Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · locais, que constituem reais...
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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)
CURSO
CURSO DE
ATUALIZAÇÃO EM
VIGILÂNCIA
SOCIOASSISTENCIAL
DO SISTEMA ÚNICO
DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (SUAS)
Facilitadora: EMANUELE NASCIMENTO
MÓDULO I –CONCEPÇÃO E
ABORDAGENS DA VIGILÂNCIA
SOCIOASSISTENCIAL
MÓDULO II – MARCO NORMATIVO DA
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
MÓDULO III –MACROATIVIDADES
DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
MODULO III TÓPICOS
3.1 Organização, estruturação e padronização de informações; 3.2 Sistemas de informação: principais instrumentos e
Macroatividades da Vigilância
Socioassistencial
fontes de informação para a
vigilância socioassistencial;
3.3 Elaboração de diagnósticos e estudos 3.4 Monitoramento e avaliação; Planejamento e organização
de ações de busca ativa.
ELABORAÇÃO DEDIAGNÓSTICOS E ESTUDOS
Diagnóstico é uma análise
interpretativa de uma
determinada realidade.
Quepossibilita a leitura de
uma determinada realidade social. A partir
dessa leitura, o município, por exemplo, pode conhecer melhor
as necessidades edemandas dos
cidadãos.
O diagnóstico socioterritorial possibilita que os responsáveis e operadores da política de
assistência social apreendam asparticularidades do território no qual estão inseridos e detectem as características e
dimensões das situações de precarização que vulnerabilizam e trazem riscos e danos aos cidadãos e a sua autonomia, socialização e
convívio familiar.
Descrevam suas observações
escrevendo ou desenhando.
Apresente suas observações e as
diferentes percepções
vivenciadas a partir de um mesmo
lugar.
O TERRITÓRIO E SUAS PARTICULARIDADES
Milton Santos (2002):
• O território é muito
mais do que a
paisagem física ou
o perímetro
que delimita uma
comunidade, bairro
ou cidade.
O território é oespaço recheado
pelas relações sociais passadas e presentes;
A forma específica de apropriação e interação com
o ambiente físico;
Asofertas e as
ausências de políticas públicas;
As relações políticas eeconômicas que o
perpassam, os conflitos e os laços de
solidariedade nele existentes;
Isto significa dizer que, em grande
medida,as potencialidades ou vulnerabilidades de
uma família ou indivíduo são
determinadas pelo território no qual ela
está inserida.
O diagnóstico deve
levantar a rede de
proteção social no
território – seja ela a rede
referenciada da
assistência social ou a
rede das demais políticas
públicas –, verificando
quantas famílias já
estão sendo atendidas
e, logicamente, a
quantidade de famílias
que demandam os
serviços, mas ainda não
estão sendo
adequadamente
atendidas, ou seja, a
demanda potencial.
Assim, observe que, a partir da identificação das
particularidadesdo território (com
diferenças, desigualdades e heterogeneidades socioterritoriais) e do
conhecimento das famílias, os trabalhadores que atuam na política de assistência social podem formular estratégias com
vistas à proteçãosocial e à defesa de
direitos.
Os municípios possuem estruturas, realidades, e dimensões territoriais e
populacionais bem distintas, e por isso os
diagnósticos devem ser personalizados, dialogando
com as particularidades locais dos distintos
territórios, a fim de que sejam demandados ou fortalecidos serviços de proteção social segundo
características, diversidadese heterogeneidades de cada
território.
É papel da vigilância socioassistencial contribuir com as áreas de PSB e PSE na elaboração de planos e
diagnósticos, tais como diagnósticos dos territórios de abrangência dos
CRAS e diagnósticos e planos para enfrentamento do trabalho infantil,
entre outros. Assim, o diagnóstico se concretiza por meio de um ou mais
relatórios técnicos, que trazem subsídios para a tomada de decisão
política.
É importante destacar a
relação entre o diagnóstico socioterritoriale o plano de assistência
social.
O plano deve conter a
caracterização da realidade social dos município
portanto, deve conter um
diagnóstico;
Porém, o diagnóstico
não se limita à
realização desse plano.
