SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS
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Prof. Eduarda Frinhani
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RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Incluem nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT 10004,
2004).
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PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes
deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes
constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio
ambiente é conhecido.
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CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
• Para os efeitos da Norma ABNT 10.004 (2004), os resíduos são classificados em:
a) resíduos classe I - Perigosos;
b) resíduos classe II – Não perigosos;
– resíduos classe II A – Não inertes:
– resíduos classe II B – Inertes.
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ABNT, 2004
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Resíduo perigoso- classe 1
• Gerados principalmente nos processos produtivos, em unidades industriais e fontes específicas. No entanto, também estão presentes nos resíduos sólidos gerados principalmente nos domicílios e comércio.
– metais pesados;
– biológicos - infectantes.
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Origem do resíduo e responsável pelo gerenciamento
Origem do lixo Responsável
Domiciliar Prefeitura
Comercial Prefeitura ou gerador*
Público Prefeitura
Serviços de Saúde Gerador (hospitais, laboratórios, etc.)
Industrial Gerador (indústrias)
Portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários
Gerador (porto, etc.)
Agrícola Gerador (agricultor)
Entulho Gerador
* Quantidade inferior a 50 Kg ou legislação municipal específica.
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
Reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações
adotados pelo governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com estados,
Distrito Federal, municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento
ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
Lei 12.305 de agosto de 2010.
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Decreto 7404 de 2010, regulamenta a Lei 12.305.
• Integram a Política Nacional do Meio Ambiente.
• Articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental, regulada pela Lei no 9.795, de abril de 1999.
• Política Federal de Saneamento Básico, regulada pela Lei nº 11.445, de 2007 e Lei 11.107, de 2005.
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Objetivos da PNRS
• Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
• Racionalização do uso de recursos naturais (água, energia e insumos) no processo de produção de novos produtos;
• Aumento da reciclagem no país;
• Promoção da inclusão social.
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Prioridade na gestão e gerenciamento de resíduos
Reduzir as matérias-primas na fonte, recuperar e reutilizar os resíduos sempre que possível,
utilizar matérias primas renováveis e optar por produtos com maior durabilidade e originados
em parte ou todo da reciclagem.
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Reutilização
Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e, se couber, do SNVS (Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária) e do Suasa (Sistema Único de Atenção à Sanidade
Agropecuária).
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Reciclagem
Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.
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Reciclagem
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Rejeitos
Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação
por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
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Metas para os planos municipais, estaduais e federais
• Diagnóstico da situação atual e identificação de áreas adequadas para a disposição;
• Eliminação e recuperação dos lixões até 2014;
• Reaproveitamento dos gases gerados nas unidades de disposição final;
Prazo quase esgotado!!!
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Metas para os planos municipais, estaduais e federais
• Soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos;
• Implantação da coleta seletiva com a participação de cooperativas de catadores de materiais;
• Programas e ações de educação ambiental.
Maior prioridade em recursos da união!
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Responsabilidade compartilhada
Importador e Distribuidor
Comerciante
Consumidor
Responsáveis limpeza
urbana e disposição resíduos
Fabricante
• Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.
Ciclo de vida do produto
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Responsabilidade compartilhada
Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas visando minimizar o volume de
resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde
humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
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Responsabilidade compartilhada
• CONSUMIDORES: – Deverão acondicionar adequadamente e de forma
diferenciada os resíduos sólidos e disponibiliza-los adequadamente para fins de coleta seletiva e destinação.
– Dispor os demais tipos de resíduos de uso doméstico, a exemplo de geladeiras, celulares, baterias, lâmpadas entre outros nos Pontos de Entrega Voluntária instalados pelos responsáveis para acumulação temporária de resíduos com vistas à realização da Logística Reversa.
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Responsabilidade compartilhada
Pontos de Entrega Voluntária
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Sistema de logística reversa
Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em
seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada.
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Sistema de logística reversa
Retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço
público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos.
Recomenda-se a implementação da logística reversa em parceria com cooperativas e associações de catadores de materiais
recicláveis.
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Sistema de logística reversa
Pneus
Pilhas e baterias
Embalagem
óleos
Lâmpadas Lixo
eletrônico
Embalagem agrotóxico
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
Aqueles originários de atividades domésticas em residências urbanas e os resíduos de limpeza
urbana, quais sejam, os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas, bem como
de outros serviços de limpeza urbana.
• Resíduos classe II B – não perigosos e inertes
Fonte: Lei Federal nº 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos)
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
• POTENCIALMENTE PERIGOSOS:
– Material para pintura;
– Material para jardinagem e animais:
• Pesticidas, inseticidas, repelentes e herbicidas.
