Rotina Pré-natal
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Transcript of Rotina Pré-natal
Rotina Pré-natalRotina Pré-natal
• principal objetivo no cuidado da atenção principal objetivo no cuidado da atenção
pré-natal da gestante é a pré-natal da gestante é a prevenção e prevenção e
tratamento das possíveis complicações tratamento das possíveis complicações
gestacionais gestacionais
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
TRIAGEM NO PRÉ-NATALTRIAGEM NO PRÉ-NATAL
• benefícios são benefícios são comprovadoscomprovados ? ?– para o RNpara o RN– para a mãepara a mãe
• há há riscosriscos para um ou ambos ? para um ou ambos ?• os os “custos”“custos” compensam ? compensam ?
TRIAGEM NO PRÉ-NATAL
• A atividade deve ser universal ou a A atividade deve ser universal ou a
alguns grupos de gestantesalguns grupos de gestantes ? ?
• EstrategicamenteEstrategicamente em que em que momentomomento ou ou
momentosmomentos da gravidez ? da gravidez ?
ROTINAS 20/24 28 30 32 34 361ª
cons.Ret. após
30 dias
Cit. oncótica
Labstix
TS + fator Rh
Coombs indireto
Hemograma/Hb-Ht
Urina I
Protoparasitológico
Glicemia jejum
Ecografia
x
x
x
x
x
x
x
x (16 - 20)
result.
result.
result.
result.
result.
result.
result.
Res.
x
x ( Rh-)
x
x
x
Res.
Res.
Res.
x x x
ROTINA DE PRÉ-NATALROTINA DE PRÉ-NATAL
ROTINA DE PRÉ-NATAL UNICAMP (a partir de 01/07/1996) - 2
Sor. Hep B (HbsAg)
ROTINAS
Bact. secr. vaginal
pH secr. vaginal
T. da amina (Whiff))
Urocultura
Sorol. sífilis
Sor. Toxoplasmose
Sor. Rubéola
ELISA - HIV
Vac. anti-tetânica
xx
xx
xx
xx
xx
xx
Res.Res.
Res.Res.
Res.Res.
Res.Res.
20/24
xx
28
xx
xx
xx
xx
xx
30
res.res.
res.res.
res.res.
xx
32 34 361ª
cons..Ret. após
30 dias
x (se-)x (se-)Res.Res.
Res.Res.
res.res.xx
xx
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
HEMOGRAMA - HEMOGRAMA - Universal na 1ª visitaUniversal na 1ª visita Hb/Ht - Hb/Ht - 3º trimestre 3º trimestre
• Anemia ferropriva - 15% Am.Latina-CaribeAnemia ferropriva - 15% Am.Latina-Caribe
• Hb < 11mg/dlHb < 11mg/dl - N 173 - 54% ferritina < 12 mg/dl - N 173 - 54% ferritina < 12 mg/dl (Alper, Kimber, (Alper, Kimber,
Reddy, 2000) Reddy, 2000)
• HemoglobinopatiasHemoglobinopatias grupos étnicos grupos étnicos
• Outros distúrbios hematológicosOutros distúrbios hematológicos (leucemia, púrpura ...) (leucemia, púrpura ...)
URINA I / UROCULTURA URINA I / UROCULTURA
Universal na 1ª visita e no 3º trimestreUniversal na 1ª visita e no 3º trimestre
• Bacteriúria assintomáticaBacteriúria assintomática - 2 a 10% - 2 a 10%
• Pielonefrite - TPP, RPMPielonefrite - TPP, RPM
• Outras alterações como Outras alterações como proteinúriaproteinúria , , glicosúriaglicosúria, ,
cilindrúria, hematúriacilindrúria, hematúria
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Tipagem Sanguínea - Fator Rh Tipagem Sanguínea - Fator Rh
Universal na 1ª visitaUniversal na 1ª visita
• Prevenção e diagnóstico precoce de sensibilização Rh Prevenção e diagnóstico precoce de sensibilização Rh
• Coombs Indireto:Coombs Indireto: universal ?universal ? Gestantes Rh Gestantes Rh e com e com
parceiro Rh + e/ou Ign? parceiro Rh + e/ou Ign? Repete às 28 sem. ?Repete às 28 sem. ?
