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Fundor Relatório de Gestão, Exercício de 2015
Este ano de 2015 ficou marcado pela deliberação dos participantes do fundo no sentido da
respectiva liquidação que se iniciou a 2 Março de 2015 Neste nono exercício completo do
Fundo, constituído a 10 de Abril de 2006, a actividade da Sociedade Gestora centrou-se na
venda de património, apartamentos, arrecadações e lugares de estacionamento, perfazendo
um volume de vendas de €14,413 milhões.
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Fundor • • •
Ambiente de negócio � 1
Relatório de Gestão, Exercício de 2015
Ambiente de negócio
A economia portuguesa estagnou no terceiro trimestre de 2015,
devido a uma contracção na procura interna e após cinco
trimestres consecutivos de crescimento, quatro dos quais em
aceleração (figura 1). Esta evolução levanta dúvidas sobre a
recuperação da economia, amplificadas pelo cepticismo com que
os mercados financeiros tendem a olhar o Governo do Primeiro-
Ministro António Costa, por força da sua natureza minoritária,
base de apoio esquerdista e da assunção de uma política contrária
à do Governo anterior. Ainda assim as previsões do Banco de
Portugal (“BdP”) à data da escrita apontam para um crescimento
de 1,7% do produto em 2015, significativamente acima do
crescimento do ano anterior (0,9%). Os preços deverão ter voltado
a crescer, ainda que apenas 0,5% (-0,2% em 2014). A taxa de
desemprego, pelo contrário, baixou para 12,6% (14,1% no ano
anterior), mantendo-se no entanto elevado em termos absolutos.
A Balança Corrente continua superavitária (0,5% do PIB,
comparando com 0,3% em 2014), porém a dívida pública
permanece drasticamente acima do limiar de 60% do PIB
consagrado no Tratado de Maastricht (128,2%), e o deficit público
deverá manter-se excessivo à luz dos acordos europeus, na
sequência do “bail-out” do Banif ocorrido no final do ano.
• • •
FUNDO EM
LIQUIDAÇÃO
VENDA DOS
ULTIMOS
APARTAMENTOS,
ARRECADAÇÕES E
LOJAS
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Fundor • • •
Actividade do Fundo � 2
Figura 1: evolução do PIB (fonte: INE, previsões FocusEconomics)
A actividade da Sociedade ocorreu assim num clima de recuperação incerta, pouco ou nada incentivador de
decisões de investimento a longo prazo.
Actividade do Fundo
O ano de 2015 foi o nono exercício completo do Fundo, constituído a 10 de Abril de 2006, e o sexto
no qual o Fundor vendeu património, no caso 7 apartamentos, 5 arrecadações e 2 lugares de
estacionamento, no Estoril Sol Residence (“ESR”), correspondendo a um volume de vendas de cerca
de €14,534 milhões.
A actual actividade do Fundo centra-se na gestão e manutenção do ESR, na venda de apartamentos e
lojas que se encontram por vender ou, em alternativa, na busca de soluções de arrendamento que
temporariamente mantenham os imóveis no mercado e proporcionem algum rendimento.
Os activos imobiliários encontram-se valorizados pela média simples dos valores atribuídos por dois
peritos avaliadores de imoveis, devidamente registados junto da CMVM. As metodologias usadas
estão de acordo com a legislação em vigor e foram devidamente identificadas, tendo sido neste caso
especifico o método do rendimento e o método comparativo do mercado.
Investimentos do Exercício
NA
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Fundor • • •
Alienações do Exercício � 3
Alienações do Exercício
No exercício de 2015 foram alienados 7 apartamentos no valor de €14,413 milhões, 5 arrecadações no
valor de €52.100, e 2 lugares de estacionamento no valor de €70.000, transações melhor descritas na
nota 20 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados.
Comentário aos Resultados
Conforme contas em anexo, parte do rendimento gerado nos exercícios de 2014 e 2015 foi aplicado na distribuição aos participantes de €4.125 milhões (perfazendo €23.225 milhões em termos agregados).
O exercício encerrou-se com um resultado liquido positivo de €2,058 milhões (€5,42 milhões em 2014).
A 31 de Dezembro de 2015, o valor da UP era de €213,1 (€669,75 em 2014), reflectindo uma rentabilidade anualizada desde o lançamento de 19,30% (20,55% em 2014).
Proposta de Distribuição de Resultados
Em cumprimento do estipulado no regulamento de gestão do Fundo e com referência ao 4º trimestre de 2015, a Sociedade Gestora, atenta a liquidez do Fundo, propõe a capitalização integral do
Resultado.
