Seminario saude mental
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Orientação e Memória LayaneCarinaAndré
CarolineElis
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Orientação CONCEITO
Orientação é um estado psíquico funcional em virtude do qual temos consciência plena, em cada momento de nossa vida, da situação real em que nos encontramos.
A orientação depende, antes de mais nada, da integridade psíquica e do estado de consciência e, uma vez perturbada esta consciência, altera a orientação.
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AVALIAÇÃO
METODOS DE OBSERVAÇÃO :
Por anamnese ,ou seja , história clínica do paciente por conjunto de informações obtidas por meio de entrevista previamente esquematizada.”
Por expressão corporal e verbal;
Por impressões do individuo e ambiente;
A projeção do auto –espelho: -como eu me vejo; -como a pessoa me vê; -como eu gostaria que me vissem.
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Avaliação de anamnese:
Tempo:
Pode-se perguntar ao paciente qual é a hora aproximada, dia da semana, do mês, ano, estação e há quanto tempo ele está no hospital.
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Espaço:
Paciente deve ser capaz de descrever o local onde se encontra (consultório, nome do hospital), o endereço aproximado, a cidade, o estado, o país, sabendo também quem são as pessoas à sua volta.
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A própria pessoa:
Deve-se perguntar dados sobre o paciente, como nome, data de nascimento, profissão e o que faz no hospital.
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Demais pessoas:
Deve ser capaz de identificar seus familiares, amigos próximos e pessoal que o atende (médicos, enfermeiras, auxiliares, etc.).
Estas informações devem ser conferidas através de uma fonte confiável, como um familiar hígido.
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Por expressão corporal e verbal;
Expressão facial
Tom de voz
Vocabulário
Gestos
Trajes
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Por impressões do individuo e ambiente;Formas de vestir-se ;
Auto-estima ;
Modo de se expressar;
Como interage no meio em que está ;
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Alterações
Quando um paciente fica desorientado, após um quadro de delirium, por exemplo, a primeira noção de orientação perdida é em relação ao tempo, depois espaço e por último em relação a si próprio.
A recuperação se dá de maneira inversa: inicialmente o paciente orienta-se em relação à própria pessoa, posteriormente em relação ao espaço e por fim ao tempo.
Desorientação: pode ser influenciada por alterações na atenção e consciência.
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Síndromes Cerebrais Orgânicas;
psicoses afetivas;
esquizofrenia.
Transtornos mais comuns
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Na Síndrome Cerebral Orgânica os pacientes freqüentemente mostram flutuação na orientação conforme a hora do dia (piora à noite), podendo ocorrer total desorientação com o aumento da gravidade.
Nomes alternativos:
síndrome cerebral orgânica crônica, SCO, distúrbio mental orgânico
Definição:
Termo geral referindo-se aos distúrbios físicos que reduzem a função mental, normalmente não incluindo os distúrbios psiquiátricos.
Síndrome Cerebral Orgânica
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Causas, incidência e fatores de risco:
A síndrome cerebral orgânica (SCO) é um "diagnóstico" comum da velhice. Embora não seja parte inevitável do processo de envelhecimento, o distúrbio não constitui uma entidade separada, mas representa um termo geral usado para caracterizar as condições físicas que podem causar alterações mentais. Sintomas:
Os sintomas variam conforme a doença específica associada. Em geral, as síndromes cerebrais orgânicas provocam graus variáveis de confusão, delírio (perdas da função cerebral, curtas e intensas), agitação e demência (perdas da função cerebral, geralmente progressivas e prolongadas).
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distúrbios degenerativos
distúrbios cardiovasculares
lesão cerebral induzida por traumatismo:
demência devida a causas metabólicas
infecções
condições relacionadas ao álcool e às drogas
doença de Parkinson
QUAL A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR SE O PACIENTE ESTA SUGEITO A UMA SINDROME CEREBRAL ORGÂNICA !!!
Os distúrbios associados à SCO incluem, entre outros:
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Nos Transtornos Dissociativos (fuga) ocorre uma amnésia psicogênica, de maneira que o indivíduo não sabe o seu nome, ou outros dados de identificação ou a identidade das pessoas de seu ambiente, nem o local de onde é proveniente ou reside.
