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“O produto é exatamente o que procurávamos”. mais adequados Materiais automotivos UMA REVISTA DA SECO Nº 2.2012 A INDÚSTRIA automotiva precisa obedecer à legislação referente a emissões. A redução do peso do veículo é uma forma de lidar com os desafios.

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“ O produto é exatamente o que procurávamos”.

mais adequados Materiais automotivos

UMA REVISTA DA SECO Nº 2.2012

A INDÚSTRIA automotiva precisa obedecer à legislação referente a emissões. A redução do peso do veículo é uma forma de lidar com os desafi os.

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V I N H E TA X X X X X

EDGE é uma revista da Seco Tools publicada para os clientes em 25 idiomas em todo o mundo. Seco Tools AB Departamento de Marketing, 737 82 Fagersta, Sweden. Telefone +46 223-400 00 Fax +46 223-718 60 Internet www.secotools.com Editor Hans Hellgren E-mail [email protected]

Vencedor do prêmio sueco

de design Svenska Designpriset 2011

Editor de gerenciamento Jennifer Hilliard E-mail [email protected] Produção editorial e layout Appelberg Publishing Group Gerente de projeto Anders Nordner Diretores de arte Cecilia Farkas, Johan Nohr Impressão Elanders Foto da capa Peugeot

Os direitos autorais do material editorial desta publicação pertencem ao editor, Seco Tools AB. Os artigos poderão ser reproduzidos sem custo, mediante referência à Edge e notifi cação ao editor de gerenciamento. As marcas comerciais e os nomes de marca usados nesta publicação são protegidos por lei.

A DIMENSÃO CERTA A SQUARE 6-04 é a linha de fresas da Seco que traz a produtividade das seis arestas da Square 6-08 para a faixa de diâmetro de 20 milímetros. A Square 6-04 é oferecida em diâmetros que variam de 20 a 63 milímetros. As fresas possuem entre dois e dez alojamentos equipados com pastilhas triangulares intercambiáveis com três arestas em cada lado, oferecendo maior produtividade e aumentando a vida operacional da ferramenta.

WWW.SECOTOOLS.COM/SQUARE6Disponibilidade do produto: AGORAPedido e dados do aplicativo: MN Atualização 2012

COMO FUNCIONA SQUARE 6-04™

TEXTO: Åke R Malm FOTO: Seco

Parafuso de fi xação central resistente

Plunging e fresamento:

Profundidade máxima de corte 4mm

Geometria resistente e altamente positiva,

espessura de 3.97 mm

( )Face alisadora grande

4mm

3,97mm

3x2Corpo de fresa com cobertura e pré-reforçado

Canais de refrigeração interna

Hélice

Dois passos diferentes

arestas de corte(6 arestas no total)

ângulo de ataque de 90°

Aplicações: Usinagem geral, por exemplo, blocos de motor na indústria automotiva.

rε 04 = 0,8 mmrε 08 = 0,4 mm

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PERSPECTIVAS: TENDÊNCIAS DOS FUSOS MESTRESRoman Dudolf da Fischer AG cita as cinco maiores tendências em eixos de alta velocidade.

MATERIAIS: SETOR AUTOMOTIVOOlivier Delcourt, especialista em materiais da Peugeot SA R&D, explica como os carros estão perdendo peso.

INDÚSTRIA: ÓLEO E GÁSEmpresa de fabricação por contrato substitui broca chata por solução modular.

RETRATO: DON GRAHAMO gerente da Seco USA Education and Technical Services revela-se apaixonado pelo estilo de apresentação.

NO TRABALHO: RUSS ATKINSONCrescimento econômico do setor automotivo dos EUA é uma boa notícia para o presidente da Ellison Technologies.

APLICAÇÃO: FRESAMENTOPara a Miba, fabricante austríaca de rolamentos para motores, a fresa de disco ideal é um protótipo da Seco.

ENTENDENDO O FERRO FUNDIDOO fresamento do ferro fundido cinzento exige muito mais do que se imagina.

NESTA EDIÇÃO, observamos mais de perto as tendências crescentes presentes na indústria automotiva. A escassez de recursos, os desafi os ambientais e o pico da produção do petróleo estão pressionando os produtores. Por isso, materiais mais leves, de alto desempenho, anteriormente reservados para a indústria aeroespacial, estão rapidamente invadindo a indústria automotiva. A Seco também sente a pressão deste rápido avanço. É preciso estar à frente, junto com nossos clientes, para manter a competitividade.

Como sempre, é muito importante escolher a ferramenta certa. Nestas páginas, você verá dois exemplos de ferramentas convencionais que drasticamente aumentam a produtividade. Na Índia, a Volvo Eicher Commercial Vehicles aumentou sua produtividade em 20% em menos de um ano, enquanto a fabricante austríaca de rolamentos para motores Miba escolheu trabalhar com uma ferramenta 40% mais rápida que sua predecessora.

Queremos também destacar nosso próprio site na Internet, dedicado à indústria automotiva. Este é o terceiro de uma série de sites da Internet no qual destacamos as tendências de materiais e usinagem em diferentes indústrias. Mantenha-se informado.

hans hellgrenvice-presidente sênior, vendas e [email protected]

Na Índia, uma nova estratégia de ferramenta ajuda a Volvo Eicher Commercial Vehicles (VECV) a aumentar a produtividade.

COM O PÉ NO METAL

CONTEÚDO EDITORIAL nº2.2012

SUGESTÕES? Você tem ideias de artigos para a Edge? Envie para [email protected].

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Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Peugeot explora materiais mais leves e com melhor desempenho.TEXTO Anna McQueen FOTOS Peugeot

PERDENDO

PESOCOBERTURAS TIPO DIAMANTEA equipe de Delcourt está também estudando formas de reduzir o atrito do motor, trabalhando com coberturas de alto desempenho visando reduzir o desgaste. “Já começamos a usar coberturas de carbono tipo diamante, como nos novos motores de três cilindros do novo 208. A ideia é boa, mas cara”, acrescenta.

PEÇAS PLÁSTICAS “Estamos também procurando usar mais plástico, inclusive em peças mecânicas, por ser um material mais leve”, explica Delcourt. “Recentemente, substituímos alguns de nossos reservatórios de óleo feitos de aço por tanques de plástico, reduzindo um quilograma no peso total do carro”.

REDUÇÃO DE ESPESSURA Onde o aço ainda continua a ser utilizado, a PSA está se empenhando em melhorar a qualidade do material usado. “Se for mais efi ciente, poderemos usar menos material. Uma redução de 10% na espessura da chapa de aço que utilizamos pode reduzir 5 kg no peso”, diz Delcourt.

COMPOSTOSOutra área de exploração são os compostos, mas estes podem ser economicamente inviáveis. “A fi bra de carbono não só é muito cara, mas também não é adequada à alta demanda dos métodos de produção automotiva”, diz Delcourt. No entanto, todos os fabricantes estão de olho nos compostos para uso em carrocerias e peças mecânicas, e a PSA está atualmente explorando parcerias com a indústria aeroespacial com o objetivo de compartilhar técnicas.

