Revista Ponto Empresarial Nº 24
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Essa questão vem deixando em dúvida profi ssionais das 140 novas categorias que aguardam a revisão do Simples Nacional. Afi nal, quem ganha e quem perde
com o “novo” Simples? Com exclusividade, a Ponto Empresarial ouviu quem conhece o assunto, como o ministro das MPEs, Guilherme Afi f Domingos
ENTREVISTA FERRUCCIO FEITOSA AVALIA OS DESDOBRAMENTOS DA COPA
Abr/Mai/Jun 2014 - Nº 24
Publicação do Sindicato das Empresas
de Serviços Contábeis e das Empresas
de Assessoramento, Perícias,
Informações e Pesquisas do Ceará
Ser ou não ser
SIMPLES
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Mais um avanço no
SIMPLES
PRESTES A SER SANCIONADO, o novo SIMPLES simplifi -ca, mas não desonera. São cerca de 140 novas atividades antes impedidas que agora podem optar por aderir ao SIMPLES Na-cional. A medida atingirá cerca de 400 mil empresas.
Embora a carga tributária não sofra reduções signifi ca-tivas para esse novo grupo, ganha-se com a simplifi cação
do custo da gestão tributária, uma conquista que não deve ser menos-prezada. As empresas brasileiras sofrem enormemente com estes dois aspectos: o tamanho da carga tributária e a complexidade das inúmeras obrigações acessórias que sufocam os contribuintes com o custo que essa gestão embute.
Se houver qualquer alívio em um desses dois calos, já podemos co-memorar. Se esse novo avanço não é o ideal, pelo menos foi o possível. O que nos leva a continuar em estado de alerta e buscando uma reforma tributária mais abrangente, que modifi que a estrutura fi scal do nosso país e que contemple a redução da carga e a simplifi cação na arrecadação.
O Sistema Fenacon/Sescap/Sescon atua na vanguarda desse movimen-to, sempre atento aos interesses dos contribuintes e da classe contábil e participando de forma efetiva das discussões que passam pelo Congresso quando o assunto é reforma tributária.
Para informar um pouco mais aos nossos leitores acerca do que está se passando, esta edição traz uma elucidativa matéria de capa sobre o novo SIMPLES, abordando o ponto de vista de várias personagens que lidam diariamente com a pauta.
Nossa revista, por sinal, foi totalmente reformulada, ganhou mais con-teúdo, novas seções e um novo projeto gráfi co. Este mês também estre-amos com força nas redes sociais, inaugurando nossa fanpage e qualifi -cando a nossa presença no Twitter.
Aproveitem para apreciar nossa nova revista, seguir-nos no Twitter e curtir-nos no Facebook.
Boa leitura!
Editorial Daniel Coêlho
Perfi l. Daniel Coêlho é presidente do Sescap-CE
NACIONAL
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O Secretário Especial
da Copa 2014,
Ferrucio Feitosa,
aponta cenário
positivo Pós-Copa
do Mundo
Entrevista
18 Entre as pautas discutidas pelo
Sindicato, a diretora Solange
Marinho comenta em artigo a
decisão do fi sco sobre multas
retroativas à GFIP
CapaEspecialistas comentam o PLP 221,
que altera uma série de questões na
legislação do Simples Nacional 6
14
Ação Sescap
ÍndiceÍndice Índice
Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das
Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e
Pesquisas do Ceará.Endereço: Rua Eduardo Sabóia,
399, Papicu | Fortaleza - CE, CEP: 60175-145
Telefone: (85) 3273.2255 0800 601 2013
[email protected] www.sescapce.org.br
Diretoria quadriênio 2014/2018Presidente
Daniel Mesquita CoêlhoVice-presidente
José Carlos Fortes RochaDiretora Administrativa
Amanda Barbosa Monteiro RodriguesDiretor Financeiro
Gilson Silva De CastroDiretora de Comunicação
Viviane Maciel VieiraDiretora de Eventos
Silvia Solange Marinho PintoDiretor de Relações Trabalhistas
João Carlos Mineiro MoreiraDiretor de Regionais
Francisco Otaciano LopesDiretor de Tecnologia
Sérgio Ferreira RodriguesSuplentes da DiretoriaAnderson Sousa Oliveira
Antônio Avartanhas de SousaEmerson Coutinho Carvalho
Francisco de Assis Lopes de CastroFrancisco Hidelbrando
Linhares AndradeIdelfonso Fernandes da SilvaIsmênia Maria Braga MaiaRicardo Carvalho Negreiros
Wanderlei de AlmeidaConselho Fiscal EfetivoCleinilton Alves MedeirosEudes Costa de Holanda
Euvaldo Holanda NogueiraConselho Fiscal Suplente
Marcus Antônio FerreiraRafael Portela Ramos
Tânia Paz LimeiraDelegados Representantes
junto a FenaconDaniel Mesquita Coêlho
José Carlos Fortes Rocha
ImpressãoGráfi ca Três Irmãos
Tiragem2.000 exemplares
Jornalistas responsáveisLucílio Lessa e Poliana Ramalho
DiagramaçãoClaudemir Luis Gazzoni
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Sescap-CE fortalece
sua política digital
Saiba como solicitar a renovação
do seu certifi cado digital
Confi ra as últimas novidades
tecnológicas do mercado
Panorama
Passo a Passo
Tendências & Tecnologia
Plural
2017
23
26
A Receita Federal se mostrava contrária ao ingresso de novas categorias (no Simples Nacional), sob a alegação da perda de arrecadação. Mas, na prática, isso não se verifi ca MARIO BERTI, presidente da Fenacon
Frases
Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer JOÃO UBALDO RIBEIRO, escritor brasileiro falecido recentemente
Dicas gastronômicas e
culturais do Sescap-CE
Não há fi nanciamento sufi ciente para os investimentos necessários nos países emergentes e nos países avançados GUIDO MANTEGA, ministro da Fazenda do Brasil, durante o Brics, em Fortaleza
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Não é tãoSIMPLES assim
Capa
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O Simples Nacional – Regime tributário que oferece tratamento diferenciado
às Micro e Pequenas Empresas (MPEs) – aguarda sanção da presidente Dilma
Rousseff do PLC nº 60/14 – complementar ao PLP nº 221/12 –, que modi-
fi ca pontos da Lei Geral das micro e pequenas empresas. Entre as mudanças,
140 novas categorias profi ssionais passarão a contar com os benefícios des-
sa forma de tributação a partir de janeiro de 2015. Mas como saber se vale
ou não a pena optar pelo “novo” Supersimples?
HÁ CERCA DE DOIS ANOS, o odontólogo Adriano Abreu recorreu à sua contadora para obter mais infor-mações sobre o Simples Nacional. “Eu via na mídia, mas ela me informou que para a minha classe, meu ramo de atividade, não estava liberado”, diz. A conta-dora tinha razão, mas o cenário mudou. Adriano agora
integra um novo grupo de profi ssionais prestes a decidir pelo que já vem popularmente sendo conhecido como “novo” Simples.
No complicado universo da tributação, 140 novas categorias profi ssionais, como médicos, advo-gados, dentistas e outras profi ssões que se enquadram no segmento de micro e pequenas empresas, vão po-der optar por um sistema tributário que permite unifi car oito impostos em uma única guia de recolhimen-to. O entusiasmo empresarial tam-bém ganha quórum pelo histórico de alíquotas menores para empre-endimentos classifi cados no Sim-ples Nacional. O Projeto traz uma redução média de 40% da carga tri-butária. O único critério para aderir ao “novo” Simples é ter faturamento até R$ 3,6 milhões ao ano.
