Revista Mormaii 10

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REVISTA MORMAII #10 NESTA EDIÇÃO: /// DESTINO AZUL /// STANDING UP /// GUILLY BRANDÃO MORMAII.COM.BR

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Pra começar o ano em alto astral a Revista Mormaii #10 traz até você as últimas aventuras do Projeto Destino Azul na Indonésia, uma reportagem sobre o stand up paddle e seu legado de retorno as origens do surf. E pra fechar com chave de ouro, o incrível tricampeonato mundial de kitewave de Guilly Brandão. Mais um verão esquenta as esperanças de um novo ano cheio de alegrias e grandes surpresas, esperamos que apreciem a leitura e viagem conosco nessa edição cheia de imagens e histórias ao redor do nosso belo planeta.

Transcript of Revista Mormaii 10

Page 1: Revista Mormaii 10

REVISTA MORMAII #10

NESTA EDIÇÃO:/// DESTINO AZUL/// STANDING UP

/// GUILLY BRANDÃO

MORMAII.COM.BR

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Os óculos solares Mormaii são aprovados seguindo as normas de controle de qualidade ópticas mais rígidas do mundo.

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/// FRAME

/// NEWS

/// RRR

/// MORMAII MX

/// 1/365

//// COLUNA DO DR.

/// CONCHA ACÚSTICA

/// MORMAII SHOP

/// SECRET SPOT

/// INDONÉSIA

/// GUILLY BRANDÃO

/// STANDING UP

/// MORMAII MODA

/// IMAGENS

/// ROOTS

/// MORMAII ARTS

/// EARLY DAYS

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REVISTA MORMAII #10

DEZEMBRO • 2010

FOTO CAPA:ARQUIVO DESTINO AZUL

Page 7: Revista Mormaii 10

TROCA PULSEIRAS

www.mormaii.com.brM

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Page 8: Revista Mormaii 10

8

PRESIDENTE

Marco Aurélio Raymundo

EDITOR

Felipe Fernandes

DIRETOR DE MARKETING

Gerson Vignoli Perrenoud

DIREÇÃO DE CRIAÇÃO

Carlos Carpinelli

DIREÇÃO DE ARTE

Rafa Rocha

DESIGN

Douglas Gomes

REVISÃO

João Paulo Fedele de AzeredoJonathan Parpinelli

CONTATO

[email protected]

COLABORADORES

James Thisted

Jovani Prochnov

Moisés Tupinambá

Digiacomo Dias

Gilson Wiederkehr

Kauli Seadi

Guilly Brandão

Marcelo Palma

Kento Kojima

Pablo Rocha

Fabiano Tissot

Julia Lang

Michele Cruz

Idário Araújo

Elton Souza

Álvaro Martins

Marcelo Cunha

Gilson

Stephanie Fournet

Sean Davey

João Henrique

Chicão Fill

Realização NOIZE Entretenimento Supervisão MXM Marketing

Page 10: Revista Mormaii 10

FRAMEF o t o s : J a m e s T h i s t e dTe x t o : Fa b i a n o T i s s o t

///10

Page 11: Revista Mormaii 10

DIOGO GUERREIRO/// Diogo Guerreiro é o capitão do veleiro Itusca nessa incrível

viagem de volta ao mundo chamada Destino Azul, onde ele

aprimorou não apenas suas técnicas de navegação, mas de

surf também. Ao nos depararmos com uma sequência como

esta, fica fácil perceber que não poderiam ter escolhido um

nome mais apropriado pro projeto. Viajando pela Micronésia,

Diogo surfou tubos insanos e misturou-se de corpo e alma

com o local, tornando-se, ao cercar-se de água por todos os

lados, mais uma ilha entre tantas outras no Oceano Pacífico.

saiba mais birdviewmicronésia

Page 12: Revista Mormaii 10

12 N e w s

#MORMAII #WT2011 #HEITORALVES #SURF

/// BARBA, CABELO E BIGODE

Após contabilizar quatro vitórias no WQS 2010—sendo três con-

secutivas de nível 6 estrelas prime durante a perna européia—, o

cearense Heitor Alves está classificado para o WT 2011. A mais

recente conquista foi em San Juan, na Espanha, e lhe rendeu

6.500 pontos no ranking e vinte mil dólares de premiação. A

sequência de êxitos teve início em Zarautz, seguida da vitória em

Figueira da Foz e nas Ilhas Canárias, mostrando que o atleta da

equipe Mormaii está com todo gás este ano.

Foto

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/// Heitor Alves

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Sylvio Mancusi apresenta “Vida Lá Fora”,

um programa dedicado aos esportes de

ação que mostra a vida de dez brasileiros

residindo fora do país e perto das ondas.

No primeiro episódio, Mauka apresentou

a atleta Andrea Moller, paulista residente

em Maui, no Havaí. Praticante de cano-

agem, SUP, tow in e surf, Andrea ainda

trabalha como paramédica e é uma super-

mãe. Esta e outras histórias você acompa-

nha todo sábado, às 17h45 no Multishow.

Os atletas Mormaii Kauli Seadi e Andrea

Moller fizeram parte da equipe de seis

feras dos esportes radicais que parti-

ciparam do programa Osso Duro. Eles

se aventuraram durante duas semanas

pela Amazônia em um reality produzido

pelo Multishow. O grupo viajou de barco

desbravando a floresta desde Belém até

a Pororoca (foto), famosa onda formada

no encontro do Rio Amazonas com o

Oceano Atlântico.

