SISTEMAS DE E-BUSINESS E-COMMERCE 8. TOPICOS ESPECIAIS.

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SISTEMAS DE E-BUSINESS E-COMMERCE 8. TOPICOS ESPECIAIS

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SISTEMAS DEE-BUSINESS E-COMMERCE

8. TOPICOS ESPECIAIS

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Introdução• TI + Internet = distâncias encurtadas.

Cliente

VendedorVendedor

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Negócios virtuais

• E-business = Negócios eletrônicos

• E-commerce = Comércio eletrônico.

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IntroduçãoExpansão da TI = Novas palavras:

• E-mail• E-government• E-shop• E-book• E-business• E-commerce• E-...

• (E) vem de eletronic, ou eletrônico.

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E-commerce• Definição:

• Operações de compra e venda de produtos e serviços;• Transferência de fundos monetários;

• Eletronicamente, especialmente através da internet!

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E-commerce• E antes da internet?

• O comércio eletrônico era realizado através de:

• Eletronic Data Interchange – EDI

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Eletronic Data Interchange• Troca eletrônica de documentos comerciais entre

computadores de duas empresas;

• Dados informados em formato padrão;

• Envio e processamento de documentos é realizado automaticamente;

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Eletronic Data Interchange• Brasil:

• RENPAC ou Rede Nacional de Comunicação de Dados por Comutação de Pacotes é uma rede comercial de transferência de dados disponibilizada pela Embratel.

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E-business x E-commerce• Não são a mesma coisa!

• E-business é uma evolução do E-commerce!

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EvoluçãoE-business E-commerce• Agregação de valor!

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E-business• Definição:

• É o processo de utilização da Tecnologia de Informação para agregar valor a produtos, serviços e interações.

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E-business• Abrangência:

• Marketing• Vendas• Pagamento• Atendimento• Logística de distribuição• Suporte

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E-business x E-commerce• E-commerce é parte integrante do E-business!

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E-business em 5 níveis

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Vantagens do e-business• Atingir um mercado global;

• Ter um vendedor 24 horas/dia;

• Ter um novo canal de vendas e marketing;

• Atendimento personalizado;

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Vantagens do e-business• Melhor conhecimento e integração das empresas com

seus clientes;

• Redução de custos de estoques;

• Redução de custos de vendas;

• Integração de clientes e fornecedores

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Tipos de e-business

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business-to-consumer• Orientado ao consumidor.• Maior alcance geográfico para a empresa;

• Habilidade para atender o cliente 24h/dia;

• Oportunidades para as melhores soluções;

• Relacionamentos com o cliente através do marketing um-

a-um.

Dell ComputadoresAmericanas

AmazonSubmarino

WalMartPonto Frio

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business-to-business• Entre empresas.• Empresas negociam com revendedores, fornecedores e

distribuidores;

• Ganhou respaldo com aplicações EDI;

• Associado com transações de grande volume e valor;

• Geralmente associado a extranets.

Dell ComputadoresFordSkol

IpirangaC&A

Usiminas

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business-to-employee• Interno à empresa.• Utilização da tecnologia de informação para redução de

custos, agilizar processos internos e alavancar negócios;

• Redução de custos e prazos, maior eficiência

operacional, comunicação e colaboração;

• Associado a Intranets.

Dell ComputadoresGM

NaturaWalMart

O BoticárioVale do Rio Doce

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Comentários sobre os exemplos

• Por que a Dell Computadores estava em todos os

exemplos?

• Uma única empresa pode implementar mais de um tipo de e-

business.

• Quanto mais abrangente for a solução de e-business em uma

empresa, mais sucesso ela terá.

• No entanto, a implementação de vários tipos de e-business deve

ser realizada gradativamente.

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O que já foi visto?• Definições• Vantagens• Tipos• Exemplos

• Muito legal! Quero implantar!

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Implantação de e-business• O que devemos saber antes de implantar um sistema de

e-business?

• Pontos importantes:• Segurança• Confiabilidade• Usabilidade

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Segurança em e-business

• Ponto principal em lojas online.

• Cartão de crédito, boleto, transferências.

• A negociação precisa ser segura.

• Certificado de segurança = credibilidade.

• Mas nem todas as lojas têm.

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Segurança em e-business

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Segurança em e-business

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Confiabilidade em e-business• Mercado Livre ou lojas clássicas?

• Sistema confiável para compra.