• Isoimunização em IG < 28 sem. Isoimunização em IG < 28 sem. 0,18% dos casos 0,18% dos casos
(Bowman et al, 1978)(Bowman et al, 1978)
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Recomendações baseadas em evidência Recomendações baseadas em evidência científica consistentecientífica consistente
Profilaxia de Rh Profilaxia de Rh não sensibilizada não sensibilizada
• Às 28 sem. com parceiro Rh + e/ou Ign Às 28 sem. com parceiro Rh + e/ou Ign
• Aborto após 1º trimestreAborto após 1º trimestre
• Nas primeiras 72 h. após o partoNas primeiras 72 h. após o parto
• Após procedimentos invasivos : amniocentese, Após procedimentos invasivos : amniocentese,
cordocentese cordocentese ACOG, 1999ACOG, 1999
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Recomendações baseadas em evidência Recomendações baseadas em evidência científica consistente científica consistente
Mulher Rh Mulher Rh não sensibilizada não sensibilizada
• Aborto independente da Idade Gestacional Aborto independente da Idade Gestacional
• Na presença de sangramento 2º e 3º trimestreNa presença de sangramento 2º e 3º trimestre
• Após versão cefálica externaApós versão cefálica externa
• Após trauma abdominal Após trauma abdominal
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
ACOG,1999ACOG,1999
glicemia de jejum + fator de risco ?glicemia de jejum + fator de risco ?
teste de sobrecarga ?teste de sobrecarga ?
DIABETES GESTACIONALDIABETES GESTACIONAL Universal 1ª visita e 3º trimestreUniversal 1ª visita e 3º trimestre
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
TRIAGEM DIABETES GESTACIONALTRIAGEM DIABETES GESTACIONAL
Fatores de riscoFatores de risco NegativoNegativo PN normalPN normal
PositivoPositivo
< 85 mg< 85 mg
RepetirRepetir28-32 s28-32 s
nlnl
PN nomalPN nomal
Glicemia de jejumGlicemia de jejum
8585< 126< 126
126126
TTGOTTGOPerfilPerfilglicemicoglicemico
nlnl
Repetir 28-32 Sem.Repetir 28-32 Sem.
AlteradoAlterado AlteradoAlterado
Triagem Triagem de infecções de infecções
durante a durante a gestaçãogestação
VAGINOSE BACTERIANAVAGINOSE BACTERIANA E GRAVIDEZ E GRAVIDEZ
• Aumento 2X risco de Aumento 2X risco de PPPP - 21,9% destes - 21,9% destes
• Aumento 3,5X risco de Aumento 3,5X risco de RPMRPM - 43% destas - 43% destas
• Tratamento com Tratamento com clindamicina VOclindamicina VO reduziu 50% reduziu 50%
dos partos prematuros e roturas prematuras das dos partos prematuros e roturas prematuras das
membranasmembranas
Fonte: McGregor et al., 1995Fonte: McGregor et al., 1995
BACTERIOSCOPIA SECREÇÃO VAGINALBACTERIOSCOPIA SECREÇÃO VAGINAL
• Universal? Grupo de risco? Universal? Grupo de risco?
