Roteamento na Internet A.S., RIP, OSPF e BGP Edgard Jamhour.
Transcript of Roteamento na Internet A.S., RIP, OSPF e BGP Edgard Jamhour.
Roteamento na InternetA.S., RIP, OSPF e BGP
Edgard Jamhour
Estrutura da Internet
INTERNETColeção de Roteadores
- Como as informações são
roteadas na Internet?
- Como as tabelas de roteamento são
atualizadas?
Estrutura da Internet
• A internet é estruturada na forma de sistemas autônomos:
A B
C
D
EF G
IJ
H
SISTEMA AUTÔNOMO 1 SISTEMA AUTÔNOMO 2
X
Y Z
SISTEMA AUTÔNOMO 3
Sistema Autônomo(Autonomous System - AS)
• Um AS é uma rede que divulga seus endereços para outras redes da Internet.– Propriedades do AS
• Possui os seus próprios IP’s.
• Seus endereços independem do provedor de acesso.
• Pode conectar-se a vários provedores simultaneamente.
F G
IJ
H
Conexão com outro AS
Conexão com outro AS
Redes pertencentes
ao AS
Exemplo de AS
• Bloco de Endereços do AS:– 200.17.0.0/16 (255.255.0.0)– 200.17.0.0 ao 200.17.255.255
F G
IJ
H
Conexão com outro AS
200.17.1.0/24
200.17.2.0/24
200.17.3.0/24
G: 200.17.1.1H: 200.17.2.1J: 200.17.3.1
O AS pode divulgar rotas agrupadas:
200.17.0.0/16
Tipos de AS
• Sistemas autônomos podem ser:– Redes Privadas:
• Transportam apenas o seu próprio tráfego.
– Provedores: • Transportam o tráfego de outras redes.
privado público público privado
público
Quem não é AS, pertence a um AS
A B
CD
EF G
IJ
H
SISTEMA AUTÔNOMO 1SISTEMA AUTÔNOMO 2
X
Y ZSISTEMA AUTÔNOMO 3
Gateway Default da Rede Corporativa
Tipos de Roteadores no AS
• Exterior Gateways– Troca informações com roteadores pertencentes a outros AS.– Equipamento muito caro, com alta capacidade de memória.
• Interior Gateways– Troca informações apenas no interior do seu AS.– Roteador comum.
F G
I J
H
Gateway Interno
Gateway Externo
Sistema Autônomo: AS
• Informações de roteamento no interior do AS– Estratégia escolhida pelo administrador do sistema. – Baseada em IGP: Interior Gateway Protocol
• OSPF: Open Shortest Path First
• Informações de roteamento entre AS– Precisa ser padronizada– Baseada em EGP: Exterior Gateway Protocol
• BGP: Border Gateway Protocol
IGP e EGP
• IGP: Interior Gateway Protocols• Informações de Roteamento no Interior do AS
– RIP: Routing Information Protocol – OSPF: Open Shortest Path First – IS-IS: Intermediate System to Intermediate System
• EGP: Exterior Gateway Protocols• Informações de Roteamento entre ASs
– BGP: Border Gateway Protocol
EGP e IGP
A B
CD
EF G
IJ
H
EGPIGP
SISTEMA AUTÔNOMO 1 SISTEMA
AUTÔNOMO 2
IGP IGP IGP
IGPIGP
IGP
IGP
IGP
IGPIGP
IGPIGP
IGP
Conhece todas as rotas da
Internet
Conhece apenas as rotas no
interior do AS
IE
216.1.2.0/24
220.2.1.0/24AS: 220.2.0.0/16
AS: 216.1.2.0/16
Conceitos Básicos de Roteamento
• RIB (Router Information Base)– conjunto de rotas configuradas no roteador
• origem estática
• protocolos de roteamento
• icmp (redirecionamento)
– pode conter mais de uma rota para o mesmo destino
• FIB (Forwarding Information Base)– conjunto de rotas ativas (não ambiguas)
• pode conter o endereço MAC do próximo salto
– contém apenas as melhores rotas
Algoritmos de Roteamento
• Algoritmo de Roteamento Global– tem conhecimento de toda estrutura da rede
• algoritmo de estado de enlace: LS (link-state)
• Algoritmo de Roteamento Decentralizado– nenhum nó tem informação completa da rede
• algoritmo de vetor de distâncias: DV (distance vector)
2
2
2
53
3
1
1
Vetores de Distância
• A) Os roteadores divulgam as redes a que estão diretamente conectados por seus enlaces
• B) Apenas as melhores ofertas são aceitas para cada rede.