– Materiais automotivos:
• Óleos lubrificantes, fluido de freio, transmissão.
– Outros itens:
• Pilhas, frascos de aerossóis, lâmpadas fluorescentes.
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Geração de RSU no Brasil
Fonte: ABRELPE, 2012
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Fonte: ABRELPE, 2012
![Page 32: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/32.jpg)
mas somente 3,8% tem unidade de
compostagem de resíduos sólidos
11,6%
tem unidade de triagem de resíduos
sólidos
Somente 0,6%
incineram seu lixo
MANEJO DOS RSU NOS MUNICIPIOS
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INCINERADOR DE LIXO
• Processo mais antigo e o mais empregado no tratamento de RSU e RSS, sendo feita a temperatura de 800º C.
• Os gases de combustão devem-se manter a 1200º C por cerca de 2 segundos, com excesso de ar a fim de garantir a conversão total dos composto orgânicos a gás carbônico e água.
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INCINERADOR DE LIXO
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INCINERADOR DE LIXO
• Devido à presença no RSU e RSS de compostos normalmente não encontrados nos combustíveis convencionais, como metais pesados e compostos clorados, e que levam à formação de compostos poluentes mesmo com a adoção de boas técnicas de combustão, todo equipamento de incineração deve ser equipado com um sistema eficiente de limpeza de gases.
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INCINERADOR DE LIXO
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INCINERADOR DE LIXO
• DESVANTAGENS: – Custo elevado de instalação e operação, mas que
pode equivaler aos aterros em sanitários em grandes centros;
– Exigência de mão-de-obra-qualificada;
– Presença de materiais nos resíduos que geram compostos tóxicos e corrosivos, como pilhas e plásticos, etc., mas não podem ser eliminados por boas técnicas de combustão, exigindo instalação de sistema de limpeza de gases.
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INCINERADOR DE LIXO
• VANTAGENS:
– Redução de 70 – 90% de massa e volume a ser descartado para os aterros;
– A energia liberada na queima pode ser convertida em energia elétrica ou vapor d’água.
– Esterilização de resíduos, sendo amplamente utilizada no tratamento de RSS;
– Desintoxicação: eliminação de resíduos industriais contendo produtos orgânicos tóxicos.
![Page 39: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/39.jpg)
INCINERADOR DE LIXO
• VANTAGENS:
– Redução do impacto ambiental - se utilizado novas tecnologias de limpezas de gases de combustão – que produzem emissões de poluentes abaixo dos sistemas convencionais, e redução da emissão de gás metano e contaminação de lençóis freáticos observados em aterros.
![Page 40: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/40.jpg)
COLETA SELETIVA
Coleta de resíduos sólidos previamente separados de acordo com a sua constituição e composição, devendo ser implementada por
municípios como forma de encaminhar as ações destinadas ao atendimento do principio da
hierarquia na gestão de resíduos.
Fonte: Lei Federal nº 12.305/2010 (Política Nacional de
Resíduos Sólidos)
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![Page 42: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/43.jpg)
TRIAGEM
• As usinas de triagem são usadas para a separação dos materiais recicláveis do lixo proveniente da coleta e transporte usual.
• Conjuntamente com a triagem é comum existir a compostagem da fração orgânica do lixo.
• A prática reduz em até 50% a quantidade de resíduos enviados aos aterros.
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TRIAGEM
![Page 45: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/45.jpg)
TRIAGEM
• VANTAGENS:
– Não requer alteração do sistema convencional de coleta, apenas mudança no destino do caminhão;
– Possibilita o aproveitamento da fração orgânica do lixo, pela compostagem;
– Mercado para a comercialização dos materiais separados, tanto orgânicos quanto inorgânicos.
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TRIAGEM
• DESVANTAGENS:
– Investimento inicial em equipamentos que vão constituir a usina de triagem;
– Necessidade de técnicos capacitados;
– Qualidade dos materiais separados da “fração orgânica” e potencialmente recicláveis não é tão boa quanto da coleta seletiva, devido à contaminação por outros componentes do lixo.
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COMPOSTAGEM
Processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou
vegetal, – o composto orgânico – pode ser aplicado ao solo para melhorar suas
características, sem ocasionar dados ao meio ambiente.
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COMPOSTAGEM
![Page 49: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/49.jpg)
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• A compostagem é a decomposição aeróbia da matéria orgânica que ocorre por ação de agentes biológicos microbianos na presença de oxigênio e, portanto, precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade.
• Dependendo do método utilizado, o tempo para que o processo se complete varia de dois a quatro meses.
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PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• A fração orgânica do lixo é levada para um pátio impermeabilizado e dotado de captação e drenagem de efluentes que deverão ser destinados a ETE.
