smiley blanton - diário de minha análise com s.freud

download smiley blanton - diário de minha análise com s.freud

of 59

Transcript of smiley blanton - diário de minha análise com s.freud

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    1/59

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    2/59

    ,~'

    ~~,

    I,1

    .!

    jI1Si6d

    I'

    7 -4)S98

    ,

    FICHA CA ALOGRAFlCA(PrepnrlJd.. pelo Centro de CataloBOCo-fl8-fon[c,Cih""TIl Drn5ilc irll do LiVIo. P)

    Blan[on, m.l1c)'. 1882-1966.Dl:itlo ~ Iflinba anAliSe com SigmUnd FreUd; JlOlibblollrAllcas comelll!rlas de Marllarel Qray Blanton, intro-duQiio de Iaao Galdstcn, ll'sduC; 0 dc Dante. Mor Ira Lolls.Sao Paulo. Ed. aclonal, J!l75p. (in{cIRclo crclI[(fI~. v.3S)

    I. BIAnien. mHc :y . 1*82-1966 2. Fr ujil, iamUlld.1 56)9)9 3. P Icanillic 1. nl_lon. Marlacct Gray. n.TflUlo. Ill. Ser~e.CODl 0.19 2150.1951.092

    indIces para cataloJlo sistemlit co:1. rcud. .slgmuod Si~tcm8'S p~iC:llnllllltic08 tSO.l~'l'2. P i""ali tll f rcudiAno$ : Bioarlilfia lS0.19S209l

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    3/59

    , ~IARIO DE MINHA ANALISOM SIGMUND U

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    4/59

    *

    SMIL Y B TO

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    5/59

    Publicado (J rH WTH R lOOKS. 1'1 . ORK(COlyrighl 1971 'Il," BI.A:-.IT

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    6/59

    I

    PREFAcIOp r ARGAA Gn y BLA '

    IIJ?r. Smiley Slant n, rnorreu em outubro

    T

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    7/59

    qu n~o ti G e tempo par-a e screver tudo que planeja a. u tal ezos adiamcntos fo: em dido a urna hesitacao natural quantoa. in?lu ao me mo d rninimo de mimrcia de hi toria pessoaJ 4Udificilm nte se pod evuar ao apresenta um rrabalho dertc tipo.o plano de redacao d Smile', t I como 0di cutiu comigo,era, em pnmeiro ,Iuga.r, uma descricao de sua primeira impi ,ii~o pI'-f~ or',m~J' C)~! f!1el~o de cada vez, poi pensava quermpres ao serta : mal mgenua ; a seguir, que diziam c faziam

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    8/59

    am ricano I, oricutaca de ri ncas. ligado a cscola publicasde uma .idade, para as .urnir ,eLL 110 o carg n Y' sal'em P ughkeepsi , n uado (I ,N II York, inha id convidadpara rganizar e d irigi r ulna nOVAesc la materna 1do Vas. a r C IIegc,p ra 0qus I acabara de er construido um no ediflcio. na uni-vel'. id d de ia dar CIII" sobrc oriei ta ~0 d riancas,'m a, sar, con truimo uma casa 1ropria, acreditando queal ficariamos para ernprc. Em 1929. nc I..lltanto~, i:l situacao criadana uni ersidad nao permitia u realizacao dos pianos riginais demiley, . bretudo n quc s rclerin o 11 ino. P r . 0, (en uque PI' cisaria [azer uma mudanc em uarreir profi .. ioual.e de idiu 0' ta.bekc.: zr-:e em 0 a York, onde ficaria na clinic,particular co. 0 p icanalis tao Tinha trabalhad em ps iquiatriana Johns H pJ ill', soh , orientaea de Adolph Me er. e ep i:r cebeu u dipl rn: d n urologia e medtcina p icolc zica do R yaJ.ollege of Phy. ici..UlS and urgeons de Londres. gora. rperavcon. eguir. se po si cl, Ull1 formacao c mplcmentar, atra 6 de, ILlUO~ COil Frcu 1 .lizmentc, com a ucntil olab racao de Dr. eorgeque era 0 icc-direr r do Bloomingdale Hospital enquant c uiva-mos em Vass J". Smiley pode rcalizar seu projcto, 0 Dr. Am dene sua mulher Glm JlO" amig de de 0 perlodo em que e uivarnona JOhI1, Hopkins, uando de cobrimo queestavs e Ir parandopar ir para Budape t. para tudar (;001 ) Dr. San 10r Fercnczi1I1TI do t rimeiros mai intimos colegz 'de feud. licitarnos JUcjuda e a pedir a Freud trab lIho com Smile '.o r. rnsden bat U I or mile I,con, cguiu us carts ne -. _, 'ria de rccornenda a~, finalmcnt I 'lid escrev U. dizcn Io quep dis provid nciar pard que Smilej comecasse 'UC analise n iniciod ternbro, Outr l nort -americano, 0 Dr. M .01 '< .1 , esta a ter-rmnand UL anali c n In memo, que deixava um periodoli re no h rario lc Freud

    o 'a ssar College, foi p 5 1 d conseguir urn ano de liccn a,e no 11md erao de 19_9 comecamo uma iagem de: na i ,comdez dias de duraca , para Londres. De la, eu lui diretamente pantPari .. cnquant que Smiley iajou para Bcrchtesgaden. ondc Fr 1 < . 1c 1 '1 a pa: sando \' 'nl e c mecou curso de instrucao 1a,' seurrabalh . Muis tar f '. n I' mccntrumo ei 1 iena.

    sp r que ,t li ro tambern t nha inter "e come nnpre, ~apc al de urn obse ador _ brc 0 grande Iundador da psicanali: ern seus llllimv .1no de ida.oloquci nota de iruroducao e csclarecirncnt para. ndeparcccu !1eCC' ali. ar u leiter ac ntecimcntos c iircunstan ia

    JV

    till l'l )'(I du ~Jn:'1j c, De rnaneira alguma tais n L,'iS pretend mIlh I ituu 'I 1101as psicunuliticas p oais e rs C( 111ntario queIII II murid I r .tendia e sere cr. . ilo apr sentadas apcna - comol"11I11S I~ rcfcrencia pHI '01 ~"r0 dian ern 'Ut i pcrspecuva his-11111.1.

    M. c. B.11 . /11 ill. Tenn 'Set!

    X'

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    9/59

    RODU XoI r I A GALDSTON

    do criad r da p ica-irigida ao paciente

    XVIl

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    10/59

    Adolf tern, R rink r, e para acr ntar WYl caso e tranhoo de Joseph Worti - ficam s impres ionad com fato d que,~omo e de em~esperar, a que era observad dependu da persona-Iidade e 0 carater o obse ador. entanto, 'as' re Iacoes"na ch 'gam a (I rmar urn r trato 1 radoxal, rna a ntrario, urnr\;tm~o em profund idade da omple a per. ona Iidade de reud.E a e retrato que 0Diario de M inha Analise com itgmundFreud de 'miley Blanton, da urn ntribui a singular e pre iosa.final. Blant n era . ingular e precioi o. ais . trinta ana deligacao intima rn Smile me convcnceram di o.Encontr i mil y pela primeir v z no rim da decada de 1920.Nes. 'poe u leciona va na ni er. ida C de 0 a York, dandou r n cur robre pr blem de cornportamento d or-ian a . Pr cisav muito de urn manual ignifi at] 0, e em minha rocuraencoutrei 0 trabalh q1.1C a abara de . 'r publicado, de miley eMargaret Blant n, intitulad Child Guidau 'e. G lei rnuit dolivro pass ei a ad ta1 com manu' 1 para minha turmas.cs a epoca, miley estava trabalhando e leci Dan 0 nVa .ar Coli g '. Log depois, fiqu 'i abend que miley tinh saidode V r tava morando na cid d de No ork. nvidei-par falar om m o o ' grupo de alunos, e atendeu ao rneu conviie.esse primciro en onrro go, tci muito dele. ,a apena em berninformado, pondcrado e riginal, rna tambem trans arcntementeincero e compreen i . inha urn humor brincalhao que podiaapres entar 'em ho tilidade cmbora c ndena. e laramente amali i.o Iingimento c aim 0 lura. Tinha multo de urnmenin exub rant,Inmo quando I ai velho, e tambern muito de urn oeta,Lembro urn iniere ant incident que reflete a qualidadde mile mo pe a. Quand Smiley ra ainda um no a 0perguntei a .A. Brill quee que pen, a d mil y. Brill ret pondeuque iniciahnente tinha tido reservas. Smiley esta a tratando umj em e quiz frenico que Brill con idera a inapio para ~ [apiaindividual Nao c taria fazcndo i. p r raz- economicas? De-

    poi, Brill de cobriu que Smiley estava fazendo 0 traiamento gra-uitame: tc, eu m tivo ara j - 0er ten tar v r Q que delia fazercom 0 jovem aparenternent incura el.Outro incid nte e interes ante. Mill OU menos na cp ca daexperien ia acima citada fui licit do ara tratar uma jo emenhora, pes a in ress an e realizada, membr de familia onhe-cida, Pensei que eria rnelhor n a 0 fazer 0 tra tamento i eu estaintimam .nte ligado a algun 0 membra rnai zlhos da familia.Por isso maud i-a a I il y. que fez uma t rapia com excelentesresultado . importante aqui 6 que ne a spoca miley nao tinhaXVIII

    It .nt " 'a que the enviei era a prim ira ou uma da lUI:II nuva na cidade. . identemen c, U mio sabia rs qu ind 1ruun lei caso par clc, mas Smiley pen. IIemmcu a 0com atitudII rande con. ideracao repetid amen te. c acanhadamente IIII 11 \ nsira a urna im recida gratidao, fa realmente uma al n ,atrelacoe de miley c rn 0 Rcverendo Norman in ntPt I I I , cu e tudo , com a colab rac;a de Margar t Blanton, sobre, .. ura: milagrosas" de Lour j " eu p ermanent ...interes e pelaI Icsia c pelo teatr , eu amor por animai - em g ral e, e.peci lmente,III r p. i saro tod.a ao fa ta do individuo ingular uj sII< lis sobr ;1.Iaan lise om Freud s a o aqui publicadas, Es"a11OtUI'I nao trazern re elacoe n a OU e traordinaria , mas p r-lltil m 0praz r de ver um hom m gran e extraordinario atravesIllS lhos de outre.

    1. G,

    Xl

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    11/59

    I

    ~.

    ,

    rII r I DEMIN AN ISI M SIGMUND REUD

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    12/59

    hi ','gad 0Grand otel

    I." de sctentbro t i C ' 1f.J:l ' .Jntcm, c ti e com 0 Professor reud pela prime ira v z, cIt ttiL murcada para as quinze hora .. Fiquei multo magoado por

    til III. isado. 0 motori ta do taxi; apesar do que garantiu quan-II . I 1 1 1 )1 1 Io hotel, nao conhecia a localizacao da ca a de r ud, eII il'll' minutes depoi. das quinze c ue finalmente a encontramo .I IItinha e n do bastantc angustia quanto ao inicio de minha11 1 III " 'omo parte da resistencia tinha cortado ligeirarnente menIi dl I clu manhfi e tinha tambem sofrido urn ataque relativamente "I I' in lig tao, ~ que e tou sujeito quando s b tC1) a o ncr-I'll Uti mocional.I I\I 1 ive numa equena ila nas matas de pinheiros, apro i

    III td 1111I1t a quatr milha de Berchte gaden. ubi para 0 terraceHilI n io cncontrei eampainha e nem aldra a, No entanto, a portaII I. -ntc C La a aberta, c bali timidamente DO vidro, Depoi de uma,III' tic d i ou tres minutes ou i0 pa de alguem.na ala aolid I UI1S segundo. dopoi urn homem fragil de pequena e tatu-I (Inbarba e cab 1 0 . grisalhos, apareceu no erred r e dirigiuI .. , mim. nbora pareeesse rnai, elho d que nas fotografias queII 1IIIIItt i to rcconhe i a Iigura que' aproximava como a deI I,.I.H~tav' com urn charuto na mao, e havia alga de quasc de aft"" num eira pela qua] se dirigiu a mim.(! c rn outor Blanton que estou falando ? perguntou em11/ 'IIi a.

