StudioBox #21

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Keiko Teruya Serenidade e afeto com o próximo

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Keiko Teruya

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Keiko TeruyaSerenidade e afeto com o próximo

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carta ao leitor

“Embora ninguém possa voltar atrás

e fazer um novo começo,

qualquer um pode recomeçar

e fazer um novo fim”

Chico Xavier

passou, fica apenas nas lembranças, nos cheiros, desejos e vontades...

Mas se existe ainda essa vontade é porque algo pre-cisa ser resolvido e aí, entra a questão de refazer esse final. Cada um é dono da sua própria história, e por isso, nada melhor do que ser um autor fiel a si, e fazer desta história um belo romance.

Um romance da vida real, cheio de alegrias, amores, es-peranças e tudo que um indivíduo merece. Por aqui, o que nos resta nessa imensidão é a busca da felicidade. Não há regras, nem receitas. O caminho é individual. Cada um faz o seu.

Porém, para que tudo isso aconteça, lembre-se que não podemos voltar atrás. Nunca! Mas podemos seguir adi-ante e mudar toda a história.

Maycow Montemor

A máxima do médium Chico Xavier vem nos frisar que, mesmo diante das dificuldades, sempre haverá uma chance de fazer dife-rente. Voltar atrás pode ser impossível e bem da verdade, nem devemos. O que importa é sempre o que está por vir. O que

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Direção Maycow Montemor (MTB 46.380)Jornalismo Érika Pereira (MTB 56.586)Consultoria Jurídica Flávia Barile Financeiro Léya SantanaConsultoria de T.I. Pedro MendesProdução & Fotografia Tatiana AguenaDiagramação Ana Beatriz Noya Assistentes de produção e jornalismo Bruno Iraha, Ana Paula PeixotoColaboradores Mariana Barbuy, Leny Almeida, Renata Pierry, Beth Teani, Márcia Atik, Fernanda Ventura, Fernanda Vannucci

Publicação Bimestral - Tiragem 15.000 exemplares - Gráfica Arvatto Print - BertelsmannEsta é uma publicação da M. Montemor Editora com todos os direitos reservados.

na edição anterior...Nossos leitores tiveram a oportunidade de conferir dez histórias re-cheadas de muita emoção. Cada uma das dez mulheres escolhidas tinham trajetórias diferentes, mas um único objetivo: vencer.

À Carina Fontes, Carla Guassaloca, Celeste Mendes, Fabiana Rios, Cláudia Alonso, Patrícia Silva, Égle Umbuzeiro, Luciana Futuro, Renata Kaláes e Silvana Barros, o nosso muito obrigado!

Parece que a cada dia torna-se mais difícil parar por um se-gundo para divagar sobre o que estamos fazendo. Não sobra tempo.

Certa vez, o psicanalista Ivan Capellato, em uma palestra do Café Filosófico, disse que ‘estamos vivendo a Era da Sobre-carga’. Achei o termo interessante, pois resume o que acon-tece atualmente.

Para Ivan, a contemporaneidade trouxe problemas que mexem com todas as áreas de nossa vida, gerando assim descrença, desamores, desencontros...

Com tantas dificuldades, será que o correto não seria encon-trar esse tempo, parar e voltar para si?

Nesta edição, mostramos que pequenas atitudes podem fa-zer a diferença. Na matéria sobre o mundo dos sonhos, por exemplo, a especialista em Psicologia Analítica Junguiana, Vera Dantas nos ensinou que o simples ato de anotar um so-nho é uma maneira de autoconhecimento. É claro que há muito mais que você precisa saber sobre o tema.

A reportagem de capa conta a trajetória da médica pediatra Keiko Teruya que há mais de 40 anos se dedica às crianças e luta em prol do aleitamento materno.

Preparamos também matérias sobre Educação a Distância, Estilo de Vida Americano e Nomofobia. E mais: a equipe da Revista Studio Box opina sobre livro, CD, filme, DVD e música.

Boa Leitura

Érika PereiraEditora-chefe

Mulher, demasiada mulherQuando a força te leva além

editorial

expediente

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índice

Sonhos - Um mundo enigmático pág. 18

Químicapág. 20

O que faz você feliz com Mariana Barbuy pág. 22

Cirurgia Plástica - A busca pelo belopág. 24 Joias - Presente Eternopág. 30

Sexo, no primeiro encontro?pág. 32

Café - sabor com tradiçãopág. 34

Quem te viu, quem te vê?pág. 36

Chopard - 150 anos de luxo e excelênciapág. 38

A amantepág. 40

Educação a distância - Longe da lousa, perto do sonhopág. 43

Q.I. - Quanto vale sua inteligência?pág. 53

Nomofobia - Esqueci meu celular, socorro!pág. 56

América do Sul - Inverno em grande estilopág. 58

Renata Valeiro - O que importa são as pessoaspág. 64

Chico Xavier - Caminho de disciplinapág. 68

Pág. 46

Keiko TeruyaSerenidade e afeto com o próximo

Conheça a trajetória da médica pediatra, Keiko Teruya que há mais de 40 anos se dedica a preservar vidas.

O prazer de navegar ao alcance de todospág. 70

American way of lifepág. 72

Cartas para Julietapág. 74

Planet Chokolate - Irresistível até no nomepág. 76

Unimed - Eliminando dores, salvando vidaspág. 78

Uma oportunidade ímparpág. 80

iPad - Pouco revolucionáriopág. 82

Pátio Iporanga - Elegância e praticidade para o santistapág. 84

Parrilla San Pablo - Sabor argentino com alma brasileirapág. 86

Como convidar? E ser convidado? pág. 88

Consumê de Champignon pág. 90

Eu vou com Mariana Barbuy pág. 92

Coluna Socialpág. 94

Dicas da Redaçãopág. 96

Ciladapág. 98

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vida real

Sonhosum mundo enigmático

guntou qual é a função de um sonho? Acredite, mas todos têm sua importância.

Talvez ele não faça nenhum sentido neste momento, mas certamente fará no futuro... Os sonhos são a chave para descobrir o que o nosso obscuro incons-ciente tem a nos dizer.

A jornalista e especialista em Psicologia Analítica Junguiana, Vera Dantas explica que anotar um so-

nho é uma maneira de autoconhecimento e por mais que não tenhamos clareza no início, ao escrever, voltamos para a dimensão do mesmo e ainda que de uma maneira totalmente inconsciente traba-lhamos aquele conteúdo.

Vera salienta que todo sonho tem sua importância, pois o inconsciente não vem nos dizer nada que já sabemos. “Ele não perde tempo com isso. O incons-ciente vem nos contar um conflito que precisamos resolver. Eles orientam nossa vida”.

Com o passar do tempo, sonhar foi possuindo signi-ficados diferentes na cultura, religião e até para a

S e esse sonho fosse meu... Eu cuidaria dele com carinho. Anotaria cada de-talhe para que nada fugisse de minha mente. Você faz isso? Já se per-

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ciência. Muitos até acreditam que nada mais é do que o acúmulo de imagens e informações que o in-divíduo adquiriu durante o dia. Mas esta seria uma conclusão muito simplória.

Eles são tão importantes que podem muitas vezes indicar caminhos a seguir: “O Jung dizia que ele vem do seu mundo mais profundo para contar uma verdade.”

O psicanalista Sigmund Freud foi o primeiro a estu-dar o mundo de mistérios, em seguida o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung desenvolveu seus estudos observando seus pacientes e assim, ampliou o es-tudo prévio que Freud havia iniciado. Para Jung, o papel dos sonhos não é somente revelar desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta para a busca do equilíbrio.

Vera explica que para Jung uma mulher que sonha com a figura de um homem, na verdade está so-nhando com a sua contraparte masculina. “Nós mulheres temos na dimensão inconsciente a nossa contraparte masculina, que Jung chamou de ani-mus. E o homem, tem na sua contraparte femini-na o seu anima, que é a mulher interna. Então, eu tenho que entender que símbolo é aquele... Quem era aquele homem na vida concreta, para eu po-der compreender e começar a fazer a ampliação do sonho. Certamente as características que aquele homem possui são características minhas”.

Pode não parecer, mas Vera acredita que temos em média cinco a seis sonhos por noite, mas que mui-tas vezes só vamos recordar alguns flashes. Mesmo assim, é importante anotá-los.

Muitas vezes a figura do amor e da perda invade nossos sonhos. Um relacionamento mal resolvido, ou o desejo de estar com o ser amado acabam apa-recendo. “Se no sonho você encontra aquele ser para o ego, a resposta mais confortável e desejada, é a de que vamos encontrá-lo. Ele tem uma função compensatória então, não encontro o ser desejado na vida concreta, mas encontro no sonho. Mas é acima de tudo uma expressão simbólica do incons-ciente. Então é preciso entender o que aquela figura representa para você”.

A especialista acredita que quando estamos vivendo uma grande dor, é válido dizermos ao inconsciente: ‘ajuda-me a resolver, pois eu não estou dando con-ta’. “Ele vai te atender, porque é um conflito interno que não está sabendo como resolver”.

"...ele vem do seu mundo mais pro-fundo para contar uma verdade"

Dê importância ao seu sonho

Para começar, é preciso providenciar um caderno especial onde será colocado todos os flashes de sonhos que teve durante a noite. Primeiramente deve colocar a data e em seguida tudo aquilo que lembrar.

Ao escrever, expresse também o que sentiu, e o que pode significar. Anotar é o primeiro passo para dar-mos a importância devida.

“Marie-Louise von Franz, que foi uma discípula de Jung dizia que ‘os sonhos são cartas que o incons-ciente nos escreve todas as noites.’ Então, se eu escrevo uma carta para alguém, e essa pessoa não me responde, eu paro de me comunicar com ela... Então, quando anotamos, o inconsciente entende que estamos dando a importância que ele merece”.