• A fração orgânica é disposta em pilhas ou leiras cônicas, trapezoidais ou piramidais.
![Page 51: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/51.jpg)
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• A aeração é conseguida por revolvimentos periódicos, com auxílio de equipamento apropriado.
• O processo pode ser acelerado, insuflando-se ar por meio de compressores e ou exaustores. Leira estática
![Page 52: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/52.jpg)
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• FASE 1: microrganismos que apresentam uma fermentação ácida, pH baixo (4,5 a 5,5) e favorável à retenção de amônia.
• Inicia à temperatura ambiente, mas à medida que a ação microbiana se intensifica com a aeração apropriada, a temperatura se eleva até atingir valores acima de 55 – 60ºC – fase termófila – importante para eliminação de microrganismos patogênicos e sementes de ervas daninhas.
![Page 53: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/53.jpg)
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• A relação carbono/nitrogênio (C/N) desejável para o inicio da compostagem deve ser de 30/1 e o teor de nitrogênio entre 1,2 e 1,5%.
• Ao longo do processo, parte do carbono é transformada em CO2 e parte é usada para crescimento microbiano.
• O nitrogênio fica retido no material como nitrogênio orgânico e inorgânico.
![Page 54: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/54.jpg)
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• Segue uma faixa de abaixamento da temperatura (30 – 35ºC a 45 – 50ºC), onde se dá a bioestabilização da matéria orgânica com relação C/N próximo a 18/1.
• O composto encontra-se SEMICURADO ou tecnicamente bioestabilizado: indica que já pode ser empregado como fertilizante sem causar danos às plantas.
• Umidade em torno de 50%, para evitar formação de chorume devido a anaerobiose.
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PROCESSO DE COMPOSTAGEM
• FASE 2: os ácidos são consumidos por outros agentes biológicos, elevando o pH.
• O composto orgânico deve ter pH > 6,0.
• Geralmente, o composto curado humificado apresenta pH entre 7,0 e 8,0.
• Relação C/N é inferior a 12/1.
• Temperaturas mesófilas:20 a 35-40º C.
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GRAUS DE DECOMPOSIÇÃO
• O compostos encontra-se CURADO ou humificado, indicando que está completamente degradado e estabilizado.
• A cor final é preta; o odor, inicialmente acre (cheiro forte e penetrante), passa para o de terra mofada e a umidade é reduzida (40%).
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DISPOSIÇÃO FINAL RSU
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LIXÃO
• Forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
• O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto ou vazadouro.
• IPT/CEMPRE, 2000.
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LIXÃO
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LIXÃO
• Proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.);
• Geração de maus odores;
• Poluição do solo e das águas subterrânea e superficial – CHORUME!!
• Recebe resíduos de serviços de saúde e de indústrias;
• Criação de animais e presença de pessoas (catadores).
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CHORUME
• Liquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor, produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo (ABNT, 2004).
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ATERRO CONTROLADO
• Solução intermediária entre o lixão e o aterro sanitário.
• Nesta situação, há uma contenção do lixo que, depois de lançado no depósito, é coberto por uma camada de terra.
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ATERRO CONTROLADO
• Este sistema minimiza o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais.
• Porém, não há impermeabilização de base (o que evitaria que o material contamine o solo e o lençol d�’água), nem sistema de tratamento do chorume ou do biogás.
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ATERRO SANITÁRIO
Forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, mediante confinamento em camadas
cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais especificas, de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos
ambientais.
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ATERRO SANITÁRIO
• ELEMENTOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: – sistema de impermeabilização de base e laterais;
– sistema de recobrimento diário e cobertura final;
– sistema de coleta e drenagem de líquidos percolados;
– sistema de coleta e tratamentos dos gases;
– sistema de drenagem superficial;
– sistema de tratamento de líquidos percolados;
– sistema de monitoramento.
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Infraestrutura básica
• Guarita/portaria: local onde são realizados os trabalhos de recepção, inspeção e controle dos caminhões e veículos que chegam à área do aterro sanitário.
• Balança: local onde é realizada a pesagem dos veículos coletores para se ter controle dos volumes diários e mensais dispostos no aterro sanitário.
• Isolamento da área: fechamento com cerca e portão, que circunda completamente a área em operação, construída de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas e animais.
• Cinturão verde: cerca viva com espécies arbóreas no perímetro da instalação.
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Impermeabilização
• A camada de impermeabilização da base deve garantir a segura separação da disposição de resíduos do subsolo, impedindo a contaminação do lençol freático e do meio natural através de infiltrações de percolados e/ou substâncias tóxicas.