• C) A rotas são propagadas com custo acrescido
A
B
C Drede A
1
2
12
1
2
13
acesso a rede A com custo 1
acesso a rede A com custo 2
acesso a rede A com custo 1
acesso a rede A com custo 2
X
rede A por A.1
rede A por A.2rede A por C3
rede A por B2
Atualizações de Rota: Vetor de Distância
• Por re-anuncio e temporização– As rotas tem um tempo de vida (TTL)– Os roteadores re-anunciam periodicamente suas rotas– Rotas cujo re-anuncio não é recebido dentro do prazo de vida são
desativadas.– Rotas de maior custo previamente ignoradas passam a ser
aceitas.– O tempo de atualização das rotas é aproximadamente: nsaltos *
TTL
• Por atualizações (triggered updates)– Quando um roteador detecta uma alteração em sua tabela ele re-
anuncia todas as suas rotas.– Essa técnica reduz o tempo de atualização mas gera grande
carga de mensagens de atualização na rede.
Estado de Enlace
• Roteadores trocam informações sobre a topologia da rede (roteadores, enlaces e redes).– Cada roteador mantém um banco de dados completo com a
descrição de toda topologia da rede (link state database) – Os roteadores só repassam informações para roteadores
parceiros (protocolo Hello - também usado como keep alive)– Os roteadores parceiros sincronizam sua base de estado de
enlace através de mensagens LSA (Link State Advertisement)
A BLink State Database
Link State Database
hello
hello
lsa
lsa
Atualizações de Rota: Estado de Enlace
• Roteadores verificam se seus vizinhos estão ativos pela mensagem Hello
• As mensagens de atualização de rotas (LSA) são enviadas somente se uma nova rota foi adicionada ou removida.
novo LSA
AX
B
C
D
E
novo LSA novo LSA
novo LSA
novo LSA
TTL e Número de Seqüência das LSA
• Um limite de idade (TTL) é atribuído às informações anunciadas pelo LSA.– As LSAs precisam ser renovadas periodicamente. As LSAs são
removidas quando o TTL é esgotado.– Cada LSAs tem um TTL controlado por temporizadores individuais.– As LSAs possuem também um número de seqüência que permite
distinguir anúncios novos de antigos.
-6 -5 -4 -3 -2 -1 0
1
2
3 4 5
6
7
8
9
101112
13
contador em pirulito
Divisão em Áreas
• Num protocolo de estado de enlace os requisitos de memória crescem linearmente com o número de enlaces (n) e o processamento cresce entre n* log(n) e n2.– Para prover escalabilidade em redes de grade porte, é utilizado a
estratégia de divisão por áreas.
ABRABR
ABR: Roteador de Borda de Àrea
resumo
estado completo da própria
área
área A área C
área B
resumo das outras
áreas
Vetores de Caminho e políticas
• O roteamento por vetor de caminho (path vector) inclui informações de caminhos completos nos anúncios de rota.– Essa estratégia permite determinar loops
200.17.1.0/24
B
CD
E
F G
IJ
EGP
SA1
Y
XW
Z
EGP
200.17.1.0/24 via SA3
SA2
SA3 200.17.1.0/24 via SA3, SA2
200.17.1.0/24 via SA3, SA2, SA1
Conjunto de Caminhos
• Em alguns casos, os anúncios de caminho podem ser agrupados em conjuntos.
