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  • Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u sG r a t u i t a - E m P o r t u g u s

    N 19 - Abril 2008

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    re v is ta podo log ia . c om n 1 9 A b r i l 2 0 0 8

    Diretora c ientficaPodologa Mrcia Nogueira

    Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

    Colaboradores desta edio:

    Dr. Csar Snchez. ArgentinaPodologa Mariel Vzquez. ArgentinaDr. Miguel Luis Guilln lvarez. EspanhaA.I. Kapandji. ArgentinaLic.Virginia Fedrizzi. BrasilDr. Cludio Sapoznik. Argentina

    Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 35.

    Capa: Capa da Revista Podologia Argentina n 15.

    Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Tel: #55 19 - 3365-1586 - Campinas - Brasil

    www.revistapodologia.com - [email protected]

    La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edicin, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino tambin por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinin de la direccin, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, grficos, esquemas, tablas, radiografas, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, an cuando se indique la fuente de origen. Se prohbe la reproduccin total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorizacin escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

    NDICEPag.

    5 - Elastocompresso.

    9 - Semiologia. Explorao vascular.

    15 - Explorao muscular.

    27 - Fisiologia articular. Msculo Intersseo e lumbrical.

    33 - Cirurgia percutnea do p.

    34 - Educadores em sade.

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  • 1 Congresso Brasileiro de PodologiaDomingo 18 e Segunda 19 de Maio de 2008

    Palestrantes e palestras

    Podologo e Fisioterapeuta Rogrio RomeiroRio de JaneiroTema: Iatrogenia na podologia - Principais causas e con-seqncias. Iatrogenia uma alterao patolgica provocada nopaciente por diagnstico ou tratamento de qualquer tipo.

    Podologo e Fisioterapeuta Jonas CamposRio de JaneiroTema: Ficha de Anamnese. Porque e como fazer ?A ficha de anamnese funciona como um pronturio para o podlogo, e a partir dela que se conhece o cliente, suascaractersticas e se pode acompanhar os procedimentosrealizados.

    Dr Ademir Carvalho Leite Junior - So PauloTema: Manifestaes da pele e unhas nos ps de obesos.Apresentao de diversas manifestaes da pele e unhasencontradas em pacientes obesos e obesos mrbidos.

    Podlogo e Enfermeiro Armando Bega - So PauloTema: Laserterapia em Leses.Este tema aborda o uso do laser teraputico, 660 nm, "red laser", desde a historia da laserterapia, at os seus princpios fsicos e qumicos, bem como os mecanismosde ao nas clulas, tecidos, rgos e sistemas, sua dosimetria, indicaes, precaues, contra-indicaes ecasos clnicos.

    Podlogo Carlos Alberto Banegas - ArgentinaTema 1: Onicomicoses.Como resolver e recuperar o aparelho ungueal contami-nado em casos de unhas dolorosas, grosas e amarelassem descuidar o componente esttico do resultado final.Tema 2: Onicocriptoses.Tratamento podolgico no invasivo dos encravamentosperiungueais. Um detalhado passo a passo para umfinal exitoso. Trabalho de investigao. Vdeo-dissertao mostrando o antes, durante e depois.

    Podologa Maria Elaine Hagino - Rio de JaneiroTema: Terapias Alternativas na podologia.O podlogo deve estar sempre apto para dar alvio, descanso e completo conforto aos ps de seus pacien-tes. Apresentao de Terapias Alternativas.

    Dr. Mauro Pena - Rio de JaneiroTema: Dores nos ps: principais causas e tratamentos.Quais so as principais causas da dor, o que fazemospara detectar suas causas e quais so os seus trata-mentos.

    Pdga Aparecida Maria Bombonato - So PauloTema: Tcnicas e Procedimentos no Aparelho Ungueal.Abordagem dos vrios tipos de lminas ungueais comas tcnicas de tratamento, causas e procedimentos naonicocriptose com e sem granuloma.

    Local: Centro de Convenes Sul America - Cidade Nova - Rio de Janeiro - Brasil

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    Os mtodos de avaliao realizados em inu-merveis trabalhos confirmam os efeitos da acel-erao velocimtrica do fluxo sanguneo provoca-da pela aplicao da elastocompresso.

    O calado que corrige os vcios do ortostatismoaumenta os efeitos hemodinmicos, em troca ocalado inadaptado, seja por defeito de fabri-cao ou porque no se adapta ao pe, diminui acapacidade de compensao da posio do pedurante a marcha.

    Isto nos leva a considerar uma minuciosa semi-ologia do pe tanto em posio de pe comodurante a caminhada.

    A constatao de uma patologia esttico-dinmica do p impe o tratamento ortopdicode compensao a fim de manter ou aumentarao mximo os efeitos benficos que se con-seguem com a elastocompresso.

    A fim de obter os melhores efeitos hemod-inmicos das meias elsticas, e necessrio umacorreta indicao por parte do fleblogo do graude compresso decrescente em funo dapatologia tratada.

    As meias de conteno corretamente prescritasdiminuem o refluxo do sistema venoso insufi-ciente nas zonas de elastocompresso comoassim tambm a distancia.

    Seu uso, prvio a toda cirurgia venosa, atenuaos efeitos dos diferentes refluxos permitindo arecuperao tissular antes do ato cirrgico assimcomo assegura um melhor recupero ps-oper-atrio.

    A teraputica da contenso tem suas exign-cias tanto se trate do enfaixado ou das meiaselsticas.

    Lutar contra a estases circulatrio implica:- Reduo do calibre dos troncos venosos- Reduo do estases- Reduo ou supresso dos refluxos- Reforo dos efeitos da contrao muscular- Melhorar a presso intersticial por reforo da

    solidez dos tegumentos e a reduo do volumemdo membro.

    Objetivos

    A elastocompresso deve exercer sobre asuperfcie do membro, uma presso que com-pense as presses patolgicas intravasculares.

    No entanto no e um tratamento etiolgicoseno somente sintomtico (Stemmer).

    Fisiopatologia

    A hipertenso venosa e o denominador comumdas patologias que afetam este territrio. Emcondies normais a presso varia de acordo aaltura da arvore venosa onde se medida, daposio do corpo e do estado de atividade ou noda bomba muscular da panturrilha.

    E assim que ela aumentara ao passar dodecbito horizontal a posio em p, e diminuircom o exerccio, para voltar a aumentar ao deter-se o movimento.

    No descreveremos aqui o mecanismo doretorno venoso; simplesmente assinalaremosque as presses aumentam e diminuem por aoda bomba muscular.

    Destaquemos que a presso da veia safena nonvel do malolo no individuo do pe e de 90mmhg.

    No sujeito normovenoso em movimento apresso venosa (P.V.) e no nvel do tornozelo de30 mmHg, no varicoso essencial de 45 mmHg,no varicoso essencial com insuficincia de per-furantes 65 mmHg, e no postrombtico e maiorde 70 mmHg.

    Ao da compresso

    A presso que exerce o tecido sobre o membroser diretamente proporcional a sua tenso einversamente proporcional ao radio de curvaturade esse (lei de Laplace: P = T/r).

    E dizer que, igual a tenso, a presso sermaior quanto menor seja o radio de curvatura domembro inferior variam, e por tanto as pressestambm o fazem: se incrementam durante a con-trao e diminui na relaxao.

    Certamente, a textura do material de com-presso determinara a presso exercida sobre omembro: esta ser maior quanto menos exten-svel seja aquele, j que no respondera as vari-aes do volumem muscular ocasionado peloexerccio.

    A compresso se exerce tanto na superfciecomo na profundidade.

    Baixo seu efeito, no exerccio muscular, a circu-lao cutnea e praticamente nula, ainda que asveias safenas permanecem permeveis baixo

    Elastocompresso.

    Dr. Csar F. Snchez. Argentina.

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    presso de 30 mmHg, mas aumentam sua veloci-dade circulatria notavelmente.

    As veias perfurantes diminuem em 30% seuvolumem sanguneo com presses de 40 mmHg.

    Para atuar sobre o sistema venoso profundo serequerem presses maiores: faixas de materialpouco extensvel e que exercem maior pressoainda so necessrios para o tratamento dos lin-fedemas.

    Por tanto, a elastocompresso atua aumentan-do a velocidade de retorno, diminuindo ahipertenso venosa e favorecendo a reabsorode edemas.

    Ao diminuir o calibre dos condutos do sistemavenoso superficial, fixa os trombos a paredevenosa efetuando a profilaxia da extenso emigrao dos mesmos.

    Por ultimo, as faixas elsticas diminuem o fluxoarterial no sujeito em repouso.

    Da que no decbito a compresso no deve sermaior de 25 mmHg. Para no entorpecer a irri-gao do membro.

    Nvel de compresso

    O grau de compresso dependera da patologiaa tratar.

    Esquematicamente os nveis sero os

    seguintes:

    1. Varicoso essencial sem perfurantes insufi-cientes: 35 a 55 mm Hg.

    2. Varicoso essencial com perfurantes insufi-cientes: 60 a 80 mmHg.

    3. Insuficincia venosa crnica: de 60 a maisde 1 00 mm Hg, dependendo do grau da mesma.

    A indicao destas presses surge do feito deque no sujeito normovenoso de pe, com umapresso venosa de 90 mmHg medida no tornoze-lo, se produz uma queda de 30 mmHg durante acaminhada; por tanto, a compresso a aplicardevera igualar a diferena entre esta (30 mmHg)e a que apresenta o sujeito ao tratar, acorde asua patologia.

