Rumos e caminhos do agronegócio A competitividade como alternativa São Paulo, agosto de 2005...
Transcript of Rumos e caminhos do agronegócio A competitividade como alternativa São Paulo, agosto de 2005...
Rumos e caminhos do agronegócio
A competitividade como alternativa
São Paulo, agosto de 2005
Bienal dos negócios da agricultura
FAMATO
Luiz Antonio Pinazza
Novo patamar da produção agrícolaperformance
37,9
38,5
35,6
39,1
38,7
37,0
36,6
35,0
36,9
37,8
37,8
40,2
43,947,4
48,5
57,968,4
68,3
76,0
81,1
73,6
78,4
76,6
82,4
83,0 100,3
96,8 123,2
119,2
119,5
0
20
40
60
80
100
120
140
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
1.528 2.463Produtividadekg/ha
Milhões de toneladas e hectaresLevantamento Extra – Safra 2004-05
Produção
Área Cultivada
1º Levantamento: 131,9
Fonte: CONAB.
Br: Período de ajuste na safra de grãos
2005/06 2009/10
120
170
milhões de toneladas
2007/08
Administrar o ritmo de crescimento
Mundo: produção de soja
197,1218,1 217,4 229,5 241,0 252,3 263,6
0
50
100
150
200
250
300
2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 2014/15
milhões de toneladas. Fonte: FAO/OCDE
Safra Mundo (a) Brasil (b) Participação (a) /(b) %2002/03 197,1 52,0 262004/05 218,1 50,2 232006/07 217,4 56,5 262008/09 229,5 61,9 272010/11 241,0 67,5 282012/13 252,3 73,2 292014/15 263,6 79,1 30
Cenário 2014/15
Soja: milhões de toneladas
(a) OCDE/FAO
(b) Produção se participação vai para 30%
Cenário 2014/15Soja: milhões de toneladas
(a) OCDE/FAO(b) Produção se participação vai para 35%
Safra Mundo (a) Brasil (b) Participação (a) /(b) %2002/03 197,1 52,0 262004/05 218,1 50,2 232006/07 217,4 60,8 282008/09 229,5 66,5 292010/11 241,0 74,7 312012/13 252,3 83,3 332014/15 263,6 92,2 35
Produção de soja - milhões de toneladas
197,1
263,6
79,152,0
92,2
0
50
100
150
200
250
300
2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 2014/15
Mundo Brasil - Hipótese (a) Brasil- Hipótese (b)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030ano
mil
hões
de p
ess
oas
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
hect
are
s per
capit
a
populaçãoárea agricultável
OBS.: Área total agricultável = 3,23 bilhões ha
Evolução da Área Agricultável Per Capita no Mundo
Problemas de curto prazo
1. Incontroláveis
•Câmbio ; penaliza as exportações
•Juros: encarece o custo
2.Controláveis
•Dívida : repactuação
Lucro
Problemas de longo prazo
•Imagem e meio ambiente
•Infraestrutura e logística
90 MM de ha de cerrado disponíveis
Fonte: IBGE e CONAB – adaptação MAPA
Brasil: Utilização do solo
Floresta Amazônica ...350 Pastagem ...220 Áreas protegidas ... 55 Culturas anuais ... 48Culturas temporárias ... 17 Floresta plantada ... 5Cidades, lagos ,estradas e outros usos ...156 Total ...851Milhões de hectares
ALEMANHAALEMANHA
ITÁLIAITÁLIA
ESPANHAESPANHA
FRANÇAFRANÇA
A Amazônia Legal – “Um Continente”
Território Brasil: 8,5 milhões km2Amazônia Legal: 5,1 milhões km2
Disponível
Área Até 1998 Após 1998 para Plantio
Floresta 50% 80% 20%
Cerrado 20% 35% 65%
RESERVA LEGAL
•Ampliado as áreas de preservação permanente nas margens dos rios
Política Ambiental na Amazônia Legal
Tecnologia amigável ao meio ambiente
19501950 19601960 19701970 19801980 19901990 20002000
Produção de cereal 1950: 650 milhões t 2004: 1,900 milhões t
Milhões hectares
200200
600600
1,0001,000
1,4001,400
1,8001,800
Evolução da tecnologia
Terra poupada1.1 bilhãohectares
Desastre logístico
Perdas17 US$/t – em relação aos argentinos(Até) 25 US$/t – em relação aos americanosPerda dos produtores: US$ 1 bilhão/ano
BurocraciaBrasil: despesas portuárias – 6 US$/tEUA e Argentina – a metade
Sistema PortuárioNavio no porto – custo: 35 mil US$/diaTempo médio no porto: 20 diasPrejuízo dos produtores: US$ 0,70 milhão/navio
Rodovias83% das rodovias tem problemasEm 8.000 km tem buracos e ondulações
EUA
Hungria Alemanha
Brasil
França
Bélgica
Dinamarca
China
Rússia
Canadá
10
20
30
40
50
60
70
80
90
20 40 60 % Ferroviário
% R
od
ov
iári
o
0 1 0 3 0 5 0 7 0
A área do círculo representa a utilização do modo aquaviário
61% rodoviário24% ferroviário14% hidroviário
Tonelada x Quilômetro útil
Participação Percentual dos Modais no Mundo
OBS: Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário, ferroviário e aquaviário
0 500 1000 1500
Ferroviário
Rodoviário
Navegação
Frete
Distância (milhas)
Comparação dos Fretes por Modo de Transporte
Aumento no Frete
Doméstico
Aumento no Preço Final dos Produtos
Redução da Competitividade
dos Produtos Brasileiros
216
82
7
33
60
61
23
16
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Argentina Brasil EUA
Hidrovia Ferrovia Rodovia
Matriz de transporte inadequada
Avaliação das Rodovias Pesquisa CNT – 2004
Brasil: Sintomas de colapso do sistema de transportes :
•frota rodoviária com idade média de cerca de 17,5 anos ;•estradas péssimas, ruins ou deficientes: 78% da extensão; •baixa confiabilidade da estrutura ferroviária; •pouca disponibilidade de terminais multimodais; •uso do modal hidroviário incipiente.