200.17.0.0/25
B
CD
E
F G
IJ
EGP
SA1
Y
XW
Z
SA2
SA3
200.17.0.0/24 seqüência {SA1},conjunto {SA2, SA3}
200.17.128.0/25
RIP: Routing Information Protocol
• Originário do conjunto XNS da Xerox• Duas Versões
– Versão 1: RFC 1058• mensagens em broadcast
• não suporta CIDR (Classless InterDomain Routing)
– Versão 2: RFC 1723• mensagens em multicast
• suporta CIDR
• Baseado em vetor de distâncias
RIP
• Transportado em mensagens UDP (Porta 520)– Cada mensagem pode informar até 25 rotas– Dois tipos de mensagem:
• Requisição (tipo 1): solicita informações de roteamento
• Resposta (tipo 2): envia informações de roteamento
• Indicado para redes de pequeno a médio porte.– É muito simples de usar, mas torna-se ineficiente para redes muito
grandes.– Custo baseado em saltos (hop count)– Valor máximo 15 (acima deste valor, a rede é considerada
inalcançável)
Elementos de uma rede RIP
• Ativos: envia e escuta mensagens RIP• Passivos: apenas escuta mensagens RIP
Rede 200.192.0.0/24
Rede 200.134.51.0/24
ATIVOUsualmente roteador
PASSIVOUsualmente host
Exemplo de Operação RIP
G1
G2 G3
G4 G6G5
REDE 1
REDE 2
REDE 4REDE 3
REDE 6 REDE 5
(G6,R5,1)
G,R,D
G: GatewayR: RedeD: Distância
…
…
2
1
(G5,R5,1)
(G3,R5,2)
(G1,R5,3)(G1,R5,3)
(G2,R5,4)
(G4,R5,5)
Tabela de Roteamento
• Roteador G3
Next Hop
G10
G20
G5G2
Destino
REDE 1REDE 2REDE 3REDE 4REDE 5REDE 6
Metrica
212123
Direto/Remoto
RDRDRR
Local/RIP
RLRLRR
Interface
222112
Timers para Rotas
• As mensagens de rotas (responses in RIP) são enviadas a cada 30 segundos.
• Time-out timer– Inicializado todas as vezes que uma rota é criada ou atualizada.– Se a rota não for atualizada em 180 segundos, ela é considerada
obsoleta.
• Garbage collection Timer– As rotas que estiverem expiradas por mais de 120 segundos são
removidas.
RIP Request e Response
• Um gateway pode enviar uma mensagem para outro solicitando a atualização de uma rota específica.
RIP REQUEST
RIP RESPONSE
RIP Versão 1: RFC 1058
• PROBLEMAS:– Não propaga máscaras (só permite definir rotas segundo as
classes A, B e C).– Envia mensagens em Broadcast.– Não possui mecanismos de autenticação.
RIP Versão 2: RFC 1723
• RIP Versão dois suporta:– Propaga as rotas para grupos multicast– Suporta a definição de rotas com uso de máscaras. – Autenticação por:
• Message Digest (16 bytes MD5 da mensagem)
• Password Simples (senha de 6 bytes)
• Message Digest Key e Sequence Number (HMAC com chave secreta)
– Em todos esses casos, a autenticação é colocada no início da mensagem.
Formato das Mensagens RIP v2
Command(1: request, 2:
response)
Version (2)
Reserved
Address Family(0xffff para Autenticação)
IP Address
Subnet mask
Next Hop IP Address
Metric
Tipo de Autenticação
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Informação de Autenticação X 4
Address Family(2 para IPv4)
Tag de Rota
Address Family(0xffff para Autenticação)
Tipo de Autenticação
Informação de Autenticação X 4
Cabeçalho
Autenticação
Entradas de Rota....
Autenticação
Exemplo
• Inicialmente os roteadores tem apenas as rotas das redes conectadas fisicamente a eles.
2
10.26.128.0255.255.128.0
3
192.168.0.0255.255.255.0
1
192.168.1.0255.255.255.0
INTERNET 0.0.0.00.0.0.0
Propagação da Rota 0
• Inicialmente os roteadores tem apenas as rotas das redes conectadas fisicamente a eles.