    Daqui surge um feito de capital importncia noconceito da elastocompresso: esta sempre deveassociar-se a caminhada.

    Mtodos

    Dois fatores so indispensveis para lograruma efetiva compresso: o material, confec-cionado com uma textura adequada, e uma cor-reta colocao do meso. Por outra parte, existemdois mtodos de elastocompresso: a faixa e asmeias.

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    Faixas

    Existem faixas no elsticas de Lino, flanela oualgodo, pouco usadas em nosso meio e que temuma indicao precisa.

    As faixas extensveis em um sentido pode serde pouco alongamento (mximo 70%), mediano(entre 70% e 140%) e de grande alongamento(mais de 140%).

    As ultimas no efetuam uma boa compresso,as de media alongao so teis no tratamentode afeces do sistema venoso superficial,enquanto que as de escassa ou nula elasticidadedevem indicar-se no tratamento dos edemas.

    Tcnica de enfaixamento

    Um conceito primordial a ter em conta durantea colocao da faixa, e que este deve facilitar oretorno venoso.

    Por tanto, as presses devero ser sempremaiores distalmente e diminuir gradualmente medida que nos acercarmos a raiz do membro.

    Deve-se cuidar de no produzir ''sulcos de con-strio'' na superfcie cutnea, os que so ocasion-ados pela posta em tenso de um borde da faixa.

    O enfaixamento mvel e que o paciente colocae retira ele mesmo, e dado que eles podem sermais ou menos hbeis em sua colocao, sofrerartropatias ou excesso de peso que impea suacorreta fixao, e necessrio instru-los sobre seucorreto uso, e destacar que a elastocompressono e efetiva se no se associa marcha.

    O comeo do enfaixamento pode fazer-se desdea raiz dos dedos, tomar o tornozelo e ascenderem forma de espirais tomadas por metades, oubem comear no tornozelo, voltar ao pe, envolverlogo o tornozelo e ascender em forma de 8 atecontornar a panturrilha.

    A compresso do muslo deve comear debaixodo joelho, deixando descoberto sua cara anteriorpara facilitar a caminhada.

    Para maior conforto em seu uso e evitar odeslizamento devido a forma cnica do muslo, seaconselha interpor uma capa de poliuretanoentre a faixa e a pele e efetuar o enfaixamento em8 ate o meio muslo ou a raiz do membro, segun-do necessidade.

    A faixa fixa e referida por algumas Escolas,sobre todo Europias; deve realizar-se com faixaspouco elsticas, j que em repouso exercem umapresso fraca e podem ser bem toleradas.

    Existe grande variedade delas.As faixas auto-adesivas se elaboram com mate-

    rial hipoalergnico extensveis em ambos senti-dos, de baixa elasticidade.

    O enfaixamento cruzado com duas faixas se

    realiza a efeitos de mant-lo melhor. Umaprimeira faixa comea sobre o malolo externo,toma o pe, volta a cruzar o tornozelo e ascendeate a dobra popltea para descer novamente parao tornozelo.

    A segunda faixa se coloca seguindo o mesmocaminho mas em sentido contrario e cobre osespaos deixados pela primeira.

    Os enfaixamentos fixos devem se renovadorentre o terceiro e o quinto dia, dependendo dadiminuio do edema e da quantidade desecrees eliminadas por uma eventual lesocutnea.

    Se as secrees no so abundantes se deixamcolocados durante 1 a 3 meses.

    Em algumas zonas e necessrio reforar oudiminui o grau de compresso ao exercer.

    Para diminuir a presso e necessrio aumentaro raio de curvatura da rea a comprimir (Lei deLaplace).

    A presso e nula sobre uma superfcie plana oucncava; as goteiras retromaleolares por tantono so comprimidas a menos que se lhes cubracom algum material de recheio que chegue ate asuperfcie externa.

    O mais pratico e usar almofadinhas de espumade ltex de 10 mm de espessura.

    Tambm nas zonas induradas se deve reforara presso, podendo faz-lo ademais nas reassubmetidas a stripping ou a recesso de veiasvaricosas.

    Para uma correta aplicao do enfaixamentocom a compresso desejada, tem-se desenvolvi-do uma sorte no manmetro que mede aspresses nos diferentes setores enquanto se vaicolocando o mesmo.

    Meias elsticas

    Tem sua indicao teraputica uma vez que setem cumprido o objetivo do uso da faixa elstica,e dizer, reduzir o edema, cicatrizar a ulcera epassado um perodo ps-operatrio varivel, deacordo a patologia tratada no ato cirrgico.

    As meias so tecidas por maquinas circularesou tubulares; para uma determinada taxa, onumero de malhas e o mesmo em toda a distan-cia da meia; a tenso do fio elstico, ao modificaro tamanho da malha, da forma a meia.

    Os critrios mdicos bsicos universalmentereconhecidos para a fabricao das meias elsti-cas so:

    - Compresso decrescia desde o tornozelo atea raiz do membro.

    - Elasticidade homognea em todos os sentidos

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    para uma distribuio regulada da compressoevitando os anis de constrio assim como osroletes especialmente na zona do pe na base daperna e do muslo.

    - Tornozelo fechado para manter uma com-presso submaleolar.

    - Ausncia de compresso do dedo gordo do penas compresses medianas e fortes

    - Texturas ventiladas que permitem reduzir atranspirao.

    - Tinturas neutras para evitar fenmenos alrgi-cos.

    - Graduao em quatro classes teraputicasbem definidas de 1 a 4 segundo o grau de com-presso no nvel do tornozelo; esta graduao depresses perfeitamente codificadas permitedefinir imediatamente a fora de compressoprescrita em funo da situao patolgica.

    Em quanto as meias elsticas de grau 0 e 1para mulheres e importante a textura suavetransparente e de mxima discrio, no possvelcom variedade de cores que permitem serusadas com elegncia tendo em conta que amaioria de esses pacientes so laboralmente ati-vas e permanecem muitas horas sentadas ou dep.

    Prescrio da elastocompresso

    E necessrio recalcar alguns conceitos quefazem a boa pratica da elastocompresso e ofaremos maneira de resumo.

    1. Se a flebopatia e de certa magnitude se devecomear com a faixa elstica (edemas de certaconsiderao, hipodermites), se bem que nosEEUU o fazem de comeo com meias elsticas,ainda quando o paciente seja portador de umaulcera. Para isso contam com meias especiais, jdisponveis em nosso pais.

    2. Para afeces de superfcie se prescrevemfaixas de meia elasticidade, enquanto que paraas afeces profundas so efetivas as de poucaelasticidade ou as inelsticas.

    3. As superfcies deprimidas deveram acochar-se aos efeitos de poder efetuar uma correta com-presso.

    4. A presso deve exercer-se em degrade aosefeitos de favorecer o fluxo de retorno.

    5. A compresso deve permitir o jogo articularnormal.

    6. As faixas moveis devem retirar-se ou pelomenos diminuir sua presso durante o repouso afim de no entorpecer o fluxo arterial.

    7. Pela mesma razo as faixas fixas devemrealizar-se com faixas inextensveis.

    Ademais, devem remover-se periodicamente deacordo as diferentes situaes (diminuio doedema, secrees, etc.).

    8. Quem padece patologia osteoarticular dosmembros inferiores se beneficiaram com a elas-tocompresso, pois diminuram seu edema edaro apoio aos msculos que geralmente seapresentam hipotnicos nesses casos.

    E responsabilidade do flebologista faz-lo com-preender ao paciente da necessidade da apli-cao da elastocompresso, j que sole ser inco-moda sua execuo e uso, ademais de criar-seresistncia por motivos estticos.

    Por tanto, uma completa informao de seubeneficio devera transmiti-la para lograr sua totalaceitao.

    Toda teraputica flebologica deve acompanhar-se de elastocompresso, salvo que uma alergiacutnea o empea.

    CompressoGrau 0: menor 10 mmhgGrau 1:10 a 15 mmhgGrau 2: 15 a 20 mmGrau 3:20 a 36 mmhgGrau 4: 36 a 50 mmhg

    IndicaesPreveno

    Preveno

    Varices medias / Embaraada

    Varices importantes

    Sndrome ps-trombtico

    QUADRO

    Tem outros critrios a ter em conta ademaisdos mdicos: so os critrios de conforto sem osquais o paciente abandona rapidamente a elas-tocompresso:

    - ''Suavidade de contato'' a fim de evitar as irri-taes cutneas cujo risco vo crescendo com afora de compresso.

    - Extensibilidade desenvolvida para facilitar apostura principalmente em gerentes e pacientescom articulaes anquilosadas.

    - Por ultimo teria um critrio medico que aindano estaria satisfeito: a compresso suave sele-tiva em zonas particulares: hipodermites infla-matrias ou lipodermatoescleroses, ulceras ecicatrizes de ulceras, atrofia branca e capilarites.

    Estes so os principais critrios mdicos atuaisdas meias elsticas que no s tem em conta afora da conteno seno que esta se adequou ascondies pessoais de cada paciente.

    Uma boa prescrio segundo estes critrioscondiciona o uso ou do contrario o abandono daconteno.

  • Que importante realizar antes de cada oper-ao uma boa semiologia, a mesma nos ajuda arealizar um bom diagnostico, ademais de hierar-quizar nossa profisso.