Perspectivas para 2016
Em 2016 o Fundor continuará exclusivamente dedicado ao ESR, empenhado em completar a
respectiva venda dos imoveis que se encontram por vender.
Agradecimentos
O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os seus agradecimentos:
• À Comissão de Mercado de Valores Imobiliários, pela colaboração prestada; • Ao Banco Invest, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário; • Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito
beneficiou; • Ao Auditor do Fundo, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade; • Aos Advogados do Fundo, pelo zelo e empenho colocados na defesa dos interesses do Fundo;
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Fundor • • •
Agradecimentos � 4
Lisboa, 29 de Janeiro de 2016
Pelo Conselho de Administração da Sociedade Gestora
______________________________
Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles
Administrador Delegado
______________________________
Manuel Joaquim Guimarães Monteiro de Andrade
Administrador Delegado
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (EM LIQUIDAÇÃO)
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em Euros)
2015 2014Activo Mais menos Activo Activo
ACTIVO Notas bruto valias valias líquido líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO Notas 2015 2014
ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDOConstruções 1 e 3 2,894,789 - (969,335) 1,925,454 12,135,280 Unidades de participação 2 2,500,000 5,000,000 Adiantamentos por compra de imóveis - - - - 3,025,000 Resultados transitados 2 1,697,456 3,625,234 Total de activos imobiliários 2,894,789 - (969,335) 1,925,454 15,160,280 Resultados distribuídos 2 (4,125,000) (7,350,000)
Resultado líquido do exercício 2 2,058,711 5,422,223 DISPONIBILIDADES Total do Capital do Fundo 2,131,167 6,697,456 Caixa 7 290 290 92 Depósitos à ordem 7 59,165 59,165 69,672 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 70,000 70,000 500,000 Total das disponibilidades 129,455 129,455 569,764 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES
Provisões acumuladas 11 157,078 97,753 CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES Total de Provisões acumuladas 157,078 97,753 Unidades de participação 4 855,669 1,345 - 857,014 355,103 Total da carteira de títulos e participações 855,669 1,345 - 857,014 355,103 CONTAS DE TERCEIROS
Comissões e outros encargos a pagar 15 19,410 19,105 CONTAS DE TERCEIROS Outras contas de credores 15 613,431 1,410,456 Outras contas de devedores 16 127,157 127,157 118,888 Adiantamentos por venda de imóveis 15 448,200 9,132,868 Total dos valores a receber 127,157 127,157 118,888 Total de valores a pagar 1,081,041 10,562,429
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 14 0 0 2,425,624 Acréscimos de custos 17 9,692 13 Despesas com custo diferido 14 408 408 2,047 Receitas com proveito diferido 17 - 3,000 Outros acréscimos e diferimentos 14 339,490 339,490 - Outros acréscimos e diferimentos 17 - 1,271,054 Total de acréscimos e diferimentos activos 339,898 339,898 2,427,670 Total de acréscimos e diferimentos passivos 9,692 1,274,067
Total do Activo 4,346,969 1,345 (969,335) 3,378,978 18,631,706 Total do Passivo e Capital do Fundo 3,378,978 18,631,706
Total do número de unidades de participação 2 10,000 10,000 Valor unitário da unidade de participação 2 213.1167 669.7456
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2015.
O Técnico Oficial de Contas Pelo Conselho de Administração
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (EM LIQUIDAÇÃO)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2015 2014 Notas 2015 2014
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJuros e custos equiparados: Juros e proveitos equiparados:De operações correntes 1 - Outras, de operações correntes 501 640
Comissões: Ganhos em operações financeiras e activos imobiliáriosEm activos imobiliários 18 359,647 110,639 Da carteira de títulos e participações 20 1,911 3,498Outras, de operações correntes 18 65,221 65,476 Em activos imobiliários 20 2,449,050 4,076,202
Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Reversões de ajustamentos e de provisõesNa carteira de títulos e participações 20 - 7 De provisões para encargos 11 - 149,850Em activos imobiliários 20 547,876 94,287 Rendimentos de activos imobiliários 21 52,129 36,000
Impostos e taxas: Total de proveitos e ganhos correntes 2,503,591 4,266,190Imposto sobre rendimento 12 199,104 801,211Impostos indirectos 12 6,107 -
Provisões do exercício:Provisões para encargos 11 59,324 52,933
Fornecimentos e serviços externos 19 103,019 181,401Outros custos e perdas correntes 178 -
Total de custos e perdas correntes 1,340,479 1,305,954PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Ganhos de exercícios anteriores 2,410 168Perdas de exercícios anteriores - 8,565 Outros ganhos eventuais 22 893,189 2,470,383
Total de custos e perdas eventuais - 8,565 Total de proveitos e ganhos eventuais 895,599 2,470,551
LUCRO DO EXERCÍCIO 2 2,058,711 5,422,223 PERDA DO EXERCÍCIO 2 - - 3,399,190 6,736,742 3,399,190 6,736,742
Resultados na carteira de títulos 1,911 3,491 Resultados eventuais 895,599 2,461,986Resultados de activos imobiliários 1,850,283 3,836,514 Resultados antes de imposto sobre o rendimento 2,257,815 6,223,434Resultados correntes 1,362,216 3,761,448 Resultados líquidos do período 2,058,711 5,422,223
O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados em 31 de Dezembro de 2015.
