Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · 2017. 10. 27. · 4. Quais seriam as...
Transcript of Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · 2017. 10. 27. · 4. Quais seriam as...
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA
CURSOATUALIZAÇÃO DE PLANOS
DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Facilitador(a): Tatiana Pereira
Objetivos de aprendizagem:
• identificar a razão de ser dos diferentes elementos que compõem o PAS
• relacionar os diferentes elementos que compõem o PAS
• como elaborar um PAS, conforme a estrutura básica estudada, de modo a exercitar a construção de um PAS com base na realidade do município.
Módulo 2Unidade 2.2CONSTRUÇÃODO PLANODE ASSISTÊNCIASOCIAL
DINÂMICA DE GRUPO – introdução ao 3º dia detrabalho
1. Qual as possibilidades do seu município deelaborar o Plano de Assistência Socialassegurando o modelo democrático eparticipativo, envolvendo o conjunto de atoresindicados pela Política?
2. Quais estratégias /medidas seriam necessáriaspara realizá-lo dentro deste modelo?
3. Quais as dificuldades / obstáculos para realizá-lo?
4. Quais seriam as propostas de superação destasdificuldades / obstáculos?
- Considerações a respeito destes resultados,fazendo a ponte para a proposta de trabalho.
Alinhando à elaboração do PAS com o exercício anterior
• Instrumental de racionalização edirecionamento nas redefinições futuras
• Instrumento técnico e político
• Conjunto de instrumentos e técnicas quepermitem a operacionalização da açãoprofissional
• Enquanto processo...Ir para diante
Enquanto método...Caminho a ser seguido
• Risco de se tornar um FIM EM SI MESMO...
A Administração (ou Gestão) Estratégica
Remete a um conceito gerencial maisabrangente, onde o planejamentoestratégico é uma metodologia para aação.
“A Administração Estratégica define asestratégias políticas para aoperacionalização do plano, tendo comocomponente essencial a participação dosenvolvidos na tomada de decisões”
• Valor e significado a partir da participação edo exercício do poder das pessoas
• Poder e participação
A posição ocupada pelas pessoas nosprocessos de mudança ou manutenção dedeterminada situação
Garantia da participação nos processosdecisórios
Construção de processos democráticos e deexercício da cidadania
“Fazer parte, tomarparte ou
ter parte”
Vídeo
“Muito desgaste sem planejamento”
https://www.youtube.com/watch?v=LOyX-vgdQGQ
Visão sistêmica:
Organização: um sistema, conjunto de partesinterdependentes que, conjuntamente,formam um todo unitário com objetivo efunção delimitados
Ambiente do sistema, Meio ambiente ou Meioexterno: conjunto dos fatores que, dentro deum limite específico, possa ter algumainfluência sobre a operação do sistema
Organização
Economia
Macroambiente
Redes sociopolíticas
Re
de
s d
e
solid
arie
dad
e
AMBIENTE GERAL ou
macroambiente ou ambiente externo
AMBIENTE INTERNO: recursos, aspectos estruturais, produtivos, humanos
AMBIENTE OPERACIONAL ou microambiente, ou
ambiente-tarefa ou ambiente próximo
Planejamento Estratégico
Fonte: Profa. Mariana Machado.
• O desafio da implementação doPlanejamento Estratégico
“É o processo de tornar capaz (capacitação)de integrar as decisões administrativas eoperacionais com as estratégias,procurando dar ao mesmo tempo maioreficiência e eficácia à organização. Implicanuma mudança de atitude das pessoasenvolvidas no processo de PlanejamentoEstratégico”
Implica no processo de:
análise do ambiente e do sistemaorganizacional
consciência das oportunidades e ameaças,pontos forte e fracos
elaboração de filosofias, expectativas epolíticas (missão, visão, valores...)
escolha de objetivos e prioridades
definição dos domínios de atuação daorganização
desenvolvimento de estratégias
implementação e controle de estratégias
Forças: São aspectos internos positivos sobre osquais se tem governabilidade e que podem serpotencializados e bem aproveitados.