• Diagnóstico e tratamento da vaginose bacteriana Diagnóstico e tratamento da vaginose bacteriana
reduziu a reduziu a prematuridadeprematuridade em gestação de baixo em gestação de baixo
risco, risco, independenteindependente do antecedente de do antecedente de
prematuridade prematuridade
Camargo, 2000 PN-HC/UNICAMPCamargo, 2000 PN-HC/UNICAMP
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
VALOR PREDITIVO DE ALGUNS CRITÉRIOS
DIAGNÓSTICOS PARA VAGINOSE BACTERIANA
VPP - %VPP - % VPN - %VPN - %
Corrimento homogêneo no intróitoCorrimento homogêneo no intróito 42,142,1 88,788,7
pH > 4,5pH > 4,5 52,652,6 94,294,2
Teste de Whiff (+)Teste de Whiff (+) 94,294,2 92,892,8
Clue cell Clue cell a frescoa fresco 89,989,9 99,099,0
Clue cell Clue cell + odor + pH >4,5 + odor + pH >4,5 100,0100,0 89,189,1
Fonte: Thomason et al., 1990Fonte: Thomason et al., 1990
SífilisSífilis
Metade Metade das crianças com infecção das crianças com infecção
congênita nasceram de mães que congênita nasceram de mães que
receberam atenção pré natal e nas quais o receberam atenção pré natal e nas quais o
seguimento sorológico seguimento sorológico não foi feitonão foi feito e, e,
portanto, a sífilis portanto, a sífilis não tratada.não tratada.Dorfman & Glaser, 1990Dorfman & Glaser, 1990
EVOLUÇÃO DA SÍFILISEVOLUÇÃO DA SÍFILIS
SOROLOGIA PARA SÍFILISSOROLOGIA PARA SÍFILIS Universal na 1ª visita e no 3º trimestreUniversal na 1ª visita e no 3º trimestre
• VDRL universalVDRL universal
• TPHA / FTAbs em VDRL + TPHA / FTAbs em VDRL +
• Reação cruzada com VDRL título baixoReação cruzada com VDRL título baixo
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Sífilis na gestação Sífilis na gestação Transmissão verticalTransmissão vertical
• Depende da presença deDepende da presença de espiroquetemia espiroquetemia
(fase primária com maior transmissão)(fase primária com maior transmissão)
• menor até 16 semanas (falta de resposta menor até 16 semanas (falta de resposta
a presença do agente)a presença do agente)
• fasesfases avançadas avançadas da doença apresentam da doença apresentam
taxa de transmissão de até taxa de transmissão de até 18%18%
CONDUTA NA GESTANTE COM SÍFILISCONDUTA NA GESTANTE COM SÍFILIS
• Tratamento imediato e adequado à fase clínicaTratamento imediato e adequado à fase clínica
• Tratar parceiroTratar parceiro
• Realizar seguimento sorológicoRealizar seguimento sorológico
• Pesquisar outras DST associadas (hepatite B, Pesquisar outras DST associadas (hepatite B,
HIV,...)HIV,...)
CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA E CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA E TRATAMENTO DAS MÃES NO PRÉ-NATALTRATAMENTO DAS MÃES NO PRÉ-NATAL
Fonte: CVE-SP, 1996Fonte: CVE-SP, 1996
NÃO TRATADANÃO TRATADA
13%
TRATAMENTO IGNTRATAMENTO IGN
31%
"TRATADA""TRATADA"56%
INA
DE
QU
AD
O
ADEQUADO
MARCADORES SOROLÓGICOS EM 6995 MARCADORES SOROLÓGICOS EM 6995 PARTURIENTES - PUCCPARTURIENTES - PUCC
Teste sorológicoTeste sorológico Nº positivosNº positivos %% IC95%IC95%
HCV/RIBA-3HCV/RIBA-3 5454 0,80,8 0,6-1,00,6-1,0
HIV/ELISA,WBHIV/ELISA,WB 6060 0,90,9 0,7-1,10,7-1,1
HbsAgHbsAg 3333 0,50,5 0,3-0,70,3-0,7
VDRL+TPHAVDRL+TPHA 6565 0,90,9 0,7-1,10,7-1,1
Fonte: Patelli, 1999
COMPORTAMENTO DOS MARCADORES DO VÍRUS B DURANTE COMPORTAMENTO DOS MARCADORES DO VÍRUS B DURANTE HEPATITE AGUDA COM EVOLUÇÃO PARA CURAHEPATITE AGUDA COM EVOLUÇÃO PARA CURA
INCUBAÇÃOINCUBAÇÃO VIREMIAVIREMIA INFECÇÃO AGUDAINFECÇÃO AGUDARECENTERECENTE
4-124-12 semanassemanas 1 a 3 meses1 a 3 meses 2-162-16
semanassemanas
TempoTempo
HBeAgHBeAg
IgM anti-HBcIgM anti-HBcHBsAgHBsAg
Anti-HBeAnti-HBe
INFECÇÃO AGUDA
IMUNIDADEIMUNIDADE
IgG anti-HBcIgG anti-HBc
anti-HBsanti-HBs
AnosAnosmesesmesesContágioContágio
INCUBAÇÃOINCUBAÇÃO VIREMIA AGUDAVIREMIA AGUDA VIREMIA CRÔNICAVIREMIA CRÔNICA
CONTÁGIOCONTÁGIO
4-12 semanas4-12 semanas 6 meses6 meses anosanos
TempoTempo
HB e AgHB e Ag
Anti-HBcAnti-HBc
HBsAgHBsAg
Anti-HBeAnti-HBe
COMPORTAMENTO DOS MARCADORES DO VÍRUS B DURANTE COMPORTAMENTO DOS MARCADORES DO VÍRUS B DURANTE HEPATITE AGUDA COM EVOLUÇÃO PARA CRONICIDADEHEPATITE AGUDA COM EVOLUÇÃO PARA CRONICIDADE
PORTADOR CRÔNICO
SOROLOGIA HEPATITE BSOROLOGIA HEPATITE B
• UniversalUniversal ou grupo de risco? ou grupo de risco?