O 26º Salão Internacional do Automóvel contou

com presenças inusitadas no stand da Suzuki: o

presidente e fundador da Mormaii, Morongo,

membros do staff e atletas patrocinados pela

marca. Eles recepcionaram a imprensa durante o

coquetel de lançamento do SX4 Limited Edition

Mormaii. Na foto: Gerson Vignoli Perrenoud (di-

retor de marketing da Mormaii), Sylvio Mancusi,

Fábio Gouveia e Guilherme Tripa.

#MORMAII #SALAODOAUTOMOVEL #SUZUKI #SX4

#MORMAII #KAULISEADI #ANDREAMOLLER #SYLVIOMANCUSI #VIDALAFORA #SEJOGA #MULTISHOW

/// SALÃO DO AUTOMóVEL

/// OSSO DURO E VIDA LÁ FORA

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Foto

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Page 14: Revista Mormaii 10

14 N e w s

O verão se aproxima e o clima esquenta ainda mais no Mormaii KitePoint Rio. Com novo

visual e estação meteorológica instalados, o clube está pronto pra bombar nesta temporada.

Localizado na Barra da Tijuca, uma das melhores áreas para a prática do kite na cidade mara-

vilhosa, o Point oferece, além de aulas para iniciantes, uma estrutura completa com bote e

jet-ski de resgate, guarderia pros equipamentos, compressor de ar e um perfeito ambiente

para relaxar e repor as energias de forma saudável e descontraída.

#MORMAII #KITEPOINTRIO #KITESURF #KITEWAVE #KITESMORMAII2011

/// MORMAII KITEPOINT RIO

/// KAROL MEYER NO PROGRAMA DO JôEm 2008, quando a mergulhadora Karol Meyer esteve com Jô

Soares pela primeira vez, ele prometeu que ela voltaria ao pro-

grama caso ultrapassasse os 100 metros de profundidade. Dito e

feito, este ano ela retornou com três novos recordes, sendo um

deles a abissal marca de 121 metros.

/// Marcelo Cunha

Foto

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uivo

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Foto

: Clé

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May

rink

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Nalu Pelo Mundo põe o

pé na estrada outra vez.

Everaldo Pato, Fabiana Ni-

gol e Isabella Nalu, a Belli-

nha, dão início à segunda

temporada do programa,

com destinos paradisíacos

e muita ação em algumas

das maiores ondas do

planeta. Não perca as

novas aventuras da família

mais querida do mundo

do surf. Toda terça-feira às

21h30 no Multishow e aos

domingos pela manhã na

programação do Esporte

Espetacular.

A Mormaii SUP Race percorreu

12 km no Lago Paranoá, em

Brasília (DF), com largada na

Loja Mormaii, passando pela

ponte JK, retornando no Ka-

tanka e repetindo o trajeto até

a linha de chegada. Enquanto

os atletas encaravam a remada

divididos nas categorias mas-

culino e feminino, um grande

público prestigiou o evento

com música ao vivo, apreciando

todo astral que o stand up

paddle proporciona. Quarenta

participantes deram um show

à parte, fazendo da segunda

Mormaii SUP Race mais um

sucesso. O vento de 19 km/h

soprava do quadrante norte,

exigindo muito esforço físico

dos atletas, mesmo assim todos

competidores completaram a

prova em um lindo dia de sol e

calor, mostrando que a turma

do cerrado não precisa de mar

pra curtir a vibe do surf. Marce-

lo Morro e Bárbara Bonfim, de

Brasília, foram os campeões.

#MORMAII #SUP #SUPRACE

/// MORMAII SUP RACE EM BRASÍLIA (DF) /// NALU EM NOVA

TEMPORADA

Foto

: James Thisted

Foto

: Álvaro

Martins

Page 16: Revista Mormaii 10

16 P r o j e t o A m a z ô n i a / R R R / / F o t o s : C h i c ã o F i l l / A m a z o n F i l m s

/// Quem tem interesse em sustentabilidade, eco-

logia e preservação do meio ambiente—e, diga-se

de passagem, todos deveríamos ter—vai adorar

o blog do Projeto Amazônia, que traz várias novi-

dades, sugestões, produtos e inspirações. Casas

inovadoras feitas de garrafas PET, luminárias de

cortiça e garrafas de iogurte, dicas para reaprovei-

tamento de materiais, energia e tudo o que você

pode (e até o que não pode) imaginar estão no

blog. Ele faz parte de uma iniciativa da Mormaii

Óculos em parceria com o Projeto Dinâmica Bi-

ológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) através

do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

(INPA). Para tanto, a Mormaii desenvolveu os so-

lares Amazônia, sendo que parte do valor arreca-

dado com as vendas é destinado à preservação da

floresta e seus biomas, ajudando alunos do Brasil

inteiro a concluírem seus estudos de ecologia

e sustentabilidade dentro do INPA e da própria

floresta. O projeto Amazônia não é o primeiro, nem

será o único, projeto de apoio sócio-ambiental que

a marca pretende auxiliar de forma direta. É apenas

uma semente que com certeza trará frutos posi-

tivos e grandes amigos na Natureza.

#MORMAII #BLOGMORMAII #RRR #PROJETOAMAZONIA

PROJETO AMAZôNIA, UMA INICIATIVA MORMAII

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w w w . m o r m a i i . c o m . b r17 w w w . m o r m a i i . c o m . b r

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18 M o r m a i i M x / F o t o s : I d á r i o A r a ú j o

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/// Nivaldo Viana e Anderson Amaral conquis-

taram os títulos da CRF-230 e MXJR, respec-

tivamente, na última etapa da Superliga Brasil

de Motocross 2010. As provas foram disputa-

das em Poços de Caldas, Minas Gerais.