No que se refere ao levantamento
de dadosprimários
É importante ressaltar o conhecimento das equipes
técnicas sobre o território, suas características e dificuldades; por exemplo, apenas estando nas unidades, circulando em seu território e conversando
com lideranças comunitárias já é possível verificar os limites de
territórios de gangues e facções, bem como quais os
trechos do território mais distantes e as dificuldades de
travessia para as famílias, entre outras características próprias
do território de abrangência das unidades.
Em muitas situações, é comum encontrar diagnósticos
que focam apenas em questões socioeconômicas mais
amplas, como educação e saúde, questões que são
importantes, mas não dialogam diretamente com o
planejamento específico da Assistência Social, por isso,
é importante ressaltar que os diagnósticos
socioterritoriais no âmbito da Assistência devem se
preocupar em levantar informações úteis para a própria
Assistência, como situações de trabalho infantil, idosos
dependentes, situações de violação de direitos, entre
outros.
Importância de uma abordagem interseccional (como as
violações se estruturam a partir da interseccionalização
de categorias);
O que precisamos considerar?
Informações especializadas
dos riscos e vulnerabilidades;
Informações das demandas de serviços de proteção
social básica e de proteção social especial;
Informações especializadas referentes ao tipo e volume de
serviços efetivamente disponíveis e ofertados à população dentre
outras.
Identificação das
necessidades;
Detecção dos problemas
prioritários e respectivas
causalidades;
Recursos e potencialidades
locais, que constituem reais oportunidades de desenvolvimento.
É importante... que os municípios incorporem a utilização da base de
dados do Cadastro Único de Programas Sociais – CadÚnico –
como ferramenta para construção de mapas de vulnerabilidade social dos
territórios, para traçar o perfil de populações vulneráveis e para
estimar a demanda potencial dos serviços de Proteção Social Básica.
Unidades públicas e privadas da rede
referenciada, isto é, a rede de proteção
social de assistência social;
Unidades públicas e privadas de outras políticas públicas
que possam auxiliar no desenvolvimento da
capacidade protetiva dasfamílias, como escolas,
saúde da família, núcleos de inclusão produtiva e
conselhos tutelares, entre outras.
Mapa da rede socioassistencial e intersetorial
1- O que entendemos por Diagnóstico Socioterritorial?
2- Dividam-se em grupos
3 – Análise de Diagnósticos
• Justificativa da utilização (por que o Diagnóstico Socioterritorial seria útil);
• Contextos Territoriais (que território(s) de abrangência o Diagnóstico Socioterritorial envolveria);
• Objetivos (quais contribuições o Diagnóstico Socioterritorial traria para a gestão das cidades da região);
• Recursos a serem mobilizados (que agentes territoriais/ setores da secretaria ou da prefeitura/profissionais/instituições poderiam ser acionados para a construção do Diagnóstico Socioterritorial
nas cidades da região);
• Estratégias de participação (que estratégias poderiam ser utilizadas para mobilizar os recursos e garantir a participação dos
diferentes atores dos territórios).
No processo de estudo e pesquisa relacionado a Vigilância Socioassistencial torna-se imprescindível o reconhecimento e definição dos conceitos que darão sustentação ao conjunto de
indicadores que se deseja trabalhar.
É importante compreender que, quando se trata da elaboração de política pública a escolha de um conceito para um
determinado fenômeno social terá consequências para o planejamento, na medida em que determina o entendimento
que se tem acerca daquele fenômeno.
PO
BR
EZ
A Em algumassituações esseconceito é utilizado limitando-se à insuficiência de renda.
PO
BR
EZ
AM
ULT
IDIM
EN
SIO
NA
L Conceito maisamplo de pobreza, similar ao quehabitualmentechamamos de“condições devida”. Considerandosaúde, educação,trabalho etc.
VU
LN
ER
AB
ILID
AD
E Considera umaampla gama defatoresenvolvendoterritório,fragilidades dasfamílias,deficiência daoferta e acesso a políticas públicas.
“É importante considerar que pobreza é, mais
que uma situação, reflexo de um processo, e,
portanto, não se expressa apenas pela carência
de bens materiais. Comporta um conjunto
variado de carências e privações. Comporta
ainda uma dimensão política que se traduz pela
carência de direitos, de oportunidades, de
informações, de possibilidades e de esperanças”
(MARTINS, 1991:15).