• Para desempenhar essa função de maneira eficiente, a camada de impermeabilização de materiais deve compor-se de solo argiloso de baixa permeabilidade (argila compactada) ou geomembrana sintética (manta sintética) com espessuras adequadas sob a camada de argila.
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Impermeabilização
• Caso seja utilizada a manta sintética sob a camada de argila, deve-se tomar cuidado para não danificá-la durante a operação.
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Disposição dos resíduos
• A área de disposição dos resíduos deve ser previamente delimitada por uma equipe técnica de topografia.
• No início de cada dia de trabalho, deverão ser demarcados - com estacas facilmente visualizadas pelo tratorista - os limites laterais, a altura projetada e o avanço previsto da frente de operação ao longo do dia.
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Disposição dos resíduos
• O caminhão deve depositar o lixo em “pilhas” imediatamente a jusante da frente de operação demarcada, conforme definido pelo fiscal.
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Compactação dos resíduos
• O desmonte dessas pilhas de resíduos deverá ser feito com o auxílio da lâmina do trator de esteira que, em seguida, procederá a seu espalhamento e compactação.
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Compactação dos resíduos
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Recobrimento dos resíduos
Obtida mediante cobertura do lixo (cobertura diária, intermediária e final), podendo-se utilizar o solo local (material excedente das operações
de cortes/escavações executadas na implantação das plataformas), ou importado de outras áreas, e mesmo, em nível emergencial, o lixo já estabilizado como material de cobertura.
![Page 79: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/79.jpg)
Recobrimento diário
• Ao fim de cada jornada de trabalho, os resíduos compactados devem receber uma camada de terra, espalhada em movimentos de baixo para cima.
• Deve ser feita com uma camada de terra ou material inerte com espessura de 15 a 20cm, com o objetivo de impedir o arraste de materiais pela ação do vento e evitar a disseminação de odores desagradáveis e a proliferação de vetores como moscas, ratos, baratas e aves.
• No dia seguinte, antes do início da disposição dos resíduos, faz-se uma raspagem da camada de solo da face inclinada da frente de operação, para dar continuidade à formação do maciço de resíduos.
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Cobertura final
• Uma vez esgotada a capacidade da plataforma do aterro, procede-se à sua cobertura final com uma camada de argila compactada com cerca de 60cm de espessura (ou de acordo com a espessura.
• definida no projeto técnico) sobre as superfícies que ficarão expostas permanentemente - bermas, taludes e platôs definitivos.
• Após recobrimento, deve-se, proceder ao plantio de gramíneas nos taludes definitivos e platôs, de forma a protegê-los contra a erosão.
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Recobrimento dos resíduos
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Drenagem Interna
• À medida que as camadas de lixo forem formando as células, será necessária a construção de drenos internos horizontais e verticais, os quais devem ser interligados para melhor eficiência na drenagem dos gases e chorume, gerados na decomposição do lixo.
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Drenagem interna
![Page 84: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/84.jpg)
Drenagem interna
• A drenagem de percolados (chorume) deve estar inserida entre os resíduos.
• As redes e as caixas de passagens que conduzem os percolados ao sistema de tratamento devem estar sempre desobstruídas, podendo ser interligada ao sistema de drenagem de gases.
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Queima de gases
Os gases devem ser queimados
imediatamente após o início de sua produção, de forma a evitar que a sua
dispersão pelo aterro contamine a atmosfera e
cause danos à saúde.
O metano é o gás produzido em maior volume dentre os
gases liberados na decomposição do lixo, sendo explosivo e bastante volátil.
![Page 86: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/86.jpg)
Drenagem superficial
• A drenagem ineficiente das águas de chuva pode provocar maior infiltração no maciço do aterro, aumentando o volume de chorume gerado e contribuindo para a instabilidade do maciço.
• As drenagens superficiais, previstas nos patamares (canaletas e caixas de drenagem) e nos taludes (descidas de água), são instaladas ao final de cada camada da célula.
![Page 87: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/87.jpg)
Drenagem superficial
![Page 88: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/88.jpg)
Drenagem superficial
![Page 89: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/89.jpg)
![Page 90: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/90.jpg)
Decomposição do lixo
• Ocorre em três fases:
– Aeróbia
– Acetogênica
– Metanogênica
Durantes essas fases, ocorre a lixiviação, carreamento de substâncias químicas pelo
liquido escoado do lixo, formando o CHORUME
![Page 91: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/91.jpg)
Fase aeróbia
• Depende da presença de ar aprisionado no interior da célula confinada.
• Em média, tem duração de 1 mês.
• Nessa fase, ocorre grande liberação de calor.