O Técnico Oficial de Contas Pelo Conselho de Administração
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em Euros)
2015 2014
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDORecebimentos:Subscrição de unidades de participação - -
Pagamentos:Resgates/reembolsos de unidades de participação ( 2,500,000) - Pagamento de rendimentos aos participantes ( 4,125,000) ( 7,350,000)
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 6,625,000) ( 7,350,000)
OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOSRecebimentos:Alienação de activos imobiliários (Nota 1) 5,946,600 6,565,601 Rendimentos de activos imobiliários 53,000 36,000
5,999,600 6,601,601 Pagamentos:Outros pagamentos de activos imobiliários ( 730,070)
(730,070) -Fluxo das operações com activos imobiliários 5,269,530 6,601,601
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOSRecebimentos:Resgates/reembolsos de unidades de participação 1,500,000 3,850,000
Pagamentos:Subscrição de unidades de participação ( 2,000,000) ( 3,500,000)
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 500,000) 350,000
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERecebimentos:Outros recebimentos correntes 3,025,000Juros de depósitos bancários 373 608
3,025,373 608 Pagamentos:Comissão de gestão ( 50,001) (50,001)Comissão de depósitário ( 12,501) (12,501)Juros devedores de depósitos bancários ( 1)Impostos e taxas ( 998,122) (1,005,749)Outros pagamentos correntes ( 943,974) (382,597)
(2,004,600) (1,450,849)Fluxo das operações de gestão corrente 1,020,773 (1,450,241)
OPERAÇÕES EVENTUAISRecebimentos:Outros recebimentos de operações eventuais 394,388 -
Pagamentos:Outros pagamentos de operações eventuais - -
Fluxo das operações eventuais 394,388 -
Saldo dos fluxos de caixa do exercício (440,309) (1,848,640)
Disponibilidades no início do exercício 569,764 2,418,404
Disponibilidades no fim do exercício 129,455 569,764
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos monetáriospara o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.
O Técnico Oficial de Contas Pelo Conselho de Administração
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros)
1
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Fundor (Fundo) foi autorizada
pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 30 de Novembro de 2005, tendo
iniciado a sua actividade a 11 de Abril de 2006. Trata-se de um fundo de investimento imobiliário
fechado, constituído por subscrição particular, pelo período inicial de dez anos contados a partir
da data da sua constituição, prorrogável por períodos não superiores a dez anos desde que
aprovado pelos participantes e autorizado pela CMVM. Em 27 de fevereiro de 2015, foi
deliberada na assembleia de participantes por unanimidade a entrada do Fundo em liquidação.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fund Box - Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade Gestora), sendo as funções de entidade depositária
(depositário) asseguradas pelo Banco Invest S.A..
O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento n.º 2/2005, pelo que as
Notas 1 a 13 previstas que não constam neste anexo não têm aplicação por inexistência ou
irrelevância de valores ou situações a reportar. A Nota introdutória e as notas posteriores à nota
13 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações
financeiras em complemento às Notas 1 a 13.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e
Demonstração de Fluxos Monetários, foram elaboradas segundo o disposto no Regulamento nº
2/2005 de 14 de Abril de 2005. Este Regulamento estabelece o regime a que deve obedecer a
contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário.
O Regulamento n.º2/2005 impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e
comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras
consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento.
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações
financeiras foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização dos
exercícios, sendo reconhecidos na medida em que são obtidos e incorridos,
independentemente do seu recebimento ou pagamento.
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros)
2
b) Comissão de gestão
A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços
de gestão do seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora.