    ,'\I L articulacao de palavras nao era muito clara, 0 que emI"'lido sc I ve a s op racoes a que se submeteu p rea a de cancer1111 1I11 ilar direito superior. Quando rcspondi afirmativamente,II l 'l~l1t( u:I nsei que a entrevista estive emarcada para.a quinze h ras.lmsua voz naohavia irritacao rna scntiaqu estava procuran-I I 'III' Ii r-m ", pensand que tipo de pe soa euera e porque devcriaI, t 10 esperar. Ao mesmo temp, me Ie ava para ua 'ala, ao

    I

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    13/59

    lad d hall. xpliqu i, urn POllCO sem fo.lego como 0 rnotoris tado taxi nao tinba conseguido ncontrar 0 I cal. Dei a Profe ora carta que 0Dr. Me ord me pedi para entre T'ar-Ille t ~ queo j e.' so Freu Irno ejo que eu nome esta mendepois de me indicar uma cadcira , ou le alhei a "", ra mu it imples, com a na urn pequenn chao, Diante da janela ha ia urna m a. lad da rn~, con-tra a parede ha ia urn ofa c nf rta el, com cobert re e urn xaleU Ira esseir rnacio de 1.:1Dei abeceira. tra do ro ' havia umaca ci ra 'C tHO, com espaldar reto.Depois de ler carta Freud m in licou sofa. ao m m tempem que ocupa a iadeira na abeceira.o scnh r ja escreveu e falou are, peito de an .Li '?pre sei-me a dizer que nao.- Ma 0 cnh r ja leu a re peito.verdade.ntao, como e que e fcita?Respondique pa iente e deita Dum di a, enquanto 0 anali tae enta f u cab ira, 0 paciente diz li rement tud qu Ihocorre. Dis e tam em que 0paciente de c tar rela ad ,Na reali-dade. DO entanto, eu e ta a Inio ruado, meio d itado no ofa,COlU bastante ten -0.- Bern ntao p r que e que 0 senhor nao rela ?Eu me estendi e fiquei em posicao mai cornoda,Enquanto lia : aria. reud fumava em pequenas baforadreqU ntementc 1irando 0 haruto da boca para rilhar dentcomo se a dentadura 0rnachucas c.Dpoi. que relaxei, reu eli s :- TaJ ez nhor est 'J~pen sand na razao p ra que eu facaLa pouc com ntario > OU 0 jude tao Iouco.ntao comecei a apresentar a r u 0:p n 'amenlos que esta-am em minha mente. Ini ialrnent , di cuti a magoa de estar tra-sado. Dep i,di'sc como a a feliz POI'e ar corn ele, que cmprcgostei dele e nao go tei de' JW1g dler. Quand Freud me pergun-lOU porque, resp ndi que na sabia, rna qu apena sentia dessemodo.Dcp j , falci d meurespeito do que?- A r peito de minha ida em geral, Depoismelhor dar-lh . uma hi rtoria de minha vida p da.dou, c por is liz urn relatorio breve de minha vida. vezes, reudme interrompia par-a perguntar a respeit de algun a pecto queapareci m. m iod 0 m men tos pare ia e tar pro im do qu

    ntimentos de in eguranca.

    2

    I t I r dizendo. A U 'entia que ele estava interessado. que cstava I '11I lie ell Ihedava. ao ha ia c edi tanciamento frio que,til I u imaginava, era a atitud que UDl anali ta deveria tel'.medida que eu avancava. a manein impl de Freud fr zia'"' lit! Ume senti c seguro e a ontade, 0mesmo tempo. havia

    litId It tnoiamcnto que na era aversive. mas agrada 1. Falei ateIII I I-I gi deu quatr horas, Levantei-rne imcdiatamente, paran-I 11\) It ei d minha sentenca.I men 0 que a entrevis ta tcnha side Uio curta, lis Freud,I" mdo m acompanhava tc hall, Perguntou C 1I abia meu11 1 1 1 1 ~ a e a estacao, e eu afirmei que im. .nHi perguntei:I ,0 aber r t6 quando 0senhor vai ficar aqui?ii a 1 5 de setembr rna OU para Berlim ond icarei

    u rn m esom um ncolh r d ombro a r socntou:nhor pod me companhar ou esperar ate que 1I voltena.e-lhe que de eria a ompanha-lo, poi desejava faz ,. C rnI II lc trabalho possivel. enquanto tive se na Europa. pertei"I mu . i, depoi de confirmar qu nos 0pr6 dmo encontroIll! ,C nda-feira. Freud nao trabalha ao d mingos,'" impre De. que ~ ali ntam depoi d t primeiro encontr

    I) u pequena estatura de Freud aproximadamente urn metro eI ntu ntimetros), ua mancira uavee quase humilde, arnaneiraI I I III \1 faz a genre sentir- se a vontade e uc, no entanto, se com-I '" Im um di tanciament que deixa a pessoa livre para e primir- eII t de. ivc tambem a impr sao de fragilidade. E parcialmenteI I, sua cabeca na e grande. e ua fronte 'mbora alta, nao eIt ultu quanta a minha. De 0 acrescentar que seu dominic d

    II I "Xl ordinario, 0 que e uma iorte para urn n rte-americano-I' nada abe de alemao.2 de etembro de 1929

    II ic. chc lei na hora. Sai no bonde eletrico a quatorzc '' 1 '1 1 1 7 , undei ate a cas esperei n grama por 29minutes .. nteI It6 0terr C;O, onde me sentci n u m a cadei urant algunIII uuros, ate que r ud saiu e me convidou para entrar. Sua rnaneira

    'I rdial e ami stosa, m isenta,It c iatamente me deitei no ' fa . l: Freud sentou-sc 0101111' nu cabeceira,omecc como se fo c urn outro momcnto, nao tuna nti~It ultima vez,

    3

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    14/59

    Cornccei por diz r que pensava qu minha colite e 0 c rte emrncu dedo cor i0 dedo novameruc c. ta manhii) cram causadoPOf r 'i r"nci .T lvez, Ha muitos motivo . A.r;' itencia e tal ez urn deles.Qui diz r.o ident mente. que r i. tencia era urn dos rn tiqu pro ocavam a oli - c c rt no d o.Depoi . comecci a e tplicar porqu g ta a dele nao gostavade Jung e de dlcr, Di qU"1 era um artista, alem de cientista,qu eu n ao go tava d lung por causa do Iator moral que coloca,de dler p rqu tinh redil pOI Iazer aquilo que U tinha feitona la de Minneapoli .- 0 qu foi lue enhor Ieu de inha obras.- Tu 1 0 que foi publicado 1 . . ' 1 1 1 inules.

    - em toda Coram traduzida para ingle..A eguir, pcrguntou .e ell linin lido Jung e Adler.scguir. comecei a dar-lhc urn rapida de riyavida e de minha formacao.Freud in tcrrompeu-me :enhor preparou isso?im, re pondi.- 0 enh r nao deve preparar que ai dizer rna' apresentarli remente 0 que ocorr e ua mente. te e 0 m6todo clasi ico.iquei lui t 1 if vario minuto, depoi d que reud diso .enh r pod ontinuar e' a,' que preparou lFez alguma p rgun a re peito de datas nao cornpreendeua palavrs . rg nne' , ate que a repeti ari ezes.re., p e i to de alguma cui ..-\ reud pcrgun tou e eu tinha nihQuando di . que nao, fez uma ob ervacao compre n i ou. ant .lima e clamac . alei de m u cit B bs l minha feiCY3por ele.- 0 ntim nt por c m mo que Lemos p 1 Iilho iCda m sma qualklad '. Ma o. enhor sabe em qu ' 'Ill diferem? ..30 11::\mbivalencia. nflo ha 1menlo de ho: tilidade.Obscrvei que, r u veze , parecia ha er algum cl .mcnt de h ti-lidad , quando 0 c a d -java air e eu c lel H ansad e n- de e-java faze-l .- Es entimcnto de ho tilidad nao e igual ao qu t mo.pel' no o: mho.Concordei, as continuo a p nsar que Freud nao esta c rto

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    15/59

    quando lh di se como. n n 1" idade de Harvard. rinha tenc crev r lima hi tc ria a r peito de urn menino negr de quoutr a am. R pondi ue tinba t ntado, mas nao eraTalvez, .re centei, e a eja a razao peJa qual me diri!:!)para aquiatria,

    4 (l s. tembro de 1929

    3 de. tembro d. 1929

    ."-1 muit intercs ante om reud n dia de hoje. Ellsofrendo de elite. Na tinha almocad e ta a multomeintere an-de meus

    Hoje qua ch guei atra ado. Fui pe precis i rrer pachegar a t mpo, al n e ui eh gar a urn minute da h fa.Freud me encontrou no hall . com ieu cumprimento usualurn P llCO humilde, m indi U uma cadeira nd eu d eria "'''J.V'""."meu chapeu e minha b ngala. Entramos ~'. xano d habito, mecaminhar . frente. Imediatarncnte m dcitei, d culpando-rnesapat ernpoeirados. D . ando de lade minhas de uIP.. _me pcrguntou e u tinha prcparado algut?a OOl5a. R ondi .que nao:tinha d scoberto uma tend en .) lara faze-to. rna de ididamenafastei e a ideia de minha mente.Falei de meu preconeeitos ontra 0 alema e 0imcnso 'dique havia no mundo. Tam em lamentei 0 fat d ter sido le adoa crer em toda a rnenti apre cntadas a respeit do. alernae .Freud cornentou que muit outros fizeram a mesma 01. . Npont , falei tao depr qu reud me fez parar m e pediu parafalar m voz mai b ixa e mai dey gar. Di ue, para Je eradificil om reender quando eu falava tao depr sa.o poi , fal i de Marg ret . d . n a infelicidade p 1 0 fa ? 9nao ter filh s. reud paroceu muito Iutero " ado pela rninba desoricaode Margaret e fez varias per O11a.. F lei na teoria dela, egundoq u o I org no f minin nao e 0 prob~ema nitido, usualmenteapre sentado. feud observou que ela acreditava naquilo que usual-mente se sere a r peit . Eu di se que i nao e a rdade noca d. Ii r que lerno , que nao -00 usuais,Dis e que a analise de Mar ar t Ioi cornccada por Clara Th mp-son. reud Imediatamente me pediu p ra rep tir n me, dizendoque na a onh~ia. Di se que lara tinha id ~al~'iad p r F -renczi, "AI!' di e reud. com urn tom d satr Iacao.e se ponto. es ao tmh terminado. r ud le antou-di se: 'oimuitom lhor. oce estava multo mat livre dcom iso me le ou I .ra f fa.

    I000cine dez

    pantado om ua freqU nt s rnudanca .ntimento de inseguranca, ~oc~ ficaria ape-em dar l1l11 serviceo Dr. Q. r udnome d . D poi ,

    c rnanlaca, eofr com i

    6

    tei L.o.7

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    16/59

    I HI i, mal, 1vantando-me a cada duas bora

    C U111 onho.

    (-0bern do senh r que fiquei

    otique a ideia era b

    mit h colit , .reud diez sugeriu que f5 le ietem 1'0 d. 19 Y er 0 ofrimento ame trei muit

    em algo qu me cnc leriz u, t! rephq uei Instado d' U"m{i'r':ni I og_flli I.

    9

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    17/59

    6 d set mbro de 1929d

    as

    7 de .e tembro de 1929m r ud.comoc ipor dar raziacoes.

    nao mesmo?10

    de etembro de 1929muiia re itencia nao fui multo 1 nge.

    a at' uc

    rul IS ns sao C negn s.1 1 1 1 o.l-reud

    u10 d , tembro de 1929

    . Herald uanto alumbia dar curso. p ecia m

    vol cdler esta triunfando tant nopitalizar a op i-

    com u nom 0 ouei roo ou 0. com ua analise implificada

    Jl

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    18/59

    reud,, e co-

    /6 c~, ,Ii nembro e l l ' /9 Ya o

    inc

    12

    cap z d chegar a rofun idade do incon ciente. aut ritic urnforma de ioibi

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    19/59

    a (III ill. '('. fI(/ I I II J 'gn i (/ (1 ( I ' mora l . ' I I I

    ake 'peare?n- von e. I \'CUu s

    14

    22 de jan ira d 1930

    dramatico. aom nd . pareci a

    entral do livrov .

    23 de janeiro d 19 0problema que tive n te era , pan en sinar bigiene

    r

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    20/59

    us filho

    quando_

    ' 1 1 '1 s et 'm bro d e 1 9 pergunlci u I Ilid ~ a lgum u v ' / l I \h

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    21/59

    ( ) f i t 1 fi vel' ira & : 1 19 0

    " " c i 8 a um nada tet1Ue um a "rn rad I c um n m e"

    empre

    ue 0, u d -

    n tho'ivertid

    24 de fevereiro d. 1930

    1

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    22/59

    ~ rou com medo que meu rei gio e t .ill urn (X)UC atra: ado.. melhor que eu 0 aoerte pelo . u.- Meu relogio 1I ualmente e..ta certo,Ernbora r ponde se. n a me di sc (IS hO I Ii, 111 W~7 disso,pcrguntou:- 0 nhor lava na esc la de d ncas?stav, . Sal dez minut s ant i ,mas nao con eguiencontrar urn tflxi im e diatam e nt .Freud nao di mai nada, 'om i rninha analise.re peito de alguma c oi qu pareceu na .ssao, Freud di .- TaJ ez 0 senhor tenha aceito algurna . da r ir ic as no artigodo Dr, Roback. [Era urn artig a rc peito da tcoria do lap 0 dereud .e qu e te me dera para ler.] Era urn artigo tolo. Verifiqueique era tao impr i0 em sell livro que nao aceito nada do qu diz.A impr cisoe sao, e identemente, de pouca importancia. Di2. pore empl que eu podia Ial r apena durant .meia hom quando La ado nte. Isso e ab rdo. u podia falar quanto qui e dcsde 0moment em que eoloquei rninha hapa DO u da boca. E, depoidiz que a mulh if de Jon c i r m a de fu no . que i0 nome. I 0nao e verdad . 1 3 : inna de . E a im por diante. Simpl .m nte ._reveu aquilo que pen ava. ill faz r erifica a o . Quando W11homern e lao impreci 0 em poqueru qu tOe, per 0 inter's epor tudo que e reve.

