Segmentação e gerenciamento de riscos e de capital -...
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Segmentação e gerenciamento de riscos e de capital - regulação
Junho/2017
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Principais benefícios esperados
Resolução nº 4.553, de 30 de janeiro de 2017
• Maior eficiência da intermediação financeira
• Redução do custo excessivo de observância, mantendo
prudência
• Aumento da competição
• Equilíbrio dos custos e novos entrantes (“regulatory sandbox”)
• Reduz incerteza regulatória das instituições menores, mantendo alinhamento com padrões internacionais
• Agenda BC+ Pilar “SFN + Eficiente”
Contextualização
• Padrões internacionais de regulação prudencial
• Para bancos internacionalmente ativos ou sistemicamente
importantes
• Princípios básicos para supervisão bancária efetiva (BCPs)
• Para todo o sistema financeiro
• Princípio da proporcionalidade
• Sempre existiu (exemplo: Icaap e LCR)
• Segmentação permite avançar com regras claras, objetivas e
transparentes
• Experiência internacional com segmentação
Enquadramento
• Realizado pela própria instituição: critérios de segmentação
• S1, S2, S3 e S4: DLO
• S5: momento da opção por regime prudencial simplificado
• BCB pode determinar que a instituição altere seu enquadramento
• Caso determinada saída do S5, instituição somente volta após
decisão do BCB
• Toda alteração de enquadramento produz efeito após o término do semestre subsequente à data de alteração
• Exceto quando instituição opta por entrar ou sair do RPS
Enquadramento inicial
• BCB divulgou o enquadramento inicial (dados de junho/16)
Panorama inicial da segmentação
Transparência
• BCB irá divulgar, no mínimo semestralmente, o enquadramento das instituições
• IF-data
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Benefícios
• Consolida regulamentação em vigor
• Maior alinhamento a recomendações internacionais• Core Principles for Effective Banking Supervision
• Proporcionalidade da regulação prudencial: primeiro normativo após regras de segmentação
GIRRes.
4.557/2017
RO: Res. 3.380/2006
RM: Res. 3.464/2007
RC: Res. 3.721/2009
RL: Res. 4.090/2012
Capital: Res. 3.988/2011
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Estrutura da GIRI - EscopoII - Declaração de apetite por riscos (RAS)III - Gerenciamento de riscos
• Requisitos da estrutura de gerenciamento• Programa de testes de estresse• Gestão de continuidade de negócios• Risco de crédito• Risco de mercado e IRRBB• Risco operacional• Risco de liquidez
IV- Gerenciamento de capitalV - Governança de riscos e de capitalVI - Gerenciamento do conglomerado prudencialVII - TransparênciaVIII - Dispensas específicas por segmentoIX - Estrutura simplificada de gerenciamento para o S5X- Disposições finais
S1, S2, S3, S4, S5
S1, S2, S3, S4
S5
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Principais inovações (S1 a S4)
• Gerenciamento vai além dos riscos de Pilar I: crédito,
mercado, IRRBB, operacional, liquidez, socioambiental e demais riscos relevantes
• Gerenciamento integrado: efeitos adversos das interações
entre riscos
• Declaração de apetite por riscos (RAS): documento interno
• Controle de riscos inerentes a novos produtos e serviços
• Disseminação da cultura de riscos: primeira linha de defesa
Principais inovações (S1 a S4)
• Gestão de continuidade de negócios: identificação,
avaliação de impacto e limitação de perdas decorrentes da interrupção de negócios críticos
• Programa de testes de estresse:
• Metodologias:
• Teste de estresse reverso (S1)
• Análise de cenários (S1 e S2)
• Análise de sensibilidade (S1, S2, S3 e S4)
• Envolvimento da alta administração
• Utilização dos resultados nas decisões estratégicas
Principais inovações (S1 a S4)
Risco de crédito:
• Definições: contrapartes conectadas, ativos problemáticos e reestruturação
• Cálculo da perda esperada: classificação dos riscos, probabilidade de o ativo se tornar problemático e
expectativa de recuperação
• Suficiência de provisão em face da perda esperada: observada regulamentação contábil em vigor
Principais inovações (S1 a S4)
Risco de mercado:
• Introdução da expressão “carteira bancária”: em contraposição ao conceito de “carteira de negociação”
• Documentação das reclassificações de instrumentos entre a carteira de negociação e a bancária, e das transferências
internas de riscos: S1, S2 e S3
IRRBB:
• Definição e princípios de gerenciamento
• Mensuração por abordagens de valor econômico e de
resultado de intermediação financeira: S1, S2 e S3 (pela GIR);
Principais inovações (S1 a S4)
Risco operacional:
• Terceirização: critérios de decisão quanto à terceirização de serviços e de seleção de seus prestadores
• TI: estrutura de governança de TI consistente com a RAS, e requisitos mínimos para sistemas e infraestrutura de TI
• Coleta, classificação, agregação e análise de perdas operacionais: S1, S2 e S3
• Base de perdas operacionais: S1, S2 e S3
Principais inovações (S1 a S4)
Risco de liquidez:
• RL de curto prazo: estoque adequado de ativos líquidos que possam ser prontamente convertidos em caixa em situações de estresse
• RL estrutural: perfil de captação de recursos adequado ao
risco de liquidez dos ativos e das exposições não contabilizadas no balanço patrimonial da instituição
Principais inovações (S1 a S4)
Governança de riscos
• Unidade específica para gerenciamento de riscos: segregada das unidades de negócio e de auditoria interna
• Chief Risk Officer (CRO)
• Responsável pela implementação da estrutura de gerenciamento
• Atuação independente e acesso a informações necessárias
• Reporte direto ao Comitê de Riscos e ao CA
• Nomeação e destituição aprovadas pelo CA. Destituição divulgada
no sítio da instituição
• Desde que não configurado conflito de interesses, CRO pode
desempenhar outras funções
Principais inovações (S1 a S4)
Governança de riscos
• Comitê de riscos (S1, S2 e S3)
• Auxilia o CA em assuntos de gerenciamento de riscos, propondo políticas, e supervisiona a atuação do CRO
• Critérios de independência: apenas S1 e S2
• CA e diretoria: melhor divisão de responsabilidades.