Divida seu sonho com um amigo de sua confiança. “É importante compartilhá-lo com alguém que res-peite, mesmo que a pessoa não possa te dizer nada. Apenas que ouça com reverência”.

Como fazer para interpretar os sonhos?

“Olha, não é fácil. Não tem uma receita. Até mesmo o terapeuta mais experiente pode se confundir”, co-menta Vera.

Para ampliar um sonho é preciso prestar atenção na hora de fazer as associações com cada cada sím-bolo. “Assim você vai desprendendo essa tensão. Cada sonho é diferente para cada pessoa”.

Como cada um tem um significado diferente, Vera aconselha para que não se recorra aos manuais.

“Queremos a resposta pronta, sem nenhum tra-balho e de preferência que contente o ego e não é assim que funciona”.

Grupo

Vera comanda em São Paulo, um grupo de mul-heres que trocam experiências sobre o mundo dos so-nhos. Em breve, a especialista pretende abrir um grupo em Santos. Quem tiver interesse em partici-par, deve mandar um email para: [email protected]

Livros para saber mais:

- Sonhos e a cura da alma, de John Sanford- Caminhos dos sonhos, de Marie-Louise von Franz

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Essa química é outra, que as pesquisas, a ciência e até a psicologia não conseguem de pronto res-ponder. É aquela que existe entre um homem e uma mulher, dois seres tão diferentes em opiniões, pos-turas e comportamentos, visões e sentidos.

A semelhança é estar no misto de desejos, de con-versas iguais, admiração, vontade de tocar, apro-fundar sentimentos, querer ficar junto, deixar o coração bater aceleradamente. Aquela emoção e adrenalina que passa pelo olhar, pelo sorriso de canto de boca, pelo toque despretensioso, mas que surte um efeito de choque e permanece presente a cada lembrança.

Como entender esse fenômeno? Principalmente em adultos que racionalizam, pensam e se cobram que essas sensações não passem pela impulsividade, erotização, ou seja, uma sensação extemporânea.

Alguns encontros têm uma mágica que a razão não explica.

Num tempo atrás, isso era chamado de amor a primeira vista. Para os mais jovens é o ficar - um encontro para se sentirem com a autoestima ou a soma de relações, sinal de comparação com seus colegas mais próximos, uma competição para cum-prir uma meta.

Nas conversas do dia a dia, com amigos na mesma faixa de idade que eu (40 a 50), todos são unânimes em dizer da importância dessa mistura, e não só acon-tece e tem final feliz como nas histórias românticas e açucaradas do cinema. Esses antagonismos entre homem e mulher, independente de serem caretas ou antenados, tímidos ou abusados, é que o afeto ain-da é a grande chance de sermos pessoas melhores.

Os encontros têm mágicas que não entendemos, têm força que não conhecemos... Mas quando se trata de emoção e dos encontros, somos parte da tabela periódica da vida, da alquimia de sermos únicos, e que na hora “H“ queremos mesmo é juntar nossas almas, nossos corpos e sermos mais felizes.

Químicacrônica

Preferia discorrer sobre aquela matéria chata da escola, que muitas vezes não sabemos qual é a utilidade, se vai ser-vir para nossa vida cotidiana... a tal da química.

Por Leny Almeida

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cruzeiros

O prazer de navegarao alcance de todos...

país trazendo muitas atrações.

A temporada 2010/2011 de cruzeiros promete mui-ta diversão, cultura e gastronomia para os mais variados tipos de público. São 18 navios em toda a costa brasileira.

“Esta promete ser uma excelente temporada que poderá, inclusive, melhorar a posição do Brasil no ranking dos maiores mercados de cruzeiros marí-timos do mundo, podendo ultrapassar a Espanha e ocupar o 5º lugar” afirma o gerente comercial da Mendes Tur – Câmbio e Turismo, Alex Andrade.

Costa Serena

Um espaço de seis mil metros quadrados dedicados à diversão e ao bem-estar dos passageiros. Esta é a proposta do Costa Serena, grandioso navio ita-liano com áreas exclusivas com muitas atrações e tecnologia: duas piscinas com cobertura móvel de cristal, bares e restaurantes, quadras esportivas, mega telão cinematográfico ao ar livre e um exclu-sivo simulador de fórmula 1.

O Costa Serena conta com um dos maiores centros de bem-estar em navio de cruzeiro: o Samsara Spa, com suítes e cabines com acesso direto à área ter-mal e à piscina com zona de hidromassagem. Uma

viagem luxuosa e animada!

Bleu de France

Concilie o prazer da intimidade com uma grande variação de atividades. Desfrute de um delicioso almoço continental em sua cabine, preparado cui-dadosamente por um chef francês – ou faça sua re-feição em um dos quatro excelentes restaurantes do navio.

O Bleu de France presta um serviço de alta quali-dade e visa superar as expectativas do passageiro mais exigente. Além disso, uma equipe de arquite-tos e decoradores projetou os espaços públicos da embarcação, repletos de elegância.

Grand Holiday

Dentro do Grand Holiday, as opções de entrete-nimento são infinitas! A embarcação segue os pa-drões europeus de excelência em serviço e gastro-nomia, além de manter o toque latino e jovial. Antes de chegar ao Brasil, na temporada de verão 2010 e 2011, o navio passará por diversas reformas para garantir o conforto dos passageiros. Viajar no Grand Holiday é a garantia de um verão inesquecível!

“Os cruzeiros temáticos também são um grande atrativo na temporada” reforça Andrade. Programe sua viagem de cruzeiro na Mendes Tur. A agência conta com várias opções de roteiros. O telefone para contato é (13) 3208-9000 e (13) 3279-9000.

Deixe-se seduzir pela elegância, qualidade e excelência dos grandes cruzeiros maríti-mos. Pela primeira vez em águas brasilei-ras, os navios Costa Serena, CVC Bleu de France e Grand Holiday chegam ao

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comportamento

way of lifeAmerican

uem nunca pensou em um dia morar nos Estados Unidos por acreditar que por lá, tudo acontece, e que é a famosa “ter-ra das oportunidades”? É aquele típico pensamento, onde acreditamos que a

lientava os princípios de “vida, liberdade e a procura da felicidade”, direitos firmados na Declaração da Independência de 1776.

É uma filosofia de vida que conhecemos basica-mente através daquilo que a mídia e cinema nos mostra. Porém, alguns decidem viajar e conhecer de perto os costumes dos americanos.

Foi o que fez a bacharel em direito e professora de filosofia Ana Maria Silva, 29 anos, que resolveu con-ferir o que ocorre na terra do Tio Sam. Ela queria aperfeiçoar seu inglês e adquirir um diploma. Além disso, desejava conhecer o que era o “AmericanWay of Life”, e expandir seus conceitos sobre outras culturas. Então, no final de 2008, Ana arrumou as malas para morar por quatro meses em Chicago.

Distante de Terras Tupiniquins, tinha uma rotina um pouco diferente da vida que levava por aqui. Acordava cedo, por volta das 7 da manhã e sentia

Qgrama do vizinho é mais verde.

A ideia sustentada pelos americanos deu certo e ganhou proporções relevantes. Eles foram espa-lhando suas ideologias, maneiras de viver, de se vestir, de comer... Até hoje, ainda nos rendemos a esse estilo pronto, onde tudo precisa ser rápido. Onde as coisas são descartáveis. Onde a rapidez é uma constante, e onde possuir é sinônimo de feli-cidade.

O tão propagado “American Way of Life”, ou estilo de vida americano, foi desenvolvido na década de 20 e se pautava pelo forte poder aquisitivo e um consumismo generalizado. Essa visão nacionalista foi desenvolvida no começo do século passado e sa-

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que despertar nos Estados Unidos não era tão fácil, muito menos se deparar com a neve que caia praticamente todos os dias.

No caminho do curso, adorava ver as pessoas com seus copos per-sonalizados tomando café ou leite quente para enfrentar o vento que batia. Depois, apanhava um jornal em uma caixa que ficava no ponto de ônibus. Passava a manhã toda no curso, e depois tinha o resto do dia livre - momento que se permitia andar sem rumo certo; Desco-brindo cada esquina nova que se mostrava. “Pessoas, estilos, pré-dios, casas, grafites, neve... era um momento único na minha vida, por mais que um dia eu volte para lá, aquele foi um momento de descobertas”.

O que mais a impressionou foram as inúmeras possibilidades de se gastar dinheiro. “Eles têm tudo. Quando entram no su-permercado, parece que querem consumir tudo que está lá dentro... É um êxtase do consumo; aquilo é uma loucura!”

Há quem diga que por trás de tanto poder e individualismo esconde-se grandes insatisfações. Segundo a terapeuta Ivete Scarpari, o fato de o consumo ser a principal meta dos americanos, faz com que eles apenas camuflem a dor, ou tentem fazer compensações. “A necessi-dade de comprar é a contrapartida de nossos dissabores, frustrações e medos”.

Esses sofrimentos não se diferem dos nossos: “Os problemas que os envolvem são tantos e tais como os que nós enfrentamos do lado de cá da América”.

A terapeuta analisa que esses costumes não são nada saudáveis, visto pela própria alimentação. Um país recorde na questão do dese-quilíbrio alimentar. “O índice de obesidade já na infância é assusta-dor! Como existe uma falta, devido justamente ao individualismo, e ao conceito do poder “ilusório”, eles apelam pra alimentação, como fonte principal de compensação emocional”.

Entrega total

Ana Maria, que permaneceu no país por quatro meses, confessa que de certa forma não tem como não se render ao “American Way of Life”. Ela comenta que quando se está por lá, tudo conspira para que o indivíduo se entregue totalmente. “Não vejo problema nisso, já que sabia que era apenas por um período. Bem da verdade, nós vivemos o estilo de vida americano da forma que podemos”.

