Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas...
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1. Comunicações da SBCPD..................2
1.1 – Agradecimentos ao Prof. PhD. Aldo Merotto 1.2 – Últimos trabalhos publicados na Revista
Planta Daninha
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2. Notícias, informações e opiniões......6
2.1- Notícia - New herbicide damage photo repository 2.2- Convite: IX Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado 2.3- Convite: II Curso Internacional em Herbologia 2.4- Convite: Rothamsted Research 2.5- Convite: XXII Congreso Latiniamericano de Malesas (ALAM) e I Congreso Argentino de Malezas (ASACIM) 2.6- Convite: I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas Tropicais e IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas 2.7- Convite: I Simpósio de Manejo Integrado de Plantas Daninhas e Culturas Resistentes a Herbicidas 2.8.........2.10
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3. Comunicações técnicas............................................................................................20
3.1 – Dissertação de Mestrado 3.2 – Trabalho desenvolvido
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4. Resumos de artigos científicos publicados em periódicos não vinculados a SBCPD.............................29 Alguns dos trabalhos: - Aplicação em subdose do haloxyfop-methyl na aveia-preta; - Modelagem de bioconcentração de herbicidas em cana (Saccharum officinarum L.).
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5. Títulos de artigos científicos publicados em periódicos internacionais especializados..............32 - Weed biology and management; - Weed Science; - Weed Reseach; - Weed Technology;
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6. Publicações ......................................40
Destaque livros:
-Aspestos da Biologia e Manejo das Plantas Daninhas;
-Manejo de Plantas Daninhas nas Culturas Agrícolas
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7. Oportunidades e empregos..............45
Mestrado em Herbologia/UFRGS
Concurso público – IFC – várias vagas
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8. Calendário de eventos......................46 9. Nota do editor....................................48
VOLUME 21 Nº 1 ANO 2015 ISSN 1679-0901
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
BOLETIM INFORMATIVO 3
4 Nº 1
S B C P D
2
1 – COMUNICAÇÕES DA SBCPD
1.1 – Agradecimento ao Prof. Ph.D. Aldo Meroto pelos sete anos de
dedicação a SBCPD como editor do Boletim Informativo da SBCPD
Em nome da SBCPD agradecemos o trabalho diletante e voluntário do Prof. PhD. Aldo
Meroto, associado da SBCPD, que dedicou-se de forma incansável durante sete anos
na edição do Boletim Informativo da SBCPD, proporcionando aos Associados da
SBCPD informações e publicações de alto nível técnico, dentro do mais absoluto rigor
ético e científico.
Sabemos das dificuldades que a edição do Boletim Informativo passou ao longo dos
sete anos que o Prof. Aldo editorou o referido boletim, porém devido ao idealismo e
perseverança do Prof. Aldo a edição manteve se ativa durante todo o tempo. Assim, a
SBCPD agradece sua dedicação e contribuição que temos certeza teve também a
ajuda de sua equipe de trabalho na UFRGS.
Aproveitamos o momento para também agradecer ao Prof. PhD. Edinalvo R. Camargo
por aceitar a incumbência de dar continuidade na edição do Boletim Informativo da
SBCPD e desejar-lhe sucesso nesta árdua e voluntária tarefa.
Diretoria da SBCPD
1.2 – Últimos trabalhos publicados na Revista Planta Daninha
vol.32 no.4 (2014)
Manejo de plantas daninhas
Infestação de plantas daninhas em café cultivado isoladamente ou em consórcio com banana, sob sistema agroecológico Concenço, G.; Motta, I.S.; Correia, I.V.T.; Santos, S.A.; Mariani, A.; Marques, R.F.; Palharini, W.G.; Alves, M.E.S.
3
Controle do milho voluntário tolerante ao glyphosate em dois estádios de desenvolvimento Costa, N.V.; Zobiole, L.H.S.; Scariot, C.A.; Pereira, G.R.; Moratelli, G.
Manejo de plantas daninhas eudicotiledôneas na cultura da soja Roundup Ready Rizzardi, M.A.; Silva, L.
Supressão de plantas daninhas na formação de braquiárias sob três métodos de semeadura Lima, S.F.; Timossi, P.C.; Almeida, D.P.; Silva, U.R.
Distribución vertical del banco de semillas de Euphorbia davidii Subils, en lotes agrícolas de la zona centro de la provincia de Buenos Aires, Argentina Núñez Fré, F.R.; Juan, V.F.; Chantre, G.
Comparação entre métodos para determinar o período anterior à interferência de plantas daninhas em feijoeiros com distintos tipos de hábitos de crescimento Parreira, M.C.; Alves, P.L.C.A.; Lemos, L.B.; Portugal, J.
Densidade populacional e infestação de plantas daninhas no plantio direto orgânico de milho-verde sobre diferentes coberturas de solo Favarato, L.F.; Galvão, J.C.C.; Souza, J.L.; Guarçoni, R.C.; Souza, C.M.; Cunha, D.N.
Supressão de plantas daninhas utilizando plantas de cobertura do solo Borges, W.L.B.; Freitas, R.S.; Mateus, G.P.; Sá, M.E.; Alves, M.C.
Utilização da carpa-capim (Ctenopharyngodon idella) como agente de controle biológico de macrófitas aquáticas submersa Silva, A.F.; Cruz, C.; Pitelli, R.L.C.M.; Pitelli, R.A.
Crescimento inicial do feijoeiro cultivado sobre resíduos de braquiária Souza, E.F.C.; Fernandes, A.M.; Souza-Schlick, G.D.; Rosolem, C.A.
Deriva de glyphosate afeta a associação micorrízica arbuscular em cafeeiro Carvalho, F.P.; Souza, B.P.; França, A.C.; Ferreira, E.A.; Franco, M.H.R.; Kasuya, M.C.M.; Ferreira, F.A. Controle de plantas daninhas pelo indaziflam em solos com diferentes características físico-químicas Amim, R.T.; Freitas, S.P.; Freitas, I.L.J.; Gravina, G.A.; Paes, H.M.F.
Controle químico de Pilea Microphylla em mudas de Catleia (Cattleya tenebrosa x Cattleya leopoldy) Battistus, A.G.; Klein, J.; Costa, N.V.; Guimarães, V.F.; Hoffmann, V.
Eficácia de herbicidas no controle de Borreria densiflora em condições de pré e pós-emergência Martins, B.A.B.; Christoffoleti, P.J.
Influência do glyphosate na soja transgênica em diferentes solos e níveis de fósforo Casonatto, M.S.; Arantes, S.A.C.M.; Rieger E.A.; Andrade, E.A.
4
Comportamento da soja RR submetida à aplicação de diferentes formulações e doses de glyphosate no período reprodutivo Albrecht, A.J.P.; Albrecht, L.P.; Krenchinski, F.H.; Placido, H.F.; Lorenzetti, J.B.; Victoria Filho, R.; Barroso, A.A.M.
Seleção de traçadores para estudos de eficiência das aplicações de produtos fitossanitários Alves, G.S.; Cunha, J.P.A.R.; Palladini, L.A.
Seletividade de herbicidas a espécies cultivadas
Seletividade de sistemas de controle químico de plantas daninhas em algodoeiro convencional Arantes, J.G.Z.; Constantin, J.; Oliveira Jr., R.S.; Braz, G.B.P.; Barbosa, C.A.S.; Brugnera, P.; Oliveira Neto, A.M.; Gemelli, A.
Dinâmica de herbicidas no ambiente
Potencial de espécies vegetais para fitorremediação de solos com herbicidas do grupo das imidazolinonas Galon, L.; Lima, A.M.; Guimarães, S.; Belarmino, J.G.; Burg, G.M.; Concenço, G.; Bastiani, M.O.; Beutler, A.N.; Zandona, R.R.; Radünz, A.L.
Efeito do grau de decomposição da palha na lixiviação e eficácia de controle do tebuthiuron e da hexazinona no sistema cana crua Tonieto, T.A.P.; Regitano, J.B.
Revisão de Literatura
Microorganismos do solo e suas funções nas interações entre plantas daninhas e culturas Massenssini, A.M.; Bonduki, V.H.A.; Melo, C.A.D.; Tótola, M.R.; Ferreira, F.A.; Costa, M.D
Comunicação Científica
Estudos sobre dormência de Euphorbia dracunculiodes e Astragalus spp.: principais ervas daninhas das zonas áridas Ikram, R.M.; Tanveer, A.; Ata, Z.; Saqib, M.
Vol.33 no.1(2015)
Anatomia e fisiologia de Taboa em relação a diferentes densidades populacionais
Corrêa, F.F.; Madail, R.H.; Barbosa, S.; Pereira, M.P.; Castro, E.M.; Soriano, C.T.G.; Pereira, F.J.
Alterações morfológicas de plântulas de trigo, azevém e nabo quando em competição
nos estádios iniciais de crescimento.
Lamego, F.P.; Reinehr, M.; Cutti, L.; Aguiar, A.C.M.; Rigon, C.A.G.; Pagliarini, I.B.
5
Estimativa de biomassa seca de plantas daninhas e rendimento de grãos como uma
função de características de crescimento e produção sob o manejo de plantas daninhas
alelopáticas na cultura do milho.
Mahmood, A.; Khaliq, A.; Ihsan, M.Z.; Naeem, M.; Daur, I.; Matloob, A.; El-Nakhlawy, F.S.
Crescimento e nutrição mineral de Urochloa arrecta.
Bianco, S.; Carvalho, L.B.; Bianco, M.S.; Yamauchi, A.K.F.
Rendimento de grãos de feijão e nível de dano econômico sob dois períodos de
competição com Euphorbia heterophylla.
Machado, A.B.; Trezzi, M.M.I; Vidal, R.A.; Patel, F.; Cieslik, L.F.; Debastiani, F.
Teores de nutrientes e produção de grãos do milho consorciado com a Braquiaria em
diferentes arranjos de plantas.
Freitas, M.A.M.; Valadão Silva, D.V.; Souza, M.F.; Silva, A.A.; Saraiva, D.T.; Freitas, M.M.; Cecon, P.R.;
Ferreira, L.R.
Composição e similaridade da flora associada a sítios antropizados do município de
João Pessoa - Paraíba.
Machado Filho, H.O.; Couto, E.A.; Bezerra, C.P.; Melo, J.I.M.
Competição da cebola selvagem (Asphodelus tenuifolius) em sistema de cultivo de
grão-de-bico em sequeiro.
Sibtain, M.; Tanveer, A.; Javaid, M.M.; Ali, H.H.
Fluorescência da clorofila em Guanandi (Calophyllum brasiliense) após aplicação de
herbicidas.
