Riscos Bombeiros
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Riscos para a Sade dos Bombeiros.
Departamento Mdico
Roland Zgardan
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Objectivos Apresentao dos riscos inerentes, actividade de socorro dos
bombeiros;
Apresentao da patologia mais frequente associada aos riscos ocupacionais dos bombeiros;
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A paixo que os bombeiros tm pela sua misso, faz com que arrisquem a sua prpria sade.
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Os bombeiros trabalham em ambientes variados, onde os diversos perigos inerentes ocorrncia, aumentam o seu risco profissional.
DEVER RISCO
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Conceitos Bsicos
Sade Estado de bem-estar fsico, mental e social completo e no somente a ausncia de dano ou doena (OMS).
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Conceitos Bsicos Perigo = FACTORES DE RISCO Propriedade
intrnseca de uma instalao, atividade,
equipamento, um agente ou outro componente
material do trabalho com potencial para
provocar dano.
Dano = Doenas, patologias ou leses sofridas, motivadas ou ocasionadas pelo
trabalho.
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Conceitos Bsicos
Risco Probabilidade do perigo provocar dano em funo das condies de utilizao, exposio ou interao do componente material do trabalho.
Preveno Conjunto de medidas, que visam eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que esto potencialmente expostos os bombeiros.
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Riscos
Desta forma os Bombeiros esto sujeitos a perigos de diferentes naturezas, tais como: Mecnicos; Fsicos; Qumicos; Biolgicos; Ergonmicos; Psicossociais e Organizacionais.
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Riscos
Estes so grandes problemas para os bombeiros, no entanto, podem ser s a ponta do iceberg dos perigos.
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Riscos
Apesar de trabalharem com EPIs por forma a minimizar os riscos estes esto sempre exposto a:
fontes de rudo;
alteraes trmicas (calor ou frio);
atmosferas perigosas com componentes de elevado risco para a sade ( incndios).
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Riscos
No entanto os EPIs podem ser encarados como Inibidores de um bom desempenho de actividade.
EPIS Forma Fsica
Desempenho
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Doenas associadas actividade de Bombeiros As principais Doenas associadas actividade
profissional de bombeiros so:
leses msculo-esquelticas ( 80% - mobilizao dos
doentes)
intoxicaes
EAM
cancro
DPOC
stress
doenas infecto-contagiosas: TB; hepatite B e C
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Leses Msculo-Esquelticas
Leso Msculo-Esqultica
Esforo Intenso
Movimentao de Carga
Preparao Fisca
Cansao
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Enfarte Agudo de Miocrdio
Os ataques cardacos so responsveis por 15% de todas as mortes que ocorrem no trabalho.
Segundo a IAFF1 cerca de 100 bombeiros morrem no trabalho a cada ano, 45% dos quais por ataque cardaco.
Cerca de 11% dos trabalhadores de emergncia mdica, morrem de enfarte.
1 International Association Fire Fighters
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Enfarte Agudo de Miocrdio
Causas:
exposio ao CO;
stress;
temperaturas elevadas;
falta de exerccio fsico regular ;
excesso de peso;
tabagismo;
exausto;
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Enfarte Agudo de Miocrdio
Aumento da necessidade de Oxignio
Aumento da frequncia respiratria
Aumento da Inalao CO
A exposio a situaes de stress, cansao
fisco, fumo, calor, levam a um aumento das
necessidades de oxignio.
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Enfarte Agudo de Miocrdio
Segundo a IAFF os bombeiros com excesso de peso, fumadores, quando expostos ao
CO tm trs vezes mais probabilidade de
sofrer um Enfarte Agudo do Miocrdio.
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Matticks CA, Westwater CA, HN Himel, RF Morgan, do Departamento de Medicina de Emergncia, Hospital do Condado de Hennepin, em Minneapolis.
Exerccio fsico regular e vigilncia da sade
Doena cardiovascular e leses msculo-esquelticas
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Stress No trabalho, os Bombeiros so
constantemente sujeitos a indutores de
Stress.
existncia de vitmas e observao
de trauma grave;
coordenao de meios e
estabelecimentos de uma estratgia;
responsabilidade da misso;
Tempo (factor crucial no desenrolar
das operaes);
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Stress Consequncias do Stress:
alteraes comportamentais e sociais;
aumento da predosposio de eventos
cardiovasculares;
sindromes depressivos;
irritabilidade;
Burnout.