    _7 de fevereiro ll. 1930

    20

    como lim caixao de defunto pcqu n demai para imer . ~o. m etda u extr rrudadc' esta quebrada. 0 P 'tor no rnostr a igreja.. A' 'ocia96es: no sonh ,0dcgrau .e a pri adas mo tram minhaat~t~de corn re!ac;a . a~l~li... igr Ja .. '1 anali . 0 onho e uma

    ~I nca da an h . A anali elida demal com os aspect anai dav~d!i obretudo ~o.m da . crianca, A decoray5.e': di se que a pica.!lah ~ e uma e. ie ~ reh~lao, ~ adequ da apenas para 0 rnuitoU1teligente poi sena nuuto arida para a pe oa media. Por is 0as . deC? r~a

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    23/59

    6 de marco de 1930ta noire tive uma sessao maravilhosa com 0professor Freud.ontei que tinha Lido algun ar ig . d Collected Paper a re peitode instintos e inconsciente, e disse que pensava que deveria memo-rizar t;.$~ artigo .1 ud me pcrgun usc ultirnamente eu tinha lid' Tres Contri-buidies para a Teoria da 'exualidade, Respondi qu tinha lido haalgum tempo.

    Freud disse:- Foi e orito em 1905. Agora e mai ou meno, urn documentohi torico. nece sarlO fazcr adi co c c u btrac oes - tirar algumasdas arestas. Ientei fazer alguma .mudancas nas ultima, ediy~e,mas verifiquei que i.so era irnpossivel. E melh r del a-Io. comoesta u rn documento hi torico,- Suponho [ue seja melhor es rever lUll no 0 Ii ro o

    - J so cabc ao .outr . Ao oriar uma 110Va ciCo.cia a. pessoatern que fazer teoria vaga . Nao e po ivel deixar tudo nitido, Metquando a: gente escreve, 0publico exige que apresenternos coi ~definidas: caso ontrario, pen a- que nao s ab emo s do que e quec tarnos fa lando. Ora, quanto aos artigo de tecmca: penso que saointeiramente inadequado . Nao acredito que seja po lvel dar 0m e o do s da tC cn ic a atrav de ar tigo . Pr isam er dado p r ensinope soal. Evidentemente 0 principiantes precisam de alguma coisade onde 119 sam partir. 'em is 0, ficam em nada, 0 cnianto.,> "guem conscrentemente a intrucoes, logo e tarao com problemaDepois, precisam aprender a criar ua tecnica,

    Eu devia ao prof 01' t SO dolere pelas OI,;Sde fevereiro.Con egui dolar s, qu prefere ao shillings, na agencia ThomaCook. mas nao eonsegni a importancia total no dia 2 . Por i 0,hoje, peguei todo 0dinheir que a a:g&nia Cook tinha- 500dolares,1 so me permitiu pagar os 150 dolares que devia. omo nao desejoguardar 0 rest em minha easa, dei 0 OU[fO 3 0 dolarcs a r ud.o receber 0 dinheiro, dis e:- 0 enhor pre isa prometer que. no GaSO de minha m rtcinesperada pedira 1 tc a rninha familia.J a uma vez, quando Ih paguei 100 d61are antecipadamentetinha dito a mesma coisa, Agora, perguntei se tinha quruquer razaopara pen at' q uu pO du ria ro oO 'er r ep cn tin am ~n lC .- Nenhuma razao 'peciaL Oulro dill fui ao medico P9r causade uma irregu1aridade no corac;:ao. 0 medico di. se: " ao ei epo 0 ajucta-Io. Quando a g'nw tern wnap quena deficienckl. muitas

    vezes na o se pede fazer muita coisa a rcsp ito. No cntanto, cstoucerro de que a condicao !' lao e perigo a".Depois, reud, coruinuou:- Penso todos is dia. na p~ihilidade de morte E urn bomhabit. - -- .

    7 de marco de 7930Ontem, quando eu ala, r ud di c:- alvez enhor tenha algo mais a dizer a respeito de suatitude c o m relacao it p icanal i c." a u l t ima noire, sob e es.tlmulo. l ive doi SOMOS. No pri-metro, estou ntado nurna cadeira, e Freud esta a minha frente.

    Estou apena falando, Durante a sessao, uma ecretaria entra naala, uma mulher com muitas cartas de baralho. Depoi , urn ho-rn~m ell~a na sala om urn manu' ri te, Pen '0 que ess, e uma ma-nelr~ m~nto ruim de- fazer urns analise, Pense que isso Jla ato dinheiro que e lou pagando. 1 O . egundo SQ~ho , vo u c :o me< ;ar a fazer u rn discurso sobrepsicanalise e educacao. multidao e L a esperando. Freud, v tidocom um terno preto, vern de uma ala dos fundos e compreendoq~e vai ouvir meu disoun o. Embora v He para a ala dos fundos,

    SCI q u e p~e 31e ou ir , e fico en ergonhado c o m 1 50 0 ,A sociacoes P ra 0segundo 50011:0: 0Dr. Lippman. esta tendocon~er'as com c) Dr. Nunbcrg, Lippman diz que e 0 m Jl10 quean. I e. rna pcnso que esta apenas e engan ndo , Is 0 nao e a.nill; ,:0~r. I ly man L I pmun era pedlat ra , m ':,0 amigo em Minnesota. L! que uun-bem tinha ido nesse an cstudar em Viena. will no m AlO andar qu n6:; na P~I1l>jh'Allfinla da rt SIn f or m a lJ ut: OtJ ra amI!]'! nortc-araericana, a Dr. Edi th Ja kson,q u e e s ta v a (rat:-:d~ando.com Fr eu d - e passavam o s m u iQl$ ho ras juntos, .'discuundo",N~ verdade. faziamo p~e de IlJU, grande o o l o n i a norte-americana, formada perm~s~cos,jornalistas e medicos que esmdavam em Viena, c muitos estavam e tudandoanalise,De maacira u ri os a, c o da a o o Jo n i l l e s tr a ng e ir a parecia girar em torno de Freud- :- e n tr e 0 q uais, pc nsavam o s, u rn c er to tipo de desaju stado q ue ia paru n de po dc riaCII.ar Freud rradamente, mas de ry ra~c i r : -dmais Caoil, c ate expnm ir seu M lo a ele,Lembro, per exernplo, um dos pnnCll?~u Jornalisl& R.obert BC$t.que mid" tardese v~fiC?tl que.era um Impcrtaute n 7.t~a norte- meric ano, e que fmalmonte morreunuma pnsao gove r n amen t a l nos Estado UnidoFreu~ rara rneme ~lll . Q~dQ 0 fazia, por exemplo, no recna t anual de cantode sua runrga YVC:l~CGuilbert, cnava um entusia smo em Stu 81llPO de adrl'liradoresc ~la lev(! c xc lta ~o ': 11 1 t. od o!. O S Inl,,11X:1Uais de Vic:nft. J ? i n~ e r es . sa n t 9 nQ ! 'a f ' queG~Jrber1 toCilvu e Ch[~1Vml1en~

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    24/59

    itar e

    r. Putnam de arvard, Freud di 0 eguint :u morte oi uma grande p r a. Arras d sua pe .~ryalidadeeu m sentia pr t gido com arras de urn escudo. Mas J8 esta amuito v Ih quando aceitou analise. iesse vivid mal, teden' zguido um progr muit maier da analise. 0 fato U' eleaceitar a anali e ~ iquase urn milagre.20 de mar 0 d. 1930

    lei a Freud a respeito da rninha leitura d artigo ' rnarian a e urrada' e dis e:- uponh ue 0sentido do pecado dec rre inicialment doc mpJe d ip d pOI tran fend para

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    25/59

    - A n a nd vida.Eu respondi: ~Maraaret mo tr u que 0 recern-nascido tern er~ ..Freud f~ u rnuito interessado e desejou saber onde queartig tinha ido publicado."uanto a gagueira reud b ervou: . .ada i r it, m p rece ~u. m?tl~o I~~.na:eurn erotismo oral. tal como 0 di . e Dr. onat. ~u tinha di ut .Kloo livre de oriat obr a ~gu ira.. . mccani m e fi loJ6g1~O.De e ha er algurna condica onstitu ional, bem om motip icologico,Ontem pre entei quatro onhos,m lhor Iazer urn r urn. d t ...trabalhar num nho m exee Iva mmucia.

    pequena tern erecoes durante 0primeiro m es

    m nlou:nh s do que tentar

    30 d marco de 1930

    '''1)\1: B havio r o f Ihe 1 -1 u rn an In l an t D u rio g he I -i r. ll 0 Da y!> r ife", P . I . ' . . . .('/1tI1f1{(i('~" 1("I'il'IV, J. J. n." 6 (n vembro d I' 17 .26

    4 de abril de 19 0Quand de hoje, reud di e:

    om-ante conhec r a impressao

    olhar i.to. I ao preocupreud rn

    - Tenho a imprei sao, agora qu edescobriu 0pr blem da III ;acanaden . qu 0 enhor . nte que nao pr iss ir mais profunda-mente, n pode ficar nos principios gerais. ore e um '0 muitoc mplexo de resi. tcneia, Lembr 0 ca 0 de uma mulher de Pr gaqu vei Iazer analis C comig quando eu esta com 9 < U l . iden-mel te o n a ep ca eu fazia muir 'err t 10. Pa ou a se. s a ocon Lando-mecomo era feliz com u marido, 0firn da ssao disse-the qu na acred ita que i'0 f 'se possivel, que nunca vi umamulher m neuro c qu fo se [!'liz n ca.am nto. Hoje e L I deixarisa pa iente fa1ar e nada diria. n sa epoc u tinha muito poucae pe ieneia. I0di seguinte mulh r voltou e di se:27

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    26/59

    - Tudo que 0 enhor me ~i e era erdade. Vej que nhorstava certo, e agora lou muit bern e nao preciso mais de tra-tamento.roi embora.Doi mese depoi > ou j dizer que tinha =;a ';U.nsana-torio, Diss que 'SUI a passan o. bern a_~ de nao _pr~ls(u rawde suas dificuldades. Esse mecarusmo na e POLLCO frequents.1 9 d. abril d. 1 9 3 0

    .0comeco desta sernana. reu~ sugeriu que, como pa rtc detcrapia ativa, eu de eria tentar dormir costas u de Iado. Mencostume de de a meninice 6 dormir de brucos, com uma das pernaspara cirna, Freu . di e qu~ .' a po l~O dcri ava provavelmente dealguma experien tada meruruce ou DlaIS provavelmente, d infanci .as dua ultimas noi t reud tava com seu c a na sala,Duas noires atras, ao sair da sessao com < : Dr." Jackson, correu pelohall c mo urn men i n ,c pcrand que c a aC ,? n 1 panha ~ ' '. Mas aDr." Ja kson que estava saindo falou com 0cao e e te ficou pu i-Ia. ... . da ultima nile sonhei que rneu cao Bobs tinha encontra 0urn porco-espiuho no buraco de uma arvore. ez com que 0porc~. pinho sal . primeira vi ta p '[1. '! que r , ' . U1n call: DepOIS,Bob engoliu porco-e. pinho. Retirei-o, c

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    27/59

    z quepe

    m lhor.

    Junho d 193j . i tciDeu-me urna cartatend vi itar em L ndr

    30

    Freud pcrguntou pelos meu. Ia n e di sse- the que tinh d 'i-did trabalhar com Q r. Brill quan ira e.enh r n qu de i d trab 1h211" rn 0Dr. Brillpor um an tarei preparad para praticar a anali e?ertamente. Pen. [ue nhor tern abc' pa continual".N- peu que senhor ej neur6tico.

    Houve algum pou as vr final c m um ap rt d01-0 no d pedimo.

    ienade gusto de /935

    rinzing" poisreud est a fora.horas da manha1611 ras.tlanta

    o and r terre r iC 'dID1o I rente a frcnte. H iL ipara me presen ar, mas ntiopodl pas! ar sem IJm rapido cumprim nto.- Born dia, PI' fossa!'.( lhou para cima e parou, Dcpois, estendendo n mao. clarnou ,Mar ~rel de mil y!ornnd , I v u-me par urn lugar rnai ilumin d. nd 011'1u par' minhaface sob a grande aba cl rneu ehapeu d pa lha,- Imagu . Muitas vezes recomendei H 3 1 L .1 , ]j . pam que l pessoas fi~ssernrna fclizes. mit! rule c mpreen Ii que Iodiam tarnbem ficar III is jovens!Depoi . de uma ou dua pergunras sobrc a noticias que eu tinba de DUleyem ova ork, do que u pen ava d Ivida em iena, fa ou- orrin .e. S memento aevia tar mui to fatigado sofreedo muita dor. mas, se iocorria, de ixou tudo d lado para $uudacffo nrni tosa C0 cumprim n muir vic-nense : pequeno d Ii Io ~ to qu sempre faz com qu R out I J X : SO~, e nao n ,ejN0centro da at~oo. Pclo menos, assirn era iena antes da queda! _ M.G.B.uburbi de iena, n lc Freud rava pa sanIn 0 vent .

    3/

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    28/59

    . a empregada que m fizeraada e tern ,extr rnidade, numprof . r reud.