De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por
aplicação de uma taxa anual de 0.5% (zero vírgula cinco por cento), com um valor mínimo
anual de €50,000 (cinquenta mil euros) e um valor máximo anual de €150,000 (cento e
cinquenta mil euros), calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo e
cobrada trimestralmente (ver nota 18).
c) Comissão de depositário
Destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao
Fundo.
Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação
de uma taxa anual de 1.25‰ (um vírgula vinte e cinco por mil) sobre o valor líquido global
do Fundo. A comissão é cobrada semestralmente e tem um valor mínimo anual de €12,500
(doze mil e quinhentos euros).
d) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um
encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa (0.0266%) sobre o
valor líquido global do Fundo no final de cada mês. Sempre que o montante calculado seja
inferior a €200 (duzentos euros) ou superior a €20,000 (vinte mil euros), a taxa mensal
devida corresponderá a um desses limites.
e) Activos imobiliários
Os imóveis adquiridos pelo Fundo são contabilizados pelo valor de transacção, acrescido
dos emolumentos notariais, custos registrais, imposto de selo, avaliações prévias à
aquisição, assim como das obras de melhoramento e recuperação. Nos termos da Lei em
vigor, os imóveis não são amortizados, de modo a espelhar o seu valor venal, definido de
acordo com o melhor preço que poderia ser alcançado, caso fossem vendidos em
circunstâncias normais de mercado.
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros)
3
A política seguida pelo Fundo quanto ao reconhecimento ou desreconhecimento dos
imóveis como um activo toma em consideração o princípio da “substância sobre a forma”.
Nestas circunstâncias, sempre que os benefícios e os riscos inerentes aos imóveis são
substancialmente transmitidos com a celebração do contrato promessa, as transacções são
normalmente contabilizadas já que a celebração da respectiva escritura fica apenas
pendente de questões de natureza formal.
Tendo em conta o Decreto-Lei 60/2002, de 20 de Março com as alterações introduzidas
pelo Decreto-Lei 13/2005, de 7 de Fevereiro, e pela Lei 16/2015 de 24 de Fevereiro, os
imóveis adquiridos devem ser precedidos de pareceres de, pelo menos, dois peritos
avaliadores independentes.
Os bens imóveis são avaliados com uma periodicidade mínima anual e sempre que
ocorram alterações significativas nos seus valores de mercado. A valorização de cada
imóvel é definida pela média aritmética simples das avaliações dos peritos independentes,
sendo o seu valor contabilístico igual às avaliações periciais, salvo as exceções previstas na
Lei, como no caso de projetos de construção.
As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) que decorram do ajustamento do custo dos
imóveis ao seu valor venal são registadas na conta 38 – Ajustamentos em activos
imobiliários, lançando-se o correspondente ganho ou perda (embora potencial), nas contas
de proveitos e custos, 833 – Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e 733 –
Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, tendo como
contrapartida as contas de “mais-valias” e “menos-valias” do activo.
A 31 de Dezembro de 2015 o Empreendimento Estoril-Sol Residence apresenta-se como
construção acabada, sendo que o valor contabilístico de cada fracção encontra-se ajustado
ao valor médio das avaliações efectuadas por dois peritos avaliadores.
f) Unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor Líquido Global do
Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. Ao valor líquido do
património corresponde o somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de
participação, variações patrimoniais, resultados transitados e distribuídos e resultado
líquido.
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros)
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As “Variações Patrimoniais” resultam da diferença entre o valor de subscrição e o valor base
da unidade de participação, na data de actividade, situação não verificável no valor do
Fundo.
A 31 de Dezembro de 2015 o Capital do Fundo integra algumas destas rubricas conforme
dados apresentados na nota 2.
g) Carteira de títulos – unidades de participação
A subscrição de unidades de participação pelo Fundo é contabilizada pelo valor de
transacção na conta 24 – unidades de participação.
As mais-valias (Mv) ou menos-valias (mv) decorrentes das unidades de participação
subscritas são registadas na conta 28 – Mais e menos valias lançando-se o correspondente
ganho ou perda, nas contas de proveitos e custos, 832 – Ganhos na carteira de títulos e
participações e 732 – Perdas na carteira de títulos e participações.
A 31 de Dezembro de 2015 o Fundo tinha registado na sua contabilidade 85 142.0622
unidades de participação do Eurobox – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
Harmonizado do Mercado Monetário Euro (nota 4).
g) Contas de terceiros
As dívidas de terceiros espelham o valor que se espera realmente receber, sendo que a 31
de Dezembro de 2015 existem em dívida valores referentes a encargos suportados pelo
Fundo devidamente debitados à entidade construtora e aos actuais proprietários das
fracções do Estoril-Sol Residence.
h) Regime fiscal
O regime fiscal alterou a 1 de Julho de 2015. À semelhança do ano de 2014, até 30 de Junho
de 2015, o regime fiscal em vigor era o seguinte:
Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das mais-
valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 25% (vinte e cinco por cento). Tratando-
se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25% (vinte e
cinco por cento), que incide sobre 50% (cinquenta por cento) da diferença positiva entre
mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício.
Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da
seguinte forma:
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• Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão
sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos
líquidos de imposto ou, caso não estejam sujeitos a retenção na fonte, são tributados à
taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício. No dia 30 de Outubro de 2012,
entrou em vigor a Lei n.º 55-A/2012, publicada em suplemento ao Diário da República do
dia 29 de Outubro, que veio introduzir diversas alterações em matéria tributária,
nomeadamente, o aumento para 26.5% da generalidade das taxas de retenção na fonte
em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) incidentes sobre
rendimentos de capitais (tais como juros das obrigações e dos depósitos bancários e dos
dividendos);
• Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são
tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de
dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à
taxa de 25% nos restantes casos;
• Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a
tributação autónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a
diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.
O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é
registado na rubrica de “Impostos sobre o rendimento” da demonstração dos resultados; os
rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor
bruto em “Juros e proveitos equiparados”.
O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, procede à reforma do regime de tributação dos
OIC, onde as principais alterações são a tributação dos participantes à saída em sede de IRS
e IRC e o ativo global líquido dos OIC passam a ser alvo de tributação em sede do imposto
selo. Este regime fiscal entrou em vigor a 1 de Julho de 2015.
1. Na esfera do Fundo:
• O Fundo é tributados em IRC, à taxa geral prevista no respetivo Código (atualmente
fixada em 21%), estando isento de derrama municipal e estadual;
• O lucro tributável corresponderá ao resultado líquido do exercício apurado de
acordo com as respetivas normas contabilísticas, estando no entanto isentos de
rendimentos de capitais, prediais e mais-valias e devendo desconsiderar os gastos
relativos a esses rendimentos, previstos no artigo 23.º-A, do Código do IRC, e
comissões de gestão;
• Os prejuízos fiscais apurados são reportáveis por um período de 12 anos;
• Às fusões, cisões e subscrições em espécie realizadas entre OIC pode ser aplicado o
regime da neutralidade fiscal;
• O Fundo está sujeito às taxas de tributação autónoma previstas no Código do IRC;
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• Não haverá obrigação de retenção na fonte relativamente aos rendimentos obtidos
pelo Fundo;
• O Fundo será tributado em Imposto do Selo sobre a média mensal do valor líquido
global dos seus ativos à taxa de 0,0125% (por trimestre).
2. Na esfera do participante:
• Os investidores residentes que sejam pessoas singulares serão tributados em sede de
IRS à taxa de 28%, através do mecanismo da retenção na fonte (salvo se optarem
pelo englobamento);
• Os rendimentos pagos a investidores residentes que sejam pessoas coletivas estarão
sujeitos a uma retenção na fonte de IRC provisória (por conta do imposto devido no
final) à taxa de 25% (exceto se os beneficiários beneficiarem de dispensa de
retenção na fonte);
• Os sujeitos passivos não residentes que obtenham rendimentos: (i) distribuídos por
fundos e sociedades de investimento imobiliário ou operações de resgate de UPs
destes fundos estão sujeitos a retenção na fonte à taxa de 10%; (ii) de fundos e
sociedades de investimento mobiliário, incluindo mais-valias que resultem do
respetivo resgate ou liquidação, estão isentos de IRS ou IRC;
• Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos residentes em paraísos fiscais, por
entidades que sejam detidas direta ou indiretamente em mais de 25% por
residentes e por beneficiários que não apresentem prova de que são não residentes,
ficarão sujeitos às taxas de retenção na fonte definitiva de 25%, 28% ou 35%
(consoante os casos);
• Os sujeitos passivos não residentes que não tenham efetuado prova atempada do
seu estatuto poderão solicitar o reembolso total ou parcial do imposto que tenha
sido retido na fonte, durante um prazo de dois anos;
• Para efeitos da aplicação deste regime, os rendimentos decorrentes da detenção de
unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e da titularidade
de participações sociais em sociedades de investimento imobiliário, incluindo as
mais-valias que resultem da transmissão onerosa, resgate ou liquidação, são
considerados rendimentos de bens imóveis.
i) Demonstração de fluxos monetários
Para efeitos de demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes
corresponde ao saldo das disponibilidades em Instituições de Crédito e Caixa.