Oportunidades: São situações externas quepodem influenciar positivamente odesenvolvimento as ações, sobre os quais, porémnão se tem controle, mas deve-se haver umapreparação mínima para o caso dela ocorrer.
Fraquezas: São aspectos internos negativos, sobos quais se tem governabilidade e se pode atuarpara mitigar ou superar.
Ameaças: São situações externas que podeminfluenciar negativamente o desenvolvimentodas ações, que do mesmo modo que asoportunidades, não se tem controle, mas devem-se antever maneiras de enfrentá-las.
Missão – É o propósito da organização, bemcomo sua amplitude de operações, eresponde às perguntas:
• Qual é a razão de existir daquelaorganização?
• Qual é seu trabalho?
• Quem é seu público-alvo?
• A declaração de missão não deve ter mais doque um parágrafo e deve ser motivadora einspiradora para todos os envolvidos com aorganização. Também deve ser sucinta eclara.
Valores – São idéias fundamentais em tornodas quais a organização foi construída.
• Representam as convicções, as crençasbásicas, aquilo em que a maioria daspessoas da organização acredita.
• São elementos motivadores quedirecionam as ações das pessoas naorganização, contribuindo para a unidade ea coerência do trabalho.
• Sinalizam o que se persegue em termos depadrão de comportamento de toda aequipe na busca da excelência
Visão – A elaboração da visão serve parainspirar e motivar o trabalho realizado.
• Como a organização quer estar daqui a 3 ou5 anos?;
• Como se pretende que a organização sejavista e reconhecida?;
• É uma projeção das oportunidades futurasdo âmbito de atuação da organização e umaconcentração de esforços na sua busca;
• Por exemplo, uma organização cuja missão éalfabetizar adultos pode ter como visão:daqui a cinco anos, ampliaremos nossaatuação para todo o Estado de Pernambuco.
Objetivos Estratégicos – A visão se desdobra emalvos ou fins que se deseja atingir.
• Os objetivos estratégicos devem serdelimitados qualitativamente equantitativamente, e seu alcance devem serlimitados por um prazo.
Dividir turma em 4 Grupos e elaborar Visão,Valores, Missão e Objetivos Estratégicos para:
Gestão;
Controle Social;
PSB;
PSE.
• FRITSCH, Rosângela. Planejamento estratégico:instrumental para a intervenção do ServiçoSocial? In SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. AnoXVII, no 52. Cortez Editora, 1996, p. 127-144.
• Brasil. Presidência da República. Secretaria Geral.Revista Democracia e Participação / SecretariaGeral. – v. 1, n. 1 (abril-jun.2014). Edição Especial– Brasília : SG, 2014-v. : il. – Trimestralhttp://www.secretariageral.gov.br/iniciativas/revista-democracia-e-participacao/revista-1-1
• FONSECA, Poty Colaço. A Intersetorialidade naAgenda das Políticas Sociais. Rev. adm. contemp.,Curitiba , v. 19, n. 1, p. 169, Feb. 2015.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552015000100013&lng=en&nrm=iso
A construção do PAS deve se dar em um espaçodemocrático pautada em compromissos éticos epolíticos de transformação da realidade social.
Como alcançar o que queremos? Deve-se partir daavaliação de onde estamos (realidade atual)...
Como enfrentar o desafio de se planejar em umcenário de incertezas e restrições econômicas,lidando com fenômenos complexos, multicausais,diversidades e processos históricos de reproduçãode desigualdades e preconceitos?
Uma necessidade: Diagnóstico Crítico daRealidade;
Respeito às decisões...
Identificar o conjunto de serviços, programas,projetos, benefícios oferecidos pela assistênciasocial e pelas demais políticas sociais públicasque tem interface com a assistência social.
Mapear e analisar quanto à localização,natureza da atenção oferecida, cobertura,quadro profissional, padrão de qualidade, ouseja, impacto que provocam sobre a realidadelocal etc.
Em relação à assistência social, mapear asiniciativas da sociedade civil que sãocomplementares na provisão da proteçãosocial, para o enfrentamento das situações devulnerabilidade.