A terapeuta Ivete Scarpari concorda e diz que não tem como fugir desses costumes, pois somos envolvidos por estas “imagens” diaria-mente pelos meios de comunicação. “Estamos sob efeito da hipnose televisiva a todo tempo. E não tem como escapar, a não ser que nos propomos a viver isolado. Nossa mente não tem o poder de filtrar tais informações”.

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Gênero: Romance Ano: 2010 Origem: EUA Direção: Gary Winick Elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero, Anna Kuchma Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan, Patrick Wachsberger Roteiro: Jose Rivera, Tim Sullivan Fotografia: Marco Pon-tecorvo Trilha Sonora: Andrea Guerra

cinema

a busca por um amorCartas para Julieta

dar a vida de muitas pessoas.

A protagonista Amanda Seyfried também participou de filmes como “Garota Infernal” (2009), “Mamma Mia!” (2008) e “Alpha Dog” (2006).

Mas a ida ao cinema vale mesmo pelo sempre ótimo, Gael García Bernal que neste filme, infelizmente ga-nhou um personagem secundário. Gael atuou em fil-mes como “Ensaio sobre a Cegueira”, “Má Educação”, “Diários de Motocicleta” e “O crime do Padre Amaro”.

A direção de “Cartas para Julieta” é de Gary Winick que já esteve à frente de filmes “Noivas em Guerra (2009), “A Menina e o Porquinho” (2006), “De Re-pente 30 (2004) e “Um Jovem Sedutor” (2002).

Agora é esperar para ver se “Cartas para Julieta” será fiel ao script romântico água com açúcar, ou se de fato será um filme surpreendente.

tamente sobre isso: corações que se desencontram pela imensidão da vida.

A história se passa em Verona, Itália, famosa e ins-piradora cidade onde foi criada a personagem Ju-lieta Capuleto da clássica obra “Romeu e Julieta”.

No roteiro, a jovem Sophia interpretada por Aman-da Seyfried encontra uma carta escrita em 1957 com as seguintes palavras: “Eu não fui me encon-trar com Lorenzo, Julieta. Prometi que fugiria com ele, mas ao invés disso, eu o deixei esperando por mim. Por favor, Julieta, diga-me o que devo fazer. Com amor, Claire”.

O local onde é encontrada a carta é um muro onde as pessoas costumam responder às cartas e tam-bém deixar bilhetes pedindo conselhos sobre o amor.

Sophia decide responder à mensagem que acaba chegando às mãos do neto de Claire, Charlie. A dona da carta, Claire decide viajar para a Itália para tentar encontrar o amor que abandonou no passa-do. A partir daí, uma série de eventos poderá mu-

Imagine um lugar onde os corações par-tidos possam deixar bilhetes pedindo ajuda para os assuntos do coração. O filme “Cartas para Julieta”, com es-treia prevista para junho, tratará exa-

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Planet Chokolate

sucesso

Irresistível até no nome

Chocolates saborosos, atendimento dife-renciado e ambiente aconchegante. Um novo modelo em lojas de chocolates finos que permite aos apreciadores do cacau, as mais variadas formas de con-tato com este delicioso universo.

Estas são algumas características da Planet Choko-late, que completa um ano na cidade de Santos.

“Queremos que os clientes passem momentos agradáveis aqui e saiam satisfeitos com nossos produtos e atendimento”, afirma a empresária Ca-rolina Agapito.

A franquia da loja, de acordo com Carolina, deu-se devido à qualidade dos produtos. “Apesar de ser uma marca recente, sabia que seus produtos são de excelente qualidade. Além disso, a Planet sempre teve interesse em estar em Santos”.

Lá, você também pode montar caixas exclusivas com bombons, canecas, chocolates e pelúcias para agradar a quem você ama.

Todos os produtos da marca são 100% artesanais. Outro diferencial da Planet em relação às outras lojas de chocolates na região é o ambiente, de-senvolvido de forma exclusiva para atender as mais diversas configurações de espaços com forte

identificação do conceito Fashion Chocolate Store, padronizado para toda a rede. O estabelecimento oferece também café gourmet e fondues de frutas.

De acordo com a proprietária, os produtos favoritos dos clientes são os fondues “Riviera” e “Mont Blanc” (este, com chantilly), o mousse de chocolate meio amargo “Asteca”, além do tradicional café.

O ano de 2010 promete muitas novidades para os clientes. O “Truffel”, tradicional bombom com re-cheio cremoso de baunilha, virá em novos sabores.

“A Planet conta com um novo chocolatier, recém-contratado pela empresa, que irá desenvolver novas opções de chocolates” conta Carolina. Presente em sete estados brasileiros, a Planet Chokolate conta com fábrica própria e toda operação de logística cui-dadosamente planejada de forma a garantir que o produto chegue em condições ideais de consumo.

A Planet oferece uma grande variedade em choco-lates finos e presentes, além de surpreender seus clientes pela atitude, conceito e qualidade. Uma verdadeira delícia!

Conheça a Planet Chokolate, localizada na Av. Mare-chal Deodoro, 31, no bairro do Gonzaga, em San-tos. O telefone para contato é 3284-2980.

Fotos: Tatiana Aguena

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responsabilidade social

Eliminando dores,salvando vidasUnimed

dica do país e também a maior experiência coopera-tivista na área de saúde em todo o mundo.

Há quase uma década, a Unimed percebeu a neces-sidade de implantar a responsabilidade social em sua gestão, bem como a importância de disseminar as ideias relacionadas à sustentabilidade em todo o Brasil. Foi criada, assim, em 2001, a Política Nacio-nal de Responsabilidade Social, com o objetivo de disseminar a filantropia e incentivar as cooperativas a implementá-las em sua gestão.

“A missão desta política é fortalecer os princípios do cooperativismo e a construção de uma sociedade mais justa e mais saudável. É uma oportunidade de orientar as Unimeds com relação às mudanças no mercado e a necessidade de fortalecer a sociedade, até mesmo para o bem do próprio negócio” afirma o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Unimed do Brasil, Aucélio Melo de Gusmão.

Desde o lançamento do programa, são realizadas diversas ações para estimular as suas unidades a implantarem a prática de responsabilidade social por meio de estratégias que privilegiam o diálogo e incentive os diversos públicos de relacionamento da Unimed.

Saúde e Sustentabilidade

Uma das prioridades da Política Nacional de Respon-sabilidade Social da Unimed é eliminar a hanseníase, doença antigamente conhecida como lepra. No ano

passado foi constatado que o Brasil é o único país do mundo a ainda não ter eliminado a hanseníase.

Sempre motivada a informar e orientar a população, a Unimed firmou em 2007 a parceria com o Movi-mento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Morhan. No ano seguinte, a empresa lançou a campanha Ação Brasil sem Hanseníase, que tem como um dos objetivos transformar os médicos cooperados, as Unimeds e a comunidade em agentes multiplicadores.

A Unimed também é parceira oficial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, rede global da Organização das Nações Unidas. Desde 2009 a Unimed se responsabiliza pela articu-lação das suas unidades em prol dos Objetivos do Milênio, com apoio técnico do PNUD.

Na prática, as 377 cooperativas médicas que levam esta marca já atuavam em sintonia com os Obje-tivos do Milênio em alguns projetos, uma vez que eles, em suma, visam à transformação de vidas por meio do desenvolvimento das áreas de educação, saúde, igualdade de direitos e sustentabilidade am-biental.

“A ideia geral é considerar todas as áreas de abrangência da gestão de responsabilidade social, tomando como base a divisão utilizada pelo Institu-to Ethos em seus indicadores: valores, transparên-cia e governança; público Interno; meio ambiente; fornecedores; clientes; comunidade; governo e so-ciedade” conta Gusmão.

A Unimed também oferece orientações e ferramen-tas necessárias à adoção de um programa voltado para a promoção de hábitos de consumo mais res-

Uma empresa que acredita na diversidade, na sinergia, na singularidade, na interde-pendência e na união como filosofia de vida. Assim pode ser definida a Unimed do Brasil, a maior rede de assistência mé-

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ponsáveis. Por isso, desde 2005, a empresa conta com o programa do Consumo Consciente.

Em 2006, a Unimed do Brasil, a Central Nacional Unimed e a Unimed Seguros lançaram o Manual do Consumo Consciente para orientar colaboradores e seus familiares na mudança de pequenos hábitos de consumo diários.

“Além disso, atualmente, contamos com algumas publicações criadas pela Unimed do Brasil para dis-seminar de forma mais prática alguns temas, tais como: Alimentação Saudável, Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Código de Conduta e Cartilha de Incentivos Fiscais. Também realizamos um evento anual, o Seminário de Responsabilidade Social, que discute e dissemina as práticas ocorridas no Sistema Unimed e procura trazer experiências de sucesso de outras empresas para serem conhecidas pelos profissionais da Unimed” ressalta Gusmão.

O diretor de Marketing e Desenvolvimento comenta sobre o desafio de trabalhar com a responsabilidade social: “Nosso grande desafio consiste em trabalhar temáticas referentes a todos os âmbitos do humani-tarismo e repassar esse conhecimento às outras co-operativas, assim como reconhecer as boas práticas já realizadas localmente para que sejam replicadas

Van Gogh

nacionalmente”.

Nasce uma empresa

Maior cooperativa médica do mundo, a Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos, em 1967, pelo Dr. Edmundo Castilho. Hoje, o Sistema Unimed é composto por 377 cooperativas médicas, que prestam assistência para mais de 16 milhões de clientes de 73 mil empresas em todo o país.