    300 dolar. poi n a d que u traziaj' va fi . r omeu morrernhor.

    por bai 0 da ponte, eel IS, P rguutou c rn

    2

    tou mai feliz d j d minha analise.- judou 0 cnhor pe 0 lmente?- P 11 0 que foi a oi a mai util - para a compreensaal - que jarnai me aconteceu.Impul rvamente rgueu a m a , e apertei-a, ra lima demon ~tracilo autcntica de scntimento pouc usual e pontan a.Eu lhe di e ntao:- Muitas eze pen 0no senhor com a mai r afcicao em orana the reva om freqliencia.(E I~ i ,e -re. r que ante dis . quando Ial u do coracao,ru pr ntifiquei a sair, rna' reud me isse que podia falar sernd ificuldades.)o pis, FI lid di c que 1I p d ria tel' 0 horario d J J ouda I horas. E. tava atendendo apenas uma outra pessoa. poi todoe tavam de feris . Preferi 0 horario cia 1I.- ~ t a erto. u v r i egunda-feira 12 horIt.erdad '. . estcnd u a mao.A visita durou mai ou meno doze minuto .Fr lid me dewa impr s a de i ci ad mental, de uma energiade ~il ito de' zndo omini da ituacao. ao parecia fraco rnad licado magro. us moviment r eram r a ido e ate inesperado ,- por e mplo, ao dar a mao. ua rn nte caminha a r pidamente.areutemente c ta a com rena dificuldade par Oi l ir-- Oll talveznao ivesse h ahituado ao rneu ingles. m ou duas veze m pediuP' ra rcpetlr uma nt~nya, sobretu 0 ao di cutir a aude de Margan t,DI e-lhe que tlnhamo acabado de escr er urn livr bregaguei [ue li T tinh ido cei para publicacao,- 0 nh r re eu utr Ii to'! pergunt u c m int res .o senhor cola rou?

    - IJl1 respondi,

    5 de agosto de 1935heguei : c' de reud algun minut antes cas 1I. portaetava abert para mim, e empr gada Paula. v io me encontrarno caminh ,Hoj fu i para uma sala que da par terrace em queFreud est v deitad no abado. 0 I r fes r esta a )10, rncio d -.quarto - p' r cend Inuit tivo e heio d energia. pertamo -a ...maos e ele me indi ou 0 di a . '- 0 cnhor nao rnudo .a r I ndeu, rna fez 0 r smungo umal com a garganta,ara indicar 0 acord .

    33

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    29/59

    ontinuei:a energi e ill pirito conliuuam voltad .para futuro.reud na re p ndeu.- TaO lhe perguntei se 0 eus honorario cram Iguai aod ant . Simplesment upu LIu fo m. a. se, por causa doval r do d61ar o. honorarios ao agora mai altos, 0 . nhor podme dizer e pro urarei arranji r a dif Ten :a.- a ha pr blerna.j)ep9~ aCD ntou:conveniente para 0senhor pagar a quantia qu e dcu?o lm d a zed U In do indi ava laramente que redu-ziria os honorarios e ill n a pud pagar a uanti u ual de 25ddlare por bora.- E. Economizei 0 dinh iro pard " o. Prcci ei fazer algumasn mia ma nao fazern aJgun sacrificio nao alorizam .oiru.eitei- c cornecci:- Em primeiro lugar au falar d ' minha .da jetiva e depoid minha ida ubjeti a desde que 0deixei.- Como 0 senhor qui er.alci de meu encontro com Zilboorg.- Ah! Urn recem-vindo.ntinuand e li que eu ntia urn m vimento Dr. Brill. Fr ud ob iervou ~mal, cle me parece 0 melhor.- Indi uti elmcnte, Muita veze new tern muito to e nerofin sse. ocial na. reunioes, mas tern id muito born para mim ceu 0 ap6io linn m nte,al ida nalise d Y. e d nil t r matadonada disse, alci da p i~o de Kardin r Zilb rg a rnim, e deinha piniao a respeito del s. am em aqui na hou e com ntari .u pr is a falar lentamenl m z alta. parent mente,

    Freud t a a fa urn poll 0 rrdo. Sua fala nao e muito nitida .. 1Itom . baix . e para ele parecia IiIi il conseguir energia para fatal '.N vam ntc fiquei impres ionado com a capacidade de Freudpara flcar distan e e ao mesm tempo r delicado. afetuo 0e ami .so. ua ex ress a de cordo, atrave de uma ex lama [0ind fi-nida, da ao client a impr a o de esta . end ouvido com granda en~ (que e: que ocorre que aquil qu diz e importante ee ta d acord m joioe d Profe 'or. prend u dificilarte da contratransferencia. Da de si 11 1 smo - mas nao indi crimi-nadam nte ou de uma forma que obrecarregue 0P' icnte m an . idadedep gar afeicao c m afeica u uma coi a pela outra .. .34

    eu apett. de mao e urn pou fra ; ua mao pende do brace..u movimenros, como mprc, s a rapido Ie c uas . femi-mnos em 'lIU rapidez e em . ua d - Ii ad 7 . . .

    6 de ago to d 1935H ~c cornecei p r falar a respeito da i rma . do Dr. Ie ander.argar t acabara de me C T ' i cr q lie a encontrara na ca 'a d lara.reud na . c nhecia,c urn a di cipula d renczi, reud di e:- Tenho med qu tenha tido uma influen ia ruun sobre"erenca.respcit da Dr.II Horn y di se:-.- ~ capaz rna ma.!-icioa - m quinha.Falei da homo ualidad aparente manif ta) do Dr. X. e desua r la~ com 0 Dr. Y .. qu Ihe rnanda pacientes, Di :- Pen 0 ue u rn hom o xu al manife t n a: deveer um

    III

    as ocia -35

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    30/59

    Perguntei . e ra bo tecnica 1 ar urn pa iente de v Ita pan urnsonho.- E , m se 0 paciente nao for adiante, 0 nhor Ila ternqu faze. 0 nb r n a pod ernpurrar a. coi as. senhor n~e.O f tc impre 70 de urn e cc iv esf reo. Tal ez fo c rnelhor dlI1gIIeu intere para' 0 metodo. ac urn trabalho tao c mpletquant p . i cl e nao e importe com 0 re uln do, ito se rtu~-be mui o. tao, citou uma xpressao que tit no nrmulo de Pare,apresentando-a em frances . Pedi-Ihe u traduzi- 0 senhor nao pode ntender 0meu fran ~ ?- E uma pena diz r i'.na 11aopo .0 entender fran e sde ninguem.Por isso. eu adu ao: "Trat i meus paci nt . - eu

    '. entre s quai suafrigidez da paciente

    .. c om 26 o ua idade. ie umxual dep i do

    7 de ago sto de 1 9 35Durant a se sao, houve batid: n rta. Freud 1 ant 1- e.abriu a porta e u c a o entrou.Enquanto eu tava analisando meu onhos, urgiu n amen eo n m de ren zi erguntei a reud qual 0 gra de verdadeem ua n va ideia. rep 13 de Freud foi, fundarnentalmente, aeguinte: .- 0 enh r nao pod entender 0mctodo d Feren zi , em cu-t nd r t a ua h' toria, Tinha dez irma . us mae ra inteli-gente e fici n e, mas na iralment nao podia dar rnuito arnor ase u filh , Nao podia er salientado ent re 0 outros, Ie tinha I o m ede am r. era 0 seu egredo, apare u quando tava ndnali ad por m i m . 0 u novo metod -- que nada tern a vet: c mua tera ia ati a, qu por. inal. ra muit bo - era na r alidadeuma r ndi 0 pa si a ao paci nte. ua ideia era 'ati faz r os d ejos

    36

    infanta d paci nt e, as im, chegar ao material infantil mai cede Dum stadio m ai pi a t ico ,Perguntei-lhc - continuoutado . R pondeu qu ainda n a , mas que esperava c nsegui-los.ra se tonpai se rende todo d ~ do filh pequ no, ra unel t r uma in truca adequada. 0 pa i precisa in truir 0 mho.analista tambem nao p d ceder ao desej infanti de :u pint.c ren czi ten to u de 'empenhar pa pe l d o pai ce s s ivamen t t r n o ,dar 0am r que nao inha recebido e obt r amor d seus paci nt .era eu segredo. lay doente ario ano antes de a mort .durante ua oenca, a tenden ia para dar e receb r arnorxplicada p r ua fom de m o r durant a i n f an c i acabou porr ev lar - e.Perguntei a reud 0 que Faria e uma pacien t e mnts r- ,cmpoar- e u pintar- durante' anali c.R = pondeu:~ permitiria. t1 dina: a nhora e tit af tan 0 d'i tua ao . nalitica,D poi', perguntei-lh :- 0 nhor continuaria urn u d i dias, dep i a anali arurn onh ?

    ndeu q u e

    lemanha e por

    ser

    de ag ostc d. 1 9 35pr entei urn sonho. mas tive difi iuldade para de obrirntido.enhor parece tar esc ndend 19o. J rnelhor mi0 pre-parar 0que tern a dizer.

    37

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    31/59

    que 0conhec ram como Wittels, p r _ n-pi a har uma p la ra 'fa iizeram uma alada,- I' '0, rna sa n a o \ a ala ca. Finalmente me ocorre: utili-zaram 0 senhor mo capital.- Ah. ma 0 enhor tern lib rdad para fazer qu quiser.

    9 de agost de ]93T e no' '(mhos e tranho durante a noite e donni mal.b gu j dez minuto nte pard a . ssao e encontrei reudsentada Jl 01 d jar im, ortand va en em ped QOspe

    3

    para

    q u 1929, quando pedia iendo an a . ado.

    pantado de a claala ante de la me c nh -r.

    J9

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    32/59

    d d Lmp e r dot eram in am i to 0 indiscuti elmenie n aoeram relatore correto da situacao. Por e mpl Livia pod . naoter id d forma alguma uina 'bruxa mali iosa".Num a di s 1I '-0 a r c pc ito da t ecn ica , p r g u n t j a r eu d scd Iendia a ideia d conversar c om urn paciente varias horas antde c om ec ar a analise ou melhor de comecar una analise comaria' horas de i ao. 'R p nd u:om um c tudante em formaca . poderia ser penn' ivel.om urn paciente para tratamento, nao,Perguntei-lhe a re eito de P. edo faro de usar r upa femininas.Freud- concordou ue e uma id ntificaca materna com . eu pai,em ora seja po ie que n a di tinga entre 0, e -sua' farua: i ~gundo Freud, d v 1U ser tratad com uid do. e c caso s amuita vezes tao deformadas que he am a a brir rea ~J rimiii a', 'Perguntei rcud .. tinha escrito lIH 1 1 1 1 rpretacdo dos (mhonum v rao.- 0 primeiro rascunho, Evidentemente, muita coi a preci ouer dei ada para uma I'C i a o .- iuma nota el tour ie [orce. Quant mai I io 0 livromais nota el lorna .. , , nh r tern tanta guran \- it eu t m e tao xato - que nao h' perda de tem ,0 hor 1 1 a Ohe ira m dizer que os sonho s a o i t ou aquilo.alvez minh . guranca fosi de ida ao entu iasmo do jo nnde cobrid r.

    10 de a 0 to de 1 935Apa n t ~ente aba 0 n; 0 Io i urn born dia. o rm i mal. M u de ixta a noire para. 0 Bristol Ho el, rna' achei que era barulhento e

    It ipara a Pen - tlanta.O PI' f...'or parecia um pouc mtcdia-do ou cansado. al cz f sse minha titud.al ide P. e t n tei atingir 0 m e can i n n pelo qua l cheh m o ualidade. Freud di e:uando urns mac Ceu m ho ile o men i nexualidad .Penso que qu ria clizer que c om uma defesa contra ' nti-m n to inee tu s .seguir, f 1 j d Sr. " de rneu Ira 0para ver ua r illt ran f rA n ia e u a 'I ra - . u a olera pa rano ic c n tra m irn ,40

    - iquei urn pou< :o hocado c om a t r u tu r a ta o bem arquite-[ada que tlnha. COil truido - uma tru UTa que eu n a pud atra-e sar .. -.Mwtas zes p ns se meu ra iiocinio e tao deformado.O. Pro . or ! 1 a O fe 7 qualqucr inal.inda ~I utindo a ati tude do Sr. W ,. eu disse:- A atitude homos xu I de urn homem nao e ne e iam nteurn, cam le n tica feminina, rna e tuna t itude infantil.. Margaret tinha felt sa 'ugesta ,e el l di e que ncordava.reud comentou:- Bern, em lguns casos, i so pod oc rrer mas m io pareeeque [ nha aplica a o universal.Quand u di que 0 r.W. tinha anunciado Umi ltariaFreud fez lln;ta e, larnacao. m me apres: i ern dizer que tinh'.. ltad . Mal tarde, r eu d Ia lo u de P. c mo um caso de infan-

    tilismo, d nli, ter rescido. Ma n ao me t imu l u quando eudiss que .enu que n ao tinha ido per 'picaz com 0 r. W, iapenas:- .. Omecanismo da homo' xualidade aind n a m e .larecido.Finalmente, ao alar ci a Prirneira Igreja Pre biteriana de wR,oc~eJle c d~ ,el,l pa: t < ? r , com quem ell tinha dis utido leitura dBiblia, m n 10n~J que tinha W1:nh 5 olares d um antigo por cade m u conhe rm n to da Biblia. on t inuei :- eralment se pens, qtl a afirmacao de Ruth ., ao me~ para deixa-l ". tc. ~ idita para eu mari 0, rna na re lidadeIoi di ta para 'UH sogra.f!,cud di ' ue pen ..ava que [ora para scu marido. R petiq lI' nao fora. reud di: e:- Pr ec i 0 c rific r .sque i-me d n tar utro i que, ud 0 r tado de Ver th e e Wi n 0o "esfolado" por loyd eorge e porFreud r; pondeu : .

    - Wil on fa ab iolutament ignorante.

    di cutin-n tinha

    1 de ago. 10 de 193-Perguntei a reud obr ua n vas i c i a : quant a angu tia,ug ridas numa nota d rod p e em m u e emplar da Iru rpretacaodo' 'onhos.- 0 , nhor sa~ qu no. s ide_ia a .re peito de angustia mu-daram ml!l~ desd que e se II r fOI escnto, 0 nh r enconirara~ , n ,o . a ideia n u rn . I i tu lo d ulas d Introdudio (i P. [:can alis .