• Fornecer os dados novamente.

• Entrega no prazo.

• Suporte pós-venda.

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Usabilidade em e-business• Bom para quem vende e para quem compra.

• Facilidade de encontrar os produtos.

• Categorias de produtos, tags.

• Fotos dos produtos.

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Usabilidade em e-business• Menor custo de desenvolvimento.

• Menor custo de manutenção.

• Aumento de vendas.

• Retenção de consumidores.

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Usabilidade em e-business

• O sistema precisa ser fácil de usar!

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Implantação de e-business• Seu sistema precisa ser:

• Seguro!

• Confiável!

• Fácil de usar!

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Logística de Transporte e Distribuição

IMPACTOS DA INTERNET SOBRE O TRANSPORTE

A Internet bem como outras tecnologias de informação têm

não apenas gerado necessidades específicas, mas também

criados novas oportunidades para o planejamento, o controle

e a operação das atividades de transporte.

1. Pulverização das entregas

Através da Internet, tornou-se possível para fabricantes de

produtos de elevado valor agregado, como os computadores,

a comercialização direta para os consumidores, eliminando

da cadeia de suprimentos a necessidade de intermediários

como distribuidores e varejistas

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Logística de Transporte e Distribuição

3. Rastreabilidade de Carregamentos

2. Surgimento de portais de transporte

A Internet também está proporcionando o surgimento de novos negócios

virtuais ligados à compra e venda de fretes. Na realidade, estão sendo

estruturados portais na Internet que fazem a intermediação entre

transportadores e embarcadores

Um das grandes vantagens que a Internet oferece na melhoria da qualidade

de serviço é a possibilidade de rastrear carregamentos. Empresas de

courier, agências marítimas, transportadores rodoviários, ferroviários e

operadores logísticos estão utilizando cada vez mais a Internet para

disponibilizarem o status dos carregamentos para seus clientes.

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Logística de Transporte e Distribuição

8.2 - Serviços de Transporte Rodoviário de Carga

Independente do tipo de mercadoria transportada, as empresas de

transporte rodoviário de cargas podem prestar basicamente três tipos de

serviços diferentes:

a) Serviços de Lotação ou Carga Direta

As cargas são coletadas no deposito do embarcador e transportadas, no

mesmo veiculo, para o deposito do destinatário, independente da cidade,

sem passar pelo deposito da transportadora.

Neste caso, a transportadora não precisa manter terminais de carga. O

Manuseio da carga ocorre em apenas 2 pontos:

carregamento na origem e descarregamento no destino.

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Logística de Transporte e Distribuição

b) Serviço de Carga Fracionada - Distribuição Local

As cargas são coletadas no depósito do embarcador e levadas para um

depósito da transportadora, para triagem e reembarque em veículos que

farão a entrega diretamente aos destinatários em diversos pontos.

Para esse tipo de operação, a transportadora necessita apenas de um

terminal de carga na origem.

c) Serviço de Carga fracionada - Distribuição Regional

As cargas são coletadas no depósito do embarcador, transportadas para o

depósito da transportadora, onde serão descarregadas, separadas por

região e transferidas para o depósito da transportadora nessas regiões.

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Logística de Transporte e Distribuição

9 - O Custeio  do Transporte Rodoviário

O transporte de carga rodoviário no Brasil chama a atenção por faturar mais

de R$ 40 bilhões e movimentar 2/3 do total de carga do país. Por outro lado,

destaca-se por ser palco de várias greves e impasses, quase sempre com

um motivo comum: o valor do frete.

Entre as razões dessa pulverização destaca-se a relativa facilidade de

entrada de competidores no setor, em virtude da baixa regulamentação. Isso

acaba repercutindo no aumento da oferta de serviços de transporte

rodoviário e assim a concorrência faz com que os preços sejam reduzidos

ao máximo possível, chegando muitas vezes a valores inferiores ao seu

preço de custo.

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Logística de Transporte e Distribuição

CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS

A classificação de custo fixo e variável deve ser feita sempre em relação a

algum parâmetro de comparação. Normalmente, em uma empresa industrial

são considerados itens de custos fixos aqueles que independem do nível de

atividade e itens de custos variáveis aqueles que aumentam de acordo com

o crescimento do nível de atividade.

Do ponto de vista de um transportador, usualmente essa classificação é feita

em relação à distância percorrida, como se a unidade variável fosse a

quilometragem.

