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Coleta de dados e Automação
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Introdução à tecnologia
RFID
Rodrigo Peters Berchielli
Especificações técnicas
Introdução à tecnologia
RFID
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Sumário
Como surgiu a tecnologia RFID .......................................................................................... 2
Como funciona? .............................................................................................................. 2
Quais os benefícios e onde utilizar o sistema de RFID .................................................. 4
Utilização proposta ............................................................................................................ 4
Etapas para leitura de dados via RFID ................................................................................ 5
Diagrama de processo ........................................................................................................ 6
Outras possibilidades de utlização ..................................................................................... 7
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Como surgiu a tecnologia RFID
Como muitas aplicações que utilizamos em nossos dia-a-dia, O RFID, abreviação
para Radio Frequency IDentification ou em bom português, Identificação por Rádio
Frequencia, não surgiu exatamente com esta finalidade.
Sua origem esta na segunda guerra mundial, quando
neste período a identificação de aeronaves por sistemas de
radar não era tão evoluído como hoje, era possível
visualizar aeronaves próximas, mas não era possível
identificar se estas eram amigas ou inimigas.
Então para antecipar a chegada de aeronaves inimigas e
ganhar tempo para preparação e contra ataque, o físico
escocês Sir Robert Alexander Watson-Watt, desenvolveu
juntamente ao exercito britânico um sistema onde
transmissores eram implantados nas aeronaves, e estes
por sua vez emitiam sinais diferentes dos demais,
identificando-os como aeronaves aliadas.
Assim surgia o primeiro sistema de identificação por rádio freqüência.
Como funciona?
Este sistema é composto basicamente por três partes:
• Antena emissora / receptora ou Transceptora
• Etiqueta RFID ou Transponder • Dispositivo leitor para interpretar os dados recebidos
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A antena transmite o sinal para a
etiqueta(TAG), que por sua vez recebe e emite
o sinal previamente gravado em seu circuito
integrado, neste momento o leitor converte a
informação da radio freqüência para
informação digital, possibilitando o tratamento
e visualização em um computador com
software apropriado, a partir deste ponto a
informação pode ser manuseada conforme a
necessidade.
Para fins comerciais estas etiquetas de RFID, podem ser ativas ou passivas.
Etiquetas passivas tem menor alcance, de 10 centímetros a 7
metros conforme a TAG utilizada e hardware disponível,
normalmente suas informações são gravadas permanentemente
quando são fabricadas, porém, existem certos modelos que
oferecem a regravação dos dados. Seu custo é menor comparado a
etiquetas ativas.
Para etiquetas passivas existem impressoras especificas capazes
de produzir etiquetas já integradas a TAG´s RFID, realizando a
gravação de ID na TAG, tornando o processo ainda mais ágil.
Etiquetas ativas são mais sofisticadas, tem maior alcance,
durabilidade, capacidade de armazenamento de dados, contam com
bateria própria que sustenta sua operação e são empregadas em
aplicações especificas que envolvam bens de alto valor. Possuem um
alcance de 90 metros ou mais.
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Quais os benefícios e onde utilizar o sistema de RFID
Destinado a automação de leitura de dados, o
sistema permite rápida captação, sem
necessitar de contato visual ou manobra
(manual ou mecânica) do objeto a ser lido,
diferente do que ocorre atualmente com de
leitura de dados por código de barras.
Esta forma de atuação pode reduzir o
tempo necessário para realização de
inventários e outros processos relacionados
em até 90%.
Isto torna possível contagens periódicas e maior controle sobre o estoque, seja em piso de
vendas ou depósito.
Utilização proposta para logística de estoques.
Para gerir estoques de grande porte e controlar despachos, o
sistema demonstra a capacidade de automatizar o processo de
visualização e conferencia da expedição de produtos.
A implantação da tecnologia pode oferecer os seguintes ganhos:
• 98-99,9% em precisão na separação de itens e contagem do
estoque
• 80% em redução no tempo de busca de itens em estoque
• 60-80% em redução da falta de estoque
• 20% em redução de gastos com mão de obra para manutenção de estoque
• 25-59% em redução de custos com inventário (terceiros e outros)
E outras possibilidades como:
• Rastreamento de palets, containeres, veículos e animais
• Rastreamento de produtos diversos
• Gerenciamento de distribuição de insumos
• Gerenciamento de acesso de pessoas e equipamentos
• Automação de processos de venda
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Etapas para leitura de dados via RFID
Este procedimento percorre as seguintes etapas:
a. Cadastramento, identificação e etiquetagem.
Os produtos quando recebidos no estoque, são etiquetados
com TAG´s de RFID para identificação.
b. Pedido de venda ou separação.
Solicitação de separação de produtos para envio a clientes e
distribuidores. Este processo pode ser integrado via software ao
sistema de conferencia RFID.
c. Produtos em estoque
Quando solicitada a separação estes produtos já possuíram
TAG´s RFID para conferência.
d. Conferência via RFID.
No momento do pacote deixar o estoque, o
sistema apropriado ao RFID irá conferir todos
itens contidos no pacote comparando ao pedido
de venda ou separação, diminuindo riscos de
falha na separação e envio.
e. Despacho para entrega ou distribuição.
Devidamente checado, o produto seguirá para rota de entrega ou
distribuição.
Observações:
• O processo de identificação pode ser realizado junto a separação.
• As informações coletadas no processo serão repassadas para o sistema de retaguarda do
cliente, atualizando seu banco de dados.
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Diagrama de processo
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As possibilidades de utilização são amplas, veja alguns exemplos de utilizações bem sucedidas
do sistema RFID.
• Gerenciamento de estoque e processo de manufatura de pneus.
Empresa que realiza recauchutagem de pneus aplica tags para identificar itens em estoque e
etapas do processo de recauchutagem, reduzindo também o tempo para realização do
inventário do estoque.
• Reposição de peças e componentes em maquinários.
Companhia aérea utiliza tags para controlar ciclo de vida de componentes e peças de
aeronaves, podendo realizar manutenção e trocas preventivas.
• Controle de higienização em hospitais.
Para diminuir riscos de contaminação por manuseio de produtos e procedimentos não estéreis,
hospital implanta tags em crachás, para controlar periodicidade da higienização das mãos de
médicos e enfermeiros. Quando não realizada a higienização o sistema avisa o profissional antes
do atendimento ao próximo paciente.
• Interatividade e controle de acesso.
Parque ecológico utiliza-se do sistema de RFID para controlar a passagem de seus visitantes e
fotografar-los durante a expedição, aplicando tags sob os capacetes de segurança.
Quando o visitante está fora da rota de passeio acessando a praça de alimentação, suas
imagens são exibidas como prévias do passeio durante sua permanência no local.
• Automação de pontos de vendas.
Grupo de supermercados experimenta em loja conceito a utilização de tags em seus produtos,
para agilizar o processo de contagem de mercadorias em caixa, resultando em grande redução
no tempo gasto para conferencia dos itens, por conseqüência entrega uma experiência de
compra mais prazerosa a seus clientes.
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