    41

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    33/59

    n

    qu ~isso.

    o f ide urn

    basai ganglionar .

    13 de ago. to de 1935ntem a tar enti rnuit can 'a 0, cp is e dormir du-rante hora em ia, Iui e idade. Senti m l-est r muito ni ido. Minhamas esta am pcsadas, tive ensacoe de calor, senti frio e u r

    4 2

    it r ria

    14 de ago to de 7935Perguntei ao Profes or ria '. 1me tram rnuita r iLcnc'iu dizend pennl~ 1\ ,_quando os.paci ntesna anali COntinuam ~e j~ qu nao estao US guindo nadav da milu e e qu e i. dificu= peq~U3eLar~Ih~~0 q u e espera-ou ala. tar. ~ flam ompreend r

    fim da4 3

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    34/59

    - alvez nhor fiqu muit angustiado com seus pa ient .. enh r 1re isa dei r qu fiquem livr . D ie qu encontr mu a t tv a a o .Citou lim m rdomo numa pecaqu dizia r f tidamcn c: nairnporta, tudo vai dar rto.15 de ago to de 1935

    44

    nid s. zm data anteri r reuda suapoucarnedida em quesao ass un: alhode alho n cho-

    apr mtei a crenca de que no futuro veriarnofiz run lilt rrup

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    35/59

    prado.

    17 d. ago to de 1935Hoje 0 dia t ve abafado. ndei au~ Grinzing e rec CI ITdcpressa para chegar a lmpo. ntern tinha cho ido, e a empregad

    m dora urn guarda-ch va para chegar ate 0 C rr . Para mim oidificil I mbrar de devol ~ 10 m on egui faze-lo e ntreguei 0guarda ..chu a a la quando veio m diz r que 0 Prof! or ta aesperando. Tambem como e usual 0 Profe r veio ate mim eapertou minha mao. A vczcs, a nas pega a C tr midade de meudedo , tao rapidos ao 0 eu movimentos.Sentei-rn no diva e perguntei-lh . d aria seu autogr fo nurnxemplar de ua In t trpretacdo do 'onhos- 0 jue estou tudando.- a se o u habito e nao fazer is o. u capaz d ompreender.Por que nao - para cnhor?Pegou 0li ro passou para ua escrivaninha, lhou para? volu-me por um ou doi mementos, folheando algumas d ua pa~na ,Depois, escre eu em alcmao lenta e uidado m m . duas linhasqu traduzida s a o as inres:o meu caro Dr. Smite Blanton17- 1935 - com lembran a.

    nhor pode continual'fundam ntal n nhu-praticar c rretam nt

    4 6

    . F z uma e clama ~ para indicar u acor o. Entao eu con-unuei:. " a o c

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    36/59

    ota: 1937

    A clinica de miley tinha aumentado con ideravelmente em1937. c ua carrcira om nal i t e ta g rantid . . an onosso principal projeto de verao era uma viagem a Lourd a f I I Dde estudar a natureza a validade de e tra rdinaria u atribui-das ao seu famoso santuario, Smi1ey fez uma pesquisa cuidadosa,eguindo linha p iquiatrica medica. dopoi publicou uma mono-grafia sobre seu resultados. Eu escrevi uma biografia de Bernadetteintitulada Bernadette of Lourdes publicad l' ngman Greenem 1939 e reeditada em 1952, ob 0 titulo de The Miracle 0 Lourdes,pela editora Prentice-Hall.A viagem a urd lava mar; . da para a Ultima part deagosto. Como planejavamo ir a Europa miley pensou que go -taria d fazer algun outro studo com - reud d . I que j 0pudesse ser conciliado com no 0 plano de viagem. elizmente, 0prof sor. qu lava 00 amen e pando 0 erao em Grinzing,tinha tempo para Smiley no comeco de agosto e no fim de julhostavamos no am n t em Icna.- if.G.B.lena domingo 1.n de ago 'to d. 1937

    \leMargaret hegamo a ien a n a ultim se ta-fei ra a . tardevindos de Pari pelo Expr sa Oriente. Urna viagern dura, obre-tu d n t 11 pia tr ada de f r r alo m ~ e m u ir m ai ve.Alma reud foi quem re pondeu quando ligu j para a casade r ud a tc a noitc. epoi d conf rir 0 horario com 0 Pro-fe sor, marcou urn encontro para a cinco da tarde de sabado.o en l l t < ; > , n a m nbs-de ab d lef n ou para mudar a e saopara a J.ai urn poueo cedo a tim de n a m at r, e heguei Grinzing, onde 'reud e t a pas ando 0 verao a s cinco meia . iqu ialgum tempo no ponto de bonde e depois caminhei ate a casa.Anna feud estava aindo do carro, eu a acompanhei , H e 0 jardimdo fundos, onde rau reud esta enr cia numa cadeira cos-turando em ilencio, Nobre, acanhada e atraente oumprimentou-me c om u rn rri ,e t roca rno alguma palavn em ingle. ao'e l mbravs de me ter en ntrado hA dois ano atras. alou deBen htesgaden, onde vi 0 Pr f 01 . ' P la primcira vez, e com ntoucomo la era bonito.4

    E continuou:ag ra, C Hitler que vi e hI.s se i bora, en tr u em .. a c identemente p ar ' vc rifi r: ro Pr fes: or estava preparado para 1 1 1 re b r. Ulna empregadaeio um momento depois, e m pediu para ntrar. Fr ud me en-controll n l iall e apert u minha m- uando entrei em SC\J onsul-Lori . . tudou-me por urn rn m nto, e depoi dis :- 0 .enhor t . a (;om boa aparen i.Sent i-men diva conversamos por algun l "duran-te o . quai' di se que estava em Vicna por dua seman . e que < 1 1 " -garet esta rnigo.Margan t ta ui em' nhor?gradeci e di sse:Suponho que de d itar-rne e dizer 0 que m ocorrer.- Sim, faca atamcnre aquilo qu mhor go taria que upacient . f ize ' m.Comecei por dizer que, depois de minha tada aqui M doisano. t inha lid orte em minha clinica - de ida ao auxilio quetinha recebido dele. da s e gu r a n ca que es a bora me m e talvezpor causa tambem de simp) S orte. .o enhor e uabeleceu-se agora ~1l1 Nova ork?- . im, arece que sirn.- 0 nhor t I J ' I alguma ra7.a espe ial para me et'!-ao . n nhuma r371k especial. a nao 'cr pelo auxilio geralque 0 nhor pode dar e pela alegri que tenh n - om'l1hOL .Dep i falei de L ur I de no. a int nCao de ir pant L a depoisde air de Viena ,o nhor e catolico:aO; .m l ou nada. Minim religia c mu i s ou menos om opre entada "01 0 Futuro de lima Ilusdo. M pen.medias n ao pod m l r sa religiao arida. Sua ment inda

    nao a uti icntcmcnte equipadas Prcci 'am ter urn pai idcalizadode ue p . sam depender.senhor provavelmente e lil cer ro .

    Fr ud nao sabia da ex i ~en ia fa comissao medica m Lourdes.Quand falei d milagrcs. prin ipalrnent da ura da d nca dePOH, di . :- N-o acredito nisso.Perguntei-lh que penerror d medi 0 ? Eu di qun iememente d es o ne sto .

    chamados milagrcs. S riamert z d quenao er m49

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    37/59

    reud pareceu em du ida a r; speito. J ? nao ~ ta _~ an algoque diss ,m e ' numa atitude que 1I podia ennr, F inalmente,di 'C:. nh r conhece meu prec nceito. pr 1 que a C 11-

    rna, nao acredit qu a

    sao utenti u vi c im quand I;; tavicom Bernheim.Durante a se - , falei d C"O' d ',Liddell In ~us tu-do de animals: da po ibilidad de ajudar, pore " e carnerr (~tern cola 0 mentai por uma tran ferencia. bern .orno da relacaoda psieanali com esse trabalho. reud pareceu mt r ad rn a08 r ndeu.M ncionei 0 ate de 0Dr. 1a.go aid ton tel' sido recusadopelam i s a du c a io n al d iedade P i~ n U ti' d N va rk aoque Freud respon ell:e pre r urn nt de i ta multo limitad ,- Concordo.Depoi di se que 1 ,g me pedira que Freu,d, aut grara c urnlivro para el , que eu tinh prornetid pedido, masque dependeria de rend aceitar ou mi. , 1 1 -deu a iss ". portanto fica . lado, -u. lembrara quem e lage tambem ci a Academia de Medicina de 0 a ork. _ .Dcp . falci da familia de " be tud de T, Freud di- A senhora . e minh paciente,verdade. 0 Sr. S, me dis j so, la tambem, Meu pen-amento eguinte e ref re r., ue m e, di que ua r n a tinharit a ahor para pergumar e~ e~a urna boa pe oa parao tratamento de gagu ira e 0 en~OI' terra dito qu~ slm.!VIa quan.,9perguntou 'U ria born anali lao nhor iinha dito qu nao.R ndi que sabi orne) a C O ! a tI n. f ormam quand , p . ru:nor duas pes oa , m que, 1 r . v rdade, nao prejudicariami nh a piniao a respeito do Profes or - en ana [ nas que 1estaria errado.

    50

    guinte:

    m

    2 de ago to de 1937i urna noite mquieta lor causa de uma co cira que meincomoda d deNova Y rk , M dua . em nas, rna consegui chcgarna hom.

    Qu rd cntr in a sa)' ~ r pert u minha mao om oernpi , Quando me ntei, di se qu Margaret tinha 0 prazer daceitar seu convitc e viria c~loa qua) uer memento em qu i 06 conveniente, Fr ud disse algurna isa que referia ao f toi ve-Ia m ai c ard.II ou alguma confu a o quando pcrgunt ise men horario ta-a decidido para as 12 bora. reud evidentem nte pensou u el ltavs azend referencia ao encontro corn argaret, que ele jatinha dito que s e n marcado d poi', Quando e tpliquei que t vafazendo rcfcrencia a mcu horario, Freud dis e que . utro pacienteC'lava doente, d forma que ainda nao tinha tido op r tnn ida depara discutir 0 a unt com cle.ill v zcsinfanti

    51

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    38/59

    utro clemen () -o d ej t; muir

    corre.

    3 c it a . '10 de J 37

    poderia interferir na po: er a relacao com i o.Di se-lhc que eu pen a a a me rna cia.

    5

    de

    ord, de lbany, e -reudeu fico c m u rn lenco- era alg qu ele me

    f id ixado- f ra.senhor na escultu

    eu i pela pri-

    z. reud perguntou :e po iv Ique 1 1 . ~enaocom 0P , . r do tempo,c isa. pre arando para lzum

    53

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    39/59

    4 de ago ito d. 1937

    'a ia po dDurante a analis de meuque Pro e r tinha analisad .- ':, ver ad . Te c uma analise rnuito ti fatoria.~ UID hornem muito delicado. Mas em minha piniao falta-Ihe calor humane.o Profe or nada di e.

    a l ei de hrman.o Pr 11 sor corncntou:ta ao .

    hrnan tinhadit

    - E s mach' ni htsQuando terminei tem importancia .

    "Vcrlflcou-s qu ern lima al rgia Ich I tc, de q~e gosto muu ..cu comera muit chocolate, e vcrao,

    54

    a rdadc . Em t. da a minha vida, nunca dorrni numas s a o de analise. ... se 0 alemao UO 'iente Dejo fo se bom.eu lh ieria dito i '0.f) pois, alei do fato de trab lhar cz hora p r ilia, dizendque i 0 er ce.. io.- Bern fiz j por muitos an (. .. evid ntemcnte, ruloag a.