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1. ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2015, o saldo desta rubrica é composto por activos imobiliários com
as seguintes características:
O valor contabilístico do imóvel à data de
31/12/2015 incorpora a capitalização de
encargos relacionados com a aquisição do
imóvel, nomeadamente imposto de selo e
alvarás de construção, assim como todos
os custos decorrentes do processo de
demolição do edifício e correspondente construção do complexo imobiliário, estando
ajustado para o valor apurado correspondente à média das duas avaliações efectuadas por
peritos avaliadores.
2. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está titulado através de unidades de participação iguais com um
valor base de €500 (quinhentos euros) cada. A movimentação no Capital do Fundo no
exercício de 2015 foi a abaixo descrita:
Durante o exercício de 2015 foram
efectuadas distribuições de rendimentos
aos participantes no montante total de
€4.125.000. O Fundo efetuou
adiantamentos por conta da liquidação
do Fundo aos seus participantes, tal
como prevê o novo regime jurídico dos
Fundos (Lei 16/2015 de 24 de Fevereiro),
no valor total de 2 500 000€.
2015
Saldo em 31-12-2014 Subscrições Resgates
Distribuição de rendimentos
Aplicação do resultado
de 2014
Resultado líquido do exercício
Saldo em 31-12-2015
Unidades de participação 5 000 000 - (2 500 000) - - - 2 500 000Variações patrimoniais - - - - - - -Resultados transitados 3 625 234 - - (7 350 000) 5 422 223 - 1 697 456Resultados distribuídos (7 350 000) - - 3 225 000 - - (4 125 000)Resultado líquido do exercício 5 422 223 - - - (5 422 223) 2 058 711 2 058 711
6 697 456 - (2 500 000) (4 125 000) - 2 058 711 2 131 167
Número de unidades de participação 10 000 10 000
Valor da unidade de participação 669.7456 213.1167
2015
Imóvel
Valor contabilístico
bruto
Mais e menos valias
potenciais
Valor contabilístico
líquidoMédia das
Avaliações Diferença
Construções
Av.Marginal Loja 5 485 086 (266 218) 218 868 218 868 -Av.Marginal Loja 6 528 794 (279 751) 249 043 249 043 -Av.Marginal Loja 7 582 876 (330 726) 252 150 252 150 -Torre Estoril 5A 1 075 092 (2 707) 1 072 385 1 072 385 -Av.Marginal Arrecadação EF 222 942 (89 933) 133 009 133 009 -
2 894 789 (969 335) 1 925 454 1 925 454 -
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3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
2015
Área Data de Valor de Data da Valor de Data da Valor de Valor doImóvel (m2) aquisição aquisição avaliação 1 avaliação 1 avaliação 2 avaliação 2 Imóvel País Município
1. Imóveis situados em Estados da União Europeia1.4 Construções
141 ARRENDADASAv.Marginal Loja 5 115 22-12-2006 485 086 30-12-2015 207 335 30-12-2015 230 400 218 868 PT Cascais
142 NÃO ARRENDADASAv.Marginal Loja 6 134 22-12-2006 528 794 30-12-2015 240 186 30-12-2015 257 900 249 043 PT CascaisAv.Marginal Loja 7 136 22-12-2006 582 876 30-12-2015 243 400 30-12-2015 260 900 252 150 PT CascaisTorre Estoril 5A 185 22-12-2006 1 075 092 30-12-2015 1 042 000 30-12-2015 1 102 769 1 072 385 PT CascaisAv.Marginal Arrecadação EF 33 22-12-2006 222 942 30-12-2015 127 118 30-12-2015 138 900 133 009 PT CascaisTotal 2 894 789 1 860 039 1 990 869 1 925 454
2015Preço de Data de Valor de Método de Juros Valor
Liquidez Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Avaliação Decorridos Global7.1.1 Caixa EUR 2907.1.2 Depósitos à ordem
DO Banco Invest 0.00% EUR - 36 400DO Novo Banco 0.00% EUR - 22 765
7.1.3 Fundos de TesourariaDP Banco Invest 0.02% 20151231 20160114 EUR 70 000
7.2.1 Carteira de TítluosEurobox FIMAHMME 85 142 EUR 10.0499 857 014
986 470
2015Preço de Data de Valor de Método de Juros Valor
Outros valores a regularizar Quantid. Moeda aquisição Avaliação Avaliação Avaliação Decorridos Global912. Outros ativos
Outros EUR 467 055921. Recebimentos p/ conta de imóveis
Recebimentos por conta de imóveis EUR (448 200)922. Outros passivos
Outros EUR (799 611)(780 757)
Valor Liquido Global do Fundo 2 131 167
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4. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
6. CRITÉRIOS E PRÍNCIPIOS DE VALORIZAÇÃO
Os critérios e princípios de valorização estão descritos nas notas iniciais do Anexo.