Aprovado no Senado em 16 de julho, o Projeto de Lei segue para sanção da presidente Dilma Rousseff – o que não ocorreu até o fechamen-to desta edição. Com o aval presiden-cial, ele passa a vigorar em janeiro de 2015. Mas, como nem tudo são fl ores, entre outras questões polêmi-cas, o texto aprovado prevê a criação de uma nova tabela para o setor de Serviços, com alíquotas que variam
de 16,93% a 22,45%. “É uma tabe-la diferente, pois as atividades que atualmente fazem parte do Simples começam com alíquotas de 6%. Esse acréscimo para as novas categorias se deu por receio do governo de que a medida diminuísse a arrecadação. Em suma, para não perder com essa inclusão, o Governo defi niu um per-centual de tributação maior para o novo grupo”, explica o presidente do Sescap-CE, Daniel Coêlho.
A observação ganha eco no comentário do presidente da Fe-nacon, Mario Berti. Segundo ele, a Receita Federal, especialmente, se mostrava contrária ao ingresso de novas categorias, sob a alegação da perda de arrecadação. “Mas, na prática, isso não se verifi ca, pois ao permitir que mais atividades in-gressem no sistema, a base aumen-ta consideravelmente por conta de não haver mais tanta sonegação, tampouco clandestinidade”, aponta Mario. E ressalta: “Temos exem-plos de outras categorias incluídas anteriormente, cuja arrecadação aumentou, em vez de diminuir”.
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profi ssional para fazer um estudo dos últimos 12 meses”, ressalta Daniel.
Com 16 funcionários, o odontólogo Adriano Abreu, ao que parece, vai aderir ao “novo” Su-persimples. “As expectativas são as melhores possíveis. Espero que venha de fato facilitar a vida da gen-te. E, quem sabe, diminuir os custos que temos com tributação”, ponde-ra. Como Adriano, quem for aderir ao sistema deve fi car atento para o calendário da Receita Federal, que fi cará disponível em dezembro. Isso desde que a legislação tenha sido re-gularizada. Os empresários poderão optar pela nova tributação com a condição de que não possuam pen-dências de natureza tributária.
15 mil novas empresas no Ceará De acordo com o ar-ticulador da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae/CE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas do Ceará), An-tônio Elgma Araújo, até o último 30 de junho foram contabilizadas 158.886 empresas optantes pelo Simples Nacional no Estado do Ceará. “Mantendo-se a média na-cional e considerando a estimativa feita pelo deputado federal Claudio Puty, Relator do Projeto de Lei Com-plementar 221/2012, cerca de 15 mil novas empresas deverão ingressar no Simples, em virtude das novas regras contidas no Projeto”, diz Elgma. Em
A decisão de qual Sistema escolher deve levar em
conta a tributação e o faturamento da empresa. O
ideal é que o empresário procure um profi ssional
para fazer um estudo dos últimos 12 meses
O odontólogo Adriano Abreu aguarda a aprovação do “novo” Supersimples
Daniel Coêlho, presidente do Sescap-CE
A decisão de
onta a tribu
ideal é que
para fa
Daniel Coêlho
Quem deve optar? A dis-crepância entre as alíquotas co-bradas para as antigas e para as novas categorias gera críticas, mas o cerne da questão agora é saber quem terá vantagens em aderir à “nova” tributação. “A verdade é que o Simples não é tão simples assim. É difícil precisar para quem vai valer a pena. De qualquer for-ma, a regra geral aponta que se a empresa tiver pró-labore alto, ou funcionários, pode ser vantajoso”, diz Daniel Coêlho.
De acordo com o presidente do Sescap, no “novo” Supersimples, a parte da contribuição da empresa para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já está inclusa nos 16,93% tributados, enquanto em outras tributações esse imposto é pago à parte, o que pode chegar a 20% da folha de pagamento ou do pró-labore dos sócios. “Portanto, a decisão de qual Sistema escolher deve ser fruto de uma minuciosa ava-liação e planejamento tributário. O ideal é que o empresário procure um
dec
onta
A
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nível nacional, cerca de 450.000 no-vas empresas deverão ingressar no Simples, aponta o articulador.
O texto do Projeto de Lei tam-bém disciplina a substituição tribu-tária para as MPEs, ou seja, com a sanção da presidente, as MPEs não mais terão de pagar o ICMS ante-cipadamente, mas somente depois de realizada a venda e com base no
faturamento mensal. “O regime de substituição tributária penaliza as empresas optantes pelo Simples Na-cional em dois aspectos: primeiro porque aplica o mesmo tratamento tributário imposto às demais em-presas, ou seja, substitui a alíquota do ICMS de 1,25 e 3,95% pela alí-quota de 17% aplicada sobre o valor de compra, acrescido da margem de
valor agregado. E segundo porque cobra antecipadamente o valor do imposto, elevando o custo de com-pra de mercadorias e insumos indus-triais”, disserta Elgma. Trocando em miúdos, se um comerciante decide comprar produtos e fazer estoque, tem que pagar todo o ICMS sobre os itens sem ao menos tê-los vendido, o que congela o capital de giro.
Tipos de tributação
Se o projeto for aprovado
Além do Simples Nacional, o Sistema Tributário Brasileiro possui outras
três formas de tributação. O Lucro Presumido, por exemplo, pode ser van-
tajoso para empresas cujo lucro seja superior a 32% do faturamento bruto –
essa é a base de cálculo dos impostos para a maior parte das empresas. Já
o Lucro Real é comumente adotado por empresas de maior porte, pois
elas carregam grandes despesas ou são obrigadas a adotar esse regi-
me por força de Lei. Quanto ao Lucro Arbitrado, este é aplicável pela
autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixa de cumprir as
obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real
ou presumido, conforme o caso.
Caso o projeto seja sancionado conforme aprovado, entre os benefí cios
decorrentes do “novo” Supersimples está o tratamento diferenciado com
o intuito de que as empresas contempladas obtenham alvará s e outros
benefí cios aná logos. Outros itens sã o: reduç ã o no nú mero de empresas
submetidas à substituiç ã o tributá ria; incentivo à exportaç ã o com altera-
ç ã o na carga tributá ria; desburocratizaç ã o na emissã o de Nota Fiscal,
com criaç ã o de sistema nacional informatizado e sem custos; diminuiç ã o
dos valores das multas relativas a obrigaç õ es acessó rias; desenvolvi-
mento de Cadastro Nacional Ú nico, tendo o CNPJ como identifi cador;
e unifi caç ã o do processo de obtenç ã o de inscriç õ es. Ressalte-se que
o Projeto também benefi cia empresas que já são optantes do Simples,
já que elas também terão redução de carga tributária, exceto alguns
segmentos como couro e calçados, brinquedos, decoração, vestuário e
confecções, implementos agrícolas, entre outros.
O que fi cou de foraUma das principais críticas é que a proposta de aumento do teto para R$
4 milhões não passou. Os tetos continuam da seguinte forma: até R$ 360
mil para as microempresas e entre R$ 360.00,01 e R$ 3,6 milhões para
as pequenas.
MS de 1,25 e 3,95% pela alí-de 17% aplicada sobre o valor
mpra, acrescido da margem de
tem que pagar todo o ICMS sobre os itens sem ao menos tê-los vendido, o que congela o capital de giro.
ema Tributário Brasileiro possui outras
sumido, por exemplo, pode ser van-
uperior a 32% do faturamento bruto –
para a maior parte das empresas. Já
r empresas de maior porte, pois
o obrigadas a adotar esse regi-
Arbitrado, este é aplicável pela
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aprovado, entre os bbeneffíí ciciosos
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Ponto Empresarial – Ministro, que propostas o senhor destaca como mais importantes no Projeto de Lei Nº 221/12? Ministro Guilherme Afi f Domingos – As medidas de desburocratização são as mais importantes. Outro ponto fundamental é a vedação da substituição tributária incidin-do sobre a micro e pequena em-presa para uma série de produtos, na verdade ela fi xa que só aqueles produtos podem incidir. O Projeto de Lei permite ao Simples o aces-so de novos setores. É a chamada universalização do Simples, que apoia o princípio de que é o porte (receita) que determina o que é a microempresa e a empresa de pe-queno porte, não a atividade. Isso porque essas empresas geram mais formalização, emprego, cidada-nia, proteção previdenciária para empresários e suas famílias, renda fl uindo na sociedade, além de tra-zer desenvolvimento econômico e social. Essa medida, segundo as primeiras projeções, deve benefi -ciar mais de 400 mil empresas.