    5 de ago ito de 1 937dev lveu pe-

    UI. tori de e pirito p iI..

    ura mi-

    muit inte-u a e perguntei aorriu e re pondeu :

    ainda muitas veze faz55

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    40/59

    6 de agosto de 1937dquiro wn ntirn n d mai r poder depoi d vi ita.ao ProJ4 . or. Pareocm provocar uma acentuaca d minha atencaotrazer para a superfi ie relaco e n va on pcoe qn ant sta-yam adormecida .H 0e, a empregada me pediu para cntrar pelo t IT co de formaqu preci ei ntrar no on ultc rio diretamente colocar meu hap' L Im u li ro na mesa que e ra a frente d Pr fe or.mhor nun deixa de carregar lgurna coi a rita.ao ei c ele I bia que eu sempr tenho urn Iivro ornigo,

    pol 0 dei: 0 no hall. 0 li ro e empre Int irpr 'Ia dos onhos.rdade. ta e minha bibli u carreg c o rel io to-dnungou.

    ua angu tia.e li m seu aesta num Edipo mtern s para pai.- E verdade. D modo gerallacao edipiana com a mae , tern a c u racao . a. quando oltzara pai tam ern fi ,'trad p iprecisa d emp nh r 0papelpa ivo, 0 menino tern uma -r lar;ao edipiana com a In- ou 'idcntifica c meta,m pou dcp i .acre cent u:- Quando mcontrar uma angu tia como a re lada porR .. nhor e l a r a mpre lidando com medo de ca tracao.7 de ago to de 1937

    Hoje, men ionci artigo d obre Pa 10 noqual iddetl diz qu principai para urna neuro eem anirnai OOTc;;aO e confu a - rna. usei a palavr "frus-tracao ' .reud cornentou:

    56

    , Ttl

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    41/59

    uand entrei. 0 pre f r ta I abrind uma .pia de . igoque lh fora en iad pelo corr io. Veio m minha dir~ , apertourninha m ao e di- Bern Margaret e illch ia de vida. o. tei d ve-la.

    era urn grande m rnento em sua vida. ~la g tou da por-tunidade de e-lo.- B rn qu ndo e q para amig houve alguma ifi ul-dad para m ver?11 de ago to d. 1937

    Hoje, qu ndo he zu idei 0 Pr f or 0 1 20 hillings 1 la12 hoi s.

    mance, observci que, n material- - disse rend, It ndo-se rapidament - uponh qu a nhora sejeapaz de inrerpreta-los,ua ' t da" repenuna rn cole 'ou na defcnsiva. Respondi que dificitmentepoder ia super a poss ibil idade de a tare, poi nao Inha sido capaz, 5a)u r ,de aberse tinharn sido sonhad em f l 'Unces. ngl -SMt3 u Iatirn crescentei, 11 0 entanto,

    U !,II in a f o rm a . 0 taruanho e 0 0 me da s ada com q u e Becket, n seu sonh .tmha defendido 0 rei. espada era "Frarn a",) I '0 inter UFreud. e voltoudas estarn para sentar-sc novam ate.miley eu iriamos 10"0 depols para urdes - e s antuario extra rdiru no.reud men i lOU isso e, tebrincadcira. I" runtou-me se u seria capaz de p . .rvareeuci mo da fHmUia.epois, repentinamentc I vantou e. a~rtou minh m a o . e, a f ; G C " .J vou-mepa

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    42/59

    Fr ud di_ D 0 fleer do lade d Margaret. 0de r pre usa da ign rancia, E id !llcment~. ~' pc ;..diiam numa coi a u noutra, m ua I~a ~arllcular'. et~ na., . Ma ci ntifi amente n' tern es direito.ngana p [I .1

    13 de ago. 10 de 1937

    preci ar ir cmbora.

    u rninha m aem I'maa Mar ret.

    60

    - Se u iver aqui 0 nhor P ra faze-lo.Dep is veio para 0 hall e ltou- e para 0 terrace, enquantoeu 'ai pelo utro lad .sair pelo porta com r a d cer 0mort lhei ra ajanela de u scritorio, Freud ta ad pe n janela, coda outravee e deu-me ad us. Tirei 0 cha 1I e depoi desci 0morro UIara 0 carro,

    om: 1938- -

    I

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    43/59

    d u v i d a quant a e s s a p o i l i d a d e . r o unimo m menlo n o e n t a n t )o Pr r m ndou dizer que teria tempo para miley no rnde etemb . no Iim d ago to em earn para ( Inglaterra,M.O.B.

    Londr3 de ago 10 d 13

    oll giate Church e tamberna o ria vir rna dep i

    nurn guerraia a Inalaterra e an mico e rnilitar do

    a dificuldade

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    44/59

    certifica 0qu

    31 de ag 'f de 19

    qu a p icanali: tava faz nd nouma democracia, comoter e tii tendo um grand

    ao hou e re posta.eguir , Ial ide m u trabalh n Marbl 0 1 1 giate hur h.eu ia pacient que ram indicado pelo p tor, e meu64

    a pectoenquantomaneira atisfatoria

    ~ fall r ess trabalh den p iquiatris e 0 p droes

    m r. pliqu i qu ,da recebia p r i. o.

    r'alll, Is IIIL' tli~'1er:65

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    45/59

    c t il P nsand nes e momento.. Podcmo nao r c paze ~e dizer[ual a 'prof:m~i~ade do numento, qual. a ua ontinuidade equal a influencia qu tem na men te consciente do .pacl.I.:nte.'erdade 0 senhor tern razao. 0 0000 formam umahi toria con (Inua.

    - Em outra: palavrs 0 importann, est na tcndencia geralna o em alguns sonho individualm nte con idera os?- 1 so mcsmo.o m u OlIDO de hoje ram aproxirna.damem Q mesmotie out m. nalisei parte do ultimo. onho mas,me' atolei' quandoa se sao esiava chegando ao fim. Quan 0 sal. 0 p _ r ; D r d i se:- Talvez amanha re to do onho fiqu m i laro para 0. nhor.

    l." de setembrn de 193rguntou eu

    r seu

    66

    2 de ietembrn de 193

    , Duran te ase a o ao fala rdo tempo m que 0 nazi t cntraramna ustria em J: ) de fcverciro=, perguntei a reud e podia continuara trabalhar,- Nao, 'll tinha dois paci ntes. mas dispen el e pedi-lhque f m embors, Q lando a mente on c i en te t ; S t a penurbada.

    0;0- 0 re r inter, se pc a m en te i1 Jc o n c i n te .Pefgun CJ:- 0 enhor podia ontinuar a rever?- E cerro. p dia escrever. I Iavi algumas Iiga ~o entre aituar;ao na Austria nesse momenio e 0 material que u esta aere endo.Fr ud e ta a trabalhando na segl.lnda parte de Mo l. e s e 0Monotelsmo.

    Hoje, vi 0 P r o f e SOT em ua r e . o ; ; i d " n . c i a pro isoria no . >planadHotel. N dia anterior me tinha dito qu precisava air de SU a ca aalugada mas ue a casa que tinha comprado, urn pouco di [anted a, ainda nao estava pronta para a mudanca, Esplanade e urnhot I de exilado mantido pot' urn judeu o.Di ao Prof or qu Margare t tava perturbada com 0 fatode que ele poderia pre iar COm e r os prat inglcses. R pondcuque 0 hot 1 t inha urn cozinh iro [ranees e qu Margar t nao 'pre-i a a preocupar- e, po i t ria atimenlo exce l nt . cu di :- 0 praLo ingle ~o horrive] .freud con ordou.Di ~ tambem que Margaret 1 ensa qu Ingleses r :jeitaram'eu erou mo na al,- ' melhor diz r que rej itaram eu erotismo oral.- E pod rn t r feito i o. Ma no que refere a palada aparte n' al e 0 principal fator,a1eide rninhas dificuldades na ultima saoe recorde] a obser-acao do Proles or a r peito de algumacoi a que eu precisavaescondcr.

    - Tenho algo a dizer, e melhor qu m abra, Tal z ~aio que e tou t ntand e 'onder: eminha pcranca d , em a~mmomento no futuro aposentar-me fiear em Na . .sh ille, no en-n , onde esta a an.derbilt niver ity. fizer iS50. go tariade otlt inuar 0 trabaJbo COrn amlli e taJ ez fun tar J a urn grupoP icanaHtico.---Dr . Blant D lava u rn r na adiantado. 0 naZlSlas entraram na l .t r1(.tJlO dis 12 de marco de 193 _ Ed

    67

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    46/59

    P UlO, reud perguntou Na h ille nao seri um localmnito pequeno. E pliquei q~l ' l ima cidade com 350.000 habi-tantcs com tICs universidade .- Bern, nes e ca 0 parece urn bom lugar para i o.Por i .gostaria de me t mar an' Ii t didata, ta l Z 0senhor nao e inc m de de m dar uma carta dizendo que segundpen a sou cornpetente para anali e didatica. Po 0 rn trar iss paraa comi . a o da iedad Psi analitica de 0 a ork.- Tal ez 0 senh r saib gu nao tenho qualqu r influencian r up norte-americana. xiste urns mi ao qu ab u dr escolhid , e de q IC minh filha faz part , para cons id rar a re-l~ entre 0 grupo norte-americana e 0 grup p icanalitieo inter-nacionaJ. Q"ru c 0 a ork 0mais fort do grupos n rte-am ricanos e e 0mai rep resentat i 0dele . 0 grup de va Yorkacaba de fazer uma tecta a ao que equivale a uma dec) m

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    47/59

    Prof sor fez 2 anoprimeira peraca foi eita a In 6 d maio d 193. Port toes nta e ete.

    de . etembro de 193Prof sor est v c rn ua di poslca alegre h bitual. Inicial-mente eu fat i d Pilgrim's Progress . de Bunyan do qual ~u ti~.~acabado de adquirir urn c crnplar. Este 10 e 2 ru crsanoda morte d Bunyan.nhec livre.J i d genic de Suny n da ua Ialta de educacao cscolar,como e e tranh que pude ter escrit urns bra-prima como

    se recorda. Prof soruma vez;pira-ocorreuatingiu

    i rv i:arece que a p icanali e t nta modificar DOagres a . e a religia tenta fazer a mesma COl a.que 0 enhor pensa da mparacao.Profc r MO r pondeu.Em outro ponto eu di

    70

    pe lreud nao deu re po ta.livro bre urd, eu i :li r for publicado, sera muito riticad

    rW11b mpeit de algun problema emindicar que j 'so eria recornen-

    torn U-.e n amcnte tual.

    6 de etembro d. 193oje, reud In di c que .ua operaca tinha sido adiadapor um dia ou doi . e m eria amanha, Pareo que oper 9 < 1 0e r a muito maior do u se p n a a inicialrnente, Ie Iicara noh pi Idurant' dez dias. P rguntou-me quando' queeu pretendiaoltar p fa' tados ni 0:. Dis que a 14 d etembro.ntiio arnanha sera, prova clment , 0ultimo dia,

    - A hei que tinha raza para vir p r LIm peri d tao urtoe ipero que 1 1 an que em tenh um peri maior,- Tenh med de nao tar aqui no an CIIl.ao, obser si:lment ainda sent c rta I ealdad com

    lDlI lv I.71

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    48/59

    P rguntci-lhe se pretendia tornar-s e cidada ritanico.- _rao dc\ temp . Sao necessaria' cinco ano para adquirira cidadania britanica. las a pe 0 de rninha famlli pro avel-mente farflo is 0_Durante a se siro, u di. e:at cz eu means i ntcrnente t nha r ntiment pot'que 0enhor nao adrnitiu 0case d rnenin irlandes que foi curado. at ezeu mi tenha esclarecido qu ti!1lla regi tros de [res. hosp~tais e 9uos medicos, ue lhe deram copie d seu exam fi sico na abiamo ue poderia ocorrer qu ido fo se a L urde ..Bern, u nao n gu iis o. (Queria dizer qu n"o negava queos fatos ti em ido os que lhe de revi.)pareceu 0 problema da diferenca entr nazismo e a d mo-cracia. u di que no nazism idadao nao tern dir ito, a n~oer os que 111sa dados elo Estado. xiquanto que numa democraciaci lada tern certos direit inalienaveis que lh sa o dad os porDen - de forma ue Biblia em cert sentido, e a f ole de nossademocracia. A Biblk no ensina que alguma coi e d Cesar calguma c i e de Deu .Freud fez uma e lamacao de acordo.urante a primeira part da se c sao reud di que eu poderiatrazer Margaret no dia eguinte, Quando ai repetiu :- ao e queca de trazer Margaret,

    7 de .etembro de 193Margaret f i omigo hoje. r ud tinh vi ita , . pr iamosc perar no corredor. fora da porta, por v{u:i minutes, at' qu avisits ais em. argaret entrou a te e ficou durante doz minutes. *"'rreull me umpelm ntou e me r e i . ental' ao lado de uma Insa cob et a oomseus livros c objet . p ess us, briJhante ~r ausa .de tun ~0.C m crow . ' b ranco

    e vermelhos, ao c parou de sua habitual dell deza simples. ImediatamenteIn pO Iiv ntade 80p el'g un rn r d e minha viagern a Lourdes acrescentou qu e a !_:eScsobre a eura Ihe I)3TCCI .~e fensave l, Pediu desculpa s pelo raw de aze r com que mileyatra ess - 0 . tfilntl e depoi preci '

    7_

    Quand ntr i, Freud pareciatao ch io de energia e tao en tu uas-mado c mo sempre, emb ra e uivesse diante de uma operacao gravno dia seguintc, da qual pod ria nao rccuperar. Dol. dias antes,qu ndo ' mentei seu entu i mo, Freud tinha rcspondido:- Bern, tal ez seja superficialcpoi quem acomodei no di a Fr ud di e:~a era flO:. a ultima s ao. Minha operacflo sera feitapela rnanha. e tar Ino hospital durante uma eman: 0\.1 dez dia .om ' nhor embarca na proxima quarta-f ira, m1.o poderem .ret mar no s a . s C . '.Profe sor 0 hon rario de 32 guin us 1 t mpo que01 quei dinheiro num nvelope. Freud pcgou 0mao e olhou para le.. u rambem ~b taria de falar-lhe .Ia "prova de togo" de S~nil~. no caso de euse umento u ~'PC11 .d nd de Oxt rd. No entanto, repentinarnente oompreendique, '0 Professor unha senso de hum r. nunca 0 tinha ViSl rnanife ta-lc. c seeutentasse oontar-lbc os frimeuros adolescentes de .m il y com esse acontecimenrolUio S I C : divc r t i r ia .~ Freud depois observou que ficava feliz a vel' qu meu trabalho caminhava

    1ao bern. u tava t raba lhando nurna biografla de Bemad tie de urdes . e p erguntei-Ihe 0 que pensava cscrcvcr dcpols de seu livre sobr oises.- Scm, c e e meu problema agora. Chcguei a UIh ponte em que a rcdaeaoparece que nile) vern naturalrn nrc,one rdamo 4 e e ra urn e rperiencia comum aos 'cTit res. grand o pequeno:reud I:ICT'C$.CCntou:- las rulo dei: I! r dolor .. alamo. urn POll 0sobre miley, Fe;r pergunras a respeito da vida pessoalc le .mi ley. sobrerudo de Suus up , i(I(..S - obre Lourdes e as cura s, Depois, disse aoProfess I' cc 1110 ficarnos prcocupado com ete durante toda a primavera, a( e queSO rbcrno _ que estava n I Inglaterra,_- '. este eo a 'pccto agrud -vel-

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    49/59

    tres s nho em diferent

    que eu triunfo enh urn' nti-enturo-me , dizer qu ua opel t;aoe eu des jo.