Araldi, R.; Corniani, N.; Tropaldi, L.; Girotto, M.; Belapart, D.; Simões, P.S.; Velini, E.D.
Misturas de agrotóxicos em tanque nas propriedades agrícolas do Brasil.
Gazziero, D.L.P.
Controle químico de diferentes populações de Digitaria insularis e manejo de uma
população resistente ao glyphosate.
Correia, N.M.; Acra, L.T.; Balieiro, G.
Eficácia do herbicida imazapyr no controle de macrófitas flutuantes e ecotoxicologia
para organismos não alvo.
Cruz, C.; Silva, A.F.; Shiogiri, N.S.; Garlich, N.; Pitelli, R.A.
6
Acúmulo de chiquimato, absorção e translocação do glyphosate em biótipos de buva.
Cardinali, V.C.B.; Dias, A.C.R.; Mueller, T.C.; Abercrombie, L.; Stewart Jr., C.N.; Tornisielo, V.L.;
Christoffoleti, P.J.
Manejo do milho RR voluntário em sistema de sucessão soja-milho Roundup Ready.
Petter, F.A.; Sima, V.M.; Fraporti, M.B.; Pereira, C.S.; Procópio, S.O.; Silva, A.F.
Resposta do girassol a repetidas aplicações foliares de paclobutrazol.
Koutroubas, S.D.; Damalas, C.A.
Curva dose-resposta de herbicidas aplicados ao solo e avaliação da susceptibilidade de
diferentes espécies de Amaranthus pela identidade de modelos.
Raimondi, M.A.; Oliveira J.R., R.S.; Constantin, J.; Rios, F.A.; Gemelli, A.; Raimondi, R.T.
Detecção de herbicidas em água subterrânea na microbacia do Córrego Rico-SP.
Santos, E.A.; Correia, N.M.; Silva, J.R.M.; Velini, E.D.; Passos, A.B.R.J.; Durigan, J.C.
Mapeamento de plantas daninhas utilizando técnicas de agricultura de precisão.
Rocha, F.C.; Oliveira Neto, A.M.; Bottega, E.L.; Guerra, N.; Rocha, R.P.; Vilar, C.C.
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2 – NOTÍCIAS, INFORMAÇÕES E OPINIÕES
2.1. – Notícia - New Herbicide Damage Photo Repository
Identifying nontarget crop and ornamental plant damage from herbicides has
become much easier, with the launch of a new online photo repository by the Statewide
IPM Program, University of California Division of Agriculture and Natural Resources.
Dr. Kassim Al-Khatib, weed science professor at UC Davis and director of the UC
Statewide Integrated Pest Management Program (UC IPM), has gathered nearly a
thousand photos of herbicide-damaged plants, drawn from his own and others’ research.
The images are cataloged to show damage that can occur from 81 herbicides in more
than 14 specific herbicide modes of action, applied in field to demonstrate the symptoms
or when known herbicide spray has drifted onto the plant.
7
Each image is characterized with the name of the plant, mode of action of the
herbicide, and notes the specific symptoms of damage. Together these photos provide a
comprehensive archive of damage to over 120 different crops and ornamental plants by
known herbicides, which users can easily compare with what they see in the field.
Also included in the repository is information about the modes of action of various
herbicides and an index of example herbicide trade names and active ingredients. The
repository can be found at http://herbicidesymptoms.ipm.ucanr.edu
JANUARY 9, 2015 – DAVIS, CALIFORNIA
2.2 – Convite - IX Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado
Prezados colegas,
No período de 11 a 14 de agosto de 2015, no Centro Histórico de Pelotas, será
realizado o nono Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado (IXCBAI), promovido pela
Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI), cujo tema será Ciência e
Tecnologia para a Otimização da Orizicultura. Caberá à Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a realização do Evento, com a co-promoção da
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri),
Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) e das Universidades Federais de Pelotas
(UFPel), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Santa Maria (UFSM). Conferências e painéis
8
serão realizados no Teatro Guarani, cuja construção remonta dos anos 1920/1921,
como projeto de Stanislau Szarfarki e possui acomodações para 1200 pessoas. Além
do conteúdo técnico-científico se pretende, nesta edição do CBAI, possibilitar aos
participantes conhecer “um pouco mais” da história e arquitetura da região de Pelotas
(http://www.pelotasturismo.com.br), via a realização de seções plenárias (“temáticas”)
também em outros prédios históricos da cidade como a Prefeitura Municipal e Biblioteca
Pública.
Neste evento, relacionado à cadeia produtiva orizícola, estratégica no contexto
sócio-econômico e de segurança alimentar, no MERCOSUL, Brasil e estado do Rio
Grande do Sul, buscar-se-á resgatar aspectos históricos e culturais da orizicultura no
município de Pelotas, como sendo um dos pioneiros na tecnificação das lavouras e a
longo tempo um gerador de ciência e tecnologia para o setor, desde a fundação da
mais antiga Escola de Agronomia do País em atividade, a Faculdade de Agronomia
Eliseu Maciel, antes conhecida por “Imperial Escola de Medicina Veterinária e de
Agricultura Prática” (http://wp.ufpel.edu.br/faem/histórico). Além dos aspectos históricos
e culturais expor-se-á a relevância da orizicultura para a economia da região de
Pelotas, que além da expressão do setor produtivo, abriga um dos mais destacados
pólos industriais do cereal na América Latina.
Com base no tema do Congresso, buscar-se-á estimular a discussão e a
intensificação de pesquisas de vanguarda que viabilizem o rompimento da barreira de
conhecimento científico e tecnológico atualmente à disposição da orizicultura, de modo
a eliminar entraves e fornecer novos elementos que possibilitem gerar a perspectiva de
uma maior eficiência produtiva, voltada ao aumento de competitividade e alcance da
sustentabilidade do setor.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
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2.3 – Convite: II Curso Internacional em Herbologia
Prezados,
O Centro de Herbologia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM)
juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade convidam aos
estudantes e profissionais ligadas ao agronegócio para participar do II Curso
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Internacional em Herbologia “Mudanças Climáticas em Herbologia e Resistência de
Plantas Daninhas a Herbicidas”.
O evento, que está sendo organizado pelos Professores Luis Avila, Dirceu
Agostinetto, Edinalvo Camargo, José Alberto Noldin, Fabiane Lamego e Leandro
Vargas juntamente com alunos de pós e gradução do grupo, será realizado nos dias 25
e 26 de maio no Auditório Wilson de Oliveira (FAEM/UFPel) e conta com a participação
dos palestrantes Lewis Ziska (USDA) e Nilda Burgos (University of Arkansas).
Acompanhe em: https://www.facebook.com/events/625578774253854
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
2.4 – Convite para: ROTHAMSTED RESEARCH
Colleagues,
In September 2015 there will be the Rothamsted Resistance Conference. Please
note this conference.
Stephen Powles.
Website: http://rothamsted.ac.uk/resistance2015
11
2.5 – Convite - XXII Congreso Latinoamericano de Malezas
(ALAM) e I Congreso Argentino de Malezas (ASACIM)
INVITACIÓN
La Asociación Latinoamericana de Malezas (ALAM) y la Asociación Argentina de
Ciencia de las Malezas (ASACIM), invitan a los investigadores, docentes, técnicos,
estudiantes, empresarios y productores agrícolas de la Argentina, de Latinoamérica y
del mundo interesados en temas vinculados a las malezas, a participar en:
Malezas 2015 - XXII Congreso Latinoamericano de Malezas (ALAM)
I Congreso Argentino de Malezas (ASACIM)
“Ciencia y producción: hacia un manejo racional”
A realizarse 9 y 10 de septiembre de 2015 en el Palais Rouge de la Ciudad
Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Este será el principal evento científico-
tecnológico del año de esta especialidad, donde se podrá conocer y discutir los últimos
aportes de la Ciencia de la Malezas, orientados a la producción agrícola, así como
intercambiar experiencias con especialistas conocidos internacionalmente. En un
escenario donde las especies malezas resistentes y la superficie infestada con ellas
siguen em aumento, del mismo modo que los riesgos de contaminación ambiental y la
pérdida de biodiversidad, es necesaria la generación y difusión de conocimientos que
guíen el diseño de estrategias de manejo para La toma de decisiones. En el marco de
los procesos de transformación de los sistemas agrícolas de la región, El conocimiento
bioecológico de las especies malezas es clave para la aplicación de buenas prácticas
agrícolas.
En este contexto, Malezas 2015: XXII Congreso Latinoamericano de Malezas
(ALAM) y I Congreso Argentino de Malezas (ASACIM), busca analizar el estado
actual del saber en relación a las malezas, y em particular, todo aquello vinculado a los
avances tecnológicos y los nuevos problemas detectados en lós sistemas de
12
producción. Todos estos temas se tratarán en las conferencias plenarias,
presentaciones orales o en pósters de trabajos de investigación y talleres pre congreso.
Los proveedores de insumos, equipamientos y servicios del sector también estarán
presentes en El congreso con las últimas innovaciones tecnológicas relacionadas con el
manejo de las malezas. En síntesis, este encuentro será un espacio de intercambio e
interacción de conocimiento y tecnología que brinde herramientas útiles para mejorar la
productividad agrícola de la región de una manera sustentable. El congreso se realizará
en el barrio de Palermo, en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, una sede privilegiada
tanto por su ubicación como por sus prestaciones.
El martes 8 se realizarán talleres técnicos pre congreso y el viernes 11 una visita
a campo post congreso.
¡Bienvenidos!
Comisión organizadora
NORMAS DE PRESENTACIÓN DE TRABAJOS
Instrucciones:http://www.engormix.com/MA-agricultura/eventos/xxii-congreso-
latinoamericanomalezas-i-congreso-argentinomalezas-t2334.htm
Presentaciones orales e Presentaciones en pósters
Instrucciones: http://www.engormix.com/MA-agricultura/eventos/xxii-congreso-
latinoamericanomalezas-i-congreso-argentinomalezas-t2334.htm
Concurso de los mejores trabajos
Se premiarán los mejores trabajos de acuerdo con las siguientes categorías:
· Estudiantes de grado
· Estudiantes de posgrado
· Profesionales
Los interesados en participar en el concurso deben enviar el trabajo en el formato de
resumen expandido y declarar el interés en participar en el concurso.
Fechas importantes
· Fin de recepción de resúmenes: 15 de mayo de 2015
· Resultados de la evaluación de trabajos: 10 de julio de 2015
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SEDE DEL CONGRESO
El Congreso se desarrollará en el Palais Rouge ubicado en Jerónimo Salguero 1443/49
(C1177AFA), Barrio de Palermo de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.