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O DESAFIO A CURTO PRAZO com o qual se deparam atualmente os fabricantes de carro na Europa é simples. As estatísticas mostram que até 2020 os carros movidos a combustíveis fósseis ainda responderão por mais de 90% dos veículos nas estradas. Por isso, os engenheiros estão procurando formas inovadoras de reduzir as emissões de CO2 nesses modelos, aumentando a efi ciência dos motores, aprimorando a aerodinâmica e reduzindo o peso dos carros.

Todavia, há vários outros fatores que a Peugeot SA (PSA) deve levar em consideração ao desenvolver novos materiais para enfrentar os desafi os impostos pela legislação referente à emissão de CO2. “Não só devemos respeitar as normas REACH da União Europeia com relação a substâncias químicas para proteger a saúde humana e o meio ambiente, mas precisamos também gerir os recursos do planeta e as matérias-primas de modo a evitar problemas geopolíticos”, diz Olivier Delcourt, Especialista em Materiais da PSA R&D. “Além disso, precisamos de fornecimento local para nossas unidades espalhadas pelo mundo, temos a constante necessidade de manter os custos em patamares baixos e seguimos também uma estratégia rígida pela qual buscamos ser mais ecologicamente corretos, o que, por sua vez, implica mais exigências. É um constante compromisso entre materiais”, explica.

Os fabricantes de ferramentas terão que adaptar essas mudanças técnicas ao mundo da fabricação de veículos. Eles deverão se adaptar e desenvolver soluções que lhes permitam trabalhar com os novos aços, alumínios e compostos de alta capacidade e, ao mesmo tempo, manter-se competitivos. “Para nós, é essencial mantermos, ou melhor ainda, aumentarmos o alto ritmo de produção”, diz Delcourt. “Empresas como

a Seco Tools terão um papel fundamental, ajudando-nos a manter e reduzir nossos tempos de ciclo”, explica ele. “Seu papel também é vital em reduzir o desgaste, o que pressupõe que a superfície das peças seja ainda melhor do que antes. Precisamos de acabamentos de alta qualidade, lisos e brilhantes como um espelho, a fi m de reduzir o atrito – e, por isso, contamos com a experiência dessas empresas”.

Nível admissível de emissão de CO2 por quilômetro no

passado e no futuro2008

154 g 2015

130 g2020

95 g

“Será um enorme desafi o, sobretudo quando se leva em consideração que para reduzir um grama de CO2 é necessário reduzir 10 kg de um carro - e os carros fi cam maiores a cada dia”, diz Olivier Delcourt, Especialista em Materiais da Peugeot SA (PSA) R&D. “Desde a década de 1990, o peso dos carros da PSA vem aumentando, em média, 15 kg por ano. Isso se explica pela demanda dos próprios clientes que exigem mais segurança e melhores equipamentos”, explica.

1g CO2

=10kg do carro

Olivier Delcourt, Especialista em Materiais da Peugeot SA R&D.

65% DE AÇONormalmente, 65% do peso de um carro PSA corresponde ao aço. Este é o material mais usado em termos da carroceria e das peças mecânicas. “Na PSA, estamos tentando reduzir o peso dos veículos aumentando a quantidade

de alumínio utilizada, tanto em peças grandes, como cabeçotes de cilindro, quanto na suspensão e na carroceria,”, explica Delcourt. “O alumínio já é usado por outros fabricantes para veículos de primeira linha, mas é mais caro e menos efi ciente que o aço”.

65%

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Em 2011, a Volvo Eicher Commercial Vehicles em Pithampur, na Índia, produziu 3.900 ônibus e caminhões por mês. Atualmente, os números são 4.750.

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I N D Ú S T R I A A U T O M O T I V A

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Na Índia, a fabricante de veículos Volvo Eicher Commercial Vehicles Ltd conseguiu aumentar a produtividade em 20% no prazo de um ano – sem nenhum grande investimento de capital. TEXTO: Paranjoy Guha Thakurta e Bisheshwar

Mishra FOTO: Manpreet Romana

V.S. Tomar, Gerente Geral Substituto da VECV, escolheu a Seco Tools com base em rígidos critérios de qualidade.

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o ciclo de rotatividade da VECV reduziria de 11,87 minutos para 6,23 minutos. “Reduzimos o tempo de ciclo para 6,24 minutos, o que signifi ca 0,01 minuto a menos da meta pretendida, mas os gerentes da VECV fi caram mais do que satisfeitos”, diz V.S. Kulkarni, Especialista Regional em Aplicações Automotivas na região Ásia-Pacífi co, acrescentando que o uso das ferramentas e serviços da Seco aumentou também a vida operacional dos equipamentos da VECV.

Com a ajuda da Seco, a VECV conseguiu aumentar a produção de ônibus e caminhões da fábrica, passando de 3900 unidades por mês, em média, para 4750 unidades por mês, um salto de mais de um quinto, no período de um ano.

“Estamos agora considerando a possibilidade de usar as ferramentas da Seco na linha de fabricação de blocos de cilindro”, diz Tomar, acrescentando que sua empresa desenvolve relações de longo prazo com seus fornecedores e parceiros. A notícia é muito boa para a Seco, já que a VECV pretende dobrar a capacidade de fabricação em Pithampur de seu atual índice anual de 50.000 ônibus e caminhões para 100.000 unidades até 2015. A capacidade de produção pode novamente dobrar cinco anos mais tarde se as condições do mercado continuarem favoráveis.

NO FINAL DE 2010, A SECO tomou conhecimento de que a Volvo Eicher Commercial Vehicles Limited (VECV), um dos principais fabricantes de veículos comerciais na Índia, desejava aumentar a produtividade em sua unidade localizada em Pithampur, na região central do país, sem precisar trocar seu maquinário pesado e seus equipamentos principais. Esta foi a oportunidade perfeita para a Seco demonstrar a efi ciência de suas ferramentas e soluções de engenharia personalizadas.

“Optar por trabalhar com um novo fornecedor é sempre um desafi o”, comenta V.S. Tomar, Gerente Geral Substituto, VECV. “A Seco estava disposta a aceitar nossos termos e condições rígidos, o que nos proporcionou confi ança na capacidade da empresa”. A VECV aceitou a proposta da Seco com base em estritos critérios de qualidade não negociáveis.

Em janeiro de 2011, a Seco forneceu quatro conjuntos de ferramentas à VECV para a realização de testes. “Pudemos oferecer à VECV soluções completas de engenharia com o fornecimento de experiência e ferramentas personalizadas superiores aos nossos produtos convencionais”, diz Chirag Shah, Gerente Regional de Vendas da Seco, na região central.

As máquinas da VECV tinham capacidade de aceitar parâmetros mais altos de fresamento, mas as ferramentas que a empresa vinha utilizando eram inadequadas. Os novos alargadores e brocas fornecidos pela Seco ajudaram a VECV a aumentar sua produção, e a solução de alargamento oferecida pela Seco gerou superfícies lisas após o fresamento.

A Seco prometeu à VECV que, ao instalar 18 conjuntos de equipamentos de ferramentas,

“ Estamos agora considerando a possibilidade de usar as ferramentas da Seco na linha de fabricação de blocos de cilindro”.

