Romantismo

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Agrupamento de Escolas de Ílhavo Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes Ano letivo 2012/2013 Carlos Seabra; Catarina Cruz; Mara Godinho; Sara Neves 1 Romantismo Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades Disciplina: História A Professora: Fernanda Rodrigues

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Ano letivo 2012/2013

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Romantismo

Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

Disciplina: História A

Professora: Fernanda Rodrigues

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Índice

Introdução ....................................................................................................... 3

Identificar as características do romantismo. .................................................. 4

Relacionar o nacionalismo romântico com o interesse pela idade média ....... 5

Distinguir os princípios estéticos do Romantismo nas artes plásticas, na

literatura e na música. ........................................................................................ 6

Exemplificar manifestações literárias e artísticas do Romantismo em

Portugal.. .......................................................................................................... 11

Conclusão .............................................................................................................. 13

Bibliografia ............................................................................................................. 14

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Introdução

No âmbito da disciplina de História A, foi-nos proposta, pela Professora

Fernanda Rodrigues, a realização, em grupo, de um trabalho sobre o

Romantismo para avaliação formal – Domínio C.

O nosso trabalho será o resultado de várias pesquisas que abordam os

temas ―Uma revolução artística‖ e ―O Romantismo em Portugal‖ (5.2.2 e 5.3.3,

respectivamente, da Unidade 5 – O legado do Liberalismo na primeira metade

do século XIX, da segunda parte do manual ―O Tempo da História‖, do 11º

ano).

Este trabalho tem como por objectivo identificar as características do

Romantismo; relacionar o nacionalismo romântico com o interesse da Idade

Média; distinguir os princípios estéticos do romantismo nas artes plásticas, na

literatura e na música; e exemplificar manifestações literárias e artísticas do

romantismo em Portugal.

O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico, elaborado

pelo século das Luzes, que podemos definir como um estado de espírito. O seu

nome deriva de "romance" (história de aventuras medievais), que tiveram uma

grande divulgação no final de setecentos, respondendo ao crescente interesse

pelo passado gótico e à nostalgia da Idade Média.

O Romantismo é um movimento cultural do século XIX que exalta o

instinto e privilegia as emoções contra a razão, rejeitando a harmonia do ―bom

gosto‖ codificada pelo racionalismo neoclássico. Para além de um movimento

cultural, com manifestações na literatura, na pintura e na música, o

Romantismo foi um estado de espírito que fez de bandeira da liberdade e do

individualismo, pelo que se converteu na ideologia dos revolucionários liberais.

O Romantismo surgiu, no final do século XVIII, na Alemanha (Kleist, Schiller,

Beethoven, Goethe), a partir do movimento Sturm un Drang (Tempestade e

paixão). Desenvolveu-se, depois, na Inglaterra (Keats, Shelley, Byron, Walter

Scott) e, por volta de 1830, atingiu um ponto alto em França, com Victor Hugo.

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1. Identificar as características do romantismo.

Nova concepção da imaginação poética;

Nova concepção do universo;

Nova maneira de conceber o «eu», devido à influência do

idealismo alemão, em especial de Fichte e de Kant;

Valorização da metáfora e do símbolo;

Profundo misticismo e ideia de que o mundo se aproxima

de um fim apocalíptico;

Aparecimento de várias figuras de iluminados;

Concepção da poesia como forma de vidência e grande

importância adquirida pelo SONHO como forma de

vidência e criação poética;

Repúdio de todas as regras clássicas;

Nostalgia do infinito;

Aparecimento de figuras características: Prometeu, Satan,

Caim, D. Juan, Anthony. - o Homem Fatal;

Aparecimento de temas de natureza sádica;

Aparecimento do chamado «mal du siècle»;

Evasão: no espaço e no tempo, de onde o exotismo e o

gosto pelas viagens;

Gosto pela Idade Média.