A desigualdade tem haver com diferenças que afetam o acesso a
recursos e oportunidades. Diferenças que se traduzem em desigualdades
sociais:
Capital Cultural
Capital Econômico
Capital Social
DESIGUALDADE
Desigualdade Absoluta e Relativa
ATIVIDADE
Observemos a situação de duas pessoas no Vietnã no ano de
1986:
- A primeira tem U$:1,00
- A segunda tem U$: 10,00
Dez anos depois...
- A primeira tem U$: 8,00
- A segunda tem U$: 80,00
No intervalo de dez anos a desigualdade entre as duas
pessoas observadas aumentou? Justifique sua resposta.
Indicadores sociais são instrumentos operacionais para
monitoramento da realidade social para fins de formulação
e reformulação de políticas públicas.
É a ferramenta que transforma fenômenos e conceitos abstratos
em medidas, em número com significado substantivo.
Indicadores sociais são as medidas que nos permitem
analisar os conceitos efenômenos na medida em que
nos permite quantificá-los e falar de sua representação empírica.
A construção de um indicador social – ou
melhor, de um sistema de
indicadores sociais –para elaboração de
diagnósticos propositivos em
políticas públicas se dá a partir da
explicitação do conceito de interesse programático que se
quer investigar ou mensurar
objetivamente.
INDICADORES
Ex: não se pode só falar que as nossas crianças estão morrendo muito precocemente; só isso vira discurso vazio. Mas, quando se transforma isso em uma taxa, dizendo que “em 1985 estima-se que no Rio Grande
do Sul morriam cerca de 29,25 crianças em cada 1.000 nascidas vivas, enquanto em Alagoas esse número quadruplicava chegando a 116,88 mortes
infantis” (SÁTYRO, 2014, p.237) esse indicador nos permite analisar substantivamente a realidade, dando significado e dimensionando o fenômeno de interesse.
Subsidiar as atividades de planejamento
público e a formulação de políticas sociais nas diferentes
esferas de governo,
possibilitam o monitoramento
das condições de vida e bem-estar da
população por parte do poder
público e sociedade
civil e
permitem o aprofundamen
to da investigação acadêmica
sobre a mudança
social e sobre os
determinantes dos diferentes
fenômenos sociais.
os indicadores sociais se prestam a ...
Para construir esses indicadores, você precisará ter acesso, por
exemplo, a um conjunto de informações tais como anos de vida
da população, número de nascidos vivos, número de médicos, e
número de estabelecimentos de saúde.
Ou seja, você utiliza as estatísticas em formato bruto e as
combina na forma de taxas, proporções, índices ou mesmo em
valores absolutos; assim, esses dados se transformam em
indicadores sociais.
Indicador Simples: é uma informação numérica simples,
uma unidade de medida, atribuída a uma variável.
Exemplos:
• Número de atendimentos no SCFV, em Floresta, em 2016.
• Número de funcionários do CRAS, em Santa Cruz, em
2017.
Indicador Composto:
Representa a relação entre duas ou mais
variáveis (estatísticas ou informações). Ou seja, os indicadores
compostos são constituídos de mais de um número, mais de
uma estatística, mais de uma variável e, por isso mostram uma
relação entre elas.
Exemplos:
• Renda média das famílias cadastradas no CadÚnico com
chefe de domicílio com ensino superior, em Olinda, em 2016.
•Renda média das famílias cadastradas no CadÚnico com
chefe de domicílio analfabetos, em Olinda, em 2016.
Taxa: é a relação entre o número de eventos que de fato
ocorreram e os que poderiam ocorrer dada população
analisada. É a medida de um determinado evento
relacionado ao que isto representaria considerando-se toda
população exposta.
O resultado deve ser multiplicado por uma potência de
10 (100, 1000. 10.000).
Exemplos:
Taxa de sucesso de conclusão do curso de capacitação
dos profissionais da assistência social em 2015, a cada mil
profissionais. (Numero de profissionais capacitados em
2015/número total de profissionais da assistência social
inscritos em 2015 x 1000)
BONS DIAGNÓSTICOS REÚNEM:
Indicadores de saúde (leitos por mil habitantes, percentual de crianças nascidas
com baixo peso adequado, por exemplo)
Indicadores educacionais (taxa de analfabetismo, escolaridade média da
população de quinze anos ou mais, etc.)
