Família e inconsciente1

Carmen Gallano

N Pá, fí - . Q F à -f , “ fí” à “ fí”, .

O , j F -f , f . R, , fí D H R: D , H R , , - , fí, j .O D j S. K, jD, fi . O H R- , j,

f . P, f F D ú- H R.

A Pá í, - , - f. A , - -

f . D f, j, j -, , f, - fá- , á, j -, j j f O.

O j

, - f

1 Conferência de abertura doVIIIEncontro da EPFCL – Brasil,em 15 de novembro de 2007,Aracaju



Fí I12

f f, j . ê , í j â fü - f , -

, . N . L- - : “A , , , f . N , -, V D.”2 D, í, fê, “du trou”, fi “ ”. L f , f í - , , E.

O , j á â-, , , - f . R .

E 1975, U Y, L -

: “O f , pólis, , fí . A f j f ”.3

E “ ” R Nw, -, - L-S . E “O ”4,Nw fi fi -

, . N Nw; , , f ú fi f , fí, fi.

P Nw, , á : . P fí, Nw, , L, -

2 Marc Dutroux, assassino belga,que nos anos 90 do século XXestuprava e assassinava crianças

e depois as enterrava em seu jardim.

3 Lacan. Conférences Américaines(1976, p.44).

4 Needhaw. La parenté en ques-tion, onze contributions à la theorieantrhopologique (1977).



S R J º 15 . 11-24 2007 13

. E Nw f ú .

L Nw5 j , , Nw:

f , - f áfi. E, á ê : ú fí á ê fí , , ê j O f .

U - ; á fí j -. A fí fi .

A ú fí j , j, . “S ” -: á . D O f- j , , á “ O”,

“”, - f fi O. P-, j “ fi”. O, , á “ ” O f á O. O á O, j f, .

A fí fi fi - j , f

fi, , “” . P j, j , f f-í, já D H R. A, “” f - , á- fí , “í” “”. A, - L “C F”.E f “ â” fí í “ ” .6

5Lacan. O seminário, livro 24,

L’insu que sait de l”une-bévue s”aile

à mourre, aula de 19/04/197.

6 Lacan. Os Complexos familiares

(1938/2003, p. 89).



Fí I14

E ê, L 1938 “ ” f P C É F-, - É à “fí -” fí F - fi

P , j .M , “O á, 17:

á”, L á . V - É, .7 Vá É “ á -í, á j j.”8

N í á, L -fiá É , - f f, “f ê” “ j f - ”.9 L É : áf . N “f” í, fi f . A, f , L, já -

50-60, í É, f f- f f f fi, j j .

N fí XX, àfí j, fí já , fí polis , fí,f ê á.

E , f - L fi “U ...”10 “ fi O fi-”. U , j , f , f O, fi f. E N--P fi fi á j.

A , N--P, fi O-,

“ O”,

7 Lacan. O seminario, libro17, El reverso del psicoanálisis(1970/1992).

8 Ibid, p.113.

9 Ibid, p.129.

10 Lacan. Una questión preliminara todo tratamiento posible de laspsicosis (1955-56/1971).



S R J º 15 . 11-24 2007 15

fi : S1→S2. D , -, f , f j fi. - - - - –

O F, , , ,f .

P , f fi: f – – f â . F fi, - á. O - f , j

, f- ê fi. E fí “fí f-”, fí? I L á “”:

“M f- f , á- fê-. O f

. O fi í . N fi , , F, - .A f f - fi .”11

A, fí - “fí- fi” - - á f. E f í, f , “ ” à . P , f -, O. É L Sá XI, 1964.

11 Lacan. Televisão. (1974/1993,p.57).



Fí I16

O í , f , , , f j “í ú f fi j”.12 O -j , í

fi , á, fi.O j, à , “ ”– fi I- C – f í ê , á . D Sá XI, L , , í j f O Sfi.

A . É, , f , -, , à , acting-out f O, , , fi - j â j.

P, j fi í? C j - ê -

j? E - j . Lf f N--P j, fi f, áf , f f j f . J , - O. O j fá, fi N--P,

f , j .L, “N ”, f

N--P à fá f -j, j á O.N N á , fí j, f j- : í – f -f – j

j j .

12 Lacan. O Seminário, libro11, los

cuatro conceptos fundamentales del

psicoanálisis (1969/1973, p.147).



S R J º 15 . 11-24 2007 17

O j ? É j , í fi, j , , -j . P , -

fê j .G “ ”, P B, f à “f j ” fê.

U fê - fi f í, , , “ú- É”. N A-É, “M É-”. C : , ê ; , ; ; k; “ ” , , . P “É” . S - , , í fá.

F “É”,

ú f , - j- , “ ”; , , f . A - j fi, à , ê , , j , j.

S ú ê f “O S A”, . P f f . P , á- f . N , f .

E j f j , .A á, j ? D

j , j



Fí I18

fi . E “N ”, L ê fí , , fi f, N--P f

:- fi , -fi j O: fi ê á . E , O fi.

- “ j ”13, , f j f, j f f .

E f “ ”, fi j. S á , N--P j, à f , à , j f.

V , N, L - j f

, í .

Q á j L? P , - , , j f , , -, . P , O, f

“”, j. f- “” f- “” , í j.

O N--P “ j” f , , . O“ ” j, - f - fi; f . D “ ”,

, O, j ,

13 Jacques Lacan. Nota sobre elniño (1969/1987).



S R J º 15 . 11-24 2007 19

j f , j j, j j O í .

O “ ”

f , . N - , - ê .

U , f trismus f-, - - ê f à f : “fi f f, , , , , , ”. A ? I. E : “, , f f, ê f .” E , ú f ; , fi ê á, . Q fí , á , ê í, - j “ -

”. A: “ f ”. D . S - , .

E L f fí- j :

, - N--P , j j j O; j j j .

Vj , L, N--P : -,-, - .

1º. O -

. N Nota Italiana, L : “O



Fí I20

F húmus à , , f , á .”14

2º. I-, í j -

j, f ;3º. I , -í j , , j , f , - f. E ; f ; f , , ú j .

M , L “- f f -, f -”.15 C Rk -, L : “N , , j, -”. E :“A á - f.” 16 F- ,

“-”. E : “Sj : f ê , : á -. N, f . É ,- , . H .”17

E, fí-? C: - , f - . O f á -

, ê “ f”.18

O –- f í,á ê j í , “” f í-.E j f, á .

O f , . P ,

. A, -

14 Lacan. Note Italienne.

15 Jacques Lacan. Le malentendu

(10/06/80).

16 Ibid, p. 08

17 Ibid, p. 08

18 Ibid.



S R J º 15 . 11-24 2007 21

“ fí” f; . P - f- ( parlêtre), á “

f, f í, f; , . D j- . P - ê á ”.19

Cj- - j - . N f . C ê j f- ? D , à , f , f -í . F í ?

O , - - , â í á í , .

M í j ? N, . É -á, -, . N

á á . Há - f f , j, .

O f á. P - new wave “í ” - f . A “ê” í , .

C. O f , àf , í . D “- - ” - .

L fiá N--P -f -, f f í .E N--P- j f

.