• Em que momento da gravidez? Em que momento da gravidez?
• Identificar portador e tratar RN - Identificar portador e tratar RN - 3º trimestre3º trimestre
• Imunoglobulina específica hepatite B no RNImunoglobulina específica hepatite B no RN
risco portadorrisco portador
vacinação universal em sala de parto??vacinação universal em sala de parto??
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
SOROLOGIA TOXOPLASMOSESOROLOGIA TOXOPLASMOSE
• Screening Universal? ?? Screening Universal? ??
• Congenital toxoplasmosis: systematic review of Congenital toxoplasmosis: systematic review of
evidence of efficacy of treatment in pregnancy evidence of efficacy of treatment in pregnancy
BMJ 1999, 5:18(7197):1511-4BMJ 1999, 5:18(7197):1511-4
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Sorologia para toxoplasmose no pré-natal - S.S. Sorologia para toxoplasmose no pré-natal - S.S.
Campinas, 13/1 A 12/2/99 - N=529Campinas, 13/1 A 12/2/99 - N=529
IgG (-)IgG (-)IgG (+)IgG (+)
IgM (-)IgM (-)
IgM (+)IgM (+)
Fonte: Inst. Adolfo Lutz - Jundiaí, 1999Fonte: Inst. Adolfo Lutz - Jundiaí, 1999
Comportamento de IgA , IgM (ELISA) e RFC Comportamento de IgA , IgM (ELISA) e RFC em toxoplasmoseem toxoplasmose
Fonte: Szénási et al., 1997Fonte: Szénási et al., 1997
0.0000.000
0,1500,150
0,3000,300
0,4500,450
0,6000,600
0,7500,750
0.9000.900
1,0501,050
1.2001.200
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 1010 1111 1212 1313 1414
1:161:16
1:321:32
1:641:64
1:1281:128
1:2561:256
1:5121:512
1:10241:1024
RFC
Anti P30 IgA
Anti P30 IgM
Teste sorológico para T. gondii (IgG)Teste sorológico para T. gondii (IgG)
IgG (-):IgG (-):
não infectadonão infectado
retestar em 3 semretestar em 3 sem
IgG (+):IgG (+):
infectadoinfectado
Sorologia para determinar tempo de infecção (IgM)Sorologia para determinar tempo de infecção (IgM)
IgG (+)IgG (+)
IgM (-)IgM (-)
infecção cominfecção com
mais de 1 anomais de 1 ano
IgG (+)IgG (+)
IgM (+)IgM (+)
1. infecção a menos de 2 anos1. infecção a menos de 2 anos
2. 2. Falso positivo IgMFalso positivo IgM
Obter Obter 2ª amostra2ª amostra e enviar para laboratório de e enviar para laboratório de
referência (IgM, IgG, IgA, IgE, avidez de IgGreferência (IgM, IgG, IgA, IgE, avidez de IgG
Murray et al., 1999Murray et al., 1999
Diagnóstico da infecção pelo Diagnóstico da infecção pelo Toxoplasma Toxoplasma GondiiGondii na gestação na gestação
LABORATORIALLABORATORIAL
• Elisa IgMElisa IgM– Valores < 0,50 - sem infecção agudaValores < 0,50 - sem infecção aguda
– Valores 0,50 - 0,99 - zona cinzaValores 0,50 - 0,99 - zona cinza
– Valores > 1,00 - alta probabilidadeValores > 1,00 - alta probabilidade
– Valores > 2,00 - quase certezaValores > 2,00 - quase certeza
Revisão sistemática do tratamento da Revisão sistemática do tratamento da toxoplasmose na gestaçãotoxoplasmose na gestação
• 2591 trabalhos -2591 trabalhos - nenhum nenhum preencheu os critérios de inclusão preencheu os critérios de inclusão
• Conclusão: apesar do grande nº de trabalhos, ainda Conclusão: apesar do grande nº de trabalhos, ainda NÃONÃO se se
sabe se o tratamento antenatal reduz a infecção congênita. sabe se o tratamento antenatal reduz a infecção congênita.