7. DISPONIBILIDADES
A 30 de Dezembro de 2015 foi constituído um depósito a prazo junto do Banco Invest no
montante de €70,000 (setenta mil euros) à taxa de juro de 0.02%, com vencimento a 14 de
Janeiro de 2016.
9. COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR
As políticas contabilísticas seguidas em 2015, são idênticas às adoptadas em 2014, pelo que
existe comparabilidade nas rubricas de balanço e demonstração de resultados.
11. AJUSTAMENTOS E PROVISÕES
2015
Carteira de Títulos Quant. Divisa Cotação Mais e menos valiasJuros
decorridos Valor Global
Eurobox FIMAHMME 85 142.0622 10.0657 1 345 857 014
Total 85 142.0622 - 1 345 - 857 014
2015
ContasSaldo em
31-12-2014 Aumentos ReduçõesSaldo em
31-12-2015
Ajustamentos para crédito vencido - - - -
Provisões para encargos 97 753 112 258 (52 933) 157 078
Total 97 753 112 258 (52 933) 157 078
2015
ContasSaldo em
31-12-2014 Aumentos ReduçõesSaldo em
31-12-2015
Numerário 92 290
Depósitos à ordem 69 672 59 165
Depósitos a prazo 500 000 6 220 000 (6 650 000) 70 000
Unidades de participação em fundos de tesouraria
355 103 2 001 911 (1 500 000) 857 014
Total 924 867 8 221 911 (8 150 000) 986 470
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Durante o ano de 2015 foram reforçadas as provisões referentes a três processos instaurados
por um cliente do Fundo. Apesar de se considerar que a decisão será favorável ao Fundo,
por uma questão de prudência foram constituídas as provisões.
Também no decurso do exercício foi efectuada a reversão de provisões efectuadas em anos
anteriores, resultante da decisão favorável a favor do Fundo num processo que transitou
em julgado.
12. IMPOSTOS
Os impostos suportados pelo Fundo em 2015 e 2014 apresentam a seguinte composição:
Tal como descrito acima na nota introdutória, entrou um novo regime fiscal em vigor a 1 de
Julho de 2015, pelo que os valores calculados de imposto sobre o rendimento dizem respeito
apenas ao período do primeiro semestre de 2015. Em vendas efetuadas em período
posterior é efetuado um pró-rata dos dias do imóvel em carteira no antigo regime fiscal
para cálculo da mais-valia a incluir no modelo 22 do Fundo. Os restantes valores de IRC
foram liquidados à Autoridade Tributária em Outubro de 2015.
13. RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
As responsabilidades com e de terceiros apresenta o seguinte detalhe em 2015 e 2014:
2015 2014
Tipo de responsabilidadeOperações a Prazo de Compra - Imóveis - 4 600 000Operações a Prazo de Venda - Imóveis 1 494 000 11 040 978Opções sobre imóveis 1 100 000 -
2 594 000 15 640 978
2015 2014
Imposto sobre o Rendimento:Mais Valias 67 472 175 037IRC Aplicação Financeira 127 179IRC Rendas 6 806 9 000IRC Comercial 124 700 616 995Outros rendimentos -
199 104 801 211
Impostos Indiretos:Imposto de Selo 861 -Imposto Municipal sobre Imóveis 5 246 -
6 107 -
Total de Impostos suportados 205 212 801 211
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14. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS
As contas de acréscimos e diferimentos activos em 2015 integram na sua generalidade uma
caução entregue ao tribunal no âmbito de um processo em curso e recebimentos de clientes
relativamente a encargos durante a vigência de contratos-promessa de compra e venda. As
“Despesas com custo diferido”, as quais incluem o seguro do Empreendimento Estoril-Sol, e
em 2014 os “Proveitos a receber”, incluem juros de depósitos a prazo a receber e o
montante proveniente do reconhecimento da mais-valia de duas fracções do referido
Empreendimento, cuja totalidade do preço se encontra assegurado, assim como a
periodificação do respectivo imposto de 2014 que foi liquidado em Abril de 2015.