19 Ibid.



Fí I22

A, ú, á j O f f- í j j f- àá O. D F, f-

N--P à , L. E f P D, í , fi : F , j j.

radução: Claudia Maria Reina Sanches dos Santos



S R J º 15 . 11-24 2007 23

referências bibliográfi cas

LACAN, J. O Seminário, libro11, los cuatro conceptos fundamentales del psicoanálisis ( 1964).B: Pí, 1973.

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LACAN, J. O f. I: O E. R J-: J Z E, 2003.

LACAN, J. N ñ (1969). I: E Aí. B:E. C P, 1987.

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P: É S, 1976.NEEDHAW, R. La parenté en question, onze contributions à la theorie

antrhopologique. P: É S, 1977.



Fí I24

resumoA C D H R,- , í á, j . A

í F , -fíf- - .

palavras-chaves, fí, , É -

abstractS f C D f M´M, f f , . S f f F’ w, w k -f f f .

key words, f, , O

recebido20/11/2007

aprovado28/11/2007



S R J º 15 . 25-34 2007 25

Lavoura arcaica: uma família, umcomplexo de amor e cinzas

Elza Ferreira Santos

introdução

A f -, . P , j L A, R N. E í . A Fí I, j , : f, , , .N , , f â f: “ -f ”.1

a tramaO R N 1975 -

. S , -, . S “”, já : . E , f, A, , - fí.

A, fí , ,, , f . P, -, í j f-í, f á-. E ,j, , f , A. E, , , P , , ,

fi .

1 Nassar. Lavoura arcaica

(2002, p.44).



Fí I26

E f, , - , A fí . E “corredores”, “cestos de roupa suja”, “ por-

tas” , ú; fi, -, fí .

P, , á : “- fi fí”.2 M á fí j . U -/ /, á ê-. N f, fj fi , á ; , f , f f

.

a família

E fí , à . Aá, - f . O , - . É , . É , á. É -

. N A, , .P , á, . L , “ f”. A, fi fi f . C, f . P, á f fi à .

N fí, , á :

- à , á P, fi , , ; ê R, Zk H. D , á A, A L. A ( A) á : .P fi , A fi - . O “o estigma de uma cicatriz”, f “ ”.3 N , á , , .

2 Ibid, p. 18.

3 Ibid, p.156-57.



S R J º 15 . 25-34 2007 27

O ê, . É - à fí, , :

á

, á f -; , , , , - á ...4

A fí . P A. P, f ,

, á, “ ”5

. S, , , , A á : fi, à .

A f A fí . M , í A.N fí, já , f fi , . A fi fi – - á . P f f fi, , f- . E - f fí, á-. A , A , A, . V- f f , f .

o pai e a mãe

D , , , -á. D , . D , , f . E , . S A: “... , , f , , f, f ”.6

O, j í? O fê? N A ê ú.D “ .”7 Q A

4 Ibid, p. 148.

5 Ibid, p. 36.

6 Ibid, p. 136.

7 Ibid, p. 68.



Fí I28

f , - A “ f ?”8 N , fi/f. É , -, f fi f fá.

Cf L, “á fi - j - - f” É í j f , j. “A ”9 A.A - , já , . N ? N -fi ?

“O ê -

, j - .”10. I, A- , : “ -”.11 E , A , P, á. O j, f : “ ê, j .”12 A f , .

C , A , “li-bido escura”. C , á “ prodigalidade” – fí. A, , fí. E - . P A, A : “Q ê fí.”13 O , já , .

o fi lhoQ , já fi. D

, já P. S- . É . É . Cf F, “A , í - , á, , .”14 C A - f f à fí, f-

8 Ibid, p. 130.

9 Ibid, p. 139.

10 Freud. Romances familiares(1908/1996, p. 244)

11 Nassar. Lavoura arcaica (2002,p.48).

12 Ibid, p. 91.

13 Ibid, p. 133.

14 Freud. Romances familiares(1908/1996, p. 243)



S R J º 15 . 25-34 2007 29

? D A: “ j fí , .”15 É / à fí. - í - j. V ,

- A - fi á.A . É à . D L (1981) f á í à fí.16 E, A - , f . E f , .

P , P á-, , - f ê. A , . F , f ê , - j - . U : , j , á f.

f, A fi .N , A . Aá,

fi. D : “ .”17 A :

M f, , -, ú, , -, f... f .”18

É , A f. O fi - . E, fi : â .

A A “”, á - fi f, A – fi f – . O á. E, à , A “í”, : “A,


16 Lacan.A Família. (1938/ 1981,p. 27)

17 Nassar. Lavoura arcaica (2002,p. 164).

18 Ibid, p. 165.



Fí I30

, f, í ...”19 A .

P , , fí -. A . O , “f ”, -, “f... .”20 E , .

o incesto – um amor morte

E , F : “ -

ê .”21 N , - , . E , , , . Q , , . E à

, fí.F fi, , -

, ê-. A - , , , f , . A , ê , ,

. A, .O F

f ( ) f, j . A , j á- .

A, F á: “ j j -

19 Ibid, p. 188.

20 Ibid, p. 192.

21 Freud. Totem e Tabu(1913/1996, p. 25)



S R J º 15 . 25-34 2007 31

: ”.22 E, , á

- j , . f f -

F í f- .A, ,

, , , f : .

E, f , - , f L-S, ; í í - : f, , f . P -, f- á. E , f , f .23

A fí , . A fí A üí, -

. O , L A, f fí . E , f . F f ú, f.

S R, “ f f - f j, .”24 N É á j -

. P - fí, f- á-. S F, á . E - . R, L, :

O É â - fi- . E f j j - ; f ,

22 Ibid, p.35.

23 Lévi-Strauss. Antropologiacultural (1993).

24 Roudinesco. A família emdesordem (2002, p.88).



Fí I32

ú . N , - fiá . E , F, :

f - . 25 A í -

ú í j , fi fi fi -. E L A, A - , , j, . O - f f í “ , .”26 N R N, f ê , à , . E .


FREUD, S. R F. I: Obras Completas. E S- B. R J: I, 1996, . IX.

FREUD, S O E. I: Obras Completas. E S B-. R J: I, 1996, . XIX.

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LACAN, J. A Família. L: Aí&A, 1981.LÉVI-SRAUSS, C.Antropologia Cultural Dois. R J:

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NASSAR, R. Lavoura Arcaica. S P: C L,2002.ROUDINESCO, E. A Família em Desordem. R J: Z,

2002.ROUDINESCO, Jacques Lacan: Esboço de uma vida, história de um sistema de

pensamento. . P N. S P: C L, 2001.

25 Ibid, p. 157-58.




S R J º 15 . 25-34 2007 33

resumoE j “- f” L A, R N. C f-

í ? Q A? F ? P - - , , f f, - j /, -/- . F, L R .Efi,

fí “” , - , fí “”,á -. Afi, ,- “”, , fl .



Fí I34

palavras-chaveá, fí, , .

abstractT f “f ” L A R N’ . Hww ’ f ? W A’ f? D k w ? k f ’ ’fi, w, w f f , fi f /

, /k w/ f / ww. F, L R w . A, w w k f -“” f k f , wk w - “” f f . Af ’ f , w k “f”, , f fl.

key wordsP, F, I, L.

recebido21/10/2007

aprovado30/10/2007



S R J º 15 . 35-42 2007 35

A transmissão da neurose nas relaçõesfamiliares em “Cem anos de solidão”

Fabiano Chagas Rabelo

P-, , f á - “C A S”, GG M. N f á, - fi.