De modo geral, a Seco conseguiu atender nossas expectativas”.V.S. Tomar, Gerente Geral Substituto, VECV

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A Volvo Eicher Commercial Vehicles Limited (VECV), um empreendimento conjunto entre a Volvo e a Eicher Motors Limited da Índia, com participação de 50% de cada, entrou em operação em julho de 2008. A VECV é atualmente o maior fabricante de veículos comerciais da Índia, com um faturamento anual de cerca de 50 bilhões de rupias indianas (aproximadamente 1 bilhão de dólares americanos).

O empreendimento tem sua sede em Pithampur, onde o primeiro caminhão da Eicher foi fabricado 25 anos atrás. A cidade está localizada a 21 quilômetros da cidade de Indore, no estado de Madhya Pradesh, na região central da Índia.

A VECV produz vários tipos de veículos, desde modelos de carros de luxo a ônibus que se tornaram populares na Índia para o transporte escolar. Alguns governos estaduais,

como o de Andhra Pradesh, começaram a adquirir ônibus da Volvo em grande volume. Mais de 100 veículos Volvo operam em vários campos de mineração em todo o país. Em 2010, a VECV anunciou um investimento de 2,9 bilhões de rupias indianas na fábrica de Pithampur visando a produção e a montagem fi nal do novo VE Powertrain global do grupo Volvo; a fábrica foi inaugurada em fevereiro de 2012.

Volvo na Índia

A nova fábrica de motores da VECV foi inaugurada em 2012.

Além de melhorar a qualidade, o uso das ferramentas e serviços da Seco aumentou a vida operacional dos equipamentos da VECV.

A usinagem de um cabeçote do cilindro na Volvo Eicher Commercial Vehicles envolve 18 ferramentas, das quais oito são convencionais.

As ferramentas convencionais incluem brocas, facetadores, um chanfro e um macho.

As ferramentas personalizadas incluem brocas, alargadores, fresas de topo e uma ferramenta de mola.

Com as novas ferramentas oferecidas pela Seco, a VECV conseguiu reduzir o tempo de processamento de cabeçotes de cilindro de 11,87 minutos para 6,24 minutos.

18 ferramentas no total Componente/Cabeçote do cilindro

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Miba, uma fabricante de rolamentos de motores, não queria uma ferramenta especializada para suas operações de fresamento: ela procurava uma ferramenta convencional. TEXTO Lois Hoyal FOTO Werner de Krug

UMA QUESTÃOCONVENCIONAL

A P L I C A Ç Ã O F R E S A M E N T O

335.25 – fresa de disco para grandes larguras de corteA fresa de disco 335.25 oferece: Pastilha de fresamento com geometria de corte otimizada, reduzindo os esforços de corte e o nível de ruído

Conexão forte e confi ável entre a pastilha e o corpo da fresa

Pastilhas com raios de canto de 0,8 a 6 milímetros

Quatro arestas de corte para reduzir o custo por peça

Geometrias e classes de pastilhas para todos os materiais

Alojamentos fi xos com líquido de refrigeração central ou alojamentos ajustáveis para maior fl exibilidade WWW.SECOTOOLS.COM/335_25

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A solução oferecida pela Seco se revelou econômica, pois a fresa conta com pastilhas convencionais removíveis com quatro arestas de corte.

ERSONALIZADO NEM sempre signifi ca melhor – pelo menos não com relação a rolamentos de motor. Com sede na Áustria, o Miba Bearing Group, especialista na produção de rolamentos de motores, há muito tempo vinha tentando substituir a fresa de disco única, de produção interna, por uma ferramenta convencional

que pudesse ser usada na operação de fresamento de acabamento de rolamentos deslizantes. Quando a Miba decidiu procurar a Seco, o momento foi perfeito: A Seco tinha a ferramenta ideal em fase de desenvolvimento, oferecendo à Miba maior produtividade, menor custo, economia de investimento em máquinas e simplicidade no controle de ferramentas.

“O problema da Miba envolvia a procura de uma ferramenta convencional - que pudesse ser encomendada um dia e entregue no outro, e não uma ferramenta especialmente projetada que demorasse algumas semanas para ser entregue”, diz Johann Pichler, executivo de vendas da Seco. “Nosso protótipo se encaixava perfeitamente”.

A nova fresa de disco da Seco, conhecida como 335.25, vem equipada com pastilhas XNHQ e pode ser usada em abertura de rasgos e qualquer tipo de operação em que a acessibilidade seja uma preocupação. Benjamin Michelet, Gerente de Produtos da Seco, diz que a ferramenta foi concebida para ser usada em várias indústrias, entre elas engenharia geral, aeroespacial, geração de energia, automotiva, óleo e gás.

Antes de seu lançamento na primavera de 2012, a fresa de disco foi testada na subsidiária da Miba, especializada em rolamentos de motores, em Laakirchen, na Áustria. A fresa foi usada para fresar ranhuras para óleo no acabamento de rolamentos de motores grandes, de dois tempos, que seriam utilizados nos setores marítimo e energético, entre outros.

O teste se revelou um sucesso: o desbaste e o acabamento foram executados três vezes mais rapidamente, com uma única ferramenta (em vez de duas); o acabamento da superfície no fundo da ranhura foi do tipo fi no (necessário neste tipo de peça de rolamento); o processo de fresamento foi tranquilo e silencioso e, de suma importância, a Miba pôde se benefi ciar com uma fresa de disco convencional.

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“Estávamos procurando por uma solução melhor e mais rápida, e que a ferramenta tivesse pastilhas de metal duro. O produto era exatamente o que procurávamos: rápido e efi ciente, com a qualidade necessária para o acabamento”, diz Martin Rumpelmayr, da Miba.

A solução oferecida pela Seco também provou ser econômica para a Miba, pois a fresa conta com pastilhas convencionais removíveis com quatro arestas de corte. A ferramenta anteriormente utilizada pela empresa trazia pastilhas soldadas, o que signifi ca que a ferramenta devia ser recondicionada todas as vezes que as pastilhas fossem usadas. “A pastilha da 335.25 pode ser usada quatro vezes, reduzindo assim o custo de ferramentas especiais, já que existe uma gama completa de raios de canto disponíveis na linha convencional do produto”, explica Michelet, da Seco.

“A ferramenta é 40% mais rápida – e, coincidentemente, os custos de produção também diminuíram 40% –, e agora também temos mais capacidade, pois temos apenas uma fresa, e não duas”, acrescenta Rumpelmayr.

A nova fresa de disco 335.25 oferece várias geometrias de pastilhas, raios de canto e classes de metal duro para operar em todos os tipos de aplicação, em todos os segmentos da indústria. “A nova geometria de corte livre possibilita maior remoção de material mesmo em condições instáveis e difíceis”, diz Michelet. O produto conta com uma face alisadora integrada que produz uma superfície de acabamento fi no, evitando assim operações adicionais de acabamento. A ferramenta pode ser encomendada com largura fi xa e furos de refrigeração interna integrados ou largura ajustável para proporcionar o máximo de versatilidade e fl exibilidade. Além disso, uma cobertura de níquel no corpo da fresa aumenta a confi abilidade da ferramenta.

A empresa austríaca Miba procurava uma ferramenta de fresamento convencional. A fresa 335.25 da Seco foi a solução perfeita, segundo Martin Rumpelmayr.