No entanto, todas estas inspiradoras características, se podem sintetizar

nas duas que se seguem:

- O culto do eu: os séculos XVIII e XIX foram alvo de inúmeras

revoluções – ―revolução em cadeia‖. Assim, o romântico evita o racionalismo e

a harmonia. Ao contrário dos clássicos, o homem romântico sente a doce

volúpia no sofrimento e prefere registar as situações de dor, de melancolia e

ambientes de nebulosidade nórdica como o entardecer, o escurecer, a noite, as

florestas sombrias, as cavernas, as ruínas, os agouros, os sonhos, a morte.

Existe no romantismo, relativamente aos aspectos formais, uma subversão

completa de estilos, numa atitude de rebeldia, baseada numa independência

crítica – o génio criador não mais está amarrado às ―galés do classicismo‖.

- A exaltação da liberdade: Através da arte, esta corrente filosófica foi

capaz de exprimir o valor da liberdade, tanto social como política. Deste modo,

podemos dizer que o romantismo foi uma espécie de arma de combate pela

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liberdade. O romantismo português, por exemplo, não se pode dissociar da

Revolução Liberal de 1820, da derrota dos absolutistas e das reformas

institucionais.

2. Relacionar o nacionalismo romântico com o interesse pela idade

média.

O romantismo, por um lado, sempre se preocupou em defender as

minorias étnicas, tentando evitar que estas se submetessem aos estados de

carácter autoritário, por outro lado, sempre apoiou os movimentos de unificação

nacional. Assim, o interesse pela Idade Média torna-se evidente: é nesta época

que o romantismo encontra tudo o que julga perdido pelo racionalismo:

ingenuidade, pureza, lirismo, inocência, misticismo… Encontra ―um paraíso

perdido‖, recupera as tradições folclóricas (músicas, danças), a arte gótica, a

literatura (grandes obras de origem historiográfica) e legitima, deste modo, o

desejo de liberdade.

A Idade Média foi uma época que assistiu ao brotar da maioria das

nações, assim a defesa do princípio das nacionalidades alicerça-se, de certa

forma, nesta época, reivindicando a liberdade dos povos. A Idade Média

suscitou a busca pelo património cultural.

Em Portugal, autores como Garrett e Alexandre Herculano, conheciam

profundamente a idade média e reconstruiram o passado medieval com grande

entusiasmo, afeição e originalidade nas suas obras. Garrett em ―Romanceiro‖,

e Herculano em ―Lendas e narrativas‖, por exemplo.

Ferdinand Leek (Alemanha, 1859-1937), em a ―Canção dos Nibelungos‖,

que narra as aventuras do cavaleiro Siegfried na corte dos reis burgúndios; e

John Constable (Inglaterra, 1776-1837), na sua tela ―A Catededral de

Salisbury‖, que retrata a catedral gótica são exemplos de autores de outras

nações que expressaram, através da arte romântica, uma época designada

Idade Média, o desejo de conforto espiritual, de que tanto careciam.

Estátua de Almeida Garrett,

Avenida dos Aliados, Porto

Estátua de Alexandre Herculano, Avenida da

Liberdade, Lisboa

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3. Distinguir os princípios estéticos do Romantismo nas artes

plásticas, na literatura e na música.

A literatura romântica desenvolveu-se à margem das regras e dos

modelos clássicos, cultivou um romance sentimental, onde os sonhos e as

paixões dominam e se cultivam o pitoresco e o exótico. A literatura recusou a

métrica tradicional, as referências mitológicas e os processos eruditos da

retórica greco-romana. As primeiras obras românticas remontam ao século

XVIII e devem-se ao britânico James Macpherson, com a obra Poemas

d’Ossian, e ao alemão Goethe com a obra Os Sofrimentos do Jovem Werther.

Siegfried, by Ferdinand Leeke

Johann Wolfgang von Goethe

A catedral de Salisbury Vista do jardim do Bispo, de John Constable, óleo sobre tela, 1824

James Macpherson

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A poesia romancista foi um dos géneros em que melhor se exprimiram

os suspiros e a revolta da alma romântica. Viu-se mais enriquecida no século

XIX, no qual se destacou exemplos tais como: Byron, Shelley , Keats, Heine,

Chateaubriand, e Lamartine.