    Para ele bom lembrar alguns conceitos bsi-cos, e por suposto empreg-los em cada novaateno. Nesta oportunidade, se tratara s semi-ologia vascular sem esquecer-nos da semiologianeurolgico, a qual se desenvolvera em outraentrega.

    O que chamamos Semiologia ?

    Semiologia a cincia que estuda os signos eos sintomas das doenas.

    Signo

    a manifestao de uma alterao orgnica ofuncional aprecivel tanto pelo paciente comopelo observador, por exemplo: deformao de ummembro.

    Sintoma

    a manifestao de uma alterao orgnica oufuncional aprecivel somente pelo paciente, porexemplo dor.

    Sndrome

    o conjunto de sintomas e signos que se apre-sentam simultaneamente e caracterizam clinica-mente um estado morboso.

    Semiologia vascular

    Em todo processo vascular, o diagnostico sebaseia no interrogatrio e a explorao.

    Estes processos so freqentes em membrosinferiores por ser parte do organismo mais dis-tal e pior irrigada. A respeito da pele, a zona maisdistal e por suposto o antepe, pelo que a maior-ia das leses isqumicas comeam no mesmo.Antes de qualquer interveno, devemos realizarsempre uma explorao de carter circulatrio.

    O interrogatrio e a explorao (sem adentrar-mos no terreno do angiologista) nos permitemdetectar problemas vasculares, e desta maneiratomar a precauo correspondente, j que umam interveno (onicocriptoses, helomas, etc)

    pode desencadear a descompensao circu-latria que em um terreno predisposto pode con-cluir com a apario de uma gangrena.

    Interrogatrio

    Dentro do interrogatrio teremos em conta:

    a) Antecedentes pessoais e familiares de vas-culopatias.

    b) Atividade laboral.c) Padecimento de alguma doena atual.

    (Diabetes ?)d) Investigar a dor nas extremidades inferiores.Se existe uma dor suspeitosa de leso vascular

    se dever ter em conta os seguintes dados:

    - Onde se localiza a dor?- Como se irradia?- Forma de apario?- A dor continua?- Melhora, piora ou desaparece com repouso?- Produz impotncia funcional?- Piora com a pratica esportiva?

    O mesmo se de origem vascular vo ter asseguintes caractersticas:

    Isquemia inicial

    As molstias podem limitar-se a uma sensaode queimao, dor ou parestesias na planta dop ou nos dedos. O paciente apresenta sensaode formigamento e adormecimento, pode con-fundir-se com Neuralgia de Morton.

    O paciente com processos vasculares podeapresentar Claudicao intermitente: uma dormuscular intensa, que aparece nas pernas nonvel da panturrilha ou da coxa, durante um pas-seio ou depois de um exerccio fsico leve e quedesaparece ao parar.

    A dor se produz pela falta de oxigenao dosmsculos implicados no esforo de andar, j que devido a um estreitamento das artrias queaportam sangue as pernas (ilacas, femorais etibiais).

    A obstruo esta produzida pela presena deplacas de ateroma, o que chamamos arterioscle-roses: como um envelhecimento das artriasque se voltam rgidas, em um processo progres-sivo que consiste na acumulao de colesterol,

    Semiologia - Explorao Vascular.

    Podloga Mariel Vazquez. Argentina.

  • clcio e outras gorduras na parede das artrias.Em certas zonas das artrias o estreitamentopontual mais intenso, chegando a tapar quasepor completo o passo do sangue.

    As pernas precisam mais sangue durante oesforo, este no pode chegar e aparecer dordos msculos na claudicao intermitente.

    importante ter em conta que:- A claudicao no aparece estando sentado

    ou em repouso.- Se localiza principalmente na panturrilha,

    mas em interrupes arteriais mais baixas porexemplo: Tibial posterior, pode localizar-se naplanta do p.

    Dor em repouso

    - O encontramos em casos graves de isquemia,se considera como um estado de pr-gangrena. Aapario e noturno e s vezes muito intenso, opaciente o acalma sentando-se e pendurandoseus ps.

    Dor pelas trocas posturais

    - Se a dor se agrava quando o paciente esta dep ou com as pernas suspendidas: prprio deafeces linftica ou em casos de transtornos dacirculao de retorno.

    - A dor de origem arterial piora com o pacienteem decbito.

    Dor condicionado aos cmbios de temperatura:

    - A dor das leses arteriais aumenta com o frio.- A dor das leses venosas se exacerba com o

    calor e as estaes clidas.

    Explorao vascular: Arterial e venosa.

    Arterial

    Por meio da palpao, trocas da colorao,temperatura e textura da pele.

    Venosa

    Os signos de vasculopatias so o edema e asvarizes.

    Explorao arterial por meio da palpao:tomando o pulso arterial pdio ou o tibial poste-rior.

    O que pulso arterial ?

    O pulso a transmisso a todas as artrias doorganismo do impulso cardaco sistlico. Nocorao se observam movimentos alternados decontraes ou sstoles e dilatao ou distole. Asstole se produz primeiro nas aurculas e logo sepropaga em forma de onda aos ventrculos,quando comea a contrao desses ltimos, sefecham s vlvulas que os comunicam com asaurculas e quando a presso suficiente, osangue sai impulsionado pelas artrias aorta epulmonares.

    A partir da artria Aorta, as artrias (elsticase contrateis), convertem a intermitncia em cor-rente continua.

    Ao contrair-se a primeira poro da artriaexerce certa presso sobre a poro seguinte quese dilata, e assim sucessivamente determinado aformao de uma serie de ondas, as que podemser percebidas pressionando com um dedo umaartria perto da superfcie da pele e melhor sedescansa sobre o plano duro de um osso.

    Quais so as caractersticas do pulso ?

    As caractersticas do pulso arterial so degrande importncia na pratica medica, e so asseguintes:

    Freqncia

    Indica o numero de pulsaes que se pro-duzem em um minuto. A freqncia normal dopulso muito varivel no adulto sadio:

    - Em repouso deve ser de 60 a 80 pulsaes porminuto, com variedades de ate 44 em indivduosrobustos e treinados, e de 90 a 100 em sujeitosmais fracos ou nervosos, assim como em crianas.

    Ritmo

    o espao de tempo que mede entre uma pul-sao e outra:

    - Rtmico: se as pulsaes so iguais.- Arrtmico: se as pulsaes no so iguais.

    Igualdade

    Se as ondas so ou no iguais.

    Tenso

    Esta determinada pela presso que tem queexercer na artria com o dedo para perceber oExploro arterial

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    pulso: pode ser forte (duro) ou fraco (brando).Refere-se aos valores da presso sistlica.

    Amplitude

    Se refere ao elevamento mais ou menos grandeda parede arterial causada pela onda:

    Amplio: Quando tem esforos fsicos. Quandotem excitao nervosa.

    Pequeno: Quando o envio sistlico e escasso:shock ou hemorragia profunda.

    Que nos indica o pulso ?

    O pulso permite conhecer o estado dasartrias. Assim, algumas doenas como a arte-rioscleroses (endurecimento, perda da elastici-dade e tendncia obstruo das artrias) podedetectar-se mediante o pulso: se este e fraco, oue difcil de encontrar, pode indicar a presenadeste transtorno.

    Este pode comprovar-se, por exemplo, nas per-nas, cujas artrias so as mais predispostas apadecer este tipo de doena.

    Que pulsos devemos tomar no p ?

    - Pulso pdio: apalpa-se a artria pedia.

    Apalpa-se justo prximo e lateral a proeminn-cia dorsal da base do primeiro metatarsiano.Toma-se como referencia o tendo do extensorprprio do dedo gordo, a artria pedia esta porfora deste tendo.

    A artria pedia a continuao da artria tibialposterior e recebe este nome uma vez que atrav-essa o ligamento anular do tarso.

    Dirige-se para frente e adentro e termina per-furando o extremo posterior do primeiro espaointersseo, para anastomosarse com a plantaexterna.

    Exemplo tomando pulso pdio

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    contraes do p, por falta de irrigao apresen-tara uma palidez cadavrica. Se as artrias estocom boa irrigao palidez ser pouco intensa eao baixar a extremidade aos 15 seg ter umahiperemia reativa, se tem isquemia importantese produzira a hiperemia reativa com atraso ouno se produzira.

    Textura - Estado da pele

    - Em arterioscleroses: a pele atrfica e fina.- Em certas isquemias: aumentam as calosi-

    dades nas zonas de hiper-presso.- Ps mal irrigados: freqente a presena de

    micoses.- Pode existir tambm ulceras.

    Unhas

    Por falta de irrigao adequada, as unhascrescem muito lentamente com um aspectoirregular, podem engrossar-se.

    Explorao Vascular Venosa

    Os signos de vasculopatias venosas so:

    - Edema - Varizes.

    Edema

    Sempre que seja discreto, se importante sedevera pensar em outro tipo de patologia. Opaciente pode acusar dor. Nos investigamos se ador se produz ao caminhar e localiz-lo, se muito importante e produz impotncia funcionalse suspeita de uma trombose venosa. O angiolo-gista diagnosticara e tratara a leso.

    Varizes

    As exploramos em bipedestao j que emdecbito podem passar despercebidas. Ante apresena importante de varizes, nossa funo selimita a derivar o profissional correspondente.

    Podemos realizar a explorao de Homans (dorna panturrilha por dorsiflexo forada do p) queconfirma a suspeita de uma tromboses venosa. Ador produzida durante a palpao profunda dosmsculos da panturrilha e outra prova mais detromboflebites profunda.