Indicar as parcerias, isto é, com quem sepretende executar as ações.
Resolução nº 23/2016 - Conferências Municipais - de 10 de abril até 31 de julho;- Conferências Estaduais e do Distrito Federal -de 12 de agosto até 20 de outubro;- Conferência Nacional - de 5 a 8 de dezembro em Brasília/DF.
Tema “Garantia de direitos no fortalecimento do SUAS”
Fonte: XVIII Encontro Nacional do CONGEMAS
Fonte: XVIII Encontro Nacional do CONGEMAS
PDNAS 2016-2026: Questões
Centrais:
I. Universalização com atenção a diversidade de públicos eterritórios: garantia de acesso e equidade;
II. Aprimoramento do SUAS: Qualificação das ofertas,Gestão do Trabalho, Vigilância Socioassistencial, PactoFederativo e compromissos compartilhados, Integraçãoentre Serviços e Benefícios;
III. Benefícios: Ampliação do acesso a benefícios (valor,critérios, financiamento) e fortalecimento da gestão debenefícios no SUAS;
IV. Incremento da intersetorialidade: Acesso e Permanênciana Escola; Promoção do acesso ao trabalho decente;mecanismo de aprimoramento da relação com Sistemade Justiça e SGD;
V. Fortalecimento do controle social e da participaçãosocial e política de comunicação do SUAS.
O Pacto de Aprimoramento do SUAS compreende:I – definição de indicadores;II – definição de níveis de gestão;III – fixação de prioridades e metas de aprimoramentoda gestão, dos serviços, programas, projetos ebenefícios socioassistenciais do SUAS;IV – planejamento para o alcance de metas deaprimoramento da gestão, dos serviços, programas,projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS;V - apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal eos Municípios, para o alcance das metas pactuadas; eVI – adoção de mecanismos de acompanhamento eavaliação.
Indicadores Definidos pelo MDS e incorporados
gradualmente
Nível de Gestão Agrupados a partir do ID SUAS
Prioridades e Metas de
Aprimoramento do SUAS
Pactuadas pela CIT a cada 4 anos
Alcance das metas de aprimoramento Planejamento feito por instrumentos
informatizados próprios e deverão ser
aprovados pelos Conselhos de Assistência
Social
Acompanhamento e Avaliação do
Alcance das Metas
Informações atualizadas anualmente pela
União, Estados e Municípios
EIXOS/PRIORIDADES PRIORIDADES / AÇÕES NÚMERO METAS
Gestão do SUAS 03 03
Gestão do CMAS 02 02
Proteção Social Básica -PSB
08 08
Proteção Social Especial -PSE
07 10
Planejar as prioridades, ações, metas e prazos PACTO
META PARA GESTÃO
PRIORIDADE META
a. Desprecarização dos vínculos trabalhistas das equipes que
atuam nos serviços socioassistenciais e na gestão do
SUAS;
Atingir percentual mínimo 60% de trabalhadores do SUAS de nível superior e
médio com vínculo de servidor estatutário ou empregado público
c. Adequação da legislação Municipal à legislação do SUAS.
100% dos municípios com Lei que regulamenta a Assistência Social e o SUAS
atualizada
META PARA GESTÃO
PRIORIDADE META
b. Estruturação das SMAS com formalização
de áreas essenciais
100% dos municípios de pequeno I e II e médio porte com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência social, as áreas constituídas como subdivisões administrativas,
Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e a área de Gestão do SUAS com competência de Vigilância Socioassistencial
100% dos municípios de grande porte e metrópole com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência social, áreas constituídas como subdivisões administrativas a Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, com subdivisão de Média e Alta
Complexidade, Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios Assistenciais e Transferência de Renda, área de Gestão do SUAS com competência de: Gestão do Trabalho, Regulação do
SUAS e Vigilância Socioassistencial
META PARA O CONTROLE SOCIAL
PRIORIDADE META
a. Ampliar a participação dos usuários e trabalhadores nos
Conselhos Municipais de Assistência Social.
Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social com representação da
sociedade civil composta representantes de usuários e dos trabalhadores do SUAS
b. Regulamentar o CMAS como Instância de Controle Social do
Programa Bolsa Família.
Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social como instância de controle
social do PBF
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PRIORIDADE META
a. Acompanhamento familiar pelo PAIF
Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias cadastradas no CadÚnico de 15 % para
municípios de Peq. I e 10% para os demais portes.
b. Acompanhamento pelo PAIF das famílias com membros
beneficiários do BPC.
Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC: 25 % para municípios de Peq. Porte I e 10%
para os demais portes.
PRIORIDADE META
c. Cadastramento das famílias com beneficiários do BPC no Cadúnico
Atingir os seguintes percentuais de Cadastramento no CadÚnico das famílias com presença de
beneficiários do BPC: Munic. Peq I - 70%; Munic. Peq II – 70%; Médio Porte – 60 %; Grande Porte –
60%; Metrópole – 50%
d. Acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiarias do Programa Bolsa
Família que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da
insuficiência de renda
Atingir taxa de acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família de 15% para os municípios de Peq. Porte I e 10% para
os demais portes
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PRIORIDADE META
e. Acompanhamento pelo PAIF das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades, cujos motivos sejam da assistência social.
Atingir 50% de taxa de acompanhamento das famílias em fase de suspensão do Programa Bolsa Família em decorrência do descumprimento de condicionalidades, cujos motivos sejam da assistência social com respectivo sistema de informação.
f. Reordenamento dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos
Atingir o percentual de 50% de inclusão do público prioritário no Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
PRIORIDADE META
g. Ampliação da cobertura da Proteção Social Básica nos
municípios de grande porte e metrópoles;
Referenciar 100% da população constante no CadÚnico com ½ SM ou 20% dos domicílios do
município aos CRAS
h. Adesão ao Programa BPC na Escola
Alcançar 100% de adesão dos municípios ao Programa BPC na Escola
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
PRIORIDADE META
a. Ampliação da cobertura do PAEFI nos municípios com mais de 20 mil habitantes
Implantar 1 CREAS em todos os municípios entre 20 e 200 mil habitantes e no mínimo de 1 CREAS para cada 200 mil
habilitantes.
b. Identificação e cadastramento de famílias com presença de crianças e
adolescentes em situação de Trabalho Infantil;
Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de 2016 nos Municípios com alta incidência que aderiram ao
cofinancimento das ações estratégicas do PETI em 2013
Atingir no mínimo 70% de cadastro até fim de 2017 nos Municípios com alta incidência que aderiram ao
cofinancimento das ações estratégicas do PETI em 2014
Atingir 50% de identificação e o cadastro do trabalho infantil para os demais municípios
PRIORIDADE META
c. Cadastramento e atendimento da População em Situação de Rua;
Identificar e cadastrar no CadÚnico 70% das pessoas em situação de rua em acompanhamento pelo Serviço Especializado ofertado no Centro Pop
Implantar 100% dos Serviços para população de rua (Serviço Especializado para Pop Rua, Serviço de
Abordagem Social e Serviço de Acolhimento para pessoa em situação de rua) nos municípios com
mais de 100 mil habitantes e municípios de regiões metropolitanas com 50 mil ou mais, conforme
pactuação na CIT e deliberação do CNAS
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
PRIORIDADE META
d. Acompanhamento pelo PAEFI de famílias com crianças e adolescentes em
serviço de acolhimento;
Acompanhar 60% das famílias com criança ou adolescente nos serviços de acolhimento
e. Reordenamento dos Serviços de Acolhimento para Crianças e
Adolescentes;
Reordenar 100% dos serviços de acolhimento para crianças e adolescente em conformidade com as
pactuações da CIT e resoluções do CNAS.