O f á fí, B, - áj .

R â C Mí, J Aá, - í , B, -

fí. H - , , -- .

O J Aá Ú, ,- flê f. J Aá f í: “ , f”.1 Ú, , , j fi

á-. N , , - - , . f - ú J Aá, , á-.

A, á, ú í ê “ ”. F-, , , - í í , à , à

1 Márquez. Cem Anos de Solidão.(2006, p. 25-26).



Fí I36

à .J Aá, , -

j – á à - -

j . N fi , . D , , - fi ê M: “ , í fi , â .”2

N , - fi3 . A , fí, f -fi. f , -f, ú .A í : - f , á f Mí.

A fí -ê fi f. O A, Aá, Ù, A R j - O f-í. N , ,f j, , , -

B: .N , f M, á- J Aá Mí. E , - “ ú ê”, ú á f.

A j - . O fí J Aá j - : , ,

2 Ibid, p. 29.

3 Lacan. Jacques. A instância daletra no inconsciente ou a razãodesde Freud (1957). In: Escritos.(1998, pp. 496 – 533)



S R J º 15 . 35-42 2007 37

f fá, . M , Ú á í : fú. A á M í ê, Mí à

B . N í, - P J Aá : .

A f Mí- B: ê, á fí. E f 4 – das Unheimliches – - L á , .

E - B, Ú, ê, - - f. C , f- à ê “ ” f f “ â

fi í .”5 P Ú, fi .

D Ú , ú- J Aá, f M -, :

A , -

; , fi ; , ê ; f, - ; -, ; , fi, D fi .6

4 Freud. O estranho(1919/1972)

5 Márquez. Cem Anos de Soli-dão. (2006, p. 44).

6 Ibid, p. 350.



Fí I38

Q ú J Aá, Ú á- ê- fí á- á:

N (Ú) f - í fí, f , , , , f Ú, -ê . “E á ”, - . “E D , á P.”7

E Ù fí, f-, , f- . N fá- fí, -á- f.

R í , â

f f, , f, Ú: “É í”8, “ í .”9 R - f fi, , , .

N ,

à . N P, , , , á B: “ fí á, - f á .”10

C , f , fi, .

L, O Sá, 11 f- f- 11. P ê

7 Ibid, p. 184.

8 Ibid, p. 189.

9 Ibid, p. 214.

10 Ibid, p. 375.

11 Lacan. Jacques. O Seminário,livro 11, os quatro conceitos fundamentais da psicanálise

(1964/1998b, pp.: 55 - 65)



S R J º 15 . 35-42 2007 39

. -, , , , .É f á . O : -

.E à ê, á A, f ê .P, A f ê. P fi : á-, , ú â , , - .

E j à f, , à f .Dí á – 100 – j.

S -fá - f , í , a posteriori, fi . A ,à fí B

, fl f U . N , á f , f j f . A f í B, ffê , üê .

P “ -

”, ê , . A JAá, á ; A, f ; A, fi - f ; J AáS, Mí.

R í: í á? P



Fí I40

, - j - ê á - . E , fi -ê f, á à f á

. A , , - - ú - j O.


FREUD, S. (1919) D U. I: S. Fkf. M.: S. F, 1972. B IV.

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MÁRQUEZ, G G. C A S. R J, RE. 2006



S R J º 15 . 35-42 2007 41

resumoA á “CA S”, -

á.Ef f fi fí B. Afê Mí f - O. R ê A, , ,

f f f. C , - fi - Pá.

palavras-chave, ê, , fi



Fí I42

abstractF f k “A H

Y f S”,

f . I w f k f ff f fif ’ w f w f B.Mí W w f, k f O´. W w f f ê A

f w f. W , w fi f f .

key words, ê, , fi

recebido20/10/2007

aprovado10/11/2007



trabalho crítico com os conceitos



S R J º 15 . 45-56 2007 45

O sintoma e a estrutura familiar1

Bernard Nominé

P fê, F fl , fi, . S - , f C É, - , L, , , L á. N , , f - fl - à f .

O â - f. M, . A ê á ê üê; ,

á .O á f. P , - F, , à í f. C- - , , fí. E, , ê ,

fí ê, f, , fí à f , í – f á fá. F - , fí , , , . C f . Afí , , , í

, ,

1 Palestra realizada na PUCde São Paulo em 30/09/2005.Tema proposto pelo autor a RaulPacheco Filho.



Fí I46

j, à , f fí.D f-

fí , f -

â, - f fí . A á , , , , ê- f, j, - , .

P , á f- .E . N fí , , - -. S fi í, , , á-, , , , f fi ; f , . E f - fi XVIII G G

1914-1918.N , P G,

: fí. - f á -. A fí f j , f .

Efi, 1968,

, f “â” á , - , , ê . E , , -, fí f f fi . Efi, í í, “ á ”2

S fí-

2 De Singly François. Le soi, le cou-

ple et la famille (1996)



S R J º 15 . 45-56 2007 47

, f : f , , , , H A3, f ú

fi.Sj f, , , - f j f f f, , a priori, á .

O í f f â , -, . É fi á, f í , , fi f . O fi , , , à Pater familias. M á, f à - . É - L fi , á j. A , , jfi j

, jí f , , “fú”. N í, fi f à , -, , j, , , í L- fi ordem de ferro4 , , , N--P . Q

í M, fi í -, à f.

M, à : f fifi f ? F, : . E , áfi, í M. É M-

á , M

3 Atlan, Henri. O Útero Artificial(2006).

4 Lacan. Séminaire - Les non-dupes errent. (aula de 19 de marçode 1974).



Fí I48

ú á . O á , -, j, á, ,

. É - á , , , , á j , üê .

A, fi M fi . É , , f .Sj f, . É á ; P ü fi, , fí, f- , , í, j: “ !”. R : “ :nãotenham medo, ”. N , fi á á f . A fi f . O j

. M, ? É : , - . S f f – j fí – á, fi f , á á , , í L j. E, ,

fi, á á , , .“O f j á- ”5. O fi - j í , , j.

I fi – O paié aquele que foi tão longe na realização do seu desejo para reintegrá-loa sua causa, fi L à f ,

, f N--P. A

5 Lacan. O Seminário, livro 10: Aangústia (1962-63/2005, p.365).



S R J º 15 . 45-56 2007 49

L áf j , N í fi j . A, , j á

. A áf L , j – ú jí á L – N--P á j . E , L f j , N--P - á os nomes do pai. Vê f á - . E , L . A üê f - , L f fi- j j umamulher j a. V á f , , f , , uma mulher j j. E ,

uma mulher a mãe. N f, j, fi. É f: fi. O, f , -á, não todo. E não todo à f , , fü não todo -fi j.

E à f fi, L : père-version – j – f f , sintoma , j, í . “Para quem é saturado pelo

falo, que é uma mulher?” – - L – -: sintoma.” I

sintoma í



Fí I50

, à f .É L j , , , , , - . P , f -

j j, - sintoma. É 1975 L fi sintoma f á .

U f á fi , y x, x y f f-. P

y=2x+3E, L f

sintoma, f(x)? E x , f . O f , x, sin-toma - í: S= f(x). U f á á x. É f L sintoma f , , f ; x. M á

y, , , fi sintoma f(x). I á , - sintoma f,( 2x+3).