Dessa forma, todos os custos que ocorrem de maneira independente ao

deslocamento do caminhão são considerados fixos e os custos que

variam de acordo com a distância percorrida são considerados variáveis.

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Logística de Transporte e Distribuição

ETAPAS DO CUSTEIO

O processo de custeio pode ser dividido em 4 etapas:

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10.2 Definição dos Itens de Custos Depreciação – do ponto de vista gerencial, a depreciação pode ser imaginada como

o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil.

Remuneração do capital – diz respeito ao custo de oportunidade do capital

imobilizado na compra dos ativos.

Pessoal (motorista) – deve ser considerado tanto o salário quanto os encargos e

Benefícios;

Seguro do veículo;

IPVA/ seguro obrigatório;

Custos administrativos;

Combustível;

Pneus;

Lubrificantes;

Manutenção;

Pedágio.

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Logística de Transporte e Distribuição

É importante notar que a remuneração do capital – que é um custo de

oportunidade – e a depreciação devem ser considerados como itens

independentes.

10.3 - Classificação dos Itens de Custos em Fixos e Variáveis

Essa classificação entre fixo e variável será feita em relação à distância

percorrida. Assim, todos os custos que variam de acordo com a

quilometragem serão considerados variáveis, enquanto que os demais

serão considerados fixos.

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Logística de Transporte e Distribuição

São considerados itens de custo fixo:

1. Depreciação;

2. Remuneração do capital;

3. Pessoal (motorista);

4. Custos administrativos;

5. Seguro do veículo;

6. IPVA/ seguro obrigatório.

São considerados itens de custo variável:

1. Pneus;

2. Combustível;

3. Lubrificantes;

4. Lavagem;

5. Lubrificação;

6. Manutenção;

7. Pedágio.

O pedágio não deve ser alocado de acordo com a quilometragem como

os demais, devendo ser considerado de acordo com cada rota, já que o

valor do pedágio normalmente não é proporcional ao tamanho da rota.

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Logística de Transporte e Distribuição

Vale lembrar que essa classificação entre fixo e variável depende tanto da

operação da empresa, como também da forma que algumas contas são

pagas.

No Brasil, o motorista recebe um salário mensal, assim esse item de custo

é classificado como fixo.

Já na literatura americana a remuneração do motorista é considerada como

um item de custo variável, uma vez que nos EUA é de costume o motorista

ser remunerado de acordo com a quilometragem.

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10.4 - Cálculo do Custo de Cada Item

Para custear as rotas de entrega ou de coleta, é interessante calcular os

itens de custos unitários de cada tipo de veículo utilizado.

Como todos os itens, exceto os custos administrativos e os de manutenção,

são diretos em relação ao veículo, esse cálculo se torna relativamente

simples e não fica muito sujeito a subjetividade dos rateios.

Assim, se a empresa trabalha com uma frota composta de carretas com

capacidade para transportar 28 toneladas e trucks com capacidade de 12

toneladas, deve-se montar uma planilha comum, onde serão calculados os

custos fixos e variáveis unitárias das carretas e dos trucks em função dos

respectivos parâmetros (ou seja, consumo de combustível, número de

pneus, salário do motorista etc.).

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Logística de Transporte e Distribuição

Como os custos fixos são constantes mês a mês - salvo variações de preço

e ou salariais -, estes são calculados em relação ao mês (R$/mês).

Já os custos variáveis, por dependerem da distância devem ser calculados

em função da quilometragem (R$/km).

Cálculos dos itens de custo fixo, cujas fórmulas podem ser vistas no quadro

1 e os resultados na tabela 1.

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Item de Custo Fórmula Item de

Custo Fórmula

Depreciação

Pneu P1 - preço unitário do pneu novo P2 - preço da recapagem

Remuneração do Capital

Óleo

Custo Administrativo

Lavagem/ Lubrificação

IPVA/Seguro obrigatório

Combustível

Pessoal Salários + encargos e

benefícios Manutenção Custo estimado por quilômetro *

- - Pedágio Custo de acordo com a rota

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Existem três maneiras de calcular a depreciação:

1ª - Por horas trabalhadasEm caso de equipamentos, onde sua vida é contada por horas úteis, você deve pegar o valor do equipamento e dividir pelo número de horas totais.

