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Unidade 1- O Espaço Geográfico
Primeiro Ano do Ensino Médio
Geografia Sociedade e Cotidiano.
Fundamentos
Material produzido pela professora Laisa
Dadá MartinsFrancisco BigottoMárcio Vitiello
Atenção aluno !!!
Nesta unidade são apresentado os principais conceitos relativos a ciências geográficas. Ressaltarei a importância destes conceitos para uma melhor compreensão da matéria a ser estudada nas próximas unidades. O aprofundamento da matéria ficará a cargo dos alunos em trabalhos de pesquisas, exercícios e diálogos em sala de aula. Porém, é de extrema importância o acompanhamento do livro didático para maiores detalhes da disciplina, visto que esta apresentação é apenas um resumo da unidade de estudo preparado pela professora.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
O espaço geográfico se constrói a partir da relação histórica entre a sociedade e a natureza e que, por isso mesmo, é dinâmico e está em constante transformação.
Podemos dividir o espaço em duas naturezas.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- A primeira natureza- consiste no espaço intocado pelo ser humano, espaço no qual não sofreu transformações.
Cataratas do Iguaçu - RS
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- A segunda natureza- consiste no espaço que sofreu alterações humanas, o que chamamos então de espaço artificial.
Dubai em 1991 Dubai em 2005
Unidade 1- O Espaço Geográfico
O que é função social do espaço? É a função na qual é exercida no ambiente de análise.
Exemplo1: Uma grande propriedade de terra onde se cultiva cana-de-açúcar para exportação. Função: plantação/agricultura.
Exemplo 2: Centro da cidade do Rio de Janeiro. Função: centro comercial/empresarial/lazer... Para entender as transformações espaciais, analisa-se:
Forma – Processo – Estrutura - Função
Unidade 1- O Espaço Geográfico
-Paisagem
É tudo aquilo que vemos, o que nossa visão alcança é paisagem.
A paisagem está em constante transformação, adquirindo novas formas e funções no espaço geográfico.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
Paisagem Natural - predomínio dos aspectos naturais (relevo, vegetação, hidrografia, clima).
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- Artificial ou humanizada- onde há predomínio das ações humanas (ações antrópicas). Espaço onde ocorreu pouca ou grande intervenção humana que acarretou a transformação da paisagem (escolas, cidades, indústrias...)
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- Lugar É a expressão da história cotidiana das pessoas, a maneira na qual elas ocupam o espaço, dos usos que fazem dele e a maneira de vivenciá-lo. É a base de reprodução da vida.É no lugar que se encontra a identidade do grupo de pessoas que ali vivem. Seja um bairro, uma rua, uma vila. Não importa o tamanho ou dimensão do lugar. Ele é o caracteriza a existência humana no espaço.Com o passar dos tempos, os lugares vão sofrendo alterações em suas paisagens, funções e tomando assim, novas configurações espaciais. Este processo de transformação é ainda mais intensificado à medida que o desenvolvimento econômico é expresso nas paisagens.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
Centro da Cidade de Nova York Cidade Pripiat devastada pela explosão da usina nuclear de Chernobyl
Para refletir..... O que diferencia uma imagem da outra?
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- Região O termo região é usado para expressar uma característica marcante que a distingue das áreas de seu entorno. É comum a determinação de região mais desenvolvida, região violenta, região da seca, região política e outras.
À esquerda: divisão dos países do Mercosul
À direita: Mapa das regiões geoecômicas
do Brasil
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- Território Devido a diversidade de conceitos relativos a território, adotaremos aqui um visão mais olística (geral/amplo) deste conceito para o entendimento da ciência geográfica.Desta forma, o território poderá ser entendido como múltipla relação de poder: do poder material das relações econômico-políticas ao poder simbólico das relações culturais.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
- Estado-Nação
O Estado-Nação constitui uma das formas de organização do território mais representada em mapas políticos. Foi consolidado no século XIX, onde esta diretamente relacionado a expansão do capitalismo industrial. Este modo de organização do espaço teve início na Europa Ocidental e expandindo-se posteriormente pelo globo.As fronteiras políticas definem a extensão geográfica da soberania do Estado-Nação. No interior do espaço que elas delimitam, ou seja, no território nacional, o poder do Estado é soberano. É ele quem estabelece as decisões internas, realiza os censos, organiza as informações sobre a população e as atividades econômicas e formula estratégias de desenvolvimento e proteção desse território.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
-Cartografia
Pode ser definida como um conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseadas em informações coletadas diretamente ou análise de documentos, com o objetivo de elaborar e preparar cartas, planos e outras formas de representação.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
Unidade 1- O Espaço Geográfico
Mapas: são representações geométricas planas e simplificadas da superfície terrestre, ou parte dela, numa relação de proporcionalidade dada por uma escala.Os mapas podem apresentar temas específicos, como por exemplo: clima, vegetação, população e outros. Esses mapas são denominados Mapas Temáticos.