Ao longo das quatro décadas de existência, o Siste-ma Unimed identificou e reforçou valores que nor-teiam sua filosofia de administração e de operação. São eles: satisfação dos cooperados, cooperação, transparência, ética e integridade, valorização dos colaboradores, compromisso com o cliente e res-ponsabilidade social.

“Além de ser um compromisso, o trabalho social deve ser visto como ferramenta de gestão, garantin-do um envolvimento profundo de todos os níveis hi-erárquicos. Dessa forma, torna-se relevante tomar a frente do pensamento de líderes preocupados ver-dadeiramente com o futuro do planeta e cientes do poder de transformação contido nas marcas e sua influência sobre padrões de consumo e comporta-mento” conclui Gusmão.

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política

Uma oportunidade ímpar

que personificam dois extremos do sexo extremos do sexo feminino. Uma representante que saiu da pobreza e alcançou o espaço de Senadora da República e Ministra do Meio Ambiente, recebendo o maior prêmio das Nações Unidas na área ambiental, o Champions of the Earth (Campeões da Terra) de 2007, como reconhecimento ao seu trabalho em fa-vor da preservação da floresta amazônica.

Outra que nos últimos anos foi a toda poderosa do governo Lula, como Ministra de Minas e Energia e Ministra-Chefe da Casa Civil, cargos historicamente dominados por homens.

Quero debater se as dificuldades das mulheres vão ter atenção especial no programa de governo das duas. Apesar de estarmos em pré movimento eleitoral percebo uma anemia profunda no debate de temas exclusivamente femininos. Concordo que quem governa, governa para todos, mas seria im-possível não exigir das duas candidatas uma aten-ção redobrada para as atuais dificuldades das mu-lheres. Violência doméstica, tráfico internacional de mulheres, assédio moral, geração de emprego e

No ano em que comemoramos o cen-tenário do Dia Internacional da Mu-lher, o Brasil se prepara para algo iné-dito: duas mulheres concorrendo a Presidência da República. Candidatas

renda, são temas que devem ter atenção especial por parte das duas concorrentes.

Contamos com uma Secretaria de Políticas para Mu-lher, esta que pode dar vazão a ações afirmativas em todo território nacional. A todo o momento nos de-paramos com mulheres que superaram dificuldades e foram à luta. Recentemente conheci o trabalho de uma líder comunitária da cidade de Santos que está à frente de um projeto de construção de moradias em forma de mutirão para diminuir o déficit habi-tacional. Foi reconhecida e indicada como finalista para uma premiação internacional em Dubai, nos Emirados Árabes.

Temos também uma mulher vitoriosa à frente do órgão de fomento do turismo da nossa região o “Santos e Região Convention & Visitors Bureau”, o que demonstra a nossa conquista de espaço no cenário social e profissional. Temos muito que cres-cer em alguns setores e torço que a eleição de 2010, com duas mulheres concorrendo ao cargo máximo de nosso país despertem as mulheres da região.

Não quero ficar aqui com cara de uma feminis-ta radical, mas ficarei muito feliz em ver as mu-lheres mais envolvidas nas questões políticas de nossa região e principalmente de nosso País.

Por Fernanda Vannucci

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tecnologia

pouco revolucionário iPAD

portátil em formato de prancheta, por meio do qual é possível ouvir músicas, baixar e assistir vídeos, filmes e ler livros.

Após meses de exaustiva publicidade, imensas filas foram formadas no dia 3 de abril, data em que o aparelho foi lançado oficialmente. Alguns america-nos apanharam cadeiras e guardas chuvas e ficaram de prontidão para poder adquirir a novidade.

Mesmo a ansiedade tendo tomado conta dos ameri-canos, há dúvidas de que a tecnologia seja real-mente revolucionária e talvez, ela não cumpra o pa-pel de substituir, por exemplo, os notebooks. O cientista da computação Ivan Niero Miranda acredita que provavelmente os netbooks terão al-gum problema com o lançamento do iPad. “Porém o principal ponto que o iPad fica para trás dos net-books é a falta de multitask, que consiste em fazer duas ou mais tarefas simultaneamente, tal como executar o navegador de internet e um processador de textos”.

“Não acredito que o iPad seja uma grande tecno-logia. A Apple já revolucionou muita coisa com os iPods e os iPhones”.

Após alguns dias do lançamento oficial, usuários já alertavam para determinados problemas com o fun-cionamento do aparelho. Porém, Ivan acredita que tais dificuldades logo serão sanadas com alguma correção gratuita da própria Apple.

Ivan salienta que o lado positivo do iPad são a por-tabilidade do aparelho, usabilidade do sistema ope-racional, aplicativos Apple e o design, que para al-guns vale até mais que o próprio processador do aparelho.

O iPad possui tela sensível a toque, mede 25 centí-metros e pesa 680 gramas. Os preços variam entre 499 dólares para um modelo Wi-Fi de curto alcance, e 800 dólares por uma versão com 3G. No Brasil, ainda não há previsão de quando o aparelho estará disponível legalmente.

Ivan acredita que a tecnologia não vingará no Bra-sil, tanto quanto o iPhone, que logo caiu no gosto dos usuários brasileiros. Segundo o cientista, um dos motivos para que o iPad não faça sucesso por aqui é o preço, que certamente chegará abusivo por conta dos impostos. Outro fator negativo é o próprio uso da tecnologia, que certamente não se faz tão necessária.

“A tecnologia usada nele é realmente bacana com aquela história de ser touch e de ser extremamente leve e fácil de usar. Mas a tecnologia já se torna obsoleta a partir do momento que você coloca um produto a venda numa loja. Então, toda essa inova-ção e todo esse hype gerado em torno do produto, logo será ultrapassado e o tio Steve Jobs nos apre-sentará uma grande novidade da qual não pode-remos viver sem”, brinca.

Já em relação à promessa de substituir o livro, Ivan opina: “Trocar o livro é meio difícil. Mas o iPad, Kin-dle e seus derivados servirão como leitores de e-books. Mas jamais substituiria o livro físico por livro digital. Tenho um certo apego com o papel”, finaliza.

E será que mais uma vez os aficciona-dos por tecnologia se renderão a nova invenção de Steve Jobs? O fundador da Apple apresentou ao mundo, no iní-cio deste ano, o iPad, um computador

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cruzeiros

O prazer de navegarao alcance de todos...

país trazendo muitas atrações.

A temporada 2010/2011 de cruzeiros promete mui-ta diversão, cultura e gastronomia para os mais variados tipos de público. São 18 navios em toda a costa brasileira.

“Esta promete ser uma excelente temporada que poderá, inclusive, melhorar a posição do Brasil no ranking dos maiores mercados de cruzeiros marí-timos do mundo, podendo ultrapassar a Espanha e ocupar o 5º lugar” afirma o gerente comercial da Mendes Tur – Câmbio e Turismo, Alex Andrade.

Costa Serena

Um espaço de seis mil metros quadrados dedicados à diversão e ao bem-estar dos passageiros. Esta é a proposta do Costa Serena, grandioso navio ita-liano com áreas exclusivas com muitas atrações e tecnologia: duas piscinas com cobertura móvel de cristal, bares e restaurantes, quadras esportivas, mega telão cinematográfico ao ar livre e um exclu-sivo simulador de fórmula 1.

O Costa Serena conta com um dos maiores centros de bem-estar em navio de cruzeiro: o Samsara Spa, com suítes e cabines com acesso direto à área ter-mal e à piscina com zona de hidromassagem. Uma

viagem luxuosa e animada!

Bleu de France

Concilie o prazer da intimidade com uma grande variação de atividades. Desfrute de um delicioso almoço continental em sua cabine, preparado cui-dadosamente por um chef francês – ou faça sua re-feição em um dos quatro excelentes restaurantes do navio.

O Bleu de France presta um serviço de alta quali-dade e visa superar as expectativas do passageiro mais exigente. Além disso, uma equipe de arquite-tos e decoradores projetou os espaços públicos da embarcação, repletos de elegância.

Grand Holiday

Dentro do Grand Holiday, as opções de entrete-nimento são infinitas! A embarcação segue os pa-drões europeus de excelência em serviço e gastro-nomia, além de manter o toque latino e jovial. Antes de chegar ao Brasil, na temporada de verão 2010 e 2011, o navio passará por diversas reformas para garantir o conforto dos passageiros. Viajar no Grand Holiday é a garantia de um verão inesquecível!

“Os cruzeiros temáticos também são um grande atrativo na temporada” reforça Andrade. Programe sua viagem de cruzeiro na Mendes Tur. A agência conta com várias opções de roteiros. O telefone para contato é (13) 3208-9000 e (13) 3279-9000.

Deixe-se seduzir pela elegância, qualidade e excelência dos grandes cruzeiros maríti-mos. Pela primeira vez em águas brasilei-ras, os navios Costa Serena, CVC Bleu de France e Grand Holiday chegam ao

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comportamento

way of lifeAmerican

uem nunca pensou em um dia morar nos Estados Unidos por acreditar que por lá, tudo acontece, e que é a famosa “ter-ra das oportunidades”? É aquele típico pensamento, onde acreditamos que a

lientava os princípios de “vida, liberdade e a procura da felicidade”, direitos firmados na Declaração da Independência de 1776.

É uma filosofia de vida que conhecemos basica-mente através daquilo que a mídia e cinema nos mostra. Porém, alguns decidem viajar e conhecer de perto os costumes dos americanos.

Foi o que fez a bacharel em direito e professora de filosofia Ana Maria Silva, 29 anos, que resolveu con-ferir o que ocorre na terra do Tio Sam. Ela queria aperfeiçoar seu inglês e adquirir um diploma. Além disso, desejava conhecer o que era o “AmericanWay of Life”, e expandir seus conceitos sobre outras culturas. Então, no final de 2008, Ana arrumou as malas para morar por quatro meses em Chicago.