    - Pulso Tibial posterior: apalpa-se a artria tib-ial posterior por atrs do malolo interno (tibial)

    Temperatura da pele: nos informa sobre o esta-do das arterolas:

    - Pe frio: isquemia.- Pe quente: vaso dilatao (pode ser do tipo

    inflamatrio).

    Cambio de colorao

    Traduz a cor dos capilares. Os cmbios de col-orao da pele tanto os provocados por nos comoos espontneos nos ajudam a realizar um diag-nostico.

    - Cianoses: indica acumulo de sangue poucooxigenada debaixo da pele. O pouco sangue arte-rial que chega no suficiente para empurr-la.No geral se localiza no hallux e mo segundo, e setrata de uma obliterao da artria plantar inter-na.

    - Rubor: vaso'dilatao capilar, se deve a:- Um processo inflamatrio.- Uma tentativa do organismo para suprir a

    isquemia local.- Palidez cadavrica: isquemia avanada, emi-

    nente apario de gangrena.

    Pode-se realizar a seguinte prova diagnostica:

    Elevamos a extremidade, o paciente realiza

    Temperatura da pele

    Pulso Tibial posterior

    Sinal de Homans

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    Os msculos que intervm nos movimentos domembro inferior se estendem desde a plvis aofmur, e podem classificar-se em dois grupos:

    1-Psoas ilaco. O psoas ilaco o principal ms-culo flexor da coxa e do tronco.

    2- Os msculos da regio gltea. So trs tipos:- Msculos glteos.- Tensor da fscia.- Msculos de rotao da coxa.

    Os msculos glteos so trs, maior, mdio emenor, e esto situados de superficial profun-do, formando a espessura da ndega. O tensorda fscia intervm na flexo, abduo e rotaointerna da coxa.

    Os msculos da coxa: forma trs grupos, ogrupo anterior ou msculos anteriores que soextensores, o grupo posterior que so flexores e

    os msculos internos que so abdutores. Todosestes msculos promovem a mobilidade princi-palmente da articulao do joelho.

    - Os msculos extensores so: o quadrcepsfemoral (extensor principal do joelho), o sartrioe outros como psoas ilaco, msculos da fsciaetc.

    - Os msculos flexores so: bceps femoral,semi-tendinoso e semi-membranoso; so conhe-cidos como o passo do ganso.

    Atuam sobre o joelho e o quadril, flexiona aperna e estende a coxa. Tambm colaboram narotao da perna.

    - Os msculos adutores intervm em movimen-tos de aproximao da coxa.

    Os msculos da perna: trs grupos, anterior,lateral e posterior. Esto separados pelos ossosda perna, os ligamentos intersseos e das trab-culas intermusculares.

    - No grupo anterior existem vrios msculos

    Explorao Muscular.

    Dr. Miguel Luis Guilln lvarez. Espanha.

    Texto extrado do livro Leses nos Ps em Podologia Eportiva publicado pela nossa editorial.

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    que se originam na perna, e por meio de longostendes acabam nos metatarsianos e nos dedos.O que fazem flexionar dorsalmente o p, e almdisso tem certos msculos que estendem osdedos do p.

    - Os do grupo lateral esto situados por fora dafbula, entre as trabculas intermusculares, reali-zam movimentos de everso (para fora) do p, eflexo plantar.

    - O grupo posterior formado por msculosque por sua vez se agrupam ou renem dois gru-pos que so os superficiais e os profundos.

    Destacam o trceps sural superficial e o popl-teo profundo. O trceps sural importante nosmovimentos do p e necessrio para andar,correr, pular, etc. O poplteo est localizado atrsdo joelho e intervm na flexo e rotao internasda perna.

    Os msculos do pe: dividem-se em msculosda regio dorsal e da regio plantar.

    - Na regio dorsal, tem um msculo, o pdio,chamado tambm extensor curto dos dedos;contribui para a extenso dos dedos.

    - Os da regio plantar so vrios msculospequenos que no carecem de importncia indi-vidual, mas sim a tem em conjunto para reforare sustentar os arcos do p durante a locomoo,os diversos movimentos e posturas.

    Breve lembrana dos msculos do p

    Msculos dorsais do p.

    Msculo extensor curto do haluxOrigem: Calcneo.Insero: Falange proximal do halux.Inervao: Nervo fibular profundo.Movimentos: Extensor do halux.

    Msculo extensor curto dos dedosOrigem: Calcneo.Insero: Aponeuroses dorsal dedos 2 - 4.Inervao: Nervo fibular profundo.Movimentos: Extensor dedos 2 - 4.Observaes: O msculo extensor curto do halux mais o extensor curto dos dedos formam o msculo pdio.

    Msculos intersseos dorsaisOrigem: metatarsianos.Insero: falanges proximais.Inervao: nervo plantar lateral.Movimentos: flexor da primeira falange de todos os dedos / Abdutor dos dedos.

    Msculos da regio plantar

    Msculo flexor curto dos dedosOrigem: calcneo.Insero: segunda falange dos dedos 2 - 5.Inervao: nervo plantar medial.Movimentos: flexor dos dedos / Manuteno da abbada plantar.Observaes: o mais superficial dos plantares

    Msculos lumbricaisOrigem: tendo do msculo flexor longo dos dedos.Insero: Falange proximal.Inervao: nervo plantar lateral (3 e 4) e nervo plantar medial (1 e 2).Movimentos: proteger a cabea dos metatarsianos.

    Msculo quadrado plantarOrigem: calcneo.Insero: nervo plantar lateral.Movimentos: corrige a atuao do msculo flexor longo dos dedos.Observaes: o mais profundo.

    Msculo abdutor do haluxOrigem: calcneo.Insero: sesamoide medial.Inervao: nervo plantar medial.Movimentos: abdutor do halux / Manuteno da abbada plantar.

    Msculo flexor curto do haluxOrigem: segunda cunha (o feixe interno) e da terceira cunha (feixe externo).Insero: sesamoide.Inervao: nervo plantar medial e lateral.Movimentos: flexor do halux / Manuteno da abbada plantar.Observaes: tem dois feixes.

    Msculo adutor do haluxOrigem: cubides, terceira cunha, base dos metatarsianos 2 - 4 (parte obliqua), da articulao metatarso falngica, dedos (3 - 5) (parte transversa).

    Insero: Sesamoide lateral.Inervao: Nervo plantar lateral.Movimentos: Adutor do halux.Observaes: tem duas partes: uma oblqua e uma transversa.

    Msculo opositor e flexor curto do 5 dedoOrigem: aponeurose plantar da base do 5 metatarsiano.Insero: 5 metatarsiano (opositor) e 1 falange (flexor).Inervao: nervo plantar lateral.Movimentos: flexor da 1 falange do 5 dedo.

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    Msculo abdutor do 5 dedoOrigem: calcneo.Insero: falange proximal.Inervao: nervo plantar lateral.Movimentos: flexor e abdutor da primeirafalange do 5 dedo.

    Msculo extensor curto do halux

    Msculo extensor curto dos dedos

    Msculo extensor do halux

    Msculo extensor longo + msculo fibular

    Msculos intersseos dorsais

    Msculos intersseos plantares

    Msculo flexor curto dos dedos

    Msculos lumbricais

    Msculo opositor e flexor curto do 5 dedo

    Msculo flexor curto do halux

    Msculo adutor do halux

    Aponeurose plantar

    Msculo abdutor do 5 dedo

    Msculos intersseos plantaresOrigem: metatarsianosInsero: falanges proximaisInervao: nervo plantar lateralMovimentos: flexor da primeira falange detodos os dedos / Adutor dos dedos.

  • Leses dos Msculos, ligamentos e tendes

    Leses musculares

    Neste sentido temos as rupturas musculares(parciais ou totais), a partir de um traumatismoexterno ou de um auto traumatismo por descom-pensao entre agonista e antagonista.

    Outro tipo importante de leses as contratu-ras, muito freqentes. Existe um problema infla-matrio que afeta o msculo sem que existaleso anatmica da fibra muscular.

    Em outras circunstncias podem aparecer lesesanatmicas na clula muscular, como ocorre naschamadas comumente ''agulhas'', denominadoDor Muscular Retardada, (DOMS) e que somicro-leses da fibra muscular.

    Outro problema, menos freqente, que podeaparecer quando existe um traumatismo impor-tante, a sndrome compartimental aguda. Estapatologia afeta os vasos sangneos e os nervosque se alojam dentro da membrana fibrosa querodeia o msculo ou fscia muscular.

    Uma inflamao do msculo comprime art-rias e nervos, dificultando a circulao sang-nea. uma urgncia cirrgica, mas pouco fre-qente.

    Existe tambm uma sndrome compartimentalcrnica. Neste caso no existe um traumatismoagudo, e sim que se deve micro traumatismos(correr sobre asfalto, etc.) com as mesmas con-seqncias: compreenso vascular e nervosa deuma superfcie, por exemplo face anterior daperna.

    Os tendes e as bainhas que os rodeiam (bain-has sinoviais) so estruturas muito sensveis aoexerccio fsico.

    Assim grandes cargas de treinamento, materialinadequado, etc., geram o aparecimento dasdenominadas tendinites ou tenosinovites, quepodem ser agudas ou crnicas.

    Em algumas circunstncias podem existirpequenos rompimentos de fibras do tendo queocasionam uma pequena hemorragia dentro dotendo. Se no for tratado adequadamente estepequeno acmulo de sangue pode calcificar-se.