2
10.26.128.0255.255.128.0
3
192.168.0.0255.255.255.0
1
192.168.1.0255.255.255.0
INTERNET 0.0.0.00.0.0.0
0.0.0.0 por 1 (custo 1)
0.0.0.0 por 2 (custo 2)
0.0.0.0 por 3(custo 3)
Propagação da Rota 0
• Inicialmente os roteadores tem apenas as rotas das redes conectadas fisicamente a eles.
2
10.26.128.0255.255.128.0
3
192.168.0.0255.255.255.0
1
192.168.1.0255.255.255.0
INTERNET 0.0.0.00.0.0.0
192.168.0.0 por 2 (custo 1)
192.168.0.0 por 3(custo 1)
192.168.0.0 por 2 (custo 1)
OSPF: Open Shortest Path First
• Versão Atual:v2– RFC 2328 e RFC 1246– Protocolo IGP por estado de enlace– Único protocolo de roteamento dinâmico obrigatório para
roteadores.
• Protocolo de roteamento completo, mais flexível que o RIP.– RIPv2 permite apenas trabalhar com custo por número de saltos.– OSPF permite utilizar técnicas mais genéricas para cálculo das
métricas das rotas.
Dijkstra Shortest Path First (SPF)
• Princípio: – Encontrar o menor caminho entre um dos nós da rede e todos os demais
• Se D pertence ao melhor caminho entre AF, então o melhor caminho é o melhor AD + melhor DF.
• Custo: L*log(N) (L:enlaces e N:nós)
• Estratégia:– Escolher sempre o melhor nó adjacente– Atribuir custos acumulativos a cada nó da rede
A
C
B
D
F
E
1
5
3
5
1
6
4
20
1
4
5
9
10
Constrained Shortest Path First (CSPF)
• Permite impor restrições adicionais ao invés de escolher simplesmente o caminho mais curto
• As restrições podem ser de várias naturezas:– restringir o uso de enlaces indisponíveis, pouco confiáveis ou
muito lentos (menos banda)
• Duas técnicas são utilizadas: – Aparar enlaces indesejáveis (eliminá-los do grafo - prunning)– Criar uma nova métrica que incorpora outras restrições em seu
cálculo
• Problema:– Todos os roteadores precisam usar a mesma métrica, ou poderão
ser criadas rotas em loop.
Equal Cost Mutipath (ECMP)
• Geralmente, quando dois caminhos de custo idêntico são encontrados, o primeiro a ser descoberto é mantido.
• Isso pode levar a uma sub-utilização da capacidade da rede.
• No ECMP os roteadores procurar efetuam balanceamento de carga entre caminhos de custo idêntico.– Roteadores que suportam ECMP criam regras automáticas de
balanceamento utilizando parâmetros como:• O endereço de origem ou destino dos pacotes encaminhados.
• A marcaçao diffserv
• O tipo de tráfego transportado
Conceitos do OSPF
• Um roteador OSPF deve ter um identificador único em todo o sistema Autônomo– identificador de roteador: endereço IP de uma das interfaces
(geralmente o menor)– identificador de área: exclusivo em um sistema autônomo
• Os seguintes métodos de autenticação são suportados:– tipo 0: sem autenticação + checksum– tipo 1: proteção adicional contra erro de configuração– tipo 3: autenticação criptográfica MD5
Funcionamento do OSPF
• Protocolo de Estado de Enlace– Protocolo OSPF é diretamente encapsulado no IP (protocolo tipo
89).– São transmitidos em multicast para o endereço padrão:
224.0.0.5 e 224.0.0.6.