Indicadores de mercado de trabalho (taxa de desemprego,
rendimento médio real do trabalho, etc.)
Indicadores habitacionais (posse de bens duráveis, densidade de moradores por
domicílio, etc.)
Indicadores de segurança pública e justiça (mortes por homicídios, roubos à mão
armada por cem mil habitantes, etc.)
Indicadores de infraestrutura urbana (taxa de cobertura da rede de abastecimento
de água, percentual de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede
pública, etc.)
Indicadores de renda e desigualdade (proporção de pobres, índice de Gini, etc.)
Em 2005, a NOB/SUAS elencou as variáveis que determinam a
população vulnerável, como o conjunto de pessoas residentes que
apresentem pelo menos uma das características relacionadas a
seguir:
1. Famílias com serviços de infraestrutura inadequados:
1.1. Abastecimento de água provenientes de poço ou nascente ou
outra forma
1.2. Sem banheiro ou sanitário
1.3. Destino do lixo inadequado conforme legislação
1.4. Mais de 2 moradores por dormitório
2. Famílias com renda familiar per capita inferior ¼ salário mínimo:
3. Família com renda familiar per capita inferior ½ salário mínimo:
3.1. Com pessoas de 0 a 14 anos;
3.2. Com responsável com menos de 4 anos de estudo
INDICADORES DE RISCOS DE VULNERABILIDADES
4. Família no qual há um chefe de família mulher, sem
cônjuge: 4.1. Com filhos menores de 15 anos
4.2. Ser analfabeta
5. Família no qual há uma pessoa com 16 anos ou mais:
5.1. Desocupada (procurando trabalho)
5.2. Com quatro ou menos anos de estudo
6. Família na qual uma pessoa de 10 a 15 anos trabalhe
7. Família na qual há uma pessoa de 4 a 14 anos que
não estude
8. Família com renda familiar per capita inferior a ½
salário mínimo:
8.1. Com pessoa com deficiência
8.2. Com pessoa de 60 anos ou mais
Porém, O Diagnóstico não deve se restringir aos dados quantitativos é importante que
também capte elementos qualitativos, expressando elementos culturais, valores e
especificidades do território.
Como captar esses aspetos qualitativos?
1) os estudos de caso; 2) as observações participantes; 3) as investigações documentais; 4) as
entrevistas breves ou em profundidade, dirigidas, semi dirigidas ou abertas; 5) as histórias de vida ou outras formas de estudos biográficos; 6) os grupos
de discussão, grupos focais ou estratégias afins; e 7) as observações planejadas de diferentes formas,
conforme os objetivos da investigação.
O monitoramento é o acompanhamento contínuo ouperiódico de um programa ou política pública. Érealizado por meio da coleta e análise sistemáticade dados e informações sobre a execução doprograma, com a finalidade de verificar se odesenvolvimento de sua implementação está deacordo com os padrões esperados, ou seja, deacordo com os objetivos e metas inicialmenteplanejados” (VATSMAN, RODRIGUES, PAES-SOUSA,2006; CEPAL, 1997).
Monitoramento
Art. 99. O monitoramento do SUAS constitui função inerente à
gestão e ao controle social, e consiste no acompanhamento
contínuo e sistemático do desenvolvimento dos serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais em relação
ao cumprimento de seus objetivos e metas.
Parágrafo único. Realiza-se por meio da produção regular de
indicadores e captura de informações:
I - in loco;
II - em dados provenientes dos sistemas de informação;
III - em sistemas que coletam informações específicas para os
objetivos do monitoramento.
Art. 101. O modelo de monitoramento do SUAS deve conter um
conjunto mínimo de indicadores pactuados entre os gestores
federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, que permitam
acompanhar:
I - a qualidade e o volume de oferta dos serviços, programas,
projetos e benefícios de proteção social básica e proteção social
especial;
II - o cumprimento do Protocolo de Gestão Integrada de Serviços,
Benefícios e Transferência de Renda;
III - o desempenho da gestão de cada ente federativo;
IV - o monitoramento do funcionamento dos Conselhos de
Assistência Social e das Comissões Intergestores.