Distante de Terras Tupiniquins, tinha uma rotina um pouco diferente da vida que levava por aqui. Acordava cedo, por volta das 7 da manhã e sentia

Qgrama do vizinho é mais verde.

A ideia sustentada pelos americanos deu certo e ganhou proporções relevantes. Eles foram espa-lhando suas ideologias, maneiras de viver, de se vestir, de comer... Até hoje, ainda nos rendemos a esse estilo pronto, onde tudo precisa ser rápido. Onde as coisas são descartáveis. Onde a rapidez é uma constante, e onde possuir é sinônimo de feli-cidade.

O tão propagado “American Way of Life”, ou estilo de vida americano, foi desenvolvido na década de 20 e se pautava pelo forte poder aquisitivo e um consumismo generalizado. Essa visão nacionalista foi desenvolvida no começo do século passado e sa-

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que despertar nos Estados Unidos não era tão fácil, muito menos se deparar com a neve que caia praticamente todos os dias.

No caminho do curso, adorava ver as pessoas com seus copos per-sonalizados tomando café ou leite quente para enfrentar o vento que batia. Depois, apanhava um jornal em uma caixa que ficava no ponto de ônibus. Passava a manhã toda no curso, e depois tinha o resto do dia livre - momento que se permitia andar sem rumo certo; Desco-brindo cada esquina nova que se mostrava. “Pessoas, estilos, pré-dios, casas, grafites, neve... era um momento único na minha vida, por mais que um dia eu volte para lá, aquele foi um momento de descobertas”.

O que mais a impressionou foram as inúmeras possibilidades de se gastar dinheiro. “Eles têm tudo. Quando entram no su-permercado, parece que querem consumir tudo que está lá dentro... É um êxtase do consumo; aquilo é uma loucura!”

Há quem diga que por trás de tanto poder e individualismo esconde-se grandes insatisfações. Segundo a terapeuta Ivete Scarpari, o fato de o consumo ser a principal meta dos americanos, faz com que eles apenas camuflem a dor, ou tentem fazer compensações. “A necessi-dade de comprar é a contrapartida de nossos dissabores, frustrações e medos”.

Esses sofrimentos não se diferem dos nossos: “Os problemas que os envolvem são tantos e tais como os que nós enfrentamos do lado de cá da América”.

A terapeuta analisa que esses costumes não são nada saudáveis, visto pela própria alimentação. Um país recorde na questão do dese-quilíbrio alimentar. “O índice de obesidade já na infância é assusta-dor! Como existe uma falta, devido justamente ao individualismo, e ao conceito do poder “ilusório”, eles apelam pra alimentação, como fonte principal de compensação emocional”.

Entrega total

Ana Maria, que permaneceu no país por quatro meses, confessa que de certa forma não tem como não se render ao “American Way of Life”. Ela comenta que quando se está por lá, tudo conspira para que o indivíduo se entregue totalmente. “Não vejo problema nisso, já que sabia que era apenas por um período. Bem da verdade, nós vivemos o estilo de vida americano da forma que podemos”.

A terapeuta Ivete Scarpari concorda e diz que não tem como fugir desses costumes, pois somos envolvidos por estas “imagens” diaria-mente pelos meios de comunicação. “Estamos sob efeito da hipnose televisiva a todo tempo. E não tem como escapar, a não ser que nos propomos a viver isolado. Nossa mente não tem o poder de filtrar tais informações”.

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Gênero: Romance Ano: 2010 Origem: EUA Direção: Gary Winick Elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero, Anna Kuchma Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan, Patrick Wachsberger Roteiro: Jose Rivera, Tim Sullivan Fotografia: Marco Pon-tecorvo Trilha Sonora: Andrea Guerra

cinema

a busca por um amorCartas para Julieta

dar a vida de muitas pessoas.

A protagonista Amanda Seyfried também participou de filmes como “Garota Infernal” (2009), “Mamma Mia!” (2008) e “Alpha Dog” (2006).

Mas a ida ao cinema vale mesmo pelo sempre ótimo, Gael García Bernal que neste filme, infelizmente ga-nhou um personagem secundário. Gael atuou em fil-mes como “Ensaio sobre a Cegueira”, “Má Educação”, “Diários de Motocicleta” e “O crime do Padre Amaro”.

A direção de “Cartas para Julieta” é de Gary Winick que já esteve à frente de filmes “Noivas em Guerra (2009), “A Menina e o Porquinho” (2006), “De Re-pente 30 (2004) e “Um Jovem Sedutor” (2002).

Agora é esperar para ver se “Cartas para Julieta” será fiel ao script romântico água com açúcar, ou se de fato será um filme surpreendente.

tamente sobre isso: corações que se desencontram pela imensidão da vida.

A história se passa em Verona, Itália, famosa e ins-piradora cidade onde foi criada a personagem Ju-lieta Capuleto da clássica obra “Romeu e Julieta”.

No roteiro, a jovem Sophia interpretada por Aman-da Seyfried encontra uma carta escrita em 1957 com as seguintes palavras: “Eu não fui me encon-trar com Lorenzo, Julieta. Prometi que fugiria com ele, mas ao invés disso, eu o deixei esperando por mim. Por favor, Julieta, diga-me o que devo fazer. Com amor, Claire”.

O local onde é encontrada a carta é um muro onde as pessoas costumam responder às cartas e tam-bém deixar bilhetes pedindo conselhos sobre o amor.

Sophia decide responder à mensagem que acaba chegando às mãos do neto de Claire, Charlie. A dona da carta, Claire decide viajar para a Itália para tentar encontrar o amor que abandonou no passa-do. A partir daí, uma série de eventos poderá mu-

Imagine um lugar onde os corações par-tidos possam deixar bilhetes pedindo ajuda para os assuntos do coração. O filme “Cartas para Julieta”, com es-treia prevista para junho, tratará exa-

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Planet Chokolate

sucesso

Irresistível até no nome

Chocolates saborosos, atendimento dife-renciado e ambiente aconchegante. Um novo modelo em lojas de chocolates finos que permite aos apreciadores do cacau, as mais variadas formas de con-tato com este delicioso universo.

Estas são algumas características da Planet Choko-late, que completa um ano na cidade de Santos.

“Queremos que os clientes passem momentos agradáveis aqui e saiam satisfeitos com nossos produtos e atendimento”, afirma a empresária Ca-rolina Agapito.

A franquia da loja, de acordo com Carolina, deu-se devido à qualidade dos produtos. “Apesar de ser uma marca recente, sabia que seus produtos são de excelente qualidade. Além disso, a Planet sempre teve interesse em estar em Santos”.

Lá, você também pode montar caixas exclusivas com bombons, canecas, chocolates e pelúcias para agradar a quem você ama.

Todos os produtos da marca são 100% artesanais. Outro diferencial da Planet em relação às outras lojas de chocolates na região é o ambiente, de-senvolvido de forma exclusiva para atender as mais diversas configurações de espaços com forte

identificação do conceito Fashion Chocolate Store, padronizado para toda a rede. O estabelecimento oferece também café gourmet e fondues de frutas.

De acordo com a proprietária, os produtos favoritos dos clientes são os fondues “Riviera” e “Mont Blanc” (este, com chantilly), o mousse de chocolate meio amargo “Asteca”, além do tradicional café.

O ano de 2010 promete muitas novidades para os clientes. O “Truffel”, tradicional bombom com re-cheio cremoso de baunilha, virá em novos sabores.

“A Planet conta com um novo chocolatier, recém-contratado pela empresa, que irá desenvolver novas opções de chocolates” conta Carolina. Presente em sete estados brasileiros, a Planet Chokolate conta com fábrica própria e toda operação de logística cui-dadosamente planejada de forma a garantir que o produto chegue em condições ideais de consumo.

A Planet oferece uma grande variedade em choco-lates finos e presentes, além de surpreender seus clientes pela atitude, conceito e qualidade. Uma verdadeira delícia!

Conheça a Planet Chokolate, localizada na Av. Mare-chal Deodoro, 31, no bairro do Gonzaga, em San-tos. O telefone para contato é 3284-2980.

Fotos: Tatiana Aguena

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responsabilidade social

Eliminando dores,salvando vidasUnimed

dica do país e também a maior experiência coopera-tivista na área de saúde em todo o mundo.

Há quase uma década, a Unimed percebeu a neces-sidade de implantar a responsabilidade social em sua gestão, bem como a importância de disseminar as ideias relacionadas à sustentabilidade em todo o Brasil. Foi criada, assim, em 2001, a Política Nacio-nal de Responsabilidade Social, com o objetivo de disseminar a filantropia e incentivar as cooperativas a implementá-las em sua gestão.

“A missão desta política é fortalecer os princípios do cooperativismo e a construção de uma sociedade mais justa e mais saudável. É uma oportunidade de orientar as Unimeds com relação às mudanças no mercado e a necessidade de fortalecer a sociedade, até mesmo para o bem do próprio negócio” afirma o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Unimed do Brasil, Aucélio Melo de Gusmão.

Desde o lançamento do programa, são realizadas diversas ações para estimular as suas unidades a implantarem a prática de responsabilidade social por meio de estratégias que privilegiam o diálogo e incentive os diversos públicos de relacionamento da Unimed.

Saúde e Sustentabilidade

Uma das prioridades da Política Nacional de Respon-sabilidade Social da Unimed é eliminar a hanseníase, doença antigamente conhecida como lepra. No ano

passado foi constatado que o Brasil é o único país do mundo a ainda não ter eliminado a hanseníase.