PE – E sobre a substituição tributária? M – A proposta de impedir que a substituição tributária continue anulando os efeitos do Simples Na-cional é outro aspecto importante. Quando foi estabelecido pela Lei Geral que a MPE pagaria o ICMS pelo faturamento, e não pelo valor agregado, imediatamente as Fa-
zendas estaduais implantaram o contragolpe, expandindo a subs-tituição tributária antes restrita às cadeias econômicas homogêneas (cigarros, bebidas, pneus, com-bustíveis, sorvetes etc). Nessas cadeias, o preço fi nal é conhecido e as margens também, portanto é racional a substituição. PE – Na sua opinião, qual o maior ga-nho para as MPEs? M – Primeiro o da desburocrati-zação. Se for observada somente a universalização do Simples, o empresário consegue pagar todos os seus impostos numa guia úni-ca. Esse é o maior ganho. Mas o projeto de Lei não é apenas sobre o Simples. O Simples é só um de vários outros pontos. As medidas de desburocratização, simplifi ca-ção, estímulos às compras públicas, também são fundamentais. PE – Uma das críticas ao novo Super-simples é a questão da tabela diferen-ciada para as novas categorias, sendo que o Governo sinalizou uma revisão nas alíquotas pós-aprovação do Pro-jeto. Como se dará isso?M – A Secretaria da Micro e Pe-quena Empresa, em parceria com o Sebrae Nacional, está contactando quatro grandes instituições e já está em fase de contratação de pesqui-sas: Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), FGV do Rio de Janeiro (Fundação Getúlio Vargas), Fundação Dom Cabral e Insper (Instituto de Ensino e Pes-quisa). O objetivo é que após a sanção desse projeto de Lei, em 90 dias nós tenhamos uma proposta para olhar as tabelas, o enquadra-mento das atividades nas tabelas, as faixas internas das tabelas, olhar
a questão do sublimite e transição do Simples. PE – Qual é a importância do profi s-sional contábil nesse cenário?M – Sempre fundamental, ele é o maior parceiro da micro e peque-na empresa e da nossa Secretaria. O que na verdade nós estamos fa-zendo é simplifi car a relação entre o poder público e a micro e peque-na empresa, e o contador tem um papel importante. Ele não tem que ser aquela pessoa que paga as guias tributárias, o contador tem que ser aquela pessoa que auxilia e é um parceiro na gestão da empresa. PE – O dito aprimoramento do Super-simples contou com a Caravana da Simplifi cação. Como o senhor avalia essa experiência? M – Extraordinária, o esforço dos governos estaduais tem sido muito grande e nós temos insistido pela simplifi cação. Desburocratizar, tra-tar a micro e pequena empresa com simplicidade, com a diferença que a constituição já permite. Ela tem que ter tratamento diferenciado. O que nós percebemos é que muitas capitais e muitos governos esta-duais têm feito um esforço e nós estamos trabalhando para imple-mentar a Redesim no Brasil inteiro, como a simplifi cação do licencia-mento dos governos estaduais e das prefeituras.
Entrevista exclusiva com Guilherme Afi f Domingos
Mobilização da SMPE, a Carava-na da Simplifi cação percorre o País a fi m de convencer a classe política e os governantes a atua-rem para a criação de ambientes mais favoráveis à expansão dos pequenos negócios.
G. Afi f Domingos é o Ministro-Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa
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Salvador sedia
reunião de presidentes
Semana do Contabilista
Fenacon e Sescap discutem
desburocratização
Realizado o 1°
Encontro Local do PQS
Em abril, a cidade de Salvador foi palco do encontro de presidentes da Região Nordeste do Sistema Fenacon/Sescap/Sescon. Com periodicidade semestral, o evento tem o pro-pósito de alinhar estraté gias, trocar experiê n-cias e potencializar a atuaç ã o de cada sindi-cato na sua respectiva jurisdiç ã o. Na ocasião, o presidente Daniel Coêlho apresentou um resultado parcial da contribuiç ã o sindical 2014, o PGESC, e um resumo dos resultados da cer-tifi caç ã o digital. Ressalte-se que o evento foi precedido pelo II Seminá rio de Gestã o Jurí dica e Legal da Regiã o Nordeste, realizado pela Fe-nacon, com a participaç ã o do presidente e do assessor jurí dico do Sindicato, Felipe Abelleira. Na Pauta, temas especí fi cos da á rea jurí dica no tocante às entidades sindicais.
A propósito do Dia do Profissional da Con-tabilidade, comemorado em 25 de abril, a diretoria do Sescap-CE esteve presente na Semana do Contabilista promovida pelo CRC-CE. Com apoio de entidades multilate-rais, entre elas o próprio Sescap, a progra-mação contemplou palestra e seminário, além de doaç ã o de sangue, peç a teatral, passeio ciclí stico, e roteiro especial para o interior do Estado.
Em maio, a Fenacon e o Sescap deram um passo importante para discutir o excesso de burocracia no tocante às empresas, ao realizar, na sede do Sindica-to, o I Encontro de Desburocratizaç ã o. Na ocasião, a Federação foi representada pelo vice-presidente na Regiã o Nordeste, Edson Oliveira. Trata-se de uma iniciativa da Fenacon, que percorre todo o Brasil a fi m de modifi car o cená rio da burocracia brasileira. Ambas as instituições, Fenacon e Sescap, compõem um Convê nio de Cooperaç ã o Té cnica e Financeira, com o objetivo de realizar estudos e pesquisas para identifi car as oportunidades de mudar esse quadro.
Com o objetivo de fomentar a troca de experiê ncias entre as empresas participantes e, de quebra, corrigir rumos e fazer um alinhamento dos resultados, foi realizado em abril, no Sescap, o 1° Encontro Local do PQS (Programa da Qualidade Sescap). Na ocasião, 33 representantes das empresas que participam da manutenç ã o 2014 do programa assistiram a uma pro-gramação diversifi cada sobre o tema. Ao todo, 22 empresas foram certifi cadas em 2013 e participam da manutenç ã o este ano. Conduzido pela diretora Solange Marinho, o evento foi encerrado com solenidade de certifi cação 2014. A partir das discussões sugeridas, o Sescap realizou em maio ofi cina de mapeamento e padronização dos processos.
Notas
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Homenagem a
Carlos Mapurunga
TST decide novidades sobre contribuiç ã o sindical
Interior recebe palestras
Sescap-CE participa da I ACR Fenacon 2014
Em maio, o contabilista Carlos Mapurunga foi homenageado com o descerramento da placa de ex-presidente do Sescap-CE. Prestigiado pelos associados, ex-presidentes e pela Direto-ria, Mapurunga dissertou sobre sua trajetória de 15 anos como membro do Sindicato, sendo que destes, três anos e seis meses como presidente, e agradeceu o apoio da Diretoria, dos colabora-dores e de sua família. Em seu discurso, o atual presidente Daniel Coê lho destacou a atuaç ã o do ex-presidente. “Carlos Mapurunga trouxe gran-des conquistas e reconhecimento para o setor de serviç os”, disse. Apó s a solenidade, foi oferecido um coquetel para os presentes.
O Tribunal Superior do Trabalho
(TST) publicou em abril a informa-
ção de que a contribuiç ã o sindical
é devida mesmo por empresa que
nã o tem empregado. De acordo
com o ministro Alberto Bresciani,
todos os empregados, trabalhado-
res autô nomos e empresá rios que
integrem determinada categoria
econô mica ou profi ssional sã o obri-
gados, de acordo com os artigos
578 e 579 da CLT, a recolher a
contribuiç ã o sindical, “nã o sendo
relevante, para tanto, que a empre-
sa tenha ou nã o empregados”.