Ex.: Valor do equipamento = $ 10.000,00Vida útil: 5.000 horas

Valor por hora: $ 2,00

Para calcular o valor da depreciação, deve-se multiplicar o valor da hora pelo número de horas utilizadas no período.

2ª Método linearVocê divide o valor do equipamento pela sua vida fiscal

Ex.:Você tem um equipamento que custa $10.000,00 e que tem vida fiscal de 5 anos:5 anos = 60 meses$ 10.000,00 / 60 meses = $ 166,66

A depreciação mensal vai ser de $166,66

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Depreciação = (Valor inicial – Valor de sucata)                                    Vida útil

Item do Ativo Valor residual (em %) Veículos 10 Máquinas 10 Implementos 5 Equipamentos 5 Móveis e utensílio 10Fonte: Noronha, Silva Júnior e Geraldine, 1999

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Na prática:

Bem: CaminhãoVida Útil: 5 anosValor: R$ 95.000,00

Depreciação Anual = R$ 95.000,00 = R$ 19.000,00 5

Depreciação Mensal = R$ 95.000,00 = R$ 1.583,33 60

Exercício:

Bem: MáquinaVida Útil: 10 anosValor: R$ 85.000,00

Calcular: Depreciação mensal, trimestral, semestral e anual

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Exercício:

Bem: MóveisVida Útil: 10 anosValor: R$ 6.000,00Calcular a depreciação em 60 dias

Exercício:

Bem: ComputadorVida Útil: 3 anosValor: R$ 2.500,00Calcular a depreciação mensal e anual dias

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Remuneração do Capital

Para o cálculo da remuneração do capital imobilizado em veículos, almoxarifado, máquinas, instalações e equipamentos, adota-se a taxa de 12% ao ano.

Na prática:

Bem: TratorTaxa: 12% a.aValor: R$ 50.000,00

)112,01^12(00.50 X

= 67.370,81

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10.5 - Custeio das Rotas de Entrega/ Coleta

Uma vez calculados os valores unitários de todos os itens de custos, basta

agrupá-los (R$/mês) e dividir o resultado pela utilização (número de horas

trabalhadas por mês) para se chegar ao custo fixo por hora (R$/hora). Os

custos variáveis também devem ser agrupados (R$/ Km). Assim pode-se

montar a equação de custo para uma rota:

O tempo a considerar é o tempo total da rota considerando as atividades

de carga e descarga, com as suas respectivas filas, além do tempo de

viagem.

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A fórmula do custo da rota pode ser desmembrada para se custear as rotas

segundo três atividades básicas: carregamento, viagem e

descarregamento.

Os custos de carga e descarga independem da distância percorrida,

enquanto o custo de viagem é diretamente proporcional ao tamanho da

rota, uma vez que quando aumenta-se a distância percorrida, aumenta-se

além da quilometragem, o tempo de viagem.

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10.6 - Fatores que Influenciam o Custo e o Preço do Transporte

A facilidade de manuseio do produto – representa a facilidade de se carregar e se descarregar o veículo.

A facilidade de acomodação – peças com formatos muito irregulares ou com grande extensão muitas vezes prejudicam a utilização do espaço do veículo.

Risco da carga – produtos inflamáveis, tóxicos ou mesmo visados para roubo são fatores de risco que influenciam o valor do frete.

Sazonalidade – efeitos como a safra de grãos afeta de forma acentuada a procura por frete, fazendo com que os preços de frete desta época sejam maiores que os da entressafra.

Trânsito – entregas em grandes centros urbanos com trânsito e com janelas de horário para carregamento e descarregamento, também influenciam o custo e respectivamente o preço do transporte.

Carga retorno – a não existência de frete retorno faz com que o transportador tenha que considerar o custo do retorno para compor o preço do frete.

Especificidade do veículo de transporte – quanto mais especifico for o veículo menor é a flexibilidade do transportador, assim caminhões refrigerados ou caminhões tanques acabam tendo um preço de frete superior que um veículo de carga granel.

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Oportunidades de Redução de Custos

O ponto focal para redução do custo de frete deve ser o nível de utilização da frota,

ou seja, rodar o máximo possível com cada caminhão carregado para se ter um

menor número de caminhões sem prejudicar o nível de serviço. Isso reduz de

forma significativa os custos fixos, que usualmente correspondem a cerca de 50%

dos custos totais de um veículo.

Lista de algumas ações que visam aumentar a utilização da frota:

Melhorar o planejamento do transporte ;

Programar os embarques e os desembarques;

Diminuir a variabilidade do volume embarcado;

Aumentar a utilização da frota.