Na MXJR, Anderson Amaral precisava vencer

a prova e torcer por resultados paralelos. O

jovem piloto da 2B Duracell Racing, equipe

patrocinada pela Mormaii, largou na frente

e no início da corrida mostrou que queria o

título. Abriu vantagem e se isolou na lideran-

ça, até cruzar a linha de chegada em primei-

ro: “Sabia que tinha que vencer, e foi com

este objetivo que entrei na pista”, declarou.

Este foi o terceiro título nacional de Ander-

son Amaral no ano. Ele também venceu as

categorias 85cc do Arena Cross e do Brasilei-

ro de Motocross: “Quando o ano começou

nem eu acreditava que tudo daria tão certo.

Fiquei muito feliz em conquistar mais este

título. Foi uma bela temporada e espero que

seja apenas o primeiro de muitos anos de

sucesso na minha carreira”, afirmou o piloto.

Em situação mais confortável, Nivaldo Viana

precisava apenas de um sexto lugar pra ficar

com o título da CRF-230. Sabendo disso, ele

entrou na pista disposto a poupar o equipa-

mento e fazer uma prova consciente.

Nivaldo largou na ponta, mas pressionado

pelos adversários, abriu mão da vitória e

priorizou a conquista: “Há dois anos faço

parte deste time. Sempre quis dar um título

pra eles e compensar tudo o que fizeram por

mim. Este primeiro lugar me dá muita alegria

e a segurança de um trabalho bem feito”,

declarou o campeão.

Confira mais detalhes sobre o universo do esporte em http://www.mormaii.com.br/imprensamx

NIVALDO VIANA EANDERSON AMARAL DOMINAM A SUPERLIGA

#MORMAII #MORMAIIMX

Page 22: Revista Mormaii 10

22

/// “Seis da manhã estava em pé. Meu filho, de 10 meses, queria brincar e não me deixava dor-mir. O jeito foi levantar e curtir com ele. Brincamos, tomamos café e parti pra Fortlight, loja de materiais de construção da minha família, onde trabalho até às 14h30. No caminho sempre admiro o visual da Lagoa da Conceição e agradeço pelo lugar que vivo. Depois do almoço

1/365DIGIÁCOMO DIAS

1 / 3 6 5 / D i g i á c o m o D i a s / F o t o s : A r q u i v o P e s s o a l

levei meu filho na escolinha e fui pro meu outro trabalho, o sandboard. Cheguei no Ara-gua, Centro de Treinamento da Mormaii, pra fazer pilates com o professor Ricardo. O treino, como sempre, foi bem puxado e de lá, ainda fui pra Power Fit, onde tenho outro treino específico pra melhorar meu rendimento. Como hoje fiz pi-lates e academia, optei por não

treinar com prancha. Amanhã, e depois, estarei nas dunas da Joaquina com a galera. Pra re-por as energias fui no Suco da Saúde tomar um açaí, batizado em minha homenagem como Digi Double Flip. À noite, jantei na Nave Mãe, pizzaria do meu irmão. Conversamos, trocamos umas idéias e o rodízio ainda saiu na faixa! Afinal, irmão mais velho é pra essas coisas.”

O TRICAMPEÃO MUNDIAL DE SANDBOARD RELATA UM DIA NA SUA VIDA, CERCADO PELA FAMÍLIA E PELAS BELEZAS NATURAIS DA ILHA DA MAGIA.

Page 23: Revista Mormaii 10

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Page 24: Revista Mormaii 10

24

/// No mundo dos esportes sempre

tem aqueles que são fundadores de

uma longa linhagem de outros que

nada mais são do que variantes daquela

fórmula pioneira. Hoje o futebol é um

esporte praticado nos quatro cantos

do mundo, mas foram os primitivos

habitantes do México que há séculos

desenvolveram a bola, uma pelota feita

de látex. Na antiga China, os monges e

nobres tinham um jogo semelhante. Um

tipo de bola era passado de um jogador

para outro com os pés, sem que a bola

tocasse o chão. Os europeus com suas

viagens e conquistas, absorveram esta

maneira de brincar com a bola e criaram

algumas variantes, que mais adiante

evoluiu para o nosso atual futebol. No

mundo do surf não é muito diferente.

Os antigos havaianos e, dizem alguns,

os antigos peruanos com suas totoras,

foram os pioneiros deste esporte pri-

mitivo. Com o desenvolvimento tecno-

lógico, séculos depois, criou-se nosso

surf moderno. O que antigamente

era construído com madeira ou palha,

atualmente é confeccionado com de

resina, fibra de vidro e outros materiais

modernos. Mas não parou por aí! Os

barcos a vela, muito mais antigos do

que as pranchas de surf sofreram uma

adaptação que uniu a prancha de surf e

a vela dos barcos e, a partir desta união,

nasceu o windsurf. Quem não tinha

ondas para pegar, colocou rodas nas

pranchinhas e nasceu o skate. Mais mo-

DOUTORCOLUNA DO

dernamente, apareceu o

wakesurf praticado em

ondas produzidas por

lanchas especiais que

fazem o surf rolar em lo-

cais que nem se poderia

imaginar, num lago, rio

ou açude. Utilizando-se

pipas gigantes, criou-

se o kitesurf, que faz a

alegria dos amantes de

grandes velocidades e

fortes emoções. E agora

esta família ganhou mais

um irmãozinho, o stand

up paddle, conhecido

pela sigla SUP. Sem

limite de idade para a

prática e com todos os

graus de dificuldades à

disposição, o SUP dispu-

ta com seus precursores

a preferência neste

verão que se aproxima.