Desde março, o Sescap-CE realiza uma série
de palestras pelo interior do Estado, abor-
dando temas pertinentes ao empresariado. A
iniciativa é uma parceria do Sindicato com o
Conselho Regional de Contabilidade do Ceará
(CRC-CE), Superintendência Regional do Tra-
balho e Emprego no Ceará (SRTE-CE), Caixa
Econômica Federal (CEF) e Secretaria do Tra-
balho e Desenvolvimento Social (STDS). A pro-
posta é levar conhecimento ao maior nú mero
possí vel de municí pios, criando oportunidade
para que associados, empresá rios, estudantes
e sociedade em geral possam se desenvolver
sem ter que necessariamente se deslocar à
Capital. Já foram visitados os municípios de
Iguatu, Juazeiro do Norte, Crato, Limoeiro do
Norte, Santa Quitéria, Sobral, Tianguá, Tauá,
Crateús, Baturité, Aracati, Ipu, Senador Pom-
peu e Itapipoca, além de Fortaleza. No segun-
do semestre, recebem as palestras as cidades
de Canindé (12/08), Icó (25/08), Jaguaribe
(26/08), Itapajé (16/09), São Benedito (23/09),
Acaraú (30/09) e Pacajus (14/10).
O presidente Daniel Coêlho e o vice José Carlos Fortes representaram o Sescap-CE na I Assembleia Geral Ordiná ria e Extraor-diná ria do Conselho de Representantes da Fenacon 2014 (I ACR), em maio, na Capital Federal. O evento, que ocorre todos os semestres, tem como objetivo alinhar estra-té gias, prestar contas, defi nir prioridades e trocar experiê ncias entre os sindicatos.
13
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A Copa acabou,
E AGORA?
Ferrucio Feitosa
Entrevista
PONTO EMPRESARIAL – Secretário, vários setores empresariais e comerciais se benefi ciaram com a Copa do Mundo, em especial o setor de turismo. Mas alguns foram prejudicados, como por exemplo o setor auto-mobilístico. Como o senhor faz esse balanço no Ceará?FERRUCCIO FEITOSA – Acredito que a baixa nas vendas não se deu por causa da Copa. Muitos setores econômicos foram benefi ciados com a alta movimen-tação turística na cidade. Recebemos mais turistas do que o esperado e isso gera mais emprego e renda e be-nefi cia grande parte da população que mais precisa. Só na Copa das Confederações, por exemplo, foram gerados 11.126 empregos no período da competição, um recorde histórico no Ceará, e crescimento de 180% em relação ao ano anterior. Não tenho dúvidas
que o número de empregos gerados em junho e julho de 2014 no Ceará será ainda maior.
PE – Quatro anos depois de ter sediado a Copa do Mundo, a África do Sul continua comemorando o au-mento do número de turistas. Informações apontam que o turismo no País quintuplicou. Isso deve acontecer por aqui?FF – Tivemos a oportunidade de apresentar todas as nossas potencialidades para os brasileiros e prin-cipalmente para os estrangeiros, que já manifesta-ram o interesse de retornar ao nosso Estado, como também já manifestaram que indicarão Fortaleza aos amigos. Nesse período da Copa, Fortaleza este-ve presente em mais de 200 países através da mídia
Apesar da derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2014, há quem
aponte que o Brasil saiu vencedor – sendo a festa elogiada inclusive pela
mídia internacional. Mas o que realmente fi ca para os cearenses? Estamos
preparados para os desdobramentos da “Copa das Copas”? Este é o tema da
entrevista exclusiva com o Secretário Especial da Copa 2014 do Estado do
Ceará, Ferrucio Feitosa.
Perfi l. Ferruccio Petri Feitosa, 44 anos, nasceu em Fortaleza, Ceará. Empresário e advogado, atualmente responde pela Secretaria Especial da Copa 2014 do Estado do Ceará
Entrevista
1414
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Os turistas
sempre querem
levar algo da
cidade, querem
conhecer
a culinária,
querem
conhecer novos
lugares e isso
impulsiona a
economia
internacional. Essa foi uma opor-tunidade única para mostrarmos nossas belezas naturais, estrutura hoteleira e nossa hospitalidade para o mundo. Nossa expectativa é consolidar o Ceará no mercado nacional e também potencializar o turismo internacional.
PE – Mas estamos preparados para receber uma inesperada prolifera-ção de turistas?FF – O Ceará tem vocação turísti-ca por diversos motivos; primeiro temos uma localização geográfi -ca bastante favorável. Fortaleza é a capital brasileira mais próxima da Europa, fi ca apenas a 6h30min e também do continente africa-no (4h30min), América do Norte (6h30) e América do Sul. Além disso, temos belas praias com es-trutura diferenciada, sol o ano todo e em todo o Estado são 574 km de litoral com águas quentes. Temos ainda uma diversidade culinária enorme, com destaque para os frutos do mar e as comi-das regionais. Com a realização da Copa 2014 demos prova de que es-tamos muito bem preparados para recepcionar os turistas nacionais e estrangeiros.
PE – Em relação ao empresaria-do, quais setores o senhor acha que mais vão ganhar com o crescimento do turismo?FF – São muitos, o comércio em geral lucra bastante, a área de ser-viço, além da rede hoteleira e ou-tros serviços voltados para o turis-mo que são, sem dúvida, uma das maiores cadeias produtivas. Os tu-ristas sempre querem levar algo da cidade, querem conhecer a culiná-ria, querem conhecer novos luga-res e isso impulsiona a economia.
PE – O senhor acha que com a Copa do Mundo, estamos mais conscien-
belezas naturais, nossa capacida-de de organizar grandes eventos. Conseguimos atender todas as demandas com conforto, segu-rança e tranquilidade. É motivo de muita alegria saber que os ce-arenses estão felizes e orgulhosos com a organização da sede For-taleza. Acompanhei a preparação da cidade desde a candidatura de Fortaleza para ser sede da Copa do Mundo e hoje tenho aquela sensa-ção de dever cumprido e que re-alizamos a melhor Copa de todos
Os t
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sem
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tes do nosso potencial? Como isso pode se refl etir politicamente?FF – O mundo reconhece há bas-tante tempo o potencial da Copa do Mundo. Fortaleza é reconheci-da nacionalmente e internacional-mente como uma excelente sede. Mostramos competência com o palco do evento, a Arena Castelão foi muito elogiada pela imprensa, pelos torcedores e seleções que por lá passaram. Comprovamos o nosso potencial turístico em estrutura, hospitalidade, nossas
os tempos. A grande refl exão que fi ca é que coisas positivas e boas atraem resultados na mesma pro-porção, que deixemos o pessimis-mo de lado e vamos acreditar mais na capacidade que temos de fazer melhor sempre.
PE – Algumas notícias de jornais apontaram que muitos cearenses gostaram da Copa, mas que sen-tiam que a estrutura não era para eles. Como se todo o cenário tives-se sido montado para quem vem de fora. Como o senhor enxerga essa crítica?FF – Tenho percebido um alto nível de satisfação dos cearenses.
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Toda a estrutura montada para a Copa do Mundo da FIFA atendia a todos, sem distinção, e fi cará como legado para a população. Aqui no Ceará os benefícios são inúmeros e em diversos setores. Eu posso citar o impulso econômico com a gera-ção de emprego e renda através do turismo, importante também destacar a visibilidade que atingi-mos colocando o Ceará na vitrine do mundo e fortalecendo nosso Estado como destino turístico in-ternacional. Além disso, temos os legados em segurança, ambiental, transporte, mobilidade urbana, social, organização de eventos e os recursos que foram garantidos para as obras estruturantes que benefi ciam a população.