Comisión organizadora
PRESIDENTE: Elba Beatriz DE LA FUENTE
2.6 - Convite - I Simpósio Nacional sobre Plantas Daninhas em Sistemas Tropicais e IV Simpósio Internacional Amazônico sobre Plantas Daninhas
Prezados,
Gostaríamos de convidá-lo(a) para participar do I Simpósio Nacional sobre
Plantas Daninhas em Sistemas de Produção Tropical, cujo tema será: "Manejando
Sistemas Agrícolas para uma Produção Sustentável" e do IV Simpósio Internacional
Amazônico sobre Plantas Daninhas. Os eventos serão promovidos pela Sociedade
Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) e organizados, em parceria, pela
Embrapa/UFAM/UFMT/UNEMAT. Cada inscrição dará oportunidade para enviar até 3
resumos simples para publicação nos anais do evento.
A submissão de trabalhos será realizada até 01/07/2015. Em breve será
disponibilizado o endereço eletrônico para as inscrições, sendo que algumas
informações já podem ser visualizadas no Facebook
(https://www.facebook.com/events/758554034230797/).
Atenciosamente,
A Comissão Organizadora
14
2.7 - Convite para: I Simpósio de Manejo Integrado de Plantas
Daninhas e Culturas Resistentes a Herbicidas
Prezados, A Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) juntamente
com a Embrapa Milho e Sorgo e a empresa Servitech, promovem o I Simpósio de
Manejo Integrado de Plantas Daninhas e Culturas Resistentes a Herbicidas, a ser
realizado nos dias 7 e 8 de julho de 2015, em Uberlândia, MG.
O Simpósio será constituído de 07 mesas redondas, abrangendo:
a) Diversificação do manejo químico de plantas daninhas em sistemas de produção
com culturas resistentes a herbicidas.
b) Dinâmica populacional de plantas daninhas em sistemas baseados em culturas
resistentes aos herbicidas.
c) Controle de plantas voluntárias resistentes a herbicidas em culturas em sucessão
também resistentes a herbicidas.
d) Prevenção e manejo de plantas daninhas resistentes a herbicidas.
e) Sistema de produção envolvendo a integração lavoura / pecuária no manejo de
plantas daninhas tolerantes e resistentes a herbicidas.
f) Importância das culturas de cobertura no período invernal na dinâmica
populacional.
g) Função e importância do CNTBIO e MAPA no registro de novos cultivares
resistentes e novos produtos.
15
Local:
Centro de Convenções da Câmara de Diretores Logistas (CDL)
Avenida Belo Horizonte, 1290 – Bairro Vila Oswaldo, Uberlândia, MG
Data: 07 a 08 de 2015
As inscrições poderão ser realizadas a partir de 06 de abril de 2015, na Secretaria da
SBCPD (Complexo Empresarial Oscar Fuganti – Rua Santa Catarina, 50 – sala 1.302 –
86010-470 Londrina, PR)
Mais informações poderão ser obtidas em:
Central de Eventos e Promoções (Av. dos Andradas, 2287 Bairro Santa Efigênia
30.120-010 Belo Horizonte, MG
Email: <[email protected]
Tel: 031 2526-1002
2.8 – Informação: Circular do IRRI- Seleção de profissionais das
ciências das plantas daninhas para trabalhar em Los Baños, Laguna e
Filipinas.
Scientist – Weed Scientist (Southeast Asia) (14-RP10311) The Weed Scientist will lead and develop a research and development program
on innovative crop and natural resource management approaches to manage weeds in
rice production systems as these intensify and diversify in Southeast Asia. The research
will contribute to Theme 3 of the Global Rice Science Partnership (GRiSP): “Ecological
and sustainable management of rice-based production systems.” He/she will collaborate
closely with teams of agronomists, plant breeders and others working on integrated
solutions for future rice-based cropping systems. In collaboration with partners, he/she
16
will conduct research on ecological approaches and management solutions for weed
control, with a particular focus on integrated approaches. He/she will develop principles
and decision tools for knowledge dissemination to researchers and professional
extension staff.
This position is based at IRRI Headquarters, Los Baños, Laguna, Philippines.
PhD in weed science, agronomy or relevant field
At least 5 years’ postgraduate research experience; strong publication record; strong background in field-oriented research and extension activities; excellent interpersonal and communication skills; demonstrated ability to work in a multi-cultural environment.
Interested candidates should submit CV with a cover letter stating motivation to apply. Candidates should apply online at jobs.irri.org (go to “search the IRRI jobboard” and look for this position, click and apply).
IRRI is an Equal Opportunity Employer that values diversity.
Women and minorities are encouraged to apply.
2.9 – Convite para: VII SINTAG-Simpósio Internacional de Tecnologia
de Aplicação
Prezados Senhores,
Informamos que se encontra online a página do VII SINTAG-Simpósio Internacional de
Tecnologia de Aplicação, que ocorrerá de 14 a 16 de setembro de 2015 na cidade de
Uberlândia/MG, com todas as informações para inscrições e envio de trabalhos.
http://www.sintag.org.br/
Datas Importantes: Inscrições com desconto: até 17 de julho de 2015 - Envio dos
trabalhos para serem submetidos à Comissão Científica: até o dia 24 de abril de 2015
Garanta sua participação! Vagas Limitadas!
A Comissão Organizadora
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2.10 – Convite para: Oficina de manejo de plantas daninhas
18
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2.10 - Convite para: Tennessee Weed Science Short Course On Herbicide Modes of Action and Resistance in Weeds
July 26 to 30, 2015
Knoxville, TN
Speakers
Steve Duke (USDA-ARS) PhD, Duke University. Published over 400 peer-reviewed articles (as well as numerous books) on herbicide mode of action, allelopathy, herbicide-resistant crops, and non-weed pest management. He is currently the Editor-in-Chief of Pest Management Science.
Dale L. Shaner PhD, University of Illinois. Weed science researcher for 36 years at University of California, Riverside, American Cyanamid / BASF and USDA-ARS. Expertise in herbicide mechanism of action, herbicide resistance and herbicide-soil-plant interactions.
Jerry M. Green (Green Ways Consulting) PhD, University of Iowa.Weed scientist at DuPont for 34 years. Expertise in herbicide development and product support, optimization of mixture performance, biotech herbicide traits, and pesticide formulations and adjuvants.
Patrick J. Tranel (University of Illinois) PhD, Michigan State University. Professor at the University of Illinois with expertise in herbicide resistance and weed molecular biology, genetics, and genomics.
Todd A. Gaines (Colorado State University) PhD, Colorado State University. Assistant Professor. Areas of emphasis include molecular biology and genetics of herbicide resistance, and developing novel traits in crops through mutagenesis.
Franck E. Dayan (USDA-ARS) PhD, Auburn University. Research Plant Physiologist for 20 years. Area of emphasis includes the mode of action of natural and synthetic herbicides, and mechanisms of resistance to herbicides. He currently is president of the Phytochemical Society of North America and treasurer of the International Weed Science Society.
Gregory R. Armel (BASF) PhD, Virginia Tech.With experience in both academia and industry, Greg's primary area of expertise is in herbicide discovery and development. Currently, Greg is the Global Herbicide Product Development Manager for BASF.
Larry Steckel (University of Tennessee) PhD, University of Illinois. Professor for 11 years. Area of study is on the biology and management of glyphosate-resistant horseweed, giant ragweed and another very troublesome pigweed species, Palmer amaranth.
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Scott Senseman (University of Tennessee) PhD, University of Arkansas. Professor at Texas A&M University for 18 years, with emphasis on environmental fate of herbicides, herbicide physiology and rice weed control. Currently Department Head of Plant Sciences at UT.
Tennessee Weed Science Society P.O. Box 53141 Knoxville, TN 37950
Email: [email protected] Fax: 865-974-5365
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3 – COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
3.1 – Dissertação de Mestrado
ALTERAÇÕES NO METABOLISMO, NOS COMPONENTES DE PRODUÇÃO E NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE HERBICIDAS E NITROGÊNIO Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade. Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), Pelotas.
Autora: Ana Claudia Langaro
Orientador: Dirceu Agostinetto
Palavras-chave: Oryza sativa. Seletividade. Estresse oxidativo.Nitrogênio.
RESUMO - O controle de plantas daninhas na cultura do arroz é realizado
principalmente através do uso de herbicidas, os quais, mesmo sendo seletivos, podem
causar fitotoxicidade e desencadear o processo de estresse oxidativo. Diante disso, o
objetivo do estudo foi verificar possíveis alterações no metabolismo secundário e na
qualidade fisiológica das sementes em resposta ao estresse oxidativo causado por
herbicidas e avaliar a recuperação da fitotoxicidade através da adubação nitrogenada.
O primeiro experimento foi composto pelos herbicidas oxifluorfem, oxadiazona e
pendimetalina (pré-emergência), imazapique + imazapir, quincloraque, bentazona,
cialofope-butílico, penoxsulam, bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica (pós-
21
emergência). Os herbicidas oxifluorfem, pendimetalina e carfentrazona-etílica
resultaram em menor fotossíntese líquida, aumento do CO2 subestomático, menor
eficiência do uso da água e da carboxilação. Maior peroxidação lipídica foi verificada
quando aplicados os herbicidas oxifluorfem, carfentrazona-etílica e bispiribaque-sódico,
enquanto que os mesmos não geraram acúmulo de H2O2. Os herbicidas pré-
emergentes e os herbicidas pós-emergentes bentazona, carfentrazona-etílica ativaram
as enzimas do sistema antioxidante. A aplicaçao de carfentrazona-etilica, em geral,
resultou em degradação dos pigmentos fotossintéticos. O segundo experimento foi
realizado a campo e constou dos herbicidas clomazona, oxadiazona e pendimetalina
(pré-emergência), imazapique + imazapir, quincloraque, bentazona, penoxsulam,
bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica (pós-emergência). Os herbicidas oxadiazona
e pendimetalina, aplicados em pré-emergência e bispiribaque-sódico e carfentrazona-
etílica, em pós-emergência, reduziram a massa seca da parte aérea das plantas de
arroz. Todos herbicidas aplicados em pré-emergência proporcionaram maior
produtividade de grãos em comparação com a testemunha. Para os herbicidas pós-
emergentes, a maior e menor produtividade foi observada quando utilizado
quincloraque e bispiribaque-sódico, respectivamente. A utilização de clomazona e
pendimetalina resultou em maior índice de velocidade de germinação das sementes de
arroz. O terceiro experimento foi realizado a campo em parcelas subdivididas, onde as
parcelas foram compostas por épocas de aplicação de nitrogênio (sem nitrogênio, 100%
antes da entrada da água, 50% antes e 50% depois da entrada da água e 100% depois
da entrada da água) e as subparcelas compostas por herbicidas (testemunha,
quincloraque, bentazona, bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica). As menores
estaturas foram decorrentes da não aplicação de nitrogênio ou quando a aplicação de
100% do nitrogênio foi realizada após a entrada da água. A aplicação de 100% do
nitrogênio antes da entrada da água resultou em maior fitotoxicidade causada pelo
herbicida bispiribaque-sódico, enquanto que maior fitotoxicidade por bentazona foi
observada quando todo nitrogênio foi aplicado após a entrada da água. A aplicação do
nitrogênio antes da entrada da água resultou em maior número de afilhos por planta. O
herbicida quincloraque e aplicação de nitrogênio antes da entrada da água bem como o
parcelamento do nitrogênio resultaram em maior produtividade de grãos.
