Seminário diabetes mellitus
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Diabetes MellitusDiabetes Mellitus
Biologia e Genética Biologia e Genética
Aplicada à psicologiaAplicada à psicologia
Profª. Patrícia FreitasProfª. Patrícia Freitas
PâncreasPâncreas
PâncreasPâncreas
Órgão acessório do trato digestórioÓrgão acessório do trato digestório FunçãoFunção LocalizaçãoLocalização Glândula MistaGlândula Mista
Porção ExócrinaPorção Exócrina Porção EndócrinaPorção Endócrina
Tipos de célulasTipos de células Células Células αα, Células , Células ββ, Células , Células δδ
Anatomia Interna Anatomia Interna do Pâncreasdo Pâncreas
Anatomia Interna Anatomia Interna do Pâncreas – 3Ddo Pâncreas – 3D
Diabetes MellitusDiabetes Mellitus
Distúrbio na concentração sérica de glicose;Distúrbio na concentração sérica de glicose; O organismo não libera ou não utiliza de modo O organismo não libera ou não utiliza de modo
adequado a insulina;adequado a insulina; Concentração sérica normal: 70 – 100 mg/dl.Concentração sérica normal: 70 – 100 mg/dl. Insulina:Insulina:
O que é?O que é? Função.Função.
Tipos de DiabetesTipos de Diabetes
Dois tipos:Dois tipos: Diabetes tipo I ou diabetes mellitus insulino-Diabetes tipo I ou diabetes mellitus insulino-
dependentes (DMID);dependentes (DMID); Diabetes tipo II ou diabetes mellitus não insulino-Diabetes tipo II ou diabetes mellitus não insulino-
dependentes (DMNID)dependentes (DMNID)
Diabetes tipo I - DMIDDiabetes tipo I - DMID
Pouca ou nenhuma produção de insulina;Pouca ou nenhuma produção de insulina; Necessária a aplicação de insulina;Necessária a aplicação de insulina; Acomete menos de 10% dos pacientes;Acomete menos de 10% dos pacientes; Autoimune em 95% dos casos;Autoimune em 95% dos casos; Como acontece:Como acontece:
Anticorpos contra as células-beta;Anticorpos contra as células-beta; Insulite nas ilhotas de LangerhansInsulite nas ilhotas de Langerhans
Diabetes tipo II – Diabetes tipo II – DMNIDDMNID
Forma mais comum da doença;Forma mais comum da doença; Acomete 80 a 90 % dos pacientes diabéticos;Acomete 80 a 90 % dos pacientes diabéticos; Sintomas “silenciosos”;Sintomas “silenciosos”; Diagnóstico;Diagnóstico; Células – Células – ββ funcionais; funcionais; Fatores genéticos;Fatores genéticos; Não há vírus ou anticorpos auto-imunes envolvidos;Não há vírus ou anticorpos auto-imunes envolvidos; Alterações metabólicas mais leves.Alterações metabólicas mais leves.
DiferençasDiferençasDMIDDMID DMNIDDMNID
Faixa etáriaFaixa etária Infância ou puberdadeInfância ou puberdade Após 35 anosApós 35 anos
Estado nutricionalEstado nutricional Frequentemente desnutridoFrequentemente desnutrido Obesidade usualmente presenteObesidade usualmente presente
PrevalênciaPrevalência 10-20% dos casos10-20% dos casos 80-90% dos casos80-90% dos casos
Predisposição genéticaPredisposição genética ModeradaModerada IntensaIntensa
Defeito/DeficiênciaDefeito/Deficiência Células-Células-ββ destruídas e sem destruídas e sem produção de insulinaprodução de insulina
Resistência a insulina ou cResistência a insulina ou células élulas ββ incapazes de produzir insulina em incapazes de produzir insulina em quantidade suficientequantidade suficiente
CetoseCetose ComumComum Rara Rara
Insulina PlasmáticaInsulina Plasmática Baixa a ausenteBaixa a ausente Normal a elevadaNormal a elevada
Complicações agudasComplicações agudas CetoacidoseCetoacidose Coma hiperosmolarComa hiperosmolar
Resposta a drogas Resposta a drogas hipoglicemiantes oraishipoglicemiantes orais
Não respondeNão responde RespondeResponde
Tratamento com InsulinaTratamento com Insulina Sempre necessárioSempre necessário Geralmente não necessárioGeralmente não necessário
SintomasSintomas
Período pós prandialPeríodo pós prandial
Captação Glicose Captação Glicose pelas célulaspelas células
Glicose absorvida no intestino
Veia-porta hepática
Glicose liberada para
o sangue
Insulina liga-se aos receptores presentes
na membrana plasmática
Insulina é ativada e
liberada no sangue
Glicose se liga ao Glut e entra na
célula
Na célula a glicose participa das vias metabólicas para produzir Energia
Glicose é convertida em
ATP e usada como fonte de energia
Efeitos da InsulinaEfeitos da Insulina
Estimula a captação de glicose pelas células;Estimula a captação de glicose pelas células; Estimula o armazenamento de glicogênio Estimula o armazenamento de glicogênio
hepático e muscular;hepático e muscular; Estimula o síntese de proteínas e ácidos Estimula o síntese de proteínas e ácidos
graxos.graxos.
Com isso há queda gradual da glicemia que Com isso há queda gradual da glicemia que estimula as células estimula as células αα-pancreáticas a liberarem -pancreáticas a liberarem o glucagon.o glucagon.
GlucagonGlucagon
Hormônio de ação antagônica à insulina;Hormônio de ação antagônica à insulina; Efeitos:Efeitos:
Estimular a mobilização dos depósitos de Estimular a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos;aminoácidos e ácidos graxos;
Estimular a glicogenólise e Estimular a glicogenólise e Estimular a glicogênese.Estimular a glicogênese.