Esta “canoa” a remo

em forma de prancha

além de propiciar longos

passeios, tem o poten-

cial de surfar ondas das

mais variadas formas e

tamanhos. O SUP veio

pra ficar e ainda veremos

um forte crescimento

deste esporte nos próxi-

mos anos. Aqueles que

viverem verão!

PARA LER OUVINDO:

“NOVOS DITADOS” POR

DAZARANHA, DO DISCO

SEJA BEM VINDO ///

CLIQUE AQUI

C o l u n a d o D o u t o r / P o r D r . M o r o n g o

clique eescute

Page 25: Revista Mormaii 10

w w w . m o r m a i i . c o m . b r25

Page 26: Revista Mormaii 10

26

O Soldiers of Jah Army, ou simplesmente SOJA,

esteve em turnê percorrendo grande parte

do território nacional numa missão fundamen-

talmente de paz. O grupo se encantou pelas

nossas belezas naturais, ritmo e miscigenação

cultural. Com seu reggae raiz de composições

sinceras, o vocalista Jacob declarou a respeito

da banda: “Decidimos contar histórias como em

uma poesia: dançando ao redor de um som, mas

nunca colocando o ponto final. É como ver os

dois lados da moeda”. Estes norte-americanos,

atraídos pelo ritmo jamaicano, buscam unir

pessoas de todas as raças e religiões através da

música. O grupo segue contando as mesmas

histórias de quatro décadas atrás, mas procura

seu estilo próprio, como faziam os ídolos Bob

Marley e Peter Tosh. Na formação estão Jacob

(voz e guitarra), Bobby (baixo), Ken (percussão),

Ryan (bateria) e Patrick (teclado). Criados na

divisa dos estados escravistas do sul dos Estados

Unidos com os abolicionistas do norte, o SOJA

busca respostas para os conflitos da vida através

da mensagem positiva do reggae e encontrou

na mistura de raças brasileiras um motivo a mais

de inspiração para suas composições. Acostuma-

dos com as diferenças e injustiças geradas pela

fronteira étnica que se estabeleceu no século

XVII na região em que nasceram, buscar palavras

de amor e paz para aliviar as tensões de uma

comunidade saturada virou sua filosofia de vida.

#MORMAII #SOJA #MUSICA #CONHCAACUSTICA

/// SOLDIERS OF JAH ARMY

C o n c h a A c ú s t i c a / Te x t o : J ú l i a L a n gFo

to: D

ivul

gaç

ão

clique e

escute

Page 28: Revista Mormaii 10

28

#MORMAII #MORMAIITRENDS #VERAO2011 #COLEÇÃOMASCULINA # COLEÇÃOFEMININA

COLEÇÃOMORMAII VERÃO 2011

M o r m a i i Tr e n d s

3.

4.

2.

1.

CONFIRA O CATÁLOGO DA COLEÇÃO VERÃO MORMAII 2011 MASUCULINO

Page 29: Revista Mormaii 10

w w w . m o r m a i i . c o m . b r29

PRODUTOS MASCULINOS // 1. CAMISETA GOLA POLO // 2. CALÇA JEANS // 3. CAMISETA GOLA CARECA // 4. BERMUDA PRODUTOS FEMININOS // 5. SHORT // 6. BLUSA // 7. óCULOS ILHABELA // 8. CINTO // 9. SANDÁLIA // 10. SHORT // 11. BLUSA// 12. COLETE // 13. óCULOS SIWA // 14. CORDÃO // 15. SANDÁLIA

6.

8.

12.

13.

15.

11.

10.

14.

5.

9.

7.

CONFIRA O CATÁLOGO DA COLEÇÃO VERÃO MORMAII 2011 FEMININA

Page 30: Revista Mormaii 10

30

#MORMAII #SUZUKI #SX4 #CARROMORMAII

M o r m a i i S h o p

/// O Suzuki SX4 Limited Edition Mormaii une a ver-

satilidade de um 4×4 com a agilidade de um carro

urbano. O visual é composto de pintura especial,

novos pára-choques, aerofólio exclusivo na cor do

teto, suspensão elevada, rodas e pneus especiais e

interior em couro personalizado. Mas o grande di-

ferencial está no Sport Shower, um chuveiro remoto

com capacidade para 17 litros de água, ideal para

tirar o sal e a areia após um dia de praia.

Foto

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ação

NOVO SUZUKI SX4LIMITED EDITION MORMAII

KAULI SEADI |tri campeão mundialde windsurf wave

MXM

MAR

KETIN

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www.mormaii.com.br

Page 31: Revista Mormaii 10

KAULI SEADI |tri campeão mundialde windsurf wave

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32 M o r m a i i S h o p

#MORMAII #MORMAIITRENDS #SKIBOAT #FS200 #LANCHAMORMAII

SKI BOATFS200 MORMAII

/// A FS200 Mormaii é uma lancha híbrida que

serve para passeio e esportes aquáticos, como

wakeboard, esqui e wakesurf. É a única lancha

desta categoria no mercado nacional com capa-

cidade de navegar em águas calmas e oceânicas.

Entre seus principais diferenciais está um lastro

de água com capacidade de 350 litros. Esse

compartimento, quando cheio, forma uma onda

de quase 1 metro de altura que faz a alegria dos

esportistas. Um detalhe importante é que a libe-

ração destes 350 litros de água ocorre imediata-

mente, adaptando a FS200 Mormaii a uma nova

navegação. Outra preocupação tem a ver com a

natureza: em função do motor 4 tempos, o qual

não mistura óleo ao combustível, a embarcação

obedece aos padrões mais rigorosos de sustenta-

bilidade (ultra low emission).