22
ANÁLISE DA TOLERÂNCIA AO HERBICIDA IODOSULFURON-METHYL E SEUS MECANISMOS EM GENÓTIPOS DE AVEIA INFLUENCIADA POR FATORES AMBIENTAIS Programa de Pós–Graduação em Fitotecnia. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul
Autor: Andrew Rerison Silva de Queiroz
Orientador: Ribas Antonio Vidal
RESUMO - A Avena sativa L. (aveia branca) é um dos cereais de inverno produzidos
no Rio Grande do Sul com maior variabilidade de usos na agricultura. As plantas
daninhas destacam-se como um dos principais limitantes aos elevados rendimento de
grãos na cultura da aveia. No mundo existem poucos herbicidas registrados para o
controle de daninhas nessa cultura. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar a
tolerância ao herbicida iodosulfuron-methyl em genótipos de aveia utilizados no
Programa de Melhoramento Genético de Aveia da UFRGS; avaliar a tolerância de
plantas de aveia aos diferentes grupos químicos dos herbicidas inibidores da enzima
acetolactato sintase (ALS); identificar as condições ambientais que favorecem a
seletividade do herbicida à cultura e elucidar o mecanismo de tolerância de aveia ao
produto. A caracterização da tolerância ao iodosulfuron-methyl em 20 genótipos de
aveia, sob condições de casa de vegetação, indicou reduzida sensibilidade ao herbicida
nos genótipos UFRGS 14, URS Guará, URS Guapa e UFRGS 017004-2, até a dose de
10 g ha-1. Experimento em campo conduzido em 2013 demonstrou que iodosulfuron-
methyl na dose de 5 g ha-1 afetou o rendimento de grãos dos genótipos URS Guará e
URS Guria, mas não afetou o rendimento de grãos do genótipo UFRGS 14. Em
contraste, no experimento de 2014, o rendimento de grãos de cinco genótipos de aveia,
incluindo URS Guará, URS Guria e UFRGS 14, foi prejudicado pelo iodosulfuron-
methyl, mesmo na dose de apenas 2,5 g ha-1. O impacto das condições ambientais na
seletividade de iodosulfuron-methyl foi independente do horário de aspersão (10:00,
13:00 e 16:00 horas) ou do genótipo (URS Guará e URS Guria). Em experimento de
casa de vegetação, a dose de iodosulfuron-methyl necessária para promover 50% de
injúria nas plantas de aveia incrementou-se proporcionalmente à temperatura do ar
(entre 10 e 32 °C) na semana posterior à aplicação. Experimentos conduzidos em casa
de vegetação não indicaram tolerância cruzada aos herbicidas imazethapyr,
23
nicosulfuron e bispyribac-sodium nos genótipos UFRGS 14, URS Guará, URS Guria e
UFRGS 18, mas eles foram menos sensíveis ao penoxsulam. A atividade da enzima
ALS, extraída de plantas de aveia, foi sensível ao iodosulfuron-methyl. O incremento do
efeito do herbicida em plantas de aveia tratadas com inibidores de enzimas de
detoxificação (malathion+chlorpyrifos) do iodosulfuron-methyl, ou a redução da eficácia
do mesmo em plantas aspergidas com estimulador de detoxificação (mefenpyr-diethyl),
sugerem que a degradação do herbicida é o mecanismo envolvido na sua seletividade
em plantas de aveia.
ASPECTOS ECOLÓGICOS DA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE Macroptilium lathyroides (L.) Urb. Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos da
Universidade do Estado de Mato Grosso
Autora: Marcia de Souza Almeida da Silva
Orientador: Oscar Mitsuo Yamashita
Palavras-chave: planta daninha, feijão dos arrozais, germinação, estresse abiótico,
genotoxicidade
RESUMO - O objetivo do presente trabalho foi estudar a biologia germinativa em função
de estresses abióticos, capacidade aleloquímica e o potencial citotóxico e genotóxico de
Macroptilium lathyroides. As sementes foram coletadas em lavouras de soja infestadas
por esta planta em Batayporã (MS). Posteriormente plantas da espécie foram
reproduzidas em ambiente protegido pertencente á UNEMAT - Alta Floresta - MT. Para
o estudo da quebra de dormência das sementes, foram testados cinco métodos:
escarificação mecânica com lixa por 1, 2 e 4 minutos; escarificação química através da
imersão em ácido sulfúrico concentrado por 5, 10 e 20 minutos; imersão em água
quente à temperatura de 75 ºC por 5, 10 e 15 minutos; escarificação com choque
térmico por 5, 10 e 15 minutos; escarificação por ação do calor em temperatura de 65
ºC por 2, 4 e 6 horas; testemunha. Para avaliar o efeito de luz e temperatura, as
sementes foram mantidas na presença e na ausência de luminosidade, sob
temperaturas constantes de 20, 25, 30, 35 e 40 oC e alternadas 15/25, 20/30, 25/35 e
25/40 oC. Para analisar a influência dos estresses osmóticos na germinação das
24
sementes, estas foram submetidas aos agentes NaCl e CaCl2, nos potenciais 0,0; -0,2;
-0,4; -0,6; -0,8 e -1,0 MPa e aos agentes PEG 6000 e Manitol, nos potenciais 0,0; -0,2; -
0,4; -0,6; -0,8 e -1,0 MPa. Para análise do potencial alelopático de M. lathyroides sobre
germinação e desenvolvimento inicial de alface, foram utilizados extratos das folhas e
raízes de M. lathyroides nas concentrações 0, 5, 10, 20 e 40% (p/v-1). Paralelamente foi
desenvolvido um estudo visando avaliar o potencial citotóxico e genotóxico das folhas e
raízes de M. lathyroides sobre o ciclo celular de Lactuca sativa. As sementes de M.
lathyroides apresentam dormência tegumentar, sendo que os métodos mais eficientes
para a quebra da dormência foram a escarificação química através da imersão em
ácido sulfúrico durante 20 minutos e a mecânica com lixa durante 1, 2 e 4 minutos. As
melhores condições térmicas para a germinação das sementes de M. lathyroides são as
constantes de 20 e 30 ºC, e as alternadas de 15/25, 20/30 e 25/35 ºC, e temperatura de
40 ºC ocasiona atraso neste processo. A germinação ocorre tanto na presença como na
ausência de luz. Os agentes salinos NaCl e CaCl2 provocam redução gradativa na
germinação das sementes de M. lathyroides, não havendo limite de tolerância. Em
potenciais osmóticos mais negativos que -0,2MPa de PEG 6000, não ocorre
germinação das sementes de M. lathyroides; já na presença de Manitol, há redução
gradativa desta variável á medida que o potencial torna-se mais negativo. Os extratos
de folhas e raízes desta espécie possuem potencial alelopático, provocando
interferência na germinação e crescimento de alface, sendo que a ação inibitória
exercida pelos extratos das folhas foram mais drásticos sobre as variáveis analisadas.
Além do efeito alelopático, a espécie M. lathyroides apresenta-se com potencial
citotóxico e genotóxico.
COMPETIÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA COM CAPIM-ARROZ (Echinochloa spp.) EM TERRAS BAIXAS. Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade. Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), Pelotas.
Autor: Marlon Ouriques Bastiani
Orientadora: Dra. Fabiane Pinto Lamego
Palavras-chave: Manejo integrado, habilidade competitiva, rotação de culturas.
25
RESUMO – Atualmente com a expansão do cultivo de soja em terras baixas no Rio
Grande do Sul, o capim-arroz (Echinochloa spp.) tem-se constituído como importante
planta daninha, ocasionando perdas na produtividade de grãos da cultura. Diante disso,
os objetivos desta pesquisa foram: (1) avaliar os efeitos da temperatura e da luz na
germinação de sementes de capim-arroz, em diferentes períodos de armazenamento
após a dispersão; (2) estudar a influência da convivência da soja e do capim-arroz em
estádios iniciais de desenvolvimento sobre características morfofisiológicas das
espécies; (3) identificar a competitividade relativa de cultivares de soja com o capim-
arroz, através de experimentos em série de substituição; e (4) investigar características
diferenciadas entre cultivares de soja, associadas ao arranjo espacial da cultura, na
habilidade competitiva com o capim-arroz. Os experimentos foram conduzidos nos anos
2013 e 2014, em laboratório e casa de vegetação do Departamento de Fitossanidade
(FAEM/UFPel), e à campo no Centro Tecnológico do Chasqueiro (Arroio Grande/RS).
Os resultados demonstram que a germinação, o crescimento da parte aérea e radicular
de sementes de capim-arroz são afetados por variações nos regimes de luz e
temperatura, sendo a germinação reduzida quando na ausência de luz e sob baixa
temperatura (±15°C). Cultivares de soja, quando em convivência inicial com plantas de
capim-arroz, ou plantas de capim-arroz na presença de cultivares de soja, tendem a
escapar do sombreamento através do incremento em estatura; porém, apresentam
redução no sistema radicular. Cultivares de soja, com características morfofisiológicas
distintas apresentam similaridade quanto à competição com o capim-arroz; para o
capim-arroz, a competição intraespecífica é mais importante do que a competição
interespecífica com as cultivares de soja. O cultivar de soja BMX Potência RR
demonstra características de habilidade competitiva superior com plantas daninhas em
períodos iniciais de crescimento, quando comparado a BMX Apolo RR, sendo que a
prática de redução do espaçamento entre linhas em soja cultivada em terras baixas,
incrementa a produtividade de grãos.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E CARACTERIZAÇÃO DE BIÓTIPOS DE Lolium multiflorum Lam. RESISTENTES AO HERBICIDA CLETHODIM Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade. Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), Pelotas.
Autor: Theodoro Schneider
26
Orientador: Dr. Leandro Vargas – Embrapa Trigo
Palavras-chave: Azevém. Clethodim. Poaceae. Resistência.