Miba AGClientes: Indústrias internacionais de motores e automotivos

Funcionários: 3.900 funcionários em todo o mundo, sendo 1.900 em localidades na Áustria

Sede: Laakirchen, no estado de Alta Áustria

Unidades de produção: As localidades incluem Áustria, Eslováquia, Reino Unido, EUA, China, Brasil e Índia

Divisões: Incluem Miba Sinter Group (componentes para motores de carros de passageiros, transmissões e amortecedores), Miba Bearing Group (semicorpos, buchas e arruelas de encosto), Miba Friction Group (lonas de atrito para freios e embreagens), New Technologies Group (componentes elétricos e eletrônicos e maquinário especial) e Miba Coating Group (revestimentos de superfície altamente especializados)

A P L I C A Ç Ã O F R E S A M E N T O

... agora também temos mais capacidade, pois temos apenas uma fresa, e não duas”.Martin Rumpelmayr

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O CENTRO DE ALARGAMENTO DA SECO em La Tour du Pin, no sudeste da França, tem clientes principalmente nos setores automotivo e aeroespacial, mas também fornece peças para o setor de engenharia geral. Como parte do contínuo desejo da empresa de minimizar seu impacto no meio ambiente, o centro de alargamento recentemente introduziu um sistema de reciclagem de calor bastante simples a fi m de melhorar o controle de temperatura na ofi cina de retifi cação e afi amento.

“No passado, tivemos muitos problemas com o controle de temperatura”, explica Christophe Guigard, Gerente de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança. “Para assegurar a precisão de corte, é preciso trabalhar entre 20°C e 22°C. No inverno, às vezes está frio demais e, no verão, os motores que utilizamos na ofi cina - aliados à temperatura externa de até

35 °C – deixam o ambiente quente demais. Precisávamos organizar nossas máquinas de precisão em horários específi cos do dia quando a temperatura estivesse exatamente correta. Nossas verifi cações de controle da qualidade precisam ser feitas sob a mesma temperatura de quando as peças são usinadas. Por isso, manter a temperatura constante é fundamental”.

O centro investiu em um novo isolamento de teto e em um novo sistema de ar condicionado. Foi quando o Técnico de Manutenção Laurent Rabatel criou uma forma bastante simples de usar parte do calor gerado pelos motores na ofi cina para aquecê-la no inverno e liberar o calor nos meses de verão: adicionar um forro com uma aba simples em torno do tubo de saída. A ideia provou ser uma solução manual inteligente para o controle de temperatura.

Antes dessa adaptação, no verão, a ofi cina permanecia apenas um grau a menos que a parte externa. Graças às novas medidas, a diferença agora pode ser de até 11°C. “O efeito, em termos de precisão, é de apenas alguns mícrons, mas precisamos que a temperatura permaneça constante para assegurar a precisão das peças”, diz Guigard. “O isolamento do teto, junto com o ar condicionado e este sistema simples de recuperação do calor, signifi ca que podemos gerenciar melhor nossos processos. Agora, podemos produzir peças de precisão o dia todo e realizar as verifi cações de controle da qualidade sabendo que as leituras serão precisas”.

A temperatura perfeita para um corte de precisão.

Antes: Diferença de 11 grausAgora: Apenas dois graus

20–22 °C

S U S T E N TA B I L I D A D E

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O centro de alargamento La Tour du Pin, da Seco, criou um sistema simples e inteligente para o controle de temperatura.TEXTO: Anna McQueen I LUSTRAÇÃO: Robert Hagström

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ÇÃO

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UANDO DON GRAHAM não está fazendo uma apresentação perante um grupo na sede da Seco NAFTA em Troy, Michigan, ele pode geralmente ser encontrado dirigindo um trator em sua fazendo ou instalando coletores em aproximadamente

300 árvores para colher a seiva do bordo (maple). “Geralmente, produzimos e engarrafamos cerca de 208 litros de xarope por ano, distribuindo parte da produção e vendendo o resto sob o rótulo de Graham Family Farm”, diz o entusiasmado gerente da Education and Technical Services da Seco EUA. O fato de ter crescido em uma fazenda no oeste de Michigan fez nascer em Graham uma eterna paixão pela agricultura. Ele ainda cultiva trigo, aveia e outros produtos na fazenda de 65 hectares.

Frequentando uma escola rural com uma única sala de aula até a 5ª série, Graham seguiu seu amor pela ciência para obter sua formação em Física e Metalurgia. Sua carreira começou na General Electric, passando em seguida para o Departamento de Desenvolvimento de Materiais da Seco. Ao ser transferido para o Departamento de Marketing, a base técnica

e a capacidade de comunicação de Graham o colocaram em posição de destaque. Em 2008, ele foi convidado a estabelecer uma nova divisão, a Education and Technical Services.

Embora também ofereça análises e testes de novos produtos, a principal tarefa do grupo, formado por cinco pessoas, é a educação. “Ao treinar nossos funcionários para a equipe de vendas, o que procuramos é elevar a visão que eles têm”, diz Graham. “Eles conhecem as máquinas e as ferramentas, mas queremos que eles percebam que podem melhorar sua capacidade de vender ou projetar, melhorando sua base de conhecimento”. Usando uma combinação de treinamento prático e em sala de aula, Graham e seus instrutores oferecem um curso básico de três dias de duração sobre fresamento de metais, análise de falhas e diagnóstico de problemas, sempre se esforçando em melhorar a capacidade de observação dos alunos.

A divisão Education and Technical Services não se destina apenas a funcionários da Seco. Distribuidores e clientes da Seco – às vezes, até mesmo estudantes universitários – também participam das aulas ministradas pelo grupo, que utiliza seis salas de aula, um auditório moderno com 70 lugares e um espaçoso centro técnico para treinamento prático. “Muitas vezes, usamos o método socrático, ensinando fazendo perguntas, orientando os alunos na direção certa e fazendo com que eles ensinem a si mesmos”. Graham sente que os clientes precisam saber como escolher as melhores tecnologias emergentes. A educação oferecida por ele os ajuda a aumentar a produtividade, permanecer competitivos e manter suas fábricas competitivas no mercado global.

Graham ri quando pensa em seu atual cargo como educador e apresentador. “Se alguém me tivesse dito quando eu estava na faculdade que um dia eu estaria

Don Graham e sua equipe de instrutores desenvolveram palestras de sucesso para divulgar dicas sobre produtos e conhecimento sobre usinagem.TEXTO: Dwight Cendrowski FOTOS: David Lewinsky

R E T R AT O D O N G R A H A M

Apresentação

em destaque

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Q

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Nome: Don Graham Idade: 59Histórico: • Formado pela Michigan Technological University com graduação em Física e Metalurgia

• Iniciando em 1975, trabalhou para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da GE em aplicações de reatores nucleares e no desenvolvimento de ligas para motores a jato

• Desenvolveu novos revestimentos e substratos na Seco, tornando-se em seguida responsável pelo Grupo de Desenvolvimento de Materiais no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do NAFTA

• Mudou-se para o setor de Marketing e foi escolhido para criar a divisão Education and Technical Services em 2008

Interesses: Agricultura e produção de maple syrup (ou xarope de bordo)

VISÃO VOLTADA PARA METAIS

Don Graham estabeleceu a divisão Seco USA Educa-tion and Technical Services para auxiliar funcionários, distribuidores e clientes.