PE – Secretário, de forma mate-rial, o que vai ficar da Copa do Mundo? Que estruturas ficarão e que vão beneficiar quem mora em Fortaleza?FF – Podemos citar primeiramen-te a Arena Castelão. O Ceará hoje tem um estádio no padrão inter-nacional que não deixa a desejar a nenhum outro. Temos as interven-ções viárias tocadas pela Prefeitu-ra de Fortaleza que deram outra dinâmica ao fl uxo de veículos da Capital cearense, a segurança pú-blica também fi cou mais equipada com a aquisição de equipamentos, como também o trabalho integra-do entre várias forças. Investimos fortemente na capacitação e qua-lifi cação de pessoas, com progra-mas em parceria com o Governo Federal e outros implementados diretamente pelo Governo Esta-dual do Ceará, como o CopaMais, nosso projeto de capacitação, em que benefi ciamos cerca de 12 mil cearenses com cursos de línguas estrangeiras, recepção, organiza-ção de eventos e outras áreas liga-das ao turismo.
PE – Os casos de violência não fo-ram impactantes durante o campe-onato. Isso continua?FF – O Governo do Ceará vem tra-balhando e realizando grandes in-vestimentos para combater a violên-cia que atinge todo o Brasil. Como já citei, um evento desse porte traz muitas experiências e uma área que evolui bastante é a da segurança. So-mente nesse período foram investi-do R$ 80 milhões em equipamentos de ponta que fi cam de legado, além do trabalho integrado executado em parceria com vários órgãos.
PE – Antes de a Copa do Mundo de 2014 ter início, havia uma corren-te extremamente pessimista com o evento. Declarações ofi ciais diziam que o Brasil não estava preparado
O Ceará hoje
tem um estádio
no padrão
internacional
que não deixa
a desejar a
nenhum outro
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tem
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outro
e a sensação era de que estávamos prestes a viver um caos. E isso não aconteceu. Por quê? FF – Sempre confi ei na capacida-de do povo cearense e, por isso, sempre defendi com muita sagaci-dade a escolha de Fortaleza como sede da Copa do Mundo. Mesmo quando muita gente desacreditou eu defendi nosso potencial, pois sempre acreditei que tínhamos to-das as condições de fazer uma ex-celente Copa. E é muito gratifi cante falar agora do sucesso do evento. Provamos que temos organização, que estamos totalmente prepara-dos para receber eventos de grande porte. Aqui no Ceará nós recebe-mos mais turistas nos dias de Copa do que em todo o ano de 2013, e tudo correu bem. O Aeroporto
Internacional Pinto Martins, por exemplo, teve atuação exemplar, com a ação em conjunto da Infrae-ro, Receita Federal e Polícia Federal. Nossas estruturas hoteleira, de res-taurantes, de trânsito, transporte e a segurança também atenderam a todos com segurança e conforto. Os visitantes puderam provar da hos-pitalidade típica do povo cearense, da nossa gastronomia diferenciada, das nossas belezas naturais e de uma cultura extraordinária.
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NÚMERO 1 Acesse o link de compra enviado na mensagem de aviso de vencimento (ou solicite através do site da www.fenaconcd.com.br). Você recebe dois avisos: o primeiro com 30 dias e o outro com 15 dias antes do vencimento.
Passo a Passo
17
Renovação do Certifi cado DigitalVocê sabe como fazer a renovação online do seu Certifi cado Digital? Pessoas físicas e jurídicas podem fazer a renovação realizando todo o processo pela internet de forma simples e rápida. Mas lembre-se, esse procedimento só está disponível para a primeira renovação.
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4
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O presidente Daniel Coêlho e a
diretora Solange Marinho represen-
taram o Sescap, no mês de junho,
em mais uma reunião do Fórum de
Administração Tributária – espaço
no qual os contribuintes e demais
setores interessados podem se
manifestar, dar sugestões e apontar
problemas para a Administração
Tributária Federal.
”As reuniões do Fórum têm servido
para que as principais demandas
das empresas contábeis sejam
conhecidas e tratadas, sempre na
busca do aprimoramento do rela-
cionamento com a Receita Federal,
além de garantir espaço para uma
contribuição saudável e produtiva”,
destaca o presidente Daniel Coêlho.
Ação Sescap
Reunião do Conselho de Clientes do FGTS
Sescap no Fórum de Administração Tributária da RFB
Sescap e CRC solicitam revisão do
cadastro de contribuinte
A Caixa Econômica Federal foi palco de reunião, em abril, com os
membros da GIFUG, para a posse da Câmara de Estudo do eSocial
da Caixa, que contará com a participação do presidente Daniel Coêlho
e do diretor fi nanceiro Gilson Castro. O propósito é discutir a implanta-
ção do eSocial nas empresas.
Sindicatos e representantes de empresas de vários segmentos partici-
param do evento, com o intuito de discutir os temas relevantes para a
implantação do novo processo de fi scalização e atendimento de obri-
gações principal e acessórias, em relação ao recolhimento do FGTS.
A propósito, a GIFUG irá convocar reuniões trimestrais para tratar das
etapas de implementações, atendimento a solicitações e dar conheci-
mentos das etapas de implantação do processo do eSocial.
Ressalte-se que o evento contou com a posse dos novos membros
da comissão de estudos e encerramento com palestra, além de tira-
dúvidas sobre o projeto eSocial.
Em ofício encaminhado em 27 de junho ao secretário de Finanças do Município de Fortaleza, Jurandir Gurgel Gondim Filho, o Sescap e o CRC fazem considerações sobre o Cadastro de Contribuintes. No documento, o Sindicato informa que ao ser efetuada a inscrição municipal de um contribuinte, deve-se informar os dados do contabilista responsável. “Pelo fato de ser um procedimento manual e não termos acesso posterior ao referido cadastro/informação, futuras alterações fi cam prejudicadas, cau-sando ao profi ssional contábil difi culdades”, consta no ofício. Com base em argumentações do documento, o Sescap solicita disponibilização em ambiente WEB da consulta aos contabilistas de todos os contribuintes a ele vinculados; e disponibilização, também em ambiente WEB, com uso de certifi cação digital, da possibilidade de alteração, exclusão e inclusão dessa informação no cadastro do contribuinte.
Em abril, em uma rodada de negociação, foi decidida a convençã o coletiva de trabalho Sescap x Sintratel. Tal convenção con-templa o Estado do Ceará e as categorias econômicas: empresas de telemarketing, tele atendimento e cobrança, e tem vigência de 01/01/14 a 31/12/14. De acordo com o Sescap-CE, as principais clá usulas econômi-cas negociadas são: piso salarial R$ 745,00; auxí lio alimentaçã o – jornada de 36h – R$ 4,20 para empresas que nã o concediam o benefí cio e R$ 5,70 para empresas que já concediam o benefí cio. Jornada acima de 36h, R$ 8,00; reajuste salarial 6,1%.
Sescap e Sintratel defi nem convenção
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C omo se não bastassem os novos e robustos implemen-tos tecnológicos imputados ao contribuinte, cujas “penalidades das multas acessórias” são avassalado-
ras, o fi sco entendeu que isso não é sufi ciente e tenta buscar o que ele mesmo não fez nos últimos 5 anos. Ou seja, o fi sco agora quer aplicar uma penalidade retroativa para obrigações acessórias na GFIP não entregue ou entregue com atraso.
Para um melhor entendimento, GFIP signifi ca Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência So-cial. É uma guia utilizada para o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e para disponibilizar à Previ-dência Social informações relativas aos segurados. As pessoas jurídicas estão obrigadas a entregar mensalmente a GFIP nos seguintes casos: quando necessitam recolher o fundo de ga-rantia por tempo de serviços dos trabalhadores; e/ou, quando prestam informações referentes às remunerações auferidas pelos funcionários e vínculo empregatício.