Q , , f sintoma? É . N , L : “Vocês nãovão acreditar nos seus ouvidos”6. É . É f f sintoma. É

L á G: sintoma . D , f . É f, - , -. N f (x) - sintoma, f f sintoma, x , f feminino. U f- j, ê, , - ê-, f sintoma. E í, f sintoma , -

6 J. Lacan séminaire RSI (aula de21 de janeiro de 1975).



S R J º 15 . 45-56 2007 51

áf . O f f sintoma. O á , sintoma. E f , - . U í .

O sintoma, í, í. O sintoma .

O L ú , sin-toma , j, , j, f , já f , .

E á j fi á Sí , , í. O L á , j- sintoma, , ntoma j. O , à f , f , , .

f() ( femme)

O sintoma, - - (), , sintoma, f f(x), , f j . È - , á á- . E .

“O sintoma da criança está no lugar de responder ao que háde sintomático na estrutura familiar.”7 I L

J A. O fí j

7 Lacan,Deux notes sur l’enfant.

(2001, p. 373).



Fí I52

: á , – í f á á f –, á , á.

M, á - ? P . A fíá f fi: , , , . O É F f - fi. E f . A - -, j f . E j, , , f á -. Pí , , , . M, j , f , -, , -, j. D f, ,

, í , L, f. P, â, f f j, , f f, fi , j ú, , , , , .

A f j O - f O. E, : Q O? Q â L? É , -, O . C f O, , . E O j, ex-nihilo. Há .

ê fi



S R J º 15 . 45-56 2007 53

; , L, O, j , f . Hj,

fí f -, O j fi É. N , á, f , f j . S f- fi, á , , j . E fiá j .

O O O á, j á f à - . O O O á fi , , . O, fi, á , fi j . P í j

, O á, áfj .

C f , ê â fí, - O á, - ê , í,

- , f, . P , , â . N á fi .

P á, , f - fl f , -, fê. O

, fá f



Fí I54

fi , à ú. E, f.



S R J º 15 . 45-56 2007 55


A, H. O Ú Afi. R J: F. 2006.D S F. Le soi, le couple et la famille. C E R-

. P: N, 1996.L, J. Deux notes sur l’enfant. I Autres Écrits. P: S, 2001.L, J. O Seminario - livro 10: A angústia (1962-63). R J:

J Z, 2005.L, J. O Seminário - livro 21: Les non-dupes errent (1973-74). I-

.L, J.O Seminário, livro 22: R.S.I . (1974-75). I.



Fí I56

resumoO f f-ê 2005, PUC-SP. fí á-

, í, f - á fá j N--P í .

palavras-chavesFí, N--P, , C

Eí,

abstractT w f f 2005, PUC-SP. I w f f , , f w f j, --f--f .

key wordsf, --f--f, ,

O

recebido

10/11/2007

aprovado20/11/2007



S R J º 15 . 57-72 2007 57

A infância generalizada na sociedadecontemporânea: o que pode o dispositivo

psicanalítico frente ao dispositivo deinfantilidade?1

Ana Laura Prates Pacheco

I - não existe “gente grande”

R á B:

j , R J, . P , - . O j , - , : “E , , j . S, ”. O – fi , , á-

, f- : – ú 18 . A à fá à , j fi . E í. O “ ”. A, : “” “”. O, -, , j ífi ?

E - S C2, - F, “ f”3. A -

, , fi fâ,

1 Este texto teve como base otrabalho apresentado no VIII

Encontro da EPFCL-Brasil,“Família e Inconsciente”, Aracaju,novembro de 2007.

2

Corazza. História da infânciasem fim (2000).

3“Dispositivo” é um conceitocriado por Foucault que se refereà máquina abstrata de forçasagenciadoras de poder, saber eética. Encontra-se uma visãoaprofundada desse conceito nolivro de Deleuze (1990). Qu,est-cequ’um dispositif (O que é umdispositivo).



Fí I58

N P4 á . E-, , :

E f

f f - f, fi á “fâ” , á -? (...) E : “I Ifâ”, á í “F fâ”, - á “I-fâ F”? O í , f-? (E ) E ú j f á ---

â(...) Q f- fi--f, j , j fâ--fi, í- f?5

A , - á “ f” fâ “ á, , , à , á, , , -, ê, ”6. A , , fâ á “ f” , C, j -

â. D f, í

4 Postman. O desaparecimento dainfância (1999).

5 Corazza. História da infânciasem fim (2000, p.29).

6 Ibid p. 32.



S R J º 15 . 57-72 2007 59

f “ f”, , “â - ‘-f’”.

G

L J 1967 “A - ”. N , f “ - ê”7. N fi â, fi:

O -

á, -f , I, fi- , í – , j :

f f- , áfi, , , f, ?8

E ífi – – L :

P ,

, , ‘ ’, í á , , â - j ê, - á- . A j ê? H üê- ?9

7 Lacan (2003, p.360)

8 Ibid, p. 367

9

Id



Fí I60

C L, “ ” ú- : “á ”, f, “ ”.

II - a infância moderna como criação do discurso universitário

É â - fá, á ê . A já á fê Aè, fi fâ f f- .

A f f - R fi fâ, , XVII, Aè “ fâ” - . A , , ,, , f- . V í -

-, , f .N , ,

- R fâ. E f f ê f, f í ” ”. E , , fl

á fâ XIX. O - fâ , , - .

O “-!”, , - fâ , í j . P , fí á , , j fi, á



S R J º 15 . 57-72 2007 61

. O“ ” á, , -, infans “” – jf, , , .

P , Discurso Universitário10 j, j :

S → C

M // Sj

O, , - fi “C” – ú fi- – D M11, , , “C”, f fâ. A ü-ê í j j “A C”: , , , - –

j –, fi “” .

C → Cê

$ ◊ a

E 12

, – P – ê . E , f -f “f fâ” – D M , f f: $◊a.

A á, - - “-” – – j/j “j-j”.Afi, f F,

10 Os discursos são apresentadospor Lacan em O Seminário -livro17: O avesso da psicanálise(1969/70). Suas quatro fórmulas(Discurso do Mestre, Universi-tário, Histérico e Analítico) sãocompostas a partir dos elementosmínimos da estrutura do humano(S1, S2, $ e a) e de quatro lugaresfixos:

A//

OV P

Os quatro discursos são associa-dos por Lacan aos três “impossí-veis” de Freud (governar, educar eanalisar), aos quais ele acrescentamais um: o “fazer desejar”. NoDiscurso Universitário – quecorresponde ao “educar” –, o saberé o agente e o outro está no lugarde objeto:

S2//

aS1 $

11 S1//

S2$ a

12 Prates. Da fantasia de infânciaao infantil na fantasia: a direçãodo tratamento na psicanálise comcrianças. Tese apresentada noInstituto de Psicologia da USP.São Paulo, 2006.



Fí I62

f, L $◊a, j à causa j.

E , à á -

infância f , f , infantil, “” á 13. O j í f, ? O j f?

E “f fâ” , - á f,

f F (1985): “O , í, ?”14 D F, L, “ ” “ í” f- 15, f .