“ Ao treinar nossos funcionários para a equipe de vendas, o que procuramos é elevar a visão que eles têm”. Don Graham

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em frente a um grande público ensinando, eu certamente teria dito 'Nem pensar'”. Basicamente, sou introvertido”. Com efeito, ao responder a um teste de personalidade na Seco, ele foi classifi cado como o mais introvertido do setor. No entanto, ele se sente confortável, calmo e efi caz. Isso se deve sobretudo ao trabalho incansável. No passado, Graham ensaiava suas apresentações de sete a nove vezes em uma sala vazia.

Em grande parte, ele é um autodidata em termos dos métodos de ensino, sendo um leitor voraz e tirando inspiração em grandes palestrantes, oradores e até comediantes. Ele observa como eles controlam o público, desenvolvem uma história e modulam a voz e a infl exão. Além disso, estuda pesquisas educacionais, adquirindo sabedoria no programa de televisão infantil Vila Sésamo: “Eles se referem ao que se chama de 'fator de absorção’. O que fazer para que a informação seja absorvida e ajude o público a reter o que estão ouvindo?”, pergunta Graham. “Tento ensinar de uma forma que ajude o público a se lembrar, usando analogias, imagens de palavras e ilustrações”. Para se manter atualizado, Graham está em constante contato com o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da sede da Seco na Suécia.

O sucesso do Programa de Educação levou a problemas de excesso de agendamentos. Graham e seus colaboradores tentam aliviar a questão fornecendo informações por e-mail e produzindo ferramentas tecnológicas em Excel e PowerPoint. “A demanda existe - as pessoas têm sede de informações -, mas não dispomos de pessoas para ir a todos

os lugares onde precisamos estar”, diz ele. Na verdade, Graham passa de 30% a 40% de seu tempo viajando para ministrar cursos.

O feedback dos participantes tem sido consistentemente positivo. Segundo eles, os cursos da Seco são bem superiores aos programas dos concorrentes. Um cliente disse tudo: “O nível de conhecimento dos professores é incomparável, e eles falam de forma clara, concisa, de modo que todos consigam entendê-los. O melhor curso que já fi z… sem dúvida”.

R E T R AT O D O N G R A H A M

Dicas de Don Graham para melhores apresentações: A prática é fundamental. Como em qualquer disciplina, é preciso pôr em prática. Pratique em frente à sua família ou numa sala vazia.

Pense naquilo que motiva o público, seja ganhar mais dinheiro ou aprender novas habilidades. Aborde essas necessidades.

É preciso prender a atenção do público e tornar a apresentação interessante. Se falar em público não for seu dom, crie formas de atrair a atenção do público, seja com o auxílio de um desenho animado, de um vídeo-clipe ou de humor apropriado.

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INFORMAÇÃOAUTOMOTIVA

Com a facilidade de uso do site da Seco na Internet, bastam três cliques - ou

menos - para que os clientes obtenham todas as

informações que procuram.

O NOVO site automotivo da Seco oferece informações sobre as últimas tendências da indústria automotiva, processos e inovações de produtos, além de exemplos de aplicações no mundo real. Lançado em janeiro de 2012, o site inclui dados sobre materiais, informações sobre processos de fresamento e vários aspectos da fabricação automotiva.

O site intuitivo inclui modelos tridimensionais interativos de veículos que permitem aos usuários identifi car componentes específi cos e ler sobre as melhores práticas utilizadas em sua fabricação. As informações contidas no site provêm da rede global de especialistas da Seco que trabalham em conjunto com outros fabricantes automotivos em todo o mundo.

“O principal recurso do site são os modelos de usinagem interativos nos quais o cliente pode escolher uma peça e verifi car, de forma interativa, quais soluções a Seco oferece para tais operações”, diz John Tindall, Gerente Global do Strategic Engineering Group, da Seco Tools.

“Os usuários têm acesso a simulações, vídeos, relatórios sobre economia e muito mais. É um recurso valioso para nossos clientes que visa ajudá-los a se manter à frente das últimas tendências e avanços”.

ATÉ ENTÃO, a resposta ao site automotivo da Seco tem sido extremamente positiva. “Clientes dos EUA têm deixado mensagens no correio de voz elogiando o site”, diz Tindall. Na Alemanha, o boletim informativo “maschine + werkzeug” lhe deu o título de “site da semana”.

Tindall aconselha as pessoas a experimentarem o site por si mesmas: “Experimentem e utilizem o site…Vocês se surpreenderão com o que vão aprender e com o que a Seco tem a oferecer”.

TEXTO: Cari Simmons FOTOS: Istockphoto e Getty Images

Específico para o setorO novo site automotivo da Seco é o terceiro de uma série de sites voltados para segmentos industriais. Além do segmento automotivo, a Seco desenvolveu sites dedicados aos setores aeroespacial e energético. Para o próximo ano já está programado o lançamento de um site especializado em óleo e gás. www.secotools.com/automotive

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IN SPINDLES

Potência e torque“Em indústrias como a aeroespacial, as máquinas de fresamento precisam remover grandes quantidades de material. Fusos mestres compactos com alta velocidade, alta potência e alto torque podem, por exemplo, limpar até 15 decímetros cúbicos de alumínio por minuto”.

Miniaturização“Ferramentas menores para indústrias tais como a de eletrônicos ou a de semicondutores exigem maior velocidade de rotação, de até várias centenas de milhares de rpm. Para isso, são necessários rolamentos aerodinâmicos e aerostáticos, sem contato, e novas tecnologias de motores”.

Monitoramento“O principal objetivo é aumentar a produtividade, e isso signifi ca melhorar o controle de todo o processo. Mais potência e maior velocidade exigem melhor monitoramento. É preciso ter uma noção bastante clara do estado do fuso mestre, o tempo todo. Com observação constante e dinâmica, é possível otimizar os processos”.

TENDÊNCIAS EM FUSOS MESTRES

SEGUNDO O FABRICANTE DE FUSOS MESTRES Fischer Precise, um fuso mestre de alta velocidade é “o coração de uma máquina-ferramenta”. Por causa das novas exigências com relação às máquinas-ferramentas, esse coração precisa bater com mais rapidez e mais confi ança. A Edge pediu a Roman Rudolf, Diretor de Vendas e Suporte da Fischer AG, que identifi casse as cinco maiores tendências na fabricação de fusos mestres.

TEXTO Michael Lawton I LUSTRAÇÃO Johan Nohr & Istockphoto

Precisão“É impossível obter um resultado preciso, a não ser que se tenha um controle térmico preciso, o que signifi ca sistemas de refrigeração efi cientes. Precisão também signifi ca superfícies perfeitas já da primeira vez, sem necessidade de polimento, pois não há infl uências negativas provocadas pelos fusos mestres”.

Refrigeração de processos“Novos materiais, tais como fi bra de carbono, criaram novas exigências com relação aos lubrifi cantes para

refrigeração, podendo exigir ar seco, Quantidade Mínima de Lubrifi cação

(MQL) ou refrigeração por imersão da fresa. Todos esses meios de refrigeração

devem ser trabalhados com um único fuso mestre para todas as aplicações”.