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
PRIORIDADE META
f. Acompanhamento pelo PAEFI das famílias com violação de direitos em decorrência do uso de substâncias
psicoativas
Realizar em 100% dos CREAS o acompanhamento de famílias com presença de violação de direitos em
decorrência do uso de substâncias psicoativas
g. Implantar Unidades de Acolhimento (residência inclusiva) para pessoas com deficiência em situação de dependência com rompimento de vínculos familiares
Implantar 100% das unidades de acolhimento (residência inclusiva), conforme pactuado na CIT e
deliberado pelo CNAS,para pessoas com deficiência em situação de
dependência com rompimento de vínculos familiares
META PARA A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/Pacto%20Aprimoramento%20SUAS%20G%20Municipios%20-%20cnas-2013-018-15-07-2013.pdf
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/portal/
As prioridades e metas do Pacto de Aprimoramento do SUAS devem, portanto, ser expressas nos Planos de Assistência Social, bem como nos Planos Plurianuais dos municípios
O Plano de Assistência Social (PAS)
É fundamental que, no momento de suaelaboração, os dados sejam, de fato, os maispróximos possíveis da realidade utilizando-se, para tal, o diagnóstico social domunicípio.
É um instrumento de um processo, não umfim em si mesmo.
A elaboração do plano ganharárelevância política se for capaz de:
Fomentar o debate sobre as ações daassistência social;
Produzir dados consistentes sobre asnecessidades sociais;
Colocar em questão o alcance das açõesnessa área;
Conduzir os gestores da assistência social ainseri-la na agenda pública local.
O Plano de Assistência Social, mais do que um documento burocrático elaborado
para o cumprimento de exigências legais, deve ser compreendido com uma
importante ferramenta de gestão para alcance dos objetivos propostos e para a
administração das organizações envolvidas, bem como um instrumento
político fundamental para a implementação da Política Nacional de
Assistência Social (PNAS) e a garantia do orçamento público para seu financiamento
A responsabilidade pela elaboraçãodos planos é do órgão gestor dapolítica, que deve submetê-los àaprovação do conselho deassistência social. Os planos devemser elaborados a cada quatro anos,de acordo com os períodos deelaboração do Plano Plurianual(PPA)
COMO → detalhamento
QUANDO → prazo
QUEM → responsável
QUANTO → orçamento
PAS
CMAS• Aprovação e
monitoramentodo cumprimento das metas
NOB/SUAS
• O documento é umaexigência da NOB-SUAS e serve como umnorteador das açõesdo município para operíodo de quatroanos, PODENDO SERAJUSTADO SEMPREQUE NECESSÁRIO.
Conforme NOB/SUAS 2012 :
a) Dados de identificação do plano;b) Introdução;c) Diagnóstico socioterritorial;d) Objetivos;e) Diretrizes e prioridades deliberadas;f) Ações estratégicas;g) Metas;h) Resultados e impactos esperados;i) Recursos materiais, humanos e financeiros;j) Mecanismos e fontes de financiamento;k) Cobertura da rede prestadora de serviços;l) Indicadores de monitoramento e avaliação;m) Espaço temporal de execução.
O processo de elaboração do PAS deve serdesenvolvido com base na participação,utilizando-se de espaços democráticos dediscussões, tais como reuniões, seminários,consultas públicas, que possibilitem à populaçãoa participação efetiva nessa construção.
A. Identificação:
1. Identificação do Plano: Titulo; Vigência;Responsáveis pela elaboração; Equipe de colaboração;Período de elaboração; Pessoas responsáveis paracontato (Nome; Telefone; e-mail).
2. Dados da Prefeitura Municipal: Município; Nomedo Gestor do Município; Nível de gestão: Inicial, Básicae Plena; Porte do Município: Pequeno, Porte I,Pequeno Porte II, Médio Porte, Grande Porte,Metrópole; Endereço da Prefeitura (Bairro – CEP);Telefone; E-mail.
A. Identificação:
3. Dados do Órgão Gestor da Assistência Social: Nomedo órgão gestor; Endereço Completo; Telefone comDDD; Fax; Site; E-mail, nome do gestor.