Foto

: Divulg

ação

Page 33: Revista Mormaii 10

www.mormaii.com.br

Foto

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TRONIC GRAVITON

MXM

MAR

KETIN

G GUILLY BRANDÃOTricampeão Mundial de Kitesurf Waves

Local: Praia da Silveira - Canto Sul 28º2’43” S - 48º36’34” W

Nome: Guilly Brandão Data: 14/07/2010

Status: ConectadoTipo de Conexão:

(viagem para reunião em São Paulocancelada por motivo de força maior,obs: Swell de força maior.)

Rede: Destino Azul Mormaii

Advanced: www.mormaii.com.br

Boletim de condição do mar

Quinta-feira, 14 de julho de 2011 17:50:29.Tamanho: Três metros.Formação: Regular (Boa).Direção da ondulação: Sudeste.Vento: Sul.Intensidade do vento: Fraco.Tempo: Ensolarado.Temperatura da água: Melhor usar um long john.

Airport O�:

PSS - Power Southeast SwellPOW - Powerfull O�shore WindFTPC - Frenetic Totally Perfect Conditions

Shoes: DrakeGravitonTronic

Local: Praia da Silveira - Canto Sul 28º2’43” S - 48º36’34” W

Nome: Guilly Brandão Data: 14/07/2010

Status: ConectadoTipo de Conexão:

(viagem para reunião em São Paulocancelada por motivo de força maior,obs: Swell de força maior.)

Rede: Destino Azul Mormaii

Advanced: www.mormaii.com.br

Boletim de condição do mar

Quinta-feira, 14 de julho de 2011 17:50:29.Tamanho: Três metros.Formação: Regular (Boa).Direção da ondulação: Sudeste.Vento: Sul.Intensidade do vento: Fraco.Tempo: Ensolarado.Temperatura da água: Melhor usar um long john.

Airport O�:

PSS - Power Southeast SwellPOW - Powerfull O�shore WindFTPC - Frenetic Totally Perfect Conditions

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Page 34: Revista Mormaii 10

SECRET SPOTF o t o : A r q u i v o D e s t i n o A z u lTe x t o : Fa b i a n o T i s s o t

///34

Page 35: Revista Mormaii 10

/// É normal que

um secret spot

exija esforços

redobrados pra ser

surfado. Segredos

são tesouros e

tesouros são feitos

para serem guar-

dados em locais

seguros. Muitas

vezes é preciso dar

a volta ao mundo,

literalmente, pra

nos depararmos

com lugares ass-

sim. Foi este o caso

dos aventureiros

do Destino Azul,

descobridores des-

ta pérola rara. O

melhor a fazer nes-

ses casos é guardar

o mapa da mina a

sete chaves.

Page 36: Revista Mormaii 10
Page 37: Revista Mormaii 10

indonésiaDiogo Guerreiro e Flávio Jardim estão navegando com

o veleiro Itusca em uma fabulosa jornada de volta ao

mundo. Por mais preparado que estejam os aventu-

reiros, o inesperado sempre bate à sua porta, seja na

imensidão do oceano, ou no desembarque em terra

firme. E, desta vez, o relato do diário de bordo sobre

um dos lugares mais fascinantes e exóticos do planeta

mostra que além de uma cultura milenar, a Indonésia

esconde surpresas que nossos jovens e experientes

navegadores sequer poderiam imaginar.

/// Fotos: Arquivo Destino Azul /// Texto: Diogo Guerreiro

cliquepara ver o vídeo da matéria

Page 38: Revista Mormaii 10

38 D e s t i n o A z u l / P a p u a N o v a G u i n é / F o t o s : J a m e s T h i s t e d

“ESPERÁVAMOS UMA TRAVESSIA LONGA, MAS FÁCIL. NÃO ACONTECEU COMO PREVISTO. A CORRENTEZA FOI FORTE O TEMPO INTEIRO E O VENTO SOPRAVA CONTRA”

Muito já se falou sobre a Indo-

nésia, e para o mundo do surf

ela não é nehuma novidade.

Mas uma jornada de 6 meses

num veleiro, percorrendo de

ponta a ponta dezenas de ilhas

neste país abençoado por Ne-

tuno… bem, essa é uma outra

história e ela começa aqui.

Desconfio que todo tesouro fica

muito bem guardado. Quando

partimos da Papua Nova Guiné

tínhamos 3.000 km até o Timor,

nosso primeiro porto na Indoné-

sia. Esperávamos uma travessia

longa, mas fácil. Não aconteceu

como previsto. A correnteza

foi forte o tempo inteiro. O

vento—quando tinha—soprava

contra. A partir do sexto dia,

velejando parcos 120 km a cada

24 horas, as ondas perfeitas da

Indonésia já haviam abandona-

do nossa imaginação, tostada

pelo calor e enxotada pela lenta

navegação murrinha. Ao todo

levamos 16 dias, com a impres-

são que mal saíamos do lugar.