Sempre motivada a informar e orientar a população, a Unimed firmou em 2007 a parceria com o Movi-mento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Morhan. No ano seguinte, a empresa lançou a campanha Ação Brasil sem Hanseníase, que tem como um dos objetivos transformar os médicos cooperados, as Unimeds e a comunidade em agentes multiplicadores.

A Unimed também é parceira oficial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, rede global da Organização das Nações Unidas. Desde 2009 a Unimed se responsabiliza pela articu-lação das suas unidades em prol dos Objetivos do Milênio, com apoio técnico do PNUD.

Na prática, as 377 cooperativas médicas que levam esta marca já atuavam em sintonia com os Obje-tivos do Milênio em alguns projetos, uma vez que eles, em suma, visam à transformação de vidas por meio do desenvolvimento das áreas de educação, saúde, igualdade de direitos e sustentabilidade am-biental.

“A ideia geral é considerar todas as áreas de abrangência da gestão de responsabilidade social, tomando como base a divisão utilizada pelo Institu-to Ethos em seus indicadores: valores, transparên-cia e governança; público Interno; meio ambiente; fornecedores; clientes; comunidade; governo e so-ciedade” conta Gusmão.

A Unimed também oferece orientações e ferramen-tas necessárias à adoção de um programa voltado para a promoção de hábitos de consumo mais res-

Uma empresa que acredita na diversidade, na sinergia, na singularidade, na interde-pendência e na união como filosofia de vida. Assim pode ser definida a Unimed do Brasil, a maior rede de assistência mé-

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ponsáveis. Por isso, desde 2005, a empresa conta com o programa do Consumo Consciente.

Em 2006, a Unimed do Brasil, a Central Nacional Unimed e a Unimed Seguros lançaram o Manual do Consumo Consciente para orientar colaboradores e seus familiares na mudança de pequenos hábitos de consumo diários.

“Além disso, atualmente, contamos com algumas publicações criadas pela Unimed do Brasil para dis-seminar de forma mais prática alguns temas, tais como: Alimentação Saudável, Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, Código de Conduta e Cartilha de Incentivos Fiscais. Também realizamos um evento anual, o Seminário de Responsabilidade Social, que discute e dissemina as práticas ocorridas no Sistema Unimed e procura trazer experiências de sucesso de outras empresas para serem conhecidas pelos profissionais da Unimed” ressalta Gusmão.

O diretor de Marketing e Desenvolvimento comenta sobre o desafio de trabalhar com a responsabilidade social: “Nosso grande desafio consiste em trabalhar temáticas referentes a todos os âmbitos do humani-tarismo e repassar esse conhecimento às outras co-operativas, assim como reconhecer as boas práticas já realizadas localmente para que sejam replicadas

Van Gogh

nacionalmente”.

Nasce uma empresa

Maior cooperativa médica do mundo, a Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos, em 1967, pelo Dr. Edmundo Castilho. Hoje, o Sistema Unimed é composto por 377 cooperativas médicas, que prestam assistência para mais de 16 milhões de clientes de 73 mil empresas em todo o país.

Ao longo das quatro décadas de existência, o Siste-ma Unimed identificou e reforçou valores que nor-teiam sua filosofia de administração e de operação. São eles: satisfação dos cooperados, cooperação, transparência, ética e integridade, valorização dos colaboradores, compromisso com o cliente e res-ponsabilidade social.

“Além de ser um compromisso, o trabalho social deve ser visto como ferramenta de gestão, garantin-do um envolvimento profundo de todos os níveis hi-erárquicos. Dessa forma, torna-se relevante tomar a frente do pensamento de líderes preocupados ver-dadeiramente com o futuro do planeta e cientes do poder de transformação contido nas marcas e sua influência sobre padrões de consumo e comporta-mento” conclui Gusmão.

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política

Uma oportunidade ímpar

que personificam dois extremos do sexo extremos do sexo feminino. Uma representante que saiu da pobreza e alcançou o espaço de Senadora da República e Ministra do Meio Ambiente, recebendo o maior prêmio das Nações Unidas na área ambiental, o Champions of the Earth (Campeões da Terra) de 2007, como reconhecimento ao seu trabalho em fa-vor da preservação da floresta amazônica.

Outra que nos últimos anos foi a toda poderosa do governo Lula, como Ministra de Minas e Energia e Ministra-Chefe da Casa Civil, cargos historicamente dominados por homens.

Quero debater se as dificuldades das mulheres vão ter atenção especial no programa de governo das duas. Apesar de estarmos em pré movimento eleitoral percebo uma anemia profunda no debate de temas exclusivamente femininos. Concordo que quem governa, governa para todos, mas seria im-possível não exigir das duas candidatas uma aten-ção redobrada para as atuais dificuldades das mu-lheres. Violência doméstica, tráfico internacional de mulheres, assédio moral, geração de emprego e

No ano em que comemoramos o cen-tenário do Dia Internacional da Mu-lher, o Brasil se prepara para algo iné-dito: duas mulheres concorrendo a Presidência da República. Candidatas

renda, são temas que devem ter atenção especial por parte das duas concorrentes.

Contamos com uma Secretaria de Políticas para Mu-lher, esta que pode dar vazão a ações afirmativas em todo território nacional. A todo o momento nos de-paramos com mulheres que superaram dificuldades e foram à luta. Recentemente conheci o trabalho de uma líder comunitária da cidade de Santos que está à frente de um projeto de construção de moradias em forma de mutirão para diminuir o déficit habi-tacional. Foi reconhecida e indicada como finalista para uma premiação internacional em Dubai, nos Emirados Árabes.

Temos também uma mulher vitoriosa à frente do órgão de fomento do turismo da nossa região o “Santos e Região Convention & Visitors Bureau”, o que demonstra a nossa conquista de espaço no cenário social e profissional. Temos muito que cres-cer em alguns setores e torço que a eleição de 2010, com duas mulheres concorrendo ao cargo máximo de nosso país despertem as mulheres da região.

Não quero ficar aqui com cara de uma feminis-ta radical, mas ficarei muito feliz em ver as mu-lheres mais envolvidas nas questões políticas de nossa região e principalmente de nosso País.

Por Fernanda Vannucci

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tecnologia

pouco revolucionário iPAD

portátil em formato de prancheta, por meio do qual é possível ouvir músicas, baixar e assistir vídeos, filmes e ler livros.

Após meses de exaustiva publicidade, imensas filas foram formadas no dia 3 de abril, data em que o aparelho foi lançado oficialmente. Alguns america-nos apanharam cadeiras e guardas chuvas e ficaram de prontidão para poder adquirir a novidade.

Mesmo a ansiedade tendo tomado conta dos ameri-canos, há dúvidas de que a tecnologia seja real-mente revolucionária e talvez, ela não cumpra o pa-pel de substituir, por exemplo, os notebooks. O cientista da computação Ivan Niero Miranda acredita que provavelmente os netbooks terão al-gum problema com o lançamento do iPad. “Porém o principal ponto que o iPad fica para trás dos net-books é a falta de multitask, que consiste em fazer duas ou mais tarefas simultaneamente, tal como executar o navegador de internet e um processador de textos”.

“Não acredito que o iPad seja uma grande tecno-logia. A Apple já revolucionou muita coisa com os iPods e os iPhones”.

Após alguns dias do lançamento oficial, usuários já alertavam para determinados problemas com o fun-cionamento do aparelho. Porém, Ivan acredita que tais dificuldades logo serão sanadas com alguma correção gratuita da própria Apple.

Ivan salienta que o lado positivo do iPad são a por-tabilidade do aparelho, usabilidade do sistema ope-racional, aplicativos Apple e o design, que para al-guns vale até mais que o próprio processador do aparelho.

O iPad possui tela sensível a toque, mede 25 centí-metros e pesa 680 gramas. Os preços variam entre 499 dólares para um modelo Wi-Fi de curto alcance, e 800 dólares por uma versão com 3G. No Brasil, ainda não há previsão de quando o aparelho estará disponível legalmente.

Ivan acredita que a tecnologia não vingará no Bra-sil, tanto quanto o iPhone, que logo caiu no gosto dos usuários brasileiros. Segundo o cientista, um dos motivos para que o iPad não faça sucesso por aqui é o preço, que certamente chegará abusivo por conta dos impostos. Outro fator negativo é o próprio uso da tecnologia, que certamente não se faz tão necessária.

“A tecnologia usada nele é realmente bacana com aquela história de ser touch e de ser extremamente leve e fácil de usar. Mas a tecnologia já se torna obsoleta a partir do momento que você coloca um produto a venda numa loja. Então, toda essa inova-ção e todo esse hype gerado em torno do produto, logo será ultrapassado e o tio Steve Jobs nos apre-sentará uma grande novidade da qual não pode-remos viver sem”, brinca.

Já em relação à promessa de substituir o livro, Ivan opina: “Trocar o livro é meio difícil. Mas o iPad, Kin-dle e seus derivados servirão como leitores de e-books. Mas jamais substituiria o livro físico por livro digital. Tenho um certo apego com o papel”, finaliza.

E será que mais uma vez os aficciona-dos por tecnologia se renderão a nova invenção de Steve Jobs? O fundador da Apple apresentou ao mundo, no iní-cio deste ano, o iPad, um computador

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Pátio Iporanga

Pátio Iporanga, localizado no coração do Gonzaga, no mesmo local que abrigou o antigo Cine Iporan-ga, demolido em 2004.

Inaugurado em fevereiro, o prédio abriga o shop-ping, salas de cinema, escritórios e apartamentos. O espaço, de 40 mil metros quadrados, foi construí-do em três anos e custou cerca de R$ 50 milhões.

O shopping conta com 80 lojas, incluindo um cor-redor de serviços no qual se localizam um banco 24 horas, casa lotérica, adega de vinhos e um su-permercado com hortifrútis, açougue e padaria, que visa atender à população local que busca uma com-pra rápida e prática, o Extra Fácil.