• Mensagens do OSPF:1. Hello
2. Descrição do Banco de Dados
3. Solicitação do Estado de Enlace
4. Atualização do Estado de Enlace
5. Reconhecimento do Estado de Enlace
Mensagens OSPF
• Hello:– usada para descobrir vizinhos e manter o relacionamento entre
eles
• DataBase Description:– lista um diretório de entradas de estado de enlace
• LinkState Request:– requisita uma ou mais informações específicas de estado de
enlace
• LinkState Update:– envia a informação de uma ou mais entradas de estado de enlace
(LSA - Link State Advertisement)
• LinkState Acknowledgement:– confirma o recebimento seguro da informação de estado de
enlace
Mensagens OSPF
Version (2) Tipo de Mensagem Tamanho da Mensagem
Identificador de Roteador
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Identificador de Área
Checksum da mensagem
Dados de autenticação...
Reservado
Tipo de Autenticação
ID de Chave Tamanho da Autentic.
Número de sequência
Cabeçalho OSPF
Máscara de rede
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Intervalo de Hello
Roteador designado
Roteador designado de backup
Intervalo de morte do roteador
Primeiro Vizinho
Mensagem Hello
Opções Prioridade Roteador
Outros Vizinhos
Descoberta de Vizinhos
• Mensagem Hello– Permite detectar novos vizinhos e verificar se estão ativos– As mensagens são enviadas em intervalos de 10 segundos– O intervalo de morte é geralmente 40 segundos
• Prioridade do Roteador– Utilizado para eleger o roteador designado (designated router)
• o desempate entre prioridades é feito para o roteador com ID mais alto
• Lista de Vizinhos– Os vizinhos são identificados pelo seu ID (IP)
Mensagens OSPF
MTU da Interface Opções
Número de sequência da descrição do banco de dados
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Identificador de Área
Idade do Estado de Enlace
Identificador de Estado de Enlace
Roteador Anunciante
Opções
Número de sequência do Estado de Enlace
Database Description
Reservado I M S
Tipo do Est. Enlace
Checksum Tamanho
Outros Cabeçalhos de Anúncio de Estado de Enlace
....
Sincronismo com Banco de Dados
• O método OSPF exige que cada roteador possua uma cópia idêntica dos estados de enlace da rede.
• Para evitar que informações em excesso sejam trocadas pela rede, a seguinte estratégia é adotada:– O roteador anuncia uma lista de enlaces que ele conhece
(DataBase Description)• lista os identificadores de entrada da base, mas não envia os dados
propriamente dito
– O roteador que recebe o anúncio solicita apenas as entradas que estão faltando (Link State Request)
– O roteador que fez o anúncio envia mensagens contendo os LSA solicitados (Link State Update)
Mensagens OSPF
Tipo de Estado de Enlace
Identificador do Estado de Enlace
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Roteador Anunciante
Outros Anúncios de Estado de Enlace Requisitados....
Link State Request (LSR)
Contador de Anúncios (número de LSAs)
Idade do Estado de Enlace (LS)
Link State Update (LSU = N X LSA)
Opções Tipo de LS
Identificador de estado do enlace
Roteador Anunciado
Número de Sequência de Estado do Enlace
Checksum do Estado de Enlace (LS) Tamanho
Flags Reservado Número de Enlaces
Identificador de Enlace (IP ou Subrede)
Dado do Enlace (Máscara de Subrede)
Tipo de Enlace Contador de TOS Métrica Padrão
TOS Reservado Métrica do TOS
Redes de Acesso Múltiplo
• Vários roteadores são interconectados a um enlace compartilhado com suporte a broadcast (multicast)
• Mensagens de Hello são enviadas em multicast (224.0.0.5)
• Anúncios de LSA são feitos ao roteador designado e ao roteador designado de backup usando um endereço de multicast (224.0.0.6)
• O roteador designado distribui os anúncios usando o endereço de multicast 224.0.0.5.
meio de múltiplo acesso
Roteador Designado
Roteador Designado de
Backup
Áreas OSPF
• No OSPF, áreas são organizadas em uma hierarquia de dois níveis:– área zero: backbone do AS– demais áreas: conectadas ao backbone
• Os roteadores que conectam uma área ao backbone são denominados: ABR
• Os ABR transmitem informações sumarizadas para os demais roteadores da sua área.