RESUMO - O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta daninha de ciclo anual,
presente em lavouras de inverno, em pomares e vinhedos da região Sul do Brasil. A
espécie é normalmente controlada pelo herbicida clethodim, no entanto, o uso
continuado desse produto selecionou biótipos resistentes. Diante disso, os objetivos da
pesquisa foram avaliar a distribuição dos biótipos de azevém resistentes ao herbicida
clethodim no Rio Grande do Sul (RS); determinar a dose necessária de clethodim para
controlar 50% da população (C50) e reduzir 50% da produção de massa da matéria seca
da parte aérea (MS50) dos biótipos resistentes, em relação ao biótipo suscetível;
verificar o mecanismo de resistência através da resposta dos biótipos à aplicação de
inibidores do metabolismo da cyt-P450; e indicar herbicidas alternativos para o controle
de biótipos resistentes ao clethodim. Para isso, foram conduzidos experimentos em
casa de vegetação, laboratório e a campo, utilizando-se sementes provenientes de
plantas que sobreviveram à aplicação de clethodim, suspeitas de resistência, coletadas
em lavouras no Estado do RS. De acordo com os resultados, não há biótipos de
azevém resistentes ao herbicida clethodim quando aplicado a dose de 120g i.a. ha-1
(dose máxima de registro) e estádio recomendado, no entanto, há biótipos com menor
suscetibilidade que sobreviveram a metade da máxima dose de registro (60g i.a. ha-1).
Já, para plantas sobreviventes de aplicações a campo, os biótipos são controlados 50%
com doses do herbicida entre 28,4 e 29,5 vezes maiores comparados ao biótipo
suscetível, e a redução de 50% da matéria seca ocorre com doses entre 540 e 575
vezes superior aquela necessária para o biótipo suscetível. Ensaio realizado a campo
revelou que os herbicidas paraquat e amônio-glufosinato, são alternativas eficientes
para controle de azevém. Os biótipos apresentaram metabolismo do clethodim pelo
complexo cyt-P450, no que se refere à inibição por butóxido de piperonila (PBO),
indicando que o metabolismo é a provável causa das falhas de controle observadas a
campo.
27
HABILIDADE COMPETITIVA E CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS FISIOLÓGICAS DE BIÓTIPOS DE CAPIM PÉ-DE-GALINHA (Eleusine indica L. Gaertn.) SUSCETÍVEL E COM RESISTÊNCIA DE NÍVEL BAIXO À GLYPHOSATE
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade. Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), Pelotas.
Autor: Jader Job Franco
Orientador: Dirceu Agostinetto
Palavras chave: Glycine max. Competição. Dano oxidativo.
RESUMO - O capim pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma planta anual, presente em
lavouras do Rio Grande do Sul (RS), que apresenta resistência de nível baixo (RNB) ao
herbicida glyphosate o que acarreta em falhas de controle em lavouras de soja
geneticamente modificadas para resistência ao herbicida. Diante disso, os objetivos
dessa pesquisa foram comparar a habilidade competitiva da cultura da soja com os
biótipos de capim pé-de-galinha suscetível ou com RNB, quantificando as alterações de
metabólitos secundários e os danos oxidativos dos biótipos e da cultura quando em
competição; e, quantificar o acúmulo de chiquimato do biótipo suscetível ou com RNB
de capim pé-de-galinha. Para isso, foram conduzidos experimentos em série de
substituição entre a cultura da soja e os biótipos de capim pé-de-galinha e ensaios no
laboratório de metabolismo secundário do CEHERB/FAEM/UFPel. Os resultados
demonstram que a cultura da soja apresenta habilidade competitiva superior aos
biótipos de capim pé-de-galinha suscetível e/ou com RNB, sendo a competição
intraespecífica e interespecífica mais prejudicial para a cultura da soja e para os
biótipos de capim pé-de-galinha, respectivamente. A competição de plantas de soja e
capim-pé de galinha suscetível, em geral, não altera os compostos do metabolismo
secundário e os danos oxidativos, enquanto que para soja e capim pé-de-galinha com
RNB, se observa elevação nos teores de metabólitos secundários e nos danos
oxidativos em resposta a competição intraespecífica e interespecífica, respectivamente.
O biótipo suscetível de capim pé-de-galinha apresenta acúmulo superior de chiquimato
comparado ao biótipo com RNB, o qual possui fator de resistência de 4,01
comparativamente ao biótipo suscetível.
28
3.2 – Trabalho desenvolvido DOSES REDUZIDAS DE HERBICIDAS INTERFEREM NA SELETIVIDADE E NA
EFICÁCIA DOS PRODUTOS APLICADOS PARA O MANEJO DE PLANTAS
DANINHAS INFESTANTES DO FEIJOEIRO
Universidade Federal da Fronteira Sul
Camile Thais Castoldi, Gisele Fabiana Zabot, Cesar Tiago Forte, Felipe Adelio De David, Renato
Kujawinski, André Luiz Radünz, Gismael Francisco Perin, Lauri Lourenço Radünz e Leandro Galon
Palavras-Chave: Phaseolus vulgaris. Bidens pilosa. Digitaria ciliaris. Redução de doses. Impacto ambiental.
O feijoeiro possui importância econômica, social e cultural para a agricultura familiar.
Entre os fatores que mais interferem na expressão do potencial produtivo da cultura
estão às plantas daninhas, sendo, por conseguinte, necessária a adoção de métodos
de controle, entre os quais se destaca o uso de herbicidas. A utilização de doses
reduzidas do herbicida em relação às recomendadas comercialmente, já vem sendo
estudadas e tem demonstrado eficiência no controle das plantas daninhas sem
prejudicar a produtividade das culturas. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar o
efeito de doses reduzidas de herbicida, em plantas daninhas infestantes do feijoeiro.
Para tanto foi conduzido um experimento a campo, com delineamento experimental de
blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram alocados em
esquema fatorial 5 x 2. O fator A foi constituído por cinco doses percentuais (100; 87,5;
75,0; 62,5 e 0,0%) em relação a dose comercial recomendada (2 L ha-1) do herbicida
fluazifop-p-butil + fomesafen - Fusiflex®, o que correspondeu a 2,00; 1,75; 1,50; 1,25 e
0,00 L ha-1. O fator B foi composto por dois estádios de desenvolvimentos da cultura (3
e 8 trifólios) e das plantas daninhas picão-preto (2 a 4 e 4 a 8 folhas) e milhã (2 folhas a
1 perfilhos e 1 a 4 perfilhos). As variáveis avaliadas foram controle do picão-preto e da
milhã, fitotoxicidade e produtividade de grãos da cultura. Os resultados demonstraram
que a utilização do fluazifop-p-butil + fomesafen, em todas as doses avaliadas e épocas
de aplicação, provocou baixa fitotoxicidade à cultura, sendo esta, inferior a 12%. A
produtividade do feijoeiro foi afetada negativamente apenas com o uso das doses 1,50
e 1,75 L ha-1, quando associada a aplicação em estádio mais tardio (8 trifólios) do
feijoeiro. A utilização do fluazifop-p-butil + fomesafen em todas as doses e épocas de
29
aplicação, ocasionou baixa fitotoxicidade à cultura do feijoeiro. A produtividade do
feijoeiro foi afetada negativamente apenas com o uso das doses de 1,50 e 1,75 L ha-1,
quando associada à aplicação em estádio mais avançado do feijão, com 8 trifólios.
Utilizando doses reduzidas do produto fluazifop-p-butil + fomesafen obteve-se controle
eficiente das plantas daninhas picão-preto e milhã, independente da época de
aplicação.
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4 – RESUMOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS
EM PERIÓDICOS NÃO VINCULADOS À SBCPD
JASPER, Samir Paulo et al. Aplicação em subdose do haloxyfop-methyl na aveia-
preta. Ciência Rural. Vol.45, n.4, pp. 637-643, 2015. Link
Uma das limitações para sustentabilidade do sistema de cultivo em plantio direto é a
rápida decomposição da matéria seca. Um dos mecanismos conhecidos para minimizar
este processo e potencializar a permanência da palhada no solo é alterar as vias
metabólicas dos polímeros de lignina com aplicação de subdoses de herbicida,
interferindo diretamente na resistência à degradação dos restos vegetais pelos
microrganismos. Com este objetivo, o herbicida Verdict*R (haloxyfop-methyl) foi
aplicado em subdoses nas plantas de aveia-preta e o efeito correlacionado com a altura
das plantas, produtividade da matéria seca e metabolismo de lignina. Ensaios
preliminares em casa de vegetação foram realizados para determinar as faixas de
subdoses a serem aplicadas no experimento definitivo em campo. Os resultados
obtidos demonstraram aumento de 24% na produtividade de matéria seca dos
experimentos conduzidos em casa de vegetação com a aplicação de 3,125g do
ingrediente ativo de haloxyfop-methyl por hectare (i.a. ha-1) nesta subdose, não foram
observadas alterações na altura e no metabolismo de lignina nas plantas de aveia-
preta. No campo, a concentração de 2,5g i. a. ha-1 do haloxyfop-methyl já foi suficiente
para reduzir em 9% a taxa de lignificação sem interferir na altura e produtividade das
30
plantas, sendo este resultado favorável à velocidade de degradação da palhada no
plantio direto.
Palavras-chave: Avena strigosa; haloxyfop-methyl; teor de lignina; estímulo de
crescimento.
CERDEIRA, Antonio Luiz et al. Modelagem de bioconcentração de herbicidas em
cana (Saccharum officinarum L.). Ciência Rural. Vol.45, n.4, pp. 591-597, 2015. Link
A cana de açúcar é uma cultura importante para produção de açúcar e biocombustíveis
no Brasil e exige elevada utilização de herbicidas. Utilizamos modelo matemático para
ajudar na compreensão da absorção de herbicida dessa cultura. Propriedades físico-
químicas dos herbicidas e propriedades fisiológicas das plantas de cana foram usados
para estimar a absorção e também o fator de bioconcentração, bioconcentration factor
(BCF), calculado para o equilíbrio químico entre a concentração do herbicida na planta
e na solução do solo. O coeficiente de partição planta/água, a taxa de diluição de
herbicida, o metabolismo e a dissipação no sistema solo-planta e biomassa total das
plantas foram adicionados ao modelo. O herbicida tebuthiuron aplicado ao solo na dose
de 5,0kg ha-1 i.a. foi utilizado para testar o modelo. A absorção dos herbicidas
mostrada pelo modelo indicou em ordem o seguinte: sulfentrazone> picloram>
tebuthiuron> hexazinone> metribuzin> simazina> ametryn> diuron> clomazone>
acetochlor. Esses herbicidas com alto índice (BCF) também apresentaram alto índice
de potencial de lixiviação para água subterrânea "Groundwater Ubiquity Score" (GUS).