    Outras leses de maior gravidade que afetam otendo so os rompimentos parciais ou totais domesmo.

    Inseres. A unio do tendo ao osso se deno-mina insero. Nestes pontos podem existir les-es muito freqentes em esportistas jovens emcrescimento, que se denominam tendinites deinsero.

    Um exemplo a insero do tendo rotuliano

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  • na tbia ocasionando a doena de OsgoodSchlatter, tpica de saltadores.

    Tendinite de Aquiles

    Esta doena se apresenta como uma dor notendo de Aquiles e na parte posterior do cal-canhar, mais comumente a dor se localiza emuma rea situada a 2-3 cm. por cima do calcan-har mas pode ser qualquer parte do tendo.

    No comeo da doena a dor se apresenta noincio de uma corrida. Em alguns casos a dormelhora com o exerccio, mas medida que adoena avana a dor se faz constante.

    Os fatores que se associam tendinite deAquiles so:

    - Pronao excessiva do p.- P cavo (arco excessivo)- Tendo de Aquiles curto e inflexvel.- M tcnica de treinamento: treinamento sus-

    penso, treinamento com intervalo, distncias lon-gas, etc.

    O diagnstico se faz ao encontrar dor na pal-pao do tendo de Aquiles. Pode existir infla-mao. A diminuio da mobilidade do tornozelo(principalmente flexo dorsal) freqente pelador e se observa a falta de elasticidade do ten-do.

    Em geral no se necessita estudos radiogrfi-cos, mas, se forem solicitados poder ser encon-trado dado que sugerem inflamao dos tecidosmoles e em casos muito crnicos, calcificaes.

    Mais preciso que as radiografias so: o ultra-som ou a ressonncia magntica nuclear.

    importante determinar se existe uma rupturaparcial do tendo de Aquiles, isto mais fre-qente em pacientes com tendinite crnica oucom antecedentes de injees de cortisona.

    O tratamento inclui:

    - Massagem com gelo antes e depois do treinamento.

    - Calcanheira de 1-1.5 cm. E/ou palmilhas.- Calado adequado (acolchoado na

    calcanheira).- Analgsicos antiinflamatrios.- Repouso da atividade esportiva por 3-6

    semanas.- Modificao do treinamento.- Fisioterapia (alongamentos, exerccios

    especfico, ultra-som, fonoforese).

    Nunca se deve aplicar injees de cortisona j

    que enfraquece o tendo e corre o risco de rup-tura.

    O tratamento cirrgico s se reserva para oscasos teimosos onde o tratamento conservadortiver fracassado. Nestes casos fazemos uma lim-peza aberta do tendo de Aquiles.

    Tendinite do tibial

    Os msculos do compartimento anterior so otibial anterior, o extensor longo do primeiro dedoe o extensor longo dos dedos. Elevam o antep ese contraem excentricamente uma vez que o cal-canhar toca o solo. Os msculos sleo e gmeos,mais volumosos, jogam do p para baixo. A foragerada com muita carga pode lesionar os ms-culos do compartimento anterior.

    A dor comea depois que o calcanhar bate con-tra o solo durante a corrida.

    Se continuar correndo, a dor se faz constante.Com o tempo se produz hipersensibilidade emum ponto sob o compartimento muscular ante-rior.

    O tratamento inclui repouso esportivo, alonga-mento dos msculos da panturrilha e fortaleci-mento dos msculos do compartimento anterior,realizando o exerccio seguinte dias alternados:

    1. Enrolar uma toalha ao redor da asa de umrecipiente sem gua.

    2. Sentar-se em uma mesa suficientemente altaque os ps no cheguem ao piso.

    3. Colocar a asa do recipiente sobre a partefrontal do sapato.

    4. Levantar lentamente a parte frontal do pflexionando o tornozelo e depois estend-lo ligei-ramente. Fazer este exerccio 10 vezes seguidas,d uns segundos de descanso, e depois maisduas sries de 10.

    5. Para aumentar a resistncia, adicionar guaao recipiente.

    Compartimento posteromedial

    Os msculos do compartimento posteromedialso o flexor longo do halux, o flexor longo dosdedos e o tibial posterior. Supinam o antep eelevam e evertem o calcanhar imediatamenteantes do levantamento do p. O aumento da tra-o sob estes msculos se produz por uma pro-nao excessiva e por correr em pistas com incli-nao lateral. A pronao excessiva faz que oarco caia abaixo do normal, aumentando a fora

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  • necessria para elev-lo durante a supinao.Produz-se ento uma tendinite.

    Ao continuar a corrida, a dor pode se estenderpara os msculos. A trao sobre o tibial poste-rior pode separar o msculo de sua origemssea, produzindo hemorragia subperistica eperiostite. Com a trao contnua pode-se produ-zir uma separao parcial da tbia.

    A dor geralmente comea de 2 a 20 cm. acimado malolo tibial. Aumento de intensidade quan-do se levantam os dedos ou se everte o p. Coma corrida contnua, a dor se espalha at afetar aface medial da tbia, alcanando at 5 a 10 cm.do joelho. Existe uma hipersensibilidade localiza-da na face medial da tbia em algum ponto porcima do malolo at imediatamente abaixo dojoelho.

    O tratamento consiste em interromper a corri-da para evitar a dor.

    O uso de palmilhas adequadas com tnis neu-tros, com contra forte de calcanhar rgido esuporte especial para o arco para limitar a pro-nao importante, assim como evitar a corridaem terreno com desnvel lateral, e o fortaleci-mento dos msculos lesionados pelo exerccio deelevao dos dedos e movimentos de pronao.

    1- Levantar lentamente os dedos, estando emp, e depois descende lentamente sobre os cal-canhares. Fazer 10 vezes, seguido de um minutode descanso, e logo duas sries mais de 10vezes.

    Quando realizar o exerccio com facilidade,utilize pesos cada vez mais pesados.

    2. Estando em p gire os tornozelos para fora(everso dos calcanhares), de maneira que aparte mdia do p se separe do solo e logo sevolta a baixar para toc-lo de novo. Fazer trssries de dez.

    Se os msculos flexores longos dos dedos etibial posterior sofrem avulso de suas inseresna face posterior da tbia, o tratamento pode con-sistir em evitar a corrida durante um tempo pro-longado.

    Fasceite plantar

    Tem muitas causas potenciais de dor na reado calcanhar, mas a grande maioria dos casos sedeve irritao da insero de um tecido forte(fscia plantar) no osso do calcanhar (calcneo).Este tecido suporta o arco do p e quando suainsero inflama, pode desenvolver uma condi-

    o crnica, dolorosa e invalidante. Esta sndro-me, denominada fasceite plantar, constitui umadas causas mais freqentes de dor no p.

    Sintomas

    - O sintoma primrio da fasceite plantar a dorlocalizada especificamente na rea de carga dopeso do calcanhar. Comumente mais severodurante os primeiros passos ao levantar-se dacama, diminui em certa medida com a atividadepela disteno da fascia, e reaparece de novoaps um perodo de descanso.

    - Raras vezes tem inflamao visvel, avermelha-mento ou outras mudanas aparentes na pele. Efreqente entre pessoas que praticam esportes,indivduos com sobre peso, pessoas com arco ele-vado ou p plano, e tambm em mulheres com pslongos e estreitos.

    Anatomia

    - A fscia plantar um tecido fibroso espesso etenso situado na planta do p que se inserta noosso do calcanhar e se vai para frente parafixar-se na base dos dedos. Sua sobre carga podeprovocar desgarre em sua insero posteriorcom inflamao dos tecidos que a rodeiamincluindo o osso. Isto pode originar a apario deum esporo, que aparece em aproximadamente50% dos casos.

    - O esporo um fenmeno secundrio e no aorigem da dor.

    Tratamento

    RepousoUtilize a dor como guia. Diminua sua atividade

    ou exerccio.

    Gelo

    A massagem com gelo, preferivelmente duasvezes ao dia ou ao menos uma vez ao final do dia.Pode-se encher uma garrafa de plstico comgua e congel-la. Fazer rodar o calcanhar e oarco do p sobre a garrafa, uns 20 minutos pro-porcionam massagem, distenso e frio.

    Fisioterapia

    A fisioterapia pode ser til, mas por seu custoe gasto de tempo, se emprega geralmente quan-do tm fracassado outros mtodos de tratamen-to. O objetivo inicial da terapia fsica diminuir ainflamao.

    Mais tarde, pode-se potencializar os pequenosmsculos do p para que preste suporte a fsciaplantar debilitada.

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  • Ortopdico

    Existe uma grande variedade de almofadinhaspara o calcanhar ou calcanheiras, e geralmenteso teis. As rteses rgidas, particularmenteduras e caras esto raras vezes indicadas. Ossuportes macios, com uma almofada no calcan-har so as mais eficazes. Esto especialmenteindicados em indivduos com p plano ou compronao do antep.

    Calado

    Os calados com salto mdio e amplo, e comsolas relativamente rgidas proporcionam a mxi-ma comodidade e proteo. No calado esportivo aconselhvel que se utilize rteses, que sejaneutro.

    Esparadrapo

    A aplicao de tiras de esparadrapo em todaextenso da fscia plantar pode ser muito eficaz,especialmente para a dor aguda e a atividadeesportiva. No comeo deve ser de uso dirio.