Screening é caro e há necessidade de avaliar os efeitos do Screening é caro e há necessidade de avaliar os efeitos do
tratamento e o impacto dos programas de screening. tratamento e o impacto dos programas de screening. Em Em
países onde screening e tratamento não são rotina, essa países onde screening e tratamento não são rotina, essa
tecnologia tecnologia nãonão deve ser iniciada sem cuidadosos estudos deve ser iniciada sem cuidadosos estudos
controladoscontrolados
Peylon, Wallon, Liou, Garner, 2001 In: Cochrane LibraryPeylon, Wallon, Liou, Garner, 2001 In: Cochrane Library
RECOMENDAÇÕES NACIONAIS PARA CONTROLE DE SRC, 1999RECOMENDAÇÕES NACIONAIS PARA CONTROLE DE SRC, 1999
• Vacinação de crianças (15 meses) e mulheres após Vacinação de crianças (15 meses) e mulheres após
parto ou aborto, no hospitalparto ou aborto, no hospital
• Guardar intervalo de 30 dias entre vacinação e Guardar intervalo de 30 dias entre vacinação e
gravidez gravidez
• Vigilância epidemiológica de casos de rubéola na Vigilância epidemiológica de casos de rubéola na
gestação e SRC (inclui natimorto ou aborto)gestação e SRC (inclui natimorto ou aborto)
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
Sorologia para RubéolaSorologia para Rubéola
Relação entre excreção viral e achados Relação entre excreção viral e achados
clínicos na rubéola pós-natalclínicos na rubéola pós-natal
Resposta imune à infecção aguda por Resposta imune à infecção aguda por rubéolarubéola
Cooper et al.,Remington Klein, 1995Cooper et al.,Remington Klein, 1995
RESPOSTA IMUNE MATERNA E FETAL A RUBÉOLARESPOSTA IMUNE MATERNA E FETAL A RUBÉOLA
Alford, in Remington & Klein, 1995Alford, in Remington & Klein, 1995
Risco de infecção e defeitos após rubéola materna Risco de infecção e defeitos após rubéola materna confirmadaconfirmada
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
RISCO DE INFECÇÃO
RISCO DE DEFEITO
<11 11-12 13-14 15-16 17-18 19-22 23-26 27-30 31-36 >36
%
Idade gestacional na infecção maternaIdade gestacional na infecção materna Miller et al., 1982Miller et al., 1982
Compilação das estimativas de malformação por Compilação das estimativas de malformação por mês de gestação na infecção por rubéolamês de gestação na infecção por rubéola
0
5
10
15
20
25
30
35
1o mês 2o mês 3o mês 4o mês
%%
Mês de gestação na infecção agudaMês de gestação na infecção aguda
Monteleone, 1994Monteleone, 1994
INCIDÊNCIA DE RUBÉOLA E INCIDÊNCIA DE RUBÉOLA E RUBÉOLA CONGÊNITA – EUA, 1966-1992RUBÉOLA CONGÊNITA – EUA, 1966-1992
Sorologia para HIVSorologia para HIV
• principal objetivo no principal objetivo no
cuidado da gestante cuidado da gestante
infectada pelo HIV é a infectada pelo HIV é a
prevenção da transmissão prevenção da transmissão