    - _, atamente, c 'eferind -rne a , leieu eli rk contra a analise lciga,- tou certo dIU o enhor calcuJa e. m mo que grupode va York desejasse ter anali ta 1 igo . lega lm nte i eriadificil, oi por cau da atirud d grupo .j analitico ovaY rk que tai 1i foram apr adas.ncordei ue I 0 poderia er verdad .a Inglaterra ite completa liberdade para fazer an' li eJeiga. udo u pre isam fazcr ' dizer que nao inarao ~arec ita e n rn receitara para eu pacientes, podem praticar

    Ii rem nte.74

    . Perguntei a Freud 0grupo britanico pensava qu era dominadpela Associacao Intemacional d P icanalise,- Nao, respondeu reud.- n1&o,p rece que 0costume 0povo judeu e truir fa tar.ou matar u me tres, dreiaram seu profet e rucificarameu grand' m tre,Fr ud respondeu:- 0 grupo norte-americano e em grande parte judaico dorni-!la~o por Rado, enquanto qu 0 americano - com 0 qu queriaindicar os gentro - nao par m multo In .lhcr .- .B m, talvez n ao agora. M depois podem ser melhoree permmr progr so da ciencia da psicanalise,- speremos qu lSSO aconteca.Quando me le ant ipara IT Freud disse:Bern, ta J ez ~a 0 enhor quem pode Iazer a ancar a cienciada p icanalise,

    nta? disse quaot~ em tinha recebido dele -. nao apenasd que d! e, m as tambem d seu carater e de ua atirude. Faleida necessidade que 0 homen de 55 a 60 anos tern de obter urnafilo ofia que lh p rmit continuar com confianca ea l gria, itando. versos de "Rabbi Ben Ezra ' ("En elh oornigo! 0 melhorainda ta r iI! ') u di se:. ~ J ? O O 0 que isso seja ssim. Nao penso que melhorvira ao cmqu nta ou se en. anos. somo bon stamo nomelhor da ida quando temo de trinta a quarenta an s.enhor e ta cert .. a , pelo meno poderno continuar coutenres s conse-guimo a filosofia certa, Como 0 el i hakespeare, 'Os co ardesm

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    50/59

    _ icarei contente de ve-lo e puder qualquer mom ntom que senhor enha .. ,. d us!Com foi diferente a rena de de pedi a no Ian de otelquando a mparo a dua de pedid anteriores, na velha ila derinzin ! Depois qu vi Freud n ultimo ano mun se an-formou mpl tamente,

    6

    sSBpo r M R JAR' '

    Ao tr b lhar C III cste mat ri o I e ao colocar n La d rodapefiquei cada ez mal certa d qu, a partir d te diario, ape. soapoderiam ter uma irnagem unilateral talvez deformada de meumarido.P rio, tal ez ~a nee 'rio acr pal raa r es pe it o de .u a o r igen e de a fo rm aca inicial.mile em re afirmou qu finalment e re ria uma auto-biografia, com acen tuacao pe ial da educa ao de uma pe oainteiramente imersa na hi t' ria da Guerra iit C 11. hi toria de"fr nteira" do e tado de 'enne e. Tinha at di utido i comseu edit 1'0 ua familia viera para ares d Na h ille indo da Virginiae d e aryland conhecia a historia c a tl'adi~o da Guerra Re olu-cionaria e da Guerr c 1 12 em gu muito tinharn ido oldado .ua a endencia etnica era in lesa, e a irlande a, gal a eda fronteira entre a Inglaterra c a ~sc6cia, com uma grande adi~od f r ances huguenote,E n o Sul. d se grope .e pode corretament falar em familia,poi est era LID l unidadc mu i t importante on truida de acordocom um plano d ,cUi e carr gando tanto 0 us pecado quantac uas irtudes, erto qu alguem qu 0 se aceito na familiaestaria para sernpre ligad a la: depoi d pais, ra a famili quenqu i l a a maior lealdad .Toda a a r d a hvill ,em qu miley foi criado, foi cupadap r tropa du ante a Guerra ivil seria dificil alguem encostarnuma rc a e n ao gar urn iauveniroe luta. crianca pr uravamcartuch . ern vez de tre 0 d quatro folha .o bisavc de Smil y ercdith Blanton veio de .umberlaudunty irginia, imedia merit depoi da u rra de '! 12 emque tinha ervido. Meredith ta el eu-se num local p'?r to dehelbyville c q u e pa so u a r conhecido como Un io nV1 1 1 . Em

    77

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    51/59

    maio de 1 82 ai n u mil y. ua mae Sarah raminta Brun onconh ida por ally - de linhagcm hugu n te tinha ido parala a fun de Iecionar, Quando Smiley era ainda urn hebe mudaramam casa de uma t ia viuva materna, em Pennington Bend doumbcrland River.l, a m ae de miley rnorreu e eu pa i ca ou- com a viuvaPenningt n que era inn~ d ally Brunson. 0 Bend depoi demuito tempo a familia mud u- para a ca a do velho Fo ter 00Murfreesbor ike con truida em 1828 n imediacd ashville,perto de onde a familia riginalment estabelecera.

    Smile ra a unica crian a entre cinco adult . d sua familiae dois negros adulto que c tavam com a familia desde 0 tempoe ta cravidao.Em l 0 primeir s anos de ua infanci , eu mais irnpor-tan companheiro de brinqued foram 0 vario animal doI ca I. rna principalmente tun cao irnaginario, chamadoNook dormia com 1, senta a- e com ele corria m ele e eraalimentado na me a, 0 cao imaginario tornou-se tao real para afamilia c alguma pes oas lembravam del como de urn animalreal. inalmente m rr u, houv urn enterr n j rdim rosa .a qu a familia compareceu.Todo 0 grupo adorava miletinha sido muit mimado. pes oas que c nhecerarn a ituayaonao pensa am aim. Pensavam que tinha ido exces iam tecontrolado. muito governado e e ivamente amado e que afamilia nele criou uma ten. cidt de e uma teimo ia pel quai pagoucom grande parte de sua ener ia c rnuita vezes com ua ude.Quando jo em, t ve tub rculo e doenca da qual mOIT ra sua mae,breviveu a malaria , en mti' nessa parte do ul.m Na hill, as criancas nao iam muito ced para a cola.Smiley comecou, mo era u ual, com te ano . Ja tinha aprendida ler e tornou-se urn leit r multo rapido ate ob . ivo. Na grande

    casa velha havia urn quarto vazio no s o m o e quando se entiapres ionad peJa pared d adultos, esse era 0 eu refugi , 0 sotaota a cheio de livrot bandonado entre s quais havia muitovelum de poe ia, e muitas revi ta , Havia um colchao d penaonde podia esconder-se e janelas baixa que davam 'Para os m ITe m rland, que para miley e tornaram 0 ideal d "mon-tanhas".. ' 'c era 0 r rl 'gi lie fim de scmauu lc miley. H regra deua familia pr 'bit ri o na apcnas a Biblia e h' kc pcarc a . d -mingo - deu-Ihe uma s lendida d ulpa I ara fugir.

    7,

    o oil anos, mile comecou a fre iientar a igrej gundoele. por mi ao", 0 domingo, ia para uma pequena igrejarnetodi ta em Murfree boro Pik chamada Arlington. urn do-ming, urante urna reuniao prolongada", ua profe ora de'cola dorninical, rnoca dezessei anos e extraordinariarn ntenita beijou-o e perguntou-Ihe se nao deseja a if para o C t r.miley. qu nunea r itiria i0 m quai u r c i r cun tanciasimediatarnent eitou, M urn do momento mai dol r 0de sua mcninice foi complet ilencio que seguiu a ua descricso,p r oca iao d jantar em casa. J?Cna 0 tio mal jo em . queestivcra 1 1 < "guerr ~ pareceu div rtir-se em vez de ficar chocado.o conflito d sa ituacao deixou- sem filiacdo religios a, tinhaqua ~ . ent anos uando se lig IIa uma igreja, - entao, urnalnr [a Pr tc s tante ~Pl < 1 1 . -a cola nao go ta am mui dele, tava obcecado pelaideia da necessidade de "fazer oisas u modo' fazia perguntae rcntava opini- , que de sper yam s u profc res, N.ntaut ern ingle, e hi toria se . ali '11 a a mui o.rnedida qu crescia, U grand ber6i era ndrew a k onid I pular. sde muito cedo m tr u gr ndc mernc ria.rna vez aprcndido tun fato, quase mpre era 1 mbrado, .Ipoucoimp rtante que f e. Podia recordar algurn mimi ias - porexempt, numero C canhoe empr .gado m determinada batalha,G 'LRR ". om ra chama 1

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    52/59

    rtificado d uas nota para' presents -las a Vand rbilt nive ity,teve a magoa de ouvir 0 diret r Iizer que nao d ia tentar is o,Quand in istiu e pergunt u por U uviu dizer bern diretarnente,que era tolo demai .. pard consegui-lo.entant , levou os p' pei: para a Vanderbilt ni er it)' aiteve urn grande orte, academicament a primeira - ficou sob aorientaca do Dr. Richard Jon . .11 1 1904 diplomou-s conseguiu - u bachar lado em cienciam r tam' 11 1 pa apr pou ", ra, iss se dev u asua incapacida e p ra aprender a l ema e ao fate de n ao gostardes a lingua. 0 cntanto tinh urn pequen nh im ULO efranc e gostava de cien ias. ai Ioi para B ~ on. onde tud uinglS em Harvard, em urso de pc -gradua 00, se matri I una e la de arte dram, tica do r. rry.C periodo comecou intcressar-se P r d feito d fala,1 rincipalmente gagu ira. inha uficiente inlll1~ par ml0 aceitara gagu ira como urn defeito d fala em i mesmo e acabou porde d r urn diploma de medicina em psiquiatria. Muitas ezdizia que, por rnais tempo que le as e para ori mtar-se na direcacorreta, nunca h uve uma volta c sua VIda qu o a 0 L i c 1 vadop ra ela.entanto, na tinha recur 0 . Por i 0 fez plano d n inarpara onomizar e d ep is e tudar. rn prirnciro lugar, didatou- ea ul er Military eadem nde pretendia lecionar oratori .M - ara u grande divertimento ana mais tarde - sua can-did turd foi rejeitada po que, rradamente creveu 'pr fe or'com doi sf . p is, apr ntou-se it rn II Inthaca. c Ioi aceito.lem de en .inar omo instrutor, f Z s u prim iro ana dcola de mcdiina urn an de n urol gia alern d rg nizar 0lube Drarnatico de orn 11.

    no -o

    la. 0 reitor Kerr on e iu uma bol a de studnunca

    del' mil y devia apren-U 1.a J 1 d . E ll e ta a

    tuar

    foi para a niver i-ob a rientacao doVoltamo novam rue para Wiscon in dai fo 0 em 1924para Mineapoli , ond comecamos a linica d oricnta~ d cri:an nas escola publicas.

    81

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    53/59

    No entanto, tinharno zumas r egra d procedim nt . Quandn6 1'0 levanta mos podiam discutir coi ,podiam atebrigar um uco embora cmpre no d edi mo c m umcarinh .Ma quando ele oltava a noite para casa, rigidamente aceitavamoa melh r e mau dclicada mancira de' isita 'que podiamosdominar e tenta amo fazer com que a hora do jantar fo e a maiinter ant e mai r p u ante 0 ivel. uni excecao a i 0era uma demonstracao int n ional de raiva que eu dava quandoele ch ga a tarde. Quatro minute ell podia t lerar. Sete minutoslvez. M de z minute de atraso pro cavam um cena! euusava minha In lhor capacidade dramatica nes 'as cena .Nito j como miley ra com outra p ssoas; tavasernp a rasado. a mal r parte d no ida mum, eu rnpreIiz 0jantar. Pense qu azia isso muit bem e 0faro de atrasa-loera uma forma d estraga-l e i0me enfurecia. lem di so82

    embora pude se prejudicar-se com i o. mile tendi H trabalharate muito tarde.Quand 1 tava tr 'ado tentava aria tatiea de di ersao- r temple a conhecida tatica d jogar 0 hapeu. E.' slerive se bern a 'ado, ell Iazia uma cena e lane, a 0 hapeu devolt.

    hum r de mil ra mai uni rme d que m u. rasufi ienremente delicado para dizer que joe d via apenas aat de m u tempo de r a~o scr dem siadamente pequeno. aacre entava como eu nao fica a zangada urn equeno tempo drea~.a 0 ontribul par ue n sa la - fos m rnaie tcitant . A zanga de lin d n6 r c n iderada comocausa de di orcio.Quando hega a na hora u ualment brincavavreferindo- ea imesmo como mil y Sempre- - emp Blant n, ou algurmar i "'0 di . n 1 l o n im p rta 'ar n o . urante 0 jantar dis-cutiamo as coisas inter, ant qu tinham a ntecido durandi a s vezes minu io amente,M sm o durante a guerras, i e I poueo men c i o n r 0n me'.E, a noticia eram pr ibidas, unca discutiarno a finan aprpiore que 0 em, ne mom nto.~ , ntern inte, C', regra rigidas muita ezes faziam comqu cai semos em ab tra oes, e como mile lia em qualqu r mo-mento disponivel, dia ou noite lia isas rnuito variadas inao era rnuito dill il.que eu uvi d uas C nviccoe religio u ualmente apareciane semomento. r oi do jantar a conversa u ualment continua aern grand part da noitc, . abr ngia am campo muit amp! ,o ue recordo rnai nitidament e seu continuo espanto dequ a ri tand d live ' obr ivido a ontinua ilae 0qu ri to en inou. 1 segundo ele, er razao b~ ica para aexi. tcncia da igreja, continuam nte v ltava ao que C nsidera aa ill fia d minante: amar 0 proximo como a imesmo. Diziaque para I, isso ab ngia tud . Para ele, ideias de n 01 idap 1 0. d utore da ig r ja n a . ignifica am. Nunca se importoucom qualqu r redo rigido criad pelo hom ns e nunca I ~dper uadido a aceitar iso, que denorninav "0 fismas". 'contexte e que dizia, para 0 dcsesper de elltinha r lig ia .dmirava multo Sa Paulo, fundarnentalment p r cau a . deua maravilh ' reda ao, ~U DaO acompanhava, por causa daatitude de S, Paulo com r la~o a s mulberes e ssa er urna C usacomum de di cordancia entr nos.

