Síncope vasovagal
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Síncope Vasovagal
Andressa CunhaBruna BarretoDayane MendesDanilo SoaresFlávia VasconcelosKevin FelipeLuiz GustavoPeterson Ferreira
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Foi primeiramente descrita por Hipócrates.
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O que é Síncope Vasovagal?
Síncope ou desmaio pode ser definido como a perda súbita ou transitória da
consciência, associada à perda do tônus postural, com recuperação
espontânea, sem a necessidade de cardioversão química ou elétrica.
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Como ocorre?
A síncope vasovagal está quase sempre associada com sintomas tais como náuseas, tontura, diminuição do campo visual, desconforto epigástrico,
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sintomas residuais após os episódios, como fraqueza, continuação da tontura e diaforese (transpiração excessiva).
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Quarenta por cento dos pacientes sofrem ferimentos devido às quedas, pois a grande maioria encontra-se na
posição ereta antes da síncope vasovagal.
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Com que frequência ocorre?
Pode ocorrer em 30% da população adulta, entre as crianças e
adolescentes corresponde a cerca de 30% de todas as causas e também é a
causa mais comum de síncope em idosos
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Diagnóstico
Em aproximadamente 50% dos pacientes a causa pode ser
diagnosticada a partir da história clínica, exame físico, eletrocardiograma e
ecocardiograma. O eletrocardiograma de alta resolução, o teste da mesa
inclinada e o estudo eletrofisiológico apresentam refinamentos do
diagnóstico.
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TI
O teste de inclinação ortostática (TI) é o exame de maior acurácia, especialmente quando a
etiologia é indeterminada. No TI os indivíduos são colocados numa maca em decúbito dorsal
horizontal por 20 minutos e posteriormente elevados em 70 graus, permanecendo nessa
posição por 40 minutos. Após essa fase, denominada de passiva, é infundido nos pacientes que ainda não apresentaram
síncope, 1 mcg de isoproterenol 15 minutos.
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Massagem do seio carotídeo
A massagem do seio carotídeo também deve fazer parte da avaliação de qualquer paciente
com síncope, pois sessenta por cento dos pacientes com síncope de causa obscura
apresentam hipersensibilidade do seio carotídeo. A massagem do seio carotídeo é
realizada em todos os testes da mesa inclinada, com cuidadosa monitorização dos sintomas, ritmo cardíaco e pressão arterial.
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Fisiopatologia
Alguns autores definem que em pessoas predispostas, estímulos como dor,
ansiedade e estresse podem desencadear uma resposta exacerbada do sistema nervoso autônomo. Ocorrem, então,
estimulação vagal e inibição simpática com consequente bradicardia e relativa
perda da vasoconstrição periférica resultando em hipotensão.
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Essa redução no débito cardíaco e pressão arterial é sentido por barorreceptores
localizados no arco aórtico e seio carotídeo. O aumento resultante das catecolaminas,
combinado com uma redução do enchimento venoso, leva a uma contração vigorosa de
um ventrículo volume-depletado culminando na ativação de fibras conhecidas como
mecanorreceptores. Estas fibras aferentes projetam-se para o núcleo dorsal do vago da
medula.
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Em resposta ao impulso aferente, existe uma retirada do tono simpático
periférico e um aumento do tono vagal, causando bradicardia e
vasodilatação. Este processo resulta, em última análise, em síncope.
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Tratamento
Vários agentes farmacológicos têm sido utilizados no tratamento da
síncope vasovagal, entre eles, b-bloqueadores, mineralocorticóide,
midodrina e paroxitina. A reposição de volume pode minimizar a diminuição
no retorno venoso que é induzido pela posição ortostática.
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B-bloqueadores
O beta-bloqueador, por seu efeito antiadrenérgico, diminui a ativação dos mecanorreceptores miocárdicos, um dos principais mecanismos envolvidos na fisiopatologia da síncope.
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Mineralocorticóide
A fludrocortisona é um mineralocorticóide que age não somente no aumento da volemia, como também promovendo vasoconstrição e melhorando o retorno venoso.
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Midodrine
Podem ser associados ou mesmo utilizados como opção em caso de falha no tratamento com as primeiras duas drogas. Retém água e sal no organismo.
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Paroxetina
É um antidepressivo e sua principal função é aumentar os níveis de serotonina no cérebro.
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Bibliografia 1-JUNIOR. Armando Miguel. Síncope vasovagal. Em: <
http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/06/20/estudo-de-caso-sincope/>. Acesso em: 06 novembro 2012.
2- JUNIOR, Hélio Lima de Brito; LANNA, Rodrigo P.; BARAKY, Sandro. Síncope Vasovagal e Teste de Inclinação ("Tilt-Test"): Revisão para Padronização. Revista latino-americana de marcapasso e arritmia [online]. 1997. http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=593
3- AZEVEDO, Mariana Cristina S.; BARBISAN, Juarez N. and SILVA, Erlon Oliveira Abreu. A predispodição genética na síncope vasovagal. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2009, vol.55, n.1, pp. 19-21. ISSN 0104-4230. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302009000100009.
4- MORAES, Adriano Fonseca de. Tratamento farmacológico da síncope vasovagal.Em:http://www.medcenter.com/medscape/content.aspx?id=365&langtype=1046>. Acesso em: 06 novembro 2012.
5- HOSPITAL DO CORAÇÃO. Síncope vasovagal e neurocardiogênica (neuromediadas). Em: http://www.hcorcuritiba.com.br/materias.php?c=doencas-cardiovasculares&e=1341>. Acesso em: 06 novembro 2012.