No caso, as empresas que entregaram com atraso mas que já estão quites com suas obrigações principais (paga-mento do FTGS e da Previdência) também entraram no escopo da retroatividade do fi sco. Inclusive as que foram fi scalizadas pelo próprio fi sco e que não sofreram autuações nesse sentido na época fi scalizada, também estão sendo pre-judicadas. Ou seja, no Brasil até quem resolveu suas contas com o fi sco e foi fi scalizado ainda está sujeito a receber sur-presas como estas. Trata-se de uma forma real de descrédito com a legislação brasileira que até parece só querer prejudi-car quem tem certeza de estar trabalhando honestamente.
Diante de toda essa realidade, o Sescap-CE tem em suas bandeiras campanhas que trazem benefícios não apenas para as categorias que representa, mas também para toda a sociedade. O Sindicato vem levantando questões como essas para, junto ao sistema Fenacon, fomentar ações efi ca-zes para mudar ou amenizar essa realidade junto aos entes políticos e fi scais. Prova disso é o Projeto de Lei que pode acabar com mais um desmando de quem tem o poder de só cobrar, até dos que não prejudicaram em nada os cofres públicos. E a questão maior continua: aonde vamos parar com tanta repressão?
* Por incentivo do Sistema Fenacon/Sescap/Sescon, a cobrança das multas geradas pela falta ou atraso da apresentação da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) no período entre 2009 e 2013 pode acabar. A proposta para anistia acaba de virar o Projeto de Lei 7.512/2014, recém-apresentado na Câmara dos Deputados.
Multas retroativas:O que ainda falta acontecer?
Solange Marinho
19
Artigo
Lei n° 12.732/97 deve passar por revisão
1ª rodada de negociações entre Sescap e Fetrace
Redesim em pauta
Após contato inicial da diretora Solange
Marinho, o Sescap encaminhou ao deputa-
do Mauro Filho, em 10 de abril, relatório com
informações que embasam a solicitação do
Sindicato para a revisão do disposto no Artigo
21 da Lei 12.732/97. Em ofício, o Sescap
pede o empenho do parlamentar na alteração
do dispositivo legal, “tendo em vista que a
classe contábil é quem mais conhece o dia a
dia fi scal e tributário dos contribuintes, que po-
derão ser prejudicados, caso a alteração não
seja providenciada”.
A primeira rodada de negociações entre Ses-
cap e Fetrace, para a celebração da Conven-
ção Coletiva de Trabalho 2014/2015, ocorreu
no início de junho. À frente da negociação este-
ve o diretor de relações trabalhistas João Carlos
Mineiro, que entregou aos representantes labo-
rais contraproposta às cláusulas econômicas
e a indicação de que o Sescap não negociará
novas cláusulas de cunho social, havendo a
predisposição de renovação das atuais.
João Carlos ressaltou que as cláusulas sociais
a serem renovadas já contemplam integralmen-
te as necessidades dos empregados e estão
em limite suportável pelas empresas.
A Redesim foi tema de reunião entre o Sescap e representantes do Sebrae, SDE e CRC, em maio. O encontro resultou no alinhamento das visõ es que os ó rgã os interessados têm no tocante ao desem-penho do sistema, a partir das pesquisas e consul-tas realizadas junto aos seus usuá rios. Na ocasião, o Sescap e o CRC apresentaram os principais problemas e reclamaçõ es colhidas junto aos seus associados, tendo o Sebrae-CE, na qualidade de coordenador do Subcomitê Estadual da Redesim, fi cado responsável pelos encaminhamentos. Junta Comercial e Sefaz participaram de novo encontro realizado no fi nal do mesmo mês.
Diretora de Eventos do Sescap-CE
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Foco no
RELACIONAMENTO
NÃO FAZ MUITO TEMPO, redes so-ciais como Twitter e Facebook davam seus primeiros passos para tomar conta do mundo online (conectado) e offl ine (desconectado). À época, especialistas apostavam que as empresas deveriam
estar em todas as redes. A impressão que se tinha era de que estar lá, em cada uma das redes sociais que surgiam, confi gurava-se algo mais importante do que ter um traba-lho estratégico. Com a maturidade do processo digital, ca-pacitação dos profi ssionais que trabalham com gestão on-line e até mesmo a conscientização dos empresários – que começaram a disponibilizar suas marcas nessas mídias –, a forma de se trabalhar conteúdo online foi tomando corpo e
Panorama
Antenado com a exigência do
mercado em se fazer presente
no universo online, o Sescap-CE
adere defi nitivamente a uma forma
de comunicação que revolucionou
a relação entre as empresas e o
público: as redes sociais.
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sendo pensada para alcançar objeti-vos e gerar resultados.
Esse foi o caminho decidido pelo Sescap-CE, que lança em julho sua nova política de gestão digital. Inicialmente, foram escolhidas as redes Twitter e Facebook, com ex-pectativa de inclusão de outras mí-dias no futuro. “A ideia é facilitar o contato com os associados, ou seja, queremos estreitar ainda mais o relacionamento do Sescap com o seu público”, destaca a diretora de Comunicação, Viviane Maciel. O gerente executivo, Wellington An-drade, ratifi ca as palavras da dire-tora. “As redes sociais permitirão uma interação rápida, atualizada e relevante, aumentando a nossa pre-sença no dia a dia do público”, diz.
De acordo com a jornalista e gestora em redes sociais, Poliana Ramalho, em linhas gerais, a esco-lha pelas mídias a serem utilizadas por uma instituição, seja ela pública ou privada, parte de uma análise de campo, como também da res-posta a um desejo do empresário. “Quero vender? Quero me tornar conhecido? Quero ser uma auto-ridade na rede? Quero minha em-presa percebida como séria, ética? Essas perguntas devem ser respon-didas através de estratégias obje-tivas criadas pelo profi ssional que vai gerir as redes. A partir daí, um conteúdo específi co é desenvolvido para gerar resultados que supram as expectativas do empresário”, destaca Poliana.
A ideia é defendi-da pelo consultor em marketing digital, Luciano Farias. Para ele, um dos maiores erros das empresas ao investir em redes sociais é não ter um propósito defi nido. “Muitas delas en-tram simplesmente porque todo mundo — incluindo seus concorrentes — encontra-se lá. Mas, na realidade, cada rede social possui características específi cas”,
diz. Nesse cenário, conforme Lu-ciano, cabe aos gestores do processo entender essas particularidades e utilizá-las em suas estratégias de marketing.
Relação com o usuário Poliana Ramalho ex-plica que a reputação de uma marca está diretamente relacio-nada à forma como o público a enxerga e repercute assuntos sobre ela. “Isso tam-bém acontece no meio offl ine, mas no digital essa relação é ainda mais notória. O poder de viralização (replicação) dos conteúdos digitais tornou-se um aliado, mas em al-guns casos, inimigo. Uma má ges-tão das publicações nas redes pode gerar problemas de dimensões imensuráveis. Por outro lado, a boa gestão pode elevar empresas a pa-tamares muito positivos”, ressalta. E sentencia: “A dica é ter um tra-balho gerido de forma estratégica e, principalmente, manter padrões de relacionamento com os usuá-rios. Dando respostas, interagindo e monitorando as interações”, afi r-ma a jornalista.