• Se uma única área for utilizada, a quantidade de roteadores é limitada (menos que 200 para roteadores legados).
Terminologia OSPF
R1
R5 R6
R0
N1Area 0
Area 2 (Stub)
Area 1R3
BACKBONEOSPF
Area 0.0.0.0
R7R4
Fronteira de AS
N2
N1
Roteador de Fronteira de Área
(ABR)
R2
Roteador de Fronteira de AS
(ASBR)
Rx
Rede RIP
LSA NSAR8
Area 3
Terminologia OSPF
• Roteadores Intra-Area:– Conhecem apenas a topologia de rede do interior de sua própria
área.
• Roteadores de Fronteira de Área (ABR)– Conhecem duas ou mais áreas aos quais estão diretamente
conectados.– Efetuam agregação de rotas utilizando CIDR (a agregação pode
ser ativada ou não)• a agregação interfere no funcionamento do LDP (MPLS)
• Roteadores de Fronteira de AS (ASBR)– Trocam informações com outros AS e podem pertencer a qualquer
área.
Tipos de Anúncio de Estado de Enlace
• No OSPF são utilizados 4 tipos de LSA:– Tipo 1: Router-Link Entry
• Anúncios de Enlaces de Roteador• Produzidos por todos os roteadores e são espalhados dentro de uma única
área.
– Tipo 2: Network-Link Entry• Anúncios de Enlaces de Rede:• Produzidos pelo roteador designado e são espalhados em uma única área.
– Tipo 3 e 4: Summary-Link Entry• Anúncio de Enlaces de Resumo:• Produzidos pelos roteadores de fronteira de área ABR. Descrevem rotas para
destinos em outras áreas e para os roteadores de fronteira de AS.
– Tipo 5: Autonomous System External Link Entry• Anúncio de Enlaces de AS Externo• São produzidos pelos roteadores de fronteira AS e são espalhados por todos
as áreas.
Tipos de Áreas
• Áreas Stub– Utilizadas para proteger roteadores com pouca capacidade de CPU ou
memória
– Esse tipo de área é configurada no ABR, que propaga apenas uma rota padrão para os demais roteadores da área
• Not So Stubby Area (NSSA)– Uma LSA especial denominada LSA-NSSA é utilizada para propagar rotas
de uma área Stub para outras áreas que não suporte OSPF (por exemplo RIP)
• Essa mensagem tem um campo adicional que permite apontar uma gateway diferente do roteador anunciante.
• Enlaces Virtuais– Permitem criar enlaces virtuais (não físicos) usados para aumentar a
conectividade da malha OSPF.• Exemplo: interconectar duas áreas adjacentes utilizando um roteador que não
tem interface direta com a Área 0.
BGP: Border Gateway Protocol
• Protocolo de roteamento por vetor de caminho– Versão 4: RFC 1771
• Motivação– Segmentar a Internet em domínios (ASs) administrados
independentemente– Eliminar a necessidade de divulgar todas as rotas entre
ASs distintos.
• Características:– Protocolo transportado por TCP– Cabeçalho Padrão seguido de 5 tipos de mensagem
distintos.
Mensagens BGP
• Open (Tipo 1)– inicia uma sessão entre um par de roteadores BGP– negocia recursos opcionais do BGP
• Update (Tipo 2)– anuncia informações de roteamento de um BGP para outro
• Notification (Tipo 3)– usada para indicar problemas com as mensagens Open ou
Update
• KeepAlive (Tipo 4)– utilizada para verificar se o parceiro está ativo
• Route-Refresh (Tipo 5)– requisita que um roteador BGP reanuncie todas as suas rotas
Cabeçalho BGP
• Marcação (16 bytes)– campo obsoleto, não é mais utilizado (preenchido com 0xff)
• Tamanho (2 bytes)– máximo 4096 bytes
• Tipo da mensagem (1 byte):– 5 tipos
Marcador
Marcador (cont.)
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Marcador (cont.)
Tamanho da Mensagem
Marcador (cont.)