4. Dados do Fundo Municipal de Assistência Social(FMAS): Lei de criação do FMAS; Decreto deregulamentação; CNPJ; Fonte de recursos (municipal,estadual, federal); Nome do gestor;
5. Conselho Municipal De Assistência Social (CMAS):Lei de Criação do CMAS; Endereço; Telefone (DDD enúmero); Fax; Site; E-mail; Nome do presidente;Período de mandato; Representação (opções:governamental, não governamental, usuários);Número de conselheiros, Secretaria executiva.
B. Introdução:
Cabe discorrer sobre como foi elaborado o PlanoMunicipal, por quem, de que forma (reuniõesampliadas, plenárias do Conselho Municipal, etc.),quais os marcos legais e regulatórios que ofundamentam, as dificuldades e processosfacilitadores, sua contribuição na condução eaperfeiçoamento da gestão, a periodicidade e aforma de monitoramento que será implementada nodesenvolvimento/execução do Plano.
Elaboração da Introdução:1. O que é este documento?2. Quem é o responsável por ele?3. Porque este documento é importante?4. Qual o seu propósito? Por quais conceitos e
valores se orienta?5. Qual o seu conteúdo? Como seu conteúdo
está organizado?6. Como foi processo de elaboração? Quem
participou? Que etapas envolveu? Emquanto tempo foi elaborado? Quais osresultados alcançados e as dificuldadesvivenciadas?
7. Quais os próximos passos?
EXERCÍCIO
C. Diagnóstico:
Indispensável o conhecimento detalhado da realidadesocioeconômica do município;
O estudo/diagnóstico é uma análise interpretativa quepossibilita a leitura de uma determinada realidade social.
Sistematização da informação com um objetivoespecífico.
Através de diagnósticos é possível contribuir com oplanejamento, execução e monitoramento de atividadesde gestão, serviços, benefícios, programas e projetos.
Tem papel fundamental nas ações de planejamento daAssistência Social.
C. Diagnóstico:
Exige o levantamento de um conjunto de informaçõesbásicas que justificarão e direcionarão o Plano e deverãoser constantemente ampliadas e processadas, trazendonovas variáveis para a correção e ajuste do planejamentoe monitoramento da execução;
Meio de identificação de potencialidades, ativos econdições básicas para a intervenção prevista;
Informações sobre a população destinatária, demandasexpressas, emergentes e potenciais ;
Indicadores e informações para que se identifiquem econfigurem os problemas a serem enfrentados no campode ação da assistência social, racionalizando soluções edefinindo encaminhamentos integrados.
C. Diagnóstico:
Deve conter informações sobre a populaçãodestinatária, demandas expressas, emergentes,potenciais e a identificação dos territórios com aconcentração da população em situação devulnerabilidade;
Vigilância Socioassistencial – Indicadores ; conhecimentoda realidade;
O diagnóstico reúne e transforma dados eminformação útil, a orientar a gestão municipal nosprocessos de implementação e acompanhamento depolíticas e programas sociais.
Às vezes, pode-se estar buscando combater umproblema social com uma ação inadequada ou, então,poderiam ser obtidos melhores resultados caso oatendimento fosse centrado nas zonas maisvulneráveis do município.
O diagnóstico ajuda na precisão das medidasadotadas, direcionando o atendimento às regiõesnecessitadas e oferecendo às famílias os serviços deque elas precisam e os benefícios a que têm direito.
!!! Integrando o ciclo de planejamento, odiagnóstico também está submetido a diversasleituras políticas da realidade...
NO QUE CONSISTE UM DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO ?
Todo diagnóstico socioeconômico deve contemplar informaçõesacerca:
i) das características do público-alvo que será atendido;
ii) das potencialidades e fragilidades da base econômica local eregional, que podem criar condições melhores ou mais desafiospara o programa;
iii) dos condicionantes ambientais, inclusive climáticos, querestringem certas estratégias de desenvolvimento e potencializamoutras;
iv) da capacidade e experiência de gestão local e regional, queindicam a maior ou menor complexidade de realização daintervenção pública;
v) do nível de participação da sociedade, que pode garantir maiorcontrole social dos recursos e dos resultados dos programas.
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]
Telefone: 81 3183 0702
Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA
E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096