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Exposição Ocupacional em Angola –Prevenção e assistencia
República de AngolaMinistério da Saúde
Instituto Nacional Luta Contra SIDA
Março, 2010
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• Sonia Harter, RN¹; • Adriana Areias Ferrero, RN¹; • Cesar Mariano Reis, BbmedSc¹; • Jimmy Sansão, BbmedSc¹; • Laila Cameirão Bento, BbmedSc¹; • Laurindo Lukumua da Cruz Francisco, RN²; • Priscilla Motta Americano, RN¹; • Regina Teresa Reboleiro Branquinho, RN¹; • Rosana Glorinha Esteves Moreto, RN¹; • Simone Jardim Salomão, BbmedSc¹; • Vanda Dias de Castro, RN¹; • Ducelina Serrano, PhD²; • José Vieira Dias Van Dunem, PhD²; • Enadio Moraes Filho, PhD¹; • Tania MV Strabelli, PhD¹;• David E. Uip, PhD¹.
1 – Assessoria Brasileira no Âmbito da Luta contra a SIDA e Grandes Endemias – Brasil.
2 – Instituto Nacional de Luta conta a SIDA (INLS) / Ministério da Saúde (MINSA) – Angola.
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O Ministério da Saúde por sua vez iniciou a reabilitação dos hospitais em 2006
• acções de Biossegurança em 2008 → prevenir transmissão de infecções hospitalares e transmissão de doença pelo contacto com sangue e fluidos corporais.
Exposição OcupacionalExposição Ocupacional
Após 27 anos de guerra civil, Angola inicia o processo de reconstrução em 2002.
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Dentre os vários tipos de acidentes de trabalho, os perfuro-cortantes não são apenas os mais frequentes, mas também os mais graves, possibilitando assim o desenvolvimento de doenças letais para os trabalhadores.
(SARQUIS; FELLI, 2002)
Exposição OcupacionalExposição Ocupacional
• Risco de contaminação de 0,3% para o VIH (SIDA)• Risco de contaminação de 6% a 30% o HBV (Hepatite B)• Risco de contaminação de 1,8% a 3% o HCV (Hepatite C)
(CDC, 2006)
Os acidentes, sempre fizeram e farão parte do cenário do mundo do trabalho, no quotidiano dos trabalhadores.
(BRAGA, 2000)
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Assegurar a facilidade e a agilidade no acesso ao atendimento pós exposição ocupacional de um
trabalhador em serviço.
Exposição Ocupacional
Objectivo
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• Foi criado o Comité Técnico de Biossegurança Interno (CTBI), e feito o treinamento do mesmo;
• Para o primeiro atendimento do funcionário foram treinados médicos e enfermeiros do banco de urgências.
MétodosExposição Ocupacional
• Equipa de Assessoria Brasileira– 4 biomédicos;– 6 enfermeiras licenciadas;
• 1 Coordenadora Local
– 1 médica infecciologista (Coordenadora cientifica) – 5 enfermeiros licenciados Nacionais (Monitores).
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KIT EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
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Disponibilizar 3 kits nos bancos de urgência para facilitar e agilizar o primeiro atendimento ao trabalhador acidentado, que deve ser iniciado no mínimo em 2 horas e no máximo até 24 horas pós exposição. sob a orientação do Comité Técnico de Biossegurança Interno
Exposição Ocupacional
Proposta
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ACI DENTE DE TRABALHO – O QUE FAZER?
Fluxograma para aplicação do Protocolo de Exposição Ocupacional
Classificação quanto aos Tipos de Exposição Ocupacional Massiva: picada profunda com dispositivo intravascular ou agulha perfurada de grande
calibre; produto concentrado de laboratório;
Intermédia: corte com bisturi através de luvas; picada superficial com agulha com bisel; contacto com mucosas;
Mínima: escoriação (arranhão) simples da pele com agulha de sutura ou de pequeno calibre; contacto de sangue ou outros fluidos com pele íntegra.