    Aparelhos noturnos

    Os aparelhos noturnos mantm o p estendidoao nvel do tornozelo, e um mtodo eficaz detratamento. Alguns aparelhos so bastantecaros, mas tem alternativas em fibra de vidro aum preo razovel.

    Gessos

    Em casos extremamente agudos ou resistentes,a colocao de um gesso de marcha curto,durante trs a seis semanas aliviar e ocasional-mente solucionar o problema.

    Frmacos

    Os analgsicos antiinflamatrios orais propor-cionam alvio a muitos pacientes. As injees decorticides e anestsicos locais podem ser muitoeficazes em casos resistentes. Devem ser admi-nistradas por um mdico experimentando nestatcnica.

    Cirurgia

    Raras vezes indicada. Porem, aps 6 a 12meses de tratamento conservador, uma liberaocirrgica parcial da fscia plantar pode ser indi-cada. A recuperao aps a interveno geral-mente lenta, geralmente no produz uma recu-perao completa, e tem algumas complicaespotenciais.

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    Exerccios

    Os exerccios de distenso da fscia plantar, dotendo de Aquiles e msculos da panturrilha sobenficos na maioria dos casos, e especialmenteem pessoas com tendes de Aquiles tensos, queparecem especialmente susceptveis a esta con-dio.

    Alguns exerccios recomendveis so os seguin-tes:

    Coloque uma toalha na tua frente.Com os dedos do p afetado tente trazer a toal-

    ha para voc. Aumente a resistncia com peso noextremo da toalha. Fazer vrias repeties comdescansos entre elas.

    Massagem com a perna oposta

    Mover o p doloroso lentamente pra cima e prabaixo sobre a outra perna, tratando de rode-lacom os dedos.

    Alongamentos

    Colocar-se a certa distncia de uma mesaapoiando as mos sobre a mesma, flexionandoum joelho e com o outro esticado. Lentamenteincline-se para a mesa, pressionando para frenteat sentir uma tenso moderada nos msculosda panturrilha da perna esticada. Mantenha estaposio durante 15 segundos.

    Com ambos calcanhares no piso, dobre o joel-ho da perna reta at sentir uma tenso modera-da no tendo de Aquiles e mantenha esta posiooutros 15 segundos.

    Leses Musculares em Geral

    Existem diversos tipos de leses musculares,cada uma de diferente gravidade:

    Cimbra

    uma contrao involuntria de um msculoou de vrios grupos de fibras musculares comoconseqncia de t-lo submetido a um esforoexcessivo.

    Contratura

    um acrscimo na tenso do msculo no esta-do de relaxamento aps um esforo prolongado.A recuperao oscila entre os 5 e os 10 dias.

    Alongamento

    um acrscimo na tenso de todo um mscu-

  • lo sem chegar a ocasionar um dano anatmico.No produz hematoma e o perodo de recupera-o curto, entre 5 e 10 dias.

    Ruptura fibrilar

    Interrupo na continuidade de um grupo defibras musculares que ocasionam uma hemorra-gia local e a conseqente resposta de reparao.Dependendo do msculo afetado e o nmero defibras rompidas o tempo de recuperao oscilaentre 15 dias e 2 meses.

    Ruptura muscular

    o mesmo quadro anterior, mas afetando umnumero importante de fibras ou todo o msculo.Requer tratamento cirrgico e o tempo de recu-perao longo.

    Contuso muscular

    Ocasionada pela agresso de um agente exter-no, que bate contra o msculo e o comprime con-tra a estrutura ssea. Alm da leso muscular, ogolpe ocasiona um edema inflamatrio.

    Tratamento das leses musculares

    As leses que no implicam um afetamentoanatmico, em geral evolucionam de forma natu-ral at curar em um espao de tempo curto. Nascontuses e rupturas, onde se produz um hema-toma e necessria uma cicatrizao, a evoluo mais incerta.

    As leses musculares so freqentes, pormem geral no so diagnosticadas e tratadas ade-quadamente. Se o paciente no lembra o movi-mento que causou a leso e pode continuar comasua atividade, so leses banais e curam noprazo mximo de uma semana.

    Pelo contrario, se lembra do movimento exatoque provocou a leso e a dor permanece ao ten-tar continuar, a leso pode ser mais grave. Se no tratada adequadamente, a leso pode ficar cr-nica.

    A ausncia de aquecimento antes de comear aprtica esportiva ou a m realizao deste umfator que favorece o aparecimento deste tipo deleses.

    Contraturas e alongamentos

    - Repouso relativo para aquelas atividades queproduzem as dores.

    - Aplicao de calor (seco) durante um perodode 2 a 5 dias.

    - Aplicao de uma massagem suave.

    - Pode-se administrar frmacos (relaxantesmusculares)

    Contuses e rupturas

    O tratamento divide-se em trs fases:

    Fase 1

    Formou-se o hematoma e o objetivo reduzi-lo.Se o hematoma localiza-se entre os feixes mus-culares, a leso tem um melhor prognstico quese estiver dentro de um feixe (hematoma intra-muscular), que tem um pior prognstico, precisade maior perodo para a cura e evolui com fre-qncia para a cronificao.

    Dura geralmente entre 48 e 72 horas.Recomenda-se repouso absoluto do membro ourea afetada. Deve-se aplicar frio (crioterapia)durante as primeiras 48 horas, de 3 a 5 cessesdirias entre 15 e 20 minutos. aconselhvelseparar com um pano mido a pele e bolsa comgelo para evitar leses pelo frio na pele.

    Realizar bandagem compressiva e elevar omembro lesado quando a regio o permitir.

    conveniente tomar antiinflamatrio, no este-ride, e relaxante muscular.

    Evitar a prtica indiscriminada de massagens,j que isto pode facilitar as hemorragias e a cro-nificao da leso.

    Fase 2

    a fase da cicatrizao. O tratamento deve serdirigido para que a cicatriz seja a menor e o maisfuncional possvel. Nesta etapa deve-se manter abandagem compressiva, aplicar calor mediantecompressas, bolsa de gua ou manta eltrica,tambm entre 3 e 5 sesses dirias de 15 a 20minutos.

    partir do 3 ou 4 dia conveniente comear arealizar contraes musculares em repouso,sempre que no ocasionem dor. Repetir vriasvezes ao dia a fim de orientar adequadamente otecido que est cicatrizando.

    A fisioterapia permite encurtar o tempo derecuperao. So numerosas as tcnicas usadasna atualidade: termoterapia, ultra-som, eletrote-rapia, laser terapia, cinesioterapia, etc. Deve-seinduzir as contraes com movimentos e os alon-gamentos conforme estejam sendo suportados,com mal-estar, mas sem dor.

    Fase 3

    Reincio progressivo da atividade esportiva.Prevenir novas leses realizando alongamentosda musculatura afetada antes e depois do exerc-cio.

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    Os msculos intersseos,igual que na mo, se divi-dem em dorsais e palmares(no caso do p se lhesdenomina plantares), aindaque sua disposio umtanto diferente (fig. 76:corte frontal, fragmentoposterior): os quatrosintersseos dorsais (isd)esto centrados no segundometatarsiano (em vez de noterceiro como o caso damo) e se inserta (flechasbrancas) no dedo maisprximo ao segundo: 3intersseo no 3 dedo, 4 intersseo no 4 dedo(fig 83).

    Os trs intersseos plantares (isp) se insertatodos no borde interno dos trs ltimos metatar-

    sianos e terminam (fig. 84) no dedo correspon-dente ao metatarsiano de origem.

    A forma na que terminam os intersseos do p(fig. 77: vista dorsal do aparto extensor e fig. 79:vista lateral dos msculos dos dedos) parecida mo:

    - Na parte lateral da base da primeira falange(1) e

    - Mediante uma lamina tendinosa (2) na fita lat-eral (3) do tendo extensor.

    Feito, o tendo do extensor comum (ecd) seinserta, como na mo, nas trs falanges, pormeio de:

    - Umas fibras (4) nos bordes da primeirafalange (e no na base);

    - Uma fita mediana (5) na base da segundafalange e

    - Duas fitas laterais (3) na base da terceira.

    Na poro superior da articulao metatarso-falngica (fig. 78: vista dorsal), o tendo extensordo segundo, terceiro e quarto dedo recebem, porseu borde externo, o fino tendo do pdio (Pd).

    Como na mo, existem quatro msculos lom-bricais (Figs. 76, 78, e 88) anexos aos tendes doflexor comum dos dedos do p (homologo ao FCPdos dedos da mo). O tendo de cada lombricalse dirige para dentro (fig. 88) para finalizar (figs.78 e 79) como um intersseo: na base daprimeira falange (6) e na fita lateral (7) do exten-sor.

    Fisiologia Articular. Msculos Intersseo e Lumbrical.

    A. I. Kapandji. Argentina.

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    O tendo do flexor dosdedos, (fd) atua como o FCPdos dedos (fig. 79 e fig. 88):

    Passa prximo ao fibro-cartilagem glenideo (8) dametatarsofalngica para, acontinuao, perfura otendo do flexor plantarcurto (FPC) e finaliza nabase da terceira falange.

    Por tanto, o flexor plantarcurto, msculo intrnsecodo p, o equivalente doFCS dos dedos da mo:superficial, esta perfuradopelo precedente e finalizanas caras laterais da segun-da falange.

    O flexor dos dedos flex-iona a terceira falange sobrea segunda (fig. 81). O flexorplantar curto flexiona asegunda falange sobre aprimeira. Os intersseos eos lombricais, como namo, so (fig. 80) flexoresda primeira falange e exten-sores das duas ultimas.