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PERSPECTIVAS TENDÊNCIAS GLOBAIS

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PERFURAÇÃO PROFUNDASolução de brocas modulares ajuda empresa fabricante de ferramentas com 121 anos de existência a despontar no século 21.TEXTO: Dwight Cendrowski FOTO: Getty Images

Bardons & OliverFabricante de ferramentas para máquinas, fundada em 1891.100% do capital pertencente aos funcionários desde 2008.120 funcionários em duas divisões.Unidade moderna com 9.300 metros quadrados (100.000 pés quadrados), em Solon, Ohio, EUA.

I N D Ú S T R I A Ó L E O E G Á S

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Visão em busca de precisãoCom necessidade de manter tolerâncias bastante rígidas com relação à usinagem, a Bardons & Oliver mantém a fábrica sob ar condicionado no verão na faixa de 21°C a 22°C, já que o aço incha e encolhe com a variação da temperatura. E para garantir o máximo de precisão possível para seus clientes, a empresa investiu em uma sofi sticada máquina de medição de coordenadas, ou CMM. Essa máquina extremamente sensível utiliza um software 3D para medir com grande precisão as características geométricas da superfície de uma peça. Isolada do resto da fábrica, a CMM possui uma base para amortecimento de vibrações e se apoia sobre 1,80 metro de granito maciço.

I N D Ú S T R I A Ó L E O E G Á S

Bardons & Oliveré uma empresa de porte médio com 121 anos de existência especializada na fabricação (por contrato) de ferramentas para máquinas localizada em Solon, Ohio. “Projetamos, desenvolvemos, fabricamos e montamos equipamentos CNC, além de oferecer serviços de usinagem em nossa divisão de fabricação por contrato”, explica Ben Bailey, Gerente da Unidade Comercial de fabricação por contrato. Os produtos oferecidos pela empresa são utilizados em vários setores tais como o de óleo e gás, mineração, transporte, transmissão de força, aquecimento, refrigeração e demolição (máquinas usadas na demolição de estruturas e pavimentos de estradas).

Apesar de pouco comum, desde 2008 a Bardons & Oliver é uma empresa com 100% do capital pertencente aos funcionários. “Desde os operários até o responsável pela condução do barco, todos têm sua participação”, diz Bailey.

Ele destaca o novo guindaste suspenso na recém-concluída área de rebarbação, a última parada antes de um serviço sair pela porta. “Nossa prática envolve fabricação enxuta e fl uxo de trabalho efi ciente”, diz Bailey. “E nos orgulhamos muito de ter um ambiente limpo e seguro. Tudo aqui se resume em segurança, segurança e segurança”.

A Bardons & Oliver atua num ramo repleto de concorrentes e sujeito aos altos e baixos da economia do setor fabril. Felizmente, os negócios têm crescido desde 2010. Bailey explica que a especialidade de fabricação por contrato adotada pela empresa se transformou em grandes componentes e usinagem horizontal, com peças que chegam a 4545 kg. Uma economia desafi ante abriu caminho para um setor fabril emergente, a ponto de se tornar um desafi o encontrar e contratar novos profi ssionais qualifi cados.

A Seco é a principal fornecedora de ferramentas para a ofi cina de máquinas da Bardons & Oliver, fornecendo até 75% das ferramentas usadas na fábrica. Bailey mantém

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chata por uma unidade modular da Seco, que, em testes realizados, aumentou a taxa de remoção de metal em até seis vezes, reduzindo signifi cativamente os custos.

Segundo Tom Milner, Engenheiro de Aplicações Sênior da Seco na região de Ohio, “Num teste de competitividade contra o sistema de furação modular de um concorrente, o design da Seco provou ser superior em termos de vida útil das pastilhas de metal duro e brocas piloto”. Observando o problema enfrentado pela Bardons & Oliver com a ruptura ocasional das conexões modulares do concorrente, Milner destaca: “Até hoje, não tivemos nenhum problema com a conexão modular da Seco”.

O sistema modular SD601 se trata de uma gigantesca broca de 160 mm. Não mais limitada a furos pequenos e baixas profundidades, a Bardons & Oliver pode agora perfurar furos grandes no tamanho exato em vez de começar um furo pequeno e depois mandrilá-lo com vários passes. A mudança resultou em menor tempo de ciclo

a Seco sob alta estima: “As ferramentas funcionam extremamente bem. O serviço é impecável. Em poucos minutos, conseguimos entrar em contato por telefone e tê-los aqui num prazo de uma hora trabalhando conosco .”

AS DUAS EMPRESAS recentemente assinaram um contrato de parceria, em que a Bardons & Oliver atua como um local para testes beta, avaliando as mais recentes opções de ferramenta e fornecendo seu feedback para que os engenheiros da Seco possam usá-lo para melhorar o desempenho. Um exemplo da colaboração é a broca de cabeça modular SD601 que a Seco vem fornecendo para a divisão de fabricação por contrato da Bardons & Oliver desde julho de 2011. A divisão precisava fazer furos grandes para aplicações na indústria de óleo e gás, e a remoção de quantidades de aço tão grandes assim se revelava demorada e desgastava indevidamente os equipamentos. A solução da Seco foi substituir a broca

Solução para furação Seco SD600 DESCRIÇÃO: Sistema de broca de cabeça modular para furos pequenos e grandes

DIÂMETRO: Até 160 mm para cabeçotes SD601

CARACTERÍSTICAS: Pastilhas quadradas resistentes, guias fl utuantes integrais, adaptadores HTS e ABS e design de broca piloto

VANTAGENS: Furos com melhor qualidade, maior produção e ferramentas de menor custo

A Bardons & Oliver utilizou a broca de 160 mm prolongada para 74,9 cm, para perfurar a uma profundidade de 212 rpm a 3,3 cm por minuto. A máquina operou sob 43 hp. A classe do material era semelhante ao grupo de materiais 5 da Seco.

Bardons & Oliver substituiu a broca chata por uma unidade modular da Seco, que, em testes realizados, aumentou a taxa de remoção de metal em até seis vezes.

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e menos desgaste nas máquinas, além da capacidade de adicionar prolongadores e atingir a profundidade necessária. Bailey destaca uma nova broqueadeira CNC - a maior da fábrica - que quando em operação total será capaz de utilizar toda a potência e a profundidade da SD601.

Como diz Bailey: “Com as geometrias, as opções de classe de pastilhas, preparos de arestas e diversas coberturas oferecidas pela Seco, eu a colocaria na frente de

qualquer outra. Em nove de cada dez casos, as ferramentas da Seco são a melhor opção para nós”. E acrescenta “E eles são receptivos a feedback. Basta dizer o que não lhe agradou em uma fresa, por exemplo, e a informação é imediatamente levada ao conhecimento dos engenheiros. Em várias ocasiões, seis meses ou um ano mais tarde, lá está a ferramenta que tanto queríamos ter!”

“ Em nove de cada dez casos, as ferramentas da Seco são a melhor opção para nós”.

I N D Ú S T R I A Ó L E O E G Á S

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O leão de DetroitRuss Atkinson, Presidente da Ellison Technologies, explica como o enfoque em soluções completas está mantendo sua empresa à frente durante o atual crescimento da fabricação automotiva nos EUA.