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11 - CUSTOS LOGÍSTICOS

O que é preço?

Preço é o valor que o mercado está disposto a pagar na aquisição de um

bem ou serviço. Nele inclui-se o custo operacional, o custo do vendedor, o

lucro e os tributos devidos na operação. É o gerador da receita da empresa.Conceito de Custos

Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e

serviços. Inclui além dos gastos reais as parcelas virtuais e intangíveis, como a

remuneração do capital.

Exemplos: Salário do pessoal da produção Matéria prima utilizada na produção Alugueis Combustível Depreciação Manutenção

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Logística de Transporte e Distribuição

Classificação de custos, com relação a sua apropriação:

• Custos Diretos: São aqueles que podem ser apropriados diretamente

aos serviços executados porque podemos mensurar mais facilmente o

seu consumo.

• Custos Indiretos: São os custos calculados por estima para serem

incorporados nos serviços, portanto são os custos apropriados

indiretamente. O critério utilizado para a estimativa é através de rateio ou

valor padrão.

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Logística de Transporte e Distribuição

Custos Fixos: São os custos que permanecem inalterados

independente do nível de produção da empresa. É o caso, por exemplo,

do aluguel, que mesmo sem produção este custo existirá. Observe que

os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas

podem variar no decorrer do tempo.

Custos Variáveis: São os custos que variam em função do volume de

produção da empresa. Exemplo: matéria prima consumida. Se não

houver quantidades produzidas, o custo variável será nulo.

Classificação em relação aos níveis de produção

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Composição do preço do serviço de transporte rodoviário de cargas

O custo operacional de transporte compõe-se em duas parcelas: Custo de transferência Custo administrativo e de terminalSegue abaixo alguns itens importantes e necessários para a apuração do custo operacional: Tempo de carregamento da carga Tempo de descarregamento da carga Velocidade média Tempo de parada para manutenção Periodicidade de troca de pneus (novos e recapados) Periodicidade da lavagem Compra de material para manutenção Apontamento da mão de obra Quilometragem percorrida Tonelagem processada Rendimento do combustível Periodicidade de troca de lubrificantes Índice aproveitamento do veiculo (ociosidade) Dados dos veículos e implementos

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Variáveis para cálculo do custo operacional:

Custo operacional de coleta DCO Custo de transferênciaCusto operacional de entrega DOT Custo de transferênciaCusto operacional de entrega DET Custo de transferênciaDespesas Administrativas e de Terminais DAT Custo administrativoGerenciamento de Risco GRIS Custo com o risco

Custo de Transferência: Corresponde à despesas de transporte entre os pontos de

origem e destino. Esse custo, por necessariamente estar envolvido no ciclo

operacional é constituído como custo direto. Pode ser subdividido em custos fixos e

custos variáveis.

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Componentes:

A- Custo Fixo Mensal: Corresponde às despesas de operação do veículo

que não varia com a sua produção, isto é, existem mesmo com o veículo

parado.

Remuneração do capital (RC)

Corresponde ao ganho que seria obtido no mercado financeiro caso esse capital não tivesse sido utilizado para a aquisição de um veículo.

Fórmula: RC = (Valor do veículo completo x taxa de juros) / 12 meses Salário do Motorista (SM) / Salário do ajudante (SA)

Corresponde às despesas mensais com salário do motorista/ajudante acrescido dos encargos sociais.

Fórmula: SM ou SA = Salário do motorista/ e/ou ajudante x taxas de encargos sociais

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Salário de Oficina (SO) Corresponde as despesas com salários do pessoal de manutenção dos veículos acrescidos dos encargos sociais. Fórmula: SO = (média do salário da oficina / nº veículos atendidos por mecânico) x encargos sociais.  Reposição do Veículo (RV) Representa uma quantia que deve ser alocada mensalmente a um fundo destinado a aquisição de um veículo novo ao final da vida útil do mesmo. Fórmula: RV = (taxa de reposição do veículo x valor do veículo novo) / vida útil  OBS: Taxa de reposição representa o percentual da relação entre o veículo atual e o veículo a ser adquirido, considerando que nessa aquisição haverá uma renovação. Essa taxa é determinada pelo mercado revendedor. Reposição do equipamento (RE) Representa uma quantia que deve ser alocada mensalmente a um fundo destinado a aquisição de um equipamento novo ao final da vida útil do mesmo. Fórmula: RE = (taxa de reposição do equipamento x valor do equipamento novo) / vida útil

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Logística de Transporte e Distribuição

Licenciamento (LC)

 

Representa os tributos fiscais que o proprietário do veiculo deve recolher para que

lhe seja permitido transitar as vias publicas.