Unidade 1- O Espaço Geográfico
Carta: são representações cartográficas convencionais e planas, elaboradas com grande precisão, e revelam os fenômenos da superfície terrestre utilizando dados obtidos por meio de fotografias aéreas, imagens de satélites e trabalho de campo.
Projeções Cartográficas
Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.
Visão eurocêntricaDistorção de áreas em altas latitudes
0º
MERCATOR
- M
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or
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ão -
Maio
r d
isto
rção
Maio
r d
isto
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Europa
Esta projeção deu origem ao planisfério que revela, para muitos estudiosos, uma visão eurocêntrica do mundo.Os países localizados nas latitudes mais elevadas apresentam áreas proporcionalmente maiores do que aqueles situados próximo aos trópicos. Note que a Europa aparece no centro do mapa com a sua área aumentada.
PETERS
Distorce a formaÁreas Equivalentes
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, resultando na representação das massas continentais, um significativo achatamento no sentido Leste-Oeste e a deformação no sentido Norte-Sul, na faixa compreendida entre os paralelos 60o Norte e Sul, e acima destes até os pólos, a impressão de alongamento da Terra
Cap.12: Visão crítica e sociedade de consumo urbano-industriais
Aula 2:
Olá alunos, vamos dar um pulinho agora para o último capítulo do livro para complementar o aprendizado da aula prática de tivemos.
Neste capítulo vamos aprender como foram formadas as cidades do mundo subdesenvolvidos, os maiores problemas sociais enfrentados por ela ...
Cap.12: Visão crítica e sociedade de consumo urbano-industriais
Note que nações como Estados Unidos, o Japão e a União Européia, apresentam alta intensidade luminosa, são regiões desenvolvidas e industrializadas que demandam de ampla rede energética, enquanto que países do continente africano e sul-americano apresentam grandes áreas ainda escuras, o que demonstram áreas economicamente menos desenvolvidas, com menor acesso à energia e a outros bens de consumo.
As primeiras cidades, como Ur e Babilônia, foram construídas cerca de 3 000 anos antes da era cristã, na Mesopotâmia, região dos vales dos rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque . Outras cidades surgiram nessa época, quase sempre associadas a grandes rios, que proporcionavam terras férteis e irrigação, garantindo a produção necessária de alimentos para abastecê-las. Para nosso referencial atual, eram cidades pequenas, mas, para a época, tratava-se de grandes aglomerações. Calcula-se que, por volta de 2500 a.C., Ur chegou a ter 50 mil habitantes e Babilônia, 80 mil.
Na foto, de 1996, ruínas da Babilônia.
Com o advento da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, séc. XVIII, as cidades viraram um pólo atrativo da população devido a oportunidade de trabalho oferecido pelas indústrias. Começou assim o processo de urbanização.
Conceito de Urbanização
A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade). Assim, a idéia de urbanização está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a cidade) e na substituição das atividades primárias (agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o aumento da população urbana em relação à população rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o percentual de aumento da população urbana é superior a da população rural.
A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que os países considerem urbanos os lugares em que se concentrem mais de vinte mil habitantes. O processo de urbanização, no entanto, não se limita à concentração demográfica ou à construção de elementos visíveis sobre o solo, mas inclui o surgimento de novas relações econômicas e de uma identidade urbana peculiar que se traduz em estilos de vida próprios
Urbanização em países desenvolvidos
•Os fatores da urbanização nesses países estão ligados ao processo de industrialização•A urbanização se deu de forma lenta e gradual, as cidades foram se estruturando para receber os migrantes, melhorando a infra-estrutura urbana e o aumentando a oferta de empregos
Assim, os problemas urbanos não se multiplicaram tanto como nos países subdesenvolvidos.