É o que também aponta a pro-fessora do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Ceará
(UFC), Fernanda Aragão. “Basi-camente, nas redes sociais
o maior indicador de sucesso ou insuces-
so de uma marca é justamente essa manifestação dos usuários através do ‘boca a boca’. Muitos
estudos indicam que o ‘boca a boca’ positivo
é o que antecede o está-gio de compra efetiva de pro-
dutos e serviços. Ou seja, as pessoas estão confi ando mais em informa-ções de outras pessoas conhecidas, e não diretamente das empresas,
logo, o que é dito por clientes (leia-se também associados e usuários em ge-ral) nas redes sociais tem muito valor
no processo de decisão de outros consumidores”,
avalia.Segundo Fer-
nanda, o usuário que ganha espaço é um formador de opinião e deve ser bem trabalha-
do pelas empresas, sendo preciso traçar
estratégias de relaciona-mento para que o dito “boca
a boca” positivo seja valorizado e o negativo vire uma oportunidade de melhoria. “Mas para isso, as empre-sas precisam ultrapassar a limitação que muitas possuem de usar as redes sociais apenas como mídia, como espaços para publicar propaganda. É preciso visualizar esses espaços como importantes ferramentas para o relacionamento. Logo, empresas que possuem a cultura do relaciona-mento, adaptam-se bem às redes sociais, fazendo trabalhos excelentes”, considera.
Fernanda aler-ta também para a cilada da utiliza-ção das redes so-ciais como SAC 2.0 — quando o cliente vai até as redes sociais bus-car respostas para seus problemas com a marca. “A ideia é não deixar que as redes sociais virem um SAC 2.0, pois quando isso ocorre indica que o SAC tradicional da empresa é inefi ciente. SAC é o Ser-viço de Atendimento ao Cidadão. A dica é preparar o SAC para resolver todos os problemas e deixar as redes sociais para outras estratégias de re-lacionamento”, diz. No entanto, ela avisa que em caso de qualquer ma-nifestação nas mídias sociais, deve-se agir prontamente no atendimento ao cliente para que ele sinta que foi ouvi-do e seu problema resolvido.
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21
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Fique por dentro O Facebook é a central de
compartilhamento de todas
as mídias digitais (artigos,
vídeos, imagens etc). Também
é usado para coletar contatos e
dispõe de aplicativos para facilitar
ainda mais o compartilhamento das
informações.
Flickr é uma rede de com-
partilhamento de imagens
exclusivas
Executado através
de mais de um mi-
lhão de servidores em data centers
ao redor do mundo, processa mais
de um bilhão de solicitações de pes-
quisa todos os dias. Fazer marketing
utilizando as ferramentas do Google
é uma demanda crescente entre
empresas de todos os portes.
LinkedIn: É diferente de ou-
tros sites de rede social por-
que foi criado especialmen-
te para relacionamentos profi ssionais
— encontrar um emprego, descobrir
malas diretas, entrar em contato com
possíveis parceiros de negócios.
O Instagram é uma rede
social para compartilha-
mento de fotos e vídeos.
O Twitter permite aos usuá-
rios enviar e receber atuali-
zações pessoais de outros
contatos.
Permite que seus usuá-
rios carreguem e com-
partilhem vídeos em formato digital.
d
lhão de servidores
Além da inserção nas redes sociais, o Sescap-CE deu uma repaginada no seu boletim informativo semanal, também co-nhecido como Newsletter. Enviado às ter-ças-feiras para os associados, o boletim traz informações sobre o Sindicato e notícias pertinentes ao empresariado em geral. As informações de cursos e publicidades são encaminhadas através de E-mail Marketing, que é a utilização do e-mail como ferramen-ta de marketing direto, respeitando normas e analisando o retorno gerado através de relatórios e análises gráfi cas, a fi m de gerar campanhas cada vez mais otimizadas.
Recente pesquisa da FBITS eCommer-ce One Stop Shop, especialista em soluções para eCommerce de médio a grande porte, aponta que 61% das empresas no Brasil ob-têm até 20% de seu faturamento com E-mail Marketing. Já 19% disseram que entre 20% e 50% da sua receita vêm por meio de cam-panhas feitas através desse mesmo sistema. “Mas, para tudo isso funcionar, o site da em-presa e todos os canais digitais — Facebook, Twitter etc — devem estar preparados para estimular as pessoas a desejarem o recebi-mento do E-mail Marketing. Feito isso, a efi ciência da ferramenta é tremenda, por-
que é o seu próprio cliente quem irá optar por receber sempre em primeira mão as novidades que a sua empresa deseja informar. Isso não tem preço neste século”, avalia o especia-lista em E-mail Marketing, Adriano Macedo.
Luciano Farias faz coro sobre as poten-cialidades do marketing digital e também aponta um cenário cada vez mais promis-sor. “As grandes empresas já perceberam o poder do marketing digital e largaram na frente nessa corrida. Razões não faltam: os investimentos são bem mais baixos se comparados com as mídias tradicionais (Rádio, TV, Impresso); há facilidade na mensuração de resultados; segmentação mais exata de público-alvo etc”, diz. Segundo o especialista, nos últimos anos, as gigan-tes de tecnologia Google e Facebook concentraram seus esforços na divulgação e utilização de suas ferramentas de publicidade online. “Elas têm buscado atingir uma parte do mercado que ain-da não utiliza de forma tão constante essas ferramentas. O foco dos esforços de comunicação é nas micro, pequenas e médias empresas, visando basicamente educá-las acerca das vantagens da publicidade online”, conclui.
Boletim informativo e E-mail Marketing
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a o especia-ced
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Tendências & Tecnologia
De olho no mercado de pulseiras inteligentes, a Adidas vai lançar seu próprio dispositivo com foco na prática de exercícios, uma espécie de personal trainer que vai classificar cada usuário de acordo com o nível de resistência. Através de um treino de base, a pulseira consegue definir as aptidões de cada um e monitorar a frequência cardíaca. Depois, com base nessas definições, passa a informar o nível de intensidade da atividade praticada. Por dentro, o Fit Smart vai contar com o aplicativo
miCoach. Compatível com iOS e Android, ele permitirá definir os treinos, metas e incluirá uma série de planos de exercícios. Confeccionado em
plástico branco ou preto e com tela relativamente grande, o Adidas Fit Smart chega ao mercado em agosto e será vendido por US$200.
Fonte: Olhar Digital
Recentemente, o Google liberou uma das principais novidades para o Chromecast. A partir de agora, os usuários de celulares e tablets com sistema operacional Android
poderão reproduzir o que aparece na tela de seus aparelhos também na televisão. Com a mais recente atualização do aplicativo do Chromecast, uma nova opção, chamada Cast Screen, aparecerá na aba de navegação de dispositivos compatíveis com a função. Além
disso, alguns aparelhos, como os da linha Nexus, por exemplo, também exibirão esse acionamento no menu de ajustes rápidos do celular, de forma a facilitar o uso. Aparelhos
da Samsung, HTC e LG estão entre os elegíveis, com o Google prometendo liberar a funcionalidade para outros modelos à medida em que ela for sendo colocada em uso
sem grandes problemas. O Chromecast custa R$ 199 e está disponível oficialmente no Brasil desde o dia 4 de junho, vendido em varejistas online selecionados.
Fonte: Canaltech
A Sony Brasil anunciou este mês o lançamento do Shake 99, o Mini System mais potente do mercado, segundo a empresa, com 4.000 W. Seu subwoofer de 19 polegadas (46 centímetros) e a nova tecnologia Sound Pressure Horn, que aumenta a pressão sonora, oferecem batidas fortes e maior qualidade nos sons graves. O Shake 99 possui ainda a função DJ Effect, que permite fazer diversos efeitos nas músicas, e Led Speaker e Display Multicoloridos, que iluminam os alto-falantes conforme a batida. O modelo possui também USB com função Rec&Play que permite gravar músicas por conexão USB sem a necessidade de um computador, entre outras funções. O Mini System já está disponível nas lojas e tem preço sugerido de R$ 6.999.
Fonte: Tecmundo
Adidas lança pulseira inteligente
Chromecast permite espelhamento
Mini System mais potente do mundo
or US$200.
Chromecast. A cional Android elevisão. Com chamada Cast função. Além
exibirão esse o. Aparelhos o liberar a a em uso
mente no cionados.