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Tuberculose, Hepatite B e C
Doenas silenciosas que no se manifestam;
Risco de contagio elevado;
Os bombeiros quando chegam a um incndio ou local, podem contactar com o sangue da vtima
sem terem os meios de proteco adequados
para fludos orgnicos;
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Hepatite B e C
Nos EUA, diferentes estudos demonstram uma taxa de infeco nos paramdicos,
situada entre os 3,2 e os 5,2, sendo a sua maior taxa de prevalncia na faixa
etria dos 40 49 anos.
No se encontra relao entre a positividade e a exposio ocupacional.
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Doenas infecciosas
Risco presente na actividade de
socorro pr-hospitalar e na actividade
de socorro as vtimas de Incndios,
devido exposio s mesmas.
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Doenas infecciosas Um estudo de Portland Bureau de Rescue
Fire and Emergency Services, mostrou que a
infeco em contexto ocupacional tem uma
prevalencia 1,3/1000 ocorrncias, das quais:
1,3/1000, so em sitaes de SBV;
1,4/1000, so em situaes de SAV;
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Doenas infecciosas O mesmo estudo aponta como principais vias
de transmio:
picadas de agulha;
salpicos de fludos corporais nos olhos;
exposio de mucosas;
exposio de pele no intacta;
exposio de pele Intacta;
exposio respiratria;
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Cancro
Dr. James Lockey da Universidade de Cincinnati (2006) estudou os riscos para sade relacionados com actividade dos bombeiros:
Concluiu que existe uma elevada correlao de risco de cancro associado a actividade dos bombeiros.
Este estudo realizado em cerca de 110 mil bombeiros pesquisou a correlao para cerca de 20 tipos de cancro ( 2007).
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Segundo um Estudo da American Cancer Association (2007), os bombeiros esto em
maior risco do que o pblico em geral para
desenvolver muitos tipos de cncros.
Os cncros mais comuns:
testicular
cancro da prstata
linfoma no Hodgkin
mieloma mltiplo
Cancro
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Cancro
O mesmo estudo revela um aumento de 100%, de risco de cancro do testculo e
50% de linfoma e mieloma mltiplo, em
Bombeiros.
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Cancro Factores de predisposio nos Bombeiros:
exposio ao CO
exposio ao amianto
exposio ao benzeno
exposio ao cloreto de hidrognio
exposio ao dixido de Azoto
exposio a isocianetose
tabagismo
alimentao desadequada
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DPOC
Gerkin (2003) afirma que a mortalidade relacionada com combate
aos incndios est principalmente
ligada aos fumos inalados, mais do que
ao calor ou aos riscos traumticos.
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DPOC Nas construes modernas utilizam-se
materiais, que na sua combusto
podem libertar substncias diversas,
tanto irritantes (cloro, amonaco,
dixido de nitrognio, dixido de
enxofre), como asfixiantes (dixido de
carbono, monxido de carbono, cido
ciandrico) Castellalo (2004)
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DPOC Segundo a IAFF estima-se que muitos dos
bombeiros, venham mais tarde ou mais cedo a desenvolver DPOC,devido a:
exposio constante a produtos resultantes da combusto;
m proteco das vias areas;
efeitos agudos de inflamao das vias areas, repetidas;
tabagismo;
m vigilncia do seu estado de sade;
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DPOC
A exposio repetida aos produtos do fumo resultantes da combusto tem como efeito
incapacitante:
perda de funcionalidade respiratria;
resposta inflamatria aumentada das vias
areas;
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Intoxicaes
Estudos revelam a existncias de cerca de 70 agentes nocivos resultantes da combusto de
materiais:
Sendo os mais comuns :
monxido de carbono;
amianto
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Intoxicaes
O combate aos incndios requer um enorme esforo fsico, o que aumenta a necessidade de oxignio e a taxa respiratria e isso leva ao aumento do risco de exposio aos txicos inalados.
Aumento da necessidade de Oxignio
Aumento da frequncia respiratria
Aumento da exposio aos txicos Inalados
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Intoxicaes
Este risco est aumentado quando os bombeiros retiram os seus equipamentos de proteco
aps sair de um edifcio danificado ou em
chamas.
Quando estes retiram os EPIS, podem ainda estar numa zona onde haja a emisso de
partculas nocivas sade.
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Os efeitos dependem de concentrao de
monxido de carbono no ar e de durao do tempo:
- 400ppm-durante duas horas produz dor de cabea;
-1000-2000 ppm palpitao cardaca em 30 min, se > 2 horas de respirao confuso mental e
nuseas.
- 2000- 2500ppm resulta em alterao de conscincia em meia hora.
>4000 exposio fatal em uma hora.