O teatro sofreu uma verdadeira revolução com Vitor Hugo. O Hernani,

levado à cena em 1830, quebrou a distinção clássica entre a tragédia e a

comédia, inaugurando um novo género, o drama.

O romance, é considerado o género literário de eleição. Dentro deste

género, produziram-se grandes obras-primas, em que as tumultuosas vivências

sentimentais dos protagonistas se inserem, frequentemente, em tramas

históricas. Alguns exemplos dos maiores romancistas do século XIX são:

Walter Scott, Madame de Stael, George Sand e Alexandre Dumas (pai).

A pintura romântica também se opôs aos cânones racionalistas e à

frieza das formas clássicas: em lugar do desenho meticulosamente traçado, os

pintores românticos oferecem-nos um colorido quente e forte que tenta captar

as atmosferas.

Chateaubriand

James Macpherson

Byron Shelley

Vitor Hugo Walter Scott

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É por esta razão, que se baniram das telas românticas o frio cinzento,

pois da cor se esperava a ação, o dinamismo. O mesmo aconteceu com as

poses hieráticas dos quadros neoclássicos, que deram lugar a atitudes naturais

e expressivas, de força e movimento!

A natureza manifestou-se como uma grande fonte de inspiração para os

românticos.

A pintura “Os Massacres de Quios”, de Eugène Delacroix; e “a Jangada

do Medusa,” de Gericault, são pinturas românticas que nos transmitem uma

ideia de desespero e horror.

Na escultura, destaca-se François Rude,

cujo grupo escultórico de “a Marselhesa”

substitui a pureza das formas pela intensidade

emocional, numa cena de ação e movimento

intenso. A revalorização das tradições nacionais

e o sentido do exótico motivaram, na arquitetura,

os revivalismos históricos (neoárabe, neogótico,

neomanuelino, neobarroco). Numa síntese de

tendências apelidada de ecletismo (refere-se a

um movimento arquitectónico predominante

desde meados do século XIX até às primeiras décadas do século XX).

Eugène Delacroix

O ―Massacre de Quios‖ documenta um episódio violento e cruel da guerra de independência grega (1821-1830).

“a Jangada do Medusa”, óleo sobre tela, 1819

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Na música, o romantismo este sempre presente através da expressão e

da emoção subjectiva. A música romântica do século XIX foi muito influenciada

por temas literários ou artísticos, pelos cenários

naturais, particularmente campestres, que constituíam

contrapontos à paisagem urbana que irrompera com a

Revolução Industrial.

Na música, como reflexo de uma típica

propensão para os estados extremos, coexistiram a

expressão íntima e idílica (patente no desenvolvimento

da melodia) e a inclinação para o teatral e grandioso, a

culminar na expansão do sinfonismo (Brahms, Bruckner

e Mahler) e no apogeu da criação operática.

No domínio orquestral, diversificam-se os

instrumentos, alagam-se o número de executantes e

constroem-se salas mais aperfeiçoadas no domínio da

acústica. A exaltação do herói romântico surge, por

exemplo, em Beethoven na Sinfonia Heróica.

A poesia é uma fonte de inspiração para compositores como Schubert e

Schumann, que usam poemas de autores consagrados (Goethe e Heine). O

poema sinfónico constitui uma forma quase literária de música, bem

representado nas obras de Liszt, Strauss, Sibelius.

Beethoven

“a Marselhesa” (1835-1836), de François Rude

“As casas do parlamento” (1840-1888), Charles Barry (Londres)

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Os criadores românticos, em relação à música, inspiram-se ainda nos

elementos do folclore musical, reflectindo, muitas vezes, a herança nacional

das respectivas pátrias: Chopin (Polónia), Liszt (Hungria), Grieg (Noruega),

Sibelius (Finlândia), Tchaikoyski (Rússia).