Psicoses afetivas
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Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação. A alteração do humor em geral se acompanha de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas alterações do humor e da atividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas alterações. A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode freqüentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes.
Transtornos do humor [afetivos]
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Episódio maníaco
Hipomania
Transtorno caracterizado pela presença de uma elevação ligeira mas persistente do humor, da energia e da atividade, associada em geral a um sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica.Mania sem sintomas psicóticos
Presença de uma elevação do humor fora de proporção com a situação do sujeito, podendo variar de uma jovialidade descuidada a uma agitação praticamente incontrolável.
Mania com sintomas psicóticos
Presença, além do quadro clínico descrito , de idéias delirantes (em geral de grandeza) ou de alucinações
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Transtorno afetivo bipolar
Episódios depressivos
Transtorno caracterizado por dois ou mais episódios nos quais o humor e o nível de atividade do sujeito estão profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste em algumas ocasiões de uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania) e em outras, de um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão).
Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou grave, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade.
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Pacientes com transtornos psicóticos (TAB ou esquizofrenia) não são tipicamente desorientados, embora, pela apatia, eles possam ter falhas no desempenho das rotinas diárias.
Esquizofrenia
A esquizofrenia caracteriza-se por uma grave desestruturação psíquica, em que a pessoa perde a capacidade de integrar suas emoções e sentimentos com seus pensamentos, podendo apresentar crenças irreais (delírios), percepções falsas do ambiente (alucinações) e comportamentos que revelam a perda do juízo crítico.
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Quais os sintomas?
Sintomas iniciais - Os sintomas iniciais ou prodrômicos são facilmente confundidos com depressão e ansiedade.
Sintomas positivos - Crenças fantasiosas (delírios) e falsas percepções (alucinações) dominam a consciência da pessoa, que passa a ter dificuldades em discernir a fantasia da realidade
Sintomas negativos - Confundidos com preguiça e má vontade, os sintomas negativos são aspectos importantes na doença e que dominam o quadro crônico.
Sintomas da cognição - Alterações da atenção e memória, dificuldade de planejamento e para tomar decisões
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Sintomas neurológicos - Trejeitos, tiques motores, atitude mais estabanada ou movimentos finos descoordenados
Comportamento - Não é correto associar violência e agressividade à esquizofrenia, pois os portadores da doença não são mais violentos do que as pessoas saudáveis. Alguns comportamentos merecem destaque, como as manias de repetição, os cuidados com a higiene e a aparência e o risco de suicídio...
Abuso de drogas - Cada vez mais presente, o uso e abuso de drogas ilícitas agravam muito o curso da esquizofrenia, aumentando o número de recaídas.
A esquizofrenia não tem cura, mas com o tratamento adequado a pessoa pode se recuperar e voltar a viver uma vida normal.
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Parte do cabeção do André!!!
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Avaliação da memória imediataMemória imediata:Aquilo que aconteceu ou foi
apresentado há apenas alguns segundos antes.
Pode-se utilizar os testes simplificados de memória.
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Perguntas relativas à Memória RecenteRelacionada ao passado recente. Inicialmente se
apresente ao paciente. Em seguida inicie as perguntas.
Há quanto tempo está nesta enfermaria (ou neste serviço de saúde, consultório)?
Onde durmiu na última noite?Onde estava ontem? E há uma semana? No mês
passado?O que comeu ontem? E hoje?A que horas levantou-se da cama?Trabalhou ou estudou ontem? E hoje?Há quanto tempo estamos conversando?Quem sou eu e qual o meu nome?
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Perguntas Relativas à Memória RemotaEsse tipo de memória é a que “dura por toda a vida”
geralmente relacionada ao significado emocional. Por isso se pergunta de fatos passados de meses a muitos anos atrás.
Estado civil?Com que idade casou?Como se chama o seu cônjuge?Que idade tem seu conjuge?Em que idade casou?Tem filhos? Como se chamam? Que idade têm?Como se chamam seus pais? Vivem ainda? Que idade
têm?