III - criancinhas

C, , P Little children (C) fi fi B í “P- Í”. N , fi ,á, , fi , â á . O á : ú - . A fí fü-

, XXI. A :

C f à . T “ f ” f . MA : “ , ú - á , f

13 Os argumentos em favor dadistinção entre os conceitos deinfância (enquanto fase da vida)e infantil (enquanto irredutívelda estrutura) foram amplamentedesenvolvidos em minha tese,especialmente no capítulo V: “Aconstrução da fantasia: o lugar doinfantil”. Algumas dessas idéias

também foram antecipadas notexto “O trauma é o infantil –cena primária: verdade e ficçãono caso do “Homem dos Lobos”publicado em Stylus n. 9 (2004,p. 105).

14 Foucault. História da Sexualida-de I (1985, p.77).

15 Refiro-me aqui ao texto deFreud, Além do princípio do

prazer (1920), onde é trabalhadoo conceito de pulsão de morte,o qual será retomado no ensinode Lacan pela via do gozo doOutro. Por outro lado, “O poderdos impossíveis” é abordado porLacan em O Seminário - livro 17:O avesso da psicanálise (1969/70).



S R J º 15 . 57-72 2007 63

á ”. E “ ê í á fi”. B á: -f, .

S, , , j . F , f f-. j . S, f -, - R. H , ,, fi . Q , S , á, ú. E, j à , : “S - . M ”.

A S f f-, f à ú fà à , -,

. E , , ú fü fi.

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O - à . E, , , fi , fi k . J- , f j f . , k, L, - -, -, “í

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Fí I64

j S C-. L baseball - , , , j j.

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N , fü ú , , S - . A í, í- , , - - : S, R, j . P í - , R – – f- “K, S” – “ , - w”. , , - à

fí f í, , fi, , - . A , à , í - j – j fi - . A , -f fi , j jfi :

, ê, í - ; , á, .

M f R K? D- ? R - í- ? EK - fí á, k-

j ?



S R J º 15 . 57-72 2007 65

D f, , f , f - . f í , f -

fi, R M G, .F , , fi, - .

M G “”, í R. À – j, -- M A – – L – - – , S .

S M A : M A “” - f “ fi” f fú à M B .S ú f M G, f já -

– , fi, .A , E B, “à - , f”. , á, í L, “Cê ”, j : “P , ! Há !” A fl, , L à â ê í f à

M G . A í f -f , .

A á , í, f S , f à M G. Ofi - á, f - . M , -

ê fi, fi “-,



Fí I66

, fi , f . G fi f ü ”.

O , R

í á, já :L - --: ü M G-. M - à fi -,, , , - í . M A -f - , fá : “Hj fi!” K – í f- –, fi , á-, O. R fi - K, . E M G á . E , S f – já f á-. C ! O à , .

N , S á fi – já R j . E . P . M M G. E , - . E â, S á- fá- fi , . “A ” – ! M M A f , f j

f fí. E , L – S . M M G í. M, ê- , fi - f . S f, M G : “E . E !” Afi â, f , - f M G. fi



S R J º 15 . 57-72 2007 67

M A. “N ê f” – S. “E f”! – . N , f , -

j: , , S, - k.

M fl S, , ê, , j á -, : “N f fá, S , - – á ,

– á, ”.

IV - o que pode o dispositivo analítico frente ao dispositivo deinfantilidade?

O Criancinhas í f â - j. A “fi” -

- j , D C.M á ? A á,

, fi íí f fi infantil, infância, f . N – F16 – á, , “ -

ú ”; á , , “ ”.N í

f. Cí L - D A f á D C17, á j , à , j ?

A,

16 Foucault. História da sexualida-de I (1985).

17 Lacan. O Avesso da psicanálise(1969/70).



Fí I68

f fâ que sou eu?, ê- j á infantil .

S1 → S2 $ → S1

$ ◊ A Infans (a) // S

P, D A - j, , ê infans .18 N , á fi D A “í” “í” . S í infans R, :

a

→

$

S2 // S1

D f, Mer-

cado fâ, , , f f, - fi – j –, que sou eu? 19

S á , , fi-. Afi, . E , - , j , .

18 Representada pela notação: //.

19 Conforme propõe Lacan em OSeminário – livro 8: A Transferên-cia: A resposta ao que sou eu? nãoé nenhuma outra coisa de arti-culável, da mesma forma em quelhes disse que nenhuma demandaé suportada. Ao que sou eu? nãohá outra resposta no nível doOutro que o deixa-te ser . E todaprecipitação dada a esta resposta,qualquer que seja ela na ordem dadignidade, criança ou adulto, nãopassa de eu fujo ao sentido destedeixa-te ser (p. 239).



S R J º 15 . 57-72 2007 69


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Fí I70

resumoN , fâ- L -

J 1967 “A - ”. N , já fi fi -â ; , , , à üê- j ê – “fâ ”. C L, , “ ”

ú : “á ” - f, “ ”. P, , “ f” C, F. A fi fâ, P á , “- “I Ifâ”, á í “F fâ”,

á “Ifâ F”. O - í , f-? “(C, 2000). A -, “C” P , f , . C f í

-f, fi L f á . P á j fi à j , “ fi ”.

palavras-chavefâ, , á, -

â



S R J º 15 . 57-72 2007 71

abstractI , I wk w f

Lw

1967 “T ”. I , ffi fi f ww w w, w, , f ’ w j – w “ ”. W L, w “ f w w w”

w “ w w” k , “ ”. I ,, w f “k ” C, F. T f ’ , w P , f f “ w “C ”, f “C’ ”,

ff “E ”? “O f w w,kw f k ?”(C, 2000). T ,I f LC f P, w w . I w f f

w k ,f L ffi ’ k ’. I w j f fi f j f j , “w fi f ”.

key words, , ,

.



Fí I72

recebido11/10/2007

aprovado28/10/2007



S R J º 15 . 73-88 2007 73

Variações do fim da análise e suaincidência na formação dos analistas1

Manuel Baldiz

P , á , fê- ê í . O j, á fi - í.

N , , (

füê), , à , .

E í , f . A, í á: f ê fi á.

N f- ê

ê -. N f , , . R f , DEL (D E L), , , , . V á E.

N , f ,

. Af á . C , . D L á f- . A á já , ê.

S- , , á “ ”. O á ( fü );, . É

1 Conferência proferida no Espa-ço Escola de Madrid no dia 20 de

janeiro de 2007.



Fí I74

- ú f , C S:2 “Dí , .” A - L

“fiê”3, f - á- “ fi ”4.A-, füê, ú , fiá j-- . C , , , j- f .

Q f f , - á, ê: f , á - á. N , j á á-.

C , f f - IPA R W5, ú , ê . E fi , , ; , -

; , , .Q f F

L, -. N f, í- .

E , , í f f . N -

f, , á . E . N f, f f , , : Q , ê? E F L? Q í? Q / f -?

E à , , - C F f (

2 Soler. “O passe, fracassos emedida dos êxitos” (2000) Debatena rede da Internacional dosFóruns.

3 Lacan. Situação da psicanálise eformação do psicanalista em 1956(1956/1998, p. 478).4 Soler. Experiência en el dispo-sitivio del passe (1993/1995,p. 09)

5 Wallerstein. Informe de la Inter-nacional Journal of Psychoanaly-sis (1979). In: Safouan (1991).



S R J º 15 . 73-88 2007 75

f ú ) í- í fê . À , â F C L, f f, f já

f , f -ê -, í L , á , jfi. U fi - fi á - j: á ú f .

. S “F”6 (ú 16), f - , á -fi . E . S- IPA á á . .