materno-infantil do HIVmaterno-infantil do HIV
ROTINAS DE PRÉ-NATALROTINAS DE PRÉ-NATAL
PARTO DE MULHERES INFECTADAS POR HIV PARTO DE MULHERES INFECTADAS POR HIV NO CAISM POR ANONO CAISM POR ANO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
AnosAnos
n
Fluxograma para detecção de anticorpos anti-HIV em Fluxograma para detecção de anticorpos anti-HIV em
indivíduos com idade acima de 2 anosindivíduos com idade acima de 2 anos
ETAPA 2ETAPA 2
ET
AP
A
1E
TA
PA
1
AMOSTRAAMOSTRA(SORO OU PLASMA)(SORO OU PLASMA)
TESTE 1TESTE 1 TESTE 2TESTE 2EE
(+/+)(+/+) Qualquer outra combinação de resultadosQualquer outra combinação de resultados (-/-)(-/-)
RETESTAR EM DUPLICADARETESTAR EM DUPLICADA
(+/+)(+/+) (-/-)(-/-) AMOSTRAAMOSTRANEGATIVA NEGATIVA
PARA O HIVPARA O HIV
Qualquer outra combinação de Qualquer outra combinação de resultados resultados
ETAPA 3ETAPA 3
ET
AP
A
2E
TA
PA
2
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETAIMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA
(I)(I) (-)(-)(+)(+)AMOSTRAAMOSTRAPOSITIVA POSITIVA
PARA O HIV 1PARA O HIV 1
ETAPA 1ETAPA 1
COLETAR NOVACOLETAR NOVAAMOSTRA E AMOSTRA E
REPETIR ETAPA 1REPETIR ETAPA 1 WESTERNWESTERNBLOTBLOT
Fluxograma para detecção de anticorpos anti-HIV em Fluxograma para detecção de anticorpos anti-HIV em indivíduos com idade acima de 2 anosindivíduos com idade acima de 2 anos
TV-HIV com diferentes intervenções segundo TV-HIV com diferentes intervenções segundo aleitamento e uso de ARV (%)aleitamento e uso de ARV (%)
FONTE: Frenkel, 6FONTE: Frenkel, 6thth C.R.O.I., 1999 C.R.O.I., 1999
ESTUDOESTUDO ARVARV ALEIT.ALEIT. INTERVINTERV.. REDUÇÃOREDUÇÃO
ACTG 076ACTG 076 AZT- G,P,NNAZT- G,P,NN 00 8,38,3 6767
TAILÂNDIATAILÂNDIA AZT- G>36,PAZT- G>36,P 00 9,49,4 5151
ANRS 049AANRS 049A AZT- G>36,P,NNAZT- G>36,P,NN 100100 17,817,8 3131
PETRA APETRA A AZT/3TC – G>36,P,NNAZT/3TC – G>36,P,NN 6969 8,68,6 5050
PETRA BPETRA B AZT/3TC – P,NNAZT/3TC – P,NN 6767 10,810,8 3737
META-ANÁLISE SOBRE TIPO DE PARTO E TRANSMISSÃO META-ANÁLISE SOBRE TIPO DE PARTO E TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIVVERTICAL DO HIV
0,010,01 0,10,1 1,01,0 10,010,0
MiamiMiamiAriel ProjectAriel Project
EC-IREC-IRPACTSPACTS
ECSECSYaleYale
MICSMICSFrenchFrenchWITSWITS
UCLAUCLAItalian RegisterItalian Register
SwissSwissLAC/USCLAC/USC
CMISCMISP2C2P2C2
Meta-análise condicional
Meta-análise efeito randômicoMeta-análise efeito randômico
Odds RatioOdds RatioFonte: The International Perinatal HIV Group, 1999Fonte: The International Perinatal HIV Group, 1999
Casos de AIDS perinatal nos EUACasos de AIDS perinatal nos EUA até março de 1999 até março de 1999
FONTE: Center for Disease Control and Prevention.FONTE: Center for Disease Control and Prevention.