COMO EMPRESA, somos o maior distribuidor de máquinas-ferramentas nos EUA, com vendas que neste ano superarão a marca

de meio bilhão de dólares. No mercado de Michigan, a Ellison Technologies representa as empresas DMG, Mori Seiki, Mikron e Fanuc Robotics. Realmente, acreditamos que o estado de Michigan está retirando a economia da recessão. A maior parte de nossos equipamentos se destina à indústria automotiva, e os negócios alavancaram desde o fi nal de 2010. O consumo de máquinas-ferramentas está quase no mesmo alto patamar de sempre, permanecendo estável nos mercados automotivos a que servimos.

Vendemos soluções, oferecendo aos clientes a capacidade de produzir peças com maior rapidez e a um custo mais baixo. Quando nos reunimos com um cliente, imediatamente contatamos a Seco para obter orientação sobre a melhor solução em ferramentas. Eles trabalham conosco para aplicar esse ferramental e maximizar a produção da máquina.

E a Seco simplesmente brilha em serviço. Seu atendimento é quase instantâneo, direto na fábrica, de mangas arregaçadas, ajudando-nos a resolver os problemas dos clientes. Em nossa área de atuação, ninguém oferece esse tipo de assistência. Estamos promovendo uma demonstração, junto com a Seco, para mostrar que novos softwares e ferramentas podem realmente aumentar a produtividade em 30% a 50% nos cortes de desbaste nas primeiras operações de usinagem.

A Seco oferece soluções em ferramentas para nossas aplicações de corte de metal, trabalhando conosco no desenvolvimento do processo. Eles fazem estudos de tempo conosco. Quando garantimos uma taxa de produção para um cliente, a Seco realiza o estudo de tempo dizendo, por exemplo, “Esta peça pode ser produzida em três minutos”. Em seguida, passamos essa informação para o cliente e trabalhamos junto com a Seco para desenvolver o processo.

FOTO David Lewinski

N O T R A B A L H O

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RUSS ATKINSONOcupação: Presidente, Ellison Technologies de MichiganLocal: Novi, Michigan EUAIdade: 65 Família: Casado, 3 fi lhos Interesses: Navegar seu barco a vela de 30 pés, carpintaria geral, acabamentos em madeiraEducação: Formação em engenharia industrial, Universidade de Ohio

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FERRO FUNDIDO que se solidifi ca com a separação do grafi te é chamado de ferro fundido cinzento pelo fato de que a exposição do grafi te livre confere uma coloração cinzenta às superfícies fraturadas. Os componentes típicos do ferro fundido cinzento na indústria automotiva, por exemplo, são os blocos de motor, os discos de freio, os tambores de freio, as camisas de cilindros, os volantes e as placas de embreagem.

O ferro cinzento possui várias classes padronizadas que se baseiam na resistência e na dureza, qualidades que podem ser melhoradas com a adição de Mn, Cr, Ni, V ou Cu. Do ponto de vista da capacidade de usinagem, a microestrutura – que é praticamente sinônimo de dureza – é totalmente dominante. A quantidade, o tamanho e a distribuição dos fl ocos de grafi te e a quantidade de ferrita livre e perlita lamelar determinam a resistência e a dureza do ferro cinzento. Elementos de liga como o C, Si, S e Si/Mn melhoram a capacidade de usinagem, enquanto o Mo, Cr e P têm o efeito oposto (sendo o Mo o mais prejudicial e o P, o menos nocivo).

O corte de metal em aço pode ser descrito como “deformar o material até que ele se rasgue”. Em comparação com o aço, o ferro fundido cinzento tem melhor

ductilidade, o que signifi ca que o processo de corte é um pouco diferente:

Os cavacos são mais curtos (material de cavacos curtos).

As forças de corte são, de modo geral, menores que no aço com dureza comparável, mas a dureza do ferro fundido cinzento varia. Com isso, obtém-se uma carga fl utuante na ferramenta de corte (lascamento da aresta).

Inclusões abrasivas no material aumentam o desgaste nas arestas de corte. Por isso, os materiais de corte precisam ter alta resistência ao desgaste abrasivo.

Como escolher a melhor ferramenta de corte e as condições de corteO ferro fundido cinzento é relativamente macio, mas bastante abrasivo. Por isso, as pastilhas de nitreto cúbico de boro policristalino (PCBN) são a primeira escolha para desbaste e acabamento; o componente CBN tem alta resistência à abrasão.

Mas o ferro fundido cinzento

pode ser usinado tanto com a classe de metal duro quanto com PCBN. O equilíbrio de ferrita e perlita na microestrutura do ferro é fundamental para se decidir quanto ao uso de metal duro (carboneto) ou PCBN como material de corte. Para maximizar o desempenho do PCBN, o grau de ferrita livre numa peça fundida deve ser inferior a 5%. O ideal é que a microestrutura do ferro cinzento seja totalmente composta por perlita, sem presença de ferrita livre, pois esta pode ter grande impacto na vida útil da ferramenta. Se o grau de ferrita livre for superior a 10%, reduz-se signifi cativamente o desempenho do PCBN.

Desde a introdução do PCBN na usinagem do ferro fundido cinzento, a importância da velocidade de corte tem sido bem documentada. Testes mostram que a vida útil da ferramenta aumenta rapidamente quando a velocidade de corte aumenta de 100 m/min para 400 m/min; esse aumento só se estabiliza sob velocidades de corte acima de 400 m/min. O sucesso na usinagem com PCBN é normalmente obtido com velocidades de corte entre 800 m/min e 1.200 m/min.

O sulfeto de manganês (MnS) é um composto usado em ferro fundido que melhora a capacidade de usinagem. Ele melhora o desempenho da

Matéria cinzentaPatrick de Vos, gerente empresarial de educação técnica da Seco Tools Group, explora as nuances do fresamento de ferro fundido cinzento.

E N T E N D E N D O F E R R O F U N D I D O

“Se o grau de ferrita livre for superior a 10%, reduz-se signifi cativamente o desempenho do PCBN”.

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ferramenta de corte criando uma camada protetora sobre a aresta de corte. Este parece ser o resultado de um processo de autogeração contínua em que o MnS depositado se adere à aresta de corte com a mesma velocidade em que é removido por abrasão. Pesquisas recentes mostraram que o grau de enxofre numa peça fundida deve ser superior a 0,1%.

Ao fundir componentes do ferro fundido cinzento, o nitrogênio e o oxigênio fi cam presos nas fundições. Sua presença nas fundições é prejudicial para a vida útil da ferramenta, já que estes elementos formam óxidos agressivos durante a usinagem. O método geralmente aceito para a remoção do oxigênio e do nitrogênio é aguardar pelo menos 10 dias após a fundição para que o oxigênio e o nitrogênio sejam liberados. Este processo é chamado de “envelhecimento”. Se as peças fundidas forem usinadas antes disso, o oxigênio e o nitrogênio permanecerão dissolvidos no ferro, aumentando assim as forças de corte e elevando o calor nos cavacos (menor vida útil das arestas de corte da ferramenta).

O envelhecimento é também benéfi co porque alivia a tensão dos componentes, minimizando assim qualquer subsequente deformação destes após a usinagem.

Geometria da ferramenta e preparo das arestasUma saída negativa combinada com uma aresta de corte chanfrada e arredondada é a primeira escolha para acabamento de componentes feitos de ferro fundido cinzento, oferecendo a melhor combinação de resistência das arestas, estabilidade e desempenho da ferramenta. O raio da ponta deve sempre ser o maior possível.