O segundo piso do shopping é destinado à praça de alimentação, que abriga 17 lojas e acomoda até 400 pessoas. Em meio a restaurantes self-service, sorveterias, confeitarias e cafés, destaca-se a Lili-ana Pasta e Pizza.

Sinônimo de qualidade na região, a Cantina Liliana agora tem um espaço no Pátio Iporanga. A proposta do estabelecimento segue tendência de restauran-tes da cidade de São Paulo: a de servir pratos com-binados.

“Temos a mesma preocupação com serviço, quali-dade e matéria-prima do restaurante da rua. O dife-rencial são os pratos individuais, feitos em menor quantidade e menos tempo” afirma o sócio da Lili-ana Pasta e Pizza, Danilo Thadeu Vieira.

A ideia de implantar um restaurante diferente do tradicional no shopping exigiu pesquisa e tempo de planejamento. “O objetivo é atender às neces-sidades dos trabalhadores da região que, durante a semana, têm horário de almoço limitado, mas ainda querem alimentos deliciosos” conta.

As refeições são preparadas em cerca de 10 minu-tos. O diferencial do espaço são os pratos combina-dos. O cliente pode escolher entre carnes, frangos e peixes acompanhados de massa ou arroz com bata-tas fritas e salada.

“Em cerca de um mês de funcionamento, já atingi-mos a quantidade de público esperada”, comenta Vieira.

O restaurante tem maquinário de ponta e contou com especialistas para atender a necessidade de Santos: pratos rápidos com a qualidade já conhe-cida da Cantina Liliana. Uma aposta certa!

O Pátio Iporanga fica localizado na Av. Ana Costa, 465 – Gonzaga. Para quem quiser conhecer a Liliana Pasta e Pizza fica no 2º piso, loja 412. O telefone de contato é 3301-2007.

bafafá

elegância e praticidade para o santista

Há cerca de cinco meses, os santistas contam com mais um empreendimento que veio agregar valor à cidade. Lazer, alimentação, comércio e moradia reuni-dos em um só lugar, esse é o objetivo do

Fotos: Tatiana Aguena

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Parrilla San Pablo

destaques na gastronomia mundial: corte, quali-dade e sabor únicos agradam a qualquer paladar. E não é preciso ir à Argentina ou a São Paulo para apreciar as delícias típicas do país.

Inaugurado em março, o Parrilla San Pablo é a mais nova opção gastronômica em Santos. O restaurante tem decoração típica argentina, incluindo uma ins-piração no Caminito - pequena rua em La Boca, bairro argentino, na qual as paredes das casas são pintadas de diferentes cores.

“Com três unidades na capital, achamos que caberia em Santos um restaurante deste nível. Além disso, a gastronomia é um mercado interessante para in-vestir” afirma Adilson Durante Filho, um dos sócios do restaurante, ao lado de Gabriel Huschi e André Andrade.

A mudança do nome – de Parrilla São Paulo para Parrilla San Pablo – foi em respeito ao tradicional restaurante São Paulo, presente em Santos há mais de 70 anos.

Para quem gosta de um clima mais intimista, com iluminação mais baixa, o Parrilla San Pablo é o lugar

ideal. “Tudo no restaurante foi pensado e escolhido com cuidado para que o cliente possa permanecer horas na casa, desfrutando a comida e o ambiente de forma agradável” conta Adilson.

É possível sentir o clima do país em cada cantinho do restaurante. As identificações dos toilettes, por exemplo, são as fotos de Eva Perón e Che Guevara.

A casa oferece diversos tipos de carnes 100% ar-gentinas, com corte e ponto típicos da gastronomia hermana. “Entre as bebidas, a nossa carta de vinho é a mais elogiada. Os vinhos argentinos e mundi-ais, de outras uvas, como Portugal, Itália, Uruguai e Chile são grandes atrativos para os clientes”, com-pleta.

Desde da inauguração, o Parrilla San Pablo con-quista, a cada dia, novos clientes. “Estamos muito contentes com a receptividade dos santistas. O pú-blico é muito ativo e ficamos felizes em notar que as pessoas retornam”.

“A ideia é oferecermos alimentos de qualidade. Es-tamos aqui para fortalecer o roteiro gastronômico da cidade”, completa. O Parrilla San Pablo é um verdadeiro restaurante argentino - mas com alma brasileira.

Para quem quiser conhecer, o Parrilla San Pablo fica à Rua Tolentino Filgueiras, 55. Telefone: (13) 3288-1982.

Sabor argentino com alma brasileira

Brasileiros e argentinos costumam ser rivais, principalmente nos campos de futebol. Porém, quando o assunto é comida, essa briga é facilmente es-quecida. Conhecida por ser a melhor do mundo, a carne argentina é um dos

Fotos: Tatiana Aguena

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Sabor argentino com alma brasileira

Carina Duek . Cia. MarítimaDe Puta Madre . Espaco Fashion

Flor . Foxton . Gola . Isabella Giobbi Juliana Jabour . Lacoste red . New Order

Osklen . Rhio . Rockstter . Salinas Studio Tmls . Totem . Zapalla

Rua Azevedo Sodré, 45 - Santos - SP www.iriana.com.br

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etiqueta social

Como convidar ? E ser convidado?

não esquecer de ninguém. Depois, decida se os convites serão feitos em gráfica ou por telefone. Ambos devem ser feitos com a antecedência ne-cessária de acordo com o tipo de recepção.

Torpedos e e-mails nem sempre são lidos, e pedir a alguém que faça o convite em seu nome é um total despeito e falta de consideração. Entregar o convite na presença de outras pessoas que não serão con-vidadas, mesmo não havendo amizade ou proximi-dade, é no mínimo desagradável e indelicado. São gafes inesquecíveis!

Para casamento, o correto é convidar as pessoas com antecedência de trintas dias. Para festas mais informais, como aniversários, coquetéis, jantares e almoços, quinze dias ou uma semana são suficien-tes. O importante é sempre passar as informações necessárias para que o convidado saiba o tipo de festa, horário, local e traje. No caso de uma recep-ção mais íntima, na própria casa, é de bom gostocomentar sobre o cardápio a ser servido (a fim de evitar embaraços e gafes), citar alguns convidados que estarão presentes e alguns amigos em comum.

Saber convidar alguém para algum even-to ou recepção social é uma tarefa que requer muita atenção e sensibilidade.

Cabe ao convidado, por sua vez, responder o con-vite o mais rápido possível se no mesmo estiver es-crito R.S.P.V., que é a abreviatura de Répondez S’il Vous Plaît, expressão francesa que significa “res-ponda por favor”. Portanto, responda! O convidado elegante também não comenta a oca-sião com seus conhecidos, justamente para não embaraçar o anfitrião. Como também não fala que determinado vinho que bebeu no aniversário de fu-lano, foi um dos melhores que já havia bebido.

Para o anfitrião, o mais simpático e elegante é dei-xar todos bem à vontade e certificar-se que os con-vidados estão sendo bem servidos durante todo o tempo.

O anfitrião deve usar roupas mais discretas que seus convidados, para que todos possam sentir-se à vontade. É de bom tom levar uma lembrança ao anfitrião, que deve abrir na hora, agradecer e se for o caso de bebidas e comidinhas, servi-las. Enfim, convites são sinônimos de comemorações, encontros, laços, amores, brindes para celebrações da vida, nosso maior presente. Aproveitem!

Por Fernanda Ventura

Foto: Tatiana Aguena

Em primeiro lugar, faça uma lista para

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gastronomia

Consumê de Champignon

Por Beth Teane

Niacina - 3,89 mg Vit. C - 5,56 g Cálcio - 5,56 mg Ferro - 1,11 mg Potássio - 372 mg Sódio - 5,56 mg Zinco - 0,556 m

O champignon de Paris foi a primeira espécie de cogumelos a ser cultivada no Brasil.

Os cogumelos podem preparar-se de inúmeras ma-neiras, desde assados, cozidos a vapor, salteados, em saladas, em cremes, molhos, sopas ou pizzas. Antes de serem cozidos, deve-se adicionar-lhes sumo de limão para obter um sabor mais suave e evitar que escureçam por oxidação.

O champignon é nutritivo, rico em proteínas (2.69%), cálcio, ferro, cobre, zinco, vitamina C, fo-lato e dezoito aminoácidos

Ingredientes:

-250 g de champignon Paris de preferência sem lavar-1 cebola ralada-1 litro de caldo de legumes-1 galho de salsa por inteiro (apenas para dar gosto)

Modo de Fazer:

1) Deixe refogar bem a cebola, acrescente os cham-pignons2)Coloque o caldo de legumes e o galho de salsa por inteiro3)Depois de cozido, retire o galho de salsa4)Bater os champignons com o caldo de legumes no liquidificador e servir

OShimeji é um dos cogumelos mais difun-didos no mundo. Este cogumelo cresce em pencas, com um chapéu que cresce até cerca de 2 centímetros de diâme-tro. Também possui níveis nutricionais

elevados e baixo índice de calorias, o que torna ide-al para dietas. No lado benéfico, estudos indicam a sua eficiência no combate ao câncer e ao colesterol.Propriedades Terapêuticas: Estudos mostram que o gênero possui a capacidade de modular o siste-ma imunológico, possui atividade hipoglicêmica e antitrombótica, diminui a pressão arterial e coles-terol sanguíneo, e possui ação antitumoral, antin-flamatória e antimicrobiana.

Atividade cardiovascular e redução do colesterol: O melhor e mais conhecido agente farmacológico redutor de colesterol é a lovastatina.