O f, ú, ú. P , á - á, fi, í J M -

á D ê .É ú á á

f . O - Sf Bff, - f ífi M S-f “J L f ”7. M Sf, fi já á

. Bf á á í- f í. O - - á 1923-24; , í. N í á á (, ú , --, ), , , C- E S Pí B ,

6 Baldiz. A supervisão e o diag-nóstico: entre a ética e a ciência,1996.

7 Safouan. Jacques Lacan e aquestão da formação de analistas,1991.



Fí I76

, , , á. P, Bf – – acting out

á 1923: - F f â. D ú , - á- f á , , . F -- “ ”, j f - f , í ê, .

D L, á, fi, , f á- á ê: á fi .

P-f: Aá ê / á áL: á áF á =

Afi á á - , . N L - .

I à : C - fi? A ? U fá - fi, f .

S á á á-, fi á. S , , á f. - fi a priori ? - (fi á = ) - já - á C S8: “O fi á f j , , á

8 Soler. Finales de análisis (1988,p. 7).



S R J º 15 . 73-88 2007 77

, , fí á”. A ? A ?

P “ ” - . C

já , , , j . N ,-, , . O , já â à9.

- A (AA)

- A (AN)- N- à á (NA)- N- à á (NN)

A ,

ê-; , í, praxis.N , ê

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P, L füê- à -á. E , , f fi? P á- ? Efi,

, ê j á “ ” .A, -

, AA NN, . Dá- “ê” j á. N , .

N AA, í , , , , fê- á. à - í, j

9 Baldiz. “Notas (parcialmentepsicoanalíticas) sobre el humor yla ironía” (2004).



Fí I78

á? N . A , - á, .

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S R J º 15 . 73-88 2007 79

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Fí I80

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S R J º 15 . 73-88 2007 81

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Fí I82

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S R J º 15 . 73-88 2007 83

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Fí I84

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S R J º 15 . 73-88 2007 85

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Fí I86

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ê (-) :

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S R J º 15 . 73-88 2007 87

resumoO f - à f , ê

á: f , á á. A , - ffi à fi á á í, j f à í E.

palavras-chavef. fi á. j .

-



Fí I88

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key wordsf, f , ´

, -

recebido

10/10/2007

aprovado

02/11/2007



direção do tratamento



S R J º 15 . 91-100 2007 91

A dimensão trágica da escolha do sujeito

Alba Abreu Lima

introdução

O á ?C á á-

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. F, , f ú fê à f f í É, f.

L, Seminário sobre a Ética, j j O - j: “ f j ?”.1 E á à ê j í.

trágico e história da tragédia

A í, , - ífi V .C. í -. A Poética A- (2000), fi ê: , , ú

; , f í . A í, hybris, j, -, à , nêmesis, í. P , á fí , f - f .2

D í : ê á- f , D í- . P .3

1 Lacan. O Seminário, livro 7, a éti-ca da psicanálise, (1988, p. 376).

2 Ver o trabalho de Moisés deAndrade Júnior na Stylos nº 13

3 Gumbrecht. Os Lugares da

Tragédia, 2001.



Fí I92

N R, í à . É -f Sk : Hamlet, Príncipeda Dinamarca, í :

“Q ! C ! C fi f!E f , ! N , j! N ê, !”.4

H -; j, , -. P , -ê k. A á j,à L Seminário 6: O desejo e sua interpre-tação.5

N S O , f fi , P C B

(2004), La vida es sueño. O - XVII, -ê , ú á f , - í ê . É É6, á , f í.

A í ê S, - , Bí, -. O , fi . S , í - – f , .

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4 Shakespeare. Hamlet, (2003,p. 47).

5 Lacan.Hamlet por Lacan, 1986.

6 Szondi. Ensaio sobre o trágico,2004.



S R J º 15 . 91-100 2007 93

í í , , í - f á f: f . N

É, á , S, - .

É XIX á , I, S k, - à â( E XIX), , f f á,

. literatura e psicanálise

A – ? – à Subversãodo sujeito e dialética do desejo – O ? – I- L (1998) f à f j, -

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N , - á . P , á fi j, - fi.

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7 Lacan. Subversão do sujeito edialética do desejo (1960/1998,p. 818)



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, â , F Romances Familiares (1977), - j fi , H, fi , S. O j, j á, á.

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N á, j , fi , fi, , - á. É j fi,

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C f j . O - j j f f f. C , f f j j f.

N á, f fi f , í, .I fi á

8 Ibid.

9 Ibid, p. 383.



S R J º 15 . 91-100 2007 95

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Q j, É j á. E á, j

, -f , - , .

a dimensão trágica na clínica

N , - , -fi f j j j f.

10 Sófocles. Édipo Rei (2001,p. 90).

11

Rosset. A lógica do pior (1989,p. 71)



Fí I96

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12 Lacan. Televisão (1973/1993).

13 São as palavras que expressama dúvida de Hamlet em relaçãoao mundo: “Ser ou não ser, eis a

questão! Que é mais nobre paraa alma: sofrer os dardos e setasde um destino cruel, ou pegarem armas contra um mar decalamidades para pôr-lhes fim,resistindo? Morrer...dormir; nadamais! E como o sono, dizem,terminamos o pesar do coraçãoe os inúmeros naturais conflitosque constituem a herança decarne! Que fim poderia ser maisdevotamente desejado? Morrer...Dormir!...Talvez sonhar!”

(Shakespeare, 2003, p.56)



S R J º 15 . 91-100 2007 97

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“A á ê ú , . Vê fi f . A f, , f , ... F , já ú í ! É - – fi - ”.

Q , - ? A , á , f . P .



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S R J º 15 . 91-100 2007 99

resumoP-, , - á , f - á,

F, - ê á f j .P á, fl á í í-, L á f j fi f , í.

palavras-chaveá, , , ,

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Fí I100

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F , w f . B f , fl f , L f f fi f f , .

key words, , , .

recebido28/09/2007

aprovado25/10/2007



S R J º 15 . 101-110 2007 101

A criança: marca de que interesse?

Maria Vitoria Bittencourt

O í f L- f . N Sá A transferência, f à j « »1 , agalma, j ,í j f. A, j , já F - -f, .

N «N J A» , 1969, L f fi f : « »2. f . I, - j á- j . F já , , á «f »3.

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P, fi,

« , - f»5. I j, f, . L f (- ) - f j. P -, j , á j á. A fi f , j a

1 Lacan. O Seminário, livro 8: atransferência (1960-61/ 1994,p. 257).

2 Lacan. Nota sobre a criança(2003, p. 369).

3 Freud. A feminilidade(1933/1998, p. 163).

4 Lacan. A questão preliminara todo tratamento possível dapsicose (1998, p.555).

5 Lacan, J. Nota sobre a criança(2003, p.369).



Fí I102

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S R J º 15 . 101-110 2007 103

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Fí I104

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S R J º 15 . 101-110 2007 105

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f já á . A, f- fi , à .

N , j f , - á- . N j fê-, - á- fi, á - à f .A í fi – j –

6 Lacan. Do « Trieb » de Freude do desejo do psicanalista(1966/1998, p.866).



Fí I106

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S R J º 15 . 101-110 2007 107

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D , f fi , f f à j O, . O

j, f f. P , « -», f, , .

7 Lacan. O seminário, livro 22,

R.S.I. (1975), inédito.