Urbanização em países subdesenvolvidos •A urbanização nos países subdesenvolvidos foi bem mais rápida e desestruturada. •A formação das cidades em conseqüência da industrialização estão diretamente ligadas as péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores. •Assim, há uma grande transferência de população para as cidades (migrações), para as grandes metrópoles, criando uma serie de problemas urbanos. Tais problemas são resultados de um fenômeno urbano característico de muitos países subdesenvolvidos: a macrocefalia urbana.
A macrocefalia é o resultado da grande concentração das atividades econômicas, e dos serviços, e da população em algumas cidades, que acabam se tornando muito grandes relativamente.
Embora esse fenômeno ocorra também em países desenvolvidos, ele assume proporções maiores nos subdesenvolvidos.
Conheçam agora algumas consequências da urbanização acelerada:
ÊXODO RURAL
A falta de emprego no campo devido a mecanização agrícola, causou intenso processo de imigração para os grandes centros urbanos industriais.
A culpa é de quem?
DESEMPREGO
Os imigrantes vindo das áreas rurais não encontram emprego na cidade.
A culpa é de quem?
PROLIFERAÇÃO DE SUBMORADIAS
Favelas, cortiços, moradores de rua...
A culpa é de quem?
Este aqui está globalizado!!!
E este está felizão da vida!
A culpa é de quem?
CONTRASTES SOCIAIS nas paisagens urbanas formando assim as segregações espaciais
Favela de Paraisopolis, em São Paulo. Esta é
uma das conseqüências da rápida urbanização
em países subdesenvolvidos.
Cria-se, assim, um meio
social extremamente favorável a proliferação de outros problemas: a
violência urbana, roubos, assaltos,
seqüestros, assassinatos, atingem milhares de pessoas todo o ano fazendo
muitas vitimas fatais..
A culpa é de quem?
VIOLÊNCIA
Morro do Alemão – 2010
Chacina da Candelária - 1993
Documentos confidenciais do Centro de Inteligência do Exército (CIE) apontam que o tráfico de drogas voltou ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, ocupado há menos de dois meses pela operação que contou com apoio das Forças Armadas. Na Vila Cruzeiro, outra área da zona norte ocupada em novembro, a Polícia Civil do Rio investiga pelo menos dois assassinatos que seriam represálias de traficantes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Em 23 de julho de 1993, nas imediações da Igreja da Candelária, um grupo de homens encapuzados abriu fogo contra mais de 50 crianças, adolescente e jovens. Esse episódio ocorreu em um dos pontos mais conhecidos do Rio de Janeiro e causou protestos nacionais e internacionais.
A culpa é de quem?
INEFICIÊNCIA DOS TRANSPORTES PÚBLICOS
A culpa é de quem?
AUMENTO DA POLUÍÇÃO ATMOSFÉRICA
CONGESTIONAMENTOS
EDIFÍCIOS ARRANHA CÉU
INDÚSTRIAS
A culpa é de quem?
ENCHENTES
Causadas pelo excesso de pavimentação e resíduos sólidos
A culpa é de quem?
RESÍDUOS SÓLIDOS
A culpa é de quem?
•O consumo exagerado da sociedade capitalista, gera cada vez mais desperdício e lixo nas cidades. Este molde de produção que temos, está diretamente relacionado ao “modo americano de vida”.•Os problemas ambientais diferem em relação aos países ricos e pobres, a prova disso é que 20% da população é responsável pela geração da maior parte da poluição e esse percentual é similar ao percentual da população que possui as riquezas do mundo. Enquanto essa população vive em altos níveis de consumo, outra grande maioria, cerca de 2,4 bilhões de pessoas, não possui saneamento, 1 bilhão não tem acesso a água potável, 1,1 bilhão não tem habitação adequada e 1 bilhão de crianças estão subnutridas.•Em suma, percebe-se que a maioria dos problemas urbanos é primeiramente de responsabilidade do poder público que muitas vezes são omissos em relação a essas questões, em outros momentos podemos apontar a própria população como geradora de problemas, como o lixo que é lançado em áreas impróprias. Na verdade, a tarefa de fazer com que a cidade seja um lugar bom pra se viver é de todos os que nela habitam. Leiam o texto sobre Pegada Ecológica no livro na página 257E depois façam o teste no site interativo: http://www.pegadaecologica.org.br/Muito legal, vale a pena!!!