    Desempenham um papel fundamental na esta-bilizao dos dedos.

    Flexionando a primeira falange, proporcionamum ponto de apoio slido aos extensores dosdedos como flexores do tornozelo.

    Quando os intersseos e os lombricais soinsuficientes, se produz uma deformao em''martelo'' ou em ''garra'' dos dedos do p (fig.82): os intersseos no estabilizam a primeirafalange, de forma que, devido a trao do exten-

    sor, se hiperestende para deslizar-se pela caradorsal da cabea do metatarsiano.

    Em segundo plano, esta deformao se fixapela luxao dorsal dos intersseos, por cima doeixo (+) da metatarsofalngica.

    Ademais, as duas primeiras falanges se flexion-am devido ao relativo encurtamento dos flexores,e esta deformao fica fixa quando a interfalng-ica proximal se luxa (flecha) entre as fitas lateraisdo extensor, cuja ao se v ento invertida.

  • Como na mo, a posio dos dedos depende,pois do equilbrio entre os diferentes msculos.De forma que, como afirma Duchenne deBoulogne, s o pdio realmente extensor dos

    dedos, e se os verdadeiros extensores fossem osflexores do tornozelo se tivessem fixado direta-mente nos metatarsianos (Duchenn sempredixit).

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  • Msculos da planta do p

    Os msculos da planta do p se dispem,desde a profundidade ate a superfcie, em trsplanos.

    - O plano profundo esta composto pelosintersseos e os msculos anexos ao 5 dedo eao dedo gordo:

    - Os intersseos dorsais (fig. 83: vista inferior)possuem, ademais de sua participao na flexo-extenso, uma ao de abduo dos dedos comrespeito ao eixo do p (segundo metatarsiano esegundo dedo). A separao do dedo gordo arealiza no abdutor do dedo gordo (adu.g) e aabluo do quinto dedo a efetua o abdutor doquinto dedo (adb.5) estes dois msculos so osequivalentes dos intersseos dorsais;

    - Os intersseos plantares (fig. 84: vista inferi-or) aproximam os trs ltimos dedos ao segun-do. O dedo gordo se aproxima ao eixo do pmerc a seu abdutor, constitudo por duaspores:

    - O abdutor obliquo (abd.1) que se origina nosossos do tarso anterior.

    - O abdutor transverso (abd.2) que se adere aoligamento glenideo das terceira, quarta e quin-ta articulao metatarsofalngicas e ao ligamen-to intermetatarsiano profundo. Desloca direta-mente para fora a primeira falange do dedogordo e desempenha uma funo de sustento oarco anterior.

    - Os msculos anexos ao 5 dedo (fig. 85: vistainferior) so trs e se localiza no compartimentoplantar externo:

    - O oponente do 5 dedo (op.5) o mais pro-fundo; estende-se desde o tarso anterior ate oquinto metatarsiano, tem uma funo anloga,ainda que em menor grau, a do oponente do 5dedo: afunda a bveda e o arco anterior.

    - Os outros dois msculos se insertan ambosno tubrculo externo da base da primeira falangeso:

    - O flexor curto do 5 dedo (FC.5) que se origi-na no tarso anterior.

    - O adutor do 5 dedo (Abd.5), citado anterior-mente, cujas inseres posteriores se localizam(Fig. 86) na tuberosidade pstero-externa do cal-cneo e na estilides do 5 metatarsiano. umdos sustentos do arco externo.

    - Os msculos anexos ao dedo gordo (Fig. 85)so trs e se localizam no compartimento plan-tar interno (exceto o abdutor). Se insertan nostubrculos laterais da base da primeira falange enos dois ossos sesamoideos anexos a metatarso-

    falngica do dedo gordo. Este e o motivo peloqual tambm se lhes denomina msculossesamoideos:

    - No lado interno, sesamoideo e falangerecebem a poro interna do flexor curto (FC.p) eo abdutor (Adu.g) que se origina na tuberosidadepstero-interna do calcneo (Fig. 86) e constituium dos sustentos do arco interno.

    - No lado externo, sesamoideo e falangerecebem as duas pores do abdutor (Abd. 1 e 2)e a poro externa do flexor curto do dedo gordo(FC,p) que se origina nos ossos do tarso anterior.

    Os msculos sesamoideos so potentes flex-ores do dedo gordo, desempenham um papelimportante na estabilizao do dedo gordo (insu-ficincia = garra do dedo gordo baixo a ao doextensor curto) e na primeira fase do passo.

    - O plano mdio esta formado pelos msculosflexores longos (fig. 87). O flexor comum (Fd)cruza por debaixo ao flexor prprio do dedogordo (F. P) na sada do canal calcneo.Posteriormente trocam entre si umas anasto-moses tendinosa (9) trs o qual o flexor comumse divide em quatro tendes destinados aos qua-tro ltimos dedos. Os lombricais nascem (fig. 88)de dois tendes vizinhos exceto o primeiro (L1).Cada tendo perfura para acabar na terceirafalange. A trao obliqua destes tendes se com-pensa por um msculo aplanado expandido peloeixo da planta (fig. 87) entre as tuberosidadesposteriores do calcneo e o borde externo dotendo do 5 metatarsiano: trata-se do quadrocarnoso de Sylcius (S) o acessrio de flexorcomum.

    - Sua contrao simultnea corrige as desvi-aes axiais dos tendes.

    - O flexor prprio do dedo gordo (F. p, figs. 85 e87) se desliza entre os dois sesamoideos parainserir-se na segunda falange do dedo gordo aque flexiona com fora.

    - O plano superficial esta representado (fig. 86)por um s msculo, includo como flexor comumno comportamento plantar mdio, o flexor plan-tar curto (FPC)m fixo por trs na tuberosidadesposteriores do calcneo e destinado aos quatroltimos dedos.

    o equivalente do FCS dos dedos; seustendes esto perfurados (Fig. 88) e se insertana segunda falange, a que flexionam.

    Nota extrada do livro Fisiologia Articular de A. I.Kapandji. Editorial Mdica Panamericana.

    Argentina.Novas tcnicas cirrgicas

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    Temos a satisfao de colocar em suas mos o primeiro livrotraduzido para o portugus deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avanoda podologia que a arte de cuidar da sade e da estticados ps exercida pelo podlogo.

    - Podlogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

    - Doutor em Medicina Poditrica (U.S.A.)- Podlogo Esportivo da Real Federao Espanhola de

    Futebol e de mais nove federaes nacionais, vinte clubes, associaes e escolas esportivas.

    - Podlogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

    Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clnica, explorao e caracte-rsticas do calado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcneo patolgico - PodologiaEsportiva no Futebol.

    Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeioamentoem Podologia, Aulas de prtica do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educao para a Sade do Servio de Medicina Preventiva doHospital Clnico San Carlos de Madri.

    Assistente, participante e palestrante em cursos, seminrios, simpsios, jornadas, congressos e confern-cias sobre temas de Podologia.

    Introduo - Leses do p - Biomecnica do p e do tornozelo.- Natureza das leses.- Causa que ocasionam as leses.- Calado esportivo.- Fatores biomecnicos.

    Capitulo 1 Exploraes especficas.- Dessimetrias. - Formao digital.- Formao metatarsal.

    Capitulo 2 Explorao dermatolgica.Leses dermatolgicas.- Feridas. - Infeco por fungos.- Infeco por vrus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

    Capitulo 3 Explorao articular.Leses articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

    Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guilln lvarez

    Capitulo 4 Explorao muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordao dos msculos do p.Leses dos msculos, ligamentos e tendes.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Leses musculares mais comuns.- Cimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contuses e rupturas.- Ruptura parcial do tendo de Aquiles.- Ruptura total do tendo de Aquiles.

    Capitulo 5 Explorao vascular, arterial e venosa.Explorao. Mtodos de laboratrio.Leses vasculares.- Insuficincia arterial perifrica.- Obstrues. - Insuficincia venosa.- Sndrome ps-flebtico.- Trombo embolismo pulmonar.- lceras das extremidades inferiores.- lceras arteriais. - lceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

    Capitulo 6Explorao neurolgica.Leses neurolgicas.- Neuroma de Morton. - Citica.

    Capitulo 7Explorao dos dedos e das unhas.Leses dos dedos.Leses das unhas.

    Capitulo 8 Explorao da dor.Leses dolorosas do p.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

    Capitulo 9Explorao ssea.Leses sseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do p.- Fratura dos metatarsianos.

    Capitulo 10 Exploraes complementares- Podoscpio. - Fotopodograma.- P plano. - P cavo.

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    Indice

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    Trata-se de uma tcnica cirrgica atravs depequenas incises (5 mm) por meio da qual serealizam diversas praticas no p com deformi-dade.

    As primeiras tentativas o desenvolveram ospediatras americanos como, Polokoff (1945),Probber (1960), Pritt (1970), mais tarde os trau-matlogos Stephen Isham (1980, maior impul-sor), Bosch (1990), De Prado e Ripoll (1995).

    Como a anestesia costuma utilizar-se no blo-queio regional do tornozelo ou mais conhecidacomo anestesia local, complementando-se comuma sedao (neuroleptoanalgesia) o qual pro-porciona maior conforto ao paciente.