Apoiando-se em temas de grandes criadores literários, como

Shakespeare, Walter Scott, Victor Hugo, Schiller, Byron, ou mesmo da

Antiguidade Clássica, desenvolve-se a grande ópera.

Schubert Schumann Goethe

Chopin (Polónia) Grieg (Noruega) Liszt (Hungria) Sibelius (Finlândia) Tchaikoyski (Rússia)

Heine

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4. Exemplificar manifestações literárias e artísticas do Romantismo

em Portugal.

Neste período da nossa história, surgiram grandes personalidades que

se distinguiram em variados géneros artísticos.

A vertente do Romantismo em Portugal, mantém as características do

movimento romântico europeu: aos modelos clássicos, racionais e universais,

opõe individualidades e especificidades; é sentimental e imaginativo; valoriza o

pitoresco, o folclore, a tradição e a cultura cultural; evoca a Idade Média; deixa-

se imbuir pelo espiritismo cristão (salvação pela religião). Sobretudo, preserva

a ideologia política do Liberalismo.

Na Literatura, destacam-se os seguintes autores: Almeida Garrett –

Esteve exilado em Inglaterra e em França por se identificar com a ideologia

liberal; é comumente considerado pioneiro da vertente romancista em Portugal

(Camões e D. Branca); empenhou-se na pesquisa das raízes populares da

literatura nacional; Frei Luís de Sousa é a sua obra mais conhecida; as suas

obras são bastante inspiradas na História (ex: Viagens na Minha Terra);

Alexandre Herculano – Também esteve exilado em França; marcou a

historiografia nacional com “História de Portugal”; os seus romances históricos

foram inspirados na Idade Média.

Na arquitectura, na escultura e na pintura, o Romantismo arquitectónico

evidenciou-se na mistura de vários estilos (manuelino, gótico, elementos

exóticos árabes e indianos…). Este eclectismo foi muito marcado pela figura do

rei D. Fernando II, devido ao palácio que ergueu em Sintra (Palácio de

Monserrate).

O Romantismo na escultura era dotado de menor brilho, havia alguma

escassez de escultores em Portugal tendo os estrangeiros bastante sucesso

em Portugal criando esculturas como o monumento do Rossio (1870), pelos

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franceses Davioud e Robert. Em Portugal, distingue-se Soares dos Reis

(1847-1889), por exemplo com a sua famosa obra “O Desterrado”.

Na pintura, marcaram a obra de Domingos António Sequeira, “o retrato dos

seus filhos”; e Luís Pereira Menezes, com o retrato da viscondessa de

Menezes.

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Conclusão

Através desta pesquisa, pudemos concluir que a arte romântica inicia

uma nova e importante etapa na literatura, voltada aos assuntos do seu tempo

– efervescência social e política, esperança e paixão, luta e revolução — e ao

quotidiano do homem burguês do século XIX; retrata uma nova atitude do

homem perante si mesmo. O interesse dessa nova arte está voltado para a

espontaneidade, os sentimentos e a simplicidade – sendo, assim, subjectiva -,

opondo-se, desse modo, à arte clássica que cultivava a razão – realidade

objectiva. A arte, para o romântico, não se pode limitar à imitação, mas ser a

expressão directa da emoção, da intuição, da inspiração e da espontaneidade

vividas por ele na hora da criação, anulando, por assim dizer, o perfeccionismo

tão exaltado pelos clássicos. Não há retoques após a concepção para não

comprometer a autenticidade e a qualidade do trabalho.

Desta forma, consideramos que fomos capazes de corresponder aos

objectivos mencionados no guião que nos foi cedido pela professora.

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Bibliografia/Netgrafia

“O Tempo da História”, 2ª. Parte

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Almeida_Garret_Porto.jpg

http://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.pt/2010_10_01_archive.html

http://7e1grupodeestudos2011.blogspot.pt/2011/10/masp-catedral-de-salisbury-vista-

do.html

http://www.artmagick.com/pictures/artist.aspx?artist=ferdinand-leeke#biography