Canaltech
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plástichega a
Fonte: Olhar Di
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do Shake 99, o Mini System com 4.000 W. Seu subwooferologia Sound Pressure Horn,
as fortes e maior qualidadenção DJ Effect, que ed Speaker alantes
SB com funçãoxão USB semfunções. O
preço sugerido
nte do mundo
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Notas
Reuniã o na Sefaz discute Siget
Visita ao Sescon-MG Reunião da Câmara Setorial de Contabilidade
O Sescap-CE, representado
pelo presidente Daniel Coêlho
e pelo assessor jurídico Feli-
pe Abelleira, participará, em
setembro, do IV Seminário de
Gestão Jurídica e Legal da
Fenacon, em Brasília. Quem
também confirmou presença
foi o presidente do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), o
ministro Barros Levenhagen.
Em recente reunião com o di-
retor de Assuntos Jurídicos da
Fenacon, Ricardo Monello, que
teve como objetivo formalizar o
convite, o ministro ficou entu-
siasmado. “Será um grande
prazer fazer parte do seminário
e uma ótima oportunidade para
expor a visão do TST sobre os
assuntos discutidos”, afirmou
Levenhagen.
O “Bate-Bola Contábil”, projeto itinerante inédito da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), em parceria com o Ministério do Esporte, realizou palestra em Fortaleza no início de junho, na sede do CRC-CE. O Sescap esteve presente, representado pelo presidente Daniel Coêlho. O Projeto tem como objetivo incentivar a correta prestação de contas de clubes de futebol. Para isso, foram realizadas palestras, em formato de talk show, em cidades-sedes da Copa.Na avaliação de Daniel Coêlho, por se tratar de um tema não muito corriqueiro, o evento teve bastante relevância. O propósito foi conhecer de perto o assunto para permitir a disseminação desses conhecimentos junto aos representantes da entidade.
Em maio, a diretora Solange
Marinho participou de reuniã o
com o CRC e os membros da
TI da Secretaria da Fazenda
do Estado do Ceará (Sefaz),
na sede da Secretaria, para
discutir os problemas do
Sistema de Gestão Tributá-
ria (Siget) e procedimentos
manuais na FAC nos pro-
cessos de legalizaç ã o da
Sefaz. Durante a reuniã o,
foram apresentados vá rios
erros ocorridos na utilizaç ã o
do sistema, os quais foram
analisados pontualmente
pela Sefaz, alguns em anda-
mento e outros finalizados.
Na ocasião, o Sescap sinali-
zou problemas referentes ao
processo manual de legaliza-
ção e encaminhou exemplos
de processos manuais para
serem avaliados.
O presidente Daniel Coêlho esteve em
Minas Gerais, no mês de maio, em
visita à sede do Sescon-MG. Coêlho
foi recebido pelo assessor da Diretoria,
Frederico Munier, e pelo Supervisor de
Cobrança, Wesley Cruz. Na ocasião,
os gestores trocaram experiências
para o aprimoramento dos serviços
prestados por ambas as entidades.
Em junho, o Sescap-CE realizou mais uma edição
da Câmara Setorial de Contabilidade. Na ocasião, foi
comentado que através
de um entendimento entre
os entes fi scais federais –
Receita Federal –; esta-
duais – Sefaz –; e munici-
pais – Sefi n; as empresas
optantes pelo Simples
poderão ser fi scalizadas
por qualquer um dos três
órgãos, que também po-
derão fi scalizar os impos-
tos de responsabilidade
dos demais entes. Nesse novo cenário, o Sescap-CE
tem como meta treinar e orientar os seus associados
para lidarem da melhor forma possível com essa nova
realidade. Por razões de estratégia e limitação da Re-
ceita, as empresas do Simples não eram comumente
fi scalizadas.
IV Seminário de
Gestão Jurídica e
Legal da Fenacon
Sescap participa do Bate-Bola Contábil
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Sescap na mídia A repercussão em torno da Declaração do Imposto de
Renda 2014, e do Dia do Contabilista, além da discussão
sobre a Redesim e o “novo” Supersimples, ratifi caram
o Sescap-CE como fonte da imprensa local na discus-
são desses e de demais temas voltados à área contábil
e empresarial. De abril a junho, o Sindicato foi fonte de
veículos de mídia diversos. CETV 2ª. Edição (TV Verdes
Mares – 8/4), O Povo Economia (Rádio O Povo-CBN -
11/4 e 15/04), Jornal Jangadeiro (TV Jangadeiro – 15/04),
Programa Fatos do Dia (TV Diário – 17/04), Bom Dia
Ceará (TVM – 23/04), Programa Nonato Albuquerque
(Band News – 25/4), Programa Narcélio Limaverde (Rádio
Assembleia – 25/4), Programa Paulo Oliveira (TV Diário –
25/4), Jornal da TVC (25/4), Jornal da Cultura (TV O Povo
– 24/4), Revista O Povo (Rádio O Povo/CBN – 25/4), Programa Alerta Geral (Rede SomzoomSat - 26/4),
Jornal Diário da Manhã (TV Diário - 26/4), Programa Pode Entrar (TVC – 26/4), Jornal Primeiro Expediente
(TV Assembleia – 30/4), Caderno Economia (Jornal O Povo – 30/4), O Povo Economia (TV O Povo – 30/4),
Jornal Jangadeiro (TV Jangadeiro – 2/5), Coluna Egídio Serpa (Diário do Nordeste – 5/5), Programa União
Brasil (TV União – 9/5), Caderno Negócios (Diário do Nordeste – 9/5), Jornal da Câmara (TV Fortaleza – 9/5),
CETV 2ª. Edição (TVM – 20/5), O Povo Economia (Rádio O Povo/CBN – 11/6), Jornal Primeiro Expediente
(TV Assembleia – 16/6), Jornal da Câmara (TV Fortaleza – 23/6).
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Plural
NA ESTANTE
CHARGE
FILMAÇO
Entre os mais vendidos em diversas listas, O Poder do Hábito é o resultado de uma pesquisa de 20 anos do repórter do New York Times, Charles Duhigg. A conclusão de Duhigg é que para mudar o que não está dando certo é necessário entender como os hábitos funcionam. A partir daí pode-se não só gerar muito dinheiro, como também fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, a vida e a morte. O Poder do Hábito traz uma leitura didática e, através de cases bem sucedidos, refl ete sobre as pequenas decisões que tomamos todos os dias.Autor: Charles DuhiggEditora: ObjetivaPáginas: 408
Apesar da injustiça de não ter levado nenhum Oscar, o fi lme de Martin Scorsese foi aclamado pelo público. Trata-se de uma cinebiografi a de um corretor de ações em Wall Street, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), que fi cou milionário nos anos 1980 com práticas ilegais. Péssimo exemplo, mas ótimo fi lme. Considerado um dos trabalhos mais divertidos de Scorsese, “O Lobo de Wall Street” é uma comédia sobre ambição. Direção: Martin ScorseseProdução: EUA, 2013Classifi cação: 18 anosNas locadoras e em sites autorizados
Churrascaria com padrão internacional, a Boi Negro Grill dispõe de um ambiente para 300 pessoas com vista para o mar, espaço exclusivo para eventos, estacionamento com manobrista e salão Kids. São 25 tipos de carnes nobres ao custo de R$ 99 o rodízio, entre elas picanha argentina, cordeiro uruguaio e fi lé-mignon. Além dos cortes no espeto, o rodízio dá direito a um bufê com 100 itens. Bebidas e sobremesas são à parte. Para quem gosta de um bom vinho, a sugestão é o chileno Almaviva e o português Cartuxa. A Churrascaria Boi Negro Grill é uma dica da diretora de comunicação do Sescap-CE, Viviane Maciel. Endereço: Avenida Beira Mar, 2500 Telefone: (85) 32426780 Horário de Funcionamento: De domingo a domingo das 11:30h às 00:00h.
PELA CIDADE
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