Ao usinar seções com paredes fi nas, peças delgadas longas ou diâmetros internos pequenos, é às vezes necessário reduzir a pressão da ferramenta. A alta

pressão da ferramenta pode deformar a peça – difi cultando atingir as tolerâncias necessárias – e causar vibrações que destroem o acabamento da superfície. Nessas operações, o primeiro passo para reduzir a pressão da ferramenta é tentar uma aresta de corte chanfrada e arredondada com um ângulo de saída neutro. Um ângulo de saída negativo com uma aresta de corte arredondada aumentaria ainda mais a pressão da ferramenta, mas a aresta mais aguda reduz a resistência da aresta de corte e aumenta o risco de lascamento da aresta.

A usinagem bruta do ferro fundido cinzento requer arestas de corte chanfradas e arredondadas. O revestimento do ferro fundido

cinzento pode ser bruto e duro e conter impurezas tais como areia proveniente do processo de fundição. Estas e a maior profundidade de corte signifi cam mais pressão sobre a aresta de corte. O chanframento da aresta de corte a fortalece, garantindo assim uma ferramenta consistente com o máximo de vida útil.

Entender como obter sucesso na usinagem de ferro fundido cinzento é algo em constante evolução. Para mais informações sobre as técnicas mais recentes utilizadas neste processo, entre em contato com um representante da Seco.

Patrick de Vos,[email protected]

FERRAMENTA DE CORTE

PEÇA DE USINAGEM

Cavacos pequenos

A dureza do ferro fundido cinzento varia, gerando uma carga fl utuante na ferramenta de corte.

Uma saída negativa combinada com uma aresta de corte chanfrada

e arredondada é a primeira escolha para acabamento de componentes feitos de ferro fundido cinzento”.

Partículas abrasivas aumentam o desgaste por abrasão

Fraturas frágeis geram

forças de corte fl utuantes

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E M R E S U M O

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As fresas de topo sólidas JHP951 (canto direito)

e JHP993 foram projetadas para aplicações de desbaste em carbono

macio, ferro fundido e aço de alta liga.

O EPB-5672 é um novo sistema de porta-pinças da Seco com batimento radial máximo de apenas três mícrons. Ele oferece um torque transmissível duas a três vezes maior que os modelos anteriores de porta-pinças, superior também aos mandris hidroexpansíveis. Para fi xar as ferramentas, deve-se apertar a porca com uma chave de torque especial, de fácil operação por parte do usuário. Por causa de seu formato completamente cilíndrico (sem nenhuma peça assimétrica), o EPB-5672 é ideal para usinagem de alta velocidade que requer conjuntos de ferramentas bem balanceadas. O mandril pode ser usado com tornos de diferentes diâmetros de fi xação, para hastes de ferramenta com diâmetros de 1 mm a 20 mm.www.secotools.com/EPB5672

A FAMÍLIA JABRO-HPM (usinagem de alto desempenho) da Seco composta por fresas de topo sólidas dá as boas-vindas a dois novos membros, JHP951 e JHP993, que são ideais para aplicações de desbaste tais como a abertura de rasgos com grandes extensões de corte axial (1,5 x Dc) e fresamento lateral em carbono macio, ferro fundido e aço de alta liga com dureza alta.

A JHP951, disponível com diâmetros que variam de 3 mm a 25 mm com três a cinco dentes, é ideal para condições de operação estável. Sua velocidade de remoção de material é até 30% maior que a da JHP950 anterior, graças à sua hélice variável, aos dentes otimizados, ao espaçamento irregular dos sulcos e ao design especial da cavidade dos sulcos.

A nova JHP993 foi projetada para aplicações de desbaste complexas, sobretudo quando a peça de usinagem não é completamente sólida

ou é difícil de fi xar. É oferecida em diâmetros de 4 mm a 25 mm, com três a seis dentes que, assim como o formato dos sulcos, são otimizados para desbaste de alto desempenho. A JHP993 vem com um canal interno de refrigeração que aumenta bastante a refrigeração (30%) da zona de corte em comparação com fresas que não possuem estes canais. Assim, aumenta-se a vida útil da ferramenta e reduz-se o risco de desgaste descontrolado, tornando-a ideal para operações não supervisionadas pelo homem. www.secotools.com/Jabro_HPM

MANDRIS

PREPARANDO PARA O INÍCIO DO DESBASTE

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TK1001 E TK2001 são duas classes novas que facilitam bastante a escolha de pastilhas para aplicações de torneamento de ferro fundido, substituindo a TK1000 e a TK2000. Embora os dados recomendados para o corte continuem sendo os mesmos para as novas classes, a TK1001 e a TK2001 aumentam a produtividade na maioria das aplicações de ferro fundido e proporcionam maior previsibilidade. As classes são indicadas para uma maior variedade de aplicações.

A TK1001 é principalmente direcionada para uso em ferro fundido cinzento e foi concebida para oferecer o máximo de produtividade sob condições estáveis, que exigem alta resistência ao desgaste. Cilindros e discos de freio são exemplos de aplicações para as quais ela é indicada. Geralmente mais tenaz, a TK2001 é a melhor opção para torneamento de ferro fundido em geral, apresentando melhor desempenho em ferro fundido dúctil (nodular). A classe oferece uma opção confi ável e abrangente que pode trabalhar com

velocidades altas e cortes mais interrompidos. Entre suas aplicações ideais estão cubos de roda, eixos-comando e embreagens.

Em comparação com a geração anterior, as classes de pastilhas têm uma cobertura mais espessa de TiCN e Al2O3, aumentando assim o desempenho. Hinkdrik Engström, gerente do projeto responsável por desenvolver as novas classes, diz: "Coberturas mais espessas normalmente representam redução da integridade da cobertura, como a perda da tenacidade. Mas conseguimos compensar isso com maior precisão nas novas coberturas Duratomic®, aumentando assim a tenacidade e a espessura”. A nova cobertura é aplicada em substratos ainda mais duros do que antes, feitas com metal duro (uma liga de cobalto e tungstênio).

A TK1001 e a TK2001 são oferecidas em vários tipos de pastilhas, disponíveis com uma seleção de quebra-cavacos.

www.secotools.com/TK1001TK2001

Novas classes de TK

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WWW.SECOTOOLS.COM/AEROSPACE

02845242 ST20126366 BR

Messier-Bugatti-DowtyA empresa francesa Messier-Bugatti-Dowty fabrica sistemas de aterrissagem e frenagem para aeronaves para vários fabricantes de aviões e helicópteros, como a Airbus e a Boeing.

130 toneladasForça para baixo esperada em cada uma das travessas de uma aeronave.

SUGESTÕES? Você utiliza as ferramentas da Seco para criar um produto atrativo? Fale conosco em [email protected].

NA HORA DEATERRISSAR

Uma redução de 1% no peso vazio de uma aeronave gera uma redução de 3% na

queima de combustível. É por isso que os fabricantes de aviões estão

passando a usar materiais leves de alto desempenho

que apresentam um desafi o para as ferramentas de

usinagem.

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FerramentasFresa helicoid

al

R220.69 Power Turbo,

fresas por cópia

R220.29