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    54/59

    Tal ez isso nao fosse Uio simples qu a n t po a p ar ec er poimiley eu ilham . urn a SU~ll0.ql~nto a .qual ~unca pu emocon xrrdar que preen am te eliminar d disc u . 0: 0 lugar dasmulhercs na .ociedade ocidental. Desde que 1 1 1 lcmbr scmprefui uma rdcntc Ie rn in i ta. miley, pen so, discorda a intciram rn t .de mim.Quando eu fala a no a unto Smile exclamava :- icsta a c e com ua obses a o .Eu respondia: .- Continue e apres nte 0 resto de e discurso.ra 0 que le fazia:- B m. oc 'abe lao bem quanta eu que a mulher e uperiorao homern.

    r i tora .r reud, cujo coment irio

    a Sr ."

    'icarei m 1 -

    e

    i'. arecern muito sup rfi iai pam qu '~amaqui d ritas isso na C rdadc. m dia miley me lembr 1Ique urn hornem qu tod tempo ouve o. pr blem do' outroprccisa de urn mund de antasia para 0 qual po sa fugir, E Lsoele tinha.ruanuscritda anali e

    Por

    cere ro '.

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    55/59

    j forno. n lisado -e, m dti ida. urnoutroeu m mint.

    uma86

    noit s, egundo diderado ' . m dcixa a "ent rrand 0 rnortos nfi -Fiz uma iagem d inte e oito dia a Plymouth, na lngl terra,e p n ei em voltar quando miley ti e e t erminado a leirura. "iqueivari In e m Lond ,oode balh ina bi li teca do useuBritanico, Eu tava pr urand dado para uma p . lvel hio-gratia de Thoma cket Henry II.m il

    nicorn.

    87

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    56/59

    mi l ey - fe z U l n a coletanea de poesias coahecidas que deveriamr lidas por pessoas ~m m~it? problemas. ~ poesia estava tilointegrada nele, que nao podia imaginar uma vida m ela, u r n -brava urn mimero extraordinario de po sias, qua emprc comgrande exatidao, . .Eu e miley tinhamo alguns costumes que eram quase ntuais.Ele unca sala de Cal a ern que no. de pedissemos ternamente.E Smiley tinha, como regra intocavel qu~ ninguem de e levar p~ma cama a sua eolera. 0 que quer que t iv es sc o c o r r id o entre nos,ant de ormir se aproximava de rnim e dizia:- Sinto muito: vamos esquecer i .Frequentemente era mai generoso do que eu.!Smiley niro dormia muito bern, e durante a norte e le antavac lia, Quando eu via pela fresta cia porta de seu ~rto ue a luzestava acesa ha muito tempo, 4'\la, enta a-me a beira de sua camae tenta ale: a-lo a dormir atravc de diversoe . Sempre 0encontravaapoiado numa pilha de travesseiros uma luz forte projetada .sobreseu livro e urn chapeu d feltro sobreo olhos para e~ltar~a clan.dadc..:Corta noitc. no fun de oulubro, mais ou meno: a tre da manhaentrei em eu quarto. Perguntei-lhe se estivera tendo determinadol ivro sobre 0 sono.- J a 0 terminei. Levantei e peguei este, .Em um dos mai antigos livros qu tinha obre ee. .. depotsm d fiou: 'Voce empre critiea a rnaneira pela qual Lee comandoua batalba de Sharpsburg.- E verdade.E passei a me defender pegando 0 argum~nt .no ponte emque 0deixara na ul t ima vez rn qu tinhamc discutido o.assunro.- Lee comecou a batalha com a retaguarda para 0 rio, sempontes e sem barcos.- Isso. Mas e lava fortalecido por urn conhecimento comple~ode ell oponentcl Tinha frequentado West Point com ele, Sabiaqne quando se hornem J~va~ seu soldado para 0 tCrreI1?P rtodo campo de batalha, deixaria que repousa scm. qu en 01dados (de Lee] poderiam tar pronto _para combater na auro~.gora y o r e devia ter inforrnacao uficJe~te para sa~r que Jnaopoderiam pegar a velha rapo a I Is 0- era irnpl mente impo ivel!Tirei 0 livre (J u a o llio . afa lei seu chapeu e eridireitei suasooberta . '~a bern! a o poderiam pegar 0 velho Io dia guintc, almocamo no ~e~(?poli an Club ~, coisaestranha falarno principalmeut da pos ibilidadc de VIda depois da88

    mode. Depots caminhamo para casa ob 0 1,e Smiley comentoucomo era maravilhoso andarmos juntos sob a Iuz do. outono. Naesquina no demos as maos, como ' mpre faziamo ao no separar.Trinta e i horas depoi. t inha morrido.Por multo ano Iui a sombra de Smiley. Por mui t os ano ,Iui ua realidade conhecida como a Mar aret de Smiley, eeu 4a s ezes, a a sinar men nome des-saforma. Agora. na verdad . pre-cisava aceitar esse papel.Repousa COm ua familia, sob as arvores que tanto amou. ediante da s colina que marcaram ua meninice.M.O.B.

    9

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    57/59

    Baru., A. ., X 111,30,31,34,54,6Bltu SO Em ily . 86BRuN.-W, arah Araminta, 78BR 'NSW1(;K, Dr, RUlh, 0,44,46.69B UL L rr r, W i llia m C., 61, 62BUNY John, 70Caligula Imperador, 39CARDOZO, Benjamin. 45Child Guidance (Blanton), XVUI, 82Civtltza i10 e suus TII$( lt 's jaf( j .~. A(Freud), 29Cloudfu.~,the God (GraveS). 39LP.MENCAu, George. 41ollceted Papers ( reud), 17.22 .Columbia Univer it" 11Complexo de inferioridade, doutrinado, 15

    CoRNeLL, Clube Dramatico de, 80CORNl;U., Faculdade de Mcdicina .de,B OCORNELL mversity, 0C-O'ITAG Sanatorium (Viena), 29Coueismo (moda do), J I"Crianca e urrada, rna' (Fr ud).24CROMWIlLL. Oliv~l'. 10Culver Military cademy, 80Deprcssao da decada de 193(). 82De s ARl es, R DC. IDeu , crcnca em, 59o ERE, Edward, 14, 72Duke niversity, 53. 54Edipo, c implcxo de, 24. 56EINST I , lberi, 44.Ml:MDN, Ralph Waldo. II

    91

    Academia de Medicina '08York).50AnUm, Alfred, 2, 4. II, 15GRJJ>A, rei, 15

    Amor. cconomia do, 16A tSJ;>BN. Dr. George, rv, 8n lise. rogra da, 1 2-1 3. 2 7Associacao Iruernacional de P icana-lise 75Ateny8o , desejo q u e a crian 'I terndc. 16Aw\tria, Invasao da, 61. 67Autocritica, 13

    BACON. Sir Francis, 14B E C { {E T , Thomas, 5 7-5 8, 8 7"Beh vior of the Human Irlfanl Du-r ing the Fir l 0 Days of Lifo . he".2 6BIJN EZRA, Rabbi . 75Bernadette de Lourdes, 48. 7 . 87Bernadette de Lourd (Blanton), 48B Robert, 2~BLANTON. Margaret Gray. XI-XVJ,XVJIJ , xr .6, 7. 2 6. 32 .. 33 , 41 , 43 .48. 51 . 52 , 58 - 9. 6(). 62, 67. 6 , 69.72. 75, 7789B NTON, Mered ith , 77

    BUNTo Dr . Smileyarnbicntc, XJT- IV, 7789onviccoes rcligiosas XlU, 2-83e du c r ;: ~o , 7 9- 81m e nin lc e, 7 8-7 9morte, l : !9n scimento, 7Bloomingdale Hospital, IVBoN PARTb. Princesa tarie, 61. 62

  • 8/3/2019 smiley blanton - dirio de minha anlise com s.freud

    58/59

    Ero ismo oral. 26srado n id os , ortc uprerna do .4'xp resso Oriente. 4 8

    Fai th Is 'he A,nswer B lan to n), 6 5FERENCZT, Dr. Sandor. xrv. 6, 2 5 - . 29 ,35, 6, 59FRIl MAN . Douglas Southall, 87FRHUD, nna, 16, "I, 39, 8, 5_. 61.62,64FRElm, 'r. . igmund, 38. 4RFundacdo Americana de Religiilo eP iquiairia, 7Futuro de Uma flu a a , 0 reud), 49Gagueira (fata , 26 42GALD TO.', Dr Ta 0, XVO-XlX, 50Georg Was/jin.rtU)JI (Freeman), 7oosn - Johann Wolfgang Yon , 18Oradiva (Freud), 5GR A VE.~. Robert, 9GiuNK R, Roy, vrnGuerra .ivil, XliI. 77, 79uerra de 1812, 77Guerra Rcvoluciomuja, 77GmLBBRl'. Yvette, 23GUtL1fR1lMh 11 aiser), 16Hamle 1 (Sha ke pea I 'C). 28Harvard University, 6, 24, 44. 8{)HBNR! JJ (Rei), 87H~. Adolf, 49 , 6), 63Homem 'anro, 0 Moyer), 58HomossexuaJidade, 35, 4()..41.42, 43,44, 7HOR,\.I (poeta), 47RORNIN. Dr," Karen, 35I, Claudius, 9r nconsciente o. 12Interpretar-i io do Sonhos(Freud), 15.40. 41. 46, 56JA 'S(I. ~'R \ 79JA KSlm. Dr." Edith. 23 28.JACKSON, Thoma J." tonewall", X1TIJ "f!T, Pierre , 19JBLLlFFll. Dr. Smith E ly , 689 2

    John Hopkin Hospita l, Xl ,81J O N E C i , Dr. Daniel, IJOl- . ' l !S . Dr. ernest, 30j 61Jo ,Dr. Richard. 80IONSO , Ben, 14Judaico-erista (culrura) XIIJudeus, xn , ]1, 18 - L9,44, 45. 47, 55.63, 67. 15preconcelro COntra 0 XUJ, 43J l I l I r L I ' Caesar (Shake peace), 28JUNG, arl, G., 2, 4. 19, 24 ,mistie! mo e, I rLas, Robert, XlULIPP fAN. Dr. H ym an , 2 3-2 4. 28, 0LIPPMAN, Margaret, 0LLoYD GEORGE. Da"id, 41LOONEY , .T . Thomas, 14Lourdes, curas mllagro s de. XIX,49, 51, 5, 58, 65. 71, 72, 87teorias das, 6Love or Perish (Blanton}, 87LUOWIG, 'mil, 16LUl'ERo, Martinho, 15M acb eth ( hakespeare), 28Madeline Hospital, IMarble Collegiate Church Novy rk), (;3, 64Medu;a/ Revi. II' Of Rev tew . 27Mercador de Veneza, 0 (Shakespeare),71\I1eto l ista (Igrcja), O.2.]. 1 9Metropoli tan tub, 88'ISyeR, Dr. dolph, XlV, l!I

    M E Y T I R , Konrad, 1 1MIiYllR, Monroe, 54MIrada of Lourdes, 17le (Blanton), 48Mlstioismo, 18Jung e, IIJ~1oi$. o Monotel. mo (Freud), 67, 73M on Lgo meJ'Y ReU A cad m y , 79

    I Museu Britanico, 87egros 6, 11. 45. 7ell' York Herald (jornat ~ 11ew York, niver ity, XVrll

    , O l'as Au/as de ll11rod~1io d Ps;caJta-lise. (Freu~!), 41

    '8 ork. Assoclacao de dv !l;~-dos de, 4SPare, mbroise, 6Partid nazi ta, 23, 61, 72Paulo, .10, 15, 3PA VLOV, 1 all Petrovich, 5(lPt;Au;, Rev. orrnan incent, LX,65, 87"Pe: quisa de: F. irito", 54. 55Phipps Psychia tr ic 'l inic, 81Pilgrim's Progress (Bunyan),