15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO
Esta rubrica integra as seguintes responsabilidades: “Comissões a pagar”, nomeadamente as
Comissões de Gestão e Depósito e a Taxa de Supervisão a liquidar no exercício de 2016;
2015 2014Acréscimos de proveitos
De Activos Imobiliários - 2 425 578Juros de depósitos a prazo 0 46
Despesas com custo diferidoSeguros Antecipados 408 -Outras despesas com custo diferido - 2 047
Outros acréscimos e diferimentos 339 490 -
Total 339 898 2 427 670
2015 2014Comissões e outros encargos a pagar
Sociedade Gestora 12 602 12 603Banco Depositário 6 301 6 302Entidades Avaliadoras de Imóveis 308 -Autoridades de Supervisão 200 200
19 410 19 105
Outras contas de credores
Imposto Sobre o Rendimento 21 689 809 304Outros credores 591 742 601 152
613 431 1 410 456
Adiantamentos P/ Venda Imóveis Adiantamentos p/ venda construções 448 200 9 132 868
448 200 9 132 868
Total 1 081 041 10 562 429
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“Outros valores a pagar”, nomeadamente o imposto sobre o rendimento apurado (€21 689),
e outros credores que inclui o valor referente à empreitada de construção do edifício Estoril
Sol Residence (€586 419). Esta rubrica inclui também “Adiantamento P/ Venda de Imóveis”
que corresponde aos valores já recebidos referentes aos contratos de promessa de compra e
venda assinados.
16. CONTAS DE TERCEIROS - ACTIVO
Nesta rubrica encontram-se registados os montantes referentes a despesas de electricidade
e água refacturados aos actuais proprietários das fracções do Empreendimento Estoril-Sol
Residence, Também se encontram aqui registadas despesas refacturadas ao empreiteiro do
referido Empreendimento.
17. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os acréscimos e diferimentos passivos detalham-se da
seguinte forma:
18. COMISSÕES
A rubrica de comissões tem o seguinte detalhe no exercício de 2015 e 2014:
2015 2014
ComissõesComissão de intermediação 359 647 110 639Comissão de de gestão 50 000 50 001Comissão de depósito 12 500 12 501Taxa de supervisão 2 400 2 431Outras comissões 321 543
424 868 176 114
2015 2014Acrécimos de Custos
Imposto de Selo 159 -Outros Custos a Pagar 9 533 13
Rendas com proveito diferido Rendas - 3 000
Outros acréscimos e diferimentos - 1 271 054
Total 9 692 1 274 067
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19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Os fornecimentos e serviços externos apresentam o seguinte detalhe no período de 2015 e
2014:
20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
Durante o exercício de 2015 foram firmadas as escrituras de compra e venda de 12 fracções
do empreendimento Estoril-Sol Residence e 2/35 avos da fracção EF que corresponde a
estacionamentos.
Também nestas rubricas se encontram registas as mais ou menos valias decorrentes da
detenção das unidades de participação do Fundo Eurobox FIMAHMME.
2015 2014
Ganhos Op. Financeiras e Act. Imob.
Na carteira titulos e participaçoes 1 911 3 498
Em activos imobiliários
Ganhos na Alienação 1 417 825 3 257 954
Outros Ganhos 1 031 225 818 249
2 450 961 4 079 700
Perdas Oper. Finan. Activos Imobil.
Na carteira titulos e participações - (7)
Em activos imobiliários
Perdas na alienação (179 837) (94 287)
Outras Perdas (368 040) -
(547 876) (94 287)
2015 2014Fornecimentos e Serviços Externos
Electricidade 980 1 071Seguros 2 985 6 900Condomínio 39 666 97 294Conservação 2 391 12 118Higiene e Limpeza - 185Auditoria 7 380 7 380Avaliação dos Activos Imobiliários 1 845 2 460Honorários 41 915 40 701Contencioso e Notariado 5 607 8 515Outros 249 4 778
Total 103 019 181 401
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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDOR (em liquidação) ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros)
14
Relativamente às avaliações ocorridas a 30/12/2015, houve registo de ganhos no montante
de €204 971 e perdas no montante de €368 039
21. RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, esta rubrica corresponde às rendas
provenientes do arrendamento de uma fracção do denominado empreendimento Estoril-
Sol Residence.
22. PROVEITOS E GANHOS/CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS
A rubrica de proveitos e ganhos eventuais corresponde na sua maioria a adiantamentos
para aquisição de fracções no Estoril-Sol Residence, que foram reconhecidos como proveito
do Fundo devido ao incumprimento de clientes no ato de escritura. Adicionalmente
também são reconhecidos como proveito despesas relativas a escrituras debitadas a clientes.
O Técnico Oficial de Contas Pelo Conselho de Administração
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