8 Lacan. O Seminário, livro 4: arelação de objeto (1956-57/1995,p. 217).



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S R J º 15 . 101-110 2007 109

resumo- ê í (2-3), f j í

á. A ê - í, - O, - J L Note sur l’enfant 1969.ê - j - j : - à f, j a f -

j a f. U « j a» « j» , j üê - .

palavras-chaveá, , j , j ,

í.



Fí I110

abstractI , w f w f .T , w f 2 3 ,

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w f f .

key words, , j , f

, .

recebido20/10/2007

aprovado29/10/2007



S R J º 15 . 111-118 2007 111

Um sujeito entre o desejo e a devastação

Consuelo Pereira de Almeida

A Família e Inconsciente1, - fí üê, í , , , j à j O: “O O ?”; “P ?”. L , -, á.

E 1909, F já , í -, f ú fi, á fâ f á í, -, á , , , - f, f .

A fí, j , j ,

, j já f , j . Q- , ê ê, ê .

A á j. U á, f F2 , . C-

ú, á - .É , , , f - f, -ê , , ê. B , á í , - . P ê , .

1 Tema do VIII Encontro Nacio-nal da Escola de Psicanálise dosFóruns do Campo Lacaniano.

2 Freud. Reflexões para os tempos

de guerra e morte (1915/1975,p. 338).



Fí I112

Efi, , , -, í .

E á A ética da psicanálise (1959-1960), L-

í à . O , , f , , j, f -, N--P, j. E elevi-são, fi, “ f f fi : ”.3 A f fi í, . , , - , á, í íá fiá-. É í fi fü fi, , á j -j , j .

L, , -

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. ê , . L 25k. N , , :“M 24 . S , f: !”. O j fi . N , .

L f , f ,

3 Lacan. Televisão (1973/1993,p. 55-56)



S R J º 15 . 111-118 2007 113

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Fí I114

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A , à fá, , . EO Aturdito, L f “

4 Lacan. O Seminário, Livro5: as formações do inconsciente (1957-58/1999, p.188).

5 Essa expressão aparece, pela

primeira vez, em 1908, no artigo“Sobre as teorias sexuais infantis”.A inveja do pênis é vivida pelamenina quando da descoberta dadiferença sexual. Freud a mencio-na para designar a manifestaçãodo complexo de castração namenina. Na concepção freudianada sexualidade feminina, a invejado pênis traz conseqüências navida psíquica posterior da meninae na articulação de seu apego pré-edipiano à mãe, tornando a mãeresponsável pela falta de pênis.



S R J º 15 . 111-118 2007 115

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E , - , . R-

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N J A (1969), L fí- j, , ê - ,

j, j . E fi “ ” , , “ j”. D , - - á á f, j, . D f,

f , fi j , j.N , f f j , -- à . N , Lf á:

“O á f á ; á, f , -, f

6 Lacan. O aturdito (1973/2003,p. 465).



Fí I116

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L , , , á á f, , , , .L, -, ( ) /-, , [ j , j

fort-da], , Che vuoi, fi ê fí, j, íf.

7 Lacan. Nota sobre a criança.

(1969/2003, p. 370).



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Fí I118

resumoE j , - , j

, fi í, . O , , f , --, - j. P , í j , , á á f.

palavras-chaveSj, fi, , .

abstractT wk w f w w f , f ,

w.T w w w f “T--f--f” . S w w j w w , w f .

key words

Sj, fi, , .

recebido09/09/2007

aprovado09/10/2007



Entrevista



S R J º 15 . 121-133 2007 121

Entrevista com Luis Izcovich

por Ana Laura Prates Pacheco e Silvia Franco

Ana Laura Prates Pacheco: N IF á F E: “E F CL E ”.G á - f E.

Luis Izcovich: P 1998, f f, - já E.N f já .M - f. P- í f- , , j . A f ê- j, jfi : á - í, í,

fi- à f . Eê , j- f: , , , í. E ê f.

B, , E fi-: í, f , -

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Ana Laura Prates Pacheco: M F E,



Fí I122

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Luis Izcovich: E í F E. O F à á á.

Ana Laura Prates Pacheco: É, , í?

Luis Izcovich: I! C í. U: á . P F.

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S R J º 15 . 121-133 2007 123

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1 Diagonal da Opção Epistêmica/Escola de Psicanálise dos Fórunsdo Campo Lacaniano – Confe-rência de Luis Izcovich: O tempona Clínica Psicanalítica. 18 deagosto de 2007. São Paulo.



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2 Jacques Lacan. Proposição de9 de outubro de 1967 para opsicanalista da Escola. In: OutrosEscritos. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 2003.



S R J º 15 . 121-133 2007 125

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3 E-mails eu circularam na redeIF-EPFCL e na rede da AFCLsobre o debate preparatório ebalanço dos dez anos dos fóruns eseis anos da Escola de Psicanálisedos Fóruns do Campo Lacaniano.Debate preparatório para asassembléias de julho de 2008, emSão Paulo.



Fí I126

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S R J º 15 . 121-133 2007 127

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S R J º 15 . 121-133 2007 129

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5 5 º Encontro da Internacionaldos Fóruns/ Escola de Psicanálisedos Fóruns do Campo Lacaniano

– OS TEMPOS DO SUJEITODO INCONSCIENTE: a psi-canálise no seu tempo e o tempona psicanálise. 5 e 6 de julho de2008. São Paulo. UniversidadePaulista (UNIP) – CampusParaíso.



S R J º 15 . 121-133 2007 131

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6 E-mails que circularam na redeIF-EPFCL e na rede da AFCLsobre o debate preparatório ebalanço dos dez anos dos fóruns eseis anos da Escola de Psicanálisedos Fóruns do Campo Lacaniano.Debate preparatório para asassembléias de julho de 2008, emSão Paulo.



Fí I132

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S R J º 15 . 121-133 2007 133

Luis Izcovich: S, f jí f, E jí. D jí E. P , f. Já

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recebido20/09/2007

aprovado15/10/2007



Resenhas



S R J º 15 . 137-140 2007 137

Modalidades do gozo

Andréa Rodrigues

R Modalidades do Gozo, J A P S (.).

S: C Pí, 2007.

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S, í, L , F, f- . S, F, , L, Seminário17: O avesso da psicanálise, j a, --, . E , , O saber do psicana-lista Seminário 20: Mais ainda.

â f - f â A- Cífi C Pí, B. C JA P S, :

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1 Freud. El malestar na cultura(1929/1973, p. 3024)



Fí I138

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S R J º 15 . 137-140 2007 139

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R-, , f f- C L, - , f -. P , - à E f, CPí.

D- , , , á L, Ato de Fundação, “ á (

E) fi á , .”2 Q , , C L B.

2 Lacan. Ato de fundação(1964/2003, p.235)



Fí I140


FREUD, S. E C. O C SF. M: E N, 3 ª ., 1973.

LACAN, J. O Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. R J: J Z E, 1992.LACAN, J. Seminário 20: mais, ainda. 2ª . R J: J Z-

E, 1993.LACAN, J. A f. I: Outros Escritos. R J: J

Z E, 2003.

recebido29/10/2007

aprovado06/11/2007



S R J º 15 . 141-146 2007 141

Comédias familiares:Rei Édipo, Príncipe Hamlet,

Irmãos Karamázovi

Hélio avares da Silva Martins

R Comédias familiares: Rei Édipo, Príncipe Hamlet, Irmãos Ka-

ramázovi, J G. S: C Pí, 2007.