Atividade antiinflamatória e antiviral: Efeitos imu-nológicos de glucanos, produzidos pelos Pleurotus, foram observados, não apenas contra células can-cerígenas, mas também contra infecções virais, por produzirem o agente antiviral pleuromutilina, ativa contra o vírus da gripe. Os cogumelos Pleurotus er-yngii e Pleurotus ostreatus, são recomendados pela tradicional medicina chinesa para problemas nas juntas e para relaxamento muscular. O pó desses cogumelos são efetivos no tratamento de lumbago, problemas com tendões e má circulação sanguínea.100 g de shimeji fresco contém: Calorias - 25 g Pro-teínas - 2,22 g Carboidratos - 4,44 mg Gordura - 0,556 g Fibras - 1,11 g Vit. B1 - 0,111 mg Vit. B2 - 0,444 mg Vit. B6 - 0,111 mg Folacina - 21,1 mcg

Foto: Tatiana Aguena

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eu vou com

Paulistânia Café Como boa santista, adoro frutos do mar. E um bom lugar para saborear um abadejo com risoto de fru-tos do mar e um belo suco de tangerina é o Pau-listânia.

Batizado com o nome do prédio onde está localiza-do, o ambiente é simples, clean e confortável, e isso o torna muito agradável. Costumo ir aos sábados, depois de andar na praia.

O cardápio é variado, com boas porções, e acessível a vários bolsos. Já o serviço é intimista, beirando à informalidade, muito próprio dos melhores botecos.

É um espaço bem frenquentado e costuma lotar no almoço e na happy hour.

A localização também é excelente. Quem quiser co-nhecer, o Paulistânia Café fica na Rua Pindorama, 37, no Boqueirão, em Santos. O telefone para contato é 3326-4533.

Piccola Forneria Tradicional na cidade, a Piccola Forneria é uma piz-zaria muito acolhedora, com uma decoração con-temporânea que eu curto muito. Ideal para se re-unir com a família.

A casa possui cinco ambientes, incluindo um bar, logo na entrada, no qual é possível degustar um drink. O meu preferido é a caipirinha de morango.

A carta de vinhos da Piccola Forneria é invejável: vinhos brancos, tintos e rosés de países como Chile, Brasil, Portugal, Itália, França e Espanha.

O cardápio de pizza é variado, repleto de novidades, mas a estrela da casa, na minha opinião, é a Par-ma – de mussarela de búfala e fatias de presunto Parma tipo italiano.

O endereço da Piccola Forneria é Avenida Almirante Cochrane, 62, no bairro da Aparecida, no canal 5. Os telefones para contato são 3273-6699 e 3271-1200.

Mariana Barbuy

Foto: Tatiana Aguena

Foto: Tatiana Aguena

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Fotos: Gilberto Branco - Tudo em Foto

Christian Wolthers Maraccini

Mayra MoranLena Borges

Fábio Nunes

Coluna Socialpor Renata Pierry

coluna social - Renata Pierry

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Doris Casabona

Graziela Monforte de Souza Pinto

Cláudia Canoilas

Rodrigo Faro

Marcela Zager e Fabio Rodriguez

Stephanie Teixeira

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Billy Elliot

É um excelente filme musical que conta a história de um garoto que luta contra o preconceito da família para poder dançar. Tendo o pai machista e sendo órfão de mãe, o pai o coloca na aula de boxe. Contrariado, Billy Elliot faz aulas escondidas de dança e se dedica de corpo e alma à dança para ser aprovado em um conser-vatório renomado da Inglaterra. Vale a pena conferir! É um filme com uma mensagem forte e que certamente emocionará.

dica da redação

DVDSarah Brightman – Live in Viena

Minha indicação se dá por conta do cuidadoso trabalho de produção do espetáculo que foi gravado den-tro de uma das maiores (se não a maior) Catedral do mundo, situada em Viena.A mistura de música clássica com toques de melodia contemporânea salpicada de Rock a moda antiga são o grande diferencial deste ál-bum que não é possível assistir sem se arrepiar.Acho que o ponto alto está na imor-tal canção de Phanton of the Oprah tocada no órgão da própria catedral dando um ar de participação incrí-vel.

Maycow Montemor

Filme

Bruno Iraha

MúsicaIdiotech - Radiohead

É para os que gostam de música eletrônica. Eu indico, pois, por in-crível que pareça, é também uma música para refletir.Radiohead é o grupo musical de maior notoriedade nas últimas duas décadas. A banda sempre inova no contexto fonográfico sem perder a essência. Além de se preocuparem com a estrutura sonora, os inte-grantes se atentam as letras, sem-pre com um conteúdo interessante. Eles são incríveis músicos e sem dúvida um verdadeiro movimento de vanguarda.

Tatiana Aguena

Mais culturaConfira as dicas da equipe Studio Box

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The Corrs - Unplugged

Violões, violinos, flauta doce e o tradicional bodhrán transfor-mam o cd The Corrs Unplugged em algo encantador. Item indis-pensável em qualquer coleção!Neste CD, os irmãos Corrs resol-veram reunir seus maiores suces-sos. São canções lindíssimas que não deixam de revelar suas raízes, com toques de música irlandesa. Su-per talentosos, eles cantam e tocam os instrumentos de forma hipnoti-zante, sempre revezando entre si. É impossível ouvir uma vez só, é o tipo de CD que você deixa no car-ro para ouvir a todo o momento.

Ana Beatriz Noya

CDLivro

Érika Pereira

O elogio da Madrasta

O livro do escritor Mário Vargas Llo-sa conta a história do casal Lucré-cia e Dom Rigoberto que vivem em uma eterna lua de mel, e acredi-tam que nada pode atrapalhar suas fantasias. Até que o filho de Dom Rigoberto, Fonchito, se descobre apaixonado pela madrasta, poden-do assim, mudar toda essa história. O livro é genial e tem vocabulário riquíssimoÉ impressionante a riqueza de de-talhes e as descrições minuciosas de Vargas Llosa. Apesar de ser uma narrativa meio erótica, o livro é de uma singeleza extraordinária. Li-teratura da boa!

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Cilada

o diário de Amélia

Do carro, eu avisto o bater das janelas, o trepidar das folhas e ouço o zumbido do vento. ‘ai, acho que devia ter ficado em casa’, penso.

Minhas amigas estão eufóricas, parecem os corin-tianos na final da série B do Brasileirão, quando o time conquistava o campeonato e garantia a volta à série A, infelizmente. Apesar de ser a mais jovem do grupo, sou a mais reclamona, pareço uma tia velha.

- Não dá para ir mais rápido? Estou com fome...

O primeiro lugar da noite é um barzinho muito fa-mosinho por suas iguarias. São espetinhos e por-ções gordurosas, que garantem a pança nossa de cada dia. Mas enfim, como ando muito preocupada com a forma física ultimamente, resolvi pagar uma atleta para correr na praia para mim. Assim, man-tenho a forma.

Antes, até me importava se o pico estava ou não bombando. Em caso negativo, era a primeira a cogi-tar a mudança. Mas agora, o que quero mesmo é sentar, comer e ser feliz contando muita piada e fazendo trocadilhos infames. E para completar, a noite perfeita deve ter uns coroas bem gatos. De moleque, já basta o mala do meu irmão.

Porém, minhas amigas ainda não aprenderam a se divertir com as coisas simples da vida. Ao parar em frente o local, que parece mais uma missa em dia de domingo, elas decidem procurar algo mais, diga-mos... cheio.

Eis a questão. Para onde vamos em uma sexta-feira chuvosa e fria, em Santos?

- Ah, Zezinho do Peixe, é claro, diz Bruna, que pa-rece mais a garota propaganda do local. Ela é sem-pre a primeira a boicotar o pico, só para ir para lá.

Resolvo palpitar:

- Nossa, todo mundo fala do Heim?, ali no canal 5, mas eu nunca fui...

A- Ah, verdade! Também sou louca para ir, reforça Priscilla.

Já Neni, nada diz. O que ela quer mesmo é pedir a primeira Cuba Libre da noite, nem que seja no inferno.

Assim que as quatro entram no Heim?, o bar parou! Juro que não entendi... Será que eles se pergunta-ram: o que essas moças vieram fazer em um lugar que parece mais um asilo? O mais novo deve ter uns 75. Eu gosto de coroa, mas não exagera vai...

Resolvemos escolher algo por ali mesmo, naquelas mediações. Então, entramos no O Grito, que estava mais vazio do que palestra sobre Alimentos Trans-gênicos.

O garçom vem nos atender. Com a fome que eu estou, pediria um Boi no Rolete.

- Moço, eu quero pão de alho e um espeto de fran-go, digo. - Não tem pão de alho.- Humm então eu quero um de linguiça apimentada.- Também não tem.- O que tem então?, pergunta Priscilla.- O espetinho de frango com provolone não tem, porque não tem o provolone, né?, pergunta Pris-cilla, já tirando uma onda.

- Isso, responde o garçom para espanto da galera.- Nossa! Não tem nada. É mais fácil pedir uma por-ção de pão com manteiga, digo.

Depois de umas cervejas quentes e uma comidinha sem graça, o que me restava era cair em uma bala-da bem elegante.

Mas quando chegamos próximo do carro, um pneu havia furado e o máximo que consegui foi terminar a noite com o tiozinho da borracharia, cantando: “Nóis trupica mas, não cai; pode botar fé que desse jeito vai...” Quem curte?

pesar de ter apenas 27 anos, sinto-me uma senhora. Por isso, quando minhas amigas me chamam para sair, penso muito antes de aceitar. Talvez não tenha analisado tanto hoje. Por isso, nesta sexta-feira chuvosa, en- contro-me em uma verdadeira cilada!

Amélia Kafka Silva, 27 anos é uma personagem fictícia.

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