Governança de capital
• Unidade específica para gerenciamento de capital: segregada das unidades de negócio e de auditoria interna
• Diretor responsável pelo gerenciamento de capital
Principais inovações (S1 a S4)
Sistema cooperativo
• Faculdade de estrutura centralizada: localizada em entidade supervisionada pelo BCB
• Documentação das funções executadas por cada instituição
• Não exime responsabilidade da administração de cada cooperativa
Conglomerado prudencial
• Obrigatoriedade de estrutura unificada
• BCB informado sobre instituição responsável por: designar CRO, constituir Comitê de Riscos, designar diretor responsável pelo capital
2424
GIR: principais requisitos por segmento de enquadramento S1 S2 S3 S4
Escopo
Estruturas compatíveis com perfil da instituição
Declaração de apetite por riscos (RAS)
Gerenciamento de
riscos
Identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar
Políticas, estratégias, processos e rotinas periodicamente avaliados
Gerenciamento integrado de riscos e gestão de continuidade de negócios
Processo estruturado de comunicação
Cultura de riscos nos relatórios e avaliação independente de modelos
Programa de testes de estresse
Governança específica e efetivo uso dos resultados no gerenciamento
Uso da metodologia análise de sensibilidade
Testes integrados, contribuição de especialistas, uso dos testes para avaliar modelos
Documentação do papel dos especialistas e limitações metodológicas
Documentação de ações p/ fragilidades e metodologia de cenários
Uso da metodologia análise de cenários
Elaboração de cenários, sistemas flexíveis e resultados comunicados
Uso da metodologia teste de estresse reverso
Risco de crédito Princípios específicos para risco de crédito
Risco de mercado e IRRBB
Princípios específicos para risco de mercado e IRRBB
Documentação de reclassificações entre carteiras e IRT
Níveis de apetite por abordagem e informações de IRRBB nos relatórios
Risco operacional Princípios específicos para risco operacional
Análise de perdas operacionais e constituição de base de dados
Realização de análises de cenários de RO
Risco de liquidez Princípios específicos para risco de liquidez
Gerenciamento de capital
Princípios específicos para gerenciamento de capital
Elaboração do plano de contingência de capital
Metodologia para avaliar a adequação de capital. * Icaap **IcaapSimp * **
Governança Indicação de diretor responsável por riscos
Auditoria interna do gerenciamento
Diretor responsável por riscos é o Chief Risk Officer (CRO)
Constituição de comitê de riscos
Independência do comitê de riscos
Indicação de diretor responsável por capital
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
S5
Principais características
• Estrutura simplificada: gerenciamento de riscos relevantes
• Políticas, estratégias, limites e procedimentos: manter exposição a riscos em níveis aceitáveis
• Avaliação periódica de rotinas e procedimentos: pela administração da instituição
• Indicação de diretor responsável pela estrutura
• Auditoria interna
Estudos BCB: comandos prescritivos de gerenciamento podem
ser incluídos na resolução do RPS
Agenda
Segmentação1
Gerenciamento integrado de riscos e gerenciamento de capital2
Benefícios2.1
Estrutura2.2
Principais inovações S1, S2, S3 e S42.3
S52.4
Prazo de implementação2.5
Prazo de implementação
• S1: 180 dias
• S2, S3, S4 e S5: 360 dias
• S2 e S3: em 180 dias devem estabelecer plano de implementação
• Normas atuais de gerenciamento revogadas em 360 dias