Tebuthiuron não foi encontrado nas plantas após três meses de aplicação.
Palavras-chave: herbicida; fator de bioconcentração; absorção; estimativa; adsorção
bagaço.
COSTA, Leandro Oliveira da; RIZZARDI, Mauro Antônio. Habilidade competitiva de
trigo em convivência com biótipos de Raphanus raphanistrum L. resistente e
suscetível aos herbicidas inibidores de ALS. Ciência e Agrotecnologia.Vol.39, n.2,
pp. 121-130, 2015. Link
31
A ocorrência de Raphanus raphanistrum resistente aos herbicidas ALS, em lavouras de
trigo, ocasiona perdas de rendimento na cultura, sendo necessário conhecer os fatores
que influenciam na interferência dessa planta daninha, para, assim, desenvolver
estratégias de manejo com maior segurança. Objetiv ou-se avaliar a habilidade
competitiva de trigo em convivência com biótipos de R. raphanistrum resistente (biótipo
R) e suscetível (biótipo S) aos herbicidas ALS e se há diferenças de competitividade
entre os biótipos. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, em
delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram
alojados em vasos e arranjados em série de substituição, em três experimentos: 1-trigo
com biótipo R, 2- trigo com biótipo S e 3- biótipo R com biótipo S, nas proporções:
100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. A competitividade foi analisada por meio de
diagramas aplicados a experimentos substitutivos e índices de competitividade, com
avaliação da matéria seca da parte aérea das plantas (experimentos 1, 2 e 3) e área
foliar (experimento 3). Os biótipos R e S diminuíram, significativamente, a matéria seca
da parte aérea do cultivar de trigo e demonstraram habilidade competitiva superior à
cultura. A competição interespecífica foi mais importante para o trigo e para o biótipo S.
A competitividade do biótipo R em relação ao biótipo S foi semelhante, havendo
sinergismo na produção de área foliar, predominando a competição intraespecífica no
biótipo R.
Palavras-Chave: Resistência; competição; série de substituição
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32
5 – TÍTULOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS
EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS ESPECIALIZADOS
NA ÁREA DE PLANTAS DANINHAS
Weed Biology and Management
Volume 15, Issue 1
RESEARCH PAPERS
Direct and indirect impacts of different water regimes on the invasive plant, alligator
weed (Alternanthera philoxeroides), and its biological control agent, Agasicles
hygrophila (pages 1–10)
Hui Wei, Xinmin Lu and Jianqing Ding
Effects of some chemical factors, prechilling treatments and interactions on the seed
dormancy-breaking of two Papaver species (pages 11–19)
Sajedeh Golmohammadzadeh, Faezeh Zaefarian and Mohammad Rezvani
Relationship between the temperature and the overwintering of water lettuce (Pistia
stratiotes) at Kowataike, a branch of Yodogawa River, Japan (pages 20–26)
Katsuya Tamada, Kazuyuki Itoh, Yuko Uchida, Shunsuke Higuchi, Daisuke Sasayama and Tetsushi
Azuma
Distribution patterns and traits of weed communities along an urban–rural gradient under
rapid urbanization in Shanghai, China (pages 27–41)
Zhihui Tian, Kun Song and Liangjun Da
Factors affecting the distribution and associated species of Malva parviflora in the Nile
Delta, Egypt (pages 42–52)
Hanaa S. Shehata and Tarek M. Galal
Involvement of heme synthesis in the growth stimulation of maize seedlings by 5-
aminolevulinic acid (pages 53–60)
Tomoki Yonezawa, Yukari Sunohara and Hiroshi Matsumoto
33
Weed Science
Volume 63, Issue sp1
WEED BIOLOGY AND ECOLOGY
Experimental Methods for Crop–Weed Competition Studies (pages 2 - 11)
Clarence J. Swanton, Roger Nkoa and Robert E. Blackshaw
Experimental Methods to Study Gene Flow (pages 12 - 22)
Carol Mallory-Smith, Linda M. Hall and Nilda R. Burgos
Biochemical Markers and Enzyme Assays for Herbicide Mode of Action and Resistance
Studies (pages 23 - 63)
Franck E. Dayan, Daniel K. Owens, Natalia Corniani, Ferdinando Marcos Lima Silva, Susan B. Watson,
J'Lynn Howell and Dale L. Shaner
Weed Abundance, Distribution, Diversity, and Community Analyses (pages 64-90)
Roger Nkoa, Micheal D. K. Owen and Clarence J. Swanton
Molecular Mechanisms of Herbicide Resistance (pages 91 - 115)
Christophe Délye, Arnaud Duhoux, Fanny Pernin, Chance W. Riggins and Patrick J. Tranel
Methods To Measure Herbicide Volatility (pages 116 - 120)
Thomas C. Mueller
Proving Allelopathy in Crop–Weed Interactions (pages 121- 132)
Stephen O. Duke
Methods Related to Herbicide Dissipation or Degradation under Field or Laboratory
Conditions (pages 133 - 139)
Thomas C. Mueller and Scott A. Senseman
Herbicide Absorption and Translocation in Plants using Radioisotopes (pages 140 - 151)
Vijay K. Nandula and William K. Vencill
Whole-Plant and Seed Bioassays for Resistance Confirmation (pages 152 - 165)
34
Nilda R. Burgos
Research Methods in Weed Science: Statistics (pages 166 -187)
Christian Ritz, Andrew R. Kniss and Jens C. Streibig
The Critical Period for Weed Control: Revisiting Data Analysis (pages 188 - 202)
Stevan Z. Knezevic and Avishek Datta
Experimental Methods for Estimation of Plant Fitness Costs Associated with Herbicide-
Resistance Genes (pages 203- 216)
Martin M. Vila-Aiub, Pedro E. Gundel and Christopher Preston
Volume 63, Issue 1
PHYSIOLOGY/CHEMISTRY/BIOCHEMISTRY
Comparison of Enzyme and Growth Characteristics in ALS-Inhibitor Susceptible and
Resistant Annual Bluegrass (Poa annua) Biotypes (pages 220 - 228 )
Robert B. Cross, Lambert B. McCarty, J. Scott McElroy, Nishanth Tharayil and William C. Bridges Jr
Aryloxyalkanoate Dioxygenase-12 Soybean Protein Expression (pages 229 - 234)
Andrew P. Robinson, D. M. Simpson, Kerrm Yau, Sarah Canada and William G. Johnson
Laboratory Documentation of Multiple-Herbicide Tolerance to Fluridone, Norflurazon,
and Topramazone in a Hybrid Watermilfoil (Myriophyllum spicatum × M. sibiricum)
Population (pages 235 -241)
Sarah T. Berger, Michael D. Netherland and Gregory E. MacDonald
Response of Aryloxyalkanoate Dioxygenase-12 Transformed Soybean Yield
Components to Postemergence 2,4-D (pages 242 -247)
Andrew P. Robinson, David M. Simpson and William G. Johnson
Aminocyclopyrachlor Absorption and Translocation in Three Aquatic Weeds (pages 248
- 253)
Trevor D. Israel, Wesley J. Everman and Robert J. Richardson
35
WEED BIOLOGY AND ECOLOGY
Temperature Thresholds and Growing-Degree-Day Models for Red Sorrel (Rumex
acetosella) Ramet Sprouting, Emergence, and Flowering in Wild Blueberry (pages 254 -
263)
Scott N. White, Nathan S. Boyd and Rene C. Van Acker
Glyphosate-Resistant Palmer Amaranth (Amaranthus palmeri) Morphology, Growth, and
Seed Production in Georgia (pages 264 - 272)
Theodore M. Webster and Timothy L. Grey
Noncompetitive Growth and Fecundity of Wisconsin Giant Ragweed Resistant to
Glyphosate (pages 273-281)
Courtney E. Glettner and David E. Stoltenberg
Cover-Crop Species as Distinct Biotic Filters in Weed Community Assembly (pages 282-
295)
Richard G. Smith, Lesley W. Atwood, Fredric W. Pollnac and Nicholas D. Warren
WEED MANAGEMENT
Economic Savings from Invasive Plant Prevention (pages 296-301)
Roger L. Sheley, Jordan L. Sheley and Brenda S. Smith
Field Evaluation of Meadowfoam (Limnanthes alba) Seed Meal for Weed Management
(pages 302-311)
Suphannika Intanon, Andrew G. Hulting and Carol A. Mallory-Smith
Smoke-Isolated Trimethylbutenolide Inhibits Seed Germination of Different Weed
Species by Reducing Amylase Activity (pages 312-320)
Heino B. Papenfus, Manoj G. Kulkarni, Martin Pošta, Jeffrey F. Finnie and Johannes Van Staden
A Biotype of Annual Bluegrass (Poa annua) in Tennessee Is Resistant to Inhibitors of
ALS and Photosystem II (pages 321-328)
James T. Brosnan, Gregory K. Breeden, Jose J. Vargas and Logan Grier
36
Weed Control in Soybean with Imazethapyr Applied Alone or in Tank Mix with
Saflufenacil/Dimethenamid-P (pages 329-335)
Kimberly D. Walsh, Nader Soltani, Christy Shropshire and Peter H. Sikkema
Distribution of Herbicide Resistances and Molecular Mechanisms Conferring Resistance
in Missouri Waterhemp (Amaranthus rudis Sauer) Populations (pages 336-346)
John L. Schultz, Laura A. Chatham, Chance W. Riggins, Patrick J. Tranel and Kevin W. Bradley
Influence of a Rye Cover Crop on the Critical Period for Weed Control in Cotton (pages
346- 352)
Nicholas E. Korres and Jason K. Norsworthy
Weed Research
Volume 55, Issue 2
INSIGHTS
Rising CO2 can alter fodder–weed interactions and suppression of Parthenium
hysterophorus (pages 113–117)
N Khan, D George, A Shabbir, Z Hanif and S W Adkins
REVIEW PAPERS
Rhamphicarpa fistulosa, a widespread facultative hemi-parasitic weed, threatening rice
production in Africa (pages 118–131)
J Rodenburg, J J Morawetz and L Bastiaans
Parthenium hysterophorus in Nepal: a review of its weed status and possibilities for
management (pages 132–144)
B B Shrestha, A Shabbir and S W Adkins
RESEARCH PAPERS
Can the parasitic weeds Striga asiatica and Rhamphicarpa fistulosa co-occur in rain-fed
rice? (pages 145–154)
37
S Kabiri, J Rodenburg, J Kayeke, A Van Ast, D W Makokha, S H Msangi, R Irakiza and L Bastiaans
Seed germination of the invasive species Piper aduncum as influenced by high
temperature and water stress (pages 155–162)
B Wen, P Xue, N Zhang, Q Yan and M Ji
Genetic variation and structure in native and invasive Solidago canadensis populations
(pages 163–172)
S Y Zhao, S G Sun, C Dai, R W Gituru, J M Chen and Q F Wang
Evolution and spread of glyphosate resistance in Conyza bonariensis in California and a
comparison with closely related Conyza canadensis (pages 173–184)
M Okada, B D Hanson, K J Hembree, Y Peng, A Shrestha, C N Stewart Jr, S D Wright and M Jasieniuk
Growth performance of Vallisneria spiralis under oligotrophic conditions supports its
potential invasiveness in mid-elevation freshwaters (pages 185–194)
R Bolpagni, A Laini, E Soana, M Tomaselli and J Nascimbene
Efficacy and reduced fuel use for hot water weed control on pavements (pages 195–
205)
B De Cauwer, S Bogaert, S Claerhout, R Bulcke and D Reheul
Combining a weed traits database with a population dynamics model predicts shifts in
weed communities (pages 206–218)
J Storkey, N Holst, O Q Bøjer, F Bigongiali, G Bocci, N Colbach, Z Dorner, M M Riemens, I Sartorato, M
Sønderskov and A Verschwele
Weed Technology
Volume 29, Issue 1 (January – March)
REVIEW
Weeds and Weed Management of Rice in Karnataka State, India (pages 1-17)
38
Adusumilli Narayana Rao, Suhas P. Wani, Mugalodi Ramesha and Jagdish K. Ladha
WEED MANAGEMENT—MAJOR CROPS
Corn Response to POST-Applied HPPD-Inhibitor Based Premix Herbicides with In-
Furrow and Foliar-Applied Insecticides (pages 18-23)
Lawrence E. Steckel, Scott D. Stewart and Sandy Steckel
Effective Preemergence and Postemergence Herbicide Programs for Kochia Control
(pages 24-34)
Vipan Kumar and Prashant Jha
Likelihood of Soybean Cyst Nematode (Heterodera glycines) Reproduction on Henbit
(Lamium amplexicaule) Roots in Nebraska (pages 35-41)
Rodrigo Werle, Loren J. Giesler, Mark L. Bernards and John L. Lindquist
Seashore Paspalum Tolerance to Amicarbazone at Various Seasonal Application
Timings (pages 42-47)
Jialin Yu, Patrick E. McCullough and Mark A. Czarnota
EPSPS Gene Amplification is Present in the Majority of Glyphosate-Resistant Illinois
Waterhemp (Amaranthus tuberculatus) Populations (pages 48-55)
Laura A. Chatham, Chenxi Wu, Chance W. Riggins, Aaron G. Hager, Bryan G. Young, Gordon K.