Logística da Soja I
Logística da Soja II
O Agronegócio perde 13% da safra de grãos pelo caminho; 81,5 milhões de toneladas de grãos foram perdidos entre 1997 e 2003;(IBGE)
Carências na Infra-estrutura
•Obsolescência e precariedade das vias permanentes:
Eleva tempo de trânsito ( cerca de 40%)
Baixa capacidade por eixo
•Insuficiência de investimentos no material rodante:
Desequilíbrio entre a oferta e a demanda de transporte
O agronegócio investe em material rodante e firma contratos de
exportação de longo prazo
•Os acordos de direito de passagem e tráfego mútuo entre ferrovias
não funcionam de forma eficiente.
O modal ferroviário principais deficiências
Comparação da rede ferroviária
1996: Privatização da Rede Ferroviária Federal
Trem da Ferronorte 2 locomotivas de 4000 Hp e 72 vagões
de 100 t (Via construída e mantida pela concessionária)
Tri – trem(via construída e mantida pelo estado)
Interferências – Passagens em nível e invasões de faixa de domínio
Acesso à margem direita do Porto de Santos
Brasil Ferrovias S.A.
Projeto do Contorno de Vila Velha
Ferrovia Centro-Atlântico S.A.
Passagens de nível, contornos e variantes
2000 2001 2002 2003 2004Minério de Ferro 184 177 194 212 237
Soja/ Farelo de soja 21 26 30 33 33
Prod. Siderúrgico 12 13 14 16 15
Combustíveis 6 7 8 8 8
Outros 66 69 70 68 75Total 288 292 316 336 368
ProdutosMILHÕES DE TU
Crescimento do complexo soja2000/04 = 57%
1997/04 = 266%
Evolução do volume transportado pelas ferrovias
TU – toneladas úteis
•Principais Problemas
• Baixa oferta do Modal no país;
transportar 15 milhões de toneladas por Hidrovias.
• “O Conflito das Águas”.
• A Questão Ambiental: Licenciamento
• Falta prioridade política
Principais Vantagens• País das hidrovias = enorme vantagem competitiva.
• Há 43 mil quilômetros de vias navegáveis no país
• Reduz entre 40% e 60% o custo de movimentação
de cargas como grãos.
• Mais baixo custo de implantação e manutenção
O Modal Hidroviário
Saturação dos Portos
•Perdas de US$ 1,2 bilhão em pagamento de multas por atrasos no embarque e desembarque de mercadorias ( ANUT)}
•“Agenda Portos”: R$ 56 milhões em recurso adicionais para solucionar gargalos
Capacidade estática TOTAL instalada nos portos do Brasil:17 milhões de toneladas
Capacidade estática instalada paraGRÃOS nos portos do Brasil:5,8 milhões de toneladas
Capacidade dinâmica atual (7 tombos/ano):40,6 milhões de toneladas
Exportação de grãos 2004:56,0 milhões de toneladas
Capacidade de movimentação dos Portos
Déficit (necessidade de aumento de capacidade de embarque de grãos: 15,4 milhões de toneladas)Gargalo logístico
Déficit estático: 2,2 milhões de toneladas de grãos
Capacidade de armazenamento nas propriedades rurais
5%
65%
40%
25%
Brasil Estados Unidos União Européia Argentina
Fonte: Gazeta Mercantil
123.168119.152112.367
101.379
50.00060.000
70.00080.00090.000
100.000110.000120.000
130.000140.000
1990
/91
1991
/92
1992
/93
1993
/94
1994
/95
1995
/96
1996
/97
1997
/98
1998
/99
1999
/00
2000
/01
2001
/02
2002
/03
2003
/04
2004
/05
2005
/06
P
PRODUÇÃO DE GRÃOS BRASIL CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM BRASIL
Média anual passou de 75,0 Mi para 115,0 Mi
+/-30 mil t
Brasil: Evolução da produção de grãos x capacidade estática (Em mil toneladas)
1000 t
1993 = lei de modernização dos portos 1996 = lei da privatização da Rede Ferroviária Federal
1996 = lei de Biossegurança2004 = lei da PPP’s
2005 = lei de Biossegurança
Marcos regulatórios
•Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)•Agência Nacional de Transportes Terrestes (ANTT)
•Conselho Técnico Nacional de Biossegurança ( CTNBio)•Falta criar para as PPP’s – fundo garantidor
Figura das agências reguladoras
Choque de gestão
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
Congratulações à FAMATO