Conseqüências da não Conseqüências da não captação de glicosecaptação de glicose
Não captação de glicose
Falta de energia a
nível celular
Polifagia
Fadiga
Perda de Peso
Glicosúria
Poliúria
PolidipsiaDiurese
osmótica
Hiperglicemia
Degradação triglicerídeos e gliconeogênese
Corpos Cetônicos
Cetoacidose
Conseqüências da não Conseqüências da não captação de glicosecaptação de glicose
Perda de peso;Perda de peso; Fadiga;Fadiga; Poliúria;Poliúria; Polidipsia;Polidipsia; Turvação da visão;Turvação da visão; Cicatrização precária;Cicatrização precária; Infecções recorrentesInfecções recorrentes
Complicações tardias:Complicações tardias: Doenças vasculares;Doenças vasculares; Doença coronariana;Doença coronariana; Retinopatia;Retinopatia; Nefropatia;Nefropatia; Neuropatia periférica;Neuropatia periférica; Neuropatia autonômica;Neuropatia autonômica; Cetoacidose diabética;Cetoacidose diabética; Síndrome hiperglicêmica Síndrome hiperglicêmica
hiperosmolar não-hiperosmolar não-cetóticacetótica
Atenção...
Complicações tardiasComplicações tardias
Complicações ? Eis o resultado...
A patogênese das complicações crônicas do diabetes é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e metabólicos.
Nas várias complicações
diabéticas 3 mecanismos podem estar envolvidos:
↑ glicação de proteínas; ↑ atividade da via do poliol; Alterações hemodinâmicas
Complicações TardiasSão elas:
RetinopatiaNefropatiaNeuropatia
Retinopatia DiabéticasAs mais freqüentes nos adultos são as
por diabetes e por hipertensão arterial,e uma complicação grave, evolui lentamente, os diabéticos têm 25 vezes mais chances de se tornarem cegos do que os não diabéticos.
É devido ao nível elevado de glicose no sangue, que danifica os vasinhos dos olhos, Os vasos sangüíneos danificados podem deixar vazar líquidos ou sangrar, fazendo com que a retina inche e a visão fique desfocada.
Há dois estágios principais da retinopatia diabética:
não proliferativo proliferativo
Nefropatia Diabética É a doença renal que resulta das lesões provocadas pela Diabetes Mellitus.
É causada pelo controle inadequado da glicemia, pela obesidade e pela pressão arterial elevada.
A nefropatia diabética determina-se através de uma análise feita à urina. Esta é obrigatória em todos os diabéticos adultos e em qualquer criança ou jovem com mais de cinco anos de diabetes e deve ser realizada pelo menos uma vez por ano.
Estima-se que entre 30% a 50% dos pacientes com diabetes do tipo 1 e de 20 a 30% do tipo 2 apresentem algum grau de problema no rim depois de 10 a 20 anos do aparecimento da doença, de 8 a 20% das pessoas que fazem diálise perderam a função do rim por causa do diabetes.
O tratamento é o controle estrito da hipertensão arterial, controle da glicemia e controle através de fármacos.
Neuropatia Diabética É causada por uma redução do fluxo sangüíneo ou por níveis elevados de
açúcar no sangue, A alta taxa de glicemia lesa as bainhas de mielina, resultando em atraso ou cessação na comunicação entre os neurônios
O início dos sintomas começa 10 ou 20 anos depois do diagnóstico de diabetes, os primeiros sintomas são formigamento ou dormência nos pés, pernas, braços ou mãos, a neuropatia pode prejudicar a comunicação entre o cérebro e os músculos e órgãos, causando dores que enfraquecem o corpo, o que no final pode levar à perda da sensibilidade naquela região. A neuropatia não causa apenas novos problemas de saúde, ela também agrava as complicações já existentes e pode até interferir na vida sexual.
Atividade física X Atividade física X Paciente diabéticoPaciente diabético
Obesidade e sedentarismo contribuem para a Obesidade e sedentarismo contribuem para a resistência à insulina.resistência à insulina.
Sensibilidade à insulina aumenta com a Sensibilidade à insulina aumenta com a atividade física.atividade física.
As atividades físicas aumentam o número de As atividades físicas aumentam o número de transportadores de glicose.transportadores de glicose.
Atividade Física pode ajudar o diabético a:Atividade Física pode ajudar o diabético a: Queimar o excesso de glicose circulante;Queimar o excesso de glicose circulante; Melhorar o condicionamento físico;Melhorar o condicionamento físico; Manter o corpo em forma;Manter o corpo em forma; Manter o ritmo cardíaco e a pressão arterial baixa;Manter o ritmo cardíaco e a pressão arterial baixa; Manter o nível normal de triglicerídeos no sangue;Manter o nível normal de triglicerídeos no sangue; Tornar-se mais sensível a insulina;Tornar-se mais sensível a insulina; Manter uma circulação normal e eficaz nos pés.Manter uma circulação normal e eficaz nos pés.
Atividade física X Atividade física X Paciente diabéticoPaciente diabético
ReferênciasReferências
BAYNES, J.;DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Medica. 1ed., São Paulo:Manole,2000.
NELSON, DL.;COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3ed., São Paulo: Sarvier, 2002.
DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clinicas. 5ed., São Paulo: Edgard Blucger, 2002.
BRAGA, W.R.C. Enciclopédia da saúde: diabetes mellitus. Vol.3, Rio de Janeiro: Editora Médica e Científica Ltda., 2002.
CHAMPE, P. HARVEY, R.A. Bioquímica ilustrada. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
NETTINA, S.M. Prática de enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991.
Obrigado...
E lembrem-se a Diabetes é uma doença
silenciosa...
Cuidem-se!