• O chorume produzido nesta fase apresentará elevadas concentrações de sais de alta solubilidade, como NaCl e sais metálicos: Pb+2, Ag+ e Hg+
![Page 92: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/92.jpg)
Íons Possíveis fontes
Na+, K+ , Ca+2, Mg+2 Material orgânico, entulhos de construção e cascas de ovo
PO4-3, NO3
-, CO3-2 Material orgânico
Cu+2, Fe+2, Sn+2 Material eletrônico, latas e tampas de garrafas
Hg+2, Mn+2 Pilhas comuns e alcalinas e lâmpadas fluorescentes
Ni+2, Cd+2, Pb+2 Baterias recarregáveis (celular, telefone sem fio e automóveis)
Al+3 Latas descartáveis, utensílios domésticos, cosméticos e embalagens laminadas
Cl-, Br-, Ag+ Tubos de PVC, negativos de filmes e raio X
As+3, Sb+3, Cr+x Embalagens de tintas, vernizes e solventes orgânicos
IPT/CEMPRE, 2000
![Page 93: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/93.jpg)
Fase aeróbia
• Nesta fase ocorre grande formação de gá carbônico (CO2) e hidrogênio, principalmente se a umidade no interior da massa de lixo for baixa.
![Page 94: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/94.jpg)
Fase acetogênica
• Microrganismos anaeróbios facultativos – bactérias acetogênicas.
• HIDRÓLISE OU LIQUEFAÇÃO: conversão do material orgânico particulado (celulose e outros materiais putrescíveis) em compostos dissolvidos.
• FERMENTAÇÃO: processo bioquímico pelo qual as bactérias obtêm energia pela transformação da MO hidrolisada, contudo sem mineralizá-la.
![Page 95: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/95.jpg)
Fase acetogênica
• Pode durar anos.
• Produz compostos orgânicos simples e de alta solubilidade (ácidos graxos voláteis – ácido acético) e também nitrogênio amoniacal.
• pH 4 – 6: ajuda na solubilização de materiais inorgânicos (Fe, Mn, Zn, Ca e Mg)
• Maus odores: gás sulfídrico (H2S) e amônia (NH3) e outros gases.
• Alta DBO (10.000 mg/L) e DQO (18.000 mg/L)
![Page 96: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/96.jpg)
Fase metanogênica
• Os compostos orgânicos na fase anterior são degradados pelas bactérias metanogênicas, estritamente anaeróbias, e formam metano (CH4) e gás carbônico (CO2).
• pH 6,6 – 7,3
• Reduz a solubilização de compostos inorgânicos, diminuindo a condutividade do chorume.
![Page 97: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/97.jpg)
Fase metanogênica
• DBO diminui.
• O chorume se torna menos biodegradável, devido ao acúmulo de substâncias como os ácido fúlvicos e húmicos, originários da decomposição de material vegetal.
• Os compostos formados contribuem para a coloração escura do chorume.
![Page 98: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/98.jpg)
Decomposição do lixo
• Na prática, durante a vida útil do aterro, as fases não são tão bem delimitadas, uma vez que sempre há o aterramento de resíduos sólidos novos, causando uma grande variabilidade na idade do material disposto, não sendo difícil encontrar as três fases ocorrendo simultaneamente em um único aterro.
![Page 99: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/99.jpg)
Composição chorume de aterros novos e consolidados
Parâmetros, mg/L Aterro novo Menos de 2 anos
Aterro consolidado Mais de 10 anos
DBO 2.000 – 30.000 100 – 200
COT 1.500 – 20.000 80 – 160
DQO 3.000 – 60.000 100 - 500
SST 200 – 2.000 100 – 400
Nitrogênio orgânico 10 - 800 80 – 120
Nitrogênio amoniacal 10 - 800 20 – 40
Nitrato 5 - 40 5 – 10
Fósforo total 5 -100 5 – 10
pH 4,5 – 7,5 6,6 - 7,5
Sulfato (SO4-2) 50 – 1.000 20 – 50
Cálcio (Ca+2) 200 – 3.000 100 – 400
Magnésio (Mg+2) 50 – 1.500 50 – 200
Potássio (K+) 200 – 1.000 50 – 400
Sódio (Na+) 200 – 2.500 100 – 200
IPT/CEMPRE, 2000
![Page 100: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/100.jpg)
Tratamento do chorume
• A quantidade e qualidade do chorume, variam bastante de um aterro para outro, pois dependem de fatores como: – Composição do lixo;
– Quantidade de resíduos dispostos;
– Forma de disposição (grau de compactação, cobertura, etc.);
– Índices de precipitação/evapotranspiração;
– Extensão da área ocupada pelo lixo;
– Tempo decorrido do início de disposição.