Ainda bem que águas passadas

são águas passadas e, como o

rastro deixado pelo barco, ficam

pra trás e desaparecem com o

tempo. O que ajuda a esque-

cer uma lembrança sofrida é a

esperança de encontrar algo

melhor. Uma pequena ilha

redonda e sem pegadas, com

ondas perfeitas lambendo uma

rasa e longa bancada. E assim

Page 39: Revista Mormaii 10
Page 40: Revista Mormaii 10

40

“DE UMA ILHA PRA OUTRA, ANALISANDO NAS CARTAS AS QUINAS COM POTENCIAL DE SURF E LUGARES REMO-TOS, CONSEGUÍAMOS MANTER O CROWD AFASTADO”

foi nosso “debu” na Indo. O

swell estava consistente e dava

medo. A rasa direita, perto

de Roti, estava funcionando a

pleno vapor e só eu e o Flávio

estávamos na água. Honesta-

mente, a maior parte dos tubos

eram percorridos em direção a

uma porta que não se alcançava

e acabávamos sendo engolidos

pela bola de espuma. Mas isso

talvez seja o que valorize ainda

mais cada tubo completado—

dois, no total. Apesar de não

sabermos, ainda teríamos uma

condição muito semelhante

numa outra ilha em Java, mas

essa história conto depois. Na

Indonésia o maior medo dos

surfistas são as infecções causa-

das pelas bactérias dos corais.

Por isso é surpreendente que

um dos animais mais represen-

tativos deste país mate suas

vítimas através da infecção que

sua mordida ocasiona. Decidi-

mos caminhar no mato atrás

do famoso Dragão de Komo-

do, querendo, mas não muito,

encontrá-lo—e encontramos.

Um lagarto gigante pesando

mais de 90 kg que come um

porco, ou um turista, por dia…

Fizemos nossas fotos e zarpa-

mos, completamente decididos

em optar pelas bactérias dos

corais, a esta altura bem fami-

liares. Em Sumbawa, ancoramos

em frente a duas ondas per-

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/// Diogo Guerreiro

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44 D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l

feitas, uma esquerda e uma direita. Não preciso

dizer que nossos braços quase caíram do corpo

de tanto surfarmos. À noite, recebíamos visitas

inesperadas. Cobras brancas ultra-venenosas,

listradas de preto, ou pretas listradas de branco,

não sei. Dizem que como têm a boca pequena só

conseguem morder nas juntas dos dedos e luga-

res assim. Mas esqueceram de avisar isso pra uma

delas que tinha quase dois metros e era grossa

como um antebraço, tão grande que seria capaz

de morder a junta entre o tronco e a cabeça…

o pescoço! As mais abusadas ainda trocavam de

pele no porão do barco. Passei meu aniversário

de 29 anos ali, com o Flávio e sua namorada

Alizé, as cobras e um presente especial: minha

esposa Mailyn, que eu não via há um bom tempo.

Quanto mais nos aproximávamos de Bali, mais

o crowd aumentava. Em Bali especificamente,

chegou no ápice. Bali é uma cidade grande como

há muito tempo não parávamos. Tem até cine-

ma e freezer nos supermercados! Aproveitamos

pra dar uma geral no barco, incluindo vela nova,

realinhamento do motor, bateria, piso da sala e,

já pensando nas Mentawai, descolamos um ven-

tilador. No mais, o roteiro foi menos surf e mais

atrações da cultura local, como danças, templos e

massagens! Além de ser uma ilha linda, a recep-

tividade do povo, sua religião Hindu-Budista e as

ondas atraem todos os anos cerca de 9 milhões

de turistas. Isso apenas nesta ilha. É muito mais

turistas que o Brasil recebe anualmente. De Bali

partimos para Java, mas apesar deste ser um dos

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/// Flávio Jardim

D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l

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“UMA ESQUERDA RÁPIDA E MUITO TUBULAR, COM CERTIFICADO DE GARAN-TIA INCLUÍDO: CADA ONDA UM TUBO”

47

locais mais densamente povoados do mundo, a

costa sul, começando por Grajagan, é deserta.

Pegamos altas ondas sem ninguém. Na costa

oeste surfamos uma bancada que recebe muito

swell com grande volume de água, pedindo uma

gunzeira no drop. A outra é uma esquerda rápida

e muito tubular, com certificado de garantia

incluído: cada onda, um tubo. Deixamos a costa

oeste de Java com 4 pessoas a bordo: eu, Flávio,

Morongo e nosso amigo Guto Queiroz, que mora

em Bali, domina a língua local e também é louco

por ondas perfeitas, embora defenda que louco

é quem não gosta de ondas perfeitas. Faz senti-

do. O primeiro destino foi uma pérola, algo raro

de ser encontrado, e digo isso depois de nave-

gar quase 40 mil km pelo mundo! Falo da ilha

de Ombak Lima, ou ilha das 5 ondas. E não são

quaisquer cinco ondas: uma direita que percorre

200 metros esperando manobras; três esquerdas

rasas, muito rasas, e tubulares, uma delas com

quase meio quilômetro de extensão no dia certo;

e pra finalizar, a mais especial, aquela que lembra

nossa primeira onda na Indonésia… só que esta

direita é ainda mais intensa! O tubo é espetacu-

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48 D e s t i n o A z u l / I n d o n é s i a / F o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u l

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lar, completamente amplo. Mas a porta está sem-

pre na frente e não tem jeito, a contagem é uma

vaca animal por onda. Mesmo assim vale a pena.

Vai entender… a vantagem de viajar a Indonésia

no nosso próprio barco é que temos a liberdade

pra ir aonde quisermos. De uma ilha pra outra,

analisando nas cartas as quinas com potencial

de surf e lugares remotos, conseguíamos man-

ter o crowd afastado. Posso dizer que fomos

bem-sucedidos. Surfamos muitas vezes só nós

quatro na água e já podemos calcular os tubos

em quilômetros. Chegamos às Mentawai pelo

sul. E de início demos sorte com um surf clássico

numa esquerda de tubo intenso, tipo Teahupoo.