PPrrooffiissssiioonnaall AAcciiddeennttaaddoo
Comunicar a Chefia Directa sobre o acidente
Dirigir- se ao Banco de Urgências e procurar o responsável pela aplicação do Protocolo de Exposição Ocupacional
Preenchimento da Ficha de Notificação de Acidente Ocupacional
Encaminhar para a realização de serologias
PPrrooffiissssiioonnaall RReessppoonnssáávveell ppeelloo AAtteennddiimmeennttoo aaoo AAcciiddeennttaaddoo
Avaliar Tipo de Exposição
Massiva Mínima I ntermédia
I niciar quimioprofilaxia no máximo nas primeiras 24 horas
Não tem indicação de quimioprofilaxia
Encaminhar para acompanhamento do
Programa SIDA
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Exposição Ocupacional
Apresentação dos Resultados
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Províncias Unidades hospitalares Kit Acidentes
Benguela 3 9 1
Cunene 2 6 11
Kwanza Sul 2 6 --
Kwanza Norte 2 6 --
Malange 3 9 --
Huambo 3 9 --
Huila 3 9 11
Luanda 5 15 25
Namibi 3 9 2
Total 26 69 50
Exposição Ocupacional
Tabela 1. Distribuição de províncias com implantação do KIT, segundo números de unidades, números de Kits e de números de acidentes notificados. Angola, 2009.
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Tabela 2. Distribuição dos profissionais acidentados, segundo o sexo e a categoria profissional. Angola, 2009
Sexo N %Feminino 34 68
Masculino 16 32
Categoria Profissional N %
Enfermeiro 35 70
Médico 1 2
Limpeza 7 14
Outro 7 14
Total 50 100
Exposição Ocupacional
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Local N %Mão 38 76Pé 5 10
Perna 1 2
NI 6 12
Secção N %Bloco operatório 7 14
Banco de urgências 12 24Pediatria 3 6
Sala de partos 3 6
Laboratório 4 8
Outros 21 42
Total 50 100
Exposição Ocupacional
Tabela 3. Distribuição dos acidentes, segundo o local do corpo afectado e a secção onde ocorreu o mesmo. Angola, 2009
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Circunstâncias em que ocorreu o acidente
N %
Aplicação da medicação 12 24
Ao lavar o material 1 2
Canalizar 9 18
Durante o parto 1 2
Sutura 1 2
Durante a cirurgia 1 2
Durante o descarte do material 10 20
Recolha do lixo 7 14
Limpeza 3 6
NI 5 10
Total 50 100
Exposição Ocupacional
Tabela 4. Distribuição dos acidentes, segundo o procedimento que o profissional estava realizando. Angola, 2009.
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Agente causador N %Bránula (catéter periférico) 11 22Bisturil 2 4
vidro 1 2
Dente do paciente 1 2
Agulha 28 56Pipeta 1 2
NI 6 12
Período do dia N %Manha 31 62Tarde 6 12
Noite 5 10
NI 8 16
Total 50 100
Exposição Ocupacional
Tabela 5. Distribuição dos acidentes, segundo o agente causador e o período do dia em ocorreu o mesmo. Angola, 2009.
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Tipo de exposição N %
Massiva 13 26
Intermédio 20 40
Mínimo 15 30
NI 2 4
Total 50 100
Exposição Ocupacional
Tabela 6. Distribuição dos acidentes, segundo o tipo de exposição. Angola, 2009
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Tipo de exposição N %
Massivo 6 54,5
Intermédio 2 18,2
Mínimo 3 27,3
Total 11 100
Exposição Ocupacional
Tabela 7. Distribuição dos acidentes com paciente fonte VIH positivo, segundo o tipo de exposição que o profissional sofreu. Angola, 2009.
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• A implementação do Kit gera uma nova conscientização individual e colectiva.
• Além de assegurar a agilidade no atendimento ao trabalhador da saúde acidentado, minimiza os riscos pós-exposição ocupacional, principalmente ao VIH.
• É uma estratégia de fácil implementação e baixo custo, com alto impacto na prevenção de infecções por acidente ocupacional.
ConclusãoExposição Ocupacional
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OBRIGADO !