![Page 101: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/101.jpg)
Tratamento biológico
• As técnicas que se aplicam no tratamento do chorume se assemelham com as utilizadas no tratamento de esgotos: – lagoas anaeróbias e facultativas; – reatores ou digestores anaeróbios de fluxo
ascendente, lodos ativados, – lagoas de maturação, etc.
• Após o tempo em que fica retido na lagoa (tempo de detenção) o líquido deve estar em condições de ser lançado nos corpos d’água sem risco de contaminação.
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Tratamento biológico chorume
![Page 103: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/103.jpg)
Recirculação do chorume através do aterro sanitário
• O chorume percola através da massa de sólidos dispostas em camadas, reduzindo consideravelmente a demanda sobre as ETEs, pré-tratamento anaeróbio que reduz a DBO e DQO associado com a evaporação que ocorre a cada recirculação, se o chorume é irrigado na forma de spray.
• o processo favorece a formação de metano.
![Page 104: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/104.jpg)
Recirculação do chorume através do aterro sanitário
• Favorece a redução de DQO, DBO, COT, ácido voláteis, fosfatos, nitrogênio amoniacal e sólidos totais dissolvidos.
• Capaz de reduzir a carga orgânica de 20.000 mg/L para 1.000 mg/L, após o período de 1 ano de recirculação.
• Baixa eficiência na redução de nitrogênio e fósforo.
![Page 105: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/105.jpg)
Recirculação do chorume através do aterro sanitário
• VANTAGENS:
– Aceleração da estabilização do aterro;
– Redução de compostos orgânicos;
– Possível diminuição de volume devido à evapotranspiração;
– Redução nos custos envolvidos no tratamento do chorume.
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Recirculação do chorume através do aterro sanitário
• DESVANTAGENS: – Risco de poluição do solo e da água subterrâneas pela
infiltração do excesso de chorume recirculado, no caso de existência ou dano da camada impermeabilizante;
– Múltiplos arrastes de substâncias ocorridos no líquido recirculado podem resultar em altas concentrações de sais e metais pesados no chorume;
– Custos elevados referentes à implantação e manutenção de sistemas de recirculação;
– Problemas relacionados com o odor.
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Tratamento físico-químico
• Utilizado em combinação com o tratamento biológico, com a função de eliminar:
– particulados,
– componentes orgânicos refratários e
– outros compostos, como metais pesados.
![Page 108: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/108.jpg)
DILUIÇÃO
– Age reduzindo as concentrações dos componentes do chorume, pela sua mistura com água.
– Íons como cloretos, nitratos, carbonatos e sulfatos são de difícil remoção e a diluição é necessária quando a concentração é muito alta.
![Page 109: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/109.jpg)
FILTRAÇÃO
– Recomendado para diminuir a concentração de sólidos em suspensão;
– Utilizada como pré-tratamento de outros tratamentos mais caros e avançados.
– O leito filtrante pode ser formado por filtros ou membranas industrializadas ou por materiais como: argila, terra diatomácea, antracitos, etc.
– O filtro deve ser periodicamente trocado ou lavado em contrafluxo.
![Page 110: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/110.jpg)
COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO E
SEDIMENTAÇÃO: – Remove substâncias precipitáveis, como metais pesados e
compostos orgânicos em solução no chorume, além de partículas coloidais em suspensão.
– Processo semelhante ao que ocorre no tratamento de água nas ETAs.
![Page 111: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/111.jpg)
ADSORÇÃO E ABSORÇÃO e TROCA IÔNICA
– Íons metálicos e compostos orgânicos são passíveis de serem adsorvidos ou absorvidos em matrizes sólidas como: carvão ativado, matrizes de biomassa microbiana ou vegetal;
– O chorume deve ser previamente tratado (filtração, sedimentação de particulados, ajuste de pH);
– A matriz, com o uso, fica saturada, devendo ser periodicamente trocada ou regenerada.
![Page 112: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/112.jpg)
OSMOSE REVERSA E ULTRAFILTRAÇÃO
– Processo de desmineralização, onde o liquido, previamente condicionado, é permeado através de uma membrana especial (acetato de celulose ou poliamida), semipermeável, que permite a passagem de determinados íons e moléculas, como a água, em um processo regido pelo fenômeno da pressão osmótica.
– Métodos caros!
![Page 113: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/113.jpg)
Monitoramento das águas superficiais
• Coleta de amostras em pontos a montante e a jusante do ponto onde é lançado o efluente da lagoa de estabilização numa frequência a ser definida pela licença ambiental do aterro.
• Devem ser analisados, no mínimo, os seguintes parâmetros: pH, Condutividade, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) ou Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitrato (NO3) e coliformes fecais, procurando atender às exigências do licenciamento ambiental.