É composto pelos valores dos impostos sobre a propriedade de veículos automotores

(IPVA) e do seguro por danos causados por veículos automotores em vias terrestres

(DPVAT), seguro obrigatório.

 

Fórmula: LC = ( IPVA + DPVAT + TX Licenciamento) / 12

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Logística de Transporte e Distribuição

Seguro do casco (SC) 

Representa uma despesa mensal que deve ser alocada para pagamento de seguro do equipamento. 

Fórmula: SC = [((valor do veículo x Tx de seguro) x IOF) + Custo da apólice] / 12  Seguro do equipamento (SE) Representa uma despesa mensal que deve ser alocada para pagamento de seguro do equipamento. Fórmula: SE = [((valor do equipamento x Tx de seguro) x IOF) + Custo da apólice] / 12  Sendo assim, o custo fixo mensal total é obtido através da soma das 9 parcelas: CF = RC + SM + SA + SO + RV + RE + LC + SV + SE

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Logística de Transporte e Distribuição

B – Custo Variável: Correspondem as despesas que variam com a distância percorrida pelo veículo, este custo inexiste caso veículo permaneça parado.  Componentes: Peças, acessório e materiais para manutenção (PM) Representa a despesa mensal com a manutenção do veículo e equipamento. Admite-se que essa despesa corresponda a um percentual sobre o valor do veículo completo e sem pneus. Este é um parâmetro, entretanto, que dependerá de um histórico dos gastos com manutenção na empresa. 

Fórmula: PM =(valor do veículo completo s/ pneus x taxa de manutenção) / km mensal Combustível (DC) São as despesas com combustível para cada quilometro percorrido pelo veículo. Fórmula: DC = PC/CM Onde: PC = Preço unitário do combustível (R$/L)CM = Consumo médio do combustível (Km/L)

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Logística de Transporte e Distribuição

Lubrificantes (LB)

Lubrificantes de motor (LM)

São as despesas decorrentes da lubrificação interna do motor (cárter). Para cálculo

dessa despesa admite-se que existe a reposição de 1 litro de lubrificante a cada

1.000 quilômetros, e que ao final da quilometragem de troca (estabelecida pelo

fabricante) será reposta uma quantidade igual a capacidade do cárter.

Fórmula: LM = (PLM x (VC + VR)) / QMOnde:

PLM = Preço unitário do lubrificante do motor (R$/L)

VC = Capacidade do cárter do veículo (L)

VR = Volume de reposição (1 litro a cada 1.000 km)

QM = Quilometragem de troca de óleo do motor

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Logística de Transporte e Distribuição

Lubrificantes da Transmissão (LT) São as despesas decorrentes da lubrificação da transmissão do veículo (diferencial e câmbio).Neste caso são somadas as capacidades da caixa do diferencial e do câmbio para obtermos a capacidade total da transmissão. Fórmula: LT = ((VD + VCC) x PLT) / QTOnde: VD = Capacidade do caixa diferencial em litrosVCC = Capacidade do câmbio em litrosPLT = Preço unitário do lubrificante da transmissão (R$/L)QT = Quilometragem de troca de óleo de transmissão Fórmula final da lubrificação

LB = LM + LT

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Logística de Transporte e Distribuição

Lavagens e graxas (LG) São as despesas com lavagem e lubrificação externa do veículo. Fórmula: LG = PL / QLOnde: PL = Preço da lavagem completa do veículo (R$)QL = Quilometragem periódica da lavagem Pneus e recauchutagem (PR) São despesas decorrentes do consumo dos pneus utilizados no veículo e no equipamento. Fórmula: PR = {[(P + C + PP) x NP] + (R x NP)} / VP Onde: P = Preço do pneu novoC = Preço da câmara novaPP = Preço do protetor novoNP = Número de pneusR = Preço da recauchutagemVP = Vida útil do pneu com 1 recauchutagem (KM)

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O custo variável total por quilometro é obtido pela soma das 5 parcelas descritas acima.

 CV = PM + DC + LB + PR