Nú
mer
o d
e c
aso
sN
úm
ero
de
cas
os
00
5050
100100
150150
200200
250250
19851985 19861986 19871987 19881988 19891989 19901990 19911991 19921992 19931993 19941994 19951995 19961996 19971997 19981998
AnosAnos
Diferenças significativasDiferenças significativasSem diferençaSem diferença
Mortalidade perinatalMortalidade perinatal
Morbidade perinatalMorbidade perinatal
Morbidade maternaMorbidade materna
Anomalias fetais detectadasAnomalias fetais detectadas
Diagnóstico gemelaridadeDiagnóstico gemelaridade
Uso de tocóliseUso de tocólise
Diagnóstico pós-datismoDiagnóstico pós-datismo
PROGRAMA DE ROTINAS DE PRÉ-NATAL PROGRAMA DE ROTINAS DE PRÉ-NATAL
ECOGRAFIA ROTINA X SELETIVAECOGRAFIA ROTINA X SELETIVA
RADIUS STUDY, Elk-Nes et al, 2000 - Vintzileos et al, 2000 (centro terciárioRADIUS STUDY, Elk-Nes et al, 2000 - Vintzileos et al, 2000 (centro terciário)
ROTINA PRÉ-NATAL ROTINA PRÉ-NATAL
ECOGRAFIAECOGRAFIA
16 - 20 semanas de gestação16 - 20 semanas de gestação melhor determinação I.G.melhor determinação I.G.
morfológico fetalmorfológico fetal Translucência nucal???Translucência nucal???
FIGO STUDY GROUP - FIGO STUDY GROUP - 19921992
EXAMES DE ROTINA NA EXAMES DE ROTINA NA 1ª CONSULTA1ª CONSULTA PRÉ-NATAL EM PRÉ-NATAL EM DIFERENTES SERVIÇOS EUROPEUSDIFERENTES SERVIÇOS EUROPEUS
BélgicaBélgica Grã-BretanhaGrã-Bretanha Países Países BaixosBaixos
EspanhaEspanha FrançaFrança AlemanhaAlemanha ÍtaliaÍtalia
SífilisSífilis XX XX XX XX XX XX XX
RubéolaRubéola XX XX XX XX XX XX XX
ToxoplasmoseToxoplasmose XX XX XX XX
HIVHIV
HBVHBV
ClamídiaClamídia
CMVCMV
Fonte: Langer et al., 1997Fonte: Langer et al., 1997
XX XX XX XX XX
XX XX XX XX
PESQUISA DE INFECÇÕES NO PESQUISA DE INFECÇÕES NO 2º E 3º TRIMESTRE2º E 3º TRIMESTRE EM EM ALGUNS SERVIÇOS EUROPEUSALGUNS SERVIÇOS EUROPEUS
SífilisSífilis
Rubéola (se (-)Rubéola (se (-) XX XX XX XX XX
ToxoplasmoseToxoplasmose se (-)se (-)
XX XX XX XX XX
HIVHIV
HBVHBV XX XX XX
ClamídiaClamídia
CMVCMV
BélgicaBélgica GrãGrãBretanhaBretanha
Países Países BaixosBaixos
EspanhaEspanha FrançaFrança AlemanhaAlemanha ItáliaItália
Fonte: Langer et al., 1997Fonte: Langer et al., 1997
CUSTO DE EXAMES PRÉ-NATAIS -4/99CUSTO DE EXAMES PRÉ-NATAIS -4/99
TESTETESTE R$ PRIVADOR$ PRIVADO R$ SUSR$ SUS
Sífilis (VDRL/TPHA)Sífilis (VDRL/TPHA) 15,7515,75
Hepatite (HbsAg)Hepatite (HbsAg) 45,0045,00
Toxoplasmose (IgG/ IgM)Toxoplasmose (IgG/ IgM) 72,0072,00
Rubéola (IgG/ IgM)Rubéola (IgG/ IgM) 67,5067,50
HIV (ELISA)HIV (ELISA) 54,0054,00
Cultura vaginal (EGB)Cultura vaginal (EGB) 22,5022,50
Bacterioscopia vaginalBacterioscopia vaginal 6,756,75
Clamídia (Imuofluorescência)Clamídia (Imuofluorescência)
Gonococo (cultura endocervical)Gonococo (cultura endocervical)
TOTALTOTAL 342,00342,00
36,0036,00
22,5022,50
21,2721,27
37,1037,10
37,1037,10
54,2754,27
23,8723,87
7,127,12
8,668,66
205,13205,13
4,324,32
11,4211,42
Obrigado!Obrigado!