Roskamp and Patrick J. Tranel
Broadleaf Weed Control in Winter-Sown Lentil (Lens culinaris) (pages 56-62)
Hassan Karimmojeni, Ali Reza Yousefi, Per Kudsk and Amir Hossein Bazrafshan
Carrier Volume is More Likely to Impact Trifluralin Efficiency than Crop Residue (pages
63-70)
Catherine P. D. Borger, Glen P. Riethmuller, Michael Ashworth, David Minkey and Abul Hashem
Weed Control in Soybean as Influenced by Residual Herbicide Use and Glyphosate-
Application Timing Following Different Planting Dates (pages 71-81)
Ryan P. DeWerff, Shawn P. Conley, Jed B. Colquhoun and Vince M. Davis
39
Confirmation and Control of Glyphosate-Resistant Common Waterhemp (Amaranthus
rudis) in Nebraska (pages 82-92)
Debalin Sarangi, Lowell D. Sandell, Stevan Z. Knezevic, Jatinder S. Aulakh, John L. Lindquist, Suat Irmak
and Amit J. Jhala
Control of Volunteer Glyphosate-Resistant Canola in Glyphosate-Resistant Sugar Beet
(pages 93-100)
Vipan Kumar and Prashant Jha
WEED MANAGEMENT—OTHER CROPS/AREAS
Weed Management in Fresh Market Spinach (Spinacia oleracea) with Phenmedipham
and Cycloate (pages 101-107)
Ran N. Lati, John S. Rachuy and Steven A. Fennimore
Preemergence Control of Spotted Spurge (Chamaesyce maculata) with Flumioxazin as
Influenced by Formulation and Activation Moisture (pages 108-114)
Glenn Wehtje, Q. Yang, Charles H. Gilliam, Anna-Marie Murphy and Jason Fausey
Poison Ivy (Toxicodendron radican) Control with Dicamba and 2,4-D Applied Alone and
in Tank Mixture (pages 115-120)
Glenn Wehtje and Charles H. Gilliam
Hand-held Flame Cultivators for Spot Treatment Control of Soft Rush (Juncus effusus)
(pages 121-127)
Katherine M. Ghantous and Hilary A. Sandler
Perpendicular Cultivation for Improved In-Row Weed Control in Organic Peanut
Production (pages 128-134)
W. Carroll Johnson III and Jerry W. Davis
Screening Preemergence and Postemergence Herbicides for Safety in Bioenergy Crops
(pages 135-146)
Larissa L. Smith, Shawn D. Askew, Edward S. Hagood Jr and Jacob N. Barney
40
Indaziflam Enhances Buckhorn Plantain (Plantago lanceolata) Control from
Postemergence Herbicides (pages 147-153)
Patrick E. McCullough, Christopher R. Johnston, Thomas V. Reed and Jialin Yu
WEED MANAGEMENT—TECHNIQUES
Evaluation of WideStrike Cotton Response to Repeated Applications of Glufosinate at
Various Application Timings (pages 154-161)
Kelly A. Barnett, A. Stanley Culpepper, Alan C. York and Lawrence E. Steckel
Two Coumarins with Safener Activity from Rhizoma et Radix Notopterygii (pages 161-
167)
Li-Feng Hu, Li-Feng Wang, Xiao-Mao Zhou, Kun Luo and Lian-Yang Bai
American Journal of Plant Sciences
Allelopathic Potential of Wheat on Sourgrass Resistant to Glyphosate (891-898)
Akira Ito, M. , Concenço, G. , Freire Marques, R. , dos Santos, S. , Santos Alves, M. , Gomes Palharini,
W. , Melo, T. , Xavier Silva, L. , Linhares, L. and Concenço, S.
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6 – PUBLICAÇÕES
1 – Livro: Aspestos da Biologia e Manejo das Plantas Daninhas
Historicamente, o desenvolvimento da atividade agrícola
nos trópicos é limitado pelo aparecimento de uma comunidade
de plantas extremamente agressiva e diversificada, conhecida
pelo nome de plantas daninhas. Especificamente na região
Amazônica, são denominadas de “juquira”. Essas plantas
impõem perdas expressivas à produção e reduzem a
lucratividade e a capacidade competitiva dos empreendimentos
agrícolas. São o principal problema de ordem bioeconômica a
41
restringir os investimentos agropecuários e representam o principal componente dos
custos e mantença das lavouras e pastagens. Em que se pese sua importância para o
sucesso da atividade agropecuária, as plantas daninhas ainda são meras
desconhecidas de muitos dos diferentes segmentos do setor primário e, não raro,
sequer são objeto de estudos em cursos de formação de profissionais em muitas
universidades, faculdades ou mesmo escolas secundárias profissionalizantes. Essas
condicionantes dão uma ideia do abismo que separa a importância real das plantas
daninhas e o nível de preparo que nossos profissionais trazem em suas formações com
referência aos aspectos biológicos, culturais e de manejo dessas plantas.
Adicionalmente, observa-se a falta de literatura que permita, aos interessados no
assunto, acesso a informações seguras e confiáveis que possam fazer a diferença no
enfrentamento da problemática do manejo de plantas daninhas. A Sociedade Brasileira
da Ciência das Plantas, no ano de seu cinquentenário, e entendendo que pode
contribuir para preencher a atual lacuna existente, reuniu seu quadro de cientistas
associados e lança seu primeiro livro: Aspectos da Biologia e Manejo das Plantas
Daninhas. As diferentes informações aqui reunidas representam considerável estoque
de dados armazenados nesses cinquenta anos em que a Sociedade Brasileira da
Ciência das Plantas Daninhas tem contribuído para o conhecimento e a convivência
harmoniosa entre plantas daninhas e plantas cultivadas.
Antonio Pedro da Silva Souza Filho
2– Livro: Manejo de Plantas Daninhas nas Culturas
Agrícolas
Os diferentes sistemas de uso da terra, em regiões
tropicais, estão sujeitos a inúmeras interferências provocadas
por diferentes agentes bióticos, entre estes merecem
destaque as plantas daninhas. Sem que se dê a devida
atenção a esses aspectos, nossas culturas não podem
manifestar todo o seu potencial produtivo, o que se reflete
negativamente na produtividade e lucratividade do setor,
comprometendo a capacidade do produtor de investir na atividade. As condições
42
ambientais em regiões tropicais - altas temperaturas e umidade praticamente o ano
inteiro - são extremamente favoráveis à reprodução e à disseminação dessas plantas, o
que exige atenção redobrada por parte dos produtores no monitoramento constante das
mesmas. Perdas biológicas decorrentes da infestação de cultivos por plantas daninhas
são frequentes nos trópicos. Especialmente para as áreas de pastagens cultivadas, as
implicações relacionadas a tais aspectos são de maior monta e, por isso mesmo, os
pecuaristas sofrem mais para fazer frente a esse problema. Em termos econômicos, os
prejuízos diretos são expressivos, e o controle dessas plantas representa o principal
componente nos custos de manutenção da atividade, especialmente para as áreas de
pastagens cultivadas. Nenhuma atividade humana requer tanto uso de energia quanto o
controle de plantas daninhas. Contraditoriamente, as plantas daninhas não têm
merecido a devida atenção de muitos dos segmentos do setor agrícola e de nossos
cursos de formação de profissionais que são preparados para atuar na agricultura. Não
é raro, por exemplo, encontrar cursos para engenheiros agrônomos, médicos
veterinários e engenheiros florestais sem que haja, na plataforma de disciplinas, uma
única relacionada à biologia ou, mesmo, ao manejo de plantas daninhas. No mesmo
sentido, observa-se quase total inexistência de livros-textos voltados para a área. A
fusão de todos esses fatores torna as plantas daninhas totalmente desconhecidas, em
especial em áreas onde a agricultura está em fase de consolidação. No ano do seu
cinquentenário, a Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, entendendo
que pode contribuir para preencher a lacuna existente, reuniu seu quadro de cientistas
associados e lança seu segundo livro, que tem por título Manejo das Plantas Daninhas
nas Culturas Agrícolas. As diferentes informações aqui reunidas representam
importante estoque de informações armazenadas nesse meio século em que a
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas tem contribuído para o
conhecimento e a convivência harmoniosa entre plantas daninhas e plantas cultivadas.