Apelidamos a onda de Gruta Azul. Alguns dos

tubos mais incríveis de nossas vidas. Quando o

vento mudou, mudamos também: “Aqui deve ser

bom com esse vento”, disse alguém apontando o

mapa. Nas Mentawai é assim, qualquer que seja

o vento tem alguma onda épica rolando. Fomos

para uma direita muito boa, tão boa quanto rasa!

Por ali demos de cara no coral, ralamos as costas,

perdemos quilhas, quebramos pranchas… tudo

isso sem tirar o sorriso do rosto. Foram alguns

dos finais de tarde mais lindos que já vimos. O

pôr-do-sol, com tantas cores quanto conheço, tin-

gia o oeste e lançava uma luz estranha no nosso

convés branco. No dia com mais tubos, come-

moramos comendo lagosta e tomando vinho. Só

não foi mais sofisticado pois ao invés de perfume,

estávamos todos borrifados de Rifamicina, pra

matar nossas velhas conhecidas bactérias dos corais.

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3xWorld Champion

G u i l l y B r a n d ã o | O M a g o d o K i t e w a v e

Há milhares de anos aflorou na Terra uma das civilizações mais

emblemáticas e históricas do planeta. A fim de buscar um conhe-

cimento maior sobre o mundo e transmitir seus ensinamentos,

eles criaram uma rica mitologia que exerceu grande influência na

cultura, nas artes e na literatura da civilização ocidental.

Foto: Jovani Prochnov

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Foto: Stephanie Fournet

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52

Foto: Stephanie Fournet

G u i l l y B r a n d ã o / O M a g o d o K i t e w a v e

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Para os gregos antigos, Éolo era o

deus dos ventos e comandava até os

mais furiosos furacões. Já Netuno,

com sua força abisal, ordenava o mar

e guiava os viajantes no caminho das

ondas. Porém, nem as lendas mais

ousadas, nem os mais sábios Titãs

poderiam imaginar que meros mor-

tais do sec. XXI teriam a audácia de

divertirem-se tanto com a união de

dois dos mais poderosos elementos da

natureza. Mitologia à parte, o kitewa-

ve é um dos esportes que evoluem

mais rapidamente no planeta e Guilly

Brandão obteve uma conquista inédita

ao sagrar-se tricampeão mundial pela

Pkra (Professional Kiteboard Riders

Association). Os títulos foram alcança-

dos em 2005, 2008 e na última etapa

de 2010, realizada em Surfers Paradi-

se, Gold Coast, Austrália.

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Foto

: Ste

phan

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Foto

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58 G u i l l y B r a n d ã o / O M a g o d o K i t e w a v e

Foto: Divulgação

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Junto com ele, Ian Glaza subiu ao

pódio na classificação geral da tempo-

rada, fechando o circuito com chave de

ouro para o Brasil ao alcançar a tercei-

ra colocação na categoria wave do Kite

World Tour.

No ano do seu lançamento, os kites

Mormaii 2011 alçaram vôos gigantes-

cos ao redor do mundo, resultado de

muito trabalho e evolução tecnológica.

Em um ambiente tão competitivo, con-

quistas são uma fonte de inspiração na

busca de novos horizontes.

No universo mitológico dos gregos

antigos, Guilly Brandão seria conside-

rado um mago que, através da magia

do kitewave, uniu de uma forma tão

perfeita a força dos ventos com a ener-

gia das ondas, que nem o Oráculo de

Delphos seria capaz de prever.

Foto: Fabiano Tissot

Page 60: Revista Mormaii 10

STANDING UPO stand up paddle, ou simplesmente SUP, é

um esporte fantástico que transporta nosso

imaginário de volta às origens mais primiti-

vas do surf. Alguns remetem sua criação aos

antigos polinésios, enquanto outros defendem

que seus ancestrais seriam os criativos ca-

ballitos de totora peruanos. A verdade é que

o SUP na sua versão moderna é um esporte

novo que se reinventa constantemente.

M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e

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Page 62: Revista Mormaii 10

S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e

Há alguns anos seria difícil imaginar que o SUP ressurgiria

com tanta força e influência no século XXI, com inúmeros

praticantes espalhados ao redor do mundo e uma explo-

são de eventos nas modalidades surf e travessia. E o mais

curioso é assistir seu crescimento fora da faixa litorânea,

em locais onde, no lugar de mar, existem rios, lagos e

corredeiras. Nas ondas, o SUP já pode ser visto em locais

inóspitos, como Jaws, Pipe e Mavericks. Pra completar

essa diversidade, até o Grand Canyon já foi desafiado.

Não há limites pra criatividade humana e cada vez mais

opções se abrem no horizonte dos surfistas.

Os equipamentos evoluem dia a dia e o tamanho das

pranchas já varia de 6’6” até 14’. As manobras sofrem

influência de pranchões e pranchinhas; e o remo, usado

como um leme, potencializa os movimentos.

No Brasil já existe uma cena formada e

a Mormaii é uma grande incentivadora

do desenvolvimento do esporte. Não

bastasse o sucesso do Mormaii Ibira-

quera Wave Constest 2009, primeiro

campeonato brasileiro da modalidade,

o ano de 2010 foi histórico para o stand

up nacional.

A Waterman League, através do recém

criado Stand Up World Tour, em seu ano

de estréia aterrissou no Brasil durante a

edição de 2010 do Mormaii IWC. Com

um swell clássico e altas ondas, o mundo

do SUP parou para reverenciar o nível

técnico dos brasileiros.

