Sobre a Gravidade, máquina anti-gravidade e fusão nuclear estável
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Sobre a gravidade. (Extraído do livro Os mitos do tempo, do ego e das leis)
Por Antonio Jaques de MatosProfessor de FilosofiaPorto Alegre, 8 de junho de 2011.________________________________________________________________________________
Newton certa vez se opôs à tese de que entre dois objetos separados por um vazio pudesse haver uma
força (gravidade) que fosse exercida entre eles; mas, mesmo assim, ele formulou a teoria da atração entre
corpos. Depois dele, se especulou sobre uma troca de partículas (grávitons). Já Einstein aceitou a tese de
Espinosa de que todas as coisas são parte de uma única substância e, por isso, o espaço entorno de planetas
e estrelas, por possuir um tipo de matéria mais sutil, deveria ser afetado por corpos com matéria mais densa. O
exemplo da cama com lençol bem estendido, sobre o qual é colocada uma bola de boliche mostraria a
deformação que um corpo com massa densa exerce sobre o espaço a sua volta. Mas, por que só em um
plano? Aqui parece enraizada na mente daquele cientista a crença em uma força gravitacional (na antiga
concepção newtoniana) que puxaria a bola de boliche ou os planetas para baixo! Cremos que o exemplo da
cama e da bola de boliche é muito fraco, pois o corpo celeste deformaria o espaço de 360o ao seu redor; não
devemos, assim, imaginar camas e bolas de boliche ao redor dos 360o? Achamos mentalmente difícil
(impossível) conceber uma imagem assim! E, além disso, perguntamos: tais deformações não anulariam umas
às outras? Uma alternativa seria pensar que o planeta só deforma o espaço na direção em que ele se
movimenta, mas assim a lua não giraria junto com a Terra, oeste-leste, mas norte-sul! Um modo de resolver a
questão pareceu-nos ser o seguinte: devemos ver a Terra, por exemplo, como uma porção (densa) do universo
em movimento que, ao girar, faz com que tudo o que está a sua volta gire junto como se ela puxasse um tecido
(um lençol) a sua volta. O que faria, então, com que escapássemos da gravidade? Bem, as naves espaciais e
os foguetes já fazem isso, mas precisam de combustível. E sem usar milhões de litros de combustíveis? Talvez
(em teoria parece fácil) se o objeto (um foguete) girasse em sentido inverso do terrestre em uma velocidade
aproximada entre 107 a 108 mil quilômetros por hora. Se a máquina tiver, digamos, 10 metros de diâmetro,
então ela deveria ter ela mesma ou um motor em forma de cilindro que girasse abaixo dela um raio de 5 metros
ou 31,4 metros de circunferência. Assim, para o cilindro girar a 107 mil km/h, então precisaria dar 3.407.643,31
giros/ hora, 56.794 rpm ou aproximadamente 946 giros por segundo. E que tipo de equipamento usar para
fazê-la girar? Poderia ser algum motor eficiente como os que se usam em aviões a jato ou talvez algo mais
simples: se eletricidade passasse do lado externo de um cilindro, não viajaríamos a velocidade da luz? Mas, é
preciso cuidado, pois muitas máquinas como esta poderão afetar a velocidade do planeta e se a Terra se
mover lentamente ou parar, então tudo que estiver na superfície será ejetado para o espaço. Talvez algo
parecido tenha ocorrido com Marte. Dez em cada dez cientistas dirão que já houve uma prova de que a teoria
de Einstein estava certa: em um eclipse solar se observou que a posição aparente de uma estrela era diferente
da posição real e, assim, concluiu-se que a luz da estrela ao passar pela deformação no espaço ao redor do
sol sofria mudança em sua trajetória. Não vamos discutir se o eclipse é apenas um efeito óptico, incapaz de
alterar deformações no espaço, o que é um problema metodológico dos físicos. Nem nos opomos a esta
experiência, mas, sim, à explicação teórica oferecida; para nós, a luz da estrela é arrastada junto com o espaço
no qual ela se encontra pelo fato do planeta Terra e o Sol girarem. Mas que força faz com que um planeta
arraste para si o espaço (tecido) do universo a sua volta? A resposta mais fácil é dizer: o “big bang” ou a
explosão de uma estrela que formou o atual sistema solar. Mas, é inevitável termos que pensar em estruturas
cada vez menores até o ponto em que deve ter havido um começo onde não existia nenhum objeto girando e,
conseqüentemente, nem gravidade. Mas, um sistema pré-cósmico sem gravidade, é possível? Talvez, aqui,
tenhamos caído em nossa armadilha: e se não houver um sistema indistinto? E se uma coisa sem partes for
um erro do nosso pensamento? Além disso, como algo assim afetaria e criaria o universo, sem força? Se não
há gravidade, haveria liberdade para tal criação? Até o momento em que escrevo estes parágrafos não sei se
devo tornar público este parágrafo §139, porque acredito que a tese da gravidade possa levar à construção de
uma nova máquina voadora, que poderá substituir aviões, helicópteros, lançadores de satélites e foguetes a
naves espaciais.