![Page 114: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/114.jpg)
Monitoramento do Lençol Freático
• O monitoramento do lençol freático será feito através da coleta de amostras nos poços (pelo menos dois) a serem instalados no aterro. Os parâmetros a serem estudados são os mesmos analisados para o monitoramento da águas superficiais podendo-se fazer, eventualmente, a análise para:
• Chumbo, Cádmio, Ferro e Manganês.
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Monitoramento da Qualidade do
Chorume
• O controle e monitoramento tem como finalidade conhecer a composição e quantidade de efluentes de um aterro, para que se possa adotar os corretos reparos. Além disso, fornecerá dados sobre a eficiência ou não do sistema de tratamento.
• As amostras de chorume devem ser coletadas no vertedor triangular (entrada para tratamento), enquanto que o efluente tratado deve ter suas amostras coletadas junto à saída da lagoa de tratamento.
• As análises físico-químicas e bacteriológicas são as mesmas feitas para o monitoramento das águas superficiais devendo ser feita, eventualmente, a análise de concentração de metais pesados presentes no chorume como Chumbo, Cádmio, Ferro, Manganês, Cromo e Bário.
![Page 116: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/116.jpg)
Monitoramento
• De acordo com a NBR 13896/1997 da ABNT, recomenda-se a construção de aterros com vida útil mínima de 10 anos.
• O seu monitoramento deve prolongar-se, no mínimo, por mais 10 anos após o seu encerramento.
![Page 117: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/117.jpg)
RESÍDUOS SERVIÇOS DE SAÚDE
![Page 118: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/118.jpg)
RESÍDUOS SERVIÇOS DE SAÚDE
• Provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal (hospitais, farmácias e drogarias, laboratórios
de análises clinicas, consultores médicos e odontológicos, clinicas e hospitais veterinários, bancos
de sangue e outros estabelecimentos similares), os provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde,
medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados, aqueles provenientes de necrotérios,
funerárias e serviços de medicina legal e aqueles provenientes de barreiras sanitárias.
• CONAMA 283 de 2001.
![Page 119: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/119.jpg)
Riscos associados aos RSS
• QUÍMICOS: – tóxicos, corrosivos, inflamáveis, reativos, – genotóxicos, mutagênicos; – produtos mantidos sob pressão - gases, – quimioterápicos, – pesticidas, – solventes, ácido crômico; limpeza de vidros de
laboratórios, – mercúrio de termômetros, substâncias para revelação
de radiografias, baterias usadas, – óleos, lubrificantes usados etc.
![Page 120: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/120.jpg)
Riscos associados ao RSS
• BIOLÓGICOS:
– agentes patogênicos que possam causar doença;
• RADIOATIVOS:
– utilizados em procedimentos de diagnóstico e terapia,
– os que contêm materiais emissores de radiação ionizante.
![Page 121: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/121.jpg)
Riscos associados aos RSS
• Para a saúde ocupacional de quem manipula esse tipo de resíduo, seja o pessoal ligado à assistência médica ou médico-veterinária, seja o pessoal ligado ao setor de limpeza e manutenção;
• acidentes que ocorrem devido às falhas no acondicionamento e segregação dos materiais perfuro-cortantes sem utilização de proteção mecânica, inclusive de catadores.
![Page 122: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/122.jpg)
Riscos associados aos RSS
• Para o meio ambiente, potencial de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas pelo lançamento de RSS em lixões ou aterros controlados
• Contaminação do ar, dada quando os RSS são tratados pelo processo de incineração descontrolado que emite poluentes para a atmosfera contendo, por exemplo, dioxinas e furanos.
![Page 123: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/123.jpg)
Gerenciamento de RSS
• Consiste em um conjunto de procedimentos planejados e implementados, a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais.
• Tem o objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar aos mesmos um manejo seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente (RDC ANVISA No. 306/04).
![Page 124: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/124.jpg)
Classificação dos RSS
• GRUPO A: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos.
• sangue e hemoderivados; • animais usados em experimentação e animais mortos; • excreções e líquidos orgânicos; meios de cultura; tecidos, órgãos,
fetos e peças anatômicas; • filtros de gases aspirados de área contaminada; • resíduos advindos de área de isolamento; • resíduos de laboratórios de análises clínicas, unidades de
atendimento ambulatorial; r • resíduos de sanitários de unidade de internação e de enfermaria e.
![Page 125: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/125.jpg)
Classificação dos RSS
• GRUPO B: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas.
• Enquadram-se neste grupo, dentre outros: – drogas quimioterápicas e produtos por ela contaminados;
– resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados);
– demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
![Page 126: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/126.jpg)
Classificação dos RSS
• GRUPO C: rejeitos radioativos.