Tipo da Mensagem Versão (4)
Sessão BGP
• Speaker BGP– roteador que pode enviar e receber mensagens BGP
• Parceiros BGP– roteadores BGP com conexões TCP ponto-a-ponto estabelecidas– Porta TCP: 179
open
open ou notification
update
update
Mensagens BGP: Open
• Identificador de AS– número de 16 bits: e.g. 65033– AS Privado: 64512 a 65535
• Tempo de Suspensão:– Tempo que o roteador espera (em segundos) sem keep alive, antes de considerar
a sessão como morta– Keep Alive (30 s) = 1/3 do tempo de suspensão ( 90 s)
• Identificador de BGP– Endereço IP da interface do roteador
• Parâmetros Opcionais– Formato TLV (e.g. autenticação e capacidades adicionais - AS 4 bytes)
ID AS Tempo de Suspensão
Identificador BGP
Tamanho Opcoes Parâmetros Opcionais
Parâmetros Opcionais
Mensagem BGP: Update
• A mensagem de update permite adicionar ou remover novas rotas.• Ela é composta de 3 seções:
– Rotas Retiradas (Unfeasible Routes)• e.g. 192.168.1.0/24, 10.0.0.0/8, etc.
– Atributos do Caminho• atributos comuns a todas as rotas anunciadas
– Rotas Anunciadas (NLRI)• e.g. 200.1.0.0/16
Tamanho Rotas Retiradas Info. Rotas Retiradas
Rotas Retiradas
Tamanho do Atributos do Caminho Atributos Caminho
Informação de Alcance da Camada de Rede (NLRI)
Atributos Caminho
Atributos BGP
• AS-PATH– seqüência completa de ASs até o destino anunciado
– usado para detectar loops
• NEXT-HOP– endereço do roteador BGP que corresponde ao primeiro salto do caminho
• LOCAL-PREFERENCE– determina o melhor caminho para o tráfego de saída
– maior local-preference vence (default 100)
• MULTI-EXIT DESCRIMINATOR (EXIT)– melhor caminho para o tráfego entrante
• ORIGIN– Origem do Caminho: IGP, EGP ou incomplete
• COMMUNITIES– Comunidades aos quais as rotas anunciadas pertencem
AS 5AS 4
Confederação BGP
• Grandes redes podem ser divididas em vários AS confederados.
• Um AS confederado é visto como um simples AS pelos demais ASs
AS 1 AS 2
AS 3
e-BGP
i-BGP
Comunidades BGP
• No BGP rotas podem ser agrupadas em comunidades (através da seção path da mensagem update)– comunidades permitem definir policies para exportação de rotas
– o significado da comunidade é local ao AS
• Quatro bytes são utilizados: 2 bytes AS: 2 bytes Valor– exemplo: 65033:500 (comunidade 500 do AS 65033)
• As seguintes comunidades são padronizadas:– internet (0)
– no-export (0xFFFFFF01)• as rotas são anunciadas apenas aos peers que são parte da mesma
confederação BGP
– no-advertise (0xFFFFFF02)• a rota não é anunciada para nenhum BGP peers
– local-AS (0xFFFFFF03)• a rota não é anunciada para nenhum BGP peer externo, mesmo que
confederado
Políticas BGP
• As políticas BGP permitem controlar de maneira seletiva quais rotas serão recebidas e propagadas para outros vizinhos.
IXP: Internet Exchange Point
• Um IXP (ou PTT: Ponto de Troca de Tráfego) permite a interconexão direta de vários ASs, minimizando o número de saltos
• Atualmente, a tecnologia mais utilizada para implementar IXP é o Ethernet.
• Em muitos países a manutenção dos IXP é subsidiada por órgãos públicos
Peer e Transit
• Quando dois AS se interconectam de maneira gratuita, visando benefício mútuo de troca de tráfego, eles são denominados peer.
• Quando o relacionamento é comercial, a conectividade é denominada transit.
Links de Interesse
• http://logbud.com/visual_trace• http://www.asnumber.networx.ch/• http://www.bgp4.as/internet-exchanges