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/// Alexandre Takeo | Foto: Gilson Wiederkehr

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/// Alexandre Takeo | Foto: Gilson Wiederkehr

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“O STAND UP PADDLE É UM ESPORTE FANTÁSTICO QUE TRANSPORTA NOSSO IMAGINÁRIO DE VOLTA ÀS ORIGENS PRIMITIVAS DO SURF.”

/// Alexandre Takeo | Foto: Jovani Prochnov

S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e

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E, pra fechar esta conquista com chave de ouro,

os três eventos disputados durante a competição

foram vencidos por atletas da equipe Mormaii.

No quintal de sua casa, Kauli Seadi sagrou-se cam-

peão brasileiro de stand up paddle surf com uma

performance incontestável.

/// Kauli Seadi | Foto: Jovani Prochnov

Page 66: Revista Mormaii 10

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Na sequência, Alexandre Takeo, o Magrinho, li-

derou o esquadrão verde-amarelo durante o trials

do mundial rumo ao evento principal. Além de

garantir a classificação, ele ergueu o caneco de

campeão da triagem mostrando um surf rápido e

competitivo. Mas o grande momento estava por

vir. Com ondas de 2 metros, na companhia ami-

gável de enormes baleias francas que davam um

show à parte no outside, Leco Salazar levantou a

torcida na areia e, com uma atuação de gala,

conquistou o título de campeão mundial da eta-

pa brasileira do Stand Up World Tour. A façanha

garantiu-lhe uma vitória inédita pro Brasil e a

participação no circuito de 2011.

O stand up não para de ganhar adeptos e apai-

xonados; cada vez mais eventos são realizados

ao redor do mundo. Surfistas estão descobrindo

uma nova forma de contato com o oceano e com

/// Kauli Seadi | Foto: James Thisted

S t a n d i n g U p / M a i s P r ó x i m o d o H o r i z o n t e

Page 67: Revista Mormaii 10

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as ondas, competidores estão iniciando

carreiras e a história do esporte é rees-

crita a cada dia.

Um novo horizonte se abriu baseado

em antigas tradições, a continuação do

legado de imortais ancestrais, a versão

moderna de apaixonados homens dos

mares, agora conhecidos como supers.

/// Leco Salazar | Foto: Jovani Prochnov

/// Kauli Seadi | Foto: Jovani Prochnov

Page 68: Revista Mormaii 10

/// Leco Salazar | Foto: Jovani Prochnov

/// Alexandre Takeo | Foto: Moisés Tupinambá

Page 69: Revista Mormaii 10

/// Alexandre Takeo | Foto: Jovani Prochnov

Page 70: Revista Mormaii 10

MORMAIIMODAF o t o s : M i c h e l e C r u zM o d e l o : C a m i l a A l v e s R o c h aP r o d u ç ã o : N a t a c h a B o n a s p e t t i ( M a k e - u p & h a i r )

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Page 78: Revista Mormaii 10

IMAGENSF o t o s : A r q u i v o D e s t i n o A z u lE x c e t o * : J a m e s T h i s t e d

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80 I m a g e n s / F o t o s : J a m e s T h i s t e d

/// Kauli Seadi *

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/// Guilly Brandão*

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Page 83: Revista Mormaii 10
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ROOTSF o t o : A r q u i v o D e s t i n o A z u l

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Page 88: Revista Mormaii 10

88 M o r m a i i A r t s / A r t i s t a : A l e x a n d r e “ C u s c o ”

MORMAIIARTS

ALEXANDRE“CUSCO”

Cusco não é seu nome, nem Re-

bel seu sobrenome. Mas assim se

tornou conhecido o artista plás-

tico cuja verdadeira identidade

é Alexandre Cravo. Fundador da

produtora Mundo Arte Global, que

cria instalações artísticas fora dos

padrões, ele define sua forma de

fazer arte como “andar de skate”.

A forte ligação entre as atividades

não é por acaso: Cusco iniciou no

ofício pintando shapes e camise-

tas. Apesar das caveiras em suas

produções, a grande inspiração vem

da natureza, do universo infantil, seu

filho e, claro, do carrinho. Ou seja,

só energias positivas!

Page 89: Revista Mormaii 10

w w w . m o r m a i i . c o m . b r89

Para ver mais trabalhos do

“Cusco”, acesse: flickr.com/

cuscone

veja mais artes

Page 90: Revista Mormaii 10

90

MORMAIIEARLY DAYS

/// Na minha primeira tem-

porada havaiana, com 16

anos de idade, me hospe-

dei numa casa em Waimea

com o Everaldo Pato.

Neste ano, nós surafáva-

mos todos os mares, não

importava as condições.

Foi num certo dia que o

shorebreak de Waimea

estava funcinando e o Pato

botou a maior pilha pra

cairmos. O pico estava com

um quebra-coco gigante

de 4 metros explodindo na

areia, muita correnteza e

back wash. Eu estava adre-

nalizado, botei pra baixo

nessa onda quadrada e ain-

da saí ileso (foto). Mas teve

outra que caí de mau jeito

e me dei mal. Fiquei três

dias com fortes dores nas

costas e senti que poderia

ter sido muito pior! Hoje,

nem que me pagassem um

milhão de dólares surfaria

ali de novo.

Marco Polo, aos dezes-

seis anos de idade, mar-

cando presença em sua

primeira temporada no

arquipélogo havaiano.

E a r l y D a y s / Te x t o : M a r c o P o l o

Foto

: Mo

taur

y P

ort

o

Foto

s sequência: Sean D

avey