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Intoxicao aguda por exposio ao monxido de carbono
Sinais e sintomas:
cefaleias ( dor de cabea)
aumento da frequncia respiratria
aumento da frequncia cardaca
hipotenso ou hipertenso
hipotermia ( febre)
olhos vermelhos
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Impactos sobre a Sade dos bombeiros durante os
incndios florestais
Os estudos realizados em bombeiros na Carolina do Norte no EUA durante os incndios
florestais, sugerem que os bombeiros podem
ser expostos a nveis muito maiores que os
limites txicos de monxido de carbono, (
NIOSH) Institute of Occupational Safety and
Health (Brauer,1999).
Monxido de Carbono
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Complicaes da intoxicao pelo monxido de carbono:
Intoxicao aguda depende:
- da concentrao do mesmo no ar expirado,
- do tempo de exposio no ambiente
contaminado
- da actividade do indivduo exposto
- do ritmo respiratrio.
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Complicaes da intoxicao pelo monxido
de carbono:
Respiratrias:
pneumonia, broncopneumonia, edema pulmonar
agudo, laringite
Cardacas:
a paragem cardaca o comum na fase de
aspirao do gs, insuficincia cardaca,
taquicardia acompanhada de extra-sstoles,
seguindo-se bradicardia;
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Complicaes da intoxicao pelo monxido
de carbono:
Neurolgicas: paralisias de origem central (hemiplegias e paraplegias),
sndromes especiais de origem central, como crises convulsivas, hiportemias de origem
central, paralisias localizadas por leses dos
nervos perifricos, distrbios sensitivos;
Manifestaes mentais: confuso mental, distrbios da memria.
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Amianto
Fibra mineral natural, que pelas suas propriedades qumicas, abundncia na
natureza e baixo custo, foi largamente
utilizada na indstria, como meio de
preveno de incndios estrutural.
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Onde podemos encontrar o Amianto? fibrocimento (edifcios, pavimentos, etc.)
isolamentos trmicos e acsticos;
cabos e fitas de isolamento trmico;
depsitos e canalizaes;
mveis, portas, armrios, tampos de mesas, placas decorativas;
filtros de ar, gases e lquidos;
calos, pastilhas de traves e discos de embraiagem;
electrodomsticos antigos tais como torradeiras, foges, aquecedores, secadores de cabelo, etc.;
txteis.
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Exposio ao amianto
Antigas casas, muitas vezes contm componentes feitos de amianto, incluindo o
isolamento, pisos, forros, telhas, tubos de
cimento, gesso e massa das juntas.
Durante um incndio, as partculas de amianto a partir destes materiais pode tornar-se no ar.
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Vias de Exposio ao Amianto Cutnea e Digestiva
A ingesto de fibras de amianto pode ocorrer directamente atravs de alimentos e guas contaminadas .
Esta exposio poder ser facilmente evitada tomando medidas de precauo simples, como o uso de luvas no contacto com os materiais que contenham este tipo de fibras.
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Vias de Exposio ao Amianto Respiratria (partculas inalveis):
a principal via responsvel pelos
efeitos graves para a sade associados
exposio ao amianto.
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Colocar Video sobre inalao de amianto do yutube,
GOOGLE----vdeos-------cancro do pulmo por inalao de amianto
amianto, 23 abril 2010, brasil
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O Amianto e a Sade: que perigos?
A inalao de fibras de amianto pode provocar:
Asbestose - leso do tecido pulmonar
Cancro do pulmo
Mesotelioma - cancro da pleura ou do peritoneu.
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Se o bombeiro no usar equipamento respiratrio
adequado, pode inalar amianto.
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Cancro do pulmo
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Cancro do pulmo
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Desidratao No Comabate a Incndios os Bombeiros
esto sujeitos a elevadas temperaturas:
Temperatura
Elevada Perda de gua por evapporao
Perda de gua pela Urina
Desidratao
Desequlibrio
Hidroelectroltico
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Desidratao
EXAUSTO
INCONSCINCIA
CHOQUE
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Exausto Os Bombeiros no combate a Incndios,
rapidamente atingem a exausto devido a:
intenso esforo fsico;
stress trmico;
desidratao;
aumento das necessidades energticas;
necessidade de descano;
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Exausto
Consequncias da exausto:
dficie de ateno;
capacidade de reaco diminuda;
raciocnio lento;
aumento dos erros em trabalho (aumento do
risco para o Bombeiro);
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Concluso
Os Bombeiros, nas sociedades actuais, assumem um papel de extrema, importncia na
defesa de vidas e bens.
Como armas na proteco de todos ns, estes merecem a melhor qualidade de vida possvel.