Antes de fazer isso, enviei cartas ao governo brasileiro e obtive uma resposta do Instituto tecnológico da
aeronáutica (ITA), que dizia assim: “A teoria da relatividade de Einstein tem sistematicamente passado por
testes cada vez mais rigorosos atestando sua veracidade. Baseado na teoria da gravitação de Newton, que é
uma excelente aproximação da teoria da relatividade de Einstein, sabemos a que força da gravitação só
depende do produto das massas dividido pelo quadrado da distância entre elas. Portanto a sua premissa de
que a rotação de uma máquina no sentido oposto ao da rotação da Terra anularia a força da gravidade está
equivocada”. Recebi, semanas depois, outra resposta, do INPE. Nela, diz o pesquisador: (1) que não
visualizamos a deformação que o planeta provoca, pois não bastam as três dimensões espaciais, mas, ainda,
a quarta dimensão, o tempo, tese com a qual discordamos; (2) mais adiante, acrescenta: “...vamos considerar
inicialmente que estamos com a nave em um dos pólos da Terra (norte ou sul). O eixo de rotação da Terra é,
em ambos os casos, perpendicular à vertical e, portanto, fica bem claro o sentido que se deve dar ao giro da
nave. E se a nave estiver no equador da Terra? Para que lado giramos a nave? Afinal a Terra não gira em
relação à direção vertical nesta latitude”. Em um segundo “e-mail” pareceu-nos esclarecer o primeiro: “O eixo
de rotação da Terra é perpendicular à superfície da Terra nos Pólos e paralela à superfície da Terra no
Equador”. Como se passássemos um fio por dentro da terra saindo no pólo norte ou sul, mas quando passasse
pelo Equador pareceria um trem subterrâneo e paralelo à superfície. De qualquer modo, cremos que há uma
imagem de uma máquina na mente do cientista: o tradicional formato de “disco voador” que, segundo nossa
teoria, só poderia funcionar (e girar no sentido oposto ao da rotação terrestre) nos pólos. Contudo, pensamos
em um outro formato: uma máquina (um cilindro) que gire sobre si mesma na mesma direção do eixo de
rotação (oeste-leste) da Terra só que no sentido oposto (leste-oeste), como se fosse um rolo compressor ou
máquina pavimentadora de estradas. O pesquisador sugeriu a leitura de artigos, citando o cientista e, também,
escritor de ficção científica Robert L. Forward (com trabalhos em detecção de radiação gravitacional ou
ondulações de espaço-tempo, entendidas por ele como ondas eletromagnéticas, que poderiam ser captadas
entre um intervalo de freqüência de alguns megahertz) e, também, Hideo Hayasaka and Sakae Takeuchi, que
tinham feito uma pesquisa onde afirmavam que ao ter girado um giroscópio entre 3 a 18 mil rpms, pareceu-lhes
mais leve, como se reduzisse a gravidade, pesquisa revelada, posteriormente, cheia de erros, segundo nos foi
informado. Em outro e-mail o pesquisador perguntou “por que escolhemos a velocidade da Terra ao redor do
Sol em vez da Terra em torno de si mesma, de 1.667 Km/h (40 mil km a cada 24h), no Equador, e zero nos
pólos. Deveria ser fácil levitar nos pólos”. Será que isto não acontece, quando vemos que o campo magnético
do planeta sair através dos pólos? Mais adiante: “Assim o giroscópio do teste japonês (com 1.080.000 giros por
hora vezes 0,6 m de circunferência) dá 648 Km/h. Como o experimento foi no Japão (latitude ~35 graus norte)
a velocidade do chão lá, em torno do eixo, é de 1667 Km/h vezes co-seno da latitude (0,82). O resultado é
~1.365 Km/h. Portanto, o giroscópio estava rodando à metade do necessário para levitar, deveria ter causado a
perda de metade do peso. Nada, porém, foi detectado”. Não sabemos qual velocidade escolher para este
cálculo, mas temos certeza de que dizer que os pólos não têm uma velocidade é uma excessiva abstração.
Somos como o personagem de Baron Von Münchhausen voando sobre um projétil. Sobre a ausência de sinais
no teste do giroscópio, imaginamos algumas analogias: (a) uma corrente marítima que arrasta um banhista
apesar de seu esforço; (b) um foguete que precisa de mil litros de combustível para sair do chão e só tem
metade; ou, melhor, (c) quando pela primeira vez na história foi observado que a água fervia a 100o Celsius,
não dando a um observador nenhum sinal disto quando ela atingiu a metade da temperatura, 50oC ou mesmo
99oC!
Alguns acréscimos de minha teoria fizer sentido algum dia:
(1) se girarmos um equipamento assim no
sentido inverso da rotação terrestre não a atrasaríamos a um ponto em que, talvez, puséssemos em risco tudo
o que está sobre a sua superfície, isto é, ameaçasse ejetar-nos para fora desse projétil chamado Terra?
(2) se fixássemos esse equipamento no chão,
poderíamos com ele garantir as condições para realizar uma fusão nuclear estável? Se sim, quem constrói
uma pequena estrela em laboratório poderia usá-la como uma bomba, em um campo de batalha? Ou seria
melhor disponibilizar a toda a humanidade essa tecnologia ou, pelo menos, cobrar royalties dela? [fim ou
começo...]