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S R J º 15 . 141-146 2007 143

Cá, .Q Os Irmãos Karamázovi, - -

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recebido20/10/2007

aprovado29/10/2007



S R J º 15 2007 147

sobre os autores

Alba Abreu LimaP. AME E Pá F C L-

-B. D f Pj F. E P Jí, “P Jí: ”. E-: @.

Ana Laura Prates PachecoP. AME E Pá F C L--B-F S P. D P Cí USP.C R P Pá Ifâ FCL-SP R Cí FCL-SP. Pf E

“Pá L: ” PUC-SP. A- “F Eê Pí” (Hk E). E-: @..

Andréa RodriguesP. P. M E Pá F C L. M I F C L- (IF). E-: @..

Bernard NominéP. P. AME E Pá F C L-F. D C Cí Pí S-F.E-: [email protected]

Carmem GallanoP. AME E Pá F C L--E. E-: @..f.

Consuelo Pereira de AlmeidaP. P. M E Pá F C L. M F Cí C L--RJ. M P Cí Pá U E R J. E-: @..

Elza Ferreira SantosL L Vá UFS.M Cê E- ULH. Pf Lí CEFE-SE.



Fí I148

M FCL-Aj I F C L- (IF). E-: f@..

Fabiano Chagas Rabelo

M EPFCL, , P UFC – U- F Cá -, CAPS R – CE. E-: f@.. Hélio avares da Silva Martins J, j “A ” j “ B”.

Luis IzcovithP. AME E Pá F C L--F. Pf C Cí P. E-: @w.f

Manuel BaldizP . AME EPFCL-FPB (E F- C L-F Pí B). D ACCEP (A C Cí E Pá-). A “A Pá P” (E B N,2007). E-: 9567f@.

Maria Vitória BittencourtP. AME E Pá F C L--F. M Pá U P VIII-S. Pf Cè C P. E-: [email protected].

Silvia R. R. Fontes FrancoM EPFCL,( AFCL),D F Cí C L -FCL-SP, Sá C

L P. E-: f@..



S R J º 15 2007 149

orientações editoriais

Stylus Associação Fóruns doCampo Lacaniano

Campo Lacaniano, á S F J L.S (, ê, á, fifi, , üí, ú, , .) á fl. A ,- O E.

S ê, fê / . S ê. - í - , Conselho Editorial de Stylus (CES).A Equipe de Publicação de Stylus (EPS) á f “ ”, CES, - . O fi . O . O

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S :Artigos – á , -

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25.200 , fê áfi ).Ensaios: ê í- á à á ( 15 31.500 , fê áfi ). Re-senhas: í ,j ú j á (- 60 (3600 ). Entrevistas: á fi à á (- 10 21.000 , fêáfi ). S : , í , , ; EPS - .

apresentação dos manuscritos

Formatação: e-mail, í, f “W f Ww 6.0/95, 98 2000 (.)” à EPS f “ ” AFCL à EPS A4, Nw R, - 12, 1,5, 2, 2100. A í , ( f ú) ( -), fi() () ()() (). A á ( í -) , , 2.



S R J º 15 2007 151

Ilustrações: ú fi (, áfi, -, ) á í (á 5 , - , jfi EPS) JPEG

F. 1, F. 2 Fig.1, Fig. 2., . A í f, .

Resumo / Abstract: (, -) resumo í á abstract í 100 200 . D í 3 á 5 - (-ê) key-word (ê) í . A

- key-words.Citações no texto: - 4 áf , 2 à ( áf 1,25) 1 à , . O í á ( ), f (L , F ).

citações do texto nas notas

1. A áfi í, á fi fê áfi ( );

2. A f ú- .N í ,

á ;3. A f : K (1899/1999);

4. N ú, - : A) ê – , &, f (P & R & M-, 1997). B) – , . D



Fí I152

, (P, 1997,.). C) – , , -, fê áfi

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üê , á, . ., . (F, . ., .317).


O f: 6023 ABN.O í , , ,

itálico. O - () () .

1. L, :

1.1. Lacan, J. Autres Ecrits. P: E S,2001.

1.2. Freud, S. (1905) D . I:Studienausgabe. Fkf . M.: S. F, 1994.B II.

1.3. Freud, S. (1905) A -. I: Edição Standard Brasileira das Obras com-

pletas psicológicas de S. Freud. R J: I,1994. V. II.

1.3. Lacan, J. O seminário - livro 8: A ransferência

(1960-1961). R J: J Z E,1992.1.4. Lacan, J. O seminário: A Identificação

(1961-1962): 21 1962. I.1.5. Lacan, J. O seminário: Ato psicanalítico

(1967-1968): 27 1968. (V f ).

1.6. Lacan, J. Le séminaire: Le sinthome(1975-1976). P: A f -, 1997. (P ).



S R J º 15 2007 153

2. Cí L: Foucault, M. D . I: Foucault, M. Histoire de la folie à l’âge clas-sique (.440-482). P: G, 1972.

3. A ífi : Q, A-

. A . F. S, .1, .29-33,1987.4. O : A,

D. . R: Nw, 1993. (O- 1321).

5. : , A. A : f í í. R J, 2001, 250f. D-. (M Pí) – I P. U F R J.

6. R : B O, M H. P-í N Sú . (R Nº).R J. CNP., 1992.

7. :P, G. Pá: fi? R-á? Q L. C I L S. 2001 O-

L, I, 2001, ; R J, B.8. O : N á (N -

).9. A : A P A.

DSM-III-R, D f (3 .) W, DC: A-, 1998.

10. CD R – G, C. P

Sú C. A VI CB Sú C. S: ABRASCO,2000. CD-ROM.

11. H – G, J. S : 14 1999. Dí : www.-... A : 10 j 2002.

12. O ú - () () AFCL :: f@-.. á à E P S.



S R J º 15 2007 155

pareceristas do número 14

A L P P (AFCL)A F (AFCL/UFBA)

Â M (AFCL/Nw P)Â D C (EPFCL)

B N (EPFCL-F)C G (AFCL/FIOCRUZ)

D Sk-C (EPFCL/UNB)E Z. S (EPFCL)E S (IPUB/UFRJ)

E T ( S-P)E K (UF N)

G L (U. B A)Ká B (AFCL/ PUC-M)

L A (AFCL/UFPB)N Ví Aúj L (UNICAMP)V P (AFCL/PUC-RJ/UVA-RJ)



Fí I156

, m. 1. (Em geral) I

f . 2. (Emespecial) E, f, fi, fi , - , , () / /stilum vertere in tabulis, C., (-- ). 3.C , . 4. M- , . 5. O á.6. N í: ) S ; ) B f , á.



Descobrir que desdobramentos tão importantespara o ser humano como são os da repressão se-xual e do sexo psíquico estavam sujeitos à regu-lação e aos acidentes de um drama psíquico dafamília era fornecer a mais preciosa contribuição

para a antropologia do grupo familiar, especial-mente para o estudo das proibições que esse gru-po formula universalmente, e que têm por objetoo comércio sexual entre alguns de seus mem-bros. Por isso mesmo, Freud veio rapidamente aformular uma teoria da família.

Jacques Lacan,Os complexos familiares na formação

d i di íd E i

Stylus 15 - Varios

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