• Enquadram-se neste Grupo os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN.
![Page 127: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/127.jpg)
Classificação dos RSS
• GRUPO D: resíduos comuns
• São todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente.
![Page 128: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/128.jpg)
Classificação dos RSS
• GRUPO E: objetos perfurantes ou
cortantes:
– lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc., provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
![Page 129: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/129.jpg)
Acondicionamento dos RSS
• Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes.
• A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
![Page 130: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/130.jpg)
Acondicionamento dos RSS
Os recipientes de acondicionamento
existentes nas salas de cirurgia e nas salas de
parto não necessitam de tampa para vedação, devendo os resíduos
serem recolhidos imediatamente após o
término dos procedimentos.
![Page 131: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/131.jpg)
Acondicionamento dos RSS
• Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
• Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento.
![Page 132: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/132.jpg)
Acondicionamento dos RSS
Devem ser acondicionados
separadamente, no local de sua geração,
imediatamente após o uso, em recipiente rígido,
estanque, resistente a punctura, ruptura e
vazamento, impermeável, com tampa, contendo a
simbologia.
Resíduos perfurocortantes ou escarificantes
grupo E
![Page 133: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/133.jpg)
Coleta e transporte interno RSS
• Traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta.
É nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o público em geral, pois os resíduos são transportados nos equipamentos de
coleta (carros de coleta) em áreas comuns.
![Page 134: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/134.jpg)
Coleta e transporte interno RSS
• A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários, sempre que factível, não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades.
• A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
![Page 135: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/135.jpg)
Armazenamento temporário RSS
• Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a
coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o
ponto destinado à disponibilização para coleta externa.
• O RSS pode ser encaminhado diretamente para o
armazenamento externo, dependendo da distância.
![Page 136: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/136.jpg)
Armazenamento temporário RSS
Não poderá ser feito armazenamento temporário com
disposição direta dos
sacos sobre o piso ou sobrepiso, sendo
obrigatória a conservação dos sacos em recipientes
de acondicionamento.
![Page 137: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/137.jpg)
Armazenamento temporário RSS
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu
armazenamento devem ser conservados sob refrigeração e, quando não for possível, ser
submetidos a outro método de conservação.
![Page 138: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/138.jpg)
Armazenamento externo
O armazenamento temporário externo consiste no acondicionamento dos resíduos em abrigo,
em recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores, no aguardo da realização
da etapa de coleta externa.
![Page 139: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/139.jpg)
Armazenamento temporário RSS
Compartimento para armazenamento de resíduos classe A
Depósito externo divido em ambiente para armazenamento de resíduos tipos A e E e outro
para armazenamento de resíduos tipo D
![Page 140: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/140.jpg)
Coleta e transporte externo RSS
Remoção dos RSS do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente.
![Page 141: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/141.jpg)
Coleta e transporte externo RSS
• o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção simultânea, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão.
• Esses veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento comuns.
![Page 142: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/142.jpg)
Tratamento dos RSS
Quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as
características dos resíduos, visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a
saúde do trabalhador.
![Page 143: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/143.jpg)
Desinfecção para tratamento dos resíduos do grupo A
• Principais tecnologias de desinfecção:
– autoclavagem,
– Microondas: os resíduos devem ser submetidos previamente a processo de trituração e umidificação;
– incineração.
• Após essas etapas os RSS permitem um encaminhamento dos resíduos tratados para o circuito normal de resíduos sólidos urbanos (RSU), sem qualquer risco para a saúde pública.
![Page 144: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/144.jpg)
Disposição final dos RSS
• Aterro sanitário,
• aterro de resíduos perigosos classe I (para resíduos industriais).
![Page 145: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/145.jpg)
![Page 146: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/146.jpg)
![Page 147: SLIDES AULAS - RESÍDUOS SÓLIDOS](https://reader031.fdocument.pub/reader031/viewer/2022020102/55cf9cb2550346d033aabcb2/html5/thumbnails/147.jpg)
REFERENCIAS
ABNT – NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2004. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política nacional de resíduos sólidos. 2. ed. Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 73 p. CONDER. Manual de Operação de Aterros Sanitários. Salvador: Companhia de desenvolvimento do Estado da Bahia. http://www.unipacvaledoaco.com.br/ArquivosDiversos/Cartilha%20Opera%C3%A7%C3%A3o%20Aterro%20Sanit%C3%A1rio%20CONDER.pdf FEAM. Orientações básicas para a operação de aterro sanitário. Belo Horizonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente. FEAM, 2006. 36p. VILHENA, André, D'ALMEIDA, Maria Luiza Otero (Org.). Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2ed. São Paulo: IPT, 2000, 370p.