Monitoramento no âmbito do SUAS é uma atividade da Vigilância
Socioassistencial, por meio da qual procura-se levantar
continuamente informações sobre os serviços ofertados a
população, particularmente no que diz respeito a aspectos de sua
qualidade e adequação quanto ao tipo e volume de oferta. O
monitoramento é fundamental para a identificação de problemas,
assim como para subsidiar as estratégias de “correção de rumos”.
Vale destacar...
Mesmo que sejam outros órgãos que realizam pesquisa,
estudos e relatórios, é de responsabilidade da Vigilância
Socioassistencial a devida tradução e sistematização destas
informações.
É importante relembrar...
No âmbito do SUAS, o monitoramento não tem
caráter punitivo, mas sim instrutivo.
Não cabe a Assistência realizar atividades de caráter
fiscalizatório. Situações de violação devem ser
compulsoriamente encaminhadas aos órgãos
competentes.
MONITORAMENTO:
✓ Atividade gerencial interna (função da coordenação);
✓ Realizada sistematicamente durante a execução das ações;
✓ Acompanhamento das metas;
✓ Identificação da necessidade de mudança nas
estratégias;
✓ Reorientação de ações e processos
✓ Voltada para o alcance das metas e objetivos definidos no
planejamento.
AVALIAÇÃO:
✓ Atividade que pode ser realizada antes ou depois de uma
intervenção;
✓ Se destina à análise de um processo quanto a sua
efetividade, eficiência e eficácia;
✓ Mensura o alcance da intervenção;
✓ Faz a ponderação entre resultados esperados e
resultados alcançados;
✓ Subsidia e deflagra um novo processo de planejamento.
Observe que a avaliação necessita das informações provenientes do monitoramento para realizar o julgamento que lhe cabe a respeito da eficiência, eficácia, e efetividade dos programas.
Veja que as atividades são, portanto, complementares. Porém a avaliação vai além, pois verifica se o plano originalmente traçado está, de
fato, produzindo astransformações pretendidas.
AVALIAÇÃO
Art. 105. Caberá à União as seguintes ações de avaliação da
política, sem prejuízo de outras que venham a ser desenvolvidas:
I - promover continuamente avaliações externas de âmbito
nacional, abordando a gestão, os serviços, os programas, os
projetos e os benefícios socioassistenciais;
II - estabelecer parcerias com órgãos e instituições federais de
pesquisa visando à produção de conhecimentos sobre a política
e o Sistema Único de Assistência Social;
III - realizar, em intervalos bianuais, pesquisa amostral de
abrangência nacional com usuários do SUAS para avaliar
aspectos objetivos e subjetivos referentes à qualidade dos
serviços prestados.
Art. 106. Os Estados poderão realizar avaliações periódicas da gestão,
dos serviços e dos benefícios socioassistenciais em seu território, visando
subsidiar a elaboração e o acompanhamento dos planos estaduais de
assistência social.
Art. 107. O Distrito Federal e os Municípios poderão, sem prejuízo de
outras ações de avaliação que venham a ser desenvolvidas, instituir
práticas participativas de avaliação da gestão e dos serviços da rede
socioassistencial, envolvendo trabalhadores, usuários e instâncias de
controle social.
Art. 108. Para a realização das avaliações a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios poderão utilizar a contratação de serviços de
órgãos e instituições de pesquisa, visando à produção de conhecimentos
sobre a política e o sistema de assistência social.
Assim como o monitoramento, a NOB/SUAS 2012 traz
para dentro do escopo da Vigilância Socioassistencial a
responsabilidade de efetivar a atividade de avaliação.
Isto não significa dizer que toda pesquisa ou estudo será
produzido exclusivamente pela Vigilância, mas que é
esta a área responsável por apoiar a gestão na escolha
de pesquisas que se adequem às necessidades do
SUAS.
Portanto, a Vigilância deve propor ou auxiliar na
proposição de temáticas, acompanhar o processo e
traduzir os resultados para o âmbito do SUAS
É importante lembrar...
As avaliações no âmbito do SUAS devem abordar a
gestão, os serviços, os programas, os projetos e os
benefícios socioassistenciais, isto é, é objeto de
avaliação no âmbito do SUAS todas as situações que
interferem no desenho da política.
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]
Telefone: 81 3183 0702
Centro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)
E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096