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Onde você nasceu?Foi à escola? Nome da escola/ faculdade que
cursou?Lembra-se do nome de algum professor?De algum colega de escola?Como era a cidade de sua infância e de sua
juventude?O que fez, em termos de trabalho ou atividade, no
passado?Como aprendeu?Em que eleições você votou?Lembra-se do nome dos últimos presidentes?Se for viúvo, data e causa da morte do conjuge?Se for divorciado (separado), data e motivo do
divórcio ?
Perguntas Relativas à Memória Remota
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Testes simplificados de memóriaTestes de Memória Verbal Simples:
Pedir ao paciente que preste atenção em quatro palavras aleatórias que serão ditas.
Solicitar que ele as repita em seguida, assegurando que prestou atenção e registrou imediatamente o que foi dito. Após 5 a 10 minutos pedir que ele repita as palavras.
Deve se lembrar de 3 palavras pelo menos.
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Teste de memória visual:
Esconder 4 objetos diante do paciente e pedir para dizer o nome dos objetos e onde estão. Após 10 minutos perguntar novamente onde estão os objetos.
Deve se lembrar de pelo menos 3 locais.
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Teste de memória verbal por associação de palavras:
Ler devagar e de forma clara para o paciente uma lista de 10 pares de palavras, relacionadas logicamente entre si, pedir que ele preste muita atenção.
Em seguida, falar a 1ª palavra e pedir que o paciente diga a palavra correspondente.
Deve acertar pelo menos 6 palavras.EX: alto – baixo; rio – água ; sol – verão;
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Teste de memória lógica:
Contar uma história simples ao paciente com 15 itens.
1) Pedro; 9) dois homens fortes;2) de 23 anos; 10) com revolveres na
mão;3) ajudante de mecânico; 11) disseram a uma
velha;4) morador de Hortolândia; 12) que entregasse
a bolsa;5) foi ao cinema; 13) ela ficou nervosa;6) com a namorada; 14) caiu no chão;7) na saída da sessão; 15) bateu a cabeça e;8) viu um assalto; 16) foi levada para o
hospital.
Em seguida pedir para o paciente repetir a história inteira. Deve lembrar de pelo menos 5 a 6 pontos importantes.
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Alterações e Transtornos mais comuns Amnésia: • Perda da memória, seja a da capacidade de fixar ou a
da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos.Amnésia Imediata:• Geralmente existe um comprometimento cerebral
agudo.Amnésia anterógrada: • O indivíduo não consegue mais fixar elementos a
partir do evento que lhe causou o dano cerebral.Ex: o indivíduo não lembra o que aconteceu nas
semanas ou meses depois de um trauma cranioencefálico.
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Amnésia retrógrada:A pessoa não se lembra de fatos ocorridos antes do
inicio da doença ou trauma.Amnésia Lacunar: • A pessoa se esquece de fatos ocorridos entre duas
datas. Por exemplo: não se lembra o que fez no ano de 1995, o ano da sua separação. Eventualmente, o paciente pode preencher estas lacunas com inverdades ou situações não ocorridas, sem dar-se conta. A isto se dá o nome de confabulação, freqüente em pacientes com Demência.
Amnésia Remota: Esquecimento de fatos ocorridos no passado.
Pacientes idosos com algum grau de demência.
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Classificação das AmnésiasPela extensão: parciais: esquecimento de um nome, um local, uma
língua;total: perda total das lembranças;
Pelo mecanismo:De fixação: por falta de reações lógicas, referenciais
cronológicos e memorização;De evocação ou psicógena: por inibição emocional da
evocação;Conservação: por extinção definitiva das lembranças
antigas demais;
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Paramnésias: Déjà vu: a pessoa tem a sensação de que o
que esta vendo, ouvindo, pensando ou vivenciando no momento já foi experimentado no passado.
Jamais vu: a pessoa, apesar de já ter passado por determinada experiência, tem a sensação de que nunca viu, ouviu, pensou ou viveu aquela situação.
Hipermnésia: capacidade aumentada de registrar e evocar os fatos.
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Obrigado pela atenção!!!
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• www.entendendoaesquizofrenia.com.br• cid10.datasus.gov.br• adam.sertaoggi.com.br• Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais 2°edição ed.2008 Paulo Dalgalarrondo
BIBLIOGRAFIA