A presente obra oferece ainda, em seus sete capítulos estrategicamente estabelecidos,
a oportunidade de os leitores fazerem uma rica e profícua viagem pelos diferentes
aspectos do manejo das plantas daninhas, ao mesmo tempo em que disponibiliza uma
obra que pode ser adotada como livro-texto em cursos de graduação e pós-graduação
nas áreas agrícolas, possibilitando, dessa maneira, a formação de profissionais com o
mesmo nível de conhecimento e a mesma qualidade de informação, o que representa
43
condicionante ímpar para o sucesso no enfrentamento da problemática chamada
plantas daninhas.
Organização e Edição Técnica: Patricia Andrea Monquero
3- Livro: Interações positivas entre plantas que aumentam a produtividade
agrícola
Autor: Vidal, R.A.
A agricultura produz alimentos, energia e fibras e, ainda, espera-se que
sequestre carbono (para reduzir o efeito estufa), incremente a biodiversidade do
planeta, aumente a filtração da água, etc. Isso requer que novos sistemas de produção
sejam desenvolvidos. Propõe-se que as interações positivas entre plantas e sua
integração com a biotecnologia ajudarão a planejar e a desenvolver os sistemas de
produção agrícola futuros.
Entre as interações positivas entre plantas incluem-se:
protocooperação (consórcio de culturas, integração lavoura-
pecuária-floresta); sinergismo (rotação de culturas) e
inquilinismo (epifitia). Outras interações positivas envolvem
plantas e microorganismos.
Em 2014, celebra-se os 90 anos do nascimento de
Johanna Dobereiner, cientista brasileira que descobriu a
associação de bactérias fixadoras de N em gramíneas.
Também se comemora os 100 anos do nascimento de
Norman Borlaug, o prêmio Nobel que criou a “revolução verde” e salvou 1 (um) bilhão
de pessoas da morte por inanição. O trabalho de ambos os cientistas são descritos no
texto.
Este planeta com recursos finitos e com mais de sete bilhões de pessoas
demandam quase três bilhões de toneladas de grãos anualmente. Infelizmente, a cada
ano são descartados quase dois bilhões de toneladas de alimentos, gerando imenso
impacto ambiental e social. Portanto, não basta a produção dos alimentos de forma
racional, eficiente e sustentável. Os consumidores também deverão ter um
44
comportamento respeitoso com o ambiente, evitando o desperdício dos alimentos
arduamente produzidos e necessitados.
O livro apresenta 12 capítulos, os quais foram redigidos por 20 autores nacionais
e estrangeiros. Este não é um livro de pacotes tecnológicos e de receitas ou
recomendações. A expectativa deste livro é a de inspirar as novas gerações de
profissionais relacionados à agricultura a conhecerem as bases e os fundamentos
científicos das interações positivas entre plantas. Apresentam-se, todavia, diversos
exemplos de resultados das interações positivas. Espera-se conscientizar os leitores de
que os recursos do planeta são finitos e escassos e que deverão ser utilizados com
sabedoria por todos, agricultores e consumidores.
Porto Alegre: Ribas Vidal, 2014. 174p. - Valor: R$ 60,00
Interessados devem contatar: [email protected]
4 – Livro: Manual de Aulas Práticas de Plantas Daninhas
Autor: José Ferreira da Silva e Dagoberto Martins
Este manual de aulas práticas é um livro que os cursos
de Agronomia, tanto de graduação como de pós-graduação,
poderão adotar. As práticas descritas envolvem métodos e
modernas técnicas que certamente contribuirão para elevar o
patamar de conhecimento dos estudantes.
Os autores são docentes de renomado saber, com vasta
bagagem acadêmica e conhecimento prático. Essa experiência,
sedimentada em salas de aula e no campo, é ainda enriquecida
neste manual por contribuições de professores de outros países,
cujas obras literárias se encontram devidamente referenciadas.
Editora: Funep
Interessados devem contatar: [email protected]
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45
7 – OPORTUNIDADES E EMPREGOS
7.1– Edital de Seleção para pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA EDITAL DE INSCRIÇÃO E SELEÇÃO - 2015/2 MESTRADO - exclusivo para ênfase em Herbologia DOUTORADO – todas as Ênfases 1 ABERTURA O Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (PPG Fitotecnia) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de acordo com a legislação vigente, torna pública a abertura de inscrição para o Processo Seletivo de 2015/2, com ingresso em agosto de 2015. 2 INSCRIÇÃO 2.1 Local e período As inscrições deverão ser realizadas no período de 04/05/2015 a 08/05/2015, de segunda à sexta-feira, no horário das 9h às 11h e das 14h às 17h, na Secretaria do PPG em Fitotecnia desta Universidade, Prédio Central da Faculdade de Agronomia, Av. Bento Gonçalves, 7712, CEP 91.540-000 – Porto Alegre, RS. Demais informações: - Edital completo: http://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/files/PPGFITO/Edital_Inscricao_2015_2_M_D.pdf - PPG Fitotecnia: http://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/index.php/ensino/pos-graduacao/pg-em-fitotecnia - Vaga de Mestrado na ênfase de Herbologia: Prof. Aldo Merotto (email: [email protected], telefone: 51 3308-6006)
46
7.2– Concurso público – várias vagas e áreas – prazo final 24 de abril Encontram-se abertas as inscrições para concurso público no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense ‐ IFC.
Edital disponível no seguinte endereço: http://www.ifc2015.ieses.org
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8 – CALENDÁRIO DE EVENTOS
Abril 2015
INTERNATIONAL EXHIBITION ON SURFACTANT & DETERGENT
Data: 22 a 24 de abril de 2015
Local: Shanghai Convention & Exhibition Center, Shanghai, China
Informações: http://www.iesdexpo.com/iesdchina/index.asp
Maio 2015
VALUING LONG-TERM SITES AND EXPERIMENTS FOR AGRICULTURE AND
ECOLOGY - NEWCASTLE (UK)
Data: 27 a 28 de maio de 2015
Local: Newcastle, United Kingdom
Informações: http://www.pure-ipm.eu/node/423
Junho 2015
10TH WORLD SURFACTANT CONGRESS AND BUSINESS CONVENTION
Data: 1 a 3 de junho de 2015
Local: Haliç Congress Center, Istanbul, Turkey
Informações: http://www.cesio-congress.eu/
47
17TH EUROPEAN WEED RESEARCH SOCIETY SYMPOSIUM
Data: 23 a 26 de junho de 2015
Local: Montpellier SupAgro Campus, Montpellier, França
Informações: http://ewrs2015.org/venue.asp
Agosto 2015
XVIII. INTERNATIONAL PLANT PROTECTION CONGRESS.
Data: 24 a 27 de agosto de 2015
Local: Berlim, Alemanha
Informações: www.fu-berlin.de/hfb
September 2015
7TH INTERNATIONAL MEETING ON PESTICIDE RESISTANCE
Data: 14 a 16 de setembro de 2015
Local: Rothamsted Research, Harpenden, Herts, UK
Informações: http://www.rothamsted.ac.uk/Resistance2015
Junho 2016
7TH INTERNATIONAL WEED SCIENCE CONGRESS
Data: 17 a 25 de junho de 2016
Local: Clarion Congress Hotel Prague, Prague, Czech Republic
Informações: http://www.iwsc2016.org/
Maio 2017
2nd GLOBAL HERBICIDE RESISTANCE CHALLENGE CONFERENCE
Data: 14 a 18 de maio de 2017
Local: Denver, Colorado, USA
Informações: [email protected]
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48
9 - NOTA DO EDITOR
Inicialmente gostaríamos de agradecer ao Prof. Aldo Merotto e equipe por
compartilhar documentos e informações que estão sendo fundamentais neste período
de transição nos trabalhos de editoração do boletim. Faremos o esforço para manter o
excelente nível de trabalho desempenhado pelo Aldo e equipe no decorrer destes
últimos 7 anos.
Lembramos aos associados que para a manutenção do Boletim Informativo é
importante o envio das matérias (comunicações técnicas, relatos, resumos de trabalhos
de conclusão de curso, dissertações e teses, notícias, eventos, etc). Relembramos a
todos que o conteúdo das comunicações técnicas publicadas no Boletim é de inteira
responsabilidade de seus autores.
As matérias deverão ser enviadas para o email:
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49
Publicado pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas - SBCPD
Diretoria Gestão 2015-2016
Presidente:
PEDRO JACOB CHRISTOFFOLETI
1º VICE-PRESIDENTE: RUBEM SILVERIO DE
OLIVEIRA JÚNIOR
2º VICE-PRESIDENTE: PATRÍCIA ANDREA
MONQUERO
1º SECRETARIA: TELMA PASINI
2º SECRETARIO: DIRCEU AGOSTINETO
1º TESOUREIRO: DONIZETI APARECIDO
FORNAROLLI
2º TESOUREIRO: MIRIAM HIROKO INOUE
Conselho consultivo
ANTONIO ALBERTO DA SILVA
BENEDITO NOEDI RODRIGUES
DÉCIO KARAM
DIONÍSIO LUIZ PISA GAZZIERO
JOÃO BAPTISTA DA SILVA
RICARDO VICTÓRIA FILHO
ROBINSON ANTONIO PITELLI
Conselho Fiscal
ANDERSON CAVENAGHI
FERNANDO STORNIOLO ADEGAS
JOSÉ ROBERTO ANTONIOL FONTES
Suplentes
FERNANDA SATIE IKEDA
FLÁVIO MARTINS GARCIA BLANCO
Representantes Regionais
NORTE: MARIA JOSÉ PINHEIRO CORREA
NORDESTE: AUGUSTO GUERREIRO FONTOURA
COSTA
CENTRO-OESTE: WALTER BUZATTI
SUDESTE: MARCELO NICOLAI
SUL: MÁRIO BIANCHI
Revista Planta Daninha
EDITORES-CHEFES:
LEONARDO DANTONINO
PEDRO LUÍS DA COSTA AGUIAR ALVES
Revista Brasileira de Herbicidas
EDITOR-CHEFE: CLEBER DANIEL DE GOES MACIEL
Boletim Informativo
EDITOR-CHEFE
EDINALVO RABAIOLI CAMARGO
EDITORES AUXILIARES
RAFAEL BECKER
VINICIOS RAFAEL GEHRKE
Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas – SBCPD
Complexo Empresarial Oscar Fuganti. Rua Santa Catarina, 50 - 13º andar - sala 1302. CEP: 86010-470
Fone/Fax (43)3344-3364. Londrina – PR www.sbcpd.org