    Patologias a tratar:- Hallux valgus (joanete)- Hallux rigidus (artroses do dedo gordo)- Leses de ossos sesamoideos- Hallux extensus- Dedos em garra, martelo ou em mao- Metatarsalgias- Neuroma de Mortom- Doena de Freiberg- Clinodactilia- Exostoses interdigitais- Fascites plantar- Esporo calcneo- Doena de Haglund

    Detalhes do procedimento

    Como detalhe do procedimento, o paciente anestesiado minutos antes da cirurgia na regiodo tornozelo, se efetua a operao sem proteohemosttica ou torniquete, se controla com raiosX, terminada a mesma se utiliza uma faixa quedevera ser controlado periodicamente, se colocauma sandlia para ps-operatrio e se retira dosanatrio, caminhando, as 2 ou 3 horas de oper-ado.

    ObservaoComumente como na cirurgia percutnea, no

    se utilizam implantes (pregos, parafusos e out-ros), o qual evita ter que retir-los no futuro.

    Vantagens- Melhor resultado cosmtico- Conservao de partes brandas- Menor incidncia de pseudoartroses (retardos

    na consolidao)

    - Menor dor ps-operatrio- Melhor resultado funcional- No requer internao (ambulatria)

    - No requer implante (por tanto no requernova cirurgia para retiro de implante)

    - A anestesia a efetua o cirurgio- Menor incidncia de tromboses venosas por

    no utilizar proteo hemosttica.

    *Medico especialista em ortopedia e traumatologia*Professor adjunto da Universidade Favaloro

    *Prof adjunto da Universidade Aberta Interamericana*Docente da Universidade de Buenos Aires (Facu. de

    Medicina e Carreira de Kinesiologia e Fisiatria)*Fellow em cirurgia percutnea do p em Clinica ReinaFabiola de Crdoba, Chefe do Servio Dr. Juan Snchez

    Pulgar.*Fellow em cirurgia percutnea do p no Hospital So

    Carlos de Murcia, Espanha. Chefe de Servio Dr. Marianode Prado.

    *Membro titular da comisso diretiva da SociedadeArgentina de Medicina e Cirurgia da Perna e P.

    *Coordenador da Cirurgia do p do Hospital ParmenioPinheiro.

    Cirurgia Percutnea do P. (Minimal Incision Surgery - MIS).

    Dr. Claudio Sapoznik - MN:91.400 - Argentina.

    Antes

    Depois

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    Estive participando de um evento de podologiarealizado no mes de abril de 2008, em PortoAlegre - RS, cujo principal objetivo era o de esta-belecer um contato direto entre mdicos dereas afins a podologia e os prprios podlogos.Algumas das principais idias e reflexes sobreos assuntos tratados com toda propriedadeneste evento esto propostas neste artigo.

    Tratou-se de um rico compartilhamento deexperincias, mais uma iniciativa positiva realiza-da em Porto Alegre, propondo a continuidade e oreforo de um relacionamento que est sendoconstruido aos poucos, com base no conheci-mento e confiana mtuos. um importantepasso para a afirmao do podlogo em suaatuao nas reas da sade.

    Mdicos das reas de geriatria, dermatologia,endocrinologia, oftalmologia e ortopedia trouxe-ram conhecimentos novos e complementarespara o podlogo, orientando e sugerindo camin-hos de aprofundamento e de estudo para o pro-fissional que deve acompanhar os assuntos damedicina e sua evoluo.

    O podlogo o profissional que deve estarhabilitado para proporcionar qualidade de vidaaos seus pacientes, mas este um conceito quedeve ser bem compreendido e praticado. Aindaocorre um atendimento pontual, com muitopouco aprofundamento no envolvimento do pro-blema e seu reflexo nos ps, e suas causas deco-rrentes de problemas de sade.

    Os motivos que levam as pessoas buscar osservios de um podlogo so inmeros, assimsendo, as possibilidades de investigao tambmcrescem em vrios nveis podendo perpassar ouno a rea mdica.

    Realidades como a disputa que ainda existeentre a rea da enfermagem e a rea da podolo-gia com relao a questes como a de procedi-mentos ambulatoriais; o escasso reconhecimen-to do que o tratamento podolgico por partedos rgos de atendimento sade, dentro doshospitais, UBS, entre outras, tem deixado tantoos pacientes sem acesso a este tipo de benef-cios, quanto os podlogos sem o acesso as dife-rentes oportunidades de trabalho.

    Existem muitas falhas neste processo de inser-o em reas da sade, mas a articulao e con-duta dos podlogos entre si, da forma como vemocorrendo, tem contribuido para sua inexpressi-va representatividade como categoria.

    Muitos deles, apesar de j terem conquistadosua certificao em cursos tcnicos, continuamprocedendo de maneira questionvel com rela-o aos colegas em questes ticas e de relacio-namento. O que este profissional no tem perce-

    bido a necessidade de um desenvolvimento dacultura pessoal, de conhecer os procedimentosticos no trato da profisso, da ateno educa-o e ao respeito. Seu posicionamento como umtodo depende da observao e do seu desenvol-vimento como pessoa e este aspecto que podefazer a diferena na participao do podlogo emfrentes de trabalho que comeam a aparecer narea de sade pblica e privada.

    Fundamental tambm que o estudo estejasempre presente, conhecer e estudar o paciente,catalogar seus experimentos e tcnicas, passo-a-passo, acompanh-lo, desenvolvendo tcnicasprprias e posteriormente publicando-as.Somente desta forma o conhecimento prtico eainda emprico deixar de estar presente apenasno relato e passar a fazer parte do registro paraestudo e servir para qualquer profissional comoconhecimento, podendo servir para desenvolvercada vez mais procedimentos para atender osdiferentes tipos de situaes.

    Que existe uma dificuldade para a maioria dospodlogos na integrao mdico-podlogo, issoj conhecido neste meio. Provavelmente istoocorre porque uma vez que a rea mdica tradi-cionalmente estuda e baseia suas decises nosregistros e estatsticas quando h assuntos deinteresse e que a envolvem. Quando os mdicosprecisam validar ou indicar procedimentos queseriam realizados por outros, e cujas fontes des-ses assuntos de podologia so escassas, e ainda,onde a comprovao e validao de qualquerprocedimento ou tcnica se tornam empricas, oreconhecimento e a indicao das mesmas paraseus pacientes torna-se praticamente improvveldevido aos riscos a que estes profissionais estosujeitos, inclusive a nvel de justia.

    A partir deste encontro foi dada uma impor-tante nfase sobre o momento de registrar, publi-car e iniciar o processo cientfico do trabalhodestes profissionais.

    Enquanto a medicina tem procedimentos, esta-tsticas e legislao para todos seus atos, almde acordos vrios, a podologia no Brasil ainda muito recente, mas no menos importante.

    Podlogos palestrantes praticam e incentivamo trabalho volutrio como forma de prestar umservio, sendo esta uma maneira acessvel eeficaz de divulgar esta atividade ainda poucoconhecida em nosso pas, para uma faixa dapopulao que carece de cuidados.

    As possibilidades so muitas, tais como asilos,associaes, centros comunitrios, Apae, escolaspblicas, campanhas de rua, oportunidades reaispara desenvolver habilidades como a sensibilida-de, a pacincia, a improvisao, o controle emo-cional, entre outras.

    Educadores em Sade.

    Lic.Virginia Fedrizzi. Brasil.

  • www.revistapodologia.com 35

    Estes atributos devem ser desenvolvidos e valo-rizados porque todo o tipo de paciente percebeestas caractersticas em um profissional de qual-quer rea, mas, principalmente muito valorizadopor aquele considerado da terceira idade.

    Idoso no uma "categoria", portanto, no sotodos iguais, como se poderia pensar, cada umdeles requer a ateno de formas variadas,desde a percepo do tom de voz, ou o ritmousado no atendimento devido sensibilidade dosps, tudo requer muita pacincia e dedicao.

    O futuro prximo reserva um percentual gene-roso da poulao na faixa dos idosos, e para estemomento prudente estar bem preparados comos conhecimentos necessrios para prestar-lheso devido atendimento.

    A nfase no COMO receber quem chega paraser atendido, sem distino de idade, sexo, cren-a ou raa, passa a ser fundamental porque mui-tas vezes os pacientes chegam feridos, traumati-zados, com dor, inseguros por no conhecerquem ir prestar-lhe o atendimento. importan-te desenvolver um relacionamento a partir domomento que ele chega no consultrio.

    Pouco ou nada resolve tentar agir no passadocom relao aos relatos do paciente e sim anali-sar o que pode ser feito HOJE e seguir o trata-mento.

    Propor perguntas, descobrir hbitos dos

    pacientes faz parte do tratamento, porque umaanamnese bem feita pode revelar o panoramareal de quem est diante do podlogo e pode ser-vir para facilitar estudos, no caso de sua publica-o, poder servir como instrumento de consul-tas para outros profissionais, que nunca tiverame provavelmente nunca tero contato com estepaciente, mas pode vir a auxiliar na identificaode casos similares.

    "Sade o todo da pessoa".

    Cada paciente nico e com ele seu mundo,sua histria. Saber valorizar nele este indviduopode auxiliar no xito de seu tratamento.

    "Educadores em Sade", so os podlogos!

    Tm um papel importante a ser ocupado nasociedade, pois atravs deles, sempre cada vezmais profissionalizados e preparados para "ver" opaciente atravs dos ps, que estaro os verda-deiros agentes da orientao dos pacientes comrelao ao calar